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Informativo sobre os Servidores Temporários - IBGE
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Nº 18 – JUL/2015
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Edição Especial: Como o Sindicato vê os Temporários Ibgeanos?
O
Momento mais significativo para um sindicalizado, com relação ao seu próprio sindicato, é aquele onde ele pode SE EXPRESSAR, PROPOR E TER APROVADAS MUDANÇAS a seu favor, a fim de que ele se sinta FORTE PARA PODER LUTAR reivindicando seus direitos, geralmente, sonegados pelo Empregador. Esse momento maior é o CONGRESSO que, segundo o nosso próprio Estatuto é “o órgão máximo” da instituição(art. 11),podendo até ALTERAR O ESTATUTO(art.13-b)! Como só possuímos uns 4% de Temporários filiados à Assibge é de se supor que a participação de 15 APMs (= 7%) nesse CN-2015 (pág. 7) tenha sido quase “invisível”(exceto por alguns fatores que despertaram a atenção nacional), entretanto esse percentual quase triplicou se comparado com o Congresso de 2013 quando fomos apenas 6para uns 280 participantes(=2%). A única Tese de autoria de um Temporário (talvez única até hoje na sua história, apresentada isoladamente) não pôde ser apresentada pelo próprio autor! E, depois de polêmica autorização da Mesa do CN, para um colega seu defendê-la, deram-lhe apenas ¼ do tempo regulamentar – e sem debates sobre a mesma!... Mesmo assim, das suas 35 propostas, 14 delas foram, no todo ou em parte, aprovadas (pág. 3). 5 dias de palestras e debates. Todo o Brasil presente – exceto 2 UE’s. Um Encontro Nacional de Aposentados de 2 dias. E nenhum FÓRUM específico para debater a “Causa Temporária”!... Por essas e outras a própria Direção do IBGE pensa que este Sindicato “só trata de assuntos dos Efetivos”!... Mesmo assim, foram 22 resoluções a favor dos APMs (pág. 2). Resta A IMPLEMENTAÇÃO das mesmas! Apesar de tudo e de todos os desagradáveis incidentes ocorridos, e analisando desapaixonadamente os resultados, esse Congresso reconheceu diversos direitos dos APMs, em relação ao CN-2013 que, mesmo com 27 deliberações sobre esta categoria, a maioria era sobre o “fim da precarização”. Porém, ainda falta muito! Como naquele outro fórum estatutário, fica a dúvida: COMO E QUANDO ISSO SERÁ POSTO EM PRÁTICA?... Além das 4 falhas que o MPT-PI detectou sobre a Assembleia, há umas 5 a mais que analiso imparcialmente (Págs. 9-10). Também comento a Moção proposta no CN (pág. 8). Temos tido mais uma vitória jurídica (além da do RN) quanto às ações prol REINTEGRAÇÃO DOS DEMITIDOS-2014. Alguns colegas de ALAGOAS conseguiram sentença favorável
naquele TRF (pág. 14), enquanto que algumas Unidades estaduais “PROIBIRAM” oficialmente a participação de APMs nesse Congresso – como a UE-SP (pág. 15). A colega APM Kathleen Ângulo-SP me pediu para publicar o protesto sobre certo incidente feminista ocorrido durante o CN (pág. 16). Esperamos que os poucos temporários presentes nesse importante Evento possam, com a sua bravura e resignação demonstradas, inflamar os demais 5.500 APMs de todo o Brasil para que despertem nesta luta que é de todos, pois enquanto estivermos por aqui, MERECEMOS DIGNIDADE! No último 30.06, enquanto encerrava esta edição, sofri uma EMERGÊNCIA MÉDICA (princípio de Infarto – Isquemia). Já tenho 3 pontes de safena desde Dez/14 e preciso evitar as situações de STRESS – o que é um tanto difícil. Assim – como havia prometido durante a cirurgia, por sinal – diminuirei meu ritmo na Causa Temporária, sem, contudo, deixar de colaborar e opinar no que estiver ao meu alcance nestes meus 2 meses e poucos dias que me restam deste 5º contrato com o IBGE. Empolgo-me um pouco nesta luta pelo fato de incomodar-me em ver INJUSTIÇAS. Não só sofremos injustiças no TRABALHO como também, tanto ou mais, no próprio SINDICATO que deveria nos proteger MUITO MAIS do que vem fazendo e que deveria tratar-nos com a MESMA ATENÇÃO com que lida com a pauta dos Efetivos e dos Aposentados. CHEGA DE INJUSTIÇAS E DISCRIMINAÇÕES! DENTRO E FORA DA ASSIBGE! Que a resolução do bloco “ASSIBGE – Propostas Organizativas” (V-65) seja, de fato, a nossa bandeira: É proibido RESMUNGAR*! É permitido discutir, divergir, debater, propor. RESMUNGÃO é o pessimista, que fala pelos cantos, não participa, não age, não discute, não propõe e não luta. (Mário Sérgio Cortella - filósofo, escritor,educador, palestrante e professor)
*Resmungar é reclamar calado, em um canto e sem agir. Reclamar proativamente é REIVINDICAR, EXIGIR, COBRAR SEUS DIREITOS.
Saúde para todos nós!
(Rom 8.37) O Redator