JORNAL PETTOP (ED.26)

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JORNAL PET TOP - ANO 1 - EDIÇÃO 26 - 19 JAN / 01 FEV 2013 Jornalista Responsável: Alex Rocha

ENTREVISTA - Páginas 8 e 9

Dra. Simone Troncoso - É o Bicho! "O diferencial da É o Bicho! é trabalhar com prazer. Se você trabalha feliz e realizado com o que faz, tudo dá certo. Gostamos dos animais e eles sentem isso".

Saúde - Página 5 A escolha do alimento ideal para o pet Por Dra. Chayanne Ferreira

Pet Fashion - Página 11 A variedade da X-DOG em comedouros e bebedouros para aves

E mais: Os pets que são sucesso na Internet Foto Marise Romano


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R A Ç A S

C O B E R T U R A

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Curso de aperfeiçoamento estético em Uberaba Com o apoio da Petsmack, da PremieR e da Sec a Pet, foi realizado em Uberaba um curso de aperfeiçoamento no último dia domingo (13). Durante o curso, os participantes puderam aprender técnicas de uso de tesoura reta, curva e dentada utilizadas no banho e tosa e técnicas de manejo de felinos durante o procedimento de banho e tosa e grandes novidades em penteados. Os professores foram o top groomer da Pet Smack e juíz do Groom Brasil 2008, 2009 e 2010, Antônio Neto e a cat groomer

Eu sou a Tartaruga Tigre D'Água Uma das poucas espécies permitidas para criação doméstica, a Tartaruga Tigre D'água é comum no estado do Rio Grande do Sul e nos países Argentina e Uruguai, onde vivem em zonas de pântanos, banhados, lagos, riachos e rios. Para ter esse réptil, o animal deve ser microchipado pelo IBAMA. O nome é devido às listras amarelas que compõe o corpo e o casco. Conforme a maturidade chega, a intensidade das cores desses pets variam de verde

para preto e amarelo para laranja. Tigres D'água crescem de 3 a 5 centímetros por ano. O peso médio é de 2 quilos e a expectativa de vida em cativeiro é de 30 anos. Por ser onívoro (alimentação de origem animal e vegetal), o cardápio é amplo, incluindo carnes, peixes, pequenos crustáceos, frutas, plantas e muito mais. Além disso, é possível encontrar alimentos industrializados específicos em pet shops.

E X P E D I E N T E

A desova traz de 1 a 18 ovos, que eclodem de 2 a 4 meses após a incubação. Os filhotes nascem com cerca de 3cm. A temperatura da areia durante a incubação determina o sexo do filhote: temperaturas baixas equivalem a machos e altas equivalem a fêmeas. Algumas características físicas também permitem a distinção dos gêneros: as fêmeas podem chegar a 30cm e os machos a 25cm; nos machos a cauda é mais comprida e mais grossa que nas fêmeas, essas apresentam um diferencial: as listras da cabeça se estendem até a cauda; machos tem a cabeça escura e a carapaça apresenta manchas abstratas na cor amarelo, enquanto nas fêmeas a carapaça tem desenhos mais nítidos; e os machos possuem as unhas dianteiras maiores. Para a criação é necessário ter um aquaterrário, já que esse réptil gosta de se exercitar na água e de tomar sol em uma superfície sólida. Manter a higiene e a temperatura adequadas é uma tarefa difícil. No ambiente, é necessário iluminação natural ou uma lâmpada flourescente com radiação UVB, o que auxilia na absorção de vitamina D3. Por serem ectotérmicas (regulam a temperatura do corpo conforme a temperatura do ambiente), a temperatura deve estar entre 22 e 25°C à noite e 32°C durante o dia. A água deve ser trocada conforme a necessidade.

Luciana Cardoso. Foram 38 participantes, entre proprietários de pet shop, tosadores, banhistas e médicos veterinários. Para Antônio Neto o resultado não poderia ter sido melhor. "O resultado foi muito bom, pois através destes cursos, conseguimos dar oportunidade a um bom número de profissionais do setor pet para reciclarem ideias e novas formas de trabalho dentro de cada Banho e Tosa", comemora. A equipe PetTop esteve presente e registrou alguns

momentos (vide fotos). Entre os presentes, estavam: Iuri Almeida (PremieR), Alisson, Thaís e Sílvio (Sec a Pet), Marina Junqueira (Collosso) Rejane Brasão (Arca de Noé), Gabriela (Espaço Pet), Adriana (Fashion Pet), , Carla Sampaio (Cãopanhia) e Raquel Sottero (Casa da Vó). Esse é o segundo curso que a Petsmack traz para a cidade. Quem perdeu terá uma outra oportunidade no dia 10 de março, quando será realizado em Uberlândia um workshop para

comemorar duas décadas de carreira do Groomer Antônio Neto. Além da festa, os proprietários de banho e tosa participantes teram a oportunidade de participarem de uma palestra com a única advogada especializada no setor Pet a gaúcha Dra. Kika Menezes, onde a mesma estará abordando direitos e deveres trabalhistas dos profissionais da área, as possibilidades da contratação do banhista free-lance e vários outros tópicos relacionados.

Pets possuem jeito peculiar de apreciarem música De funk a heavy metal, de música clássica às batidas de dupstep. São vários os estilos musicais para nossos ouvidos escolherem. Nossos cães e gatos muitas vezes ouvem nossas escolhas sem direito de manifestarem suas preferências, já que não se comunicam verbalmente. Assim como nós, os pets apreciam e compreendem os sons, e são criteriosos. O alcance vocal e os batimentos cardíacos deles são diferentes dos nossos. Baseado nisso, o pesquisador Charles Snowdon afirma que os pets possuem estilos familiares particulares a cada espécie. A seguradora norte-americana Pet Insurance apontou recentemente que o estresse tem aumentado nos pets. Uma indicação para aliviar as tensões dos pets são atividade físicas aliadas à música. De acordo com a seguradora, músicas calmas e relaxantes reduzem a ansiedade em cães e gatos, principalmente quando tocadas após situações desgastantes. Os benefícios se assemelham aos proporcionados aos bebês: controle dos batimentos cardíacos e alívio das tensões musculares. Antes mesmo dos estudos da Pet Insurance, Snowdon se juntou em 2009 a um tocador de violoncelo e compositor para desenvolver músicas próprias para os animais. O resultado foram duas músicas para macacos. Por terem

vozes três oitavas acima do normal ao ouvido humano e ritmo cardíaco que equivale ao dobro do nosso, os primatas gostaram do resultado, e o pesquisador agora se empenha em produzir músicas para gatos e cães. De fato, os pets respondem à nossa música com apatia, daí a necessidade de criar músicas com frequência quase igual a da voz dos felinos e que tenha batidas condizentes com o acelerado

ritmo cardíaco deles. Para os cães, as músicas devem considerar as variações de tamanho, voz e ritmo cardíaco do pet. Dessa forma, Snowdon concluiu que cães grandes conseguem apreciar as mesmas músicas que nós, enquanto os cães menores são mais exigentes. Uma pesquisa da psicóloga Débora Wells acrescenta que, independente do tamanho do cão, eles conseguem discernir os nossos tipos de música, estando mais relaxados ao som de música clássica e mais agitados quando um heavy metal toca.

JORNAL PET TOP é uma publicação quinzenal com matérias, entrevistas, dicas, curiosidades e produtos para o mercado PET e para os amantes de animais de estimação. Gerente Executivo: Daniel Angotti. Editor Responsável: Jornalista Alex Rocha. Impressão: Imprima Editora & Gráfica Ltda. - Uberaba/MG - (34) 3315-9797 Contato comercial: Helena Carla: (34) 9119-3082 / 3316-6400 E-mail: hcarla.comercial@gmail.com - Tiragem: 5.000 exemplares - Distribuição Gratuita - www.facebook.com/jornalpettop

Fotos Helena Carla


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Você quer contar sua história de amor com seu pet? Entre em contato: jornalpettop@hotmail.com

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A M O M E U P E T

Meus filhos do coração Por Euller Neto - Leitor do Jornal Pet Top

poodle com schnauzer. Desde criança sempre fui apaixonado por animais. Já Um dia quando estava andando pela rua onde tive cachorros, gatos, minha irmã morava, passei periquitos, peixes, coelho, hamsters e até patos. Mas por uma garagem e tive a impressão de ter visto tenho que confessar minha alguns filhotes peludos. preferência pelos cães. A verdade que eles transmitem Cheguei na casa da minha irmã e comentei o que havia no olhar, o amor incondicional visto. Então fomos tentar ver e desinteressado, a alegria que eles manifestam ao nos ver os filhotes. A dona da casa não só nos permitiu vê-los, chegar e o companheirismo como também saímos com em todos os momentos. Tudo isso e outras qualidades que duas filhotinhas. Uma ficou com a cunhada da minha eu poderia atribuir a esses irmã e a outra comigo (a seres, simplesmente são fascinantes e impagáveis. Suzy). Ela cresceu e se ternou o xodó da casa. Atualmente tenho em casa Porém, um dia quando saí cinco pets: uma calopsita, comprada há mais de três de casa, ela ficou chorando no portão, coisa que nunca anos, que apelidamos de havia acontecido antes. Calô, e quatro cães. Cada um deles tem um comportamento Quando voltei, não diferente e também uma encontrei mais minha cachorra. Foi um momento maneira diferente de me cativar. muito difícil para mim. Cindy é uma mestiça de Andava pelas ruas olhando para os lados sempre com pinscher com dachshund de dois anos, que ganhei de um a esperança de encontraamigo, ainda filhote, quando la. Até que a esperança foi se esgotando e só restou a estava procurando uma fêmea Os filhos de Euller: Fred (direita), Suzy e Tomy (esquerda) de pequeno porte para adotar. saudade e a tristeza toda e Cindy com Calô na cabeça (frente) Fred é um pinscher de cinco vez que me lembrava dela. Quatro anos passados e na madrugada do dia anos que já pertencia ao meu companheiro quando ter esse filhote lindo, pois é o último filhote deles, já me mudei para sua casa e que eu tenho hoje como que castramos a Cindy e em breve castraremos o sete de dezembro de 2012, por volta de 1h da um legítimo "filho". Tomy (nome provisório) é filhote Fred. Minha primogênita é a Suzy. Mencionei-a manhã, eu não conseguia dormir, então fui para da Cindy e do Fred, tem quatro meses e estamos por último pelo fato da história dela ser um pouco sala, liguei a televisão e o computador, entrei em esperando encontrar um lar que realmente mereça mais longa. A Suzy tem sete anos e é mestiça de minha página em uma rede social e comecei a ver

S A Ú D E

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Como escolher o alimento do meu animal de estimação? Por Dra. Chayanne Ferreira (Médica Veterinária Nutricionista)

as postagens mais recentes. Até que vi uma foto postada por alguém da SUPRA (Sociedade Uberabense Protetora dos Animais). Era uma cadelinha que havia sido resgatada após ter sido atropelada, por coincidência em um local próximo ao meu atual endereço. Não sei explicar o que senti no momento que vi a foto. A cadela era simplesmente idêntica à minha Suzy, que havia desaparecido mais de quatro anos antes. Comecei a comentar a foto pedindo mais informações. Logo alguém me respondeu e depois de trocarmos alguns comentários, me pediu que entrasse em contato com a Denise (responsável pela SUPRA). Liguei para ela e falei da necessidade de ver a cachorra de perto para ter certeza que era a minha. Naquela noite mal consegui dormir. Cheguei a chorar pela chance de ter a Suzy de volta em casa. Na manhã seguinte fui logo cedo à sede da SUPRA. A Denise me atendeu e disse que a cachorra estava isolada no carro da ONG. No momento que ela abriu a porta, a cachorrinha estava encostada em um canto, visivelmente assustada por tudo que havia passado. Por alguns instantes tive dúvidas se realmente era a Suzy, pois ela estava muito magra e debilitada. Mas quando estava em meus braços voltando pra casa, não tinha mais dúvidas. A calda enroladinha, o tamanho, os olhos, tudo era como antes. Nos primeiros dias era um pouco estranho para mim, vê-la de novo em casa. Eu não conseguia acreditar. E ela também levou uns dias para se acostumar. Hoje, quando chego em casa, ela já pula, da voltinhas e pula novamente. É realmente indescritível esse sentimento. Vê-la junto com meus outros "filhos" é muito bom. É isso que eles são para mim: filhos!

de água, fazendo disso seu principal conservante. Elas passam por um processo chamado extrusão, onde ocorre o cozimento e expansão, e após a secagem, elas recebem um "banho" de gordura e palatabilizante. As rações semi-úmidas tem acima de 15% a 50% de água e contêm alguns ingredientes específicos como açúcares. Elas também passam por extrusão, mas não pelo processo de secagem. As rações úmidas, enlatadas ou em sachê tem entre 75 a 85% de água e não passam por extrusão. Elas são "esterilizadas" e cozidas dentro da própria lata. Contêm alguns ingredientes específicos como as gomas, que parecem uma gelatina dentro da lata. As rações são prescritas por segmento comercial, podendo o proprietário escolher entre Alimentação caseira deve ser orientada diversas marcas existentes no por profissional qualificado mercado. O segmentos de A escolha do alimento se baseia na condição mercado se dividem em alimentos padrão ou nutricional do animal e no poder aquisitivo do econômicos, premium e super premium, proprietário. O primeiro passo é decidir qual o tipo explicados a seguir : de alimento você deseja dar pro seu companheiro. No mercado, existem as rações secas, semiAlimentos Padrão ou Econômicos: úmidas e úmidas. Todas são completas e apresentam formulação variável e utilizam-se de balanceadas, exceto petiscos e ossinhos. ingredientes de baixo custo, em geral de baixa As rações secas tem aproximadamente 5-10% digestibilidade e palatabilidade. Suas concentrações

nutricionais aproximam-se dos limites mínimos e máximos permitidos, visando minimizar custos. As fontes proteicas são basicamente de origem vegetal. Empregam-se farelos vegetais como fonte de carboidrato, os teores de gordura são reduzidos e os de fibra e matéria mineral, elevados. São as rações mais baratas do mercado, em torno de R$3,00 o quilo ou menos. Alimentos Premium: neste segmento os investimentos de marketing passam por campanhas educativas para os proprietários. Têm foco na digestibilidade e palatabilidade dos produtos, já incluindo por vezes alguns apelos de venda com base em ingredientes diferenciados e nutracêuticos. Muitas vezes sua formulação é fixa, sem eventuais substitutos. O produto visa um melhor atendimento das necessidades nutricionais e já controlam excessos e desbalanços com maior digestibilidade e energia metabolizável. Custam em torno de R$10,00 o quilo.

Alimentos Super-Premium: segmento que agrega produtos de alta qualidade, com formulação fixa e ingredientes de elevado valor nutricional. Estes produtos incluem ingredientes especiais, com benefícios diferenciados aos animais. Seu processamento é otimizado, com moagem mais fina e adequado cozimento. As concentrações nutricionais empregadas visam a otimização da saúde, com estrito controle de desbalanços e interações. Admite-se que tenham sido testados cientificamente. Custam em torno de R$25,00 o quilo. O proprietário também pode optar por uma alimentação caseira. Ela deve ser completa, balanceada e formulada por um Médico Veterinário. Muito diferente de "sobras de mesa" da alimentação humana. Feita corretamente, ela pode se tornar até mais cara que uma ração super Premium. Escolha o que for melhor para o seu animal e não se esqueça de consultar um Médico Veterinário para prescrever a quantidade correta!


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Úlcera de Córnea

Tuna conquista o Instagram

Por Dra. Graciela Mendes (Cãotinho Animal) Foto Marise Romano

A saúde do nosso amiguinho é muito importante! E por isso não podemos nos esquecer dos olhinhos deles, que podem sofrer com algumas enfermidades, como por exemplo, as enfermidades da córnea. Essas, são encontradas com frequência tanto em cães quanto em gatos. Elas podem ser divididas entre aquelas que envolvem ulceração corneal (lesão de córnea) e aquelas não ulcerativas. Frequentemente, apenas um olho está afetado, mas em alguns casos ambos os olhos estão envolvidos. O grau de desconforto é variável, alguns animais parecem não sentir dor, enquanto outros sentem e coçam o olho. Os proprietários notam leve vermelhidão e lacrimejamento. Em alguns casos pode se desenvolver infecções bacterianas secundárias e, nestes casos a secreção ocular pode alterar de natureza serosa para mucopurulenta. A úlcera de córnea pode ser visível a olho nu, porém o médico veterinário deve examinar com colírios específicos, como a fluoresceína. Devendo também examinar o olho quanto à visão e a pupila averiguada. Entre as causas da ulceração corneal podemos

citar as mais frequentes, tais como: anormalidades das pálpebras, anormalidades dos cílios, irritações com shampoos, fumaças, ácidos, luz UV, anormalidades do filme lacrimal, traumas, infecções e degenerações. A partir do diagnóstico inicial é importante explicar detalhadamente a condição aos proprietários. Se eles estão cientes da natureza da enfermidade, o tempo esperado para a cicatrização da úlcera, complicações potenciais e as várias opções de tratamento. Os cuidados de um paciente com uma úlcera de córnea não cicatrizante normalmente envolvem medicação tópica. Em geral, a internação não é necessária, e, assim, médicos veterinários devem estar seguros de que o proprietário será competente para aplicar colírios e pomadas e capaz

Atenção: vermelhidão e lacrimejamento são sinais de que os olhos dos pet não estão bem de medicar com a devida frequência. Não se deve permitir que o paciente esfregue os olhos, sendo que é bem provável que façam isso imediatamente após a aplicação de medicação tópica. Na maioria dos casos os colares elisabetanos são necessários. O proprietário deve sempre estar ciente que existe o risco de uma úlcera de córnea simples tornar-se uma úlcera de córnea profunda, devido complicações no tratamento. Existem várias opções de tratamento disponíveis para erosões epiteliais (úlceras de córnea). Esses tratamentos podem variar de acordo com a resposta ao tratamento, e se a úlcera é superficial ou profunda. Normalmente, elas irão consistir em tratamento medicamentoso, mas podem progredir para procedimentos cirúrgicos. O tratamento da ulceração superficial consiste em aplicações de colírios e pomadas, e em alguns casos medicações sistêmicas. Já no caso de úlceras profundas, o tratamento consiste em sua maioria na combinação de procedimento cirúrgico e medicações tópicas. Durante o tratamento o mais importante é a responsabilidade do proprietário em avisar qualquer alteração ao médico veterinário e estar sempre levando para um retorno.

Para conquistar mais de 130 mil seguidores no Instagram, o usuário precisa de algum atributo visual convincente em suas fotos. Se tratando de um cachorro, as pessoas tem o coração derretido com mais facilidade. Justamente com esse apelo contido na página "tunameltsmyheart" (traduzindo: Tuna derrete meu coração), Courtney Dasher, dona do cão, alimenta rede social com fotos que trazem Tuna e seu sorriso torto que é um sucesso. São mais de 340 fotos, trazendo Tuna curtindo - ou nem tanto - os mimos e loucuras vindos de sua dona e as homenagens prestadas pelos fãs. O tal atributo do cão é consequência de uma disfunção na mordida. Ele é da raça Chiweenie, uma mistura de Chihuahua com Basset Dachshund. Além da popularidade no Instagram, Tuna está também em um vídeo no Youtube (http://youtu.be/ mSefG41p0WU), onde mostra a pouca habilidade ao estrear os sapatinhos que ganhou.

D I C A S

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Cuidados básicos com filhotes órfãos Para reduzir os casos de mortalidade de filhotes que são órfãos ou foram abandonados, uma solução é tentar que eles sejam acolhidos por outra mãe que esteja em período de lactação. Nem sempre é fácil, pois é comum a fêmea rejeitar outros animais que não reconheça como os dela. Esfregar nos filhotes órfãos um pano com cheiro da mãe adotiva e secreção dos filhotes legítimos pode contornar a situação. Mas, diante de tentativas que raramente geram o resultado esperado, os veterinários da Arca de Janaúba (Associação de Resgate e Cuidados Animais de Janaúba/MG) apresentam uma solução para garantir a realização das funções vitais. Lembre-se: qualquer leve alteração na saúde do filhote, o médico veterinário deve ser consultado.

É imprescindível que a temperatura seja reduzida aos poucos nas próximas quatro semanas, de modo que ela chegue a 24°C. Todo cuidado é pouco durante o aquecimento. É importante utilizar um termômetro para evitar o superaquecimento e, consequentemente, queimaduras por contato direto com a lâmpada. Superfícies frias ou que diminuam a RESPIRAÇÃO É necessário estimular a respiração limpando temperatura corporal também devem ser evitadas. o focinho e massageando cuidadosamente o tórax O uso de panos e jornais velhos trocados do animal. O estabelecimento da respiração é notado constantemente são uma solução. através do choro, de gritos e da mudança de volume torácico. O segundo passo consiste em uma DESIDRATAÇÃO estimulação da região periférica através de Uma maneira de evitar a desidratação dos massagem suave feita com pano limpo e seco. filhotes é esfregar na barriga e no peito uma pequena Esse procedimento substitui o momento em que a quantia de óleo de bebê a cada dois ou três dias. cadela lambe todo o corpo do filhote. COLOSTRO TEMPERATURA CORPORAL Responsável pela manutenção da imunidade Durante os primeiros cinco dias de vida deve- contra várias doenças, esse líquido é fundamental se utilizar lâmpadas incandescentes entre 30 e 32°C. para o filhote. Quando a ingestão inicial não ocorreu,

o aconselhável é recorrer a um veterinário para que seja providenciado em bancos de colostro.

Receita de leite artificial

ESTIMULAÇÃO DE FEZES E URINA Para estimulá-lo a urinar e defecar aquilo que não é aproveitado pelo organismo é recomendável que o ânus e genitália do filhote sejam massageados após cada refeição. Para isso, utiliza-se algodão umedecido com óleo de bebê ou água morna.

- 800ml de leite integral - 200ml de creme de leite - 4 colheres de sopa de Calcigenol - 1 colher de sopa de Vitaminer líquido

ALIMENTAÇÃO Extremamente importante, a alimentação requer paciência e dedicação do tratador. Quando filhotes, os cães se alimentam em pequenas quantidades e várias vezes ao dia. Essas especificações devem ser mantidas mesmo que a alimentação seja artificial. Os cães mamam até um mês para ganharem peso e então deixam de ser tão dependentes da mãe. O armazenamento do leite artificial (vide receita) pode ser feito em geladeira, valendo pelo período de uma semana. Sempre antes do filhote ser amamentado, retirase uma pequena quantidade do leite e o aquece a uma temperatura de 40°C.

(rende um litro):

Obs.: - É válido acrescentar uma colher de sopa de óleo de fígado de bacalhau até o décimo quinto dia de vida. - Engrosse o leite com três colheres de sopa de leite em pó para um copo de leite de vaca durante a terceira e quarta semana de vida.

Rotina de Alimentação


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E N T R E V I S T A

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É o Bicho! Com mais de uma década de existência, a clínica veterinária É o bicho! oferece um tratamento especial e diferenciado para seus clientes. A ideia de criar um negócio nesse ramo nasceu da médica veterinária Dra. Simone Troncoso. Com apenas pet shop e banho e tosa, ela começou a galgar espaço nesse mercado. A simpatia e o comprometimento se tornaram marca registrada. Somado a isso, a vontade de fazer algo pelos pets doentes levou Dra. Simone a cursar Medicina Veterinária e, consequentemente, ampliar os serviços É o bicho!. Atualmente, ela conta com uma "braço direito", Lailane Mara, e com uma "braço esquerdo", Graziele Campos, ambas esteticistas caninas e auxiliar veterinária.

Foto Marise Romano

(Carnaval, Páscoa, Festa Junina, Halloween, Natal), com enfeites e até brindes especiais para clientes VIP (Very Important Pet). Com certeza, para esse início de ano teremos novidades no Carnaval: plumas, paetês, penas, brilhos, fantasias, colares havaianos e muitas cores.

Alex Rocha - Quando iniciou o seu contato com os pets e esse universo? Simone Troncoso - Sempre existiu em minha vida a presença dos animais. Desde criança apareço nas fotos com algum cachorrinho no colo. E essa paixão foi crescendo junto comigo, influenciando diretamente na minha escolha profissional. AR - Já são quantos anos de funcionamento da É o bicho? De onde veio a ideia de abrir a clínica? ST - Comecei há 11 anos apenas como banho e tosa e um pequeno pet shop. Na época trabalhava sozinha, apenas com um secador manual, o profissional era considerado luxo. Mesmo com o pet shop, ficava um vazio enorme em não poder fazer nada quando via algum animal doente ou precisando de ajuda. Com esse vazio veio o sonho de fazer Veterinária e montar uma clínica. Depois de terminada a faculdade, o sonho pode ser concretizado e então a Clínica Veterinária É o bicho! nasceu. AR - Hoje são quantos funcionários e quais serviços oferecidos na É o bicho? ST - Hoje somos 3 funcionárias. Uma veterinária e duas funcionárias no banho e tosa. A clínica oferece clínica e cirurgia em pequenos animais, internação, tratamento odontológico, hotelzinho para cães de pequeno porte e gatos, hotelzinho na residência do proprietário, vacinas, banho e tosa, hidratação, penteados, chapinhas, pintura de unhas, taxi pet. AR - Na parte de clínica e cirurgia, quais especialidades e procedimentos são oferecidos? ST - Clínica e cirurgia geral para pequenos animais, tratamento odontológico, dermatologia, entre outros. AR - Na parte de hotel, como é feito o acompanhamento dos pets? ST - No hotel na clínica os animais não ficam em gaiolas; ficam soltos na área externa e no final da tarde são encaminhados para seus quartos. São acompanhados por um médico veterinário e pelas funcionárias da clínica. No hotel na cada do

Lailane Mara, Graziele Campos e Dra. Simone Troncoso - É o Bicho! proprietário, são feitas uma ou duas visitas diárias, a critério do proprietário, incluindo caminhadas e brincadeiras. Para 2013 temos planos para ampliar o hotel. Em um novo local, com instalações modernas e atendendo também os cães de grande porte. AR - No que você considera estar o diferencial da É o bicho? ST - O diferencial da É o bicho! é trabalhar com prazer. Se você trabalha feliz e realizado com o que faz, tudo dá certo. Gostamos dos animais e

eles sentem isso. O trabalho na clínica é sempre feito em grupo, não existe o meu ou o seu cliente, é o nosso cliente. Todos pensando em um único objetivo: satisfazer o cliente e consequentemente seu proprietário. A confiança na equipe É o bicho! e em sua competência é o alicerce dos bons resultados da empresa. AR - A clínica está preparando novidades para esse começo de ano? O que pode adiantar? ST - A clínica É o Bicho! sempre participa ativamente das datas festivas durante todo o ano

AR - Como avalia a medicina atual voltada para pets? ST - A medicina veterinária está sendo vista como uma área de permanente evolução. Antigamente o veterinário era considerado com o um clínico geral. Hoje, fala-se assim como na medicina humana em especialidades, como oftalmologia, ortopedia, oncologia, dermatologia, acupuntura e cirurgias específicas. Quanto aos exames, hoje os animais já têm como realizar exames laboratoriais, ultrassom com ecodoppler, raio-X, hemodiálise, ultrassom, ecocardiograma colorido, tomografia e ressonância magnética, sendo todos esses equipamentos específicos para uso veterinário. Mesmo com toda essa evolução ainda falta muito caminho pela frente, principalmente em se tratando de conscientização do proprietário e do médico veterinário em relação à medicina veterinária preventiva. AR - Quais as dificuldades e os prazeres da profissão? ST - As dificuldades estão na carga horária (principalmente das emergências) e na baixa remuneração. A gratificação acontece todo dia quando encontramos nossos clientes saudáveis e felizes e seus proprietários que, muitas vezes, tornam-se grandes amigos. AR - Quais os principais erros que você identifica

no cuidado com pets? O que recomendaria? ST - Um dos principais erros dos proprietários em relação aos seus pets é tratá-los como seres humanos. Infelizmente a vida deles é mais curta que a nossa. Difícil é aceitar essa dura realidade. O melhor a se fazer é melhorar a qualidade de vida deles sempre. Alimentação equilibrada e de boa qualidade (nada de comida e petiscos humanos), vacinação e vermifugação em dia, exercícios físicos regulares e uma boa higiene são garantias de uma vida saudável e, quem sabe, mais longa. Também encontramos erros em quem trabalha com os pets. São aquelas pessoas que olham para os animais apenas como uma fonte de renda. Não se preocupam com o bem-estar dos animais, chegando a usar de violência. Se a pessoa não gosta ou não tem paciência com os pets, recomendo procurar outra ocupação que não seja trabalhar com eles. AR - Como se porta diante de casos de animais abandonados ou que procuram adoção? ST - Sempre tento ajudar a encontrar um dono responsável ou até o verdadeiro proprietário. A clínica muitas vezes dá um dia de príncipe ou de princesa para o animal, afinal limpinho e bonito é mais fácil de ser adotado. AR - Sobre maus-tratos e abandono, qual sua opinião? O que acha que falta para a redução desses casos? ST - Realmente é muito triste saber que atrocidades com animais ocorrem a todo momento. Para reduzir os casos de maus-tratos as pessoas devem tomar conhecimento das crueldades a que são submetidos os animais, seja para a indústria de vestuário, seja na cosmética, no entretenimento ou para a alimentação do ser humano. Conscientização é a chave de tudo! É a melhor maneira de combater os crimes contra animais. AR - Quantos pets possui? Conte-nos um pouco sobre eles. ST - Possuo três pets, dois cães e um gato. Ebony: Schnauzer miniatura. Foi um presente do

meu pai em uma época muito triste em que perdi meu Setter Irlandês de 14 anos. Ela veio para alegrar minha vida novamente. Jurema: é uma gatinha SRD. Na época em que tinha o pet shop jogaram a Jurema no jardim, dentro de um saco de padaria, quase morta. Lembro-me que era num sábado. Ela estava muito mal e eu não fazia veterinária ainda. Pensei em eutanásia, mas a Zoonoses não trabalha final de semana. Por causa disso fiquei com ela até segunda. Só que eu não podia deixá-la morrer a míngua bem na minha frente. Mesmo sem entender praticamente nada comecei a dar alimento pastoso e vitamina na boca. Quando chegou segunda ela já apresentava uma ligeira melhora. Fiquei com pena de sacrificá-la e acabou ficando comigo. Hoje ela é a melhor amiga da Ebony. Mel: SRD. Em um belo dia de chuva em Uberaba, há mais ou menos 8 anos, a Avenida da Saudade inundou e na enxurrada, estava um filhotinho caramelo rolando. Era a Mel. Por sorte, estava passando e a vi. Levei-a comigo. Hoje ela é a mascote da clínica. AR - Para você, qual a maior importância dos pets na vida das pessoas? ST - A felicidade que eles proporcionam. O contato com animais vai muito além da companhia. Um pequeno tempo diário dedicado a eles funciona como uma terapia ao ser humano. Conversar e brincar com animais pode diminuir o estresse, sem contar o carinho que eles são capazes de doar. Quem tem animal de estimação sabe a sensação de chegar em casa depois de um dia de trabalho cansativo e ser recebido com festa. Isso deixa qualquer um mais feliz. AR - E em especial na sua vida, como define a importância dos animais? ST - É tudo. Mesmo sabendo que a medicina veterinária não é ainda uma profissão muito valorizada e reconhecida, que não vou ficar rica trabalhando com pequenos animais, que vou trabalhar muito e chegar em casa cansada; não sei fazer outra coisa, senão trabalhar pra eles e por eles. O amor deles é incondicional!

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Entendendo o comportamento dos cães O comportamento dos pets é algo que instiga os humanos, principalmente quando se trata de cães, os donos de um amor incondicional. Simples atitudes do melhor amigo do homem dizem muito. O significado de algumas das atitudes mais comuns você confere aqui. Barriga para cima - Indica que o cão está entregue. É a forma de agradar o dono, demonstrar empatia e pedir carinho. Em brigas, quando o animal fica nessa posição é sinal de que ele desistiu de enfrentar o adversário. Esfregar - A atitude é um pedido de carinho e também uma brincadeira. Quando ele estiver deitado e se esfregar em você, é sinal de que ele quer se divertir. Já quando ele trançar pelas suas pernas, o que ele quer é um pouco de carinho. Cheirar o traseiro de outros cães - Para os cães esse é um cumprimento, a forma deles dizerem "Oi", já que eles se identificam por meio de um odor exalado por uma glândula dessa região. Raspar terra ou grama para cobrir as fezes - Duas interpretações são válidas nesse caso. A primeira diz que a atitude é uma herança dos antepassados que tinham necessidade de esconder as pegadas e os alimentos. Outra teoria é a de que o cão está simplesmente evitando a contaminação de outros cães que possam ter contato com suas fezes. Lamber alguém - Essa é a maior demonstração de afeto, principalmente se o cão lamber o rosto e as mãos do dono. É a forma encontradas por eles para dar beijos. Esconder objetos - Outra herança dos antepassados, essa atitude advém do hábito de guardar comida para enfrentar tempos de escassez. Hoje os esconderijos podem ser ao ar

livre mesmo e os cães costumam esconder os brinquedos. Fazer xixi em objetos - É a forma dele marcar território, quando feito nos cantos. Agora se o cão começar a fazer xixi na cama ou em objetos do dono é sinal de que ele está zangado ou magoado com o dono. Destruir móveis e objetos - É a forma que ele usa para demonstrar que está zangado com quem gosta muito. Em filhotes esse é um comportamento típico, que não tem nada a ver com raiva. Latir em intervalos longos - Se o latido for dado em intervalos de 15 segundos, significa que o cão está com fome, sede ou precisando de entrar ou sair de algum lugar. Latir em intervalos curtos - Se ele latir a cada 3 segundos incansavelmente, se trata de um latido de ataque. Antes de recuar ou morder, essa é a forma do cão defender o dono, o território e a comida. Resmungar - É como ele reclama de ter sido deixado de lado. Quando não atendidos, os cães normalmente começam a latir. Balançar o rabo - Com a cauda em posição normal, o cão está expressando estar contente. Se a cauda estiver entre as pernas, é sinal de que o cão clama por socorro ou está com muita vontade de fazer as necessidades. Uivar - Machos tem esse hábito quando estão no cio e não tem a fêmea por perto. Outra teoria aponta que ao uivar o cão está lamentando fome ou solidão. Voltas em círculo e arranhões no território - Herança da vida selvagem, esse hábito é feito sempre antes do cão dormir. É a forma deles afofarem a terra para então deitarem.

As lambidas são a maior demonstração de afeto de um cão

C U R I O S I D A D E S

Canal exclusivo para cachorros já é realidade Pode até ter cão que acompanhe o dono na hora da novela, do jornal ou de um filme, mas para ver um cão totalmente compenetrado só mesmo o colocando em frente a uma assadeira de frangos, também conhecida como "televisão para cachorro". A Dog TV virou febre nos Estados Unidos ao romper essa brincadeira e trazer um canal de TV exclusivo para cães. A pesquisa de programação levou quatro anos.

São 24 horas de programação com cães se divertindo, dormindo, exibição de paisagens relaxantes e cenas que auxiliam no convívio pacífico com carteiros e até aspirador de pó. A ideia é assemelhar a programação à realidade do cão e oferecer entretenimento aos pets enquanto os donos não estão em casa. Já que os cães não enxergam cores brilhantes, os vídeos são tratados para uma visualização saudável. Os sons também recebem tratamento especial, já que os cães tem audição apurada. A frequência das ondas sonoras é baixa e em tons mais graves. Por enquanto, o canal só está disponível nas cidades de San Diego e Nova York (EUA), e os inventores garantem que os cães adoram a novidade. Com o crescimento do mercado pet e as busca incessante por novidades, essa moda deve chegar ao Brasil em breve.

P E T F A S H I O N

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Comedouros e bebedouros para aves Sejam de grande ou pequeno porte, as aves domésticas precisam de comedouros e bebedouros apropriados, higiênicos e funcionais. A X-Dog traz algumas opções para a alimentação desses animais. Além dos componentes básico para a alimentação, a gaiola ou criadouro podem conter enfeites e brinquedos.

A alimentação para animais de gaiola requer mais cuidados. Uma opção são esses cochos de alumínio que são fixados nas laterais.

Alimentador de pequenos pássaros, onde podem ser colocados grãos e pedaços de frutas.

Para um acabamento mais rústico, uma boa pedida são esses cochos de madeira. Eles requerem limpeza mais constante, mas resgatam características do habitat dos pássaros. Existem versões com variações na quantidade de recipientes.

Bebedouros de diversos tamanhos e cores com alças para prende-los na parte externa da gaiola, deixando o pássaro ter contato só o a ponta de onde sai água.

Bebedouro de plástico leitoso, próprio para codornas e pintinhos.

Similar ao cocho de madeira, esse modelo de plástico é mais fácil de limpar e pode ser encontrado em várias cores.

Comedouro automático de plástico, próprio para aves de grande porte, como frangos e galinhas. Disponível nas versões 6,5 e 11,5 quilos.

Comedouro automático de alumínio, também usado por aves de grande porte. As versão disponíveis são 5 e 10 quilos.

Bebedouro de plástico comum, disponível nas versões 2,5, 5 e 7,5 litros.


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S A Ú D E

Cinomose, seu cão está protegido da melhor forma? Assim como nós, os nossos animais estão frequentemente expostos a vírus, bactérias e parasitas que podem causar doenças, algumas das quais graves e até mesmo fatais. Por isso, é indispensável lançarmos mão de condutas que ofereçam proteção aos nossos animais, como por exemplo, a vacinação, vermifugação e visitas periódicas ao Médico Veterinário. A cinomose é uma doença viral que acomete os cães de qualquer faixa etária, podendo se apresentar de forma sistêmica, ou seja, acometendo diversos órgãos do corpo do animal, ou apenas, causando sintomatologia digestiva ou respiratória. A transmissão do vírus ocorre entre um animal doente e outro susceptível pelo contato com secreções (nasais, fezes etc) contaminadas. Por ser uma doença altamente contagiosa, é importante isolar os animais doentes dos saudáveis para evitar a transmissão. Pode haver ainda, indivíduos assintomáticos, que são aqueles que têm a doença mais não apresentam nenhum sintoma da mesma, o que impossibilita seu isolamento e permite que transmita a doença para outros cães que estão em seu convívio. Os primeiros sintomas da cinomose são febre,

perda de apetite, apatia, vômito, diarréia, pode ocorrer sintomas respiratórios como descarga nasal, descarga ocular (acúmulo de remelas), e em casos mais graves sintomas neurológicos (perda de coordenação) e até mesmo óbito. O diagnóstico é confirmado com exames laboratoriais e o tratamento após a confirmação é auxiliar de acordo com a sintomatologia apresentada, para dar suporte ao animal doente, uma vez que, por se tratar de um vírus não há medicamentos específicos para o tratamento. Lembrando que todo animal em tratamento deve ser isolado, pois mesmo com o desaparecimento dos sintomas ainda pode excretar o vírus por várias semanas. A prevenção através da vacinação é a melhor opção para combater essa doença tão grave que nossos animais estão expostos. Infelizmente, no Brasil, a maioria da população canina não é vacinada contra a cinimose, e isso contribui para o aumento da incidência dessa terrível doença em nosso país. O protocolo de vacinação é iniciado quando o animal é filhote podendo começar a partir de 30 dias de idade, essa indicação deve ser feita pelo Médico Veterinário, o filhote irá tomar de 3 a 4 doses até completar 90 dias de idade e após isso,

receberá doses anuais de vacina. É importante lembrar que só estará apto a ser vacinado aquele animal que está em perfeito estado de saúde, aqueles cães que estiverem doentes, subnutridos ou parasitados devem ser tratados antes de serem vacinados. As vacinas contra cinomose canina não são todas iguais, as mais tradicionais no mercado são as popularmente conhecidas como "V10", essas contém o vírus da cinomse vivo atenuado, no entanto, há tecnologias mais modernas empregadas na imunização de seres humanos e animais que são as vacinas recombinantes. Essas vacinas são capazes de estimular uma proteção mais eficaz contra a cinomose pelo fato de não sofrerem interferência com a proteção vinda do colostro nos filhotes, ou vinda de uma vacinação anterior nos adultos, além de serem mais seguras do que as demais. A Recombitek C4/CV ® e a Recombitek C6/ CV ® são as únicas vacinas contra cinomose que são recombinantes. A primeira, é indicada para a primeira dose do protocolo de filhotes e para animais idosos, pelo fato de ser mais segura e por apresentar menor risco de ocorrência de

reações pós vacinais. E a Recombitek C6/CV ® é indicada para as doses subseqüentes do protocolo de vacinação do filhote e na revacinação anual, protegendo contra as 8 principais doenças dos cães. È muito importante conversar com o Médico Veterinário sobre as condições de vida do animal para ele fazer a escolha da melhor vacina dependendo dos riscos que seu cão é exposto no dia a dia. Quando falamos de "V10" ou "V8", vem em mente que as vacinas "V10" são melhores por oferecer proteção contra 2 tipos de doenças a mais. A diferença entre a "V10" e a "V8" é que a primeira protege o cão contra 2 tipos a mais de leptospirose, no entanto, o que é importante ressaltar é que se seu animal realmente está exposto a esses outros dois tipos de leptospirose, pois é considerado raro a ocorrência deles em cães urbanos, principalmente. Em se tratando de cinomose sabemos que os cães são diariamente desafiados com esse imenso problema. Consulte sempre seu Médico Veterinário que ele é a melhor pessoa para fazer a indicação ideal do protocolo de vacinação adequado para seu cãozinho!

Clínica Geral - Vacinas - Internação Ultrassonografia - Cirurgias - Oftalmologia Banho e Tosa - Acupuntura e Fitoterapia Chinesa CLÍNICA VETERINÁRIA

Dra. Marisa Tokiko M. Sampaio Dra. Alexandra Maia Mendonça vetcare.uba@terra.com.br Av. Santos Dumont, 2.429 - Santa Maria - Uberaba/ MG Fone: (34) 3311-7257 - Emergências: 9127-4084

S O S P E T

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ADOTE! DESAPARECIDA

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Grupo Anjos de 4 Patas Quer um novo amigo?

Essa é Layla, uma cadelinha que fugiu de casa no bairro Abadia. Quem tiver notícias favor entrar em contato: 3075-2030 (Pet Shop Amicão) 8719-0664 (Proprietários)

Adote um desses gatinhos ou vários outros pets que estão sob a guarda de Fernanda Xenofonte. Contato: 92673206

Proteção legal de animais (Enviado pela Advogada e Protetora de animais, Maria de Lourdes Machado) Os animais tem direitos legalmente assegurados. Quem os maltrata comete um crime e aquele que é testemunha e nada faz também está cometendo um crime pois está sendo conivente com o ato. Acorrentar, não fornecer alimentação adequada, não providenciar cuidados veterinários quando necessário, manter o animal em local sem higiene, sem abrigo ou ainda acorrentado são crimes previstos em lei. Um fato bastante grave que ocorre frequentemente é o abandono. Portanto, cabe a quem tomar conhecimento o ato de denunciar, testemunhar, coletar provas, enfim tentar coibir a prática criminal, desumana e horrenda que este fato representa. A população tem que se envolver mais na questão animal, estar ciente de que os animais tem direitos assegurados no art 225, VII da

Constituição Federal e também ter conhecimento das leis de proteção, entre elas a Lei Federal 9.605/ 98, o Decreto 24.645/34, entre outros. Todo cidadão é igualmente responsável pela questão animal e deve contribuir. Omissão também é crime, porque você esta presenciando um crime e sendo conivente. Passar o problema para as Ongs de Proteção e para voluntários não é resolver. Cada cidadão, além de fazer sua parte no combate a esse tipo de crime, tem que cobrar do poder publico o comprometimento com esse problema. A obrigação daquele animal que esta nas ruas é do poder público. As ONGs de proteção, no caso de nossa cidade, a SUPRA, apenas tentam minimizar um problema que é da sociedade, mas esbarram no preconceito, na pouca disposição da população em ajudar e principalmente na falta de recursos para amparar

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os animais bem como para realizar trabalhos de conscientização. Esse é o papel de uma ONG. Já o poder de punição cabe a Justiça e a Polícia, o órgão responsável por receber e averiguar as denuncias. O cidadão que presencia um crime de maustratos tem por obrigação colher as provas que tiver, fazer a denúncia para a Polícia e sobretudo cobrar o cumprimento da Lei. Embora a leis de proteção ainda sejam um tanto quanto falhas já temos projetos de reforma que muito em breve esperamos estar em vigência. As penas podem ser: detenção, multa e prestação de serviços a comunidade entre outros. A Promotoria do Meio Ambiente é o órgão que deve ser acionado quando estamos diante de um crime contra animais, mas para isso frisamos que toda a população deve estar atenta à prática desses

crimes e prestar sua colaboração. Apenas quando aqueles que se dizem amantes dos animais resolverem lutar pelos direitos desse seres a situação poderá ser mudada. Não basta amar animais, é preciso falar por eles, o amor sem ação não coibirá a prática daqueles que ainda veem o animal como um objeto a ser tratado a seu belprazer. Nós da proteção animal apelamos a toda comunidade para se voluntariarem em seus próprios bairros, oferecendo água e comida aos animais de rua, além de cuidados veterinários. E principalmente, denunciarem os crimes, coletarem provas, testemunharem e posteriormente cobrarem que a Justiça lhes aplique as punibilidades adequadas a cada caso. Os telefones de Denúncia são: 198, 181 e 0800 61 8080.


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P E T H U M O R

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Vídeos da Internet Seis novos vídeos nessa edição. Tem gato mostrando toda malandragem e um lado boxeador, tem cães com medo de água e um quarteto de Pugs com uma espécie de torcicolo sincronizado. Para fechar, uma produção cheia de criatividade e experimentalismo com as aventuras de um cão. Aproveite e acesse nossa versão online (www.issuu.com/jornalpettop) onde com um clique você é direcionado(a) para o vídeo. Seu animal também quer uma dieta caseira? Formulações e orientação Dra. Chayanne, especialista em nutrição de cães e gatos 9281-0767

Gato Boxeador O bichano ciumento do vídeo improvisou um esconderijo entre duas poltronas. O gosto pelo lugar é tão grande que ele não aceita intrusos. É só alguém aproximar a mão que ele ataca como se fosse um boxeador. Acesse: http://youtu.be/B6mmsSGZcO0

Help! Gatos são donos de um comportamento inteligente e persuasivo. Nesse vídeo a fome é quem motiva o gatinho amarelo a erguer a mão do seu dono e conduzi-lo a abrir uma vasilha onde estão alguns petiscos. Depois de conseguir o que quer, o bichano bate com a pata na mãe do dono agradecendo e sugerindo que ele dê o fora. Acesse: http://youtu.be/JhlfT-x6Ys0

Risadinha Dentro de uma banheira, um bebê e alguns brinquedos. De lado de fora, dois cães. O garoto aproveita a situação para se divertir: ele levanta os brinquedos para que os cães peguem, mas a dupla não está nenhum pouco afim de enfrentar a água. Com isso, o bebê cai no riso. Acesse: http://youtu.be/GMuZdN84PJg

VOCÊ ENCONTRA NOS MELHORES PET SHOPS DA CIDADE!!

Na Toca do Lobo você encontra belas aves.

Raica após um delicioso banho no Cãotinho Animal a espera da mamãe Dair

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Torcicolo sincronizado O quarteto de pugs estão atenciosos a alguma ação do dono que os filma. Mexendo a cabeça de um lado para o outro, com aquela cara de quem quer carinho, eles chegam a mover a cabeça na mesma direção e alguns até ousam na manobra. Acesse: http://youtu.be/sVMhuiHm50I

Malandragem Esperteza é uma qualidade comum aos gatos. Esse vídeo é a prova disso. Um gato que pula na maçaneta da porta, se prende e se movimenta para a porta abrir. São poucas as tentativas até o resultado, e um amigo assiste a malandragem enquanto aguarda para entrar também. Acesse: http://youtu.be/W8xiB4a4woM

Nowhere near here Coisa fina aqui! A animação em stop motion nasceu da junção de criatividade, luzes e fotografia de longa exposição. Com direito a trilha sonora e tudo mais, o vídeo mostra as aventuras de um cão pela noite de uma cidade norte-americana qualquer. O elenco é completado por outro cão, gatos, pássaros e borboletas. Vale muito a pena assistir! Acesse: http://vimeo.com/17087679

Charlene e Taynara com os cães Jully e Fred by Clínica Saúde Animal

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PET TEEN

Liberdade aos pets por Florença Amorim C. Borges direto de Louisville - KY (EUA) “Meus cachorros são muito carinhosos com a gente e com qualquer um que venha aqui. Principalmente o Piper, que sempre vem nos receber assim quando saímos do carro. Eles adoram caçar esquilos e coelhos: eles saem, pegam os bichinhos e trazem pra casa. Na verdade, eles caçam mais coelhos, porque são animais mais

Sean com Orio distraídos, e os cachorros já perceberam isso. Eles ficam na nossa garagem, onde fica a cama e a comida deles. Eles sempre ficam soltos para andar na propriedade e

A entrevista dessa edição vem diretamente dos Estados Unidos, com Sean Howard. Ele mora em uma casa com uma enorme área verde e afastada da cidade, o que dá aos seus três cachorros, Piper, Beamer e Orio, espaço para correr, brincar e até caçar. Os cachorros ficam soltos para andar na propriedade sempre que quiserem. E, durante o rigoroso inverno, como agora nos Estados Unidos, ainda assim os cachorros saem para passear, e inclusive andam na neve, pois já estão acostumados com o frio. E é assim que a familia Howard cria seus cachorros, como você vai conhecer melhor através desse depoimento do Sean.

saem na rua, mas sempre ficar dentro de casa, voltam. Na verdade, o então agora ele fica de Piper nunca sai na rua, ele fora, na garagem, com vai só até o portão e fica os outros. O Piper era olhando quando meus pais de uns amigos nossos, saem para fazer mas eles não tinham caminhada, e fica lá parado espaço suficiente na esperando eles voltarem, casa para o Piper correr mas nunca passa do e brincar, e além disso portão da frente, que eles ficavam muito fora está sempre aberto. A de casa e não tinham Orio e o Beamer ninguém para cuidar sempre saem pra dele, que ficava onde eles quiserem e constantemente sabem voltar. Quando sozinho... Então nós o ela sai, a Orio adora adotamos! perseguir ciclistas, e Antes a casa era um dia ela perseguiu inteira cercada com uma mulher que cerca elétrica para Sean com Piper estava andando de manter os cachorros bicicleta e mordeu ela. Isso deu alguns perto de casa, porque os cachorros que tinhamos problemas, mas não foi nada grave com a antes fugiam o tempo todo... Mas agora, já que a mulher. Agora mantemos a Orio presa sempre Orio nunca sai e o Beamer e o Piper sabem que saimos. voltar, não é mais necessário. Nós adotamos o Beamer depois de Sempre que viajamos, meu tio vem todo dia procurar por um cachorro na internet e o dar comida pra eles e cuidar deles. Como eles achamos. Ele foi abandonado e acharam ele têm bastante espaço para andar e ir onde eles e anunciaram nesse site onde o encontramos. quiserem, nem é preciso passear com eles. Ele foi treinado e obedece comandos como Um dia nós fomos ao "houseboat" (um “barcosentar, deitar, rolar, dar a patinha e até fingir de casa” da família Howard) e levamos o Beamer, e morto quando você finge apontar uma arma pra ele fez a maior bagunça! Ele fez necessidades ele e atirar. No começo, tentamos criar ele dentro em todo canto, incluindo dentro do sapato do meu de casa, mas acabamos percebendo que ele pai. Ele também não gostou muito de estar num precisava de mais espaço e não dava muito certo barco e passou mal o tempo todo.

Antes, muitas pessoas que não queriam mais seus cachorros os abandonavam perto da nossa propriedade, por causa do lago que tem aqui perto, e eles sabiam que os animais pelo menos teriam água. Aí nós tentávamos arranjar lares para eles e sempre conseguimos alguém que queria adotálos... Uma vez ficamos com um beagle, o Chester, que ficou com a gente por anos, até que ele faleceu porque não era um filhote quando o adotamos e já estava velhinho. Nossos cachorros são muito carinhosos, fofos e fazem nossos dias ainda melhores!”

Sean com o beagle Beamer


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