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XII Expo Mêda promove atividades económicas do concelho

De 11 a 13 de novembro

XII Expo Mêda divulga atividades económicas do concelho

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O Município da Mêda vai promover de 11 a 13 de novembro a XII Expo Mêda – Feira de Atividades Económicas, evento que pretende dinamizar e desenvolver o setor produtivo do concelho e da região e que terá lugar na nave de exposições do mercado municipal e zonas envolventes.

O certame contará com perto de uma centena de expositores nas diferentes áreas de atividades, com destaque para o setor primário do concelho onde pontificam o vinho, o azeite, a castanha, os frutos secos, o mel e outros produtos da terra.

Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Câmara da Mêda diz que vão ser três dias “de muito dinamismo, muitas atividades e muitos visitantes”. João Mourato está apostado em voltar a colocar o concelho num patamar em que já esteve. “Há que dar um novo empolgamento e dinamismo ao concelho e criar condições para que a Mêda volte a ressurgir e a constar do mapa”, afirmou o autarca.

Gazeta Rural (GR): Vai reeditar a Expo Mêda. O que vai ser este certame? João Mourato (JM): Vão ser três dias de muito dinamismo, muitas atividades e, espero, muitos visitantes. Temos uma comissão organizadora pequena, mas muito dinâmica, e esperamos perto de uma centena de expositores. O certame vai abrir a 11 de novembro, Dia do Município, com a inauguração marcada para as 14,30 horas. O dia começará com uma sessão solene na Câmara Municipal, que será presidida pela senhora Ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa, nossa conterrânea, cerimónia que contará com a entrega de medalha aos nossos funcionários, cerca de 20, com 20 e 25 anos de serviço, e o descerramento das fotos dos presidentes da Câmara e da

Assembleia Municipal do mandato anterior, a que se seguirá um almoço de confraternização.

A Expo Mêda terá três tendas, uma nave de exposições, com stands institucionais, nomeadamente com a presença do município de Cantanhede, que está geminado com a Meda, devido à ligação do Marquês de Marialva e Conde de Cantanhede, que eram a mesma pessoa. Haverá uma tenda gigante para abarcar os expositores e uma terceira tenda destinada aos inúmeros eventos asso-

ciados, como os espetáculos de Quim Barreiros, Cuca Roseta e Tiago Silva, que atuarão por esta ordem nos três dias, para além de outros artistas da região.

Haverá também um Festival de Cultura, nomeadamente com ranchos folclóricos, a atuação dos Pauliteiros de Miranda do Douro, uma banda de música e cantares do nosso concelho. Haverá magustos ao longo dos três dias, bem como a visita de várias entidades, nomeadamente do presidente do PSD, Luis Montenegro, no dia 13.

GR: O que pretende com este evento?

JM: Estive fora da Câmara durante 12 anos, noutras atividades, nomeadamente em Miranda do Corvo, onde fui presidente da Assembleia Municipal e Provedor. Os dirigentes locais e nacionais do PSD convidaram-me para vir ‘dar a volta ao texto’, como se costuma dizer. Com as dificuldades próprias de quem, como eu, estava fora há algum tempo vencemos a Câmara, a Assembleia Municipal e as Juntas de Freguesia.

Agora há que resolver outras coisas, nomeadamente dar um novo empolgamento e dinamismo ao concelho, criar condições para que a Mêda volte a ressurgir e voltar a constar do mapa. Temos vindo a promover diversas atividades, no sentido de ‘mexer’ com o concelho, como a Feira Medieval, a Feira Rural, os Festivais de Folclore, entre outras. Estamos a trabalhar no sentido de conseguir coadunar o ‘modus vivendi’ das pessoas da Mêda com a atualidade.

Temos apoiado as nossas IPSS, desde que tivessem lar, centro de dia ou serviço de apoio domiciliário, com um subsídio de cinco mil euros, bem como as nossas escolas e associações. mário, temos também a castanha, o azeite, a amêndoa, o mel, para além de outros produtos da terra, mas também um setor pecuário bastante significativo. O concelho vive à volta disto e nós apoiamos estas atividades. As pessoas têm de sentir também o conforto da autarquia e é isso que nós queremos fazer, pois nada disto era feito. Mas também temos algumas fragilidades, pois nem tudo são facilidades, mas nada se faz sem trabalho e estas atividades são fruto do esforço e do trabalho de muitas pessoas. Na parte que me toca sou uma pessoa de trabalho. Consegui pôr a Meda numa situação invulgar na década de 90 do século XX, quando abri a construção, com um plano diretor municipal ajustado, e o concelho cresceu bastante. Saí em 2009 e houve uma fase se estagnação. Quero retomar o trajeto ascendente da Mêda, onde, sei, são precisas muitas coisas, mas temos todas as ferramentas necessárias para, por exemplo, se alguém quiser adquirir aqui um terreno o faça de uma forma muito mais barata que noutros municípios. A Mêda será um dos concelhos do país onde o custo da habitação é mais barato e este é um dado que vamos aproveitar para atrair pessoas. Falta o empreendedorismo, mas estamos a trabalhar nesse sentido e a cativar empresários. Temos uma zona industrial em fase de execução, que deve estar concluída no próximo ano, com 20 lotes de terrenos onde se poderão instalar outras tantas empresas. GR: A pandemia fez com que muita gente deixasse as grandes cidades e procurasse zonas periféricas ou rurais com boa qualidade de vida. Como sentiu esta situação no concelho? JM: Bem. Houve muitas pessoas que deixaram a cidade ou o estrangeiro, que têm a suas reformas, e vieram viver para o nosso concelho. Há muita gente que tem

GR: A Mêda é um território rural, que tem potencialidades feito essa opção e nós temos de cativar essas pessoas e diversas, desde logo o vinho, o azeite, a castanha e os frutos promover alguns eventos que as façam sentir-se bem. A secos. Estes produtos podem ser as alavancas do desenvol- Mêda é uma cidade, é um meio urbano e tem tudo o que vimento do concelho? é necessário, nas diversas áreas, numa terra evoluída.

JM: Sem dúvida que sim. No vinho, para além da Adega Coo- Não terá tudo, mas tem o essencial para as pessoas viperativa, temos muitos produtores locais, que são uma riqueza verem de forma tranquila e com muita dignidade. extraordinária, talvez a maior que nós tenhamos. No setor pri-

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