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Projeto ‘Terras Altas de Portugal 2.0’ aposta na internacionalização do setor agroa limentar

Com foco centrado nos produtos endógenos

Projeto ‘terras altas de Portugal 2.0’, aposta na internacionalização do setor agroalimentar

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O projeto “Terras Altas de Portugal 2.0” pretende dinamizar e valorizar as empresas, associações e cooperativas do setor no mercado internacional de forma a aumentarem as suas exportações.

O diretor-geral da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) disse que, com mais outras cinco associações do Centro e Norte, vão apoiar na internacionalização do setor agroalimentar, com foco nos produtos endógenos. “Este projeto, ‘Terras Altas de Portugal 2.0’, pretende dinamizar e valorizar as empresas, associações e cooperativas do setor agroalimentar no mercado internacional de forma a aumentarem as suas exportações”, explicou Paulo Sousa.

O projeto, que teve uma primeira edição há dois anos, quer agora “contar com empresários que já participaram, mas também quer alargar à participação e oportunidade de novos produtores” da região Centro e Norte. Para o efeito a AIRV organizou um webinar, onde o projeto foi apresentado aos empresários, associações de produtores e cooperativas.

A ideia “é levar produtores e empresários a participarem em cinco feiras internacionais na Europa, isto porque é mais fácil a logística e a organização, tendo em conta a pandemia de Covid-19 e, por isso, abdicámos até de uma feira no Japão”, explicou. As feiras na Alemanha, Espanha, Países Baixos, Luxemburgo e Bélgica vão acontecer em 2022.

“O vinho, o azeite, as carnes e enchidos, a hortofrutícola, os queijos e os recursos silvestres, como o mel e os cogumelos, são os nossos principais focos nesta edição, para os ajudarmos a formar e apoiar, nomeadamente na área do marketing, para a sua internacionalização”, precisou.

Estes produtos endógenos têm de ter origem nas NUT (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) do Douro, Terras de Trás os Montes, Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Viseu Dão Lafões, uma vez que são as áreas de trabalho do projeto.

Financiado pelo Portugal 2020, o ‘Terras Altas de Portugal 2.0’ apresenta-se como uma parceria da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), do Núcleo Empresarial da Região da Guarda (NERGA), da Associação Empresarial da Beira Baixa, com sede em Castelo Branco, da NERVIR — Associação Empresarial, em Vila Real e da Associação Empresarial do Distrito de Bragança (NERBA).

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