O Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso será palco da décima quarta edição da Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural, que irá decorrer de 3 a 5 de fevereiro. O evento conta com a presença de um leque de stands ligados à temática da caça, pesca, artesanato, produtos gastronómicos, doçaria tradicional, tasquinhas com pratos e petiscos.
Ano XIX | N.º 422
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Feira do Alentejo mostra queijos DOP nacionais e internacionais
Vouzela e Viseu recebem sessões da Academia dos Segredos Gastronómicos
Em Ponte de Lima há Feira do Porco e Delícias do Sarrabulho
Feira centenária de São Brás regressa a São João da Corveira
Vinhais recebe Jornadas do Porco Bísaro
Feira de Montalegre mantém os preços do fumeiro e prevê a venda de 40 toneladas
Festival mostra produtos e sabores genuínos do Planalto Mirandês
Multiúsos de Tábua recebe Feira de Queijos e Sabores da Beira
Oliveira do Hospital prepara edição 2023 da Festa do Queijo Serra da Estrela
Feira do Queijo de Celorico da Beira com Quim Barreiros e os The Gift
Borda da Ribeira recebe III Festival do Almeirão, Azeite Novo e Pão Caseiro
Feira do Queijo de Seia vai acontecer de 18 a 21 de fevereiro
Festival Amendoeiras em Flor anima aldeia em Castro Marim durante três dias
APENO organiza o I Encontro Nacional dos Profissionais de Enoturismo
Douro, Cidade Europeia do Vinho em 2023 e mostra-se ao mundo
Marcas regionais com investimento de 20,6 milhões de euros para promoção
Agricultores com apoios de 10 milhões de euros para prejuízos provocados pelo mau tempo
Borrego da ilha açoriana de Santa Maria vai ser alvo de candidatura comunitária
Serviço de Tosquia de Ovinos prestado pela ACOS com adesão crescente a cada ano
Bayer reuniu agricultores para lançamento da campanha de milhos ‘Dekalb’
Xutos e Pontapés celebram 44 anos regressam à Ovibeja
CIM Viseu Dão Lafões promove formação sobre prevenção e gestão de fogos florestais
ANSEME e CiB realizam simpósio sobre sementes e biotecnologia
Município de Almeida realiza XIV Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural
De 24 a 26 de fevereiro, no Parque de Feiras e Exposições de Serpa
A Feira do Queijo do Alentejo realiza-se em Serpa, de 24 a 26 de fevereiro, no Parque de Feiras e Exposições e conta com mais de cento e quarenta expositores inscritos, entre produtores e outras entidades.
Estarão representados neste certame queijos de todo o país com Denominação de Origem Protegida (DOP), nomeadamente Serpa, Azeitão, Castelo Branco, Évora, Nisa, Serra da Estrela; os DOP espanhóis Mehon-Menorca e Manchego, queijos da Ilha de Minorca, Galiza, Cádis e Málaga, e vários outros queijos nacionais e internacionais, como o Queijo Biológico de Castelo Branco. Os produtos regionais de qualidade, como enchidos, azeite, vinho e mel, e uma grande variedade de produtos artesanais, estarão igualmente presentes.
As atividades relacionadas com a agropecuária e pastorícia vão também marcar presença, sendo de assinalar as oficinas de fabrico de queijo, exposição de ovelhas e concurso de raça Ilê de France, demostrações de tosquia e mostra de cães de pastoreio.
Integrado na Feira decorrerá também o Concurso “O Melhor Queijo da Feira do Queijo do Alentejo”, estando disponíveis as categorias Queijo Serpa DOP, queijo de ovelha cura prolongada (> 60 dias de cura), queijo de ovelha cura normal (< 60 dias de
cura), queijo fresco de cabra, queijo de cabra curado, queijo de cabra curado atabafado, requeijão e inovação.
A gastronomia e os petiscos locais serão disponibilizados nas várias tasquinhas, em simultâneo com um diversificado programa de atividades culturais e de animação, de onde se destacam as atuações de grupos corais do concelho, representando o melhor do Cante Alentejano – Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
Para aguçar o apetite decorrerá, de 18 a 26 de fevereiro, a Semana Gastronómica do Queijo, no âmbito da campanha SerpApetece, com os restaurantes do concelho a apresentarem ementas onde este produto é o denominador comum, servindo como fator de promoção de Serpa, do seu património e da sua gastronomia.
A Feira, consolidada no panorama agroalimentar nacional, enquadra-se na estratégia do Município de Serpa para a valorização e dinamização da economia local. A organização desta edição cabe à Câmara de Serpa e à Comissão promotora, composta pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja, ACOS – Associação de Agricultores do Sul, DRAPAL – Centro de Experimentação do Baixo Alentejo, Confraria do Queijo Serpa, Rota do Guadiana ADI, União das Freguesias de Serpa, Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa, Escola Secundária de Serpa e Friserpa.
Com a participação dos Chefs Diogo Rocha e Inês Beja
A Escola Profissional de Vouzela e a Casa do Adro, em Viseu, recebem a segunda e terceira sessões da Academia dos Segredos Gastronómicos de Viseu Dão Lafões, evento em que o Chef Diogo Rocha, estrela Michelin no restaurante Mesa de Lemos, e a Chef Inês Beja, do restaurante DeRaiz, vão mostrar a sua interpretação de receitas tradicionais que integram a Carta dos Segredos Gastronómicos da região.
Esta segunda sessão da Academia dos Segredos Gastronómicos, a 17 de janeiro, terá como tema “Os Segredos do Ir, do Vir e do Mercar: Tabernas, Casas de Pasto, Romarias”. À semelhança do que aconteceu na primeira sessão, em São Pedro do Sul, constituirá um momento privilegiado de diálogo entre os Chefs e os participantes, contribuindo assim para promover a proteção dos produtos endógenos e do receituário da Carta dos Segredos Gastronómicos.
Gastronómicos, apresentado em dezembro, em São Pedro do Sul, e que tem como objetivo dar a conhecer o importante património gastronómico e vínico do território de Viseu Dão Lafões. Nesse dia, recorde-se, foi apresentada a Carta dos Segredos Gastronómicos da região, que resultou de um dedicado processo de pesquisa, entrevistas e visitas a produtores da região, com testemunhos de pessoas entre os 70 e os 90 anos, e que ficou disponível para consulta na plataforma do projeto, em https://mapadossegredosgastronomicos.visitviseudaolafoes.pt. Promovido pela Associação de Desenvolvimento Dão Lafões e Alto Paiva (ADDLAP), em parceria com a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, o projeto Mapa dos Segredos Gastronómicos visa estruturar um novo produto turístico intermunicipal. Este tem como base a excelência do património gastronómico e vínico existente na região, nomeadamente nos municípios de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.
A iniciativa está inserida no projeto Mapa dos Segredos
A terceira e última sessão da Academia dos Segredos Gastronómicos está agendada para 24 de janeiro, na Casa do Adro, em Viseu.
Os enchidos e a gastronomia associada são os atrativos da XIII Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho, que vai ter lugar de 27 a 29 de janeiro, na Expolima, em Ponte de Lima.
Inserido na programação “Época Baixa, Ponte de Lima em Alta”, este evento destaca os produtos à base de porco bísaro, mas também um dos ex-libris da cozinha local, que é o Arroz de Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima.
Aliás, este concelho minhoto tem uma longa tradição no que à confeção deste prato diz respeito. A aposta neste evento visa isso mesmo, propondo não só uma visita ao concelho, mas também sugerindo várias experiências gastronómicas, num conceito ligado à terra e à tradição, promovendo o ex-líbris da sua gastronomia, considerando que o Arroz de Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima é também um dos motores do desenvolvimento económico do concelho.
Em conversa com a Gazeta Rural, o vereador da Câmara de Ponte de Lima, Carlos Lago, salienta a importância desta iniciativa na promoção da gastronomia tradicional e do território.
Gazeta Rural (GR): Que expectativas tem para este primeiro evento de 2023?
Calos Manuel Lago (CML): Este ano de 2023 é, efetivamente, o primeiro, mas no âmbito do programa “Época Baixa, Ponte de Lima em Alta” a XIII Feira do Porco e das Delícias do Sarrabulho é já o terceiro evento que levamos a cabo.
Pretendemos com este evento promover o ex-libris da gastronomia de Ponte de Lima, que é o arroz de sarrabulho, e dar a oportunidade a quem nos visita de saborear este nosso prato típico, mas também outros produtos associado ao porco, como os enchidos, o artesanato e outros produtos regionais.
GR: O produto ‘gastronomia’ é um dos ex-libris do concelho, na atração de visitantes ao território?
CML: Naturalmente e nós queremos sempre melhorar esse produto. Sabemos da importância da gastronomia para o nosso concelho, mas para o ser e para o manter temos que fazer sempre algo mais para o preservar e melhorar, ouvindo sempre as sugestões de quem nos visita.
Pretendemos com estes eventos ter um fórum de discussão destes ex-libris que o concelho de Ponte de Lima tem, mas também não pararmos no tempo e para que sejam cada vez mais va-
lorizados, partindo sempre da nossa perspetiva e o que vai na nossa mente quando partimos para a sua realização neste tipo de eventos.
GR: O que é que estes eventos representam para o setor primário, neste caso para a pecuária de Ponte de Lima?
GR: Tendo em conta que passamos dois anos com muitas restrições e com o regresso à normalidade, que estimativa tem no que toca ao número de visitantes que passarão pelo concelho naqueles dias, tendo por base 2019?
CML: Uma das coisas que nos preocupa é o desenvolvimento do setor primário e nomeadamente da pecuária. Claro que gostaríamos de ter maior envolvência dos produtores, mas este é um setor que exige um conjunto de burocracias, no que toca ao licenciamento das explorações, não da nossa parte, mas dos serviços oficiais. Conciliar estas duas vertentes tem sido uma preocupação nossa, no sentido de podermos ter mais empresários no setor, - e isso tem-se verificado ao longo dos tempos, nomeadamente na criação de porco bísaro, - que é o que nos interessa. O município quer apoiar o aparecimento de mais explorações pecuárias, para poder satisfazer a procura, porque temos a noção de que o sarrabulho de porco bísaro é totalmente diferente do confecionado com outras raças. Estamos atentos e queremos apoiar o setor primário do nosso concelho.
CML: A procura de visitantes por Ponte de Lima tem sido grande. Claro que tendo nós atividades aos fins de semana temos muito mais visitantes. Com o programa que temos para este evento, para além dos produtos expostos, haverá workshops de culinária e espetáculos musicais na sexta e no sábado, acreditamos que vamos ter uma grande enchente na Expolima, que é o que pretendemos.
As atividades que temos levado a cabo nesta época de inverno têm sido muito participadas e acreditamos que neste evento assim vai acontecer. Além disso, o tempo não vai interferir, pois a feira vai decorrer no interior do pavilhão do nosso centro de exposições, que oferece todas as condições e dignidade para termos muito público, além de que estacionamento não falta à volta do recinto e a entrada é livre.
Com tudo isto, acreditamos que vamos ter muita gente neste fim de semana a passar por Ponte de Lima, a visitar a nossa feira e a deliciar-se com a nossa gastronomia, nomeadamente o arroz de sarrabulho.
Nos próximos dias 4 e 5 de fevereiro, no concelho de Valpaços
A feira do fumeiro mais antiga do país e retorna mais forte que nunca, após dois anos de interrupção. Nos dias 4 e 5 de fevereiro, a Feira de São Brás regressa com a qualidade a que já nos habituou.
O certame realiza-se no centro da aldeia de São João de Corveira, no concelho de Valpaços, com produtos da região, com destaque para o fumeiro e todos os derivados do porco. Para complementar o cabaz de produtos de excelência do concelho, o certame contempla, ainda, expositores ligados ao vinho, azeite, mel, frutos secos e outros produtos de panificação, onde não podia faltar o Folar de Valpaços IGP. No primeiro dia do evento, sábado, dia 4, além da abertura oficial, do programa consta ainda a Caça ao Javali, promovida pelo Clube de Caçadores de Carrazedo de Montenegro. À noite está garantida animação com a presença de um grupo de música tradicional portuguesa, que aliás será uma constante ao longo dos dois dias da iniciativa, quer através dos grupos de concertinas, bandas musicais, entre outros.
Já no dia 5, primeiro domingo do mês de fevereiro, a manhã será, ainda, preenchida com uma Caminhada por trilhos da freguesia, e, no período da tarde, o numeroso público poderá assistir à famosa Chega de Bois.
O evento secular é organizado pela Junta de Freguesia de São João da Corveira, com apoio do Município de Valpaços e da Empreendimento Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB), seguindo a estratégia de promoção e desenvolvimento económico do concelho através do setor primário, enaltecendo o que de melhor e mais genuíno se faz por terras valpacenses.
A Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica (APEZ) realiza, em conjunto com a Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara (ANCSUB), mais uma edição das Jornadas do Porco Bísaro, inseridas na Feira do Fumeiro de Vinhais. São já oito anos de parceria entre a APEZ e a ANCSUB, que tem contribuído para a promoção e a divulgação dos aspetos técnicos ligados à produção suína, em particular aplicados à raça Bísara. “Nestes tempos atípicos não podíamos deixar passar em branco a data destas jornadas, que são o fórum de excelência onde a divulgação técnico-científica assume um papel de relevo e onde a troca de ideias e experiências conta com a participação essencial dos produtores e técnicos da área. São eles que mantêm a produção e são eles que movem o sector”, refere a organização. As jornadas são livres e gratuitas.
Montalegre vai receber, entre 19 e 22 de janeiro, a ‘Rainha das Feiras do Fumeiro”, estimando-se a visita de muitos milhares de pessoas e a venda de cerca de 40 toneladas de alheiras, chouriças, salpicão ou presunto nos quatro dias do certame, que vai manter os preços de venda, apesar do aumento dos custos de produção.
A edição de 2023 da Feira do Fumeiro representa o regresso do certame sem as restrições impostas pela pandemia de covid-19 e perspetiva-se, segundo avançou a presidente da Câmara de Montalegre, Fátima Fernandes, um “volume de negócios a rondar o um milhão de euros” em todo o concelho durante os quatro dias.
No recinto da feira vão marcar presença 50 produtores de fumeiro, que terão à venda cerca de 40 toneladas de alheiras, salpicões, chouriças ou presunto. Estarão ainda mais 20 expositores dedicados a outros produtos, como o pão, licores, mel e compotas. De acordo com Fátima Fernandes, apesar do aumento dos custos de produção, o preço de venda do fumeiro ao público vai manter-se. “Apesar do aumento generalizado dos preços, com a inflação nos níveis em que está, decidimos manter os preços”, salientou a autarca em entrevista à Gazeta Rural.
Gazeta Rural (GR): Que expectativas tem para a feira e como tem decorrido a venda online?
Fátima Fernandes (FF): A Feira do Fumeiro terá cerca de 50 produtores e estimamos vender mais de 40 toneladas deste produto. Além dos stands de venda do fumeiro, temos cerca de 20 expositores que vendem outros produtos locais. Apesar do aumento generalizado dos preços, com a inflação nos níveis em que está, decidimos manter os preços”. Este ano, em matéria de saúde pública, não vamos ter restrições, mas dentro do recinto da feira colocámos algumas modificações para permitir uma circulação mais fluída, porque sabemos que a Covid-19 ainda não acabou. Temos ainda a “Praça dos Sabores”, um espaço de degustação onde vão estar associações e alguns privados, onde tudo o que for consumido dentro deste espaço tem de ser adquirido dentro da Feira do Fumeiro. Na chamada “Feira Virtual” (Online) temos registado um bom número de vendas.
“Esta feira, para além de dar a conhecer os nossos produtos de excelência, serve também para promover o território”
GR: O que representa a feira na economia de Montalegre?
FF: Em primeiro lugar é uma mostra do que melhor se faz no concelho. Não esquecemos que Montalegre é um concelho rural, onde a pecuária tem um peso muito significativo, e, portanto, é a oportunidade dos nossos produtores, designadamente os criadores do porco e que fazem o fumeiro, darem a conhecer esse trabalho de há séculos, porque esta qualidade foi apurada ao longo dos tempos.
A nossa feira é uma excelente oportunidade de mostrar esses produtos do fumeiro, daí o facto de lhe chamarmos a ‘Rainha das Feiras’. Além disso, damos a oportunidade de outros produtores estarem presentes e comercializarem os seus produtos de excelência, designadamente o pão, as batatas, licores, compotas, mel, entre outros.
A importância desta feira é, em primeiro lugar, dar a conhecer os nossos produtos endógenos de excelência, mas serve também para promover o território, designadamente dá-lo a conhecer através das atividades que são apresentadas e incluídas no programa da feira, bem como outras localidades do concelho que são emblemáticas para nós, como Salto, que é o solar da raça Barrosã, parte do parque da Peneda/ Gerês, como Pitões, Tourém, Fafião, bem como o ecomuseu do Barroso.
FF: Aquilo que se verifica nos produtores de fumeiro, em termos efetivos, é uma regeneração das gerações. Verificamos que na feira, nos expositores, estão três gerações, os avós, os pais e os filhos, que nos agrada muito. Mas algo que nos apraz registar é que esta geração mais nova já está a aderir a esta economia doméstica, que é importante para o orçamento familiar e para a afirmação deles próprios e do nosso território.
A par disso, verificamos que os mais jovens estão a prestar outra atenção ao setor primário, designadamente na agricultura biológica. Tendo nós a chancela de território Bio, é evidente que isto vai impulsionar, num futuro muito próximo, a adesão de mais jovens. Não tenho qualquer dúvida.
GR: Esse facto é um motivo de atração de pessoas ao território, diminuindo, desse modo a desertificação?
Há, depois, o retorno financeiro que este certame tem para os nossos produtores pecuários e, também, para o comércio local em geral. O alojamento local está cheio, os restaurantes também estão cheios, aliás, recebem muitas pessoas durante todo o fim de semana e depois o movimento também se consubstancia nisto, as pessoas vão procurar conhecer áreas do concelho que não seja só Montalegre.
“Verificamos que os mais jovens estão a prestar outra atenção ao setor primário, designadamente na agricultura biológica”
GR: A feira tem impulsionado o setor primário do concelho, mas suas diferentes vertentes, nomeadamente no seu rejuvenescimento?
FF: Nós temos sabido estancar esse facto. O que verificamos, e de acordo com os dados do INE, é que o concelho de Montalegre, na região do Alto Tâmega, foi dos concelhos que menos população perdeu. Porém, aquilo que é dramático é verificarmos que isto não é um problema exclusivo desta região, mas sim uma questão do país e, em última análise, um problema de toda a Europa.
É evidente que são necessárias outras políticas, e não chegam apenas as de âmbito autárquico que seguimos. Verdadeiramente têm de ser seguidas outras políticas de âmbito nacional e comunitário para infletir esta realidade. Designadamente em termos nacionais, é muito importante que o Estado comece a perceber que há um desequilíbrio muito grande entre o interior e o litoral, e neste temos apenas duas grandes áreas em que a população se mantém ou cresce ligeiramente, nomeadamente Lisboa, Porto e, eventualmente, pequenos núcleos na região de Coimbra e no Algarve. De resto, é uma razia completa.
de 20 a 22 de janeiro, em Miranda do Douro
Miranda do Douro vai receber a edição 2023 do Festival de Sabores Mirandeses, evento que decorre de 20 a 22 de janeiro, com 60 expositores que levam ao certame os produtos mais genuínos do Planalto Mirandês.
A XXIV edição do Festival de Sabores Mirandeses regressa ao jardim dos frades Trinos após dois anos de interregno provocados pela pandemia de covid-19, com os produtos mais genuínos deste território raiano. “Este é já um evento de referência na região que pretende desenvolver, apoiar e reforçar a competitividade dos produtos tradicionais e locais, desde o artesanato, a doçaria e as raças autóctones como a vitela mirandesa, cordeiro de Raça Churra Galega Mirandesa, porco e seus derivados”, explicou a presidente da câmara, Helena Barril.
A autarca deste município transmontano disse que houve “muita procura” por parte dos produtores aos espaços de venda integrados no certame, o que vai mexer com a economia deste território raiano. “Esta procura é um exemplo demonstrativo da vontade dos produtores em expor e comercializar os seus produtos mais genuínos. Quando se realiza um certame desta dimensão é sempre a pensar na dinamização da economia local”, vincou Helena Barril.
Os tradicionais enchidos, os queijos, a doçaria tradicional, o vinho, as compotas e outros produtos locais fazem parte do cardápio deste certame. Outras componentes do Festival de Sabores são a língua mirandesa, a música dos gaiteiros e danças dos singulares pauliteiros, ou as danças mistas das Terras de Miranda e do Planalto Mirandês.
A autarca salientou ainda o impacto que o Festival de Sabores Mirandeses tem na hotelaria e na restauração do concelho, com esses espaços a esgotar a sua capacidade. Os vizinhos espanhóis da província de Castela e Leão e os portugueses das regiões Norte e Centro são os principais “clientes” destes produtores, que começam a deixar uma marca no território com as suas unidades transformadoras dedicadas “ao saber fazer tradicional”. Para além das componentes culturais, que são parte integrante da génese do Planalto Mirandês, há diversas atividades paralelas, destacando-se os encontros cinegéticos.
A feira ficará instalada numa tenda climatizada, com cerca de três mil metros quadrados, na qual estarão presentes um restaurante e tasquinhas para “a degustação dos sabores mais genuínos e regionais”.
Do Planalto Mirandês fazem parte os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.
A Feira de Queijos e Sabores da Beira regressa este ano ao Pavilhão Multiúsos de Tábua, nos dias 04 e 5 de março, com, designadamente, ‘showcookings’, provas de vinho e ‘workshops’ infantis.
A edição de “Tábua de Queijos e Sabores da Beira” de 2022 realizou-se Mercado Municipal, com a presença de produtores locais para a venda direta dos seus produtos. Este ano, a “excelência dos produtos endógenos e a gastronomia de referência e as tradições do concelho” serão o mote para atrair visitantes ao Pavilhão Multiúsos de Tábua, afirmou a Câmara de Tábua, em nota de imprensa enviada.
As pessoas, para além de poderem adquirir os produtos locais, podem também assistir às expressões musicais e culturais ou aos ‘showcookings’. O evento conta ainda com provas de vinho, ‘workshops’ infantis, espaço animal e agrícola, entre outras iniciativas.
Para o presidente da Câmara de Tábua, Ricardo Cruz, a edição de 2023 da Feira será um “novo marco na estratégia de promoção e valorização das produções locais, transmitindo um sinal aos produtores e empresários rurais do concelho de que o Município de Tábua está empenhado em afirmar o concelho através dos seus ativos distintivos e diferenciadores, divulgando o melhor que Tábua tem para oferecer, gerando uma nova dinâmica económica e social associada ao potencial do mundo rural”.
A Câmara de Tábua deu ainda nota de que, as inscrições para os expositores de produtos endógenos, artesanato ou comerciais, decorrem até ao dia 31 de janeiro. As inscrições, que estão limitadas aos espaços disponíveis, podem ser efetuadas mediante preenchimento de ficha de inscrição acessível no site do município e remetidas ao endereço eletrónico tabuadequeijos@cm-tabua.pt.
dias 11 e 12 de março, em pleno centro da cidade
A Festa do Queijo Serra da Estrela de Oliveira do Hospital, considerada “a maior Festa do Queijo de Portugal”, vai ter lugar nos dias 11 e 12 de março, em pleno centro da cidade, contando como habitualmente com “centenas de expositores” de produtos endógenos.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital diz que este evento é responsável pela atração de “muitos milhares de visitantes ao concelho”. José Francisco Rolo acrescenta que “dá uma enorme centralidade a um produto de grande excelência como o queijo Serra da Estrela, assim como a outros produtos endógenos, gerando grandes condições de negócio e riqueza para os seus produtores”.
chidos, vinhos do Dão, mel, artesanato e gastronomia. Para o segundo fim de semana de março estão a ser preparadas várias iniciativas, que os visitantes irão encontrar no recinto da festa, centrado no Largo Ribeiro do Amaral e estendendo-se a algumas ruas próximas.
Provas de queijo e vinhos do Dão, tosquias, fabrico de queijo ao vivo, exposição animal fazem parte da programação, que aposta também na promoção do artesanato local. Diferentes artesãos do concelho de Oliveira do Hospital farão demonstrações ao vivo das suas artes.
José Francisco Rolo evidenciou que este certame tem a particularidade de “ser uma grande alavanca da economia local”, dando como exemplo as elevadas taxas de ocupação que normalmente se registam nos setores da restauração e da hotelaria. “Vamos todos empenhar-nos na edição de mais uma feira com sucesso, e que mostre ao país o nosso enorme potencial turístico e gastronómico, projetando igualmente uma imagem de grande dinamismo e vitalidade dos nossos produtores, sustentou.
O queijo Serra da Estrela DOP vai ser o “rei” da festa, mas a ele juntam-se centenas de expositores de produtos endógenos, en-
A animação cultural e musical “será uma constante”, com a presença de dezenas de grupos do concelho e da região, que irão atuar pelo recinto da festa e nos vários palcos instalados no certame. Os visitantes poderão ainda assistir a “showcookings”, que terão como base o queijo Serra da Estrela e outros produtos locais de qualidade.
A Festa do Queijo Serra da Estrela tem início a 11 de março, às 9 horas, com a transmissão em direto do programa Terra-a-Terra, da TSF. Já na tarde de 12 de março, a emissão do programa “Somos Portugal” da TVI, irá mostrar “a maior festa do queijo do país” nos ecrãs de televisão de Portugal e do estrangeiro.
Celorico da Beira vai receber, de 10 e 12 de fevereiro, a quadragésima quarta edição da Feira do Queijo, que este ano conta, no programa de animação, com a presença de Quim Barreiros, no dia 10 e The Gift, no dia 11. O dia do evento contará com o programa “Somos Portugal”, da TVI.
O certame, onde o queijo Serra da Estrela é rei, conta com um programa variada e para todos os gostos. Marcada para dia 12 de fevereiro, a “II Rota do Queijo - Uma aventura gastronómica” pode ser realizada a pé ou bicicleta. A caminhada vai decorrer ao longo das margens do rio Mondego, num percurso de 11 quilómetros, enquanto as bicicletas percorrem cer-
ca de 35 quilómetros pelo concelho de Celorico da Beira. “A prova tem um grau de dificuldade baixo, permitindo aos participantes desfrutar da beleza dos pastos verdejantes onde apascentam numerosos rebanhos e conhecer as riquezas do património gastronómico, histórico e cultural da região”, refere a autarquia, destacando que “no decorrer dos dois percursos, os participantes serão presenteados com provas dos melhores produtos locais, entre os quais o queijo, produto rei e ex-líbris da Capital do Queijo Serra da Estrela”.
Entretanto, os interessados em participar na Feira de Artesanato e Produtos Regionais e Tradicionais, inserida no evento, que visa promover o queijo Serra da Estrela, podem fazer a sua inscrição até 24 de janeiro, podendo ser realizada através do preenchimento online da ficha de inscrição.
Marcada para os dias 10, 11 e 12 de fevereiro
Após dois anos de interregno, a Associação Desportiva, Recreativa, Cultural de Borda da Ribeira, Louriceira e Marmoural, com o apoio dos Município de Vila de Rei e Mação, Junta de Freguesia de Vila de Rei e União de Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira, volta a organizar, nos dias 28 e 29 de janeiro, uma nova edição do “Festival do Almeirão, Azeite Novo e Pão Caseiro”.
O evento vai decorrer no Pavilhão Multiusos, situado no recinto de festas, com abertura do espaço às 19 horas do dia 28 e às 12 horas do dia 29. Os visitantes terão à sua disposição um Menu Buffet com direito a Sopa de Almeirão e a diversos pratos (carne, peixe, grelhados e salgados) onde o almeirão será o acompanhamento de excelência.
O almeirão é uma hortaliça da família Asteraceae (da qual fazem igualmente parte as alfaces e as serralhas), muito apreciada e cultivada em diversos países. As folhas de almeirão são extremamente nutritivas, ricas em vitaminas A, C e do complexo B, além de conterem boas doses de fósforo, ferro e cálcio.
Com inscrições abertas até 22 de janeiro
O Município de Seia promove a edição 2023 da Feira do Queijo Serra da Estrela de 18 a 21 de fevereiro. O certame dedicado à ampla promoção do queijo e dos produtos endógenos, este ano contabiliza a sua quadragésima sexta edição, que decorre no Mercado Municipal e área envolvente.
O enfoque do evento recai no setor produtivo deste produto endógeno de qualidade, para a qual são convidados todos os produtores (pastores, queijarias tradicionais, queijo DOP e fábricas). À festa associam-se outros sabores regionais, como o pão, o vinho do Dão, os enchidos e o mel, bem como o artesanato, lã Serra da Estrela, ovinos e o cão Serra da Estrela.
O programa de animação para os quatro dias da feira assenta na cultura e musicalidades locais e, na já habitual, recriação da Quinta do Pastor, mostra do Cão Serra da Estrela, demonstrações culinárias, entre outros.
As inscrições para a participação na feira, que é uma imagem de marca do município e da região, estão abertas até ao dia 22 de janeiro de 2023 na página de internet do Município (cm-seia.pt).
A Feira do Queijo é promovida pelo Município de Seia, em parceria com a Associação de Artesãos da Serra da Estrela, a Associação Nacional Criadores Ovinos Serra da Estrela, a Liga dos Amigos e Criadores do Cão Serra da Estrela, a Estrelacoop e a Associação para o Desenvolvimento Integrado da Rede das Aldeias de Montanha.
O concelho de Castro Marim abre o ciclo de festas dedicadas às amendoeiras em flor. Passeios pedestres, animação, artesanato ou gastronomia são atividades programadas para a segunda edição do Festival das Amendoeiras em Flor, que vai acontecer na aldeia de Alta Mora, de 3 a 5 de fevereiro.
A aldeia do concelho de Castro Marim vai ser o ponto central do festival, que é considerado “estratégico e promocional das tradições da serra” do Algarve e visa promover o “combate à desertificação” desse território, explicou a organização em comunicado.
ção obrigatória para quem quiser participar. Estão ainda previstos quatro percursos pedestres, três de pequena rota, entre cinco e 11 quilómetros, todos os dias às 09 horas, e um, no dia 5, de 25 quilómetros, sob o tema A Grande Rota das Amendoeiras em Flor, acrescentou.
Na música, o tributo ao acordeão, com António Manuel e Ernesto Batista e Silvino Campos, será complementado com a música popular de Raiz Lusa e pelo folclore do Grupo Etnográfico Amendoeiras em Flor e do Rancho Folclórico do Azinhal, entre outros artistas, referiu também a organização.
Entre as atividades previstas estão “percursos pedestres, gastronomia, artesãos, música e teatro”, elencou a mesma fonte, considerando que estas atividades são os “ingredientes fundamentais para celebrar a serra e as tradições algarvias”. “Os tons brancos e rosa das afamadas amendoeiras em flor voltam a pintar o barrocal e serra algarvia. A segunda edição do Festival das Amendoeiras em Flor acontece com um programa mais diversificado e um recinto maior”, acrescentou.
A gastronomia terá um dos pontos altos com a confeção de uma “torta de amêndoa gigante com 41 metros” pelo chefe Márcio Baltazar, com a colaboração da Escola de Hotelaria de Vila Real de Santo António.
Contudo, os visitantes terão como ponto central “um mercado de rua mais amplo” na localidade de Alta Mora, com “tasquinhas e “mais de 30 artesãos a recriar os ofícios do mundo rural”, assinalou ainda a organização.
O Festival abre no dia 3 e, além da abertura institucional, o programa inclui animação de rua, a inauguração de uma exposição fotográfica sobre o incêndio que afetou Castro Marim, Vila Real de Santo António e Tavira, em 2021. A mesma fonte destacou a realização de ‘workshops’ temáticos sobre pão, cestaria e plantação de amendoeiras, mas advertiu que, apesar de gratuitas, as atividades requerem inscri-
Os organizadores sublinham o contributo dado à realização do evento por “mais de 100 voluntários”, que permitem dar corpo a uma iniciativa que os idosos residentes na localidade serrana “vivem intensamente e de forma orgulhosa” e que atrai público a uma zona afetada pelo envelhecimento e a desertificação.
A organização está a cargo da Associação Recreativa, Cultural e Desportiva dos Amigos da Alta Mora (ARCDAA), com o apoio do município de Castro Marim e a junta de freguesia de Odeleite.
Ciente de que não existia até à data um evento onde os profissionais pudessem partilhar experiências e aprender com os mais experientes na matéria, a Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) decidiu organizar, com o apoio da Ageas Seguros, o primeiro evento nacional dedicado aos profissionais de Enoturismo.
O I Encontro Nacional dos Profissionais de Enoturismo será realizado no dia 31 de janeiro de 2023, no Edifício Ageas Tejo, no Parque das Nações, em Lisboa, a partir das 14,30 horas.
Este evento será anual e reúne profissionais do setor a operar em adegas, agências de viagens, empresas de animação turística, restaurantes, garrafeiras, hotéis ou outros espaços que pratiquem Enoturismo, em ambiente rural ou urbano. Com uma componente nacional e internacional, pretende ser o evento de referência do setor.
O evento conta com a presença de profissionais experientes ligados ao Enoturismo, que nos trazem contributos e visões para a melhoria do setor, além de influentes personalidades públicas ligadas ao mundo do vinho e do turismo, com poder de decisão nesta área.
Nivelar por cima o Enoturismo no nosso país é o objetivo
“O objetivo do encontro é debater, aprofundar e discutir políticas e estratégias nacionais para a melhoria da qualidade dos serviços de Enoturismo em Portugal, de forma a nivelar por cima o nosso país nesta área”, revela Maria João de Almeida, presidente executiva da APENO, num “momento que contribui não só para o desenvolvimento profissional, mas também para promover momentos de brainstorming, troca de experiências, convívio e boa disposição entre os profissionais de todo o país”, remata.
Com a presença do Secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, o evento abordará importantes temáticas para o setor como a ‘Definição e Enquadramento do Enoturismo’, ‘Como estruturar uma oferta de serviços competitiva?’; ‘Apresentação da GWTO – Global Wine Tourism Organization’; ‘Prevenção e Análise de Risco no Enoturismo’; ‘Enoturismo Urbano, um conceito em evolução’ e ‘Os Desafios da Formação e dos Recursos Humanos no Enoturismo’.
No evento estão também pensados dois momentos especiais, como as ‘Winetourism Tables – B2B Meetings’, que pretende promover o networking entre produtores, empresas de animação turística e agências de viagem; e a presença das Comissões Vitivinícolas Nacionais que irão dar a conhecer as iniciativas de Enoturismo promovidas nas sua regiões.
A 31 de janeiro, em Lisboa
O Douro é a Cidade Europeia do Vinho em 2023, estando prevista a realização de dezenas de iniciativas, ao longo do ano, para mostrar o território à Europa, promover o enoturismo, a cultura, o património e o vinho, anunciou a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro).
“All Aroud Wine, All Around Douro” é o lema da candidatura do Douro à Cidade Europeia do Vinho 2023 e este galardão, conquistado em junho, em Bruxelas, é, segundo a CIM, “um dos mais importantes da história da região”, que é património mundial da humanidade desde 2001.
A cidade do Peso da Régua já tinha tentado o título em 2018 e dessa experiência resultou uma candidatura de âmbito regional, que envolveu os diferentes agentes do Douro. A CIM Douro referiu que está prevista a realização de “dezenas de iniciativas ao longo do ano” para mostrar o território à Europa, como é o caso da gala de apresentação do Douro Cidade Europeia do Vinho, a 4 de fevereiro, em Lamego.
“O Douro Património da Humanidade será, assim, uma referência europeia no vinho, na vinha, na cultura e na celebração harmoniosa da natureza e da obra secular realizada por gerações de durienses”,
referiu a comunidade intermunicipal. Aliás, realçou, é “tido como um dos maiores desafios coletivos que o Douro já assumiu em toda a sua história, materializando o desejo e o pulsar de toda uma região”.
O Douro Património da Humanidade será, assim, uma referência europeia no vinho, na vinha, na cultura e na celebração harmoniosa da natureza e da obra secular realizada por gerações de durienses. “Com esta distinção como Cidade Europeia do Vinho 2023, o Douro acalenta o desejo legítimo de que a região seja um grande contribuinte das exportações nacionais, faça do vinho e da vinha uma alavanca concreta e real para o desenvolvimento da sua economia e riqueza de quem aqui vive e trabalha”, frisou. Acrescentou que se pretende “que o território transmita, represente e seja uma marca económica, social e cultural com notoriedade, um exemplo de interação harmoniosa do homem com a natureza”.
Segundo a CIM, os 19 autarcas estão “preparados para dar corpo ao desafio” Douro Cidade Europeia do Vinho 2023, “juntamente com as entidades locais e regionais e os cerca de 22 mil produtores, assumindo a urgência da valorização do produto e a construção de uma região equilibrada e com sustentabilidade”.
“Abrir o Douro ao mundo é ademais outro propósito desta candidatura. A região do Douro, durante décadas a fio, centrou-se apenas e só na produção de vinho. Hoje o Douro, território de paisagens carismáticas com alma e atitude, com o seu aprazível
rio navegável, tem a ambição legítima de trazer o mundo ao Douro”, frisou a comunidade intermunicipal. “E será esta descoberta do Douro, esta vivência do Douro in situ que gerará mais-valias ao que produzimos, ao que aqui criamos, ao nosso vinho, à nossa vinha, à nossa gente”, acrescentou.
Esta é, para a CIM, “uma oportunidade para promover o enoturismo, a cultura e o património” e evidenciar “o vinho como elemento estratégico e essência da atividade económica”. Desde domingo que todos os municípios adotaram a mesma imagem nas suas comunicações com o exterior, vestindo a “mesma camisola” do Douro.
2023, o Douro acalenta o desejo legítimo de que a região seja um grande contribuinte das exportações nacionais, faça do vinho e da vinha uma alavanca concreta e real para o desenvolvimento da sua economia e riqueza de quem aqui vive e trabalha.
A Cidade Europeia do Vinho é um concurso anual lançado pela Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN), em 2012, e tem como objetivo a promoção turística e a divulgação das regiões europeias produtoras de vinho, tendo um caráter rotativo entre os diversos países que fazem parte da rede. A RECEVIN conta com o apoio das associações nacionais de vinhos presentes na maioria dos 11 países membros da rede - Alemanha, Áustria, Bulgária, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália, Portugal e Sérvia.
A CIM Douro compreende os concelhos de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Coa e Vila Real.
Com esta distinção como Cidade Europeia do Vinho
O conselho de administração da RECEVIN elegeu Aranda de Duero (Espanha) como Cidade Europeia do Vinho 2020 e, devido à situação de pandemia de covid-19, este título foi alargado até 2022. No ano de 2023 a Cidade Europeia do Vinho teria de ser portuguesa e, além do Douro, foram apresentadas as candidaturas “Algarve Golden Terroir”, que juntou os municípios de Lagoa, Albufeira, Lagos e Silves, e uma outra do Vale do Lima, que agregou os concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo.
A promoção das marcas regionais terá um investimento total de 20,6 milhões de euros, sendo a aposta em mercados que permitam maior crescimento em valor e redução da sazonalidade uma das prioridades turísticas.
“O Conselho Estratégico para a Promoção Turística (CEPT) discutiu, no Ministério da Economia e Mar, aquelas que são as prioridades estratégicas do setor para 2023 e que deverão ser adotadas na promoção do destino Portugal e dos destinos regionais, contando, para a promoção das marcas regionais, com um investimento total de 20,6 milhões de euros para 2023”, refere o Ministério da Economia e do Mar em comunicado.
Uma das prioridades para a promoção turística deste ano será a aposta em mercados “que permitam um maior crescimento em valor e na redução da sazonalidade”, com “particular ênfase nos mercados do Reino Unido, Espanha, Alemanha e França”.
A aposta na promoção turística nacional irá abranger, contudo, também os mercados de longo curso
como os EUA, Canadá e Brasil, devido ao “seu crescimento” e à “sua perspetiva de crescimento económico”.
O Ministério da Economia avança ainda que, paralelamente, “a promoção externa irá fomentar a oferta comercial de produtos diferenciados para segmentos mais exigentes, como é o caso do turismo literário, arte contemporânea, arquitetura, surf, gastronomia e enoturismo”. “Crescer na internacionalização das empresas e nas marcas turísticas, crescer em valor, crescer no interior e crescer na dupla transição, digital e climática, a que se junta, crescer nas qualificações. Sem prejuízo de uma visão nacional, é muito importante dar força às regiões na promoção turística regional, para que possam afirmar os seus ativos turísticos territoriais específicos”, afirma o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, em comunicado.
O CEPT é uma estrutura consultiva do Governo para a promoção turística externa e de concertação estratégica, constituída por representantes do Turismo de Portugal, dos Governos Regionais da Madeira e dos Açores, do setor privado, através da Confederação do Turismo de Portugal, das Entidades Regionais de Turismo e das Agências Regionais de Promoção Turística, indica o Governo.
Há 10 milhões de euros para ajudar os agricultores afetados pelo mau tempo e que os avisos para as candidaturas deverão abrir até ao final de janeiro, anunciou a ministra da Agricultura.
“Pelo nosso levantamento para o país, 10 milhões de euros é suficiente, mas estamos disponíveis, no caso de as candidaturas e os investimentos elegíveis ultrapassarem este valor, podermos também repensar”, afirmou Maria do Céu Antunes, que falava durante uma visita a uma vinha afetada pelas intempéries em Mesão Frio, distrito de Vila Real.
A governante especificou que o financiamento para os territórios vulneráveis será de 70% a fundo perdido e que, para os outros territórios, é de 60%. “Estamos a finalizar os procedimentos para abrir os avisos de candidatura e, segundo a informação que me foi disponibilizada, teremos condições de o fazer até final do mês de janeiro”, salientou.
Maria do Céu Antunes referiu que, de acordo com o levantamento de todos os estragos verificados no país, no setor agrícola, aponta para “cerca de nove milhões de euros”, com as regiões Norte e o Alto
Alentejo a terem “uma fatia maior” em relação àquilo que são os prejuízos.
Explicou ainda que os estragos estão muito relacionados com quedas de muros, nomeadamente na região do Douro, onde esteve esta manhã, ainda em sedes e vedações, bem como, no Alto Alentejo, a perda de animais que foram arrastados com as águas. E disse que, por se tratar de “pequenos” prejuízos, não fazia sentido “abrir a medida da reposição do potencial produtivo porque tem uma condição mínima de, pelo menos, 30% da parcela ter sido destruída”, pelo que foi decidido avançar para outro mecanismo de apoio, que será atribuído através do Programa de Desenvolvimento Rural. “Vamos disponibilizar 50 mil euros, que é estimativa daquilo que é necessário, para fazer face à perda dos animais que aconteceu através do Orçamento do Estado, através da dotação do Ministério da Agricultura”, acrescentou ainda, salientando que este apoio será feito em “simultâneo com a abertura do aviso dos investimentos na pequena exploração”.
O Governo anunciou que a chuva forte e persistente que caiu em dezembro e este mês causou prejuízos de 293 milhões de euros e que o volume dos apoios a conceder ascende, no total, a cerca de 185 milhões de euros.
Assim como a do nabo da terra
O borrego de Santa Maria é candidato a uma qualificação comunitária, assim como a do nabo da terra para “Nabo da Terra DOP”, anunciou o secretário regional da Agricultura dos Açores.
António Ventura pretende que, desta forma, se reconheça a especificidade da ilha “em termos da sua ruralidade e dos agroalimentos que se produzem” com uma “distinção muito própria do resto da região, que interessa promover”, refere-se num comunicado do Governo Regional.
outro produto “que é muito próprio de Santa Maria, embora exista por todos os Açores e em todo o mundo, o nabo da terra, que tem, de facto, características muito diferentes”, daí que o Governo Regional pretenda avançar com uma candidatura a Denominação de Origem Protegida (DOP).
O governante, após uma visita à ilha de Santa Maria, acordou com a Associação Regional dos Criadores de Caprinos e Ovinos dos Açores (ARCOA), a elaboração de uma candidatura a uma qualificação comunitária do borrego de Santa Maria. “Vamos iniciar um levantamento histórico daquilo que são as práticas de produzir, encontrar a diferenciação organolética no produto e fazer esta candidatura do borrego de Santa Maria”, disse, citado em nota de imprensa.
O titular da pasta da agricultura regional destacou como
Na sua deslocação, António Ventura reuniu-se ainda com a Cooperativa de Produtores Agropecuários da Ilha de Santa Maria, tendo demonstrado a sua satisfação pelo facto de esta pretender avançar com uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para investimentos na sala de desmancha. Segundo o governante, esta “é uma reivindicação já de algum tempo e agora a cooperativa decidiu avançar com esta candidatura ao PRR, que apoia em 80% este investimento, estando as candidaturas abertas até ao dia 28 de fevereiro”.
O secretário regional referiu que, em 2022, Santa Maria bateu o recorde na exportação de carcaças para o exterior, afirmando assim “estar mais que justificada essa candidatura”.
O responsável político visitou alguns caminhos agrícolas de Santa Maria, tendo deixado o compromisso com algumas juntas de freguesia da sua repavimentação, num trabalho de cooperação entre a tutela e as autarquias.
A ACOS já tem a decorrer as inscrições para a campanha deste ano da Tosquia de Ovinos. O serviço prestado, que tem como propósito suprir as necessidades dos criadores e a criação de escala, envolve a disponibilização de equipas de tosquia, a concentração da lã e a respetiva comercialização.
As equipas de tosquiadores da ACOS executam todas as fases do processo inerentes à tosquia dos ovinos, nomeadamente a apanha dos animais, a tosquia propriamente dita e o ensaque da lã. A campanha aposta na valorização da lã dos efetivos ovinos dos seus associados. Ao ser vendida de forma agrupada, depois de escolhida e loteada, a lã atinge preços mais elevados no mercado mundial.
A adesão dos sócios da ACOS a este serviço tem vindo a aumentar todos os anos. Em 2022, as equipas da ACOS tosquiaram mais de 142 mil ovelhas, um número que representa mais 16 mil ovinos que no ano anterior, ou seja, cerca de 13 por cento mais. De destacar que em 2021 foram tosquiados 126.200 ovinos, mais 26 mil que no ano anterior.
No que diz respeito ao volume de lã, em 2022 a ACOS reuniu cerca de 350 mil quilos para comercialização no mercado internacional. Este volume representa cerca de 50 mil quilos mais que no ano anterior e mais 90 mil quilos que em 2020.
O serviço prestado pela ACOS, de tosquia, concentração e comercialização da lã, integra-se numa parceria com uma cooperativa espanhola com dimensão e experiência consolidada no mercado internacional. Através deste sistema de concentração e escoamento de grandes volumes de lã, a ACOS consegue preços mais compensadores comparativamente aos praticados na venda isolada por cada produtor, refletindo essa vantagem para os produtores aderentes ao serviço.
A criação e aposta neste serviço por parte da ACOS tem como propósitos, entre outros, a prestação de um serviço indispensável ao produtor de ovinos a preços controlados, a obtenção de melhores preços de venda da lã, o envolvimento dos criadores na produção de lã de qualidade e a maior diferenciação da lã por tipos.
A Bayer realizou na Casa Cadaval, em Muge (Ribatejo), a sua Reunião Anual de Lançamento da Campanha de Milhos Dekalb para o Sul de Portugal. Assistiram a esta sessão cerca de 300 agricultores produtores de milho grão e silagem, assim técnicos da distribuição.
Os objetivos desta jornada foram vários, nomeadamente dar o pontapé de saída para a nova campanha da cultura do milho, promover o encontro e confraternização entre os agricultores, distribuidores e suas equipas técnico-comerciais, bem como abordar os temas que estão na ordem do dia na conjuntura atual.
Em termos de agenda, a reunião iniciou-se com a intervenção de Paulo Portas, que deu uma visão sobre a situação económica global e como esta pode influenciar os mercados agrícolas ao nível dos cereais, custos da energia, inflação e taxas de juro. O antigo governante desafiou os agricultores a adaptarem-se a uma nova realidade, que resulta da atual situação mundial, com novos atores a surgirem no plano
económico, como a Africa Central, na produção de energias, como o gás e o petróleo, bem como a América do Sul na produção alimentar.
Em seguida, Jorge Matias, Market Development Agronomist Portugal Sul, explicou as soluções ao nível da genética e proteção de culturas para o milho em 2023. No início de cada campanha os agricultores aspiram sempre a elevar o seu rendimento, pois existe efetivamente sempre margem para melhorar. “A DEKALB oferece híbridos de última geração, com a genética mais avançada, fruto de todo o trabalho de seleção global e adaptação local. No entanto, para maximizar o potencial dos nossos híbridos, colocamos à disposição dos agricultores uma ampla oferta de soluções inovadoras e ferramentas digitais, que nos permitem assegurar que as variedades DEKALB vão ser semeadas de forma a alcançarem o máximo rendimento possível e que estarão protegidas desde o início”, referiu Jorge Matias.
“Oferecemos um sistema integrado de serviços baseados na combinação da melhor genética, com a densidade de sementeira adequada, adaptada a cada situação agronómica, juntamente com as soluções de tratamento de sementes Acceleron e a proteção dos
nossos produtos fitossanitários (herbicidas, fungicidas, inseticidas), tudo monitorizado através da nossa plataforma digital FieldView, com o objetivo que os agricultores atinjam novos limites na sua produção de milho.
Acceleron é a nossa solução de tratamento de sementes que funciona em qualquer tipo de solo e ao longo de todo o ciclo da cultura. Consta de uma molécula sinal que funciona durante todo ciclo da cultura e que estimula a simbiose entre os fungos microrrizicos do solo e a superfície radicular das plantas. Isto vai permitir a cada planta de milho aumentar o volume funcional das suas raízes e aceder a zonas do solo antes inacessíveis, aproveitando mais nutrientes e água dos micróporos do solo. Acceleron maximiza a produção e protege o milho desde o início, graças às várias soluções de tratamento de sementes disponíveis, que combinam a proteção fungicida e inseticida nas primeiras etapas e a capacidade potenciadora da simbiose planta-fungo até ao final, o que vai aumentar a capacidade de captação de água e de nutrientes do solo.
O catálogo de híbridos que foi apresentado é especialmente selecionado para o máximo desempenho e alta tolerância ao stress biótico e abiótico, com o objetivo de reduzir o risco, garantir o investimento e maximizar o rendimento dos agricultores.
Os híbridos FieldShield (portfólio específico com tolerância adaptada ao stress local) combinam uma grande tolerância aos problemas próprios de cada zona, como por exemplo Cephalosporium, Fusarium, Helminthosporium, Vírus etc. Estas características genéticas, juntamente com as soluções de tratamento de sementes Acceleron, melhoram a saúde de cada planta desde a sementeira até à colheita.
Tendo em conta que também estavam presentes alguns produtores de silagem, apresentámos um pequeno resumo dos nossos principais híbridos de silo, pois contamos com as melhores características em termos de qualidade de silagem, como maior digestibilidade da parede celular, teor em amido e rendimento da matéria seca. O que tem como resultado uma maior produção de leite para as respectivas explorações agrícolas.
Para fechar o leque de soluções Bayer Dekalb foi apresentado também um resumo dos principais produtos fitofarmacêuticos registados para a proteção do milho, tais como os herbicidas Adengo, Monsoon active e Capreno, assim como os inseticidas Decis e Coragen.
2023,
No último ponto da agenda, a intervenção foi da responsabilidade de Reinaldo Pereira, Marketing Specialist Portugal e Noroeste de Espanha, que deu a visão do programa Hectare Bayer 2023, assim como a Plataforma Digítal Climate FieldView, finalizando a sua intervenção com soluções que a Bayer disponi-
biliza aos agricultores para fazer frente aos novos desafios ao nível da nova Política Agrícola Comum (PAC) e eco esquemas associados. “A Bayer oferece uma solução completa aos seus produtores através do ‘Hectare Bayer’. Este programa visa integrar várias soluções e garantias ao agricultor, desafiando-o a ativar a solução completa em troca de um conjunto de benefícios que permitirão atingir limites inexplorados na sua produção de milho: compromisso de ressementeira, em que a BAYER se compromete a repor ao agricultor a semente DEKALB semeada caso o aquele justifique que o nível de germinação não atinge o potencial ótimo da variedade; desconto para todas as explorações sob o programa Hectare Bayer, representando um isentivo financeiro ao agricultor, sempre que opte por comprar sementes DEKALB e herbicidas BAYER; oferta de uma licença para acesso à ferramenta digital Climate Filed View, com acesso a imagens da exploração (sem limite de superfície) sendo assim possível uma gestão otimizada da cultura baseada em mapas de sanidade e em mapas de consumo de água do campo, assim como a possibilidade de partilhar informação geolocalizada com técnicos assessores da sua exploração, etc.; acesso ao Programa Impulso Bayer, programa destinado a agricultores e revendedores e/ou empresas ligadas ao sec tor agrícola, em que podem trocar pontos gerados pela compra de produtos fitofarmacêuticos BAYER e sementes DEKALB por inúmeros prémios e serviços, tais como acesso serviços ins peção e calibração de pulverizadores, EPI´S, sistemas de gestão de efluentes de águas residuais resultantes da limpeza de pulverizadores - BAYERPHYTOBAC, ou acesso a um programa de gestão de Biodiversidade da Exploração Agrícola - BAYDIVERSITY – com a realização de relatórios técnicos em que é feita uma avaliação das áreas naturais ou seminaturais, catalogando as espécies de flora e fauna existentes na propriedade, bem como a posterior elaboração de recomendações práticas para gerir, recuperar e valorizar estas áreas
Reinaldo Pereira finalizou a sua intervenção sublinhado a importância do agricultor poder encontrar nesta oferta Integral soluções que vão muito para além das questões agronómicas, muito em especial naquilo que diz respeito aos desafios com que os produtores se irão deparar frente aos Planos Estratégicos da PAC (PEPAC) em especial com os EcoRegimes.
Nota de fecho
Neste evento esteve presente, praticamente, toda a equipa Bayer CropScience Portugal, incluindo os assessores agronómicos Bayer Dekalb, que são os elementos da equipa que atualmente se encontram mais próximos do agricultor, para que nada lhes falte.
No final da apresentação técnica deixámos o mote para que os agricultores e técnicos possam obter os melhores resultados: avalie o potencial produtivo do seu campo; escolha a solução Dekalb mais adequada (o híbrido e a densidade de sementeira ideal); aplique a proteção fitossanitária Bayer mais eficaz; maximize o seu rendimento com FieldView e conte com o apoio do seu assessor agronómico Bayer Dekalb.
Luís Antunes, Diretor Comercial Bayer Portugal e Espanha, fechou a reunião com um breve resumo dos principais pontos das apresentações dos oradores reforçando alguns dos pilares que sustentam a atuação da Bayer, nomeadamente a Inovação como base para o crescimento e prosperidade da atividade agrícola, a sustentabilidade ambiental, econômica e social da atividade agrícola como pilar basilar do desenvolvimento do sector. Também teve a oportunidade anunciar que em breve estarão disponíveis no mercado novas soluções que promete revolucionar o mercado, soluções estas resultantes da continua aposta que a BAYER faz na investigação e desenvolvimento de novos produtos visando produzir cada vez mais com menos, ao mesmo tempo que cuidam das plantas e do ambiente e promovem a saúde e bem-estar das pessoas.
A cidade de Pinhel vai receber nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro mais uma edição da Feira das Tradições e Atividades Económicas, certame que tem vindo a crescer e a afirmar-se pela qualidade com que brinda os milhares de visitantes que anualmente passam pelo recinto daquele que é já considerado o maior certame de inverno da Beira Interior.
Realizada desde a primeira edição no fim de semana que antecede o Carnaval, a XXVIII Feira das Tradições vai ter lugar no Centro Logístico de Pinhel, espaço de amplas dimensões onde a organização procura assegurar conforto e bem-estar a expositores e visitantes.
Encontra-se aberta a fase de inscrições para expositores, que decorre até 1 de fevereiro.
A Festa da Orelheira e do Fumeiro de Cabeceiras de Basto celebra neste ano de 2023 as ‘bodas de prata’. O certame, organizado pela Câmara Municipal, assinala 25 anos, numa edição que se vai realizar entre os dias 17 e 19 de fevereiro no Pavilhão Gimnodesportivo de Refojos.
Promover o aproveitamento das potencialidades que a região apresenta, valorizando a produção de orelheiras e o fumeiro são objetivos deste certame, que pretende igualmente dinamizar a economia local. Ao longo de três dias o visitante poderá adquirir produtos de excelência no recinto da feira e participar no programa de animação que está a ser preparado para o efeito. Na tarde do domingo, 19 de fevereiro, que antecede o dia de Carnaval, realiza-se o tradicional Leilão das Orelheiras.
Podem participar neste certame todos os produtores de fumeiro da região, cujos estabelecimentos de produção estejam devidamente licenciados no rigoroso cumprimento da legislação em vigor e as inscrições devem ser efetuadas até ao próximo dia 30 de janeiro.
Dirigida a operadores, produtores e estudantes dos setores da restauração, hotelaria e agrícola ou vinícola e ao público em geral, vai decorrer nos dias 17 e 24 de janeiro a Academia dos Segredos Gastronómicos. Esta iniciativa, que vai decorrer na Escola Profissional de Vouzela e na Casa do Adro, em Viseu, tem como objetivo disseminar conhecimento sobre a gastronomia e vinhos da Região. Tendo como base a “Carta dos Segredos Gastronómicos”, os participantes terão a oportunidade de assistir a uma conversa e debate entre Olga Cavaleiro e as vozes que segredaram as tradições gastronómicas do território. A Academia dos Segredos Gastronómicos conta com a participação do Chef Diogo Rocha (Mesa de Lemos) e da Chef Inês Beja (DeRaiz).
A vila de Moimenta da Beira vai ser palco das festas em honra de Mártir São Sebastião, que este ano decorrem de 19 a 21 de janeiro. Durante os três dias haverá alvoradas de morteiros, música popular e eletrónica e ainda as celebrações religiosas.
Destaca-se o dia 20 de janeiro, dedicado ao santo protetor da fome, da peste e da guerra, cujo programa inicia às 7 horas da manhã com a alvorada de morteiros, prosseguindo com a arruada com a Banda Musical “Os Amigos”. Às 10 horas ocorrerá o Hastear da Bandeira, e às 11 horas a missa em honra do Mártir São Sebastião, na Igreja Paroquial de Moimenta da Beira, de onde sairá a procissão no final da eucaristia. Pelas 22 horas, a festa continua com o grupo musical da casa, Inseparáveis.
A organização é da comissão de festas em honra de São Sebastião e conta com o apoio da Câmara de Moimenta da Beira e da Junta de Freguesia local.
No âmbito da quadragésima quarta edição da Feira do Queijo, o município de Celorico da Beira vai levar a efeito, no próximo dia 12 de fevereiro, a “II Rota do Queijo - Uma aventura gastronómica”, para realizar a pé ou de bicicleta.
A caminhada vai desenrolar-se ao longo das margens do rio Mondego, num percurso de 11 km. Os participantes das bicicletas terão a oportunida-
de desfrutar, ao longo dos cerca de 35Km de percurso, com grau de dificuldade baixa, da beleza dos pastos verdejantes, onde apascentam numerosos rebanhos e conhecer as riquezas do património gastronómico, histórico e cultural do concelho de Celorico da Beira.
No decorrer dos dois percursos os participantes serão presenteados com provas dos melhores produtos locais, entre os quais o queijo, produto rei e ex-líbris da Capital do Queijo Serra da Estrela.
Com atuação marcada para 29 de abril
Os Xutos e Pontapés vão regressar à Ovibeja, no dia 29 de abril (sábado), para um concerto de celebração do reencontro com todos os seus fãs. O grupo já brindou muitas vezes à Ovibeja e já ali assinalou muitas efemérides especiais. Tim, João Cabeleira, Kalú e Gui vão acender a chama do rock’n’roll no palco das “ovinoites”.
Com uma longa história, cantada há 44 anos, desde o dia 13 de janeiro de 1979, os Xutos e Pontapés são o emblema do rock
& roll em português, que também faz parte do ADN da Ovibeja. Os Xutos são a banda que mais vezes celebrou datas especiais na mais inovadora feira agrícola do país, que nasceu e se constrói da pluralidade do campo e da cidade, enquanto matéria fundadora de “Todo o Alentejo Deste Mundo!”.
A decorrer de 27 de abril a 1 de maio, a trigésima nona Ovibeja escolheu a comunicação como tema principal desta edição em que estão a ser desenhadas muitas novidades, como é característico deste evento organizado pela ACOS – Associação de Agricultores do Sul.
Iniciativa decorre até ao dia 25 de janeiro e é dirigida a técnicos e profissionais do setor
A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, enquanto entidade líder do projeto “LIFE Landscape Fire”, está a promover uma ação de capacitação sobre o uso de ferramentas de análise de incêndios rurais. A iniciativa, que teve início no dia 9 e decorre até ao dia 25 de janeiro, tem lugar nas instalações da CIM e é dirigida a técnicos e profissionais do setor.
A ação “Uso de Ferramentas de Análise de Incêndios Rurais” pretende capacitar os formandos para o uso de ferramentas tecnológicas destinadas à prevenção e gestão da emergência em grandes incêndios florestais, com o fim de identificar as áreas estratégicas de gestão de combustível, as zonas críticas de potenciais incêndios e identificar elementos expostos ao risco da propagação.
Após as 42 horas de formação, os participantes estarão habilitados a usar simuladores de incêndios, assim como outras aplicações úteis para um desenho mais eficiente das infraestruturas de prevenção florestal, no apoio à tomada de decisão na gestão de emergências e na recuperação das áreas ardidas.
Em concreto, a ação de capacitação irá abordar os seguintes temas: comportamento do fogo; deteção remota e análise especial de risco; simulação da propagação do fogo e meteorologia operacional
aplicada a incêndios; preparação e elaboração dos inputs para uso nas aplicações de análise espacial; uso das ferramentas de SIG; introdução às ferramentas de análise de propagação e comportamento do fogo: Flammap e Farsite; modelação do vento com a aplicação WindNinja; Estimar a severidade do fogo com recurso a deteção remota; recursos de análise e previsão de meteorologia associada incêndios rurais.
Nesta ação participam 30 formandos, distribuídos por duas turmas, constituídas por técnicos dos municípios da região Viseu Dão Lafões, da CIM, do ICNF, do CDOS e da GNR.
Lançado em 2019, o “LIFE Landscape Fire” visa promover medidas de gestão de fogo eficazes na paisagem rural, a fim de proteger a biodiversidade e os ecossistemas. Foi o único projeto português a ser aprovado pelo Programa Europeu LIFE, em Bruxelas, e é liderado pela CIM Viseu Dão Lafões desde o seu início. “Grande parte do território abrangido por esta Comunidade Intermunicipal é constituído por extensas manchas florestais, que são regularmente afetadas pelo flagelo dos incêndios. Por isso, são fundamentais todas as iniciativas destinadas a uma melhor prevenção e gestão dos fogos, como é o caso desta ação de capacitação. Esta iniciativa de capacitação é complementar a outras, que já foram desenvolvidas, nomeadamente na credenciação de técnicos de fogo controlada e de operacionais de queima, essenciais para as ações de fogo controlado que têm vindo a ser desenvolvidas no território”, sublinha Nuno Martinho, secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões.
A Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes (ANSEME) e o Centro de Informação de Biotecnologia (CiB) realizam no dia 27 de janeiro, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, o Simpósio Semente & Biotecnologia – Da Inovação à Sustentabilidade. Inscrições abertas.
Com esta iniciativa, as entidades organizadoras pretendem “alertar para a importância das novas técnicas genómicas (NGTs) ainda não regulamentadas na União Europeia e discutir aspetos relacionados com a dependência alimentar e relações de concorrência com outros países fora da UE”, onde estas tecnologias são já uma realidade.
mentação de plantas modificou profundamente as suas características, tendo-se selecionado aquelas que se refletiam num aumento da produtividade e que permitiram alimentar uma população humana em constante crescimento.
As primeiras empresas de sementes começaram a estabelecer-se na Europa em meados do século XVIII, a partir de cooperativas agrícolas ou de agricultores que se especializaram no melhoramento de plantas e na produção de sementes. Mas foi a partir de meados do século XIX, com as descobertas de Mendel sobre a heritabilidade genética, que o melhoramento de plantas teve um maior crescimento.
Este simpósio terá lugar no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra, e contará com três painéis de discussão e duas mesas redondas. O primeiro painel terá como tema a “Produção de sementes em Portugal e Fitossanidade”, o segundo abordará questões relacionadas com as “Novas Técnicas Genómicas” e o terceiro será dedicado à “Regulamentação e Competitividade – Um desafio premente”. O “Papel das NGTs no melhoramento das plantas” e a “Sustentabilidade ambiental e as relações de concorrência com outras zonas do mundo” são os temas que irão ser discutidos nas mesas redondas.
O interesse da Humanidade pelo Melhoramento de Plantas iniciou-se no Neolítico, quando surgiu a agricultura, há cerca de 10 mil anos. Esta domesticação primitiva foi inicialmente feita de uma forma empírica, mas à medida que o conhecimento científico foi progredindo, tornou-se mais racional e objetiva. A experi-
Atualmente, este setor procura responder não só às necessidades da produção e exigências do consumidor, mas também aos desafios da segurança alimentar e aos previsíveis impactos negativos das alterações climáticas na produção de alimentos. Estes desafios exigem respostas tecnológicas mais rápidas e eficazes, que passam pela utilização de tecnologias que permitam obter de forma célere plantas mais adaptadas às variações dos fatores abióticos e bióticos.
A biotecnologia, entendida como um conjunto de ferramentas de modificação genética das plantas, tem desempenhado um papel fundamental na obtenção de novas variedades. Neste contexto, as chamadas novas técnicas genómicas irão permitir revolucionar a forma como se faz o melhoramento, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e para a conservação da biodiversidade.
De 3 a 5 de fevereiro, no Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso
O Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso será palco da décima quarta edição da Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural, que irá decorrer de 3 a 5 de fevereiro. O evento conta com a presença de um leque de stands ligados à temática da caça, pesca, artesanato, produtos gastronómicos, doçaria tradicional, tasquinhas com pratos e petiscos de caça e pesca.
A feira conta também com uma megaexposição da evolução da caça, pesca e agricultura “Da Pré-história aos Nossos Dias”, exposição de fauna viva, maquinaria agrícola, representações institucionais e espetáculos musicais.
Ao longo do fim de semana irão decorrer múltiplas atividades que passam por colóquios, onde se destacam o pão, o mel, a natureza, o ambiente e casos de sucesso; atividades cinegéticas como montarias ao javali, largadas de perdizes, provas de S. Huberto, demonstração de caça ao coelho, entre outras.
Para além das atividades associadas à temática da caça e pesca, esta edição conta, como novidade, com a Rota dos Fornos Comunitários onde estarão presentes expositores com pão tradicional e caseiro feito em fornos existentes no território. O mel será
outro dos produtos endógenos em destaque e que irá fazer as delícias de todos os que visitarem a feira. O certame conta ainda com atividades para os mais novos, como ateliers de cozinha e caça aos caçapos.
As tasquinhas voltam a fazer as delícias dos visitantes, com a apresentação de alguns dos melhores pratos confecionados à base de caça e pesca. Realiza-se, ainda, o concurso da “Melhor Tasquinha”, cuja atribuição dos prémios será feita no final do certame.
Dentro da mesma temática decorre a “Rota da Caça e Pesca” pelos restaurantes aderentes, assim como a “Rota do Pão à Doçaria” pelas padarias e pastelarias aderentes do concelho. No plano musical, a feira irá contar com grupos populares que irão animar o recinto. Sexta-feira, 3 de fevereiro irá atuar o grupo “3 Loucos e 1 São”, seguindo-se a atuação de Bárbara Bandeira, uma cantautora de reconhecidos méritos no panorama musical nacional. Por fim a noite será animada com os “DJS Morfal”. No sábado, 04 de fevereiro, sobem ao palco os grupos B/Gamia, Os Quatro e Meia e Cromos da Noite. No domingo, 5 de fevereiro será a vez dos grupos “4 Mens” e o grupo de sevilhanas “Tacones da Raia”.
Fica o desafio para visitar a XIV Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural, um evento destinado a toda a Família. Aproveite a estadia, conheça o concelho de Almeida e prove a nossa gastronomia e os produtos locais.
