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Cinfães cria observatório da natureza na Serra de Montemuro

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Acima dos 800 metros de altitude, junto à Estrada Nacional 321

Cinfães cria observatório da natureza na Serra de Montemuro

Cinfães ter o primeiro Observatório da Natureza, localizado acima dos 800 metros de altitude, na serra do Montemuro, com vista para zonas ribeirinhas, adiantou o presidente da Câmara.

“O Observatório da Natureza de Marcelim fica junto à Estrada Nacional 321, que liga Cinfães a Viseu, num local aprazível a cerca de 800 metros de altitude, com uma vista absolutamente extraordinária, nas encostas do Montemuro e das bacias dos rios Douro e Bestança”, destacou Armando Mourisco.

O espaço, explicou, “já bonito por natureza, precisava com urgência de ser valorizado, para que se tornasse atrativo e, ao mesmo tempo, que cativasse visitantes e investimento privado” e, neste sentido, “nasceu este projeto”. “Numa área superior a 4.000 metros quadrados, [o espaço] foi todo requalificado. Tem um auditório natural, tem sanitários, estacionamento, parque de lazer para os visitantes e para as crianças e um conjunto de infraestruturas e de sinalética”, descreveu o autarca.

Armando Mourisco referiu que estão “sinalizadas as espécies animais que ainda habitam nesta zona, há circuitos pedonais e um passadiço de madeira que faz a ligação entre os dois observatórios”. “Um dos observatórios está equipado com uma plataforma elevatória para os cidadãos portadores de mobilidade condicionada. Todo o espaço é, “todo ele, um observatório privilegiado”, sublinhou.

O autarca destacou ainda “dois observatórios com vista superior: um sobre o vale e Rio Bestança e o outro sobre a foz do Rio Bestança e o vale do Rio Douro, ou seja, há dois espaços, a uma altitude superior, que permitem dois ângulos diferentes para zonas ribeirinhas”. O Observatório Natural de Marcelim, continuou, “passou os 250 mil euros de investimento, 85% de fundos europeus, ou seja, em termos de investimento da autarquia de Cinfães, são cerca de 40 mil euros do cofre municipal”. O autarca duriense disse ainda que este observatório, e “um segundo, que deverá estar pronto na primavera do próximo ano, na Senhora do Castelo”, fazem parte da “estratégia delineada pela autarquia para atrair e fixar pessoas” neste concelho do norte distrito de Viseu, desde que assumiu funções, em 2013. “O turismo foi sempre prioritário para nós e começámos a delinear a estratégia para atrair turistas, fixar pessoas e incentivar a economia local, assim como novos investidores. E a realidade é que passámos das 90 camas de alojamento para mais de 400 camas”, sublinhou. Armando Mourisco enumerou as “diversas requalificações e investimentos autárquicos na criação e requalificação de espaços” e a “valorização dos produtos endógenos, nomeadamente os recursos naturais” como a serra e as frentes ribeirinhas e isso “é possível de ver do observatório”.

O segundo observatório, que está a ser construído na Senhora do Castelo, “fica numa outra parte do concelho” e associa-se “também a investimentos ribeirinhos, como no Rio Paiva, o parque fluvial número 10”, na freguesia de Travanca. “Mas também o parque botânico e fluvial na freguesia de Souselo, a dinamização da freguesia de Nespereira, no Rio Ardena, juntando aos investimentos no parque de campismo e caravanismo de Mourilhe, no cais fluvial, que permite o atracamento de barcos de grande dimensão, no cais Escamarão, o cais no Porto Antigo, na freguesia de Oliveira do Douro”, indicou.

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