JORNAL PETTOP (ED.24)

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JORNAL PET TOP - ANO 1 - EDIÇÃO 24 - 22 DEZ 2012 / 04 JAN 2013 Jornalista Responsável: Alex Rocha

ENTREVISTA - Páginas 8 e 9

“O animal tem a garantia constitucional do seu direito. Então eu costumo falar que as pessoas não precisam gostar, mas que respeitem eles.” Saúde - Página 4 Doenças do metabolismo ósseo Por Dr. Rodrigo Supranzetti Professor e Mestre em Ciências Clínica Médica de Pequenos Animais HVU Cobertura - Página 7 Confraternização PET TOP 2012 Pet Alerta - Página 13 Queima de fogos em datas festivas, um problema e tanto Cobertura - Página 14 Nininhas Pet realiza festa ‘Estrela de Cinema’

Foto Marise Romano

Denise Max - SUPRA


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R A Ç A S

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A M O M E U P E T

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Uma família que o coração escolheu Por Verônica Afonso Foto Arquivo Pessoal

Grupos de raças caninas (Parte I) O comportamento de um cão é influenciado pelo DNA da raça, essa sendo constituída pelas funções desempenhadas pelo animal. Com base nessa afirmativa, o American Kennel Club, um clube americano de registro genealógico de cães de raça, estabeleceu uma divisão baseada nas tarefas desempenhadas pelas raças. Nessa edição você conhece quatro grupos. GRUPO DOS ESPORTISTAS São descendentes de animais criados para acompanhar caçadores humanos, auxiliando na localização sem a finalidade de matar a caça, formada principalmente por pássaros. Dentro desse grupo, Pointers e Setters são responsáveis pela localização da caça; Spaniels erguem a caça para que o caçador execute o trabalho; e Retreivers buscam a caça depois que atingido pelo armamento do caçador. A atividade se tornou um esporte para o cão. Raças (foto): Cavalier King Charles Spaniel, Cocker Spaniel Americano, Cocker Spaniel Inglês, Golden Retriever, Labrador e Weimaraner.

GRUPO DOS HOUNDS Desenhos de cães que lembram Galgos Ingleses em paredes de tumbas do Egito e esqueletos de cães parecidos com Basenji encontrados em escavações antigas fundamentam especulações de que esse é o grupo mais antigo. São caçadores que perseguem a presa, preferem caçar em grupo e não esperam o dono para realizar a atividade. Olfato e visão o destacam. Junto a isso, são caracterizados pelas pernas mais curtas. Raças (foto): Afghan Hound, Basenji, Basset Hound, Beagle, Bloodhound, Borzoi e Dachshund.

GRUPO DOS PASTORES A natureza típica dos lobos confere a esses cães o instinto de controlar o movimento de outros animais. Os pastores coordenam a posição com o intuito de eliminar os animais mais fracos do rebanho. São usados para encurralar os animais e não matá-los. No máximo, dão pequenas mordidas, latem, rosnam e encaram os animais que pastoreiam. A tarefa de pastorear exige algo que eles tem de sobra: energia. Adoram ser desafiados com qualquer atividade que os livre do tédio, o bem-estar deles depende disso. Raças (foto): Boiadeiro Australiano, Border Collie, Collie, Pastor Australiano e Sheltie.

GRUPO DOS TRABALHADORES A evolução dos caçadores humanos demandaram a procura por cães que auxiliassem com mais do que a caça e o faro. Os cães trabalhadores são excelentes para puxar, resgatar e guardar. Os critérios considerados para a criação foram o tamanho, a força, o formato do corpo e às vezes até a agressividade. Esse último item diz respeito aos cães de guarda, que auxiliam principalmente militares. Raças (foto): Akita, Boiadeiro Bernês, Boxer, Bullmastiff, Dogue de Bordeaux, Husky Siberiano e Rottweiler.

E X P E D I E N T E

JORNAL PET TOP é uma publicação quinzenal com matérias, entrevistas, dicas, curiosidades e produtos para o mercado PET e para os amantes de animais de estimação. Gerente Executivo: Daniel Angotti. Editor Responsável: Jornalista Alex Rocha. Impressão: Imprima Editora & Gráfica Ltda. - Uberaba/MG - (34) 3315-9797 Contato comercial: Helena Carla: (34) 9119-3082 / 3316-6400 E-mail: hcarla.comercial@gmail.com - Tiragem: 5.000 exemplares - Distribuição Gratuita - www.facebook.com/jornalpettop

Lembro-me como dela, mas acabou se como se fosse hoje: dando de mamar pra eu com meus 16 anos, todos. Como ela cheia de rebeldia, só pra sempre foi uma contrariar meus pais cachorra muito alegre, comprei a Pink, aquela muito cheia de energia, coisinha pequena, nariz então ela deu muito marrom, olhos pouca moral para os esverdeados, toda filhotes. fofinha, minha nova Quando se passou cachorrinha. Ela já está os 45 dias de quase completando 10 amamentação, doei anos e cheia de alegria todos em uma feira que e amor pra me dar, nem existe na cidade. parece que tem essa Foram todos doados e idade. Ela é minha vida. espero que estejam Já passei por tantos todos bem. Um mês momentos com a Pink depois, meu pai veio a que fica difícil descrever falecer, e ficamos todos. Eu morava em apenas eu e Pink, Catalão, e Pink um dia morando sozinhas em fugiu de casa, no cio. um apartamento. Meu Então, imaginei logo o mundo desabou, faltou que aconteceu... Sim, dinheiro pra muita Verônica acompanhada da cadelinha ela ficou grávida. Eu coisa, inclusive para Pink e do gato Snow mudei pra Uberaba, ela energia elétrica. veio comigo com aquela Quando cheguei da barriga enorme, toda ofegante. Um dia que precisei faculdade, me deparo com ela sozinha no apartamento ir em uma festa de família e deixei um vizinho com me esperando e com a luz apagada. Nem acreditei, Pink. Adivinha, foi esse dia que ela resolveu parir chorei por horas, mas amigos me ajudaram. todos os seus lindinhos filhotes. Vieram seis, eu Foi uma fase muito difícil até eu me mudar pra olhava e não acredita. Sacramento, pra morar com minha tia e meu avô. Ela tem pelos enroladinhos e na cor quase branca. Antes de ir pra lá, ganhei uma gatinha preta linda, de Seus filhotes eram de pelos lisos e pretos, só uma olhos amarelos, a Sofia. Ela era terrível, terrível tinha pelagem clara, mas o resto era tudo pretinho. mesmo. Vivia na noite sacramentana e me chegou Que nenéns mais fofos. Ela nem dava moral, brincava um dia também com a barriga enorme e com três que ela olhava pra eles e não acreditava que eram filhotes, mas logo ela sumiu e nunca mais há vi.

Depois de três anos me mudei pra Uberaba de novo e a Pink veio firme e forte comigo. Em outubro de 2011 passei por uma cirurgia e precisei ficar uma semana longe da Pink por pedido do médico. Foi uma tristeza, nem acreditei. Foi muito dolorido, mas ao a ver chegar uma semana depois não teve preço, parecia um reencontro de anos. Então, depois dessa cirurgia reparei que ela ficava muito sozinha. Resolvi ir à Zoonose e adotar um filhotinho pra fazer companhia pra Pink. Foi aí que achei um gatinho. Como ele era magrinho, de tão feio ele era o gatinho mais lindo de todos lá! Pensei: não custa nada ter uma "coisinha" dessas em casa. Acabei trazendo mais um bichinho pra mim, o Snow, um gatinho todo branquinho, de olhos claros. Com o passar do tempo, esses olhos claros se tornaram um de cada cor. Então pensei que ele nunca foi o gato mais feio e sim o mais lindo, porque ele só trouxe mais alegria pra mim. Ele, como todo gato filhote, é terrível, toca o terror

literalmente, mas também é super amável e carinhoso. Eu falo que às vezes ele nem parece um gato, de tão amável que é. Ele e a Pink são muito independentes, eu viajo nos finais de semana e os deixo sozinhos. Deixo bastante comida, a casa aberta, o lugar pra eles fazerem as necessidades sempre organizado. Eles ficam super bem. Peço para uma vizinha dar uma olhada neles pelo menos uma vez por dia, e é de ter muito orgulho. Quando não estão brincando, estão dormindo. São filhos pra mim, amo muito eles, e nem me imagino sem eles. São minha vida, minha riqueza. Tudo que faço hoje, penso sempre antes neles. Não tenho muito mais o que falar, apenas que valeu cada dia, cada momento vivido com eles, não consigo separá-los, porque já criaram um laço muito forte e assim formamos uma família muito feliz! Só tenho um conselho, jamais compre um animal ou venda, adotar é um ato tão lindo, o amor é muito maior.


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Doenças do Metabolismo Ósseo Por Professor e Mestre em Ciências Dr. Rodrigo Supranzetti (Clínica Médica de Pequenos Animais - Medicina Veterinária UNIUBE) Foto Alex Rocha

Os ossos dos próximo à tireoide) como cães e dos gatos são o paratormônio e estruturas vivas, ou calcitonina, além é claro seja, ao contrário do da vitamina D3, que é que muitas pessoas produzida pela pele sob acreditam estas a influência da radiação estruturas não são ultravioleta ou absorvida apenas formadas pela dieta no intestino por minerais, delgado. É o equilíbrio também existem destes hormônios que células em sua mantém a homeostasia Professor e Mestre em Ciências constituição, desta sanguínea de cálcio. Dr. Rodrigo Supranzetti forma o osso está Doenças na constantemente em paratireoide, insuficiência renovação. renal, bem como distúrbios alimentares (falta ou Os ossos são órgãos rígidos, esbranquiçados, excesso de determinados minerais na alimentação constituídos por tecido conjuntivo mineralizado, que dos cães e gatos) geram alteração nos hormônios possuem nervos e vasos sanguíneos, que já citados, motivando assim o surgimento reunidos entre si participam na formação do das doenças do metabolismo dos ossos. esqueleto. As principais doenças ósseas dos cães O osso tem três principais funções, servem e gatos são: hiperparatireoidismo como braços de alavanca para a ação dos primário; hiperparatireoidismo músculos em movimento, e na resistência à força secundário renal; hiperparatireoidismo de gravidade; como proteção e suporte para secundário nutricional; osteomalácia e órgãos adjacentes e como reservatório de raquitismo. minerais, particularmente de cálcio e fosfato, Os hiperparatireoidismos (primário, importantes minerais que estão relacionados com renal e nutricional) são doenças onde a homeostasia metabólica dos animais. ocorrem a osteopenia (retirada de cálcio Desta forma os ossos também sofrem dos ossos), neste caso os osso se influencia dos hormônios, principalmente os tornam finos e podem sofrer fraturas produzidos pela paratireoide (glândula localizada expontâneas. Quando o animal tem uma

alimentação com excesso de fósforo (alimentos ricos em proteína, como a carne), o hiperparatireoidismo pode ser desencadeado e agravado. Sendo assim é muito importante uma alimentação balanceada e se evitar oferecer petiscos ricos em proteínas, principalmente para animais idosos. A osteomalácea também é uma osteopenia, no entanto causada pela expoliação (perda) de cálcio durante a gestação e lactação de fêmeas. Nesta fase a cadela ou a gata necessita de uma alimentação balanceada com proporções corretas de cálcio e fósforo em sua ração, já que são minerais que serão necessários para a formação do esqueleto dos filhotinhos e na produção de leite. Quando a fêmea é má nutrida nesta fase, a doença tem grande ocorrência e os animais acometidos

devem ter a lactação interrompida e posteriormente suplementadas com estes minerais, através de medicações disponíveis no mercado pet, além do fornecimento de rações balanceadas e de boa qualidade. O raquitismo é uma doença óssea que acometem filhotes na fase mais importante da vida de um animal, o crescimento, é uma patologia também relacionada a uma alimentação inadequada. Os filhotes que são privados de rações com correto balanço de cálcio e fósforo tem os ossos fracos e com crescimento prejudicado, também são animais magros e com possibilidade de terem outras doenças associadas. Desta forma é muito importante que os animais se alimentem de ração, hoje em dia o mercado pet oferece uma gama Foto Alex Rocha extremamente variada de rações balanceadas e de boa qualidade. É necessário que ofereça ao seu animal uma ração dentro da faixa etária indicada, ou seja rações para filhotes devem ser ofertadas para filhotes, enquanto as de adultos devem ser oferecidas para animais acima de um ano de idade. Além disto é importante banhos de sol diários e oferecer suplementação alimentar apenas com a indicação de um Médico Veterinário de confiança.

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D I C A S

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Contato com um cão-guia Os cães-guias são responsáveis por dar ao trabalho de guia quanto pela fidelidade ao dono. - Eles não fazem as necessidades por aí deficiente visual maior independência na para ir e vir. A Lei Federal 11.126/2005 e o decreto n° 5.904/ enquanto estão trabalhando, pois possuem hora e 2006 asseguram o acesso desses animais a local para as isso. - Não se deve tocar o animal quando ele estiver qualquer local, inclusive em transporte público. O auxílio de um cão-guia ainda não é privilégio de trabalhando pois isso pode distraí-lo e ele não pode muitos, e os poucos que usufruem encontram falhar. - Quando um cego lhe pedir ajuda, aproximealgumas dificuldades vindas do relacionamento de outras pessoas com esses animais. Entender o se pelo lado direito pois o animal deve ficar do lado esquerdo. trabalho e o Sempre dê comportamento deles é informações claras quando fundamental. Confira um cego lhe pedir algumas dicas: informação. - Não aja como quem - Não pegue no braço teme o animal, eles de um cego acompanhado passaram por de cão-guia antes de treinamento antes de conversar com ele e nem exercer a função. toque na guia do animal - Cães-guias são - Cães-guias estão animais de trabalho e não habituados a se acomodar um bicho de estimação, sobre os pés do dono por isso o trato e o quando viajam, seja em comportamento são ônibus, avião ou carro, e diferentes dos outros cães. Entendimento do trabalho também em qualquer local - Devem ser de um cão-guia beneficia o que frequentem. respeitados tanto pelo auxílio ao deficiente

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“Brincacão” da Clínica Veterinária Santa Lúcia, sucesso! A Clínica Veterinária Santa Lúcia realizou no último sábado (15) um evento chamado Brincacão. A atração para os pets foi uma pista de agility, com pneu, barreira, baliza, rampa, gangorra e túnel coberto e descoberto. Para os clientes humanos, além de se divertirem com seus pets, pipoca quentinha durante todo o dia. Segundo a veterinária da clínica, Dra. Suzane Cad, o evento foi realizado para firmar o novo endereço, onde estão desde meados de agosto, e para oferecer entretenimento para os animais. "O evento que a gente traz é

justamente para o cão ser cão, não queremos humanizar o cão. Queremos que ele brinque, que interaja com o proprietário sendo como ele é", pondera. A atividade foi acompanhada por um adestrador com dez anos de experiência, Paulo Joaquim, que afirma: "A função do agility é para estimular a agilidade e proporcionar a interação entre o dono e o animal". A veterinária diz que com a nova estrutura da clínica novos eventos serão programados. "Todo dia 15 de dezembro agora está fixo de que realizaremos algum evento", adianta.


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Confraternização PET TOP 2012 A equipe do Jornal PETTOP realizou na última segunda-feira (17) um jantar para comemorar com todos os parceiros o êxito alcançado em 2012. Representantes de pet shops, de clínicas veterinárias, apaixonados por pets e ONGs marcaram presença. Na ocasião, os presentes receberam o agradecimento da equipe por somarem sua confiança ao trabalho desenvolvido desde fevereiro. O local escolhido foi o Restaurante Garagem 367, onde os convidados puderam apreciar o famoso Filé a Parmegiana, muitos outros petiscos e várias bebidas. O primeiro evento realizado lotou a parte reservada do restaurante. A todos aqueles que não puderam comparecer, fica nosso agradecimento pela parceria fundamental para que notícias, utilidade pública, serviços, dicas e entretenimento chegasse à população. Para 2013, os planos incluem mais confraternizações, para celebrarmos juntos o sucesso de muito trabalho e dedicação.

Equipe do Comercial Veludo: Paulo, Regina e Jefferson

Dr. Carlos e Vanessa do Armazém Pet

Daniel Angotti da equipe Pet Top com o amigo Dr. Fábio da Fama Pet

Hugo e Maristela da Avicultura 3P

Léia, da Avicultura 3P e Rose da Animais & Cia

Dr. Euler e Eliana da Clínica Veterinária Santa Lúcia

Dr. Gustavo Xavier e Livia representando o Pet Shop 4 Patinhas

Dra. Simone e Leonardo da Clínica É o Bicho

Dra. Camila Rocha, especializada em acupuntura em pequenos animais

Dra. Alexandra, Dra. Marisa Tokiko e Lucas da Vet Care

Antônio e Júnior da Pet Smack

Lourdes e Denise da Supra

Dra. Graciela, Darccelio e Ezilda do Pet Shop Cãotinho Animal

Reni Seabra, representando os leitores do Jornal Pet Top

Dra. Rejane e Marilene da Clínica Arca de Noé

Stefesson Camilo e Ana Keila do Sheek Dog

Maristela e Silvia do Nininhas Pet

Marise Romano, fotógrafa e parceira do Pet Top

Reinaldo do Pet X-Dog

A confraternização dos parceiros foi o maior sucesso!

Daniel Angotti e Daniel Moisés Luis Carlos e Edina do Pet Shop Toca do Lobo

Equipe Pet Top: Alex, Helena, Abrão, Lara, Fabiana e Daniel

Clínica Geral - Vacinas - Internação Ultrassonografia - Cirurgias - Oftalmologia Banho e Tosa - Acupuntura e Fitoterapia Chinesa CLÍNICA VETERINÁRIA

Dra. Marisa Tokiko M. Sampaio Dra. Alexandra Maia Mendonça vetcare.uba@terra.com.br Av. Santos Dumont, 2.429 - Santa Maria - Uberaba/ MG Fone: (34) 3311-7257 - Emergências: 9127-4084


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E N T R E V I S T A

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Denise Max (SUPRA ONG)

“ Precisamos de união, pois quanto mais se abre leques, mais os animais sofrem. Se você não consegue verba nem para uma ONG, quem dirá para muitas.”

Armazém Pet

Foto Marcela Pena

Foto Marcela Pena

Após quase uma hora e meia de atraso, percebo o Fiorino da SUPRA (Sociedade Uberabense Protetora dos Animais) estacionando em frente ao escritório. Denise Max entra e se desculpa, relatando a correria daquela tarde de quinta-feira. Na mesma mesa, estamos eu, ela e seus dois celulares, que tocam incansavelmente, seja com alguém pedindo socorro do outro lado da linha ou apenas preocupado se ela já almoçou. Para quebrar um pouco a agitação, proponho uma volta no tempo. Nascida em Uberaba, ela conta que, segundo a mãe, desde os dois anos de idade ela já se encantava com cachorros. Aos sete, ela morava no bairro São Benedito e tinha um cachorro chamado Rex. O destino de férias da família sempre era Santos (SP), e naquele ano, próximo ao hotel Catetinho, o pai percebeu que Denise colocou o cão no carro. Eles voltaram para deixar Rex na cidade e seguiram viagem. Ao voltarem encontraram o cão morto. Denise se recorda também que aos dez anos já se sentia incomodada em ver animais sem água, comida ou sob o Sol, e que batia nas casas para conversar com os respectivos donos. Já no fim da adolescência, ela quis seguir os passos do pai que era dentista, mas não conseguiu entrar no curso e acabou iniciando em São Paulo aquela que era sua segunda opção: a Biologia. Lá, ela e oito amigas estruturaram uma ONG. Denise possui uma chácara em um bairro nobre na terra da garoa, onde viviam cerca de cinquenta cães. Sem concluir o curso superior e já engajada em causas animais, ela veio a Uberaba no início dos anos 2000 e, mesmo sem a pretensão de morar novamente na terra natal, acabou ficando e trouxe os animais que possuía em São Paulo. Durante a vinda, ela foi visitar o Centro de Controle de Zoonoses, onde conta ter se deparado com uma pilhas de sacos pretos cheios de animais mortos. "Na época que eu cheguei, eles tiravam os animais da rua e exterminavam duas vezes por semana. Daí, eu fui a primeira uberabense que entrei com ação no Ministério Público em 2003 para cumprir a lei nº9.605. O prefeito vigente na

época, Anderson Adauto, mandou me chamar e conversou comigo. Então começou-se a cumprir a lei até hoje", se recorda. A SUPRA já existia desde1996, sendo criada por um grupo de uberabenses. "O intuito nunca foi ter um abrigo, foi fazer sempre castrações, mas os fundadores não tiveram continuidade devido à problemas de verba", conta Denise, que assumiu a frente da ONG em 2006. Ela afirma que pensou em estar à frente por já ser uma ONG com utilidade pública, cujo o intuito não é só cuidar de animais de pequeno porte, e sim de tudo que o meio ambiente abrange. Atualmente a ONG abriga cerca de 350 cães e conta com 30 voluntários de peso, principalmente nos finais de semana, quando são realizadas feirinhas de doação. A ONG encontrou no Facebook uma ferramenta de onde surgem muitas adoções e se encontra muitos animais perdidos. Com a entrada de Denise, alguns passos foram dados. como doações do município de uma área, 25 mil reais para a construção de uma casa e também um carro para transporte dos animais. Denise não desconhece a melhoria, mas alfineta: "Falta realmente que as pessoas parem de querer jogar para a SUPRA um problema que é de todo e qualquer cidadão, e que políticos parem de encostar na SUPRA e cumpram o seu dever". Segundo ela, a ONG só vive de doações e do dinheiro que vem do próprio bolso. Nas eleições de 2012, Denise concorreu como vereadora. Com uma votação expressiva, ela é a primeira suplente a uma cadeira na Câmara de Vereadores. A popularidade devido a se engajar em uma causa utilizando recursos próprios traz o desgaste pessoal que ela tenta lidar. "O que está me cansando muito são pessoas que querem denegrir minha imagem, e é muito triste isso. Eu sempre falo para as pessoas que tudo que falam de mim recai sobre os

animais, porque às vezes uma pessoa que não me conhece quer ajudar e deixa de fazer isso porque ouviu coisas", desabafa. O pensamento político se reforçou com a votação e, mesmo antes de assumir uma cadeira na Câmara, ela destaca os pontos que a lida com a causa animal a fez notar serem deficientes. "Uma ONG tem que criar políticas públicas, uma secretaria específica de proteção aos animais, lutar por uma delegacia de proteção dos animais. Primeira coisa, precisa fazer a castração dos animais. Para dar certo, tem que ser 99%. Junto com isso, tem que chipar, pois o chip é o RG do animal que permite reconhecer o dono. E começar a punir para mostrar para a população que maltratar é crime", opina. Além de todos animais que a SUPRA ampara, Denise possui quarenta cães e seis gatos próprios. Quando o assunto é a vida familiar, ela diz ter poucos familiares de primeiro grau, mas que o laço de união entre eles é bem forte. Morando na SUPRA, há dez anos ela comemora o Natal e Ano Novo com os habitantes da ONG, pois com os fogos os cães não podem ficar sozinhos. "Eu não tenho vida social, abdiquei da minha vida em prol dos animais", ressalta. Para ela, a luta e o aprendizado são mais importantes. "Quando você começa a viver com os animais, realmente, você passa a ser simples e desapegado. O animal respeita Foto Marcela Pena

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“Acredito que pessoas como eu, sensíveis aos animais, são muito mais aptas a cuidar dos seres humanos. A pessoa já cuida de algo que não dá nada de retorno em termos de capital. É muito bonito, por exemplo você montar um asilo e ter a aposentadoria do idoso.” o idoso, o doente e é o único ser que tem um amor incondicional", acrescenta. Perto do fim do papo, que durou quase uma hora, ela já pega os celulares como quem espera que eles toquem novamente. Com um otimismo ainda filhote e com força de cachorro grande, ela se diz grata a todas que apoiam a SUPRA. "As pessoas estão ficando cada dia mais ligadas a essa bandeira de apoio aos animais. Eu fico muito feliz com essa votação expressiva que tive para vereadora, que a mim não modificou em nada. Quem votou foram os animais, conseguimos mostrar que eles tem força. Então os políticos perceberam esse nicho e acho que a gente só tende a ir pra frente em prol dos animais e da saúde pública", conclui.

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P E T A L E R T A

Conheça um movimento contra fogos de artifícios Por José Luís Soares - Coordenador do Abaixo Fogos de Artifícios Nossa preocupação foi criar um movimento que pudesse orientar a criação de uma legislação para aumentar o controle e se possível extinguir o uso por pessoa comum dos fogos de artifícios e rojões. Para tanto, criamos um Abaixo-Assinado para protestar contra o uso de Fogos de Artifícios de qualquer natureza. Esses materiais acabam poluindo nosso meio ambiente, prejudicando e ferindo pessoas, matando pássaros e outros animais e fazendo com que muitos animais domésticos fujam de seus lares pelo desespero que os barulhos causam. Os animais de rua, que já estão fragilizados pelo abandono, ficam desnorteados nos dias de foguetório e tentam buscar abrigo ocasionando atropelos, mortes e perdas. Os idosos e os bebês também sofrem com os barulhos. Sem falar no transtorno psicológico para aqueles que tem alguma espécie de trauma ligado a bombas. Os autistas entram em um estado de transtorno que podem acabar com suas próprias

vidas. Ainda existem os riscos de incêndios, destruições de lares e empresas, bem como o risco de grande explosões de fábricas que na sua maioria são improvisadas e não cumprem com a segurança da atual legislação. Existem muitos efeitos colaterais dessas bombas: acabam poluindo as águas e terras com seus metais que são queimados para dar a

coloração dos fogos. Diga-se de passagem que muitas pessoas acham lindos e inocentes esse tipo de fogos. São os mais venenosos e acabam também causando vários tipos de doenças para aquelas pessoas que inalam essas fumaças. Na nossa avaliação, são armas! Todo ano centenas de acidentes fatais ocorrem em nosso país, e certamente milhares em todo o mundo. Por tudo isso é que estamos lutando para dar um fim nessas bombas e livrar vários seres de perderem suas vidas por um segundo de brilho venenoso. - Assinatura do abaixo-assinado que será entregue ao Congresso Nacional: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=soares11 - Grupo no Facebook (mais de 24 mil membros): h t t p s : / / w w w. f a c e b o o k . c o m / g r o u p s / ABAIXO.FOGOS.ARTIFICIOS/ - Fan Page no Facebook: https:// www.facebook.com/EuOdeioFogosERojoes

Cuidados durante as festividades de fim de ano - Não o deixe sozinho, esteja na mesma divisão que o cão. - Esteja seguro que não tem como o cão fugir do lugar onde ele se encontra. - Feche janelas, persianas e cortinas de modo que o som e a luz externos sejam isolados. - Utilize o rádio ou a TV, colocando um DVD ou uma música. - Longe da janela, prepare uma toca que sirva de abrigo e coloque brinquedos no local para o animal se distrair. - Caso o animal tenha uma caminha próxima a janela, dias antes das festividades coloque-a em uma parte isolada da casa. - Cães sociáveis que não tenham medo de sons intensos são ótima companhia para um cão com medo. - Tenha um brinquedo novo em mãos para dar ao cão pouco antes do início dos fogos. - Oferecer brinquedos recheados com alimento antes do momento dos fogos também auxiliam para que ele não dê atenção exclusiva aos fogos. - Antecipe o passeio para que ele faça as necessidades, nada de levar ele durante a queima de fogos. - Uma hora após a alimentação o cão tende a ficar sonolento, portanto o alimente uma hora antes do início da queima de fogos. - Jamais leve o cão para um espetáculo que tenha fogos de artifício ou foguetes.

P E T F A S H I O N

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Natal e Ano Novo Pet Com as datas comemorativas, os pets não podem ficar de fora. O pet shop Beleza Animal reforçou o estoque de produtos para fazer a moda do seu cão nesse fim de ano. Acessório para prender o pelo com as cores do Natal

Os laços de Natal nas cores verde e vermelho dão um toque extra ao look

Para o Reveillón, a opção para prender o pelo tráz acabamento de laços dourados

Para o Natal há também outra opção, menor e com enfeites de gorros O traje masculino em cetim dá o glamour que a chegada do Ano Novo pede

Outra opção traz flores prateadas incrementadas com uma pérola no centro.

As presilhas prateadas remetem a uma coroa para sua cadelinha arrasar na chegada de 2013

Laços estão em alta e esse traz detalhes nas cores prata e vermelho, combinando com qualquer modelo


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Guaraná Antarctica: Amigo do Melhor Amigo No que depender do Guaraná Antarctica toda a cachorrada da ONG Clube dos Vira-latas terá um lar e muita ração. A marca lançou no último dia 5 o "Amigo do Melhor Amigo", um aplicativo inovador criado pela agência DM9DDB para o Facebook. Com a ajuda dos fãs do refrigerante na rede social, os cães podem ser ajudados de duas formas: os usuários do aplicativo podem adotar um dos cães ou se tornar padrinho virtual, compartilhando o perfil do cão escolhido para ajudá-lo a encontrar um lar. Para cada 10 padrinhos, a ONG recebe 1kg de ração. No total, serão 10 toneladas de ração e a ação do Guaraná Antarctica só termina quando todos os cães encontrarem um lar. Entre nessa também, acesse:

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G I R O P E T

Orientações para donos de animais de estimação em viagem internacional O documento base para viagem com cães e gatos é o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). Para tirá-lo, o dono do animal deve levar a um dos 106 postos do Vigiagro espalhados pelo País, o atestado de saúde do animal expedido por veterinário, a carteira de vacinação em dia e os demais documentos exigidos pelo país para onde se vai viajar. O procedimento é simples. Contudo, é preciso se atentar a alguns prazos para evitar que o planejamento da viagem vire uma dor de cabeça. O Vigiagro orienta o dono a começar a providenciar os documentos básicos - atestado de saúde e vacinas, com, pelo menos, dez dias de antecedência. Mas os Estados Unidos, por exemplo, exigem a vacinação com pelo menos 30 dias antes do ingresso no país. Antes de ir ao veterinário, é bom buscar quais declarações devem constar no atestado. A União Europeia exige a declaração que o animal não apresenta sinais de doenças infectocontagiosas e parasitárias.

A partir da emissão do atestado, o dono do bicho de estimação tem no máximo três dias para dar entrada na papelada do CZI em uma unidade do Vigiagro. Com validade de até dez dias, conforme país de destino, o Certificado é emitido em no máximo dois dias, gratuitamente. O chefe da Unidade de Vigilância Agropecuária (Uvagro/Vigiagro) do aeroporto de Brasília, Fábio Schwingel, explica que alguns países, como a União Europeia, exigem a microchipagem do animal para fins de rastreabilidade. Já a Austrália não aceita cães e gatos oriundos do Brasil. Os Estados Unidos exigem, dentre outras coisas, que o CZI contenha declaração do veterinário que o animal não tenha apresentado sinais de miíases nos últimos cinco dias. Retorno Para o animal que vai entrar no Brasil, o procedimento é igual, mesmo para bichos que estão retornando de férias. O dono deve procurar o serviço sanitário oficial do país onde o seu bichinho está e realizar os procedimentos para a emissão do CZI,

seguindo os requisitos sanitários brasileiros para o país onde o pet está. Geralmente o certificado é emitido pelo serviço veterinário oficial do país, comprovando a vacinação contra a raiva. Nos casos em que os animais são provenientes de países que declaram oficialmente junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a presença em seu território de Peste Equina Africana e/ou Febre do Vale do Rift, no CZI devem constar informações adicionais, de que o animal não esteve em regiões afetadas por essa doença e, ainda que, em um raio de 50 km de onde o animal esteve não foram registrados casos dessas doenças nos últimos 3 anos. CZI - O documento é emitido pela autoridade sanitária do país de origem ou de procedência do animal de estimação. No Brasil, o Certificado é expedido pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), órgão vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA)/ Mapa (Ministério da Agricultura). (Por Assessoria Ministério da Agricultura)

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Vivo: Um presentão para Golias Vivo, empresa de telefonia, trouxe bom humor e uma pitada de fantasia para esse fim de ano com o comercial chamado "Presentão", feito para divulgar seu serviço 3G. O vídeo mostra uma típica reunião familiar de Natal onde o vovô faz suspense enquanto anuncia que irá presentear quem mais se comportou durante o ano. Em um dos comerciais, a netinha Manu dá asas à imaginação diante do enorme presente. Através do celular, ela sonha estar em um castelo onde é

a princesa, possui uma carruagem, beija um sapo que vira príncipe, mas perde a magia quando vê uma fada virar bruxa. A outra versão traz o netinho Lucas utilizando o celular para sonhar ser o astronauta de um foguete que desbrava a galáxia

e que possui uma máquina de hot dog, mas perde o encanto ao se deparar com um ET dançarino. Nas duas versões, o presente é uma casinha que vai para Golias, o cãozinho da raça Chinês Cristado. O amigo grandalhão da raça Dogue Alemão é outro que fica a ver navios. A Vivo lançou também duas versões alternativas, onde os netinhos ganham o presente sonhado. O slogan da campanha sintetiza perfeitamente a mensagem: "Que nesse Natal você se conecte com tudo que sempre sonhou". Se ainda não viu na TV, acesse: http://www.youtube.com/user/Vivo

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Mestiço de Border Collie com Pastor Alemão, o dócil Rui tem menos de dois anos e está estéril, vermifugado e com a vacinação em curso. Adote CONTATO: 9105-3369 (Mariza Argente)

O filhote da foto se chama Ice e junto com sua irmã Shukako aguarda um lar. Adote! CONTATO: 9176-6403 (Simone Rossetto)

Essa é Shukako, a irmã do Ice. Leve para casa. Adote os dois! CONTATO: 9176-6403 (Simone Rossetto)

Meg é uma senhora cheia de energia e muito companheira. Que tal dar um lar para ela? CONTATO: 9149-7844 (Marcela Pena)

Um recomeço de uma Vida No dia 24 de outubro uma denúncia contra um caso de maus-tratos repercutiu na imprensa local e da região. Trinta e seis cães viviam em condições de calamidade na chácara de um ex-dono de um pet shop da cidade. Uma yorkishire e um chow-chow foram conduzidos no mesmo dia para o HVU, os demais animais só foram retirados do dono no dia 30 do mesmo mês. O diagnóstico passado pelo dono da chácara era de que a yorkisire estava com sarna demodécica, que não tem cura. Entretanto, os veterinários concluíram que o problema não passava de fungos, onde o tratamento consistia em comprimidos e banhos a cada três dias. As suspeitas era de que ela estivesse grávida, mas a justificativa que posteriormente foi dada é de que

as cadelas da chácara recebiam hormônio para entrar no cio e procriar mais rápido, daí o motivo da barriga estar inchada devido ao fígado. Dois meses depois, todos os animais estão

sob a guarda de fiéis depositários escolhidos a dedo pelos voluntários da SUPRA e demais protetores. A voluntária Juliana Sene esteve presente no dia da denúncia e desde o dia primeiro de novembro é quem toma conta da Foto Juliana Sene / Alex Rocha yorkishire, batizada de Vida. "Quando eu vi ela, me chocou muito aquele estado crítico, a gente nem sabia se ela iria sobreviver. Ela estava em uma gaiola como se fosse dessas de pássaro, tremendo de frio porque o óleo não seca, e totalmente debilitada, com muita fome e sede", recorda Juliana. Vida agora divide o amor de Juliana com outras duas Vida foi encontrada em estado de calamidade e hoje yorkishires, uma que a está sob a guarda provisória de Juliana

voluntária pediu para uma família que não cuidava e outra que foi comprada quando Juliana ainda não era contra o comércio de animais; uma shitzu que foi abandonada em um pet shop; e uma pintscher que foi ganhada. Assim que o período de medicação acabou, Vida passou a conviver com as outras cadelas. Segundo Juliana, tudo é novidade para a cadela que vivia dentro de uma gaiola. "Ela anda o tempo inteiro, brinca com fio, puxa sapato e roupa. Ela não teve infância. É uma cadela que não sabe o que é carinho, que não latia e nem chorava. Ela não expressava vontade alguma e ainda tem receio de qualquer carinho", conta. Enquanto cuida da cadela que descobre o significado do próprio nome, Juliana tem um simples desejo: "A gente espera que o acusado não tenha de volta a posse desses cães, pois todos estavam doentes. Agora que eles estão começando a viver".


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Nininhas Pet comemora fim de ano com evento para os pais das estrelinhas O fim de ano do Nininhas Pet foi marcado por algo novo no calendário de eventos, antes voltado principalmente para as estrelas, nome dado aos cães e gatos atendidos no pet shop. No último dia 8, a festa foi exclusiva para os pais. Sob o tema "Estrelas de Cinema", os clientes trajaram aquilo que para eles era ser um astro das telonas. Muita música, embalada ao som de Natanael Fernandes, aperitivos e bebidas regaram o evento

que durou cerca de nove horas. Segundo uma das proprietárias, Silvia Mendes, o motivo da festa ser temática se deve ao fato de que em toda data festiva as estrelas saem fantasiadas e os pais curtem muito. "Nós ficamos dois anos cuidando das estrelas e só conseguimos cuidar porque os pais ajudaram, então foi uma forma de demonstrar para eles que estamos vendo que eles estão dando o melhor deles", destaca.

Incentivador da doação de animais, o Nininhas Pet reforça a importância de não fazer das estrelas um comércio. Com esse pensamento e com o nascimento de quatro filhotes da cadelinhas Lola, dos clientes Edson e Ricardo, Sílvia preparou uma surpresa para a apresentadora Érika Borges. "Com o tempo de realização de cobertura do Nininhas, ela (Érika) acabou se envolvendo muito com o pet shop e comentava o quanto deveria ser

bom o carinho das estrelas, então nós tivemos a ideia de presenteá-la com um filhote". Os clientes participaram do sorteio de produtos Petsmack e de um tratamento estético da Auto Clean para um dos pais das estrelas. O Empório Pet deu brindes a todos os presentes. "Foi muito animado e divertido. Teve uma quantidade de pessoas que possibilitou a interação de todos", conclui.

Bart após um delicioso banho no Cãotinho Animal à espera do papai Fernando e da mamãe Claúdia

Os filhotes Poodle com sua mamãe by Armazém Pet

Renato e Rejane com o Shih Tzu Sebastian, clientes do Pet Shop Collosso

Dr. Euler, da Clínica Santa Lúcia, com a filha Verônica e a Poodle Lili

Os bebezinhos Karina e Kiara de Cristiane aos mimos e caprichos de Animais e Cia by Marcelo Stacciarinni.

EFEITO FRONTLINE A melhor proteção contra pulgas a carrapatos!

Venha conferir as novidades do Pet Shop Beleza Animal

Bili e Bob da mamãe Adriana, mimos da Zoopet

Roupinhas para o Natal e Ano Novo é na Avicultura 3P. Diversos modelos para o seu animalzinho passar o fim de ano com classe. Confira!!!

Camila Valente e Paulo Henrique com a cachorrinha Maltês Gigi, fotografia by Marise Romano

Arthur após um delicioso banho no Cãotinho Animal à espera de mamãe Renata

PROCURA-SE

O Maltês Braian após delicioso banho na Arca de Noé

A estrelinha Spock e sua mãe, a apresentadora de TV e dinâmica, Érika Borges

Foi encontrado nas proximidades da Rua Vigário Carlos (próximo a Escola Estadual Geraldino). Raça: Poodle Macho Preto com tons cinza De 3 a 4 anos Contato: Carlos Allberto 99679483 Vanessa 99608202 Armazém Pet 30757801


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Vida nova para a família por Florença Amorim C. Borges Florença: Quando e por que você adotou a Julie? Thaís: Sempre tive vontade de ter um cachorro, mas minha mãe sempre dava uma desculpa pra não ter... Ela dizia que dava trabalho e ela não gostava, já trabalhou em casa que tinha cachorro e não queria, era "não" e pronto... Mas meu avô mora ao lado da minha casa e um tio do outro, então fiz o seguinte: primeiro pedi para o meu avô e ele não deixou cuidar no quintal dele, mas depois pedi para o meu Tio e ele deixou. Minha mãe ficou sem ação, falou que eu ia atrapalhar meu tio e que eu podia ter um aqui em casa! Mas teria que ser de pequeno porte e eu pagaria todas as despesas e limparia a sujeira. Foi onde começou o processo de procura... Meu namorado falou que fêmea era mais fácil de cuidar... Fomos a SUPRA, mas na época todos que tinham para a adoção eram de médio porte, e minha mãe realmente queria uma pequena. Eu queria muito ajudar um dos animais da SUPRA, e ainda tenho vontade, mas optamos por comprar um de pequeno porte. A moça que nos vendeu foi muito atenciosa e foi muito minuciosa com todos os cuidados que deveríamos ter.

Thaís Simões sempre quis ter um cachorrinho, mas sua mãe nunca deixou. Quando finalmente conseguiu levar pra casa a shih tzu Julie, ela logo se tornou a queridinha de todos! E quem diria, é o xodó da mãe de Thaís, que juntas estão construindo uma linda história. amiga estava indo devolver a Julie e que eu poderia ir pega-la. Assim que pegamos ela minha mãe não quis nem ver, mandou levar direto pro quarto... F: Mas agora sua mãe já se apegou a ela também? T: Demais! Aos poucos a Julie foi conquistando ela... Minha mãe tem fibromialgia, é um tipo de depressão do corpo, e acabava ficando muito sozinha em casa, e como eu tenho a faculdade e algumas atividades a tarde, ela foi se apegando, cuidando, brincando com a Julie... Para a minha mãe que estava passando por um momento bem difícil da doença devido algumas complicações, a Julie foi como uma cura para as dores, porque ela fica brincando com ela... Pela manhã a Julie fica no colo dela, ouvindo ela cantar, ou ela fica a vendo brincar no quintal... É como uma filha, ou como meu pai diz, neta porque minha mãe ama mimar a

Thaís Simões e a Shih Tzu Julie F: Dentre todos os filhotes, como a Julie foi a escolhida? T: Achei o máximo quando fui ver os filhotes... A minha Julie era a mais sapeca, enquanto todos fugiram, ela veio morder meu pé. Foi amor a primeira vista! Mas sempre tem que acontecer algo para assustar, e no dia que eu ia buscá-la, a moça me mandou uma mensagem falando que enquanto ela estava fora o pai dela tinha dado a Julie para uma amiga da família... Fiquei muito triste, mas mais tarde ela me ligou falando que a

Julie! F: Já é comprovado cientificamente que o convívio com animais pode ajudar muito no processo de cura ou melhora de doenças em humanos. É lindo ver como a Julie está sendo importante nesse processo para a sua mãe. T: É lindo mesmo, a cada dia que passa vemos que quando ela tem dor, pega a Julie e é como se ela esquecesse brincando com ela. Estamos sempre pesquisando sobre a raça, e esses dias

minha mãe viu um vídeo de um shih tzu cantando e decidiu ensinar a Julie, e não é que ela aprendeu mesmo?! Minha mãe ficou muito feliz e animada. É lindo ver que estamos conseguindo adestrar ela, e que ela nos faz bem, até meu avô que não gostou da ideia de ter um cachorro ao lado, agora ama quando a Julie entra no quintal dele! Meus amigos, minhas colegas de faculdade me trazem presente, mas são presentes pra Julie (ursinho, bolinha). Todo mundo gosta dela! F: Vocês têm cuidados especiais com a Julie? T: Sim, olha só o cuidado da minha mãe com a Julie: tenho poucas aulas da faculdade no hospital, mas quando chego em casa de lá, a primeira coisa é tirar o sapato, trocar a roupa pra depois poder pegar a Julie... Quando ponho o pé em casa ela já fala! F: Além de ser companheira de todos vocês e ajudar sua mãe, a Julie já surpreendeu vocês com atitudes diferentes? T: Nos não temos habito de fazer arvore de natal, mas esse ano fizemos uma linda, pra Julie, e achamos um ursinho bem parecido com ela e colocamos lá no topo. E o mais engraçado é que comprei outro ursinho maior também parecido com ela, e mostramos que era o presente dela de Natal, e colocamos embaixo da arvore, que fica em cima de uma mesinha... Ela apoiou as patinhas em cima da mesa e puxou o ursinho! Nós ficamos surpresos, porque ela nunca tinha feito isso e conseguiu pegar o bichinho pra ela.


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