Jornal O Poente 2º edição

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O Poente - Belo Horizonte, 15 de março de 2014 / Nº 2 - Ano I

Não cheira nada bem...

“Bota-Foras” ilegais geram mau cheiro e transtorno para quem mora próximo destes locais. Págs. 4 e 5

Ainda na luta...

Após 104 anos, Dia Internacional da Mulher ainda é marcado por muito luta. Pág. 8

Pág. 3

Jovens Heróis...

Jovens recebem treinamento e executam trabalho voluntário de primeiros socorros e combate a incêndio.

Campanha pela Vida!

Campanha da Fraternidade 2014 abordará a exploração humana. Brasil está entre os dez países com maior incidência deste crime. Pág. 6

Confira os cursos oferecidos pelo Grupo de Apoio na página 7


A creche do Grupo de Apoio a Criança e Adolescente agradece aos padrinhos adotivos de Natal!

Editorial

A voz que se levanta! Orgulhamo-nos em apresentar às nossas queridas comunidades a segunda edição do Jornal Comunitário O Poente. Essa mídia que tem a intenção de oficializar, na região, a voz do povo que anseia por soluções dos seus problemas, por melhorias e por ampliação dos espaços públicos de convivência e também a oportunidade de divulgar e fortalecer o comércio local. O Cabana e todos os bairros que estão à sua volta, são espaços de grande movimentação, lojas cheias, circulação intensa de pessoas que vem atrás do comércio diverso, atrativo e barato. Porém, assim como outros espaços da cidade, há muito que melhorar. No mês de março apresentamos um grande tema, que faz parte da vida de todos os moradores, os pontos irregulares de depósito de lixo. Tanto os moradores quanto comerciantes convivem com essa realidade. Sabemos que esses problemas são encarados pelas grandes cidades brasileiras que quanto mais crescem mais lixo produzem. As políticas de limpeza urbana são repensadas com frequência para atender essa grande demanda, porém, ainda assim são insuficientes. Campanhas de conscientização, criação e execução de projetos para a limpeza da nossa região foram pensadas e executadas, mas ainda assim há necessidade urgente de criação de mais espaços para reciclagem cidadã e para depósito de restos de materiais de construção. Veja mais na matéria exclusiva que fala sobre o lixo na nossa região. Compartilhamos, também com vocês, caros leitores, bons exemplos de cidadania como o Projeto Resgate Voluntário que investe nas futuras gerações graças à firme convicção de um futuro melhor e a mobilização cidadã dos moradores da região, por melhorias no transporte público, conscientes de que democracia só existe se houver participação direta dos homens e mulheres deste país. A equipe do Jornal tem como meta ir atrás das historias de sucesso, das demandas populares e de exemplos positivos para que os moradores se identifiquem e se orgulhem do espaço onde vivem. O Jornal O Poente reafirma aqui, mais uma vez, seu compromisso social e político com a região e com toda a sociedade brasileira. Nosso interesse é tornar visível para os moradores os fatos importantes que influenciam o cotidiano. Sempre imparcial e objetivo, O Jornal O Poente não abre mão de uma visão crítica de mundo que propõe mudanças e valoriza o melhor da nossa cultura.

Tenham a certeza de que uma criança jamais esquece um gesto voluntário de solidariedade. A cartinha, o presente, mas acima de tudo a atenção e o carinho. Vocês participaram do sorriso de 256 crianças. Contribuíram para que elas possam sonhar, semeando esperança, investindo na solidariedade, contagiando as pessoas para que cuidem umas das outras gratuitamente. Foto: Grupo de Apoio O bom semeador jogou no coração desta criança uma semente de esperança de um mundo melhor. E por isto, agradecemos infinitamente a sua contribuição.

Muito Obrigado!

Renata Gomes

Expediente

O Poente : Jornal do Cabana e Região Direção: Renata Gomes da Silva Supervisão: Jean Jonathan R. da Silva Diagramação e Arte : Hemerson Morais e-mail: jornalopoente@gmail.com Telefone: (31) 8449 38 80 Tiragem: 3.000 exemplares Impressão: Sempre Editora

Belo Horizonte, 15 de março de 2014.

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Resgate Voluntário: juventude ao serviço do bem Escola e Projeto social para formação de bombeiros civis Por: Renata Gomes

Com sede no Bairro Nova Gameleira, Rua Nova Gameleira, nº52, Herbert Ribeiro, mais conhecido como Dudu, realiza há aproximadamente dez anos o treinamento do Projeto Bombeiro Civil Jovem, na Escola Resgate Voluntário, capacitando adolescentes e jovens, para o trabalho de bombeiro civil, através de aulas teóricas e práticas, sobre técnicas de atendimento pré-hospitalar, resgate, salvamento e combate a incêndio. O trabalho vai além do treinamento que os prepara para realizar atendimento de primeiros socorros. Também é passado aos jovens noções de cidadania, no intuito de fortalecer seu compromisso com a realidade que os cerca. Auxiliar na formação do caráter e o despertar da solidariedade também são objetivos deste trabalho, “é importante que os jovens tenham dentro deles um sentimento de solidariedade e responsabilidade. Que se preocupem com o bem-estar do próximo. Isso é importante para formação do caráter de qualquer pessoa.”, enfatiza Dudu, que com responsabilidade e dedicação, executa esse trabalho há quase uma década. A proposta do Projeto Bombeiro Civil Jovem e da escola Resgate Voluntário, além da capacitação técnica para o trabalho de bombeiro civil, promover o desenvolvimento pessoal e cívico dos jovens através da disciplina e da ética. Foto: Herbert Ribeiro Por exemplo Johnata de Souza, 15 anos, está há 1 ano no projeto: “Eu já aprendi técnicas de combate a incêndio, primeiros socorros e salvamento em altura. Quero agora

Belo Horizonte, 15 de março de 2014.

aprender salvamento aquático.” - comenta. Johnata conta que foi da aula de salvamento em altura que mais gostou. A aula foi dada na ponte do Bairro Belvedere e na Pedreira do Bairro Amazonas. O próprio Johnata, atuou em vários chamados da comunidade: no combate a incêndios, no atendimento a vítimas de atropelamento em via pública, resgate de vítimas em espaço confinado, na prestação de primeiros socorros a vítimas de mal súbito, como desmaios e crises convulsivas. Johnata relata que imaginava que o momento do atendimento e o uso da técnica fossem difíceis, mas agora percebe que não é. Tereza, mãe de Johnata, conta com bom humor, que procurou o instrutor Dudu, para solicitar ajuda, pois o rapaz botava fogo em tudo que via em casa. O próprio Johnata conta que, por gostar de mexer com fogo, por muito pouco não incendiou sem querer a própria cama. “-Hoje estou no lugar certo.” – conclui Johnata. Mais um exemplo interessante é de Josimar Oliviera, 24 anos , padeiro e há 8 meses participa do curso de bombeiro civil. Ele nos conta que durante um acidente de trabalho o cilindro de massa prensou sua mão e o grupamento dos jovens bombeiros civis foi acionado e imediatamente o atenderam e prestaram um ótimo serviço; enfaixaram e imobilizaram sua mão com uma tala de madeira, recomendand0-o a procurar atendimento médico. Felizmente não foi grave. A partir daí Josimar interessou-se pela função, tanto que ingressou no Projeto e hoje é aluno. Do curso de bombeiro civil foi criado o Grupo Garra que presta serviço à comunidade. Atuou na formação de 120 jovens da região. É importante reconhecer o talento desses jovens, e é importante que a comunidade invista no Projeto Bombeiro Civil Jovem, com apoio e patrocínio. O retorno virá em dobro para a própria comunidade.

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LIXO: Proble

Acumulo de lixo em algumas ruas do bairro, causa trantornos a quem

Por: Renata Gomes

Entre os principais problemas levantados pelas comunidades do Aglomerado Cabana e região destacamos os focos de lixo espalhados por diversos pontos, como acostamentos e vias públicas. Todos os bairros ao redor sofrem com o grande volume de lixo acumulado diariamente nas ruas. Mesmo sabendo dos dias corretos para a coleta regularizada do lixo, muitas pessoas e comerciantes, depositam seus resíduos em locais inapropriados, causando assim, um grande transtorno.

subterrâneas e superficiais. Esse fenômeno é uma das consequências do aumento populacional nas cidades, da intensificação do modelo consumista, do uso de produtos descartáveis, além do modismo, pois existe uma “necessidade” de se adquirir objetos mais modernos. O lixo é também um problema socioeconômico, visto que grandes quantias de dinheiro são

Rua da Galeria há mais de 30 anos, revela que vários problemas sanitários e de saúde que proliferam nessa rua, devido ao despejo irregular de lixo. Alguns moradores colocam fogo no lixo, mas, isso não é a solução do problema e ainda prejudica, pois causa uma fumaça tóxica que vai para dentro das casas.

No Bairro Madre Gertrudes, as Ruas Pedro Bizzoto e Sideral, ambas próximas às escolas, concentram grande volume de lixo trazendo mal cheiro, animais transmissores de doença e agressões diversas ao meio ambiente. A Rua da Galeria, no Cabana, é conhecida em toda a regional Oeste como local de depósito irregular de lixo. Os resíduos depositados nessa rua vão desde entulho a bichos mortos e todos os tipos de detritos que vem de várias partes da cidade, pela Avenida Amazonas. Segundo moradores da região, chegam caminhões em plena luz do dia e despejam detritos, não há fiscalização municipal suficiente que afaste esse tipo de atitude. Por várias vezes, caminhões foram flagrados despejando carcaças de animais vindo de açougues. Há um volume de lixo muito grande no Bairro Vista Alegre no final do ônibus 1502 próximo à linha do trem. Há caçambas, mas os moradores ignoram a presença delas e jogam lixo na rua. Já no Bairro Nova Cintra, os moradores da Rua Tupã sofrem com o acúmulo de lixo, relatam que os carros mal podem passar na rua. No Bairro Nova Gameleira, há um depósito de lixo que causa muitos transtornos, na Rua Cecildes Moreira de Faria, em frente ao Detran – MG. Consequências da produção de lixo A grande produção de lixo urbano tem como consequência a liberação de gases que promovem o efeito estufa e a poluição das águas

Belo Horizonte, 15 de março de 2014.

Foto: Jean Johnathan

destinadas à coleta e tratamento do lixo urbano. No aspecto social, vários indivíduos são afetados pela concentração de lixo nas cidades, que causam proliferação de insetos, transmissão de doenças, poluição visual, entupimento de bueiros, entre outros. A voz do morador Dona Maria Vieira de Souza, 70 anos, moradora da

Segundo a moradora, a Prefeitura não faz o trabalho correto, pois espera a rua ficar entupida de lixo para recolher os detritos com caminhões, como o local não é fiscalizado, os próprios moradores da região (Cabana, Nova Gameleira, Madre Gertrudes e Vista Alegre) voltam a jogar lixo no local. Cosnciência

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ema de todos

m vive no entorno dos “bota-foras” criados ilegalmente pela população. A dona de casa diz que sente vergonha de morar tão próxima àquela sujeira, “as pessoas que passam na Avenida Amazonas devem pensar que todos os moradores do Cabana gostam de conviver com o lixo e não é verdade.”, ponderou Dona Maria. Para ela campanhas educativas e fiscalizadoras devem ser feitas para que as pessoas sejam conscientizadas a não mais jogarem lixo em locais indevidos, evitando que a porta de outras casa se torne ponto para acúmulo de lixo, Fato que além de ser falta de educação, desrespeita as normas públicas de saúde, ordem e limpeza. Possíveis soluções A solução para o problema exige o esforço conjunto dos cidadãos e da Prefeitura, cabendo a esta, entretanto, a maior parcela, já que dispõe de meios para educar a população, dinfundir práticas sanitárias e impor ao público obrigações que facilitem a coleta de lixo e ajudem a manter limpa a cidade. O problema básico de um sistema de limpeza urbana consiste em remover e dar destino aos resíduos sólidos gerados pela comunidade ou mesmo pela natureza, desde que sejam considerados indesejáveis. Por várias vezes as associações de bairro da nossa região se reuniram com os responsáveis municipais pela coleta do lixo em nossa regional e apontaram a instauração de Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs) como uma das soluções possíveis para o descarte de resíduos, tais como restos de entulhos, móveis velhos, pneus dentre outros. Porém o Cabana que é um grande Aglomerado ainda não tem uma URPV e é necessário que a população se junte às lideranças organizadas como

Belo Horizonte, 15 de março de 2014.

as Associações, Igrejas, Comerciantes e juntos reivindiquem esse solução junto à Prefeitura. O lixo faz parte da vida de todo ser humano e é com muita urgência que esse assunto deve ser tratado por todos, como problema de todos. Somos responsáveis pela forma como descartamos nosso lixo, e a Prefeitura em executar soluções pertinentes para esse problema urbano que é de todos.

O que são as URPVs? As Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs) são equipamentos públicos destinados a receber materiais como entulho, resíduos de poda, pneus, colchões, eletrodomésticos e móveis velhos, até o limite diário de 1m³ por obra. A população pode entregar o material gratuitamente nesses locais ou contratar um carroceiro para buscá-lo. As URPVs não recebem lixo doméstico, lixo de sacolão, resíduos industriais ou de serviços de saúde, nem animais mortos. O material recebido nas URPVs é separado em caçambas e recolhido regularmente pela Prefeitura. Após a triagem, os rejeitos vão para o aterro sanitário e o entulho vai para uma das três Estações de Reciclagem de Entulho, onde é transformado em agregado reciclado que pode novamente ser reintroduzido na cadeia da construção civil. Apopulação pode entregar seus resíduos de construção civil em uma das URPVs existentes em Belo Horizonte. Esse transporte pode ser feito também pelos carroceiros cadastrados e qualificados pela SLU para práticas ambientalmente corretas. Confira aqui as URPVs existentes na região Oeste de Belo Hoizonte: Barão - Av. Barão Homem de Melo, 300 - Nova Suissa 3277-7023 Rua das Flores - Rua José Furletti, 45 - Vista Alegre 3277-9613 Silva Lobo - Av. Silva Lobo, 1 – esquina com Av. Tereza Cristina – Bairro Calafate 3277-6804 Tereza Cristina - Av. Tereza Cristina, 8451 - Madre Gertrudes 3277-5881 (Fonte: http://portalpbh.pbh.gov.br)

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Campanha aborda o tráfico de pessoas Brasil figura entre os dez países com o maior número de vítimas de exploração humana. Por: Hemerson Morais

A Igreja Católica lançou nesta quarta feira a nível nacional, a Campanha da Fraternidade (C.F), mobilização que completa 50 anos. Tradicionalmente realizada durante o período da quaresma, ela aborda temas relativos aos direitos humanos. Este ano o assunto principal é Fraternidade e Tráfico Humano. Refletindo sobre as diversas formas de tráfico de pessoas praticados em nosso país e no mundo. A prática tem raízes muito profundas na história da humanidade, segundo o Frei Agostiniano, Eustáquio Alves, essa reflexão sempre esteve presente no cristianismo, “Tem incidência nas histórias bíblicas como a de José do Egito, ou a de Caim e Abel. Deus se envolve com as causas humanas, ele quer a libertação das pessoas de maneira integral.”, esclarece. Preocupação com a Copa Estimasse que 60 mil mulheres foram traficadas, na última copa do mundo, realizada na África do Sul. Um dos fatores que mais tem preocupado a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ao Papa, é que esse ano o mundial acontece no Brasil, um dos países com o maior índice de tráfico internacional de pessoas “Apesar de não ser divulgado pela grande imprensa, por ser um tema que mexe com os interesses de muitos ricos, a copa do mundo oferece esse risco, sobretudo para a população mais pobre. São situações muito reais, o estado brasileiro já despertou para esse tema e a igreja vem em bom momento tratá-lo também.”, alerta o Frei Eustáquio.

Belo Horizonte, 15 de março de 2014.

Foto: Hemerson Morais

De acordo com o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, da Câmara Federal de, o Brasil está entre os dez países com o maior número de vítimas do tráfico internacional de pessoas. Em

2013 a prática foi identificada em onze estados de fronteira. O estudo confirma vítimas do tráfico em 475 dos 514 inquéritos abertos pela Polícia Federal, destes 344 foram para trabalho escravo.

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Cursos disponíveis no Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente do Cabana e Região.

Belo Horizonte, 15 de março de 2014.

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Dia Internacional da Mulher, dia de reflexão Apesar das conquistas, mulheres ainda lutam por mais igualdade

Por: Renata Gomes Ilusstração: Fael Leonardo

Sempre que citamos o 8 de março, lembramos da greve de tecelãs que, em 1857, terminou com o assassinato de 129 mulheres operárias de uma fábrica em Nova Iorque. Porém, oficialmente, a data só foi instituída em 1910, na Conferência de Mulheres da II Internacional, realizada na Dinamarca, por sugestão de Clara Zetkin. Ela propôs a criação de um dia de solidariedade e memória às lutas das mulheres trabalhadoras, em especial às vítimas do famoso episódio. Elas reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas. Em 1975, a Organização das Nações Unidas aprovou a data que, hoje, é lembrada no mundo inteiro. Mesmo com a importância histórica que cerca o Dia Internacional da Mulher, essa data foi mais uma vez, entre tantas outras, utilizada pelo capitalismo para distorcer sua importância. A luta das mulheres ao longo dos tempos, seja por melhores salários, melhores condições de vida, autonomia e liberdade não deve ser lembrada somente com homenagens e presentes, mas sim com respeito e senso crítico. Uma vez que, ao longo dos séculos, a mulher teve diferentes atuações e conseguiu, mesmo com muitas dificuldades, uma entrada no mercado de trabalho e na política, saindo do espaço privado e doméstico indo para o espaço público das cidades reafirmando assim seus direitos.

Boas indicações sobre o tema

Últimas Notícias Luta por transporte público de qualidade para o Nova Gameleira e região

Pão e Rosas

Dirigido por Ken Loach. As irmãs Maya e Rosa, trabalham no serviço de limpeza de um prédio comercial no centro da cidade. O destino colocou Sam, apaixonado estudante, no seu caminho. Influenciadas por ele, elas desencadeiam uma luta que ameaça seu sustento, sua família e faz com que corram o risco de serem expulsas do país.

O Segundo Sexo

Autora: Simone De Beauvoir Essse livro é uma referência internacional ao movimento feminista. Além de denunciar as raízes culturais e sociais da desigualdade sexual, ele começa a forjar conceitos essenciais para se compreender as causas da opressão da mulher. Entre eles, o conceito de gênero e de que a discriminação é baseada na diferenciação dos papéis atribuídos a homens e mulheres na sociedade.

Belo Horizonte, 15 de março de 2014.

Lideranças comunitárias dos bairros Nova Gameleira e Cabana se uniram com um objetivo em comum: melhorias para o transporte público que atende a região. Através de um abaixo assinado, que já ultrapassa 850 assinaturas, os moradores dessas regiões reivindicam que a linha de ônibus Complementar 204 aumente seu itinerário para atender usuários de transporte publico da Avenida Amazonas, 5.253 na altura do CEFET MG campus I. A linha que atualmente faz o trajeto Nova Gameleira até a Estação de Metrô Vila Oeste é insuficiente para os moradores, além disso, os usuários dessa linha ficam receosos com as constantes mudanças de itinerário as quais são submetidos, segundo relatos de moradores, os motoristas escolhem o caminho, alguns vão para o bairro Nova Gameleira pela Rua

João Pires e outros vão pela Rua Itatiba, solicitam portanto uma regularidade neste itinerário recém modificado. Atendendo o apelo da comunidade que tem preferência pelo itinerário anterior ( Rua João Pires). Solicitam também à BHTRANS, uma melhor organização dos pontos de ônibus 204 e 202 em frente à Estação de Metrô Vila Oeste que há muito tempo não tem placas identificando e diferenciando os pontos dos ônibus criando confusões e discussões entre usuários com filas duplas.

Conquistas para o Madre Gertrudes

A Associação Comunitária Vila Imperial informa que em breve o Bairro Madre Gertrudes receberá benefícios da Prefeitura de Belo Horizonte como recapeamento da Rua Sideral, Rua Efigênia Sales Vitor, Rua Antônio José e Beco Francisco Malta. E o bairro foi beneficiado também com uma Academia da Cidade que será implantada no espaço do antigo Centro de Saúde Vila Imperial. Os moradores serão beneficiados com

essas conquistas e aproveitamos para agradecer o empenho das lideranças comunitárias, da gerencia do Centro de Saúde, poder público e todos que de alguma forma contribuíram para essa conquista.

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