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Eutanásia para crianças de 1 a 12 anos está prestes a ser legalizada
JOSÉ FERREIRA FILHO osaopaulo@uol.com.br
O governo dos Países Baixos anunciou sua intenção de estender a prática da eutanásia a crianças de 1 a 12 anos que tenham doenças terminais. A decisão foi tomada pelo gabinete na sexta-feira, 14. O novo regulamento será publicado ainda em 2023 e avaliado “vários anos após a sua entrada em vigor”.
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A legislação neerlandesa já permite a eutanásia para crianças menores de 1 ano e maiores de 12. Segundo essa lei, as crianças com 12 anos ou mais são capazes de compreender a sua situação e a gravidade da sua decisão. Os Países Baixos foram a primeira nação a legalizar a eutanásia, que entrou em vigor em abril de 2002.
Em setembro de 2020, o Cardeal Willem Eijk, Arcebispo de Utrecht, observou que o posicionamento de seu país era um sinal de que, quando a eutanásia é aprovada, qualquer proteção em favor da vida está lentamente sendo abandonada. Ele lamentou que no último meio século “o respeito pela vida está cada vez mais desgastado”, com a desculpa de acabar com o sofrimento.
O Cardeal Willem Eijk fez essas observações depois que a Santa Sé publicou a carta Samaritanus bonus, “sobre o cuidado das pessoas nas fases críticas e terminais da vida”.
Essa carta do Dicastério para a Doutrina da Fé adverte que a dor e a morte “não podem ser os critérios últimos que medem a dignidade humana, a qual é própria de cada pessoa pelo simples fato de que é um ‘ser humano’”.
A Samaritanus bonus recorda que “o valor inviolável da vida é uma verdade basilar da lei moral natural e um fundamento essencial da ordem jurídica. Assim como não se pode aceitar que um outro homem seja nosso escravo, mesmo se no-lo pedisse, do mesmo modo não se pode escolher diretamente atentar contra a vida de um ser humano, mesmo se este o requeresse”.
“Portanto, suprimir um doente que pede a eutanásia não signi ca de nenhum modo reconhecer a sua autonomia e valorizá-la, mas, em vez disso, signica desconhecer o valor da sua liberdade, fortemente condicionada pela doença e pela dor, e o valor da sua vida, negando-lhe qualquer ulterior possibilidade de relação humana, de sentido da existência e de crescimento na vida teologal”.
“Ainda mais, decide-se no lugar de Deus o momento da morte. Por isso, aborto, eutanásia e suicídio voluntário (…) corrompem a civilização humana, desonram mais aqueles que assim procedem do que os que os padecem; e ofendem gravemente a honra devida ao Criador”.
Fontes:ACIDigitaleVatican.va
Japão
Países do G7 prometem abandonar energias fósseis e acabar com poluição plástica
Reunidos em Sapporo, no norte do Japão, ministros da Energia, Clima e do Meio Ambiente dos países do G7 se comprometeram no domingo, 16, a acelerar o banimento das energias fósseis em todos os setores. As nações do grupo também prometeram reduzir a zero a poluição plástica até 2040.
Em comunicado emitido no nal do encontro, os países participantes do evento – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – explicaram que a promessa do abandono das energias fósseis (petróleo, gás e carvão) não envolve as que estão associadas a dispositivos de captura e armazenamento de gás carbônico. No entanto, para isso, as sete maiores potências não estabeleceram um calendário especí co, apenas mencionam 2050 “no mais tardar”.