4 minute read
LAPA Fiéis recebem Dom José Benedito para as celebrações da Semana Santa
BENIGNO NAVEIRA COLABORADOR DE COMUNICAÇÃO NA REGIÃO
Durante o Tríduo Pascal, duas paróquias da Região Lapa contaram com a presença de Dom José Benedito Cardoso. Na Quinta-feira Santa, 6, na Comunidade Santo Antônio, da Paróquia Santa Terezinha, Setor Pirituba, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Lapa presidiu a Missa da Ceia do Senhor, com o rito do lava-pés. Na Sexta-feira Santa, 7, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, Setor Leopoldina, conduziu a ação litúrgica da Paixão do Senhor (foto).
Advertisement
No Sábado Santo, 8, presidiu a Vigília Pascal, novamente na Comunidade Santo Antônio, e, durante a homilia, fez uma analogia com a dinâmica da natureza, recordando todo o itinerário percorrido por Jesus desde a Última Ceia.
“No campo, percebemos que a flor mais bela e o maior e mais saboroso fruto são produzidos em terrenos com maior quantidade de matéria orgânica, que vai se decompondo. Jesus lavou nossos pés, retirando toda a sujeira da humanidade. Depois, Ele foi colocado no sepulcro como escória da humanidade, e foi nesse terreno fértil da nossa sujeira que Ele fez brotar a vida, e hoje podemos colher o melhor fruto, o mais saboroso e que tem o melhor perfume. Jesus nos resgatou da podridão e nos deu uma vida nova”, enfatizou.
Dom José Benedito disse, também, que o Círio Pascal que se consome ao longo do tempo é como Cristo que dá a vida por todos. “Que nós, cristãos batizados, à semelhança do Círio Pascal, pos- samos consumir nossas vidas para que, na comunidade e no mundo, brilhe a luz do Ressuscitado”, finalizou.
Bispos celebram o Tríduo Pascal na Missão Eucarística Voz dos Pobres
Dom Fernando José Penteado, Bispo Emérito de Jacarezinho (PR), presidiu, na capela da Casa São José Moscati da Missão Eucarística Voz dos Pobres, no Jardim Bonfiglioli, zonal Oeste da capital paulista, na Quinta-feira Santa, 6, a Missa da Ceia do Senhor, e, no Sábado Santo, 7, a Vigília Pascal. Na Sexta-feira Santa, 7, a ação litúrgica da Paixão de Cristo foi conduzida por
Claudio Vaz, fundador da Missão Voz dos Pobres. No domingo, 9, a missa da Páscoa da Ressureição do Senhor foi presidida por Dom José Benedito Cardoso. Na homilia, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Lapa lembrou: “O anúncio da Páscoa é que Cristo ressuscitou e a Ressurreição é um mistério maior que a morte. Essa é a nossa esperança, alegria e força”. (BN)
No dia 1º, na Comunidade São João Batista, que pertence à Paróquia Santo Alberto Magno, Setor Butantã, a Pastoral da Saúde regional realizou um retiro com momentos de espiritualidade, adoração ao Santíssimo Sacramento e missa. Destinada a agentes de pastoral da Região, a atividade foi conduzida por Dom José Benedito Cardoso, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Lapa, e contou com a participação do Padre João Inácio Mildner, Assistente Eclesiástico da Pastoral da Saúde da Arquidiocese. (por Benigno Naveira)
AGENDA REGIONAL:
Sexta-feira, 14, às 9h – Reunião dos Coordenadores de Setor, na sede da Cúria regional.
Sábado, 15, às 8h30 – Encontro de formação do MESCs do Setor Leopoldina, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.
Sábados, 15 e 29 – Peregrinação da imagem da Sagrada Família na Região Lapa, tanto na Paróquia Santo Estêvão Rei quanto na Comunidade Nossa Senhora Aparecida. A atividade é organizada pela Pastoral Familiar Domingo, 16, às 9h - Missa com Crismas na Paróquia São Pedro Apóstolo, Setor Lapa.
No dia 4, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, Setor Leopoldina, aconteceu a comemoração dos dez anos do Terço dos Homens, coordenado por Hamilton Urbano. (por Hamilton Urbano)
Você Pergunta
Por que a nomenclatura da nossa Igreja é Católica Apostólica Romana?
O João Antonio Nogueira, aqui de São Paulo, está intrigado com um questionamento que ouviu: “Padre Cido, um evangélico questionou por que ter orgulho de ser católico apostólico romano, se foram os romanos que mais maltrataram Jesus? Por que nossa Igreja tem esse nome?”. João, há algum tempo, o mundo se comoveu com um filme muito bem feito chamado “Paixão de Cristo”. Como sabemos, houve quem criticasse o filme por achá-lo antissemita, dando a entender que foram os judeus os responsáveis pela morte de Jesus. Na ocasião, eu me lembro muito bem de que Dom Cláudio Hummes, à época Arcebispo Metropolitano, se manifestou publicamente para dizer que a Igreja não ensina mais, como fez no passado, que foram os judeus que mataram Jesus.
Como sabemos, em nossa língua portuguesa, inventou-se até um verbo, o verbo judiar, que tem entre seus significados maltratar alguém, como os judeus fizeram com Jesus. Esta acusação também é outro equívoco, fruto seja da ignorância, seja de má fé. Também não foram os romanos que mataram Jesus.
A reflexão cristã profunda mostra que Jesus assumiu livremente a morte para que tivéssemos vida. Com sua Morte e Ressurreição, Jesus reparou a ofensa que fizemos a Deus, recusando caminhar nos seus caminhos. A cruz de Jesus foi a grande e imensa ponte que Ele lançou sobre o abismo entre nós e Deus por causa da desobediência de nossos primeiros pais.
O adjetivo pátrio “romana” de nossa Igreja quer dizer que Jesus nasceu em uma região dominada pelo Império Romano, como lemos em Lucas, 1. Quer dizer, também, que o apóstolo Pedro, entendendo que, sendo Roma o centro do mundo no seu tempo, poderia ser um centro difusor da Boa-Notícia, do Evangelho de Jesus. Pedro foi a Roma. Paulo também. Eles e outros discípulos lá estão sepultados.
Nossa Igreja é católica porque é o novo povo de Deus formado de todos os povos: judeus, romanos, gregos, brasileiros etc. Nossa Igreja é apostólica porque nasceu sobre as 12 colunas dos apóstolos e anuncia o ensinamento que os apóstolos receberam do próprio Cristo. O Papa é sucessor de Pedro. Os bispos são sucessores dos apóstolos. E nossa Igreja é romana porque, tendo nascido no Império Romano, tem sua sede em Roma, onde reside o Papa.