Jornal O Negócio. Ed. 7 - ANO 1 – Junho / 2020

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Ed. 07 | Ano 1 | JUNHO - 2020

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CASE DE SUCESSO LOCAL

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Edição: 07 | Ano 1 - Junho - 2020

mudança no comportamento do consumidor molda tendência de nova economia de baixo contato

A história emocionante do casal Vinicius Abreu e Camila Rocha, que, unidos pelo amor, conquistaram, cada um, o seu espaço no mundo dos negócios. Pág. 05.

Patatá Lanches aposta em novo modelo de negócio para driblar os efeitos da crise econômica provocada pelo novo coronavírus. Pág. 03. Foto: Dielly Rangel Foto: Arquivo pessoal

ideias - DIA DOS NAMORADOS Veja como ideias simples e românticas podem ajudar na comemoração do dia dos namorados, sem sair de casa. Pág. 08.

Pensou em alugar, vender ou comprar? No Classificados JON você pode encontrar o que procura e até ser encontrado. Pág. 07.

curiosidade

CLASSIFICADOS O REVENDEDOR: Descubra a origem e a importância do revendedor ou representante comercial para o seu negócio. Pág. 02.

UTILIDADE PÚBLICA Campos disponibiliza assistência psicológica gratuita

pela internet. Veja como acontecem os atendimentos e como fazer para ter o acesso. Pág. 02.

colunistas Administradora traz dicas de ações práticas e emergenciais que podem ajudar a minimizar o impacto da crise econômica. simone gonçalves Pág. 04.

FabricYo Silvestre

GIG Economy: Conheça as oportunidades em torno deste fenômeno que está sendo potencializado com a crise da pandemia. Pág. 04.

Thiago barreto

Veja como o mundo das lives pode ser uma excelente saída para falar com seu público em tempos de crise. Leia na Pág. 06.

SERGIO ROCHA Lima

Consultor empresarial diz que parceria e fusão podem ser o melhor caminho para negócios de gastronomia que não podem abrir as portas. Pág. 06.


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CURIOSIDADE O revendedor

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o dia 20 de junho, é celebrado o Dia do Revendedor – um profissional que simplifica a logística de vendas, faz a economia do país girar e permite que produtos e serviços de qualidade cheguem no lar de todos.

Comerciais (CONFERE), que é a entidade responsável pela fiscalização e normatização dos conselhos regionais no Brasil. A profissão do revendedor, no dias de hoje, é bem mais dinâmica do que já foi um dia. Sua função é tornar o acesso a determinadas mercadorias de maneira mais direta, prático e rápido para os consumidores. Reprodução web

Chamado também de representante comercial, o revendedor é o profissional responsável por representar uma determinada empresa, porém sem manter qualquer vínculo empregatício com a mesma, podendo trabalhar para diferentes negócios. A atividade já é desempenhada desde o começo do século XX por milhares de indivíduos. Em 10 de março de 1966, foi instalado o Conselho Federal dos Representantes

EDITORIAL

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ão é de hoje que o jornal O Negócio vem incentivando empresários e empreendedores a inovarem em seus negócios. Desde nossa primeira edição, evidenciamos, através dos conteúdos em nossas páginas, a crença no potencial que há por trás do seu empreendimento, seja ele de pequeno, médio ou grande porte. Agora, com a pandemia da Covid-19, estamos presenciando a eminente e brusca mudança de comportamento dos consumidores durante o confinamento. Ocorre que o consumidor não vai parar de consumir. Isto é um fato. Hoje, o seu produto/serviço tem que chegar ao cliente de qualquer maneira, isso se você não quiser sentar e ficar olhando seu negócio falir. Algo precisa ser feito AGORA! Você precisa despertar! Não pode ser amanhã ou

depois, tem que ser agora. Estamos caminhando para uma nova economia de baixo contato e o que mais vamos ouvir falar daqui para frente é que nada mais vai voltar ao estado de antes. Quem está esperando o retorno das atividades sem acompanhar e aderir às novas normas da economia vai com certeza, sofrer o choque da realidade, se já não o aconteceu. O cliente mudou e, acredite, é importante ter essa consciência. Estudos já dão conta de que os novos hábitos dos consumidores estão moldando o propósito das empresas e inserindo o quesito SAÚDE no que antes, para seus negócio ser um dos melhores, tinha que ter atendimento, qualidade e preço. Nosso conselho é: informe-se, acompanhe as mudanças e pense, pense muito sobre como o seu negócio pode se adaptar a este novo cenário econômico. Tenha fé. Você consegue!

UTILIDADE PÚBLICA VOCÊ SABIA QUE... ...Campos dos Goytacazes disponibiliza assistência psicológica gratuita pela internet?

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EXPEDIENTE

pandemia do novo coronavírus trouxe diversas preocupações à saúde e, entre elas, a reação das pessoas ao confinamento doméstico, que pode desencadear doenças ligadas ao psicológico, como a depressão. Pensando em minimizar o problema, a Secretaria Municipal de Edu-

cação, Cultura e Esporte (Smece) e a Secretaria de Saúde realizam o Programa Saúde na Escola (PSE), uma extensão da Escuta Voluntária, que já acontece desde março, para fazer atendimentos virtuais e gratuitos à população de Campos. As consultas já ocorrem desde o mês de março, e essa é mais uma ação que visa amenizar os efeitos da pandemia e do isolamento social provocados pelo novo coronavírus. O programa vai além de uma mera consulta virtual. Trata-se de um acompanhamento profissional periódico, semelhante aos que aconte-

cem nos consultórios, porém, feitos de maneira remota. O contato entre profissional e paciente acontece nos horários da Escuta Voluntária através do Instagram, do programa @ psecamposrj. Depois o profissional indica como se dará a continuidade do atendimento. O formato é regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia. O atendimento pode ser agendado pelo servidor através do número (22) 98114-6609, das 8h às 17h. O horário de atendimento pela equipe de psicólogos também é entre 8h e 17h, de segunda-feira a sexta-feira.

Imagem: Reprodução/Instagram/Prefeitura de Campos. Texto Gabriel Gontijo. Fonte: G1.

Uma publicação da

ALLIADA COMUNICAÇÃO INTEGRADA CNPJ: 19400525001-42 REDAÇÃO: Rua Nilo Peçanha, 204, Sala 06, Galeria MG MAC Center, Morro do Coco Campos dos Goytacazes. CEP: 28178-000 - RJ. FUNDADORES: Antônia Cláudia Gomes de Barros Adenilto Rodrigues Andrade Adriano Carvalho Gomes Maiara Pereira de Barros Thiago Barreto DIRETORIAS: Dir. de Jornalismo: Cláudia Gomes MTB 36686/RJ - Jornalista Responsável Dir. de Arte: Thiago Barreto Dir. Comercial: Adenilto Andrade Dir. Relacionamento com o cliente: Maiara Barros FOTOGRAFIA: Dielly Rangel

O Negócio é um jornal independente, democrático e apartidário. Todos os conteúdos são de responsabilidade de seus autores.

COLUNISTAS - SITE: Adenilto Andade Cláudia Gomes de Barros Maiara Barros Fabricyo Silvestre Sérgio Rocha Lima Thiago Barreto Simone Gonçalves REPORTAGENS: Cláudia Gomes REVISÃO: Eliana Barbosa COMERCIAL: Adonis Teixeira de Azevedo Livia Lemos Fábio Sabag Santos Marcos Vinicius Pereira de Barros

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CAPA ESPECIAL Reportagem: Cláudia Gomes

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mudança no comportamento do consumidor molda tendência da nova economia de baixo contato Patatá Lanches aposta em novo modelo de negócio para driblar os efeitos da crise econômica provocada pelo novo coronavírus.

claudiagomes@jornalonegocio.com.br

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m um curto espaço de tempo, a pandemia do novo coronavírus está ceifando vidas no mundo inteiro, modificando a geografia populacional, e o que se presencia é a transformação do modo de vida ao qual estávamos acostumados. Os impactos estão gerando novos hábitos e comportamentos neste novo contexto social que, de acordo com especialistas, irão permanecer em maior ou menor escala, como, por exemplo: o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, o acesso ao comércio eletrônico e, naturalmente, diversos processos de logística. Espera-se que isso passe logo, mas o fim parece cada vez mais distante. Já se fala no fim da globalização e em uma nova economia. A revista The Economist – considerada a bíblia das finanças, trouxe, na capa, em sua edição de 14 de maio, o adeus à globalização. A matéria mostra que a tendência é diminuir, ainda mais, o fluxo de pessoas, comércio e capital no retorno às atividades. “À medida que as economias reabrem, a atividade se recuperará, mas não espere um rápido retorno a um mundo despreocupado de movimento livre e livre comércio. A pandemia politizará as viagens e as migrações e criará um viés para a autossuficiência. Essa mudança interior enfraquecerá a recuperação, deixará a economia vulnerável e espalhará a instabilidade geopolítica” (The Economist).

Foto: Board of Innovation A Board of Innovation (Conselho de Inovação), em recente estudo, usa o termo Economia de Baixo Contato para descrever o novo estado da sociedade e economia que foi, permanentemente, alterado pela Co-

Serviço de atendimento delivery na Lanchonete Patatá foi potencializado após medidas de prevenção contrata a Covid-19. Foto: Dielly Rangel

vid-19. O relatório, que contém 104 páginas, aponta novas necessidades do consumidor como forma de proteção ao vírus. Assim, surgirão atividades e serviços que passarão a ser imprescindíveis para o bom andamento dos negócios, como: atendimentos médicos por videoconferências, o aumento de trabalho home-office, lives, delivery, atendimentos através de plataformas que darão margem a novos modelos de negócios, como a fusão de restaurantes. O acesso ao estudo completo está disponível no portal de notícias do jornal O Negócio.

A incrível habilidade de adaptação É a situação de crise que revela o quanto a sociedade é incrivelmente adaptável quando necessário. Assim como em todo o mundo, empresas de pequeno porte e profissionais liberais (podemos dizer, os mais afetados), estão se reinventando para sobreviver durante a pandemia. Em Morro do Coco, 12º Distrito de Campos, interior da região Norte Fluminense, encontramos comerciantes e empreendedores que estão, gradativamente, se adequando ao novo cenário de crise econômica. Thamiris Cunha e Paulo Sérgio Mendes, proprietários da Lanchonete Patatá Lanches, dividiram com nossa equipe de reportagem, as dificuldades e vitórias durante a adaptação de novas estratégias para manter de pé o negócio do casal, que começou em 2015. Com a chegada do alerta de pandemia da Covid-19, a empresária Thamiris conta que a primeira ação foi parar todo o seu efetivo para conscientizá-lo sobre a importância da situação de emergência e aplicar, durante o

atendimento, as orientações do Ministério da Saúde (MS). “Imediatamente, criei minhas próprias regras no trabalho interno usando as orientações do MS. Distribuímos máscaras, álcool em gel e luvas para os atendentes e os entregadores. A regra, desde o início, foi fazer uso do álcool em gel antes de pegar qualquer lanche e depois de cada entrega”, declarou a empresária.

O choque de realidade O que mudou foi: “Eu tive que reaprender a trabalhar no meu ramo, porque, apesar de já trabalhar com delivery, apenas 50% da renda vinha desse serviço; e o restante, da lanchonete, no atendimento presencial. Então, eu tive que me reinventar. Precisei aguardar a reação do meu cliente pelo menos na primeira semana. E, assim, sofremos um choque de realidade muito grande, porque não batemos nem a metade da meta semanal que costumamos vender. Eram seis

Foto: Dielly Rangel

funcionários para pagar, sem contar comigo e meu esposo. E ainda tinham os fornecedores. Foi assustador nessa primeira semana!”, desabafou Thamiris.

A virada “A equipe viu que não havia serviço para oito funcionários. Então, eu e meu esposo decidimos ir para casa e pensar uma estratégia para não dispensar a equipe, pois sabemos da importância desse emprego para todos eles. Então, decidimos por uma escala de trabalho com revezamento a cada três funcionários por noite. Realocamos as atendentes para outras funções e, assim, conseguimos nos reinventar trabalhando com efetivo reduzido e, na terceira semana, já começamos a ter os primeiros resultados. Graças a Deus, hoje já estamos chegando à normalidade das nossas metas, sem abrir as portas, e seguindo todas as normas da OMS”, relatou Thamiris.


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coluna: DIREITO EMPRESARIAL

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Fabricyo Silvestre

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Advogado. OAB nº 174.427, LLM Direito Empresarial

A GIG ECONOMY E SUAS GRANDES OPORTUNIDADES

uito antes de se falar em pandemia, um fenômeno vinha em forte crescimento, sempre chamando a atenção de muitos analistas econômicos e especialistas em direito do trabalho: a gig economy, mais conhecida como Uberização. A origem do termo gig economy se dá no âmbito dos músicos amadores que eram contratados para realizar performances em bares a um baixo preço. Gig, em uma tradução literal, significa apresentação. Não são necessárias grandes explicações sobre o modelo de negócio da Uber, pois, diante de sua rápida propagação, o modelo chamou atenção, inspirando muitos outros aplicativos. Aqui tentaremos enxergá-lo através de um viés econômico-jurídico. O modelo de gig economy já é uma realidade na economia global, pois a inspiração trazida por ele é um grande exemplo de liberalismo econômico e desregulamentação do mercado de trabalho. A liberdade econômica é evidente, mas o empreendedor deve estar

preparado para correr os riscos do empreendimento, pois, caso tente fazer o uso dos aplicativos de serviços como meio de vida, abrirá mão da segurança trazida pelos empregos formais, em troca de um maior ganho financeiro. O fenômeno ocorre da seguinte forma: o empreendedor, voluntariamente, se inscreve em uma das diversas plataformas disponíveis (Uber, Fiverr, IFood, Rappi etc) e tal plataforma permite a ele ter acesso aos diversos serviços disponíveis a serem prestados. A relação é muito diferente da tradicional relação de emprego prevista na Consolidação das Leis do Trabalho. Para se estabelecer uma relação de emprego, é necessário cumprir, cumulativamente, os seguintes requisitos: subordinação, não eventualidade, onerosidade, pessoalidade, serviço prestado por pessoa física e alteridade. A ausência de qualquer dos requisitos citados descaracteriza a relação de emprego, tornando-se uma relação de trabalho ou prestação de serviço. O assunto, com relação aos vínculos de gig economy, gerou

polêmica, chegando ao Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu: “Com efeito, o reclamante admite expressamente a possibilidade de ficar “offline”, sem delimitação de tempo, circunstância que indica a ausência completa e voluntária da prestação dos serviços em exame, que só ocorre em ambiente virtual. Tal fato traduz, na prática, a ampla flexibilidade do autor em determinar sua rotina, seus horários de trabalho, locais que deseja atuar e quantidade de clientes que pretende atender por dia. Tal autodeterminação é incompatível com o reconhecimento da relação de emprego, que tem como pressuposto básico a subordinação, elemento no qual se funda a distinção com o trabalho autônomo”. A elucidação do Tribunal é brilhante. É fácil a percepção de que o serviço prestado através da gig economy não se insere nos padrões da relação de emprego, especialmente a subordinação e a não eventualidade, pois a decisão de quando, onde e como o serviço será prestado está toda nas mãos do empreendedor. Este deve estar atento aos prós e contras do exercício de tais atividades, pois, quando abre mão do mercado formal, está abrindo mão de certa segurança para se aventurar nos riscos do empreendimento. De fato, a segurança é menor, bem como não existe estabilidade nas relações, além de muitos criticarem o modelo de negócio por ser um mecanismo de desigualdade social, por entenderem ser mais um meio de grandes corporações cortarem custos, pois não necessaria-

mente precisariam da contratação de empregados. Não me filio a tal pensamento. Entendo que a lista de benefícios é muito maior, tendo em vista maior flexibilização do trabalho, uma livre concorrência, além do grande número de oportunidades trazidas, o que, num país com 11,9 milhões de desempregados, é um alento. A gig economy ajudou – e muito – na redução de custos para se iniciar um negócio e isso, em longo prazo, pode ser um forte mecanismo de redução de desigualdade econômica, pois teremos muitos pequenos negócios disputando mercado com poucas grandes corporações. A uberização veio para ficar, trazendo mais liberdades ao trabalhador, com seu moderno modelo de negócio. Ledo engano quem julga que tal modelo se aplica apenas a transporte de passageiros e serviços de delivery. O modelo existe em diversos campos, como no ramo de hotelaria (Airbnb), serviços de freelancers (Fiverr), Etsy (venda de artesanatos), Task Rabbit (contratação de mão de obra local para pequenos serviços). Como visto, e diante das diferenciações da relação de emprego com a gig economy, o modelo de negócio é uma forte porta de entrada para a liberdade econômica dos empreendedores. Veja mais sobre este e outros assuntos em minha coluna no site: https://www.jornalonegocio.com.br/fabricyo-silvestre.

coluna: GESTÃO EMPRESARIAL

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Simone Gonçalves

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Administradora, Coaching, Psicóloga e CEO da Growth Gestão e Treinamentos.

Para toda crise, uma oportunidade de se reinventar

stamos diante de um momento crítico, em que empresários e empreendedores dividem dúvida em relação ao que fazer com seus negócios nesse momento de isolamento social. Como será o cenário econômico pós-pandemia? Como administradora, empresária e gestora de negócios, digo que ações emergenciais devem e precisam ser tomadas de maneira cautelosa e rápida para manter a sobrevivência do pequeno, do médio empresário e dos profissionais com menores empreendimentos. Acredito que uma das atitudes iniciais a ser seguida seria a antecipação de férias dos funcionários, que consta na Medida Provisória nº 927 de 22 de março de 2020, medida permitida durante o estado de calamidade pública. Além disso, faz-se necessário ter o controle do capital analisando mais profundamente e identificando de quanto a sua empresa precisa, de modo que a mesma funcione sem nenhuma entrada de receita. Planeje-se bem! O governo brasileiro prorrogou o pagamento de imposto do Simples Nacional, com isso as empresas conseguem respirar e se organizar melhor. Outro ponto de muita preocupação é com relação às dívidas adquiri-

das, principalmente, por empréstimos, então renegocie e corte gastos desnecessários neste período. É primordial estabelecer as prioridades da empresa e se informar. Toda hora surge algo novo. Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) ressalta que, com a quarentena, o faturamento de muitos pode ser reduzido a zero. O tamanho do desafio vai depender da evolução da doença e do tempo em isolamento. Mesmo com o fim da quarentena, as pessoas não voltarão a circular imediatamente de forma a viabilizar os negócios informais. Por isso, é necessário se preparar em longo prazo. A dica é investir no universo on-line, sendo uma das opções mais utilizadas no momento com serviços digitais e vendas pela internet. Se sua empresa não está inserida no mundo digital, este é o momento! Faça promoções, entre em contato com seus clientes e poste nas redes sociais de sua empresa, a fim de atrair novos consumidores. Inove, este é o momento para você buscar novas alternativas para o seu negócio. Gostou das dicas? Acompanhe minha Coluna: www.jornalonegocio.com.br/ simone-goncalves e me siga no Instagram: simone.goncalves.562.

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partir do dia 08 de junho, o jornal O Negócio em parceria com a Ghowth Gestão Empresarial, vai iniciar uma série de conversas on-line com empresários e especialistas, para discutir assuntos sobre os impactos da pandemia viral na sociedade e a eminente mutação que a economia mundial está sofrendo. Sob o comando da jornalista Cláudia Gomes e a Gestora empresarial, Simone Gonçalves, as Lives acontecerão todas as segundas e quintas-feiras, sempre das 18h às 19hs (Horário de Brasília) no Instagram: @jornalonegocio. Você é nosso convidado especial. Até lá!


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CASE DE SUCESSO local Reportagem: Cláudia Gomes claudiagomes@jornalonegocio.com.br

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uas histórias, dois diferentes empreendimentos e uma vida de companheirismo, força e superação. Em homenagem ao dia dos namorados, o Case desta edição vai levar você, leitor, a uma viagem na boleia do caminhão de Vinicius Abreu Silva, 32 anos, empresário, proprietário da VAB Transportes, com destino à empresa Mercadão do Piso, em Travessão de Campos, onde a proprietária é, nada mais e nada menos, que sua esposa Camila Rocha Godói, 39 anos. Juntos há 14 anos, o casal já passou por diversas dificuldades, perdas e conquistas, tristezas e alegrias, mas sempre de mãos dadas e unidos pelo amor que se multiplicou na forma de seus dois filhos.

Ela nasceu em Campos dos Goytacazes. Seu pai, Geraldo Godoi, 66 anos, foi caminhoneiro e dono do posto de combustível Santa Terezinha, em Campos dos Goytacazes. Sua mãe, Fátima Godoi, 59 anos, trabalhava com seu pai no posto. Hoje, Camila cuida da Loja, dos caminhões, da casa e dos filhos. Ele nasceu em São Luiz de Mutuca. Filho de Jorge Peres, 57 anos, e Vera Lucia Barbosa, 65, costureira. Vinicius aprendeu tudo o que sabe com o seu pai que, até hoje, trabalha com caminhão. Aproveite a linda história de determinação e persistência destes dois empresários para se inspirar. Boa leitura! JON: Como vocês se conheceram? CAMILA: Nós nos conhecemos em São Luiz de Mutuca. Meus pais tinham um sítio lá. No ano de 2006, começamos a namorar (ele me pediu em namoro) e em 2008 tivemos nosso primeiro filho (Davi) e nos casamos. JON: Como começou a jornada de trabalho empresarial juntos? CAMILA: Começamos tudo sem nenhum capital de giro, sem ajuda financeira de ninguém, nenhum banco e nem empréstimos. Foi tudo com muito suor e trabalho de Vinicius mesmo. Perdeu muitas noites de sono viajando, trabalhando para chegar até aqui. Ele já transportava piso a frete. Nós decidimos trazer algumas amostras para vender e assim começamos na varanda da casa da minha sogra, em Mutuca. Até que construímos nossa casa em Travessão e, como a procu-

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O amor está no ar e fortalece os negócios ra aumentou, resolvemos abrir nossa loja e nossa empresa. Foi quando tudo começou. JON: Conte algo que vocês superaram juntos.: CAMILA: Quando nosso caminhão bateu e entrou em uma casa, em São Paulo, tivemos que dar outra casa aos donos, que nada sofreram, porém vendemos nosso caminhão para pagar a casa e tivemos que recomeçar do zero. Outra vez foi em 2016, quando perdemos nosso segundo filho, após 3 meses de gestação. JON: Como vocês administram casamento e trabalho? CAMILA: Considero nossa relação como a de todos os casais normais: temos momentos bons e aqueles que não são como queríamos. Mas, em todos eles, há sempre um Deus que nos orienta e faz aumentar nossa união. Sempre procuramos dialogar, tiramos dúvidas um com o outro, discordamos de algumas coisas e no final chegamos à mesma conclusão. Tentamos não levar trabalho para casa, mas quase sempre não conseguimos. JON: Já pensaram em desistir de algum negócio que tenham feito juntos? CAMILA: Não. Porque nossa fé é muito maior do que qualquer medo ou insegurança. Cremos em um Deus que escreve nossa história a cada amanhecer. JON: Mesmo diante das dificuldades, vocês se consideram bem-sucedidos na vida amorosa e empresarial? CAMILA: Nós estamos em constante aprendizado. Não considero a expressão “bem-sucedidos”, mas “bem-amadurecidos”. Hoje, somos um casal que tudo o que temos conquistamos juntos e sem precisar passar por cima dos outros, apenas colocamos Deus à frente de todas as decisões. Todo contrato assinado, toda venda, toda compra, quando nossos motoristas saem para viajar, quando chegam, enfim, Deus está sempre presente, no centro da nossa união, nossos negócios e nossa família. JON: Teriam algum conselho para jovens casais empreendedores? CAMILA: Sim. Não desistam de seus sonhos. Creiam e confiem no amor de Deus por cada um de nós. Tenham coragem para enfrentar os novos desafios, mesmo diante desse cenário epidemiológico negativo em que estamos vivendo, nunca perdi a fé, o amor e o otimismo.

Camila Rocha em seu empreendimento localizado no Distrito de Travessão, em Campos dos Goytacazes. Foto: Arquivo pessoal.

Vinicius Abreu é apaixonado pelo que faz e credita os bons resultados a seu pai, que lhe ensinou tudo que sabe hoje. Foto: Arquivo pessoal.

Loja Mercadão do Piso em Travessão de Campos Foto: Arquivo pessoal.

VAB Transportes. Foto: Arquivo pessoal.


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coluna: empreendedorismo Sérgio Rocha Lima

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Empresário. Consultor de negócios

É tempo de boas parcerias para se obter bons negócios

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ocê, que é empreendedor ou empresário, já atentou para a importância das boas parcerias? Você já se perguntou: Por que empreendimentos de diversos segmentos e tamanhos investem em parcerias com organizações, disponibilizando, muitas vezes, serviços diferentes dos seus, porém complementares às suas atividades? E estas, dão certo? Pois é! Vamos a uma constatação. O empresário quase sempre é uma pessoa muito solitária, com muitos afazeres operacionais, multitarefas, ocupado e o centro da empresa, e por quê? Na verdade, ele é “o faz tudo”. O bombeiro que está sempre apagando incêndios e tem que estar antenado a tudo e a todos o tempo todo, online, on time, full time. Assim, ele é o que eu chamo de EUPRESÁRIO. Esse é o problema! Uma das soluções é a divisão de tarefas e responsabilidades. Pense bem! Um programa de parceria pode ajudar em muitas coisas. Os compartilhamentos com outros CNPJ podem auxiliar em atividades que sua equipe ou você não teria braços para abraçar, e até ser mais um elemento na divulgação de sua marca para pessoas que são seu público-alvo, e você jamais conseguiu atingi-los, ou clientes que já compram de você, mas que, se a devida atenção e foco não forem dados para retê-los, certamente eles irão preferir a concorrência.

Perigo! Os clientes são a razão de existência de qualquer empresa, sem eles não tem negócio. Em tempos de confinamento social, estamos com comportamentos ora de clientes e ora como cidadãos e, nos dois casos, estamos sendo obrigados a não sairmos de casa. Então, a conclusão para o mundo dos negócios é que os clientes não irão mais até o seu empreendimento, você terá que levá-lo até o seu consumidor final. Para isso, não existe outra solução a não ser utilizarmos o mundo “delivery” para resistirmos a esta pandemia. Com essa nova postura dos consumidores, as vendas estão caindo e rapidamente temos que vislumbrar uma solução de reaquecimento para o nosso negócio. É refletindo sobre soluções como esta que quero lhe fazer pensar no seguinte: como formular boas parcerias que possam ajudar a minha empresa? Como aumentar a minha produtividade? Como aumentar a competitividade no mercado? Como diminuir as minhas tarefas operacionais para poder pensar no estratégico? E com tudo isso como consequência, como aumentar a receita? Solução: realizar programas de parcerias! Pensando em sua empresa como um todo, é muito importante você entender o que pode ou não desenvolver de maneira solitária. Com esse enten-

coluna: dEsign funcional Thiago Barreto

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| Designer

o mundo conectado nas lives

ara quem tem menos de trinta anos, não é surpresa alguma ver o mundo tão conectado do jeito que está agora. Conversar por chats, vídeos e mensagens virtuais não é tanta novidade assim, mas o advento de uma pandemia nos fez observar esse universo com novos olhares, por uma perspectiva mais desbravadora e com muitas possibilidades que se abrem para o futuro. Cursos e palestras on-line são conteúdos já bem conhecidos na web, porém sempre eram vistos como uma opção ao tradicional encontro entre pessoas com objetivos comuns no que diz respeito à educação. Como profissional na área do Design Gráfico, uso esse espaço virtual para gerenciar meus projetos, vender meus serviços e pes-

quisar sobre qualquer assunto que precisar, sempre no conforto do meu lar e na hora em que achar mais conveniente. Hoje, é possível observar profissionais de diversos segmentos partindo para o mundo virtual na intenção de se adaptar e ter novas formas de manter seu barco flutuando neste vasto mar de empreendedores. Uns fazem “lives musicais” reproduzindo seus conteúdos e ajudando a quem precisa; outros dão aulas; alguns fazem workshops e encontros que visam compartilhar ideias e agregar conhecimento. Dentro dessas inevitáveis mudanças, é fácil enxergar o mundo se abrindo a comunicações mais seguras, práticas e econômicas entre os amigos e colegas de profissão, sugerindo um novo caminho em que se possa consumir, ensinar e aprender sem

dimento, fica claro o que devemos fazer e o que não devemos. Nesse momento, você tem que definir claramente a atividade fim e o negócio da sua empresa. Como assim? Vamos dar alguns exemplos. A atividade fim da PETROBRÁS é petróleo e o seu negócio é energia. A atividade fim da FIAT é automóvel e o seu negócio é meio de transportes. Pensando assim, qual a sua atividade fim? E qual o seu negócio? Notemos que, quando falamos em negócio, temos uma expansão de atividades, e é como se olhássemos com uma lupa bem aumentada a nossa atividade fim. Então, tirando o que nós mesmos podemos produzir ou prestar serviços, nosso core business, e olhando para o nosso negócio e não para nossa atividade fim, começamos a perceber que temos inúmeros serviços com os quais podemos fazer boas parcerias. A partir da fase do entendimento claro de qual é o seu negócio e do cenário que impede o cliente de chegar até seu empreendimento, aí, sim, você terá condições de saber com quem você pode fazer parcerias. A procura de um parceiro não é diferente da busca pelos seus clientes. Além de conhecer bem o seu negócio, produtos e serviços, precisa ter a competência da percepção e persuasão do EUPRESÁRIO, para encontrar seus futuros parceiros com o devido perfil para fazer o que você faz, do jeito que você faz, e depois convencê-lo de que a proposta de parceria trata-se de uma aliança estratégica boa para os dois lados. Com isso definido, basta montar a estratégia e colocá-la em prática. Até a próxima! Bons negócios!

ter que sair de casa. Pude bater um papo com Joelma Alves, professora e coordenadora do curso de Design Gráfico no IFF Campos. Na conversa, ela comentou sobre como é manter os alunos atentos aos estudos e exercitar seus conhecimentos em meio ao isolamento social. Ela afirmou que, no começo, tudo pareceu desafiador, mas que logo a mente criativa se fez presente e os frutos começaram a surgir. Junto de seus amigos e professores, ela idealizou e colocou em prática os encontros semanais chamados “Design Talks”, que consistem em trazer convidados de diversas áreas da criação para compartilhar suas experiências no mercado de trabalho. Essa ação vem trazendo momentos incríveis a todos os participantes, além de expandir o conhecimento a cada vez mais pessoas. Logo em seguida, veio a ideia de trazer o “Plantão Design Gráfico”, uma sala virtual onde os alunos do curso podem trocar conhecimento com os professores e manter em dia os conteúdos abordados em sala de aula. Todo esse movimento vem com o propósito

de alimentar as mentes criativas e preencher as lacunas deixadas pela paralisação das aulas. Esse posicionamento é muito necessário no atual cenário em que vivemos no país, ele nos faz perceber a importância que a educação tem e como ela pode transformar vidas, mesmo que seja a quilômetros de distância. O desafio real hoje é trazer essa nova abordagem na educação para todos, inclusive àqueles que não têm condições de comprar um computador ou manter uma internet estável em casa. Com certeza, esse será o próximo passo a ser conquistado por nossos professores, que sempre enfrentam as dificuldades de peito aberto e com coragem para encarar qualquer desafio. Não há dúvidas de que, mesmo em tempos ruins, coisas boas sempre surgirão para nos mostrar que é possível dar a volta por cima. Se você tem essa oportunidade, assista a lives, faça cursos, ensine algo importante para alguém. Você vai perceber que isso mudará não somente a vida da outra pessoa, como a sua também.


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Ed. 07 | Ano 1 | JUNHO - 2020

12 DE JUNHO - DIA DOS NAMORADOS

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A

equipe de reportagem do jornal O Negócio selecionou três ideias incríveis, para lhe ajudar na comemoração da data mais romântica do ano, o dia dos namorados ou o Dia de São Valentim, como você preferir. Esta ocasião é celebrada mundialmente, pelos casais, que mesmo depois de casados, fazem questão de manterem a tradição. Em alguns países como Portugal e em Angola, comemora-se no dia 14 de fevereiro. Já no Brasil, o dia dos namorados é comemorado em 12 de junho, véspera do dia de Santo António de Lisboa, conhecido pela fama de “Santo Casamenteiro”.

Siga o caminho do amor e escolha a sugestão que melhor se encaixa em sua relação.

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1 CAIXA EXPLOSIVA

Presentear com uma caixa recheada de lembranças pode ser romântico e bem saboroso. A ideia é surpreender com o conteúdo que podem variar entre fotos, xícara personalizada, bombons e claro, aquela cartinha de revelando o seu sentimento, pede abrilhantar ainda mais o momento. Não sabe como fazer?

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ideias incríveis

2 cesta de café da manhã com toalhinha bordado

Que tal acordar seu amor cedinho na cama com aquela cesta de café da manhã cheia das guloseimas que vocês mais gostam? A ideia aqui é surpreender com uma toalhinha bordada contendo o nome dos pombinhos. Não sabe como fazer?

<<< 3 kit: quem ama cuida

Produtos de perfumaria são excelentes para presentear quem você ama. Cristiana Rocha sugere montar o Kit: Quem ama cuida. Você escolhe os aromas que trazem lembranças inesquecíveis, presenteia com o produto que eternizou momentos do casal e diz, sem dizer: AINDA TE AMO. Não sabe como fazer?

Ligue para Ellen Rangel 22 98847-2329 e peça a sua!

Ligue para Eliana no telefone: 22 99728-5383. Ela te ajuda! Extraída do grupo: Negócios & Oportunidades em Morro do Coco e Região, no Facebook.

Extraída do grupo: Negócios & Oportunidades em Morro do Coco e Região, no Facebook.

Cristiana trabalha com Boticário, Avon e Natura. Ligue no 22 999011966, ela vai te ajudar! Ideia enviada por leitor.


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