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Leiria Medieval propõe uma visita às Cortes de 1438

De 23 a 24 de julho, perto da fronteira de Quintanilha

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Festival D’ONOR regressa e une gerações em Rio de Onor

Com vista à dinamização e divulgação do património material e imaterial de Rio de Onor, uma das 7 Maravilhas de Portugal - Aldeias, a Montes de Festa - Associação retoma, depois de dois anos de paragem forçada, o Festival D’ONOR, evento que conta com o apoio e colaboração da população de Rio de Onor, da associação local e de diversas entidades da região transmontana e, também, de Espanha.

A quarta edição decorrerá de 23 a 24 de julho e apostará sobretudo em ser um festival de música de identidade tradicional enquanto experiência, com diversas novidades em relação às edições anteriores. Aos habituais concertos (este ano os cabeça de cartaz são SEIVA e OMIRI), à Ronda Cultural e das Adegas e às atividades imersivas na natureza, juntam-se iniciativas como “Músicas no Rio”, um showcase que leva a palco projetos de identidade ou com raízes na música tradicional, um Mercado Tradicional, com artesanato e produtos locais, uma mostra de Jogos Tradicionais, entre outras iniciativas.

O festival arranca dia 23, pela manhã, com a recriação do mítico Conselho do Povo, onde os festivaleiros serão convidados a ajudar as gentes de Rio de Onor num acessível trabalho comunitário. Um momento que se quer de plena união entre quem visita e quem vive a aldeia.

Às 21,30 horas, SEIVA sobe a palco. Uma das mais originais e internacionais bandas do panorama folk em Portugal, que iniciaram a sua carreira em 2014 como objetivo de fazer um projeto musical totalmente baseado na música da tradição oral portuguesa.

Depois, os OMIRI, que atuam às 23 horas, são um dos mais originais projetos de reinvenção da música de raiz portuguesa. O projeto OMIRI é um autêntico desafio para reinventar a tradição musical, onde os verdadeiros intervenientes da cultura tradicional - músicos e paisagens sonoras de todo o país – são o centro da atuação. O segundo dia de festival arranca com o Passeio Interpretativo pela Natureza, com concentração no centro da aldeia (junto à Associação de Rio de Onor, às 08,30 horas). O desafio deste ano é o Percurso do Carvalho, assinalado e com um total de 6,8 quilómetros em pleno Parque Natural de Montesinho, onde os participantes poderão desfrutar de paisagens arrebatadoras e locais únicos, como o maior exemplar de Carvalho Negral da Europa, com 23 metros de altura e cerca de 20 metros de copa. Como novidade e para melhor compreender toda a envolvência e a verdadeira riqueza do património natural deste território, os participantes terão a oportunidade de ser acompanhados pelo biólogo Paulo Mafra, que fará a interpretação e explicação dos diferentes elementos presentes ao longo do percurso. Esta iniciativa conta com a colaboração da Associação de Caminheiros Enzonas e será a única do festival com um custo simbólico, para Na tarde do segundo dia, pelas 17 horas, surge uma das grandes novidades desta edição – Músicas no Rio, junto à Ponte Antiga de Rio de Onor, ao lado do lavadouro e da forja comunitária. Esta iniciativa juntará quatro projetos musicais/intérpretes do distrito de Bragança, todos eles com o desafio comum de interpretar, de diferentes formas e com a sua identidade própria, música enquadrada no contexto do Festival. Assim, Gil Miranda,

Fernando Ferndandes, Lá Crau e Charango reavivem temas do cancioneiro tradicional, não só português, mas também espanhol, e da música que marcou gerações a fio. Depois, no mesmo local, a apresentação de Rio de Onor: Recolhas Musicais da Tradição Oral, um trabalho da Sons da Terra, numa iniciativa da Casa da Portela – Turismo Rural, com a colaboração de diversas entidades. Neste projeto, foram recolhidas, em álbum, canções e interpretações da tradição oral de Rio de Onor, na voz da Tia Diolinda do Campo e do Ti Mariano Preto. O Festival termina com uma visita ao passado comunitário de Rio de Onor (21,30 horas), na sede da Associação de Rio de Onor, num momento surpresa dedicado, sobretudo, aos habitantes da aldeia.

Gisela João, Sons do Minho e Miguel Araújo animam o certame

Barcelos prepara XXXIX Mostra Nacional de Artesanato e Cerâmica

A trigésima nona edição da Mostra Nacional de Artesanato e Cerâmica de Barcelos abre portas na sexta-feira, dia 29 de julho, a partir das 18 horas, e prolonga-se até 7 de agosto, no Parque da Cidade. Reunindo, de norte a sul do país, em Barcelos - Cidade Criativa da UNESCO e Capital do Artesanato - cerca de cento e trinta expositores, dos quais perto de uma centena são artesãos. A edição da Mostra 2022 dará a conhecer aos visitantes as riquezas da arte popular portuguesa, numa iniciativa da autarquia barcelense e da Empresa Municipal de Educação e Cultura (EMEC)

No lançamento do certame, o presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, destaca que “a edição deste ano da Mostra pretende valorizar os produtos da terra e o trabalho dos artesãos barcelenses, pois mais que artistas da atualidade, cada artesão é um repositório da memória comum e de um saber-fazer muito nosso”. Nesse sentido, o autarca diz que esta é “mais uma excelente oportunidade de valorizar os artesãos enquanto artistas de excelência, protagonistas na defesa, preservação e valorização da identidade social e cultural de Barcelos”.

A Mostra de Artesanato e Cerâmica de Barcelos é uma verdadeira montra viva das artes e ofícios portugueses. Desde o trabalhar o barro - olaria e figurado -, à cestaria, bordados e linhos, passando pelos trabalhos em madeira e em cobre, artigos em pele e têxteis, até ao artesanato contemporâneo e joalharia, estes são alguns dos exemplos da atividade artesanal que poderá ser apreciada no decorrer do certame. Programa de animação: concertos de Gisela João, Sons do Minho e Miguel Araújo Além da Mostra propriamente dita, esta iniciativa conta com um vastíssimo e diversificado programa de animação. Desde logo, um dia após a abertura, sábado dia 30 de julho, uma grande artista da terra, Gisela João, faz as honras da casa, num concerto há muito ansiado pelos seus milhares de fãs. Entretanto, a meio da semana, (4 agosto, quinta-feira) o grupo Sons do Minho fará a animação dessa noite, num espetáculo que promete mobilizar todos os que gostam da música popular da região. Finalmente, na sexta (dia 5) é a vez do inconfundível Miguel Araújo subir ao palco principal da Mostra para um concerto que não vai deixar ninguém indiferente. Com a Mostra a estar aberta todos os dias da semana (segunda a sexta-feira, das 18h às 24 horas, e aos fins de semana, das 16h às 24 horas), a organização do evento preparou um programa de atividades que possibilita a ocupação do tempo de estada no recinto da melhor maneira. Assim, todos os dias pode jantar, ou simplesmente petiscar, nas tasquinhas de comida regional no recinto da praça de alimentação, assistir e participar nas arruadas de folclore, meter as mãos no barro nos workshops criativos, ou simplesmente fazer compras nos stands dos artesãos ou no mercado dedicado à gastronomia e vinhos.

Gala de homenagem aos artesãos encerra o certame

A edição 2022 da Mostra Nacional de Artesanato e Cerâmica de Barcelos reservou para o dia de encerramento – domingo, 7 de agosto, às 22 horas, um dos momentos mais emblemáticos do certame: a realização da “Gala do Artesanato”, iniciativa que pretende homenagear os artesãos barcelenses, sendo atribuídos os prémios “Inovação”, “Revelação Artesanato Contemporâneo”, “Revelação Artesanato Tradicional”, “Prémio Carreira”, e melhor “Stand da Mostra”. De 16 a 31 de julho nos estabelecimentos aderentes, em Castro Marim

Festival Internacional do Caracol regressa à Colina do Revelim de Santo António

De 22 a 24 de julho o Festival Internacional do Caracol regressa ao seu palco de eleição, a Colina do Revelim de St. António, em Castro Marim. Mas após dois anos de edições confinadas, uma online e outra em esplanadas de estabelecimentos aderentes, o festival reinventa-se e acontece também, de 16 a 31 de julho, em estabelecimentos aderentes.

Com abertura às 19 horas, na colina do Revelim de St. António, além da vista privilegiada sobre o Rio Guadiana e sobre a Reserva Natural, serão muitas as tasquinhas a oferecer diferentes confeções deste afamado petisco internacional, para além de outras tapas.

Aos caracóis, temperados com “o melhor sal do mundo”, junta-se o programa de animação, com música, dança e também ateliers infantis. Sexta-feira, dia 22 de julho, os “Pardais à Solta” começam a animar as ruas do recinto, seguindo-se o concerto acústico “À

Volta das Guitarras”, com Zé Francisco, pelas 20h00. A fechar este dia de abertura, pelas 22 horas, fado com “Al-Mouraria”. Sábado, dia 23 de julho, começa com “Charanga Los de Ruedo”, seguidos do espetáculo de dança de Gracia Diaz. Às 22 horas, o concerto de Viviane, com o seu trabalho “Confidências”, um best of que assinala os seus 10 anos de carreira a solo. No último dia, 24 de julho, a animação de rua também estará com os “Pardais à Solta”, encerrando com “Us Sai de Gatas”, pelas 22 horas. Na senda de tornar os seus eventos mais ecológicos e amigos do ambiente, o Município de Castro Marim disponibilizará copos reutilizáveis, procurando conseguir uma redução drástica de resíduos. Nos estabelecimentos aderentes, o Festival do Caracol arranca a 16 de julho. Esta modalidade, que surgiu estimulada pelas contingências da pandemia, revelou-se uma ótima estratégia para impulsionar o pequeno comércio e restauração. Tendo o cuidado de apoiar também a cultura local, além de assumir toda promoção e divulgação do evento, o Município de Castro Marim levará animação musical a todos os cafés/restaurantes que aderirem. Cada estabelecimento aderente estará assinalado com uma pequena réplica do caracol gigante, que este ano estará na Colina do revelim. Até à data, aderiram à iniciativa 20 cafés e restaurantes do concelho. O Festival Internacional do Caracol é uma organização do Município de Castro Marim, contado com a colaboração de associações do concelho.

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