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Liturgia e Vida
3º DOMINGO DA PÁSCOA
Jesus ao partir o Pão’
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Padre Jo O Bechara Ventura
NOMEAÇÃO E PROVISÃO DE MEMBRO DA COMISSÃO DE PRESBÍTEROS PARA A REGIÃO EPISCOPAL LAPA:
Em 28/03/2023, foi nomeado e provisionado como Membro da Comissão de Presbíteros para a Região Episcopal Lapa, o Reverendíssimo Padre Pedro Augusto Ciola de Almeida, até 22 de setembro de 2025
NOMEAÇÃO E PROVISÃO DE VIGÁRIO PAROQUIAL:
Em 05/04/2023, foi nomeado e provisionado como Vigário Paroquial da Paróquia Cristo Rei, no bairro do Tatuapé, na Região Episcopal Belém, o Reverendíssimo Padre Luiz Paulo de Sousa, até que se mande o contrário
Em 03/04/2023, foi nomeado e provisionado como Vigário Paroquial da Paróquia São Luís Gonzaga, no bairro de Cerqueira César, na Região Episcopal Sé, o Reverendíssimo Padre Nilson Maróstica, SJ, pelo período de (01) um ano toral e cuidado com todo o rebanho, ao qual o Espírito Santo o con ou.
Após a comunhão, o novo Bispo foi cumprimentado por alguns dos concelebrantes. Ao se dirigir a Dom Denilson, o Cardeal Scherer recordou que por longos anos ele atuou na Arquidiocese de São Paulo, não só em paróquias, mas também como professor na PUC-SP, na Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo e no Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de São Paulo. Na capital paulista, também foi professor no Centro Universitário Salesiano (Unisal) e na Faculdade São Bento, no Mosteiro de São Bento.
“Dom Denilson, Deus lhe preparou para esta missão. Acolha com generosidade este chamado para onde Deus o envia, para Brasília”, disse o Cardeal Scherer, também cumprimentando os Palotinos e a Diocese de Cornélio Procópio pela vocação do novo Bispo.
Atos da Cúria
Em 27/03/2023, foi nomeado e provisionado como Vigário Paroquial da Paróquia São Judas Tadeu, no bairro Vila Gomes Cardim, na Região Episcopal Belém, o Reverendíssimo Padre Marcos Lúcio Bento de Souza, AA, pelo período de (01) um ano
Em 16/03/2023, foi nomeado e provisionado como Vigário Paroquial da Paróquia São Domingos, no bairro de Perdizes, na Região Episcopal Sé, o Reverendíssimo Frei André Luís Tavares, OP, pelo período de (01) um ano
NOMEAÇÃO E PROVISÃO DE ASSISTENTE PASTORAL:
Em 29/03/2023, foi nomeado e provisionado como Assistente Pastoral da Paróquia Nossa Senhora Mãe de Jesus, no bairro do Ipiranga, na Região Episcopal Ipiranga, o Diácono Seminarista Carlos Eduardo dos Santos Freitas, SJS, pelo período de (01) um ano
Em um discurso marcado por agradecimentos a seus familiares, confrades e a todo o povo de Deus, padres e bispos com quem já trabalhou, Dom Denilson recordou seus 25 anos de ordenação sacerdotal e reforçou a disposição de continuar a servir a Igreja, agora como Bispo Auxiliar em Brasília.
“Desde a comunicação da minha nomeação pela Nunciatura Apostólica, comecei a rezar pela Arquidiocese de Brasília e espero, com o coração de pastor e com a graça de Deus, dar a vida pelo rebanho, especialmente os mais pobres e desamparados, que são as verdadeiras testemunhas da con ança em Deus”, a rmou Dom Denilson, que escolheu como lema episcopal o versículo: “Bem-aventurados os que promovem a paz, pois eles serão chamados lhos de Deus” (Mt 5,9). (Com informações da Diocese de Cornélio Procópio)
O encontro do Ressuscitado com os discípulos a caminho de Emaús se assemelha a alguns momentos do relacionamento de cada cristão com o Senhor. No início, os discípulos apenas “conversavam e discutiam” (Lc 24,15) entre si. O Senhor caminhava ao seu lado, mas estavam perdidos nas próprias opiniões e argumentos. Discorriam sobre como as coisas deveriam ter sido, quais os planos de Deus, ou por que Jesus teve um “ m” tão trágico… Presos a tais pensamentos, sem colocar em ação a fé e a contemplação, “estavam como que cegos, e não o reconheceram” (Lc 24,16).
Em um segundo momento, provocados intencionalmente pelo Senhor – “O que foi?” (Lc 24,19) –, eles lhe falam como a um estranho. Num monólogo, externam o que Ele já sabia perfeitamente. Contam a sua visão limitada dos fatos, as preocupações, a sua interpretação e as expectativas para o futuro… En m, fazem o que fazemos tantas vezes na oração, abrindo o coração a Jesus e falando-lhe de nossa vida. Ele, porém, apenas escutava, em silêncio, e eles ainda não o reconheciam.
Em seguida, na terceira etapa, é Cristo quem toma a palavra! Os discípulos não compreendiam com clareza a verdade profunda do que lhes dizia. Sentiam-se, porém, de algum modo confortados. Mais tarde, reconheceriam que lhes “ardia o coração” enquanto Jesus falava (Lc 24,32), ainda que não pudessem chegar à conclusão de nitiva sobre coisa alguma. Contudo, a esperança e fé começavam a encontrar espaço em suas almas. A este ponto, pressentiam a vinda de algo grande e passaram inclusive a desejar estar com o Senhor: “Fica conosco” (Lc 24,29)!
POSSE CANÔNICA:
Em 26/03/2023, foi dada a posse canônica como Pároco da Paróquia Menino Deus, no bairro Jardim Vila Formosa, na Região Episcopal Belém, ao Reverendíssimo Padre Neidson Gomes
Em 25/03/2023, foi dada a posse canônica como Vigário Paroquial da Paróquia Pessoal Nipo-Brasileira São Gonçalo, no bairro do Centro, na Região Episcopal Sé, ao Reverendíssimo Padre Kiyoharo Ojima
Em 23/03/2023, foi dada a posse canônica como Administrador Paroquial da Paróquia Santo André Apóstolo, no bairro Jardim Santo André, na Região Episcopal Belém, ao Reverendíssimo Padre Claudinês Venâncio da Silva
Em 05/03/2023, foi dada a posse canônica como Vigário Paroquial da Paróquia Pessoal Coreana Santo André Kim Degun, no bairro do Bom Retiro, na Região Episcopal Sé, ao Reverendíssimo Padre Uldaricus
Lee Sangdeok
No quarto momento, os discípulos estão à mesa com o Senhor. Embora tendo sido convidado, Jesus assume a atitude de an trião: “Tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía” (Lc 24,30). Eles permitem, con ando e aceitando que o Viajante, até então desconhecido, é quem deveria assumir o controle da situação. Nesse momento, nalmente, abrem-se-lhes os olhos! Reconhecem o Senhor “ao partir o pão” (Lc 24,35). Percebem que, na verdade, era Jesus quem lhes havia alcançado pelo caminho, instruído e convidado à mesa.
O “partir do Pão”, isto é, a Eucaristia, é o cume de nosso encontro com o Senhor nesta vida e o lugar em que o podemos reconhecer sob as aparências do pão e do vinho. Na Santa Missa, primeiro o Senhor nos “explica as Escrituras” (Lc 24,27), como aos discípulos de Emaús, para, en m, abençoar o pão, partir, e dar-nos o seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Comunhão. Também a nós Ele se dá a conhecer e logo “desaparece” (Lc 24,31) na sagrada Hóstia.
Peçamos ao Senhor que nos aumente o amor pelo Santíssimo Sacramento! Que Ele nos dê um grande desejo da Comunhão e faça-nos ver que a Eucaristia não é apenas um símbolo, mas é Ele próprio: o Senhor vivo e ressuscitado! Que o Senhor nos conceda fé sobrenatural, para reconhecermos com amor a sua presença em nossas vidas e o seu rosto na Comunhão.
Há mais de 50 anos, na carta apostólica Octogesima adveniens, de 1971, São Paulo VI alertava que, com a exploração desenfreada da natureza, o ser humano começava a “correr o risco de destruí-la e de vir a ser, também ele, vítima dessa degradação. Não só o ambiente material já se torna uma ameaça permanente, poluições e lixo, novas doenças, poder destruidor absoluto; é mesmo o quadro humano que o homem não consegue dominar, criando assim, para o dia de amanhã, um ambiente global, que poderá tornar-se-lhe insuportável” (OA 21).
Cinco décadas depois, na encíclica Laudato si’, em 2015, o Papa Francisco reforça que já não é possível deixar de considerar “os efeitos da degradação ambiental, do modelo atual de desenvolvimento e da cultura do descarte sobre a vida das pessoas” (LS 43).
A forma como são elaborados, consumidos e descartados os plásticos atualmente é a “mais perfeita tradução” dessa degradação apontada pelos pontí ces. A cada ano, 460 milhões de toneladas de plásticos são produzidas no planeta, mas somente 15% dos resíduos plásticos vão para a reciclagem. A maior parte, 46%, é depositada em aterros sanitários, 22% é mal gerida e se transforma em lixo e 17% acaba incinerada. Os dados são do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
A indiferença de governos, empresas e de cada pessoa com a gestão dos resíduos plásticos tem impactado diretamente o meio ambiente. A cada ano, 10 milhões de toneladas de plásticos têm como destino nal os oceanos e hoje já existem ao menos cinco grandes “ilhas de plástico” no planeta, que se formaram ao longo das últimas décadas, pela agregação de microplásticos. Também as ilhas naturais estão cando impregnadas de plástico. Em 2022, pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) alertaram para a existência de “rochas de plástico” na Ilha de
Trindade, no estado do Espírito Santo, formadas pela acúmulo de microplásticos provenientes do mar.
Além de interferir nos ecossistemas e no equilíbrio ambiental do planeta, a gestão indevida dos resíduos plásticos já deixa vestígios também no corpo humano. Uma pesquisa feita nos Países Baixos, em 2022, encontrou micropartículas de plástico em amostras de sangue, incluindo o politere alato de etileno, material-base das garrafas PET, e o poliestireno, maciçamente utilizado nas embalagens de alimentos.
Nesta edição do O SÃO PAULO, o caderno “Laudato si’ – Por uma Ecologia Integral” aborda a problemática dos resíduos plásticos e dá visibilidade a iniciativas individuais e coletivas que têm buscado substituir o plástico convencional por biomateriais ou reaproveitar itens plásticos que antes iriam para o lixo.
Estas e outras iniciativas pontuais, porém, não serão capazes de reverter os impactos que tais resíduos causam ao planeta. Nesse sentido, espera-se