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Jovens portugueses dão voz ao Pacto Climático por uma Europa sustentável

No Ano Europeu da Juventude

jovens portugueses dão voz ao Pacto climático por uma europa sustentável

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2022 é oficialmente o Ano europeu da juventude. Agora, mais que nunca, é tempo da nova geração vocalizar os seus princípios e exigir soluções climáticas. Segundo um estudo conduzido pela Comissão europeia, cerca de 96% dos jovens europeus vêem as alterações climáticas como um problema sério que necessita de resposta. No entanto, apenas 64% dos europeus, com idades entre os 15 e 25 anos, tomaram ações pela preservação do planeta nos passados seis meses.

Vários jovens sentem a necessidade de contribuir para um futuro que é de todos, mas nem sempre é fácil saber como o fazer. Por isso, alguns jovens portugueses decidiram tornar-se embaixadores do Pacto Climático Europeu, juntando as suas vozes a muitos outros jovens europeus na luta por um mundo sustentável.

Um destes jovens é o Bruno Lisboa Diotallévy, que comenta que “a minha grande motivação é a crença em compaixão. O meu sonho é ver as pessoas e comunidades num caminho de evolução e respeito pela natureza”. O Bruno nasceu no Brasil, onde se formou em marketing, mas depressa se apaixonou pelo voluntariado e por Portugal, onde atualmente vive com o seu companheiro João Kraeski. Através da sua página de instagram livre_para, o casal promove diversos eventos sociais e incentiva o diálogo entre os seus seguidores sobre temáticas associadas à igualdade, direitos LGBTQIA+ e sustentabilidade.

Também o João Marcelino, de 20 anos, encontrou o seu propósito na luta pelo ambiente. Um declarado feminista e defensor da igualdade, acredita que o planeta deve ser uma prioridade. Face a essa realidade, criou a ecopensa, uma revista dedicada a temas

O futuro do planeta decide-se hoje e ambientais, que oferece dicas para um dia-a-dia mais eco muitos jovens lideram a mudança, exigindo maior ação climática por parte consciente e analisa a ação política para a resolução da crise climática. “Quero mostrar aos jovens que podemos ser mais verdes e nem sempre são necessárias enormes mudos decisores políticos europeus. danças para melhorar o planeta”, sublinha João. Lígia Gomes acredita que pegada a pegada podemos mudar o mundo, daí ter criado o mais completo site sobre sustentabilidade em Portugal - o peggada.com. Uma verdadeira fonte de informação sobre comportamentos verdes, consumo consciente e economia circular. Esta embaixadora do Pacto Climático Europeu é avida defensora do fundamental papel a desempenhar pelas empresas para a transição ecológica e propõe-se a “dar visibilidade a negócios que ofereçam as ferramentas necessárias aos seus consumidores para uma vida mais verde”. Já Nuno Gaspar é um jovem estudante que desenvolve inúmeros projetos ligados à sustentabilidade em meios escolares e escolheu também juntar-se ao Pacto Climático Europeu com o objetivo de informar as próximas gerações sobre os desafios climáticos que se avizinham, dando-lhes as ferramentas necessárias para que um dia se possam fazer ouvir e exigir a mudança. “A crise climática e a necessidade que existe de ação política para a sua mitigação sempre me fez querer mudar algo e agora, com a ajuda da UE, posso contribuir para uma mudança política e legal que proteja o ambiente”, confessa o embaixador. Todos os embaixadores concordam que o Pacto Climático Europeu é uma excelente oportunidade para todos os jovens que ambicionem colaborar na ação climática. Qualquer pessoa pode abraçar a mudança e passo a passo contribuir para uma sociedade sustentável. O Pacto Climático Europeu é um ótimo ponto de partida para qualquer pessoa que queira embarcar numa aventura de sustentabilidade e amor pela natureza e pelo próximo. O compromisso do Pacto direciona-se a cidadãos comuns e empresas para que adotem estilos de vida mais verdes, o Parlamento de Pares oferece aos jovens fóruns de diálogo, os Embaixadores partilham e inspiram a mudança e os diversos eventos do Pacto espalhados um pouco por todo o mundo conectam pessoas, mentes, ideias, sem distinção de cor ou credo. A mudança começa aqui, por um futuro que a todos pertence!

rota das Pipas e Matança tradicional do Porco na Açoreira

A Associação Recreativa e Cultural da Açoreira, no concelho de Torre de Moncorvo, realiza no dia 26 de Março mais uma edição da Rota das Pipas e da Matança Tradicional do Porco.

O programa tem início durante a manhã com a matança tradicional do porco, seguida de pequeno-almoço e, pelas 12,30 horas, será servido almoço, nomeadamente batatas com soventre, migas de sarrabulho e feijoada. Pelas 14,30 horas decorre a Rota das Pipas com petiscos ao longo do percurso e animação com os Gaiteiros Roleses.

A iniciativa tem o apoio da Câmara de Torre de Moncorvo e da Junta de Freguesia de Açoreira.

Os interessados devem efetuar uma inscrição em www.arcacoreira ou no facebook “Arc Açoreira”.

Festival do Peixe do rio regressa às “margens do Guadiana”

Cooperativa de Moura quer levar Azeite de Moura à mesa dos restaurantes de todo o país

É já nos próximos dias 9 e 10 de Abril que a localidade do Pomarão, no concelho de Mértola, volta a receber mais uma edição do Festival do Peixe do

Rio. Depois de um interregno de dois anos, as margens do Guadiana voltam a ser palco dos saberes, tradições e sabores, tão apreciados e dos quais já tínhamos imensas saudades.

Em 2022 o certame assinala a sua décima oitava edição e promete valorizar os produtos que o Guadiana oferece, mas e de igual modo, homenagear as gentes que nele trabalham bem como as gerações de descendentes de homens e mulheres, do rio, que permitem que essa memória e tradição perdurem no tempo e não caia em esquecimento.

dGAV realiza sessões de Informação sobre a vespa

A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos lançou um galheteiro com Azeite de Moura DOP para levar aos res- das galhas do castanheiro A Direção Geral de Alimentação e Veterinária, em colaboração com as Direções Regionais de Agricultura e Pescas do Norte e do Centro, vai realizar este mês de Março duas sessões de informação sobre a vespa das galhas do castanheiro. As conferências podem ser assistidas presencialmente ou por videoconferência, mas com inscrição prévia. A primeira vai decorrer já esta quinta-feira, dia 17 Março, pelas 14,30 horas, no Centro Cultural Solar dos Condes, em Vinhais. A segunda sessão está agendada para o dia 25 de Março, também às 14,30 horas, no Convento de São Francisco, em Trancoso. A vespa das galhas do castanheiro é a praga mais grave do castanheiro e praticamente exclusivo desta espécie, que causa avultados prejuízos à produção de castanha, caracterizando-se pelo aparecimento de protuberâncias nas folhas e ao longo dos ramos, vulgarmente designadas por galhas, atrasando o desenvolvimento da árvore e consequentemente a diminuição da produção. taurantes de todo o país um dos mais conceituados azeites portugueses. Além de marcar presença em todos os super e hipermercados nacionais, o Azeite de Moura DOP passa a estar à mesa dos portugueses, na restauração. “O objetivo desta iniciativa é dar ao consumidor a experiência gastronómica completa que oferecemos com o Azeite de Moura DOP, agora, à mesa dos restaurantes. Arrancámos com este projeto em Moura e o objetivo é expandir a nível nacional”, diz Henrique Herculano, diretor de marketing e operações da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos. O Azeite de Moura DOP é extraído das variedades tradicionais Cordovil de Serpa, Galega e Verdeal Alentejana. Com notas de verde folha, maçã e frutos secos, e pontuado por um ligeiro amargo e picante que se destaca no prato. Foi o primeiro azeite qualificado com Denominação de Origem Protegida em Portugal.

Podem Pacto ecológico e o PePAC ignorar a biotecnologia?

As metas marcadas pela estratégia do Prado ao Prato permitirão manter a segurança alimentar a uma população em crescimento com todos os grandes desafios que se advinham para a agricultura nos próximos anos (alterações climáticas, novas pestes emergentes, eventos de pandemia e guerra)? Para que estes objetivos se cumpram, a União Europeia não pode, não deve menosprezar o papel das ferramentas biotecnológicas na produção mais eficiente e sustentável de alimentos.

Será que estes grandes planos estratégicos da UE, como o Pacto Ecológico Europeu e o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum 2023-2027, refletem a importância da biotecnologia? A resposta vai ser dada pelos convidados da Mesa Redonda “Podem Pacto Ecológico e o PEPAC ignorar a biotecnologia?”, que o Centro de Informação de Biotecnologia (CIB) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) vão realizar no dia 25 de Março, entre as 10 e as 12,30 horas, em formato online.

Presentes na mesa estarão Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP;

António Sevinate Pinto, presidente da ANSEME; Jorge Canhoto, presidente do

CiB e Paula Carvalho, Sub-Diretora da DGAV.

Moderado pela jornalista Isabel Martins, o debate será antecedido pelas intervenções de Felisbela Campos, vice-presidente do CiB, e de Olivier de Matos, diretor geral da CropLife Europe. O encerramento estará a cargo de Luís Mira, Secretário-Geral da CAP.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias.

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