JORNAL PETTOP (ED.28)

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JORNAL PET TOP - ANO 2 - EDIÇÃO 28 - 16 FEV / 01 MAR 2013

Dra. Chayanne Ferreira Médica Veterinária Nutricionista “É preciso mudar o paradigma de: ‘o animal voltar a comer assim que ele melhorar” para “O animal vai se sentir melhor assim que ele comer!’”

Saúde - Página 5 Tumor Venéreo Transmissível Por Dra. Luciana Fidélis (Saúde Animal)

Dicas - Página 6 Como medicar cães e gatos Por Dra. Lorena Rangel (Animais&Cia) E mais: depoimentos de leitores sobre o primeiro ano do Jornal PETTOP


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R A Ç A S

A M O M E U P E T

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Angel: um anjo em nossa vida (Por Daniela Braga - Leitora e cliente do pet shop Collosso) Fotos Arquivo Pessoal

Eu sou a Calopsita Bruno Assis, estagiário A calopsita, cujo nome científico é Nymphicus hollandicus, é considerada, segundo a legislação ambiental brasileira, uma ave doméstica. Por este motivo sua criação, posse e comércio não são controlados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Originária da Austrália, esse pássaro pertence à família das Cacatuidae e da ordem dos Psitaciformes. Considerada uma ave sociável, a calopsita convive bem com animais de outras espécies. Sua adoção vem se difundindo amplamente, sendo um dos pássaros mais criados no mundo. Possui uma personalidade amigável, é interativa e gosta de brincadeiras, porém quando criada com pouca atenção e presa em uma gaiola pode apresentar um temperamento agressivo. Tem a habilidade de reproduzir sons, podendo aprender assoviar, imitar ruídos de outros animais e em alguns casos até falar. Ao adotar uma calopsita é importante observar se sua casa tem plantas que possam ser tóxicas, fios de eletrodomésticos ao alcance delas e é necessário cuidado com a convivência junto a outros animais domésticos. Costumam se assustar facilmente, por isso evite deixá-la em locais de muito barulho e agitação, procure também não expô-las a fumaça de cigarro. O local ideal para sua vivência é onde ela possa permanecer calma e com tranquilidade. É um animal que costuma medir, em média,

E X P E D I E N T E

Denunciando casos de maus tratos a animais Bruno Assis Ao presenciar maus tratos a animais, o nosso dever como cidadão é de denunciar imediatamente o agressor em uma Delegacia de Polícia Civil Especializada ou na Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente. Maltratar animais é crime previsto pelo Artigo 32 da Lei Federal 9605/ 1998. Está descrito na lei que a pena a quem praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, poderá ser detido e cumprir pena de três meses a um ano e ser onerado com multa.

Casos que caracterizam maus tratos: - Manter o animal trancado em lugares pequenos, anti-higiênicos ou preso a correntes. - Golpear ou mutilar. - Não prestar assistência veterinária adequada ou usá-lo em shows que causem pânico ou estresse. - Envenenar e abandonar.

O número do "Disque Denúncia" em Minas Gerais é o 181.

quando adulto, 30 centímetros, e pesar entre 85 e 120 gramas. Tem uma longevidade variável que depende de suas condições de vida, podendo chegar a viver até 25 anos. Atinge sua maturidade sexual, aproximadamente ao completar um ano de vida e pode se reproduzir durante todo o ano. Bota uma média de 3 a 7 ovos e tem uma incubação que dura de 18 a 23 dias. A partir de sua criação em cativeiros foram sofrendo mutações em sua pigmentação, hoje podendo ser encontradas nas cores canela, pastel, variações de prata entre outras. JORNAL PET TOP é uma publicação quinzenal com matérias, entrevistas, dicas, curiosidades e produtos para o mercado PET e para os amantes de animais de estimação. Gerente Executivo: Daniel Angotti. Editor Responsável: Jornalista Alex Rocha.Jornalista Estagiário: Bruno de Assis. Contato: Helena Carla: (34) 9119-3082 / 3316-6400 E-mail: hcarla.comercial@gmail.com - Tiragem: 5.000 exemplares - Distribuição Gratuita - Impressão: Imprima Editora & Gráfica Ltda. - Uberaba/MG - (34) 3315-9797

deveria ser sua primeira crise, assim no outro dia voltei ao local onde o comprei, para mais informações da saúde dele. Tive uma grande decepção, pois o dono do estabelecimento me disse que se eu quisesse poderia trocar o filhote como se meu cachorro fosse uma mercadoria, e que, quando se estraga é passível de troca. Depois de alguns dias, quando o quadro de saúde dele já tinha se estabilizado, consegui perceber que aquela vontade de cuidar, de tirá-lo dali, não era por acaso - já que acredito que na vida nada acontece por acaso -, e descobri que Deus colocou essa missão em minhas mãos, pois meu cachorrinho, provavelmente, precisaria de cuidados por toda a vida e penso que não seria qualquer pessoa que faria isso por ele. Fiquei muito feliz por ser "eu" que cuidaria dele. Com toda essa confusão, faltava uma coisa muito importante: o cachorrinho não tinha um nome! Pesquisei nomes na internet e não conseguia me decidir, fui dormir preocupada com

a função de encontrar o nome; sonhei que meu filho (que na época ainda não falava) dizia que queria que ele se chamasse Angel, e assim me decidi por Angel. Hoje o Angel tem cinco anos, seu problema de saúde está estabilizado. Ele é um ser muito amado por nós e faz parte da minha felicidade. Sinto que aquele nosso primeiro encontro foi o início de uma verdadeira história de amor, pois pude ajudá-lo e ele a mim com seu olhar carinhoso e seu jeito amoroso. Só quem tem um animalzinho para saber a alegria que eles nos trazem, que todo o esforço vale a pena, inclusive, vejo a projeção desse amor no meu filho, pois além de amar e respeitar nossos cachorros, ele tem responsabilidade com o bem-estar deles, a ponto de dizer: "mamãe você já deu o remédio ao Angel?". Assim, não consigo me imaginar vivendo sem a presença desse anjinho na minha vida, e se pudesse voltar ao tempo, não teria dúvida, escolheria novamente o meu Angel.

Daniela e Breno acompanhados do Shih Tzu Angel e do Yorkishire Yuri Minha história de amor com meu Shih Tzu, Angel, começou assim: eu morava em um prédio próximo a um shopping center que de certa forma era como uma extensão do meu lar, pois, meu filho, Breno, era um bebê e aquele era o nosso passeio diário preferido, especialmente visitar a loja dos "filhotes". Ele ficava muito feliz em vê-los, pois ele já convivia com nosso yorkshire, o Yuri, que para a família era considerado o filho mais velho. Assim, o Breno já tinha amor pelos animais. Em uma dessas visitas ao shopping, chegando para ver os filhotes, deparei-me com um filhote grande, com uns quatro meses aproximadamente, junto com outros filhotes menores. Foi amor à primeira vista! Ele ficou muito feliz quando me aproximei: pulou, latiu, lambeu. Eu retribuí o carinho dele por mim e ao mesmo tempo fiquei muito triste por estar em uma "gaiola", praticamente me pedindo: "Socorro, me tira daqui!". Depois daquele dia, o que era um passeio diário, sem compromisso, tornou-se uma obrigação, pois eu ficava muito preocupada e chateada pela situação em que ele se encontrava. A partir daí comecei a pensar na

triste vida dos filhotes por outra ótica: ficavam expostos, presos, esperando que um anjo os salvasse. Mas, a situação dele era ainda pior, porque quem compraria um cachorro que já estava grande? E, todos os dias que íamos visitá-lo e ele nos via chegar, era uma felicidade imensa. Desde o início quis tirá-lo dali, mas meu marido não queria que eu o comprasse, já que morávamos em apartamento e já tínhamos o Yuri. Chorei por umas duas semanas, até que meu marido concordou. Foi uma vitória pelo cansaço, pois ele não aguentava minha insistência e meu choro por conta do cachorrinho. Foi um momento mágico, quando eu pude tirá-lo daquele local e poder dar todo amor que aquele bebezinho precisava e merecia. Em casa, tudo correu muito bem, o Yuri adorou o irmãozinho e o Breno ficou muito feliz com a presença dele. Quando anoiteceu, percebi que o cachorrinho estava muito quieto e quando fui procurá-lo, ele estava tendo uma espécie de crise convulsiva. Desesperada, procurei ajuda profissional e este me garantiu que aquela não

Banho e Tosa, Hotelzinho e Venda de Filhotes Informamos que estaremos fechados por período indeterminado por motivo de luto. Também para reestruturação da loja

Marina Junqueira Esteticista Canina e Felina

(34) 3312.6169 / 9960.8426 Rua Major Eustáquio, 348 Centro - Uberaba/MG


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S A Ú D E

Verminose em cães e gatos

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Tumor Venéreo Transmissível (TVT)

Por Dra. Juliana Meirelles - Acãochego Fotos Alex Rocha

Por Dra. Luciana Fidelis (Saúde Animal) Uma das principais causas rotineiras em uma clínica veterinária é a verminose de cães e gatos, sendo comumente vistos os áscaris, ancilóstomas e tênias. Quando não tratados corretamente, podem levar o animal à morte. A presença de vermes no animal dificulta o tratamento, se tornando ineficaz quando em quadros de processos dermatológicos, doenças virais ou bacterianas. Os sinais clínicos em altas infestações se manifestam as seguintes sintomatologias no animal: - emagrecimento; - anemia grave; - fraqueza; - irritabilidade; - apetite inconstante; - pelos ásperos; - cólicas; - diarreia suave; - ataques epiléticos; - secreção nos olhos.

Dra. Juliana Meirelles, da Clínica Veterinária Acãochego

Seu diagnóstico para todas as espécies de vermes é feito pelo exame de fezes (coprocultura) em laboratórios credenciados e/ou visualização e reconhecimento dos mesmos. Seu tratamento varia conforme o grau de infestação. Através de vermífugos que existem no mercado, é determinado e estabelecido um esquema de vermifugação e métodos de prevenção pelo médico veterinário, que visa o bem estar do animal.

Foto Arquivo Pessoal

O tumor venéreo transmissível (TVT), também denominado tumor de Sticker, é uma neoplasia de células redondas, maligna e contagiosa que afeta principalmente a genitália externa de cães. É um dos tumores que mais acomete a espécie canina e o principal meio de transmissão é o coito, portanto sua incidência está mais restrita a idade de maior atividade sexual, não há predisposição racial. Contudo, o tumor também pode afetar a pele através da implantação de células tumorais por meio de lambedura ou contato direto com o tumor. Nas fêmeas no cio, o suprimento sanguíneo da vulva aumenta, favorecendo assim, a predileção de implantações das células tumorais na região. O TVT é uma neoplasia de distribuição mundial, sendo observada e estudada em todos os continentes. Sua prevalência é maior nas grandes cidades situadas em climas tropicais e subtropicais e em países que não apresentam Dra. Luciana Fidélis, da Clínica Veterinária Saúde rigorosos e/ou satisfatórios controle da população canina. O TVT não é e pênis (56%) e em localização extra-genital (14%). transmitido para humanos. Com relação ao diagnóstico, os proprietários Em fêmeas o TVT localiza-se mais frequentemente na vagina (53 % dos casos), vulva mais atentos procuram o atendimento médico (33%) e região extra-genital (14%); nos machos, veterinário devido à presença de secreção ocorre quase que na totalidade, em cães não sanguinolenta vaginal ou peniana, além da presença castrados e localiza-se principalmente no prepúcio de sangue na urina. Sendo assim, estas alterações

correspondem aos sinais precoces do TVT do cão. Com o desenvolvimento do TVT, observa-se tecido nodular, hemorrágico e friável, pouco demarcado, com aspecto de couve-flor na genitália do animal. Embora o TVT seja altamente contagioso entre cães, em geral responde bem a quimioterapia prescrita pelo médico veterinário, apenas uma pequena porcentagem é resistente ao tratamento quimioterápico. A melhor forma de proteger seu cão é garantindo o que seria equivalente ao sexo seguro para nós humanos. Se você é proprietário de uma cadela, fica um pouco mais fácil pois terá que se preocupar com isso apenas quando ela estiver no estro (cio). Mas os donos de machos precisam estar sempre atentos as possíveis escapadinhas. Se você está preparando Animal seu cachorro para cruzar, tenha certeza que o animal escolhido para reprodução está sendo acompanhado periodicamente pelo médico veterinário. Os animais esterilizados (castrados) são menos propensos a ter o TVT, pois não terão o contato sexual já que não reproduzirão, portanto a castração dos animais é uma medida eficiente na prevenção do tumor.

Foto Arquivo Pessoal

Nos casos de TVT em fêmeas, a neoplasia é localizada principalmente na vagina, seguida da vulva e da região extra-genital Foto Arquivo Pessoal

Em machos a incidência é maior em não castrados, localizando-se principalmente no pênis e no prepúcio


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D I C A S

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P E T N O T Í C I A S

Bruno Assis, estagiário

Foto Arquivo Pessoal

Dra. Lorena Rangel, Clínica Veterinária Animais & Cia Se for verdade que há certos mitos envolvendo o comportamento de cães e gatos, há também algumas percepções impossíveis de contestar. Dar comprimidos, drágeas ou cápsulas, assim como medicamentos líquidos, nem sempre é uma tarefa fácil para alguns proprietários. São raros os bichos de estimação que tomam medicamento de boa vontade. Atualmente, existem

diversos medicamentos no mercado em forma de pasta ou mesmo com sabor, para ajudar nesta nem sempre descomplicada missão. O mercado está se aprimorando nesse sentido, o que é ótimo para todo mundo. A diferença entre comprimidos, drágeas e cápsulas não é apenas o aspecto ou formato. Os comprimidos podem ser repartidos, mas as drágeas e as cápsulas nem sempre podem ser divididas ou trituradas, pois algumas perdem o efeito terapêutico. Deve-se sempre perguntar antes ao veterinário se é possível partir ou triturar o medicamento. Para cada tipo de remédio, há um jeito de se ministrar o medicamento. Medicamentos sólidos por via Oral Misturar aos alimentos: não é um bom método disfarçar o medicamento na comida, pois se o animal não ingerir todo o alimento, receberá uma subdosagem do medicamento. A melhor maneira de tentar dar o

comprimido é coloca-lo inteiro ou em partes dentro de um alimento que o pet gosta muito, pode ser carne, salsicha ou enlatados para pets. Dê o primeiro pedaço sem o medicamento. Seu animal ficará interessado no petisco. No próximo pedaço, coloque o medicamento dentro do petisco através de um pequeno orifício. Os cães certamente engolirão rapidamente. Os gatos, espécie bem mais exigente quanto ao paladar, podem perceber o medicamento, pois costumam investigar e cheirar antes aquilo que vão comer. Se a tentativa der bons resultados, ofereça um terceiro pedaço sem remédio, como recompensa. Diretamente na boca: sem dúvida é o melhor método, pois você terá certeza que o animal tomou a dose certa. Posicione o cão ou o gato de costas entre suas pernas (quando o animal não encara o dono, é menos provável que fique estabanado ou agressivo), eleve o focinho, abra a boca dele e coloque o comprimido bem no fundo da língua. Se não colocar o comprimido profundamente, é quase certo que ele vá cuspi-lo. Feche a boca do animal e massageie levemente a região do pescoço (garganta). No caso de gatos, corte as unhas antes e, para maior segurança, enrole-o em uma toalha. Após medicar seu animal, dê uma recompensa ou algo que ele goste muito para que ele associe o remédio com um momento de prazer. Medicamentos líquidos ou xaropes em geral Misturar aos alimentos: se o liquido for

adocicado, alguns cães aceitarão facilmente, sem qualquer mistura. O método de acrescentar medicamento à água ou a alimentos, não é a melhor opção, pois alteram o sabor da comida e da água. O animal comerá ou beberá parcialmente.

Diretamente na boca: Utilize uma seringa sem agulha que comporte toda a dose a ser administrada. Coloque o animal entre as suas pernas, converse com ele para acalmá-lo, posicione a seringa na curva interna da boca, abra a boca dele e vá despejando o liquido aos poucos. Se for difícil abrir a boca, posicione a seringa na parte interna da bochecha e vá despejando o líquido. Lembre-se de que o focinho deve estar elevado ou o líquido escorrerá para fora da boca. Ao serem medicados, os gatos podem salivar (babar) e espumar muito pela boca. É uma reação normal da glândula salivar dessa espécie. Teoricamente parece simples, mas há animais bastante indolentes. Claro que não se deve arriscar a se machucar, se o cão ou o gato for bravo. As descrições acima podem ajudar, mas é conveniente que sempre peça uma orientação e demonstração ao veterinário de como medicar seu animal. E lembrem-se, as doses e medicamentos usados em animais são diferentes das usadas em humanos. Jamais medique seu animal por contra própria ou a conselho de pessoas que se "dizem" entendidas.

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Tecnologia foca os pets

Como administrar Medicação Oral ao seu Animal Por Dra. Lorena Rangel (Clínica Veterinária Animais & Cia)

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Os produtos destinados a animais de estimação entraram de vez na ciranda do capitalismo consumista, compondo um mercado bilionário que cresce a cada ano. Os gastos com os pets são em geral voltados à alimentação, serviços veterinários, produtos de higiene e embelezamento. As compras são feitas em sua maioria em pet shops, supermercados, lojas de produtos agrícolas, aviculturas e em grandes lojas especializadas.

Aproveitando-se desse mercado promissor, empresas especializadas em tecnologia estão desenvolvendo gadgets (dispositivos eletrônicos portáteis) para animais domésticos e seus donos. No segmento de entretenimento, temos a DogTV (vide ed. 26, pág. 10). Trata-se de um canal inteiramente desenvolvido por biólogos e veterinários com o intuito de estimula-los e impedir que fiquem ansiosos e entrem em depressão. Outro exemplo desta nova tecnologia é o Puppy Tweets, uma coleira que traduz os movimentos realizados pelos mascotes em recados que serão

enviados a um receptor USB. Esse receptor conectado a um computador converterá a informação em um tweet que será enviado a seu dono, que assim estará permanentemente informado sobre seus pets. Outra ferramenta para o rastreamento animal é a Retrieva, que possui o formato de uma cólera e tem um GPS acoplado, o qual envia a localização do bichinho sempre que exigido. Além de saber a localização de seu animal, hoje também se pode ter uma ideia de como eles veem o mundo. A Pet Eye View Camera é um dispositivo instalado na

coleira que tira fotos de acordo com ângulo de vista deles. Outro gadget voltado para o entretenimento pet é o alto-falante chamado My Pet Speaker. Projetado para audição de animais de estimação, os quais podem ouvir frequências que são muito mais baixas do que o ouvido humano é capaz de captar. O equipamento recria o som que os animais ouvem na natureza por meio de um altofalante ajustável que toca música em 360 graus. Utilizada de maneira correta, a música pode trazer benefícios, como acalmar e divertir.

My Pet Speaker Puppy Tweets

Retrieva

Pet Eye View Camera


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E N T R E V I S T A

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Dra. Chayanne Ferreira A alimentação é um dos principais temas ligados à saúde e ao bem-estar dos pets. Erros e descuidos trazem sérios riscos. Formada pela Unesp - Jaboticabal (SP) em 2009, Dra. Chayanne Ferreira ingressou recentemente em um programa de Doutorado em Medicina Veterinária, com área de concentração em Clínica Médica com ênfase em Nutrição de cães e gatos. Em um papo com o PETTOP, ela detalhou sobre a atuação do Médico Veterinário Nutricionista, esclareceu algumas dúvidas frequentes e deu dicas preciosas quanto á alimentação de cães e gatos. Vale muito conferir!

Alex Rocha - Tem algum momento específico que marque o início da sua paixão por pets? Chayanne Ferreira - O momento em que vi a minha primeira cachorrinha! Com toda certeza, foi ela a responsável pela escolha da minha profissão. Ter cuidado dela me abriu os olhos para os animais. AR - Atualmente você possui pets? Conte-nos um pouco sobre eles. CF - Eu possuo 5 cães. Três são poodles: Petty, que foi minha primeira cachorrinha e hoje está com 15 anos. Eu a adotei com 3 ou 4 anos, depois de ter sido abandonada. Os irmãos Laylla e Puppy, com 10 anos e filhos da Petty. O Puppy era da minha avó, mas após o falecimento dela, ele veio morar conosco. Toto, um Weimaraner, que adotei com 6 anos, depois que a proprietária não podia mais cuidar dele, hoje com 9 anos. E a Menininha, uma vira-lata bem velhinha que ficava na porta da minha casa e acabei colocando para dentro. Não sei a idade dela, pois já era bem velha quando peguei, nem dentes tem mais.Essa (a da foto) é a Laylla! Os outros poodles estão doentinhos, não quis trazer. Os outros são muito grandes para carregar. AR - O que a levou a escolher Nutrição Clínica de Cães e Gatos como profissão? CF - Antes mesmo de fazer a faculdade, como proprietária, eu sofria por não saber como alimentar minha cadela. Na faculdade, sempre quis fazer Clínica de cães e gatos, e me dediquei a isso por três anos. Mas uma disciplina optativa de Nutrição e Alimentação de cães e gatos me chamou atenção no terceiro ano de faculdade e me apaixonei! Os dois últimos anos foram dedicados à nutrição de cães e gatos. AR - Qual seu grau de formação acadêmica? CF - Eu me formei em Medicina Veterinária em 2009, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, campus da UNESP em Jaboticabal (SP). Continuei a minha formação ingressando no mestrado, para me especializar na área. Terminei o mestrado em julho de 2012 e ingressei no doutorado em agosto de 2012, para continuar minha formação acadêmica. O programa é de Medicina Veterinária, área de concentração em clínica médica com ênfase em nutrição de cães e gatos. AR - Como é o trabalho de uma médica veterinária nutricionista? CF - O trabalho é em conjunto com o médico veterinário responsável pelo caso. Faço uma

Foto Marise Romano

avaliação nutricional do paciente e de acordo com a necessidade, idade, doença e exames laboratoriais e a discussão do caso com o clínico, eu escolho qual a melhor forma de intervenção nutricional e a dieta mais adequada para o caso. Dependendo, peço exames laboratoriais complementares que me auxiliam no tratamento nutricional, a exemplo de algumas vitaminas e minerais. Em alguns casos, pode ser necessário uma análise da dieta que o animal come. AR - E onde você realiza seu trabalho? CF - Atualmente tenho feito parcerias com algumas clínicas particulares. Não atendo clínica médica, somente a parte nutricional. Faço a domicílio também, porém somente orientações nutricionais, já que alguns procedimentos são ambulatoriais e necessitam de um espaço específico para isso. AR - Quais serviços você oferece e quais procedimentos realiza? CF - Eu realizo avaliação nutricional de todos os pacientes, incluindo escore de condição corporal (para saber se está magro, ideal ou gordo). Para os saudáveis, uma orientação nutricional a respeito da melhor forma de alimentá-los e o cálculo específico para cada espécie, peso e idade. Cada forma de alimentar (dieta caseira ou ração), tipo de alimento (seco, semi-úmido, úmido) e cada marca de ração também tem cálculo diferente. Em caso de doença, precisamos saber se o animal come voluntariamente. Se não, há possibilidade de uso de sondas de alimentação: nasoesofágicas (da narina até a entrada do estômago) e esofágicas (colocadas direto no esôfago do animal). As sondas exigem cuidado e dieta adequada, podendo ser uma formulação pronta ou preparada em casa. E em cada caso, avalio as necessidades específicas da doença e formulo ou prescrevo um alimento que seja coadjuvante ao tratamento. Por exemplo, um animal diabético ou insuficiente renal necessita de cuidados maiores na alimentação e dietas específicas para a doença. AR - A Nutrição Clínica de pets pode ser entendida como um trabalho de combate e também de prevenção? CF - Certamente. Um animal doente precisa

Dra. Chayanne Ferreira receber as medicações necessárias para se curar. Porém, se ele não tiver substrato para receber o medicamento e nem tiver uma condição corpórea adequada, muito pior será o tempo de cura desse animal. Além disso, assim como nós humanos, temos que alimentar nossos animais com nutrientes que os deixem com a imunidade perfeita, com o corpo no peso ideal para suportar uma possível doença. Uma dieta balanceada e de boa qualidade contribui de forma significativa para a manutenção da saúde do animal. AR - Como a profissão é vista dentro da Medicina Veterinária? CF - Na medicina veterinária, a parte nutricional ainda é muito negligenciada. O perfil nutricional do animal deveria ser melhor investigado para a instituição de uma terapia nutricional adequada, funcionando como um adjuvante ao tratamento. É preciso mudar o paradigma de: "o animal voltar a comer assim que ele melhorar" para "O animal vai se sentir melhor assim que ele comer"! AR - Qual considera ser a principal importância

da profissão? CF - A alimentação tem que fazer parte do tratamento. Algumas enfermidades necessitam de uma mudança na alimentação para que o tratamento tenha resultado. Além disso, vários estudos comprovam que o animal que se alimenta tem mais chances de sobreviver. AR - E qual sua maior satisfação? CF - Ver um animal recuperado e comendo sozinho! Significa que meu trabalho foi cumprido e não existe melhor sensação no mundo. AR - Em quais situações é necessário consultar um profissional para a elaboração de uma dieta? CF - Situações de mudança fisiológica, por exemplo: crescimento, gestação e lactação. Animais saudáveis também necessitam de orientação nutricional. O proprietário pode escolher qual a melhor formar de alimentá-lo (comida caseira ou industrializada) e saber a quantidade correta a ser fornecida, afim de evitar desbalanços nutricionais e obesidade. A maioria dos casos é quando o animal não se alimenta (independente da enfermidade causada). Algumas doenças necessitam de mudança na alimentação, como diabetes mellitus, insuficiência renal crônica, obesidade, cardiopatias, problemas hepáticos, câncer. AR - A variedade de alimentos cresceu no mercado. Qual dica você tem a dar para que as pessoas não façam escolhas que prejudiquem a saúde dos pets? CF - Escolher o alimento pelos ingredientes e formulação e não pelo preço! Os preços no mercado variam de acordo com a qualidade do alimento. AR - Considerando a idade, há uma divisão quanto às dietas específicas para determinado pet? CF - Sim. As alterações de idade como animais em crescimento, adultos e idosos necessitam de dietas diferentes. Por exemplo, filhotes possuem uma maior necessidade de nutrientes, principalmente gorduras e proteínas que animais adultos não necessitam mais. Animais idosos, principalmente cães, tem uma tendência à obesidade, tornando às dietas menos rica em gordura. AR - E em relação ao fator tamanho?

CF - Com relação ao tamanho, animais de pequeno e grande porte possuem diferenças anatômicas e fisiológicas que precisam ser respeitadas, como por exemplo a concentração de cálcio, que em raças grandes tem que ser melhor controlado (evitar excesso), já que eles não possuem a capacidade de controlar a absorção de cálcio no intestino como os animais de pequeno porte. AR - E quanto às raças? CF - Os animais de diferentes raças possuem algumas tendências que determinados tipos de dietas podem contribuir para uma melhora da saúde, como por exemplo uma ração para Yorkshire provavelmente terá um maior cuidado com o trato urinário e saúde bucal, já que esses cães são predispostos a este tipo de problema. Outro exemplo é a ração para labrador e Golden Retriever que contêm maiores concentrações de glicosamina e sulfato de condroitina, que podem prevenir para problemas articulares, característicos dessas raças. AR - Quais são as diferenças na alimentação de cães e gatos? CF - A grande dúvida dos proprietários é se pode alimentar o cão com alimento de gato ou viceversa. O cão é um animal considerado onívoro, sua dieta pode conter ingredientes de origem animal e vegetal. O grande problema de se alimentar de comida para gatos é que a comida felina possui uma concentração de nutrientes muito elevada (principalmente proteína e gordura), o que pode contribuir para a obesidade. Por serem alimentos de maior energia, também podem levar o cão a problemas de articulações. Os gatos são estritamente carnívoros. Os principais nutrientes são de ingredientes de origem animal, a exemplo da taurina, um aminoácido essencial para o gato que só se encontra em fontes proteicas de origem animal e o ácido araquidônico que é um ácido graxo (gordura) também essencial para o gato que só se encontra em gorduras de origem animal. Uma dieta para cães pode não conter esses nutrientes em quantidades adequadas para o gato, podendo leválo à desnutrição. AR - Como é feito o manejo alimentar do animal doente? CF - Animais doentes precisam ter uma conduta diferenciada. São animais muito seletivos, e às vezes aceitam somente alimentos muito palatáveis, como por exemplo ossinhos e bifinhos, ou somente carne.

Porém, até o proprietário perceber que o animal não está bem, ele já o "alimentou" durante três dias com petiscos que não são uma dieta completa, levando o animal a ter uma piora no quadro. O oferecimento de dietas completas e balanceadas diferentes (contendo mais gordura, por exemplo) podendo ser adicionados alguns tipos de palatabilizantes, costumam ser as mais indicadas. Em casos mais graves, a adesão de uma sonda é necessária, já que o animal não tem consciência de que ele precisa se alimentar. Em casos extremos, o uso da dieta parenteral também é necessária, pois animais com vômitos intermitentes não conseguem se alimentar. AR - Quais erros mais cometidos pelos proprietários nesse caso? CF - Oferecer petiscos como se fossem a refeição principal. E o mais grave de todos que é oferecer dietas caseiras feitas pelo próprio dono do animal (sobra de mesa), receitas prontas de sites e dietas caseiras receitadas por pessoas não preparadas. A dieta é individual e a pessoa que formula precisa conhecer as necessidades do animal em questão. AR - Quais as finalidades e com quais procedimentos as dietas enteral e parenteral contam? CF - A finalidade dessas dietas é fazer com que tenhamos certeza de que o animal esteja consumindo sua necessidade diária de alimento para uma melhor resposta ao tratamento instituído pelo médico veterinário. As sondas enterais também tem papel de nutrir o intestino (maior órgão linfóide do organismo) e melhorar a resposta imune do animal. As sondas podem ser nasoesofágicas (sem necessidade de anestesia) e esofágica (o animal precisa ser anestesiado). Para o animal que não pode ou não consegue receber alimentos via oral (vômitos, pós-operatório do trato gastrointestinal e animais em coma), a nutrição parenteral pode ser utilizada, cuidando para que o cão ou o gato tenham nutrientes necessários para se manter o animal em estado hígido. Filhotes com parvovirose são os exemplos mais comuns de uso dessa via. AR - Um assunto polêmico é a alimentação humana ser oferecida aos pets. Quais as suas considerações a respeito dessa prática? CF - O erro dessa prática se dá em oferecer os

mesmos alimentos que os donos consomem. O animal cujo proprietário decide oferecer alimentação caseira necessita de alimentos formulados, balanceado e preparados especificamente para ele. Não sou contra a alimentação caseira, mas quem decide por esta opção tem que ter consciência de que é trabalhosa e passível de erros. O serviço de nutrição clínica da Unesp de Jaboticabal comprovou que mais de 30% dos proprietários que optaram pela dieta caseira alteraram a formulação por conta própria. Sem contar os que não assumiram! E isso se torna muito perigoso para o animal. Formulações de sites e receitas do animal do vizinho também são contraindicadas. Não formulo uma dieta para o animal sem conhecê-lo. AR - Quais alimentos são os principais vilões e quais os riscos oferecidos à saúde do pet? CF - Alguns alimentos são contra indicados aos

animais de estimação. O chocolate contém uma substância presente no cacau (teobromina) que é tóxica, podendo levar à morte. O alho e a cebola também são tóxicos, podendo causar a destruição das células do sangue (hemoglobina). A uva e a uva passa contém algumas substâncias ainda não confirmadas que levam o animal a uma falência renal aguda. Doces contém uma substância tóxica chamada xilitol que pode levar a quadros de hipoglicemia. Outros vilões que não são alimentos: o excesso e a falta! O excesso de alimentação pode levar ao quadro de obesidade em animais adultos e idosos e a problemas osteoarticulares em animais em crescimento. A falta de alimentação (anorexia) ou a alimentação insuficiente (hiporexia), muitas vezes não vista pelos proprietários, também são perigosos à saúde dos animais.


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Um ano de PETTOP “O Jornal PETTOP significa para mim inovação e acima de tudo muito respeito e sensibilidade perante aos Animais. Divulga notícias e fotos que conscientizam e ensinam a população uberabense. Este jornal faz a diferença ousando com matérias interessantes, criativas, educativas e ainda solidárias. O Jornal PETTOP é realmente Top! Eu apoio e recomendo!” (Denise Supra) “O PETTOP foi um presente para a nossa Uberaba, e bateu fundo em meu peito! Sendo o único jornal totalmente direcionado ao mundo pet, age fazendo a interface entre médicos veterinários, anunciantes que reconhecem o valor dos animais na vida do homem, pessoas e grupos de apoio na defesa e proteção animal; e tudo isto acrescenta conhecimento à população e favorece uma maior conscientização, e mobilização, da sociedade em favor da vida e do bem-estar animal. Tudo isto acontece, porque por trás da concepção do jornal está uma administração, que eu reconheço, muito acessível, onde os "apaixonados por animais" são convidados a colaborar, e interagir; e a possibilidade deste "envolvimento" aperfeiçoa a relação entre as pessoas e os animais; e, assim reunidos, podemos amar mais, e respeitar mais, todos os animais. E esta condição tem muito valor para mim!” (Rosana Brasil) “Quem batalha pela proteção e bem estar dos animais em Uberaba encontrou um aliado muito importante neste último ano: o Jornal PETTOP. Além das publicações com as fotos dos animais para adoção e encontrados/perdidos, suas valiosas matérias instrutivas enfatizaram os pontos essenciais defendidos pela guarda responsável, como a castração, vacinação e os demais cuidados básicos com a saúde física e mental dos nossos cães e gatos. Eu acredito que a solução para o grande problema do abandono, e, consequentemente, de maus tratos, se dará através da educação, pois só assim a cultura da adoção irá crescer, bem como a da castração. E, neste quesito, parabenizo o Jornal PETTOP por ter feito tão bem a sua parte, divulgando informações sempre atuais e relevantes. Desejo mais um ano recheado de boas matérias e de ótimas notícias, e que ainda possamos comemorar juntos muitos outros aniversários!” (Marcela Pena) “O Jornal PETTOP traz aos leitores matérias de extrema importância sobre o mundo pet. Para a cidade de Uberaba é muito interessante o jornal, por conter dicas, curiosidades e novidades com um conteúdo qualificado e diferenciado. Gostaria de deixar aqui os meus parabéns pela criação e desenvolvimento do primeiro ano do Jornal PETTOP; parabéns a toda equipe pelo lindo trabalho, e continuem assim trazendo para todos os leitores informações sobre o mundo pet. O que podemos constatar do primeiro ano de jornal é o que sempre estamos vendo em todas as edições muito profissionalismo e dedicação em querer fazer sempre o melhor. Parabéns pela iniciativa e sucesso a todos!” (Pollyanna Souza) “Parabéns ao Jornal PETTOP, que tornou-se um veículo de comunicação enriquecedor. Suas matérias, entrevistas, e dicas nos conscientizam que os pets também necessitam de cuidados específicos e atenção para que possam viver mais e melhor. Sou fascinada por animais. Eles nos proporcionam bem estar, alegria, são fiéis e companheiros. Amo incondicionalmente!” (Reni Seabra)

P E T F A S H I O N

D E P O I M E N T O S

“Levar o conhecimento sobre como cuidar melhor dos animais de estimação para um numero expressivo de pessoas, foi o que o Jornal PETTOP fez de melhor nesse primeiro ano de vida. Muitos tem seus pets em casa, mas sequer sabem da importância da vermifugação, vacinas, etc. É muito bom poder contar com tanta competência voltada ao tema ANIMAIS. Nesse primeiro ano, vários cães e gatos abandonados encontraram um novo lar com a relevante ajuda do PETTOP e outros conseguiram voltar para suas casas após terem se perdido pela cidade. Nossos eventos foram mais visitados com a divulgação feita pelo jornal. Então, só temos a agradecer imensamente a colaboração com a proteção animal de Uberaba e fazer votos que prossigam nesse sucesso absoluto por muitos e muitos anos. Parabéns Jornal PETTOP e sua simpática equipe!” (Rita Andrade)

“Na vida temos momentos para sonhar, concretizar sonhos e comemorar. Estamos em tempo de comemoração, afinal o nosso querido jornal PETTOP completa seu primeiro ano de existência. Parabéns, vida longa para esse importante veículo de comunicação, nosso parceiro de todas as horas. Também é ocasião para agradecer, a proteção animal manifesta sua gratidão pela atenção e carinho dispensados aos nossos animais carentes, quer seja com matérias esclarecedoras e informativas, quer seja no apoio para divulgação de eventos, projetos, adoções, achados e perdidos, ou simplesmente pelo amor incondicional aos animais. Uberaba é uma cidade privilegiada conta com um jornal totalmente voltado ao mundo Pet. Meu melhor MUITO OBRIGADO!” (Mariza Argente) “Minha alegria não poderia ser maior em ver um projeto tão bacana voltado aos pets comemorar um ano. Também faço parte junto com meus dois amiguinhos desta história: na edição 21 fomos capa e, e confesso,me surpreendi pelo afeto, o carinho e a admiração que recebemos. Amo os animais, amo meus amiguinhos de 4 patas... e sou extra feliz por isso. Obrigado PETTOP e sua equipe por terem me dado essa grande oportunidade junto aos meus pets. Parabéns!” (Clandersom Amaral) “Acredito que o Jornal PETTOP é de fundamental importância para as pessoas que, como eu, amam pets. Com as informações que ele traz pude aprender mais sobre o que acontece com meus animais e o que pode vir a acontecer. Podemos ver também muitas novidades no mercado pet ou até ter a chance de encontrar um novo amiguinho para adotar. Além dos apaixonados pelos bichinhos, o Jornal auxilia aqueles que trabalham na área. Eu, por exemplo, estou trabalhando há pouco tempo em um petshop (Avicultura 3P) e pude aprender, lendo o PETTOP, um pouco mais sobre vacinas, alimentação e cuidados com diferentes pets e outras coisas que têm me ajudado muito em meu trabalho. O mais interessante de tudo isso é que toda essa informação está ao alcance de todos, já que a distribuição é gratuita. Espero que projetos como esse tenham sempre condições de se manter em funcionamento. Obrigado, equipe PETTOP!” (Euller Aleixo)

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Moda Masculina

Alex Rocha

Nada de vestidinhos, saínhas ou blusinhas. O Pet Fashion dessa edição é feito para eles, que ganham cada vez mais a atenção do mercado pet quando o assunto é moda. Visitamos o pet shop Toca do Lobo para apresentarmos alguns modelos para os cães. A variedade contempla desde estampas florais até aquele modelo básico para esbanjar elegância nos dias mais frios. Confira!

O modelo é próprio para dias frios ou para a noite. O toque retrô da estampa garante toda a elegância.

O macacão com estampa militar reforça a personalidade do pet e confere aquela fofura extra.

Tradicional, com poucos detalhes e poucas cores. Esse modelo é mais casual.

Para os amigos do homem que assistem jogos de futebol, há vários modelos com estampas de times.

O modelo basicão cobre apenas as costas do cão, mas conta também com uma gola que garante a elegância. Ele é uma boa pedida para dias de calor.

Puro charme! O modelo traz listras e capuz, caíndo bem para qualquer passeio pela cidade e fazendo o cão esbanjar personalidade.

Um colete sem estampas e com gola. Não bastasse essa combinação básica que é um luxo, o modelo traz uma coleira para a hora do passeio.

A estação mais quente do ano recebe sua homenagem. A camiseta floral é um charme por si só, e oferecem muito conforto para o cão nos dias de calor.


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V A R I E D A D E S

Os cães da telona (Parte II) Bruno Assis Grande preferência entre os seres humanos, os cães também fazem sucesso na sétima arte. Carismáticos, estes animais demonstram o dom de atuar diante as câmeras dos cineastas e protagonizam filmes de grande êxito do cinema. Confira agora algumas mostras destes filmes.

A Dama e o Vagabundo É uma animação feita pela Disney do ano de 1955. Uma rica mulher aristocrata ganha de seu marido uma cachorrinha da raça Cocker Spaniel Americano, a quem nomeia Lady. Esta é uma cadela de pedigree que sempre foi mimada por sua dona, que após engravidar passa a deixa-la de lado. Nesta nova fase de sua vida conhece o vira-lata Vagabundo, com quem se apaixona e vive uma aventura.

Bud - O Cão Amigo Após perder o pai e ter mudado para uma nova cidade, onde ainda não tinha amigos, Josh, um menino de 12 anos, apaixonado por basquete, se sentia muito sozinho. Certo dia, jogando em uma quadra abandonada, Josh encontra um cachorro da raça Golden Retriever que tem habilidades fora do comum, ele é um exímio jogador de basquete. Juntos entram para o time da escola de Josh e chamam muita atenção por esta parceria inesperada. Este filme foi lançado em 1997.

Rin-Tin-Tin Lançado em 2007, este filme foi ambientado no período da Primeira Guerra Mundial, na França, e conta a história de um soldado americano que encontra uma família de cachorros e decide por adotar um filhote, a quem chama Rin-Tin-Tin. O carismático cão da raça Pastor Alemão conquista a todos no quartel, exceto o general e o cozinheiro. O inteligente cachorro aprende incríveis truques, como achar pessoas feridas na batalha, e se torna assim um grande herói.

Clínica Geral - Vacinas - Internação Ultrassonografia - Cirurgias - Oftalmologia Banho e Tosa - Acupuntura e Fitoterapia Chinesa CLÍNICA VETERINÁRIA

Dra. Marisa Tokiko M. Sampaio Dra. Alexandra Maia Mendonça vetcare.uba@terra.com.br Av. Santos Dumont, 2.429 - Santa Maria - Uberaba/ MG Fone: (34) 3311-7257 - Emergências: 9127-4084

S O S P E T

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Maya procura um lar e qualquer doação é bem vinda. Contato: 9270-9489 (Rosana Brasil)

Ajude!

Contato: 8832-5710 (Vanessa) ou 8832-6070 (Vanda)

Como Cães e Gatos Trata-se de uma batalha épica entre cães e gatos que vem acontecendo há centenas de anos. Os gatos tem um plano maligno de dominar e tiranizar os humanos, começando por eliminar os cães, protetores naturais do gênero. Começa então um grande combate entre caninos e felinos. O filme foi lançado em outubro de 2001.

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Grupo Anjos de 4 Patas

ADOTE! A cadelinha da foto procura um lar.

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Lindos gatinhos para adoção. Todos tem em torno de 1 ano de vida. Contato: 8832-5710 (Vanessa) ou 8832-6070 (Vanda)

A garotona da foto é Pandora. Está castrada, tem dois anos e adora crianças e animais. Contato: 9159-1478 (Fernanda Xenofonte)

Jack precisa de um lar. Em troca ele oferece carinho e proteção. Contato: 9198-1195 (Simone Rossetto)

Cuidados com animais nas estradas contribuem para uma viagem tranquila Bolt É um filme feito por computação gráfica e foi lançado em 2009. Bolt é a estrela de uma série de televisão em que ele tem superpoderes e acredita que esta realmente seja a realidade. Em um capítulo do programa, sua dona é sequestrada pelo vilão e ele acredita ser de verdade. Buscando salvar sua fictícia dona, ele consegue fugir do furgão em que mora e acaba se perdendo, indo parar em outra cidade. Deparando-se com a realidade, descobre que seus poderes não são reais, porém continua sua jornada de volta a casa.

Armazém Pet

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Foto Arquivo Pessoal

O que deve ser feito ao se deparar com um animal atropelado na pista? Qual a medida correta a se fazer ao se deparar com um animal cruzando a pista? Como diminuir o número de acidentes envolvendo animais atropelados? Apesar de muitas destas perguntas parecerem aparentemente simples, o aumento do número de animais atropelados nas rodovias brasileiras demonstra que a precariedade das estruturas das estradas Durante campanha de conscientização de não é o único fator desencadeante dos motoristas com apoio da 5ª CIA de Polícia de acidentes. Isso acontece porque um antigo Meio Ambiente e Trânsito de Uberaba problema ainda é responsável pela morte de muitos animais nas estradas: a imprudência dos motoristas. ajudar a tornar sua viagem de férias mais segura, Com a proximidade da época do tanto para você e sua família como para o meio Carnaval, este problema se torna ainda mais sério, ambiente: visto o aumento do fluxo de veículos em toda malha - Evitar viajar no período próximo ao pôr-doviária brasileira. O resultado visto em muitos sol, horário em que há uma grande variação de trabalhos sobre ecologia das estradas é um luminosidade, o que pode causar perda do campo aumento considerável de animais atropelados visual do motorista. É neste horário também que durante os três primeiros meses do ano. muitos dos animais se tornam mais ativos, Para tanto, o "Projeto Atropelados" aumentando a chance de vê-los cruzando a pista; apresenta aqui algumas medidas que podem - Apesar de ser um fato amplamente divulgado,

nunca é demais ressaltar que obedecer a da pista, pois estes podem responder de forma sinalização e as indicações de velocidade das agressiva devido ao estresse, além de serem pistas, bem como evitar ultrapassagens potenciais disseminadores de zoonoses. Caso perigosas são essenciais para uma viagem seja possível, sinalizar o local com uma distância segura com o propósito de informar aos outros. segura; Apesar de simples, tais medidas, - Não jogar qualquer tipo de resíduo (latas de refrigerante, papel, comida, etc.) nos quando exercidas por boa parte dos motoristas, acostamentos. Isto pode atrair muitos animais podem ajudar e muito na preservação de muitas para os arredores da pista e causar futuros espécies de nossa fauna e promover um trânsito acidentes. Use um saco plástico e guarde no mais seguro. veículo para jogar num local apropriado. O Foto Arquivo Pessoal meio ambiente agradece! - Ao se deparar com um animal cruzando a pista, NÃO BUZINAR OU USAR O FAROL ALTO. Este tipo de ação normalmente causa grande estresse aos animais, paralisando-os. O ideal é diminuir a velocidade progressivamente, sem fazer manobras bruscas. Muitas rodovias possuem acostamentos que permitem que os motoristas possam sair da pista de modo seguro; - Caso encontre um animal atropelado na pista, deve-se informar aos órgãos especializados da região, como a Polícia Militar de Meio Ambiente Tamanduá-bandeira na BR-050 (entre e Trânsito (198) ou Polícia Rodoviária Federal Uberaba e Uberlândia) localizado (191). Não é aconselhável tentar retirar animais durante pesquisa de campo


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Direto de Divinópolis (MG), o poodle Floyd, de Mariana Almeida

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A publicitária Pollyanna Souza e o filhote Tuli

G A L E R I A P E T

G A L E R I A P E T

Ana Krísia e o filhotinho Derp, também conhecido como Panda

Bono do publicitário Victor França

Tábata, Mione e Samantha descansando após grande farra. Sempre muito bem cuidadas pela Clínica Veterinária VetCare

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Lara com a cadela Mille toda charmosa e cheirosa após os cuidados na Clínica Saúde Animal

João Vitor com sua cadela Anita by Acãochego

A Shih Tzu Lilica do leitor Bruno Souza

Thalita e o gato Tunico curtindo uma preguiça

Euller Neto, da equipe Avicultura 3P e seus pets

Clandersom Amaral e a dupla Jack e Daniels

Reni Seabra e seu filhote Tobi

Olívia, a mascote da Amicão, posando como modelo

Jade e Lilithy, as mascotes de Jacque Nomelini, novata na equipe PETTOP

As fofurinhas Nina da Kamilla e Nina da Eliane Shih Tzu, aos cuidados de Animais & Cia

Cadelinha Laila mandando um beijo para seu dono Guilherme cliente da Clínica Veterinária Santa Lúcia

EFEITO FRONTLINE A melhor opção contra pulgas e carrapatos!

A estrelinha Antony no estilo ‘Chaves’ by Nininhas Pet

Pitoco da mamãe Vanessa cliente do Armazém Pet

O Shih Tzu Puck com a mamãe Fabiana Laís

Bobby após um delicioso banho no Cãotinho Animal à espera do papai Fernando e da mamãe Cláudia

Venha conferir no Amicão Pet Shop o tratamento com Argan Complex (34) 3075-2030

Lisa, a bela Golden de Dijacir, aos cuidados de Animais & Cia

Dra. Camila Rocha Duda e Felix formam uma bela dupla. Eles estão sempre passando na Toca do Lobo para ver as novidades

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Mel da Rita toda produzida na Cãotinho Animal para curtir o Carnaval

FILHOTES À VENDA PET SHOP COLLOSSO 1 Pastor Alemão 1 Yorkshire (Macho) 1 Shih Tzu (Macho) Ligue: 3312-6169 / 9960-8426

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PROMOÇÃO NA AVICULTURA 3P

9664-6449 / 9248-1144

Nicolas da mamãe Mônica, cliente Vip da Armazém Pet

Valentina, com uma lesão de coluna que está se resolvendo...

...e depois de um tempinho já esta andando e fazendo arte!!

Na compra de um puff ou caminha Bag Dog você ganha uma mochila!


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P E T T E E N

Tristezas e alegrias com os nossos pets

por Florença Amorim C. Borges

Giovana e Gabriela são desde bem pequenas apaixonadas pelos animais. Gostam de brincar com eles, fazer carinho, pegar no colo... Elas enfrentaram uma perda muito dificil quando seu primeiro cachorro, Tobi, foi atropelado por um motorista descuidado. Mas agora a poodle Cherry preenche seus dias com a alegria e o carinho que só um animalzinho pode dar!

Florença: Gabriela, sei que você é louca por animais, de onde vem sua paixão por eles? Gabriela: Quando nasci, lá em casa já tinha um cachorrinho, o Tobi - um fox paulistinha. Cresci com ele ao meu lado e sempre fui louca por ele, mas gostava de todos os bichinhos que encontrava também. Por onde eu passava, qualquer animalzinho que eu visse, eu queria brincar com ele. F: Giovana, quando a Gabriela nasceu, você já era maior. Fale-me um Cherry com seu brinquedo favorito: pouquinho sobre o Tobi. o tatu Fuinha. Giovana: O Tobi era mansinho, gostava muito de pular e lamber saiu para trabalhar e ele saiu pelo cantinho do a gente. Ele nao entrava para dentro de portao. Ele ja estava acostumado a sair e voltar, casa, ficava só no quintal, onde havia mais mas um dia um carro atropelou ele. Eu senti espaço para ele, então quando muito a falta dele e depois disto meus dias entrávamos no quintal era uma festa só! foram bem difíceis. Depois de algum tempo Ele não parava de pular na gente! Gostava pedimos outro cachorrinho. principalmente do meu pai, que era quem F: Giovana, como foi a chegada do outro cuidava dele, era um cachorro muito leal. cachorrinho? Giovana: Já estavamos procurando por F: Gabriela, como foi a perda do seu outro cachorrinho há muito tempo, quando cachorrinho? compramos a Lola, uma Poodle, em uma feira Gabriela: Foi muito triste, quando ele de animais. Ela era filhote, cuidamos dela por morreu eu ja tinha quatro anos. Meu pai uma semana. Ja estavamos todos muito

apegados a ela. Infelizmente, Lola veio com uma pavovirose e na semana seguinte, teve que ser internada. Mesmo com todos os cuidados necessários e carinho, ela acabou nao sobrevivendo. F: Gabriela, depois disso voces dessistiram de ter animais de estimação? Gabriela: Nao, procuramos outro cachorrinho por muito tempo, mas estava difícil de achar um do jeito que a minha mãe queria. Entao uma pessoa indicou uma mulher que tinha poodles para vender. Foi aí que ganhamos nossa cachorrinha, que demos o nome de Cherry. Ela é uma cachorrinha muito carinhosa e desde entao somos muito felizes com ela! F: Como é a rotina de vocês com a Cherry?

Gabriela com Cherry

Giovana com Cherry

Gabriela: a Cherry é uma cachorrinha muito carinhosa, pula nas pessoas que ela gosta e adora passear. Ela é muito esperta ! Ela gosta principalmente da minha mãe, porque põe comida para ela e do meu pai, mas ela também gosta muito da gente. Giovana: a Cherry é muito inteligente, ela entende frases como: “Vamos passear!”, “Cadê o bichinho?”, “Pra casinha”. Ela é muito chegada na gente, pede carinho o tempo inteiro. É uma cachorra muito doce, foi um prêmio a entrada dela na nossa vida. Depois de tanto esperar, finalmente achamos nossa companhia perfeita!


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