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10 de fevereiro 2016
S. Valentim
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10 de fevereiro 2016
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10 a definição de sexualidade segundo a OMS. Foi com base nessa definição e na falta de informação existente que, há 14 anos, começou a trabalhar. Com o apoio do diretor do colégio, que tal como ela acredita que «a sexualidade tem que ser vivida por toda a gente», Sandra João começou por explicar abertamente ao jovem as suas necessidades e o que é a masturbação. «Com o tempo, ele sabia que tinha que ir à casa de banho na escola (ou no quarto se estivesse em casa) caso tivesse necessidade. É claro que na altura da primavera, onde todos sofremos mudanças hormonais, a frequência das idas à casa de banho aumentou. Nessa altura, a minha estratégia foi comprar um relógio despertador que delimitava o tempo que ele podia ficar na casa de banho. Cheguei a ir lá muitas vezes chamá-lo porque ele não saía, e na primavera limitávamos o número de idas», explica. Estratégia que, «certa ou errada», resultou e ainda hoje é utilizado esse relógio no colégio. Paralelamente a este trabalho, foram promovidas dinâmicas com os pais e, numa fase posterior, desenvolvidas iniciativas destinadas a pais e alunos. «Neste colégio havia jovens com deficiência mental (ligeira e moderada) e alunos com problemas de comportamento. Se num primeiro ano trabalhei com todos os alunos juntos, no segundo decidimos dividir em dois grupos, adequando a linguagem a cada um». Nessa altura foi também convidada para participar em várias palestras e deparou-se com vários colegas e técnicos que criticavam o seu método. «É impressionante ver técnicos que trabalham com pessoas com deficiência, independentemente do grau de incapacidade, que não aceitam a sua sexualidade e, pior, que os “castram”», afirma.
Deixar falar e ouvir… com respeito A sexualidade na deficiência mental
O amor quando nasce… é para todos A sexualidade é uma parte integrante da vida de cada indivíduo que contribui para a sua identidade ao longo de toda a vida e para o seu equilíbrio físico e psicológico. Aliás, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), sexualidade é uma «energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura, intimidade, que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é serse sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações, e por isso influencia também a nossa saúde física e mental». Mas há quem não a veja desta forma, tendo-a apenas como sinónimo do ato sexual em si. E se o tema ainda é tabu, torna-se ainda maior quando se fala na sexualidade na deficiência.
Há 14 anos, depois de terminar a licenciatura em ensino especial e reabilitação, foi no primeiro dia de estágio num colégio da capital que Sandra João testemunhou um episódio que veio a servir de base à sua tese de mestrado. «Logo no primeiro dia vi um miúdo a masturbar-se à frente de toda a gente, no recreio. Entretanto apareceram duas ou três auxiliares que foram ter com ele e, recriminando o que ele estava a fazer, mandaram-no de castigo para a casa de banho», conta a técnica superior. Na sua opinião, mais do que «castrar» o aluno, devia ter-lhe sido explicado o motivo pelo qual não podia se masturbar no recreio e aconselhar a ir a uma casa de banho. Foi nessa altura que decidiu suportar a sua tese de mestrado com esta temática. «Estudei as atitudes de auxiliares e técnicos de diversas áreas (técnicos superiores de ensino especial e reabilitação, educadores, enfermeiros, entre outros) através de questionários. A ideia era perceber até que ponto era castrador ou não a sexualidade na deficiência mental». Se o era naquela altura, com o passar dos anos o tema foi sendo menos tabu, mas «ainda o continua a ser, infelizmente». Sandra João lamenta que as pessoas, técnicos e sobretudo familiares de jovens com deficiência mental, não aceitem
Atualmente, Sandra João é técnica superior em ensino especial e reabilitação na Escola Profissional de Aveiro (EPA), acompanhando alunos com deficiência mental ligeira e moderada. A mentalidade dos pais, nos dias de hoje, segundo a técnica residente na Praia da Vagueira, depende muito do meio onde estão inseridos. «Muitos namoram e falam-me abertamente sobre isso porque os ponho à vontade e faço dinâmicas nesse sentido. Tenho também pais que falam abertamente sobre sexualidade com os filhos, mas há outros que pensam ser prejudicial dar um preservativo ao seu filho que tem deficiência mental». Segundo tem vindo a testemunhar, é mais facilmente encontrar pais de alunas com deficiência que lidam melhor com o assunto (e até recorrem a implantes com receio que a filha esqueça de tomar a pílula) do que pais de alunos com deficiência. No entanto, com todos eles, é explicada a sexualidade de forma «muito aberta» e com todo o respeito que merecem, por forma a colmatar a falta de informação. Que conselhos dá aos técnicos que trabalham com jovens com deficiência mental? «Respeito». Para Sandra João é o conceitochave para qualquer tipo de trabalho. «Deve deixá-los falar e ouvi-los». Por outro lado, deve-se falar de sexualidade de forma natural, pois só assim deixará de ser tema tabu, impondo, tal como se deve impor a toda a gente, amor, respeito, limites e regras. Há ainda que respeitar a experiência do jovem. «Quando isto não acontece, é caso para perguntar quem é que é mesmo o deficiente», diz, em tom de brincadeira. Já aos pais, o conselho que dá é semelhante: falar do tema e saber ouvir. E deve-se falar com os termos adequados à idade. «Temos que saber respeitar a experiência de vida, as suas incapacidades mas sobretudo as suas capacidades. E há muitos que nos conseguem, de facto, surpreender», remata.
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O amor em frases «Não ser amado é uma simples desventura. A verdadeira desgraça é não saber amar.» (Autor desconhecido) «Omnia vincit amor - o amor vence tudo.» (Virgílio) «A medida do amor é não ter medida.» (Santo Agostinho) «O inferno é já não amarmos.» (Georges Bernanos) «Amar alguém é ser o único a ver um milagre invisível para outros.» (Mauriac) «Quando o amor enche o coração, não deixa nele lugar para mais nada. Nem para o ódio, nem para o rancor, nem para o orgulho.» (José Mallorqui) «Um homem tem a idade da mulher a quem ama.» (Provérbio chinês) «O amor por uma pessoa deve incluir os corvos do seu telhado.» (Provérbio chinês) «Amar não é mais que morrer em si para renascer no outro.» (Autor desconhecido)
Origem do Dia do Amor Não se sabe ao certo como surgiu o Dia dos Namorados. Uma das teorias diz respeito ao banquete romano de Lupercália. Um dia antes do banquete (a 14 de Fevereiro) decorria uma celebração pagã da fertilidade, que reverenciava Juno, a rainha das deusas e dos deuses romanos e a deusa das mulheres e do casamento. Durante a celebração, as mulheres escreviam cartas de amor, também conhecidas como bilhetes, deixando-as numa grande urna. Depois, os homens de Roma tiravam um bilhete da urna e apaixonadamente saíam em busca da mulher que havia escrito a mensagem que escolheram. Naturalmente, o costume de escolher os namorados por meio de sorteios continuou até o século XVIII, altura em que as pessoas decidiram que preferiam escolher, de perto, os seus namorados. Outra das teorias refere-se a São Valentim, que é homenageado neste dia. A Igreja Católica reconhece pelo menos três santos chamados
Valentim ou Valentino, martirizados no dia 14 de Fevereiro - dois deles na Itália, no século III. Um deles era um padre romano que praticava o cristianismo e realizava casamentos secretos contra as ordens directas do Imperador Claudius II, que acreditava que soldados solteiros estariam mais propensos a alistarem-se no exército. Diz a lenda que Valentim enviou a uma amiga (a filha do carcereiro) um bilhete assinado “De seu Valentim” (“From Your Valentine”) antes de ser executado, em 14 de Fevereiro de 270 d.C., uma frase que ainda é bastante usada nos cartões. Esse dia foi consagrado em homenagem a São Valentim como o santo patrono dos apaixonados pelo Papa Gelsius, em 496 d.C., mas em 1969 o Papa Paulo VI decidiu retirá-lo do calendário religioso. No entanto, a mistura da celebração romana e do martírio cristão já se tinha tornado popular, e o Dia dos Namorados (também conhecido pelo dia de São Valentim), continuou a ser assinalado.
«Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente.» (M. Paglia) «O amor não deve ser apenas uma chama: deve ser também uma luz.» (Henry David Thoreau) «Amar é sentir na felicidade do outro a própria felicidade.» (Gottfried Leibnitz) «A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.» (Madre Teresa de Calcutá) «O segredo para dar mais relevo às coisas mais humildes, mesmo às mais humilhantes, é amar.» (Josemaría Escrivá) «O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la à beira de um precipício.» (Sthendal) «Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.» (Luís Vaz de Camões)
“Amo-te” Namorados, casados, “amigados” ou simplesmente “amigos coloridos”, é importante que não se esqueça de relembrar a sua carametade quanto a ama, seja em que parte do mundo for. Aprenda a dizê-lo nas mais variadas línguas o sentimento que é comum a todas as pessoas apaixonadas no mundo… Africano – Ek is lief vir jou Albanês – Te dua Alemão – Ich liebe Dich Árabe – Ooheboka (mulher para homem); OOheboki (homem para mulher) Arménio – Yes kez sirumen Basco – Nere maitea Bengali – Ami tomake walobashi Búlgaro - Obicham te Cantonês - Ngo oi ney Checo - Miluji te Coreano - Dangsinul saranghee yo Crioulo - Mi aime jou Dinamarquês - Jeg elsker dig Eslovaco - Lubim ta Espanhol – Te amo Esperanto - Mina armastan sind Estónio - Mina armastan sind Filipino - Mahal ka ta; Iniibig kita; Mahal kita Finlandês - Mina” rakastan sinua Francês – Je t’adore; Je t’aime Grego - S’ayapo Hebraico - Anee ohevet otkha (mulher para homem); Anee ohev otakh (homem para mulher) Holandês - Ik hou van jou Húngaro - Szeretlek te’ged Indonésio - Saya cinta padamu; Saya cinta kamu Inglês – I love you Iraniano - Mahn doostaht doh-rahm Irlandês - Taim i’ ngra leat Islandês - Eg elska thig Italiano – Ti amo Japonês - Aishiteru; Chuu shiteyo; Kimi o ai shiteru Javanês - Kulo tresno Latim - Te amo Libanês – Bahibak Mandarim - Wo ai ni Marroquino - Kanbhik; Kanhebek Norueguês - Eg elskar deg Paquistanês - Mujhe tumse muhabbat hai; Muje se mu habbat hai Persa - Doo-set daaram Polaco - Kocham cie; Kocham ciebie; Ja cie kocham Português – Eu te amo (Brasil); Amo-te (Portugal) Russo - Ya vas lyublyu; Ya tyebya lyublyu Sueco - Jag aelskar dig Turco - Seni Seviyorum Ucraniano - Ya tebe kokhayu; Ja tebe kokhaju Vietnamita - Toi yeu em Yiddish - Ich libe dich Zulu - Mena Tanda Wena PUB
Pétala
a flor do seu amor 964 966 753 | 914173859 - EN 109 Vergas - Sto André