JORNAL PETTOP (ED.27)

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JORNAL PET TOP - ANO 1 - EDIÇÃO 27 - 02 FEV / 15 FEV 2013


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R A Ç A S

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As vidas que mudaram a minha

Eu sou o Mini Pig São resultado do cruzamento de diversas raças de porcos de pequeno porte e surgiram na Europa e Estados Unidos nos anos 80. Conhecidos como mini pigs, esses animais conquistam novos admiradores e criadores ao redor do mundo. São pets fortes e inteligentes que se adaptam bem tanto a casas quanto a apartamentos, e não requerem muita atividade física. A sociabilidade é um ponto forte, pois assim como cães e gatos, eles tem grande capacidade de interação e são adestráveis. Quando devidamente educados, são disciplinados e obedientes quanto ao lugar de realizarem as necessidades e aos chamados do dono. São muito leais às pessoas e animais do seu cotidiano, mas não gostam de contato com estranhos. Normalmente, eles grunhem quando pegos no colo, pois entendem que estar com as patas fora do chão é sinal de perigo. Com persistência e paciência dos criadores, esses pets adquirem confiança. Os porcos não possuem glândulas sudoríporas, responsáveis por eliminar o suor e substâncias tôxicas, daí a fama de serem sujos e exalarem um odor desagradável. Isso só ocorre com porcos criados em chiqueiros, pois lá eles se refrescam na

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lama que contém fezes e restos de alimentos. Mini pigs podem viver até os 18 anos e chegam na vida adulta quando completam dois anos. Tem características do mesmo porte de um cão da raça Boldogue Francês: o peso varia entre 18 e 30 quilos e a altura é de aproximadamente 40 centímetros. Em porcos comuns, o peso vai de 100 a 500 quilos e a altura chega a 80 centímetros. As cores da pele são rosa, preto, marrom claro ou rajado. Deve-se visitar o veterinário para a vermifugação desse pet, assim é possível saber quais possíveis vermes de serem desencadeados e qual medicamento utilizar no tratamento. A vacinação também é extremamente importante e deve ser reforçada anualmente. A partir de quatro a seis semanas de vida, esses pets devem ser vacinados contra Erisipela Suína e Leptospirose. A alimentação também merece destaque, já que por natureza eles se alimentam do que estiver ao alcance. Para evitar problemas de saúde, não é recomendável oferecer restos de comidas ao mini pig. A alimentação deve ser balanceada com verduras, quirelas de milho ou rações específicas, que podem ser encontradas em casas de rações.

Ginger, a cadela hit da internet Bruno Assis, estagiário Ginger, uma cachorra da raça Golden Retriever, vem chamando muita atenção em um site de compartilhamento de vídeos, o Youtube, com suas interpretações de personalidades humanas. Seu canal neste site já reúne quase 20 vídeos e conta com mais de 10 milhões de visualizações. Em seus vídeos, Ginger aparece cozinhando, pintando quadros, tocando violão e até imitando a cantora Lady Gaga. Seus donos, o casal norte-americano Scott e Barbara, começaram a gravar os vídeos como uma forma de distração. Vestiam a cadela como

uma pessoa comum e, sua dona, Barbara, assumia o movimento de suas mãos. A interpretação da Golden Retriever chamou tanta atenção, que seu primeiro vídeo recebeu mais de sete milhões de visualizações. Espantados com esta repercussão, seus donos resolveram planejar mais vídeos. Seu sucesso eminente rompeu os limites da internet, e hoje os direitos de imagem desta cachorrinha são reservados a sete produtoras de televisão. Ela também já participou de comerciais e do programa The Tonight Show with Jay Leno. Para acompanhar cada espetáculo, acesse: www.youtube.com/user/sawith65

JORNAL PET TOP é uma publicação quinzenal com matérias, entrevistas, dicas, curiosidades e produtos para o mercado PET e para os amantes de animais de estimação. Gerente Executivo: Daniel Angotti. Editor Responsável: Jornalista Alex Rocha.Jornalista Estagiário: Bruno de Assis. Contato: Helena Carla: (34) 9119-3082 / 3316-6400 E-mail: hcarla.comercial@gmail.com - Tiragem: 5.000 exemplares - Distribuição Gratuita - Impressão: Imprima Editora & Gráfica Ltda. - Uberaba/MG - (34) 3315-9797

Na infância vivia cercada de animais que adorava, como a Lassie, minha primeira cadelinha, com quem aprendi o significado de amizade fiel. Anos mais tarde, adotamos a Princesa, com quem tive o privilégio de conviver por 16 anos. Com ela aprendi a importância de estarmos presentes de maneira significativa em cada fase da vida de um cão, da infância à velhice e o quanto isso é recompensador. Em 2006, Princesa, que já estava com 11 anos, nos surpreendeu quando fugiu para a rua acabou cruzando pela primeira e única e vez. Então, em 2 de novembro do mesmo ano, nasceu o Toddy, seu único filhotinho e, com ele, nascia também um amor que mudaria para sempre a minha vida. Daquele momento em diante, o meu amor pelos animais se intensificou. Os problemas cotidianos eram amenizados quando eu estava perto dele. Acompanhei todo o seu desenvolvimento e, durante sua vida, passei a me dedicar mais aos cuidados e ter contato com a proteção animal. Infelizmente ele viveu comigo por apenas cinco anos, mas, definitivamente, graças a ele aprendi a me tornar uma pessoa melhor. Em janeiro de 2009 adotamos do canil da

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Marcela e os cães Mandy, Kitty e Bob zoonoses a Kitty, mais uma linda vira-latinha que ficou morando por um tempo na casa de uma tia do meu marido. No mesmo ano, poucos meses depois, nos deparamos com uma cadelinha deitada no portão da casa da minha sogra, e, quando percebemos que ela havia sido atropelada, a

levamos ao Hospital Veterinário de Uberaba (HVU) o portão e eis o resultado: três filhotinhos: Billy, às pressas. Nós a chamamos de Branquinha. O Mandy e Bob. O Billy infelizmente não viveu por caso dela daria uma história à parte, mas, em muito tempo. Bob e Mandy, que hoje vivem resumo, após semanas de internações, cirurgias e conosco junto com sua mamãe Kitty e o Tom, gatinho alta, ela não resistiu. Havia que adotamos este ano e são a rompido os dois ureteres. Foi alegria da casa, meus grandes um baque, pois, mesmo com amores, minha família. Eles são tão pouco tempo de inseparáveis e se amam. convivência, já havíamos nos É uma delícia ser acordada apegado muito a ela. E foi a com os carinhos do Tom, depois partir daí que nós sentimos o abrir a porta e ser recebida com quão sublime é o olhar de um lindo sorriso da Kitty, beijos gratidão de um animal da Mandy e a carinha de alegria resgatado, e, mesmo com o do Bob querendo um afago. final da história não sendo feliz, Com eles aprendi a sorrir muito sentimos que fizemos tudo o mais, a entender e respeitar as que podíamos por ela, e, mais personalidades de cada um, e ainda, aprendi que nós ainda como é revigorante rolar no chão podemos fazer sempre mais com eles depois de um dia difícil. por aqueles animais que E assim, entre muito amor, Toddy, o filhote de sofrem a dor do abandono e aprendizado, cuidados, perdas, Princesa que marcou descaso. conquistas, obstáculos, a vida de Marcela Mas aquele ano ainda nos escolhas e surpresas eu reservara mais surpresas: Quando adotamos a compreendi o quanto esses peludinhos mudaram Kitty, ela não era castrada. Um dia ela acabou pulando a minha vida, tornando-a muito mais feliz.


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S A Ú D E

Como evitar e combater os carrapatos Por Dra. Simone Troncoso (É o Bicho!) O verão é a época de maior incidência de carrapatos, pois com calor e umidade aumentados o desenvolvimento é mais propício. E não, não é só o seu cachorro que tem carrapatos! A queixa principal da maioria dos proprietários é a presença desses ectoparasitas em seus animais e a dificuldade em combatê-los. Para isso é preciso

espécies, chegam a trocar de hospedeiro por até três vezes. Quando o carrapato não está no animal, ele pode estar nas frestas da porta, num canto do chão, nos tapetes e principalmente nos locais onde o animal costuma se deitar. Meu cachorro pode pegar carrapato em pet shop ou clínica veterinária? Claro que pode! Mas ele também pode pegar passeando na pracinha ou parque, na calçada, em sítios, ranchos e fazendas, fazendo caminhada, na casa do coleguinha, em condomínios, dormindo na garagem. Quem tem na vizinhança terrenos com mato, criação de animais como cavalos e gado, também pode sofrer com os carrapatos. É importante também você conversar com seus vizinhos, pode ser que os carrapatos que infestaram a sua casa vieram de lá. Façam um tratamento conjunto, acabando assim com todas As fêmeas adultas abandonam o cão e põem as possibilidades de novas infestações. os ovos no ambiente. As larvas saem desses A maioria dos cães de rua se encontram ovos e procuram um cão para se alimentarem com grandes infestações de carrapatos, e, em seguida, transformam-se em ninfas no se tornando transmissores em potencial. ambiente. Essas ninfas alimentam-se de sangue no cão e retornam ao ambiente para Mas o que fazer para evitar que o transformarem-se em adultos. Assim, eles se cão pegue carrapato? alimentam de sangue no cão. Infelizmente, não existe nenhum esquema de tratamento preventivo. Se o cão frequenta áreas que possa ter conhecer o ciclo de vida do carrapato (imagem), carrapatos, ele certamente irá pegá-los. Para que dura apenas 21 dias. acabar com os carrapatos você precisa Depois dessa breve explicação sobre o ciclo interromper seu ciclo de vida. de vida de um carrapato, você deve imaginar que No animal um tratamento completo não diz respeito apenas - Banhos carrapaticidas: quando a infestação é ao animal, mas também o ambiente em que ele grande, repetir os banhos a cada 15 dias. vive. Uma fêmea adulta (teleógena) pode colocar Ressaltando que só banhos não resolvem. em torno de 3000 ovos no ambiente. Desses, 10% - Animais de pelos longos devem ser tosados vingam e ficam a espera de um hospedeiro para no verão. Com o pelo mais curto, fica mais fácil o iniciar o ciclo novamente. tratamento. Se engana quem pensa que os carrapatos - Produtos carrapaticidas de longa duração, estão somente grudados nos animais, algumas para aplicação tópica em gotas, spray ou coleiras, podem ser usados, a critério do médico veterinário. - Você pode também examinar seu cão e retirar os carrapatos que estiverem nele, mas se forem muitos isso não vai adiantar tanto assim. No ambiente - Para combater no ambiente você pode usar produtos a base de piretróides, vendidos em petshops e casas agropecuárias. Faça a

desinfecção de todo o local, começando pelo alto das paredes e terminando no chão. Aplicar nos canis, casinha dos cães, em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. Se lembre de retirar objetos que possam intoxicar o animal depois, como bebedouros e comedouros. Outra maneira eficiente é usar a vassoura de fogo, o calor mata todos os estágios do carrapato e também os que estão bem escondidos. - Ao menos uma vez por semana, troque ou lave panos e almofadas que os cães usam para dormir. Feche com cimento algum buraco ou fresta do canil, pois é um ótimo lugar pra eles se esconderem. - O combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados. Nas áreas onde há carrapatos em qualquer época do ano, o tratamento deve ser constante.

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S A Ú D E

Erliquiose Canina 48 horas após o início do tratamento, sendo importante lembrar que, mesmo o animal apresentando essa melhora, o tratamento não deve ser interrompido de forma alguma antes do término prescrito pelo médico veterinário. A doença é tratada com o uso do antibiótico em qualquer que seja a fase em que se encontra, cuja duração do tratamento varia de acordo com a mesma. É importante que, ao iniciar o tratamento do cão, seja realizado um combate ao carrapato, evitando assim que o animal corra o risco de reinfecção e de transmissão a outros animais sadios. Para o combate ao carrapato, temos várias opções no mercado, como medicamentos spot on e pour on (colocados no dorso do animal), coleiras carrapaticidas, shampoos e produtos para serem borrifados no ambiente infestado. Na Amicão Pet Shop você conta com atendimento veterinário, além de uma série Dra. Thaís Fonseca do Pet Shop Amicão de produtos carrapaticidas, banhos presença do carrapato no animal ou no ambiente e medicamentosos e exames laboratoriais. O a ocorrência da enfermidade em outros cães da diagnóstico precoce da doença pode salvar a vida de seu amigo! região. O diagnóstico pode ser feito através do exame de sangue. Após colhido o sangue pelo médico veterinário, será encaminhado para laboratório e, através de esfregaço ou testes sorológicos, pode ser detectada a doença. A erliquiose canina é uma doença grave, porém com grandes chances de cura desde que seja tratada precocemente. Quando iniciamos o tratamento em sua fase inicial, é notável uma melhora no animal em torno de

(34) 3075 - 2030 Rua Sete de Abril, 176 Centro - Uberaba/MG Aos nossos queridos clientes e amigos: Nós, da Amicão Pet Shop agradecemos o carinho e a confiança depositados em nosso trabalho durante esse primeiro ano que passamos juntos. Preparamos novas surpresas para esse novo ano que começa! Novidades em fevereiro!! Aguardem!

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Qual a função do bigode dos gatos?

Por Dra. Thaís Fonseca (Amicão) A erliquiose canina, conhecida popularmente por "doença do carrapato", é uma grave doença infecciosa transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus e causada pela riquétsia Ehrlichia canis , que acomete animais da família canidae, como cães, lobos, raposas e chacais. É uma doença com a qual, frequentemente, nos deparamos na rotina das clínicas veterinárias e que, se não tratada, pode levar o animal a óbito. A transmissão da doença se dá através da picada do carrapato ou ainda através de transfusão sanguínea. Ao picar um cão que possui a doença, o carrapato passa a transmitir a doença para outro cão sadio que venha a ser por ele picado. Os sinais clínicos da erliquiose variam de acordo com a fase na qual a doença se encontra. Na fase aguda, ocorrem trombocitopenia (redução do número de plaquetas presentes no sangue), anemia, depressão, anorexia, febre, perda de peso e, menos frequentemente, corrimentos oculares e nasais, dificuldade respiratória e edema dos membros ou do escroto. Já na fase subclínica da doença, a trombocitopenia persiste, porém os sinais clínicos geralmente não são aparentes. A principal característica da fase crônica da erliquiose é a hipoplasia de medula óssea resultando em anemia aplástica, perda de peso, febre, sangramentos espontâneos, palidez devida a anemia e linfadenopatia generalizada Os sintomas apresentados pelo cão no início da doença (fase aguda) não são específicos e podem levar a diversas suspeitas diagnósticas, dificultando a detecção da doença. Outros fatores, se observados podem ajudar no diagnóstico como, por exemplo a

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Bruno Assis, repórter Qual dono de um bichano nunca se perguntou qual a função de seu bigode? Além de conferir um charme diferenciado, característico dos felinos, ele tem outras funções na vida desses pets. Segundo a veterinária Dra. Nilcione Rodrigues Sousa, o bigode, também conhecido como pelos tácteis ou vibrissas, possui propriedades sensoriais que auxiliam em seu senso de orientação. "É nestes pelos tácteis que provavelmente está a explicação para o fato de os gatos pressentirem tremores de terra, explosões vulcânicas, etc., porque os pelos tácteis dos gatos notam a pressão do ambiente e alterações de temperatura. Este é, portanto, o misterioso sexto sentido dos pequenos felinos.", conta a Dra. Nilcione. Ainda conforme a veterinária, os tais pelos tácteis possuem a função de ajudar o gato a julgar se vai ou não caber em uma abertura. O bigode do gato tem aproximadamente a largura do corpo e suas pontas são sensíveis à pressão. "Você provavelmente verá um gato colocar e tirar a cabeça de uma abertura antes de entrar. Ele está medindo a largura da abertura e está vendo se ele cabe ou não nela", relata a médica veterinária. Além dessas propriedades, as vibrissas de um gato é também um bom indicador de seu humor. Quando está bravo ou na defensiva, elas ficam para trás. Ao contrário, quando o gato está feliz, curioso ou contente, elas ficam mais relaxadas e para frente.

Clínica Geral - Vacinas - Internação Ultrassonografia - Cirurgias - Oftalmologia Banho e Tosa - Acupuntura e Fitoterapia Chinesa CLÍNICA VETERINÁRIA

Dra. Marisa Tokiko M. Sampaio Dra. Alexandra Maia Mendonça vetcare.uba@terra.com.br Av. Santos Dumont, 2.429 - Santa Maria - Uberaba/ MG Fone: (34) 3311-7257 - Emergências: 9127-4084


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C U R I O S I D A D E

P E T N O T Í C I A S

Bruno Assis, estagiário Transição (do neonatal ao 20° dia) Essa etapa é marcada pelas mudanças físicas: os olhos abrem, a audição é despertada, ele começa a se locomover aos poucos e no fim desse período nasce o primeiro dente.

Medo I (da 8ª a 11ª semana) É uma fase em que o filhote requer atenção dobrada, pois ele está suscetível a se traumatizar com qualquer acontecimento assustador ou doloroso que vivencie.

conhecidos. Aqui cabe um treinamento de obediência para desenvolver a autoconfiança do cão. Não é aconselhável que a exposição do animal seja forçada. Ele mesmo tende a deixar o medo e a apatia de lado.

Reconhecimento (do 21° ao 28° dia) Como o próprio nome já diz, ele passa reconhecer objetos e movimentos, exercitando assim a visão e audição. Com esses sentidos aflorando, é importante muita calma no ambiente onde ele vive e a companhia da mãe e dos irmão dão segurança ao filhote. Socialização Canina (do 21° ao 49° dia) Há muito aprendizado nessa etapa, por isso é importante que ele esteja na ninhada até o fim da sétima semana de vida. Assim, o filhote absorve o comportamento típico de um cão e aprende o significado básico de higiene, hierarquia e disciplina. Socialização com humanos (da 7ª a 12ª semana) Esse período de um mês e meio é marcado pela capacidade de assimilação do filhote. Ele está pronto para conhecer as pessoas, os animais, o ambiente e a rotina que farão parte da sua vida. Tudo aprendido nessa etapa marca o filhote por toda a vida.

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Cães heróis

Fases da vida de um cão Neonatal (nascimento ao 12° dia) A dependência da mãe marca essa etapa da vida do filhote. Ele ainda não consegue regular a própria temperatura, não enxerga e nem escuta e precisa ser estimulado para fazer as necessidades fisiológicas. O olfato já se mostra apurado: o filhote reconhece facilmente o cheiro materno.

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O canil da 5º Região da Polícia Militar de Minas Gerais, pertencente a 6º Companhia de Missões Especiais, existe há 21 anos e vem prestando seu apoio a todos os batalhões e quartéis da área da quinta região, presídios, Polícias Rodoviárias, Polícia Militar e também a cidades próximas, como é o caso de Conceição das Alagoas, Iturama, Araxá e cidades do Pontal do Triângulo.

Segundo o Sargento Breno, hoje o canil conta com 12 cães das raças Pastor Alemão e Labrador. Os animais não se reproduzem no canil e a aquisição de novos membros é feita por meio de compra ou doação. Lá são realizados cursos de cinotecnia (adestramento básico), especialização em captura e faro de entorpecentes. A programação de treinamentos começa com o adestramento básico, tanto do cão quanto do militar, que passam por um processo de quatro meses de aprendizado

de técnicas de adestramento, captura e ataque. Já com dois anos de idade o animal é inserido em um curso de captura que tem duração de 45 dias de treinamento intensivo feito em matas, canaviais e riachos. Em relação ao treinamento de faro de entorpecentes, feito com os animais, Sargento Breno ressalta: "É bom ser desmistificado, o cão não é viciado em drogas e este treinamento não prejudica sua saúde". Dentre os animais do canil, destacam-se Mailon

e Drax por já terem participado de várias ocorrências com captura de infratores e armamentos, e o cão Chip por ser um bom farejador de entorpecentes. O canil também faz apresentações em escolas mostrando o serviço do Policial Militar. Vale lembrar que o canil possui um convênio com o Hospital Veterinário e após oito anos de trabalho os animais são aposentados e encaminhados para residência de algum condutor. Fotos Alex Rocha

Rebeldia (13ª a 16ª semana) Haja paciência! Nessa etapa passa a ser válido algum treinamento básico de obediência. O filhote tende a querer dominar tudo e todos, só para atestar qualquer liderança que possa exercer. Fugas (4 a 8 meses) Ele desenvolve uma surdez seletiva, o que pode levar poucos dias ou várias semanas. Com isso, a obediência se torna difícil. A atitude do dono é importante para evitar que o cão fuja ou o ignore. Esse é o momento para ensinar o cão a comparecer sempre que chamado. Medo II (6 a 14 meses) Nessa etapa é comum que ele evite proximidade com coisas ou pessoas novas e até mesmo com

Maturidade (1 a 4 anos) Eis uma nova etapa onde pode ser válido algum treinamento de obediência. Após o primeiro ano de vida é comum que os cães sintam necessidade de reforçar alguma autoridade. Para isso, eles podem usar até um pouco de agressividade. Cães muito afetuosos com estranhos passam a ter comportamento típico de cão de guarda. Raças de pequeno porte amadurecem mais cedo que cães maiores. Velhice (a partir de 7 anos) Eles requerem muita atenção e vários cuidados especiais. A visita ao veterinário deve ser mais constante e o peso deve ser estabilizado, não havendo perda ou ganho excessivo de quilos.

Militares do Canil da 5º Região da Polícia Militar de Minas Gerais, pertencente a 6º Companhia de Missões Especiais

Entre os cursos realizados pelo Canil, está o adestramento básico (cinotecnia)

Cão Chip: um dos melhores farejadores de entorpecentes


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Edição de Aniversário: Um ano de Jornal Pet Top Lara Oliveira

Helena Carla

Comecei a trabalhar no Jornal PETTOP em maio do ano passado como estagiária. Quando Foto Marise Romano fui contratada visualizei apenas uma chance de crescimento profissional, uma vez que ocupo um cargo em minha área (Administração). Hoje percebo que tudo vai muito além disso. O ambiente de trabalho é ótimo, aprendi o real significado da palavra equipe. Com o passar dos meses, fui me envolvendo mais com o Jornal, não somente no setor profissional mas, principalmente, aprendi a olhar de uma outra forma para os animais. Admito que nunca fui muito apegada a pets, exceto aos de pequeno porte. No entanto, aprendi que são apenas animais indefesos que não podem falar o que estão sentido e tão pouco o que querem, mas que acima de qualquer coisa merecem nosso respeito. Hoje, posso dizer que a forma como você trata os animais é uma questão de caráter. Percebo que esse envolvimento com o meio pet me acrescentou em diversas coisas. Hoje tenho um conhecimento mais abrangente sobre o assunto. A partir do momento que você passa a respeitar, conhecer e ter amor pelo seu trabalho, tudo fica mais agradável. E atualmente, trabalhar ainda que indiretamente com pets é simplesmente um motivo de muito orgulho, é realmente maravilhoso ter essa experiência no meu currículo profissional. Quando entrei no jornal a equipe estava publicando a 8ª edição. Semana passada, quando me lembraram que estaríamos comemorando um ano de Jornal, eu realmente assustei. Passou tudo muito rápido. Fazendo uma reflexão, noto como o Jornal ganhou uma natureza mais interativa. Os leitores estão cada vez mais presentes com sugestões e críticas e até mesmo mandando fotos para publicarmos no Jornal. E isso é simplesmente fascinante. O retorno e reconhecimento que temos recebido é sempre muito compensador, nos empolga a continuar inovando sempre, e é isso que nos da motivação pra prosseguir.

Florença Amorim

Foto Arquivo Pessoal

Hoje é dia de comemoração! O Jornal PETTOP está completando um ano, e eu, junto com ele, estou acrescentando um ano em minha vida de aprendizado, novas experiências e muita alegria. Confesso que, ao ser convidada para escrever uma página voltada para o envolvimento do público teen com os pets, fiquei com um friozinho na barriga. Mas, graças ao apoio recebido de toda a equipe, e da resposta altamente positiva, principalmente das pessoas da minha faixa etária, o que de início parecia um grande desafio, transformou-se rapidamente em imenso prazer, que a cada quinzena se renova e me estimula ainda mais. Estou escrevendo direto do estado de Kentucky, nos Estados Unidos, onde estou passando férias na casa da família Howard (vocês acompanharam na última edição o depoimento do Sean sobre os três cachorros da família e a relação deles com os pets) e não poderia deixar de me manifestar e parabenizar toda a equipe do PETTOP, bem como aos leitores e nossos parceiros anunciantes, que acabaram por formar uma grande "galera". A cada entrevista que fiz, foi um envolvimento maior com os pets e seus donos, interagindo, aprendendo e compartilhando com vocês o dia a dia dos nossos leitores com seus pets, suas alegrias, tristezas, curiosidades, anseios e.... foram muitas entrevistas... como foi gostoso conhecer cada história... Curti cada entrevista que fiz! Sou muito grata ao PETTOP por ter me proporcionado esta maravilhosa oportunidade de mostrar que minha geração está antenada sobre tudo o que envolve os animais. O PETTOP é um sucesso: informa, interage, diverte, emociona e prestigia todos aqueles que de alguma forma estão ligados aos animais de estimação, que fazem que nosso dia a dia seja muito mais feliz, nos oferecendo amor, e muita alegria, mas também nos emocionando com sua amizade e companheirismo!

Foto Marise Romano

Foto Marise Romano

Fabiana Assis

Ter tido a chance de compor a equipe PETTOP, há um ano atrás, foi inicialmente um grande desafio. Tratava-se de um projeto completamente novo para mim. Mesmo me sentindo tranquila por estar assumindo funções que exigiriam contato direto com o público - o que tenho certa facilidade -, por outro lado, confesso que no começo tive certo receio em trabalhar no segmento dos pets, pois era uma área que pouco conhecia, apesar de sempre ter tido animais de estimação da infância até a adolescência. E eu já tinha também grande admiração pelas adoráveis características dos bichinhos: lealdade, companheirismo e a total isenção de rancor e ressentimento. Essa admiração contribuiu para que eu aceitasse o novo desafio com convicção. Veio então minha grande satisfação: descobrir e confirmar que trabalhar próximo aos animais e, principalmente, trabalhar junto às pessoas que respeitam e admiram os animais é muito prazeroso. Além disso, me proporciona a chance de conviver e aprender cada vez mais, tanto com os próprios bichinhos como com as pessoas que lidam com eles, pois vejo e confirmo que os apaixonados por animais sempre são pessoas admiráveis, sensíveis e muito receptivas. Um ano nesse projeto superou as minhas expectativas individuais e de toda a equipe, e acredito que o sucesso já concretizado tende a crescer muito e aumentar ainda mais a família PETTOP.

Foto Marise Romano

Daniel Angotti

Alex Rocha

O PETTOP comemora nessa edição 1 ano de muito sucesso. Posso dizer que, como Gerente Executivo, eu tenho o prazer de liderar uma equipe jovem que produz um jornal com um conteúdo rico em informação e dicas para os uberabenses. Posso afirmar pelo feedback recebido dos leitores que esse é um jornal democrático, participativo e que mudamos a forma de pensar dos uberabenses com relação a causa animal. Ele é o único veículo de comunicação pet da região, com matérias locais e feito por gente da nossa cidade. Nós damos espaço aos profissionais e empresas da área pet para apresentarem suas ideias e trabalhos. Cobrimos os principais eventos que acontecem. Oportunizamos a aproximação do homem e dos animais. Nós participamos ativamente dos grupos de proteção aos animais e incentivamos a adoção. Quando alguém nos liga e diz que quer agradecer a nossa equipe porque através do nosso jornal encontrou algum animal que estava perdido, é inexplicável. Ter um pet em casa é a melhor coisa do mundo. Só quem tem sabe o quanto a alegria deles nos contagia. O clima da casa muda. Eles nos ensinam a amar, a viver mais descontraídos, relaxar e curtir a vida intensamente. Eu já tive vários cachorros e acredito que cada um faz parte de nossa vida por algum motivo maior, algum significado. Difícil é explicar esse sentimento. As pessoas me param na rua e me perguntam: "eu posso mandar uma foto?", me falam "eu adoro o PETTOP", "eu coleciono o Jornal". Isso é gratificante. O Jornal PETTOP é feito pelo povo e ele vai durar muito e muito tempo... Eu queria agradecer aos leitores pelo carinho e dizer que esse jornal sempre será de vocês. Muita novidade ainda está por vir e, se o PETTOP hoje é sucesso, é porque cada profissional da área e cada leitor ama o que faz e lê o que ama.

Não foi só a oportunidade de exercitar um pouco do que quatro anos de faculdade me ensinaram. Foi um passo, diferente de todos já dados e em um terreno não familiar. Olhar para trás e ter a certeza de que meus pés tiveram papel importante em seis meses desse primeiro ano já é uma comemoração. Me recordo perfeitamente da primeira entrevista, da boa vontade e das particularidades dos entrevistados, de cada fotografia, da luta exemplar daqueles que prezam pelos direitos dos animais, das chuvas e do calor sendo companhia e do constante aprendizado de ser um canalizador de informações. No escritório, os sufocos seguidos pela sensação de dever cumprido a cada fechamento de edição, as ideias para o que viria e a análise do que foi feito a cada reunião de pauta, o entrosamento e a liberdade formando uma equipe. Tudo isso são consequências do caminho trilhado, e me cabe um sorriso de criança e o orgulho de um idoso para afirmar que foi emocionante. Em meio a tantas memórias, eles, que já tinham meu respeito e ganharam meu amor e admiração, tem lugar especial. São hamsters e coelhos, os quais eu me esforcei para ganhar uma amostra daquela agitação única. São gatos, cheios de elegância e com olhos que falam. São peixes, que me hipnotizaram em frente aos aquários. São aves, que reafirmam o colorido e a melodia da vida. São cães, que dão aula de lealdade, de travessura e de carinho. Com esse clima de comemoração, posso concluir que o PETTOP é um presente, feito pelos membros da equipe, pelos anunciantes, pelos colaboradores, pelos entrevistados e pelos leitores. Os aniversariantes somos todos nós, que de algum modo estamos ligados a esse universo dos animais que ensina cada vez mais ao ser humano. Vida longa e um caminho cheio de emoções, informações e novidades!

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Quando fui convidada a participar e 'cuidar' do projeto visual do Jornal PETTOP, me senti lisonjeada e, ao mesmo tempo, com aquele 'friozinho' na barriga, afinal quantas responsabilidades, não é mesmo?! Por ser uma empresa familiar, topei e mandamos bala. Hoje, com muita alegria e satisfação, completamos um ano do nosso 'xodozinho', como o chamamos aqui no Grupo Imprima. Sempre fui fascinada com animais, não importava a espécie. Tive, desde pequena, três cachorros e, atualmente, tenho o Mugg (essa belezinha da foto). Acho que eu não conseguiria descrever em pouquíssimas palavras aqui o que o Mugg representa na minha vida. Ele é a alegria dos meus dias, sejam eles bons ou ruins. A fidelidade, o amor, a dedicação e o companheirismo que temos um com o outro só quem nos conhece sabe. Poder viver esse um ano no meio do que eu considero a melhor coisa do mundo; os animais, não teve preço. Mais ainda: conhecer pessoas que, assim como eu, consideram, amam e cuidam dos animais como se fossem da família. Essa vitória é nossa; funcionários, clientes, colaboradores e pets que fizeram e ainda fazem do Jornal PETTOP o grande sucesso de Uberaba. Coincidentemente com essa comemoração de vitória, me despeço, já com saudade, desse Projeto que eu considero ter sido único e fonte de muita experiência para minha vida. Deixo a todos o meu MUITO OBRIGADA pelo carinho e amizade. É hora de seguir, mas jamais me esquecerei dos momentos aqui passados. Fico contente em deixar um pouquinho de mim em um projeto maravilhoso como esse. Torço e desejo que tenham ainda mais conquistas ao longo desse ano.

Foto Arquivo Pessoal

Marise Romano Fotografar pets é bem gostoso, pois o convívio com o animal exercita mais uma forma de ser feliz. Esta oportunidade que tenho me acrescenta bastante enquanto profissional, pois me dá a chance de conhecer um pouco mais sobre o costume de cada animalzinho de estimação. Penso que ter um pet significa querer fazer o bem e ser correspondido. A lição que estes animais nos passam é que temos que ter consciência do quão importante é a vida. Se temos o carinho de um animal, devemos concluir que seu conforto depende da nossa dedicação. Assim florescem as flores, crescem as crianças e se desenvolvem nossos pets, com carinho e muito amor.

LEITOR Entre no clima de comemoração também. Envie mensagens e fotos do que esse primeiro ano de Jornal PETTOP significou para você e apareça na próxima edição! E-mail: jornalpettop@hotmail.com


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P E T N O T Í C I A S

PremieR Pet orienta como prevenir bolas de pelos A auto-higienização dos felinos, popularmente conhecida como "banho de gato", é a responsável por um problema de saúde comum, mas que poucos conhecem. São as famosas bolas de pelos, formadas pelos próprios pelos que ficam soltos na pele destes animais e podem se acumular no trato digestivo enquanto eles se lambem. "Este hábito tão comum consome de 8 a 15% do tempo ativo dos gatos", informa a veterinária da PremieR pet, Keila Regina de Gogoy. As bolas de pelos são constituídas por pequenos tufos com formato tubular e cerca de cinco centímetros, que irritam a parede gástrica e levam ao processo de vômito. "A presença destes emaranhados pode levar o animal à falta de apetite, apatia e, em casos mais graves, uma obstrução intestinal", atenta a veterinária. Segundo ela, alguns felinos são mais predispostos ao problema. Porém, há formas de se evitar ou diminuir a ocorrência desse desconforto. Como sua formação envolve aspectos comportamentais e crônicos, quando pensamos em prevenção torna-se necessário associar cuidados em três frentes: alimentação, higiene e enriquecimento ambiental. Atualmente, já estão disponíveis no mercado

alimentos de alta qualidade para os gatos que oferecem cuidados específicos, com níveis mais elevados de fibras nobres como a polpa de beterraba e a de aveia, que auxiliam no controle do problema. Produtos Super Premium para gatos de pelos longos e/ou castrados geralmente possuem estas características e são os mais indicados Pelagem longa, castração e alimentação inadequada agravam a nestes casos. formação de bolas de pelos Outra maneira E por fim, devido ao fato de que o sedentarismo e eficaz de se prevenir as bolas de pelos é promover a escovação diária, que remove o o tédio potencializam o hábito de se lamber, o ideal é excesso da pelagem morta, evitando que sejam criar um ambiente que estimule brincadeiras, ingeridos. Os banhos também ajudam, mas o interação e exercícios físicos; é um cuidado intervalo não deve ser menor que 15 dias, salvo complementar que auxiliará não somente as bolas sob orientação veterinária ou por necessidade de pelos, mas também a saúde física e mental destes pequenos felinos. de tratamento.

Fatores Agravantes - Pelagem longa: o fato do pelo ser maior e mais abundante em algumas raças irá fazer com que a bola de pelo se forme rapidamente, neste caso, o vômito é mais frequente em raças como o Persa, Maine Coon, Ragdoll ,entre outros de pelagem longa ou semi longa, inclusive SRD (Sem Raça Definida). - Castração: além de ser um ato de higiene, a lambedura é um hábito prazeroso para os gatos, pois envolve a liberação de hormônios relacionados ao bem-estar. Animais castrados tendem a ficar mais tempo em casa, sendo menos ativos. O sedentarismo aumenta a frequência de lambeduras, o que os predispõem mais a formação das bolas de pelos. - Alimentação inadequada: a fibra da dieta é um importante ingrediente capaz de controlar a formação das bolas de pelos, pois é responsável pela "limpeza" do trato digestivo; funciona como uma "vassoura",levando os pelos ao final do tubo digestivo para que sejam eliminados pelas fezes. Alimentos com baixa fibra e/ou com fibra de baixa qualidade não são capazes de exercer tal auxílio. (Por PremieR Pet)

P E T F A S H I O N

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Intimidade e Higiene Canina A higiene do cão é prioridade para muitos donos. Entre os itens que facilitam a vida de ambos, destacamos aqueles que contribuem também para a higiene do ambiente. É o caso das calcinhas, fraldas, absorventes e tapetes higiênicos. Visitamos o pet shop Nininhas Pet para destacarmos a utilidade de cada um desses produtos, com a ajuda da proprietária Silvia Mendes e da modelo Ingrid (Lhasa Apso).

Calcinha Padrão Se adaptam ao corpo da cadela sem estarem frouxas ou muito apertadas. Trazem espaço para inserir um absorvente e furo para a região do ânus. Tapete Higiênico Evita que o cão urine no chão. Ele tem um gel interno que absorve o líquido. Está disponível na versão feminina (totalmente plano) e masculina (com suporte para encaixe de um mini-poste).

Calcinha Tanga Própria para cadelas que não se adaptam a calcinhas grandes ou apertadas. Elas apresentam alças que podem ser amarradas de modo mais confortável para a cadela. Também possuem orifício para a região do ânus e espaço para inserir um absorvente.

Absorvente íntimo Também possui gel que retém o líquido, permitindo que a cadelinha urine até três vezes sem abrir mão da higiene.

Calcinha Grande porte Diferente do que se pensa, cadelas grandes também usam calcinha. Elas seguem o modelo padrão que traz espaço para inserir um absorvente e furo para a região do ânus.

Fraldas Para quem não quer trocar o absorvente várias vezes, as fraldas são uma boa opção. Além de reterem a urina, elas trazem também um espaço para as fezes. Podem ser usadas por machos ou fêmeas, principalmente para o pet que apresenta incontinência urinária ou fecal.

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V A R I E D A D E S

Os cães da telona (Parte I) Bruno Assis, estagiário Há muito tempo eles são considerados os melhores amigos do homem, guardiões do lar, companheiros fiéis, verdadeiros membros da família. Essa relação tão próxima entre o gênero humano e os caninos vem rendendo boas histórias também no cinema. A seguir uma lista de filmes que tem em seu elenco principal cães da raça Collie, Dálmata, São Bernardo e outros:

Beethoven Uma família estadunidense de classe média resolve adotar um cachorro a contragosto do patriarca. Beethoven, um cão da raça São Bernardo, foi o escolhido pela família e se torna o causador de grandes confusões. No segundo filme, ele encontra uma companheira e com ela tem filhotes. A franquia conta com seis filmes, sendo o primeiro do ano de 1992 e o último de 2008.

S O S P E T

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Grupo Anjos de 4 Patas

ADOTE!

Marley & Eu Recém casados, John e Jennifer Grogan passam a morar juntos e enfrentar os problemas da vida conjugal. Perante as dificuldades de se tornar pai, John segue o conselho de um amigo e resolve adotar um cachorro. Marley, um Labrador, é adotado e rapidamente se torna um grande companheiro da família, que com o passar do tempo cresce com a chegada de filhos. Baseado em fatos reais, esta história se tornou um livro e posteriormente em filme, que foi lançado em 2008.

101 Dálmatas Um casal de Dálmatas (Pongo e Perdy) se conhece em um parque e se apaixonam. Esses resolvem unir também seus donos (Roger e Anita) que acabam por se apaixonar e se casar. Anita trabalha com moda, e resolve desenhar um casaco cheio de manchas, inspirada em seus Dálmatas. Cruella, sua patroa, resolve fazer o casaco com peles reais dos animais. Oferece dinheiro pelos animais de Anita que prontamente recusa. A partir deste ponto começa o drama animal do filme, que foi produzido em 1996.

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As filhotes Kit e Kat da raça Siamês aguardam adoção. A castração já está garantida assim que completarem 6 meses. Contato: 3314-1963 ou 9978-5055 (Rosemeire)

O Fox Paulistinha Júnior está castrado, vacinado e vermifugado. Ele é animado e adora outros animais. Adote! Contato: 8845-0575 (Rita Andrade)

Tayson é fiel e amigo. Ele será castrado em breve, mas já pode ser adotado. Contato: 8811-6728 (Simone) ou 8845-0575 (Rita Andrade)

O garotão da foto se chama Sadan e é da raça Fila. Ele aguarda adoção. Contato: 3313-4109 ou 9928-6818 (Marli)

Proteção animal: faça você, também, a diferença! A força do coração Filme de 1943 que conta a história de Lassie, uma cadela da raça Collie, que é vendida por seus donos que passavam por uma crise financeira após terem ficado desempregados. Levada para Escócia por seu novo dono, Lassie consegue fugir e começa uma longa odisseia de volta para casa. Após uma jornada de 400 milhas, retorna doente ao lar, mas com os cuidados dos antigos donos consegue se recuperar.

(Enviado pela leitora Rosana Brasil) Sempre ao seu lado É um drama americano de 2009 estrelado por Richard Gere. O filme traz a comovente história de um cachorro que é encontrado em uma plataforma de passageiros de uma estação de trem e logo torna-se um companheiro fiel. Hachiko, um cão da raça Akita, acompanha seu dono todos os dias na ida a seu trabalho e o espera quando esse retorna. Certo dia seu dono não retornou, porém Hachiko manteve sua rotina de sempre esperá-lo no mesmo local, todo fim de tarde.

A crescente valorização da vida animal e a compaixão pelos animais têm aumentado a preocupação de cidades com programas em que as prefeituras envolvem agentes públicos e iniciativas particulares para buscar melhores condições de vida para os animais, inclusive, com um sistema de cadastramento e de identificação pela utilização de chips. São as chamadas redes de defesa e proteção animal, cujo maior objetivo é conseguir um equilíbrio entre munícipes e animais (cães, gatos, cavalos, pombos, e outras espécies). Embora cada município possa desenvolver objetivos específicos, na ausência de uma rede em sua cidade, você mesmo pode ajudar a diminuir o índice de abandono e maus tratos aos animais, se tornando um protetor. Busque criar consciência junto à sociedade sobre a responsabilidade da guarda de animais, conhecida como posse responsável; em que os cidadãos que possuem animais de estimação, ou de trabalho, devem assegurar condições de conforto e bem-estar a esses animais; lembrando, sobretudo, dos que estão nas ruas em abandono, pois todos merecem ser respeitados. Mas para ajudar na luta pelos animais que estão

nas ruas, é preciso que todos aprendamos a resgatá-los apenas de acordo com nossa capacidade de lhes proporcionar tudo o que for preciso para o seu tratamento, enquanto estiverem sob nossa responsabilidade; lembrando, sempre, de que será preciso encaminhar esses animais para adoção, caso não possamos permanecer com eles, e esta não é uma tarefa fácil, e ninguém tem, exatamente, obrigação de nos ajudar! Muitas pessoas deixam de proteger e abandonam a causa, porque esperam das pessoas e da sociedade um apoio que nem sempre acontece. Mas é a grande falta de conscientização social que impede uma maior mobilização de todos. No caminho da proteção muitas pessoas se preocupam ao perceberem que ajudar traz algum sofrimento, mas é impossível não se angustiar porque a razão desta luta são vidas constrangidas a todo tipo de violência no caminho do abandono. Entretanto, é possível ser otimista, é necessário manter a esperança, é importante não perder a delicadeza e é imprescindível ser ponderado sempre, porque as pessoas não mudam costumes e atitudes do dia para a noite, e o trabalho de

conscientização das sociedades, para uma mudança de julgamentos morais e atos realizados, é de todo dia; e requer persistência. Por isto, a aliança entre protetores é fundamental para que ajam reciprocamente na defesa e proteção dos animais, lembrando que o compromisso com a vida de cada animal recuperado é sempre de quem o resgatou. O entendimento de que a proteção animal não tem que ser o único propósito, ou a única necessidade, na vida de uma pessoa que queira ajudar os animais, pode fazer com que defendê-los não seja um pacote muito pesado de carregar e traga, também, satisfação. E isto é o que pode tornar a proteção algo praticável para todo indivíduo, e sociedade. É bom que cada protetor saiba identificar onde seus dons e talentos possam ser melhor aplicados na causa (maus tratos, conscientização, adoções, etc.), para que suas ações sejam eficazes nos momentos em que ele agir, e façam a diferença sempre que ele agir. Talvez por falta desta atenção, existam pessoas na proteção com comportamentos nocivos à saúde, do tipo: manter um número anormal de animais em casa, ou incapacidade de dar o mínimo

de condição de vida aos resgatados ou, ainda, incapacidade de doar os animais, ou um único que seja! Também existem as pessoas que se envaidecem com a proteção e gostam de ser reconhecidas, e até reverenciadas publicamente; estes tipos de proteção não são desejáveis porque costumam afastar pessoas que podem ajudar, e não fazem a causa avançar em nada. Finalizando, antes de ligar para uma pessoa, que você sabe que é protetor, pedindo ajuda para tirar um animal da porta da sua casa, faça tudo o que puder por este animal; você pode oferecer água, alimento, algum abrigo; e quem sabe, depois destas primeiras ações, você não consiga enxergar que pode adotar esse animal, fazendo você mesmo a diferença! Lembre-se de não discriminar o animal pela ausência de raça pura, ou por sua aparência, porque a raça não tem valor em si mesma; e a vida do animal é o que mais precisa ser valorizado. Todos os animais são iguais, todos tem sentimentos, e são capazes de criar vínculos de amor, ensinado lições de vida com finais felizes!


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Fabiano, fã do Jornal Pet Top, com seu fiel escudeiro Rhazu

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Tifany com seu Yorkshire Luck by Acãochego

G A L E R I A P E T

Sheik com a titia Joyce e a vovó Eliane

Filhotes à venda no Collosso

A X-DOG conta com a mais ampla linha de shampoos medicamentosos

Esse é o Bolota cãozinho da Julia. Bolota aproveitou a promoção da Toca do Lobo para renovar seu guarda-roupa!

Cristiane, leitora do Jornal Pet Top com Betoven

- 1 casal de Yorkshire com 45 dias - 2 Yorkshire fêmeas de 2 anos e 6 meses - 2 machos e 1 fêmea de Pastor Alemão com 45 dias Ligue: 3312.6169

Tosa diferenciada é no É o Bicho!!

Os fofos Shih Tzu Bob e Belinha, de Silvana Oliveira

G A L E R I A P E T

Willy fazendo cromoacupuntura com a Dra. Camila Rocha Contatos: 9664-6449 / 9248-1144

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Tábata, Mione e Samantha aos cuidados da Clínica Veterinária Vet Care

Júlia e a Shih Tzu Olívia, mascote da Amicão

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Isabella, leitora assídua do Jornal Pet Top e seu companheiro Thor

VOCÊ ENCONTRA NOS MELHORES PET SHOPS DA CIDADE!!!

Fabiana Assis e seu bebezinho Mugg

A Shih Tzu Jule, da mamãe Andressa, toda mimada no Collosso

Rações específicas para o tratamento do seu animalzinho. Venha e confira na Avicultura 3P 3312-1220

Gabriel, nosso leitor mirim do Jornal Pet Top, com sua amiguinha Pituca

Julliane, leitora do Jornal Pet Top com seu filhinho Boby

Elizabeth, com parvovirose, se alimentando por via oral após 2 dias de nutrição parenteral. Com Dra Chayanne Ferreira: 8291-0767

Lola aos cuidados e mimos de Animais e Cia

Darci em Cancun com os Golfinhos

Fernando Abdalla e o Poodle Kalu

Ilsea Ávila com a Lhasa Apso Ingrid. Look por Nininhas Pet!!!

Dona Zeli com sua Poodle Nara, cliente do Armazém Pet

Lara com a cadela Mille by Clínica Saúde Animal

Gabriel e sua gatinha Princesa

Maria Fernanda e a Poodle Belinha

Yana após um delicioso banho no Cãotinho Animal à espera da mamãe Dair

Victor acompanhado do poodle Bob


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D I C A S

Primeiros Socorros Situações que demandam ações de primeiros socorros envolvendo cães e gatos são bastante recorrentes. Nessas ocasiões a pessoa deve manter a calma, agir com segurança a fim de manter a vida do animal e minimizar o quanto possível o sofrimento do mesmo, enquanto não se consegue atendimento especializado. Os episódios mais comuns, que demandam esse tipo de atitude na rotina das emergências com pequenos animais, dentre outros são: atropelamentos, envenenamentos, Dra. Priscila Lacerda, Médica Veterinária queimaduras, brigas, da Clínica Santa Lúcia diarreias, vômitos e mordidas de insetos. A Dra. Priscila Lacerda, diante de algumas emergências. da Clínica Veterinária Santa Lúcia, listou Aproximação: Sempre se aproximar do animal algumas dicas e medidas a serem tomadas com cautela, pois o mesmo pode apresentar

comportamento agressivo por medo ou dor. Plantas e alimentos tóxicos: algumas plantas e alimentos (cebola, alho, chocolate, uva, etc.) são tóxicos para os animais, podendo levar a uma irritação do trato gastrointestinal (TGI), com vômitos e/ou diarréia ou ainda danos mais graves em órgãos como rins e fígado. Muito cuidado ao tentar estimular o vomito, pois alguns produtos são corrosivos, ou tentar dar algo para o animal ingerir. Se o mesmo estiver inconsciente, não tente isso. Queimaduras: no caso de acidentes que provoquem queimaduras, lave o local com água fria, de forma suave, não passe nada, coloque uma compressa fria, de material que não grude no ferimento e procure um veterinário. Atropelamento, queda e brigas: podem causar fraturas e até perfurações mais graves. Mantenha o animal o mais quieto possível, coberto, e procure atendimento. Se houver feridas, lave-as com água fria. Caso haja sangramento, tente estancá-lo com compressão. Convulsões: procure deixar o animal quieto até a crise passar, em um local acolchoado, onde o mesmo não se machuque nem bata a cabeça. Cuidado ao tentar mexer na boca dele. Vômitos e diarreias: evite forçar alimentação e água. Procure atendimento veterinário. Receitas Caseiras: Em qualquer situação, muito cuidado com receitas caseiras, elas podem muitas vezes piorar a

situação ao invés de controlar ou ajudar. Demais emergências: A prevenção sempre é a melhor opção. Evite deixar ao acesso dos animais objetos pontiagudos que possam causar ferimentos. Pequenos objetos e ossos que possam ser engolidos e assim causarem obstruções ou perfurações no trato gastrointestinal (TGI). Nesses casos, a busca pelo profissional é a melhor opção. Produtos químicos podem ocasionar intoxicações e queimaduras. Cuidado com janelas altas, portas e portões com acesso a rua, evitando assim quedas e atropelamentos. Vale ainda ressaltar que nessas situações o mais recomendado é buscar atendimento veterinário antes de tomar qualquer medida e, se possível, comunicá-lo previamente, para que esse já esteja preparado quando o animal chegar.

Atenção! O atendimento veterinário é sempre mais recomendado que qualquer medida a ser tomada por conta própria.


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