JOÃO PESSOA - PARAÍBA 18 A 25 DE AGOSTO DE 2014 Jornal do Laboratório do Curso de Jornalismo da UFPB
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DISCENTES
Alunos de Odontologia retomam as atividades Kilder Cavalcante Marayane Ribeiro Os alunos de Odontologia paralisaram as atividades acadêmicas em 16 de maio, buscando melhorias na estrutura do curso, novos equipamentos e pela volta das aulas práticas nas clínicas. Durante o movimento, houve paralisação total das aulas e protestos dos estudantes pelo Campus I. Nesse período os servidores da UFPB estavam no seu terceiro mês de paralisação, que havia afetado diretamente os alunos do curso, por esses dependerem de material esterilizado nas clínicas para atender seus pacientes. Mas eles não foram os únicos prejudicados. Nos centros de Educação Física, Ciências Humanas e Letras e Comunicação, por exemplo, as bibliotecas e laboratórios ficaram fechados ou funcionando parcialmente, assim como as coordenações. “Nós tínhamos que marcar um horário na coordenação para resolver nossos assuntos”, diz o estudante de Farmácia Severino Neto. A greve dos estudantes de Odontologia durou até o dia 2 de junho, quando as questões de mais urgência foram atendidas. Com os servidores de volta, eles tiveram os equipamentos esterilizados, voltando a utilizá-los. Rafael Nogueira, vice-presidente do centro acadêmico de Odontologia, disse que
as reivindicações foram feitas em três eixos: curto, médio e longo prazo, e considerou o movimento como positivo por terem conseguido resolver as de curto prazo. Dos requisitos de médio e longo prazo, como um novo prédio da central de esterilização, Rafael comenta que estão se resolvendo aos poucos, por precisarem de mais tempo para serem entregues e fala sobre a criação de comissões para o acompanhamento das obras. “Quando nós saímos da greve, fizemos comissões compostas pelo centro acadêmico e alunos que não fazem parte dele, para ficar cobrando, porque quem fez o movimento já está nos períodos finais”, explica. A questão das aulas perdidas também preocupou os alunos, pois não seria possível fazer um calendário novo apenas para eles. Ficou decidido que não haveria férias, e em vez disso, eles fariam a reposição das aulas, onde cada professor, junto com a turma, encontraria a melhor forma de dar continuidade aos conteúdos. Sobre uma nova greve, Rafael diz que eles não descartam a possibilidade, mas só em caso de não cumprimento das melhorias propostas nas reuniões com a Reitora. Sempre visando o diálogo primeiro, os estudantes buscarão resolver os problemas enfrentados, evitando ao máximo nova greve.
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