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Maça Bravo de Esmolfe de Penalva do Castelo em plataforma digital
from Gazeta Rural nº 417
by Gazeta Rural
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A mação Bravo de Esmolfe, de Penalva do Castelo, ganhou uma plataforma digital para comercialização, disse o responsável pela entidade criadora do espaço, o Centro Estratégico de Inovação Territorial (CEIT). “Já está disponível o maior pomar `online` de maçã Bravo de Esmolfe. A iniciativa pretende reduzir a cadeia de comercialização do produto e valorizar os produtores através da plataforma drbravo.pt”, anunciou Cristóvão Monteiro.
O responsável pelo Centro Estratégico de Inovação Territorial (CEIT) explicou que esta “nova ferramenta digital visa encurtar a distância entre os consumidores e os produtores de maçã” Bravo de Esmolfe. “Principalmente numa altura muito difícil para os produtores que, para além da gestão da inflação, tiveram um percentual acentuado de quebras na produção devido à seca e a algumas condições atmosféricas adversas”, apontou.
A plataforma, que está a ser trabalhada há mais de um ano pela entidade, nasceu com o objetivo de acabar com “algumas preocupações existentes” à volta desta maçã, como, por exemplo, “a valorização do produtor”. “As grandes distribuidoras acabam por arrecadar grande parte do lucro e o
produtor acaba por ser prejudicado em algumas situações e quando o produtor recebe pouco pela matéria-prima também tem pouco para investir em novas produções e numa nova escala”, defendeu. Este ano, “as encomendas estão a funcionar através de um sistema de reserva disponível no `website`”. “No entanto, já decorrem estudos e projetos-piloto que visam investigar modelos de transporte para que a maçã possa seguir diretamente do pomar para casa” do consumidor. Para além da função comercial, “este portal pretende ainda dar a conhecer as características medicinais da maçã”, “um produto 100% português e único no mundo, originário da aldeia de Esmolfe”, em Penalva do Castelo. Cristóvão Monteiro disse que, “segundos estudos científicos, a maçã ajuda a diminuir os fatores de risco diretamente relacionados com doenças cardiovasculares, diabetes e cancro” e, por isso, “este é mais um passo importante em prol da promoção e valorização” desta fruta.
Também com o intuito de promover esta fruta, “nos próximos meses serão também disponibilizadas experiências turísticas, bem como um conjunto de subprodutos derivados da maçã Bravo de Esmolfe”.
O CEIT é uma entidade privada que nasceu em 2020, com sede em Penalva do Castelo, que trabalha com “várias regiões do país” em “vários serviços e projetos no sentido de valorizar os territórios e os produtos endógenos”.