Gazeta Rural nº 312

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Sumário

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Semana Santa em Santar já “está no mapa das festividades alusivas à Páscoa” Festas do Concelho de Constância renovadas mas com o brilho do costume

Ponte de Lima promove a lampreia e a cerveja artesanal

Feira do Folar de Valpaços apresenta pela primeira vez produto certificado

Cabrito Estonado e do Vinho Callum são ‘reis’ de festival gastronómico em Oleiros Município de Tondela comemora o Dia Mundial do Artesão

Feira do Porco Alentejano mostra o melhor do Baixo Alentejo

Expo Salão enche-se de animais e produtos de jardinagem

Castelo Branco recebe XIX Fórum Nacional de Apicultura Vinhos do Tejo apostam na promoção em mercados externos

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ÁVINHO na Festa do Vinho e das Adegas em Aveiras de Cima Estratégia turística de Anadia até 2027 aposta no enoturismo Governo dos Açores promove fórum sobre desafios da actividade da caça na Região

Estudo indica caminhos para mitigar os efeitos das alterações climáticas na agricultura Projecto quer criar ecopontos para resíduos florestais em Viseu

Laboratório para gestão da floresta e dos fogos arranca em Abril Viseu marcou a Bolsa de Turismo de Lisboa

II Festival do Contrabando volta a ligar Portugal e Espanha APN realiza I Congresso Internacional de Nutrição e Alimentação Arlindo Cunha alerta para situação “gravíssima” do interior

RUAS FLORIDAS ARTESANATOS TASQUINHAS CERIMÓNIAS RELIGIOSAS DESPORTO ANIMAÇÃO

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Agenda

FESTIVAIS GASTRONÓMICOS De 22 a 25 de Março Festival do Azeite e Ervas Aromáticas O Município de Alcanena promove, pelo quinto ano consecutivo, o Festival do Azeite e Ervas Aromáticas, que decorre nos 15 restaurantes e 6 pastelarias aderentes do concelho. Até 25 de Março Festival da Lampreia em Penafiel A edição de 2018 do Festival da Lampreia, em Penafiel, conta com a participação de 15 restaurantes e, no último fim de semana, com uma tenda gigante em Entre-os-Rios para degustação.

FEIRAS SECTORIAIS

De 23 a 25 de Março Feira do Folar de Valpaços Valpaços promove mais uma Feira do Folar, que vai este ano tem como novidade o facto de receber pela primeira vez produto certificado.

De 27 de Abril a 1 de Maio - Ovibeja 2018 “Todo o Alentejo deste mundo” é o slogan que promoveu um certame que atrai agricultores, mas dezenas de milhares de visitantes. Exposição pecuária, boa gastronomia alentejana e os melhores concertos.

Nos dias 24 e 25, 30 e 31 de Março e 1 de Abri Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum O Município de Oleiros promove mais uma edição do Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum. O Jardim Municipal de Oleiros volta a ser o palco deste certame que alia o melhor da gastronomia local ao saber-fazer dos artesãos e produtores regionais.

De 15 a 17 de Junho - Feira do Campo Alentejano Esta feira agroindustrial, promovida pela Câmara de Aljustrel, já conquistou o seu lugar no panorama regional, do sul do país.

De 23 a 25 de Março Feira do Porco Alentejano O Município de Ourique promove mais uma edição da Feira do Porco Alentejano, que pretende mostrar o “melhor do Baixo Alentejo”. De 12 a 15 de Julho - Festival de Gastronomia do Maranho da Sertã A Sertã vai ser o palco do VII Festival de Gastronomia. Restaurantes, tasquinhas, actividades desportivas, ateliês, concertos e sessões de showcookings são alguns dos ingredientes deste festival onde o Maranho é Rei.

De 31 de Março e 2 de Abril Festas do Concelho/Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem As ruas floridas e a subida das embarcações engalanadas Tejo acima, na segunda-feira da Páscoa, são dois dos atractivos das Festas do Concelho/Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem, que se realizam em Constância. De 23 a 25 de Março Expo Jardim e Animais O Expo Salão, em Sernancelhe, recebe a V Expo Jardim e Animais, iniciativa que reunirá expositores locais e regionais que comercializam produtos ligados à jardinagem, agricultura, animais, utensílios e maquinaria e tecnologia agrícola. De 23 a 25 de Março II Festival do Contrabando Depois de milhares de visitantes durante a primeira edição, Alcoutim e Sanlúcar do Guadiana voltam a receber o Festival do Contrabando.

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Diz a vice-presidente da Câmara de Nelas

Semana Santa em Santar já “está no mapa das festividades alusivas à Páscoa”

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Vila de Santar recebe nos fins de semana de 17 e 18 e 29 e 30 de Março as festividades da Semana Santa, que já se tornaram um cartaz que atrai visitantes de várias regiões do país. A Procissão dos Fogaréus é o momento alto das solenidades, que têm organização da Santa Casa da Misericórdia local. “Santar está no mapa das festividades alusivas à Páscoa e à Semana Santa, graças ao rigor das solenidades que são encabeçadas pela Santa Casa da Misericórdia local, entidade que organiza um conjunto de procissões, para além de um sem número de outras iniciativas à volta desta quadra”, referiu a vice-presidente da Câmara de Nelas. Sofia Relvas destaca o trabalho da organização para “engalanar a Vila de Santar, promover as exposições de arte sacra, mas, sobretudo, as procissões, que arrastam muita gente”. Nas festividades da Semana Santa de Santar há um conjunto de iniciativas, que decorrem à volta da Casa de Santar e da Igreja da Misericórdia, que Sofia Relvas aconselha nos dois fins-de-semana. “Do conjunto de procissões, missas e o conjunto de rituais solenes, destaca-se a Procissão dos Fogaréus, que merece ser vista e vivida, num silêncio acompanhado pelo passo da Irmandade e pelo ritual dos fogaréus que queimam o chão conforme vai sendo pisado”, refere a autarca, acrescentando que “é muito bonito e introspectivo”. Para além disso, Santar tem um enquadramento patrimonial histórico que merece ser visitado. “É uma vila muito bonita”, salienta. Ainda sobre a Semana Santa, Sofia Relvas destaca o facto de haver gente que todos os anos marcam presença. “Isto não é à toa, pois há pessoas que todos os anos regressam na Páscoa, vindas de vários pontos do país, que ficam instalados em unidades hoteleiras do concelho e da região, e que participam das procissões ano após ano”, lembrou a autarca. www.gazetarural.com

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Matias Damásio e Cuca Roseta são cabeças de cartaz

Festas do Concelho de Constância 2018 sob o signo da “modernidade e atractividade”

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s ruas floridas e a subida das embarcações engalanadas Tejo acima, na segunda-feira da Páscoa, são dois dos atractivos das Festas do Concelho/Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem, que se realizam em Constância entre os dias 31 de Março e 2 de Abril. Este ano acrescem dois nomes de peso no cartaz musical. Matias Damásio e Cuca Roseta são as atracções que darão mais brilho aos festejos. “Atracção, modernidade e atractividade” dão o mote às festas deste ano, com o presidente da Câmara de Constância a considerar que aqueles dois nomes “trarão mais visitantes à vila, o que beneficiará a economia local”. Sérgio Oliveira, em entrevista à Gazeta Rural, destaca a participação da comunidade local no embelezamento da zona histórica, como o envolvimento das três freguesias do concelho, numa altura em que a autarquia está apostada em ‘dar vida’ à parte antiga da Vila.

a atracção, a modernidade e atractividade. Estes são o mote para as festas deste ano? SO: Sim. As Festas de Concelho/Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem caracterizam-se por esses três elementos que consideramos essenciais. As festas são o que são e têm as nossas tradições associadas. São uma homenagem aos nossos antepassados, ligados aos rios, e ao papel que os marítimos tiveram no desenvolvimento do concelho e da Vila em particular, aliado a um cartaz com artistas da actualidade, para além de um conjunto de iniciativas que levam a que haja um toque de modernidade nas nossas Festas.

Gazeta Rural (GR): Matias Damásio e Cuca Roseta são dois nomes de peso para a edição deste ano das Festas do Concelho. O que trazem de novo às festas? Sérgio Oliveira (SO): Certamente trarão mais visitantes à vila, o que beneficiará a economia local, desde as colectividades, aos nossos comerciantes, até à restauração e alojamento. Com certeza todos terão a ganhar com um cartaz atractivo, que renovará as festas e projecta o nome do Constância para o exterior. O principal objectivo destas festas passa pela promoção e divulgação do concelho, mas também da cultura, do desporto e das nossas tradições. GR: Na apresentação das festas falou em conciliar

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GR: Uma das atracções são as ruas floridas. Este ano todas as freguesias do concelho se envolveram na orçamentação da Vila? SO: As associações locais sempre se associaram ao embelezamento das ruas como na promoção das tasquinhas, com a gastronomia do concelho. Este ano desafiámos os residentes das freguesias de Montalvo e de Santa Margarida da Coutada para que nos ajudassem a embelezar a Vila. Tenho que referir que me sinto realizado, pois o nosso apelo foi bem recebido, pois vamos ter quase todas as ruas do centro histórico ornamentadas, num trabalho feito em conjunto pelas associações, pelos moradores da Vila e das freguesias de mencionei. Julgo que é a primeira vez que todas as freguesias e associações participam nas Festas do Concelho. GR: Quer dizer que haverá mais ruas floridas? SO: Sim. Atreveríamos a dizer que da Estrada Nacional até às margens dos rios Tejo e Zêzere, ou seja, todo o centro histórico, todas as ruas estarão orçamentadas. GR: Há uma grande preocupação em dar vida ao


centro histórico da Vila, que viu muita gente partir? SO: Já tomámos algumas medidas nesse sentido. Temos instrumentos que nos permitem demonstrar às pessoas que é atractivo reconstruir as casas naquela zona, desde benefícios fiscais, que a reabilitação urbana trás, bem como a isenção do IMI ou a redução do IVA de 23 para 6%, mas também com a possibilidade de abaterem um conjunto de despesas no IRS. Todos os imoveis que a Câmara tinha no Centro histórico foram vendidos, num processo que se iniciou no mandato anterior, em que os novos proprietários dos imóveis terão que realizar obras no prazo máximo de dois anos. Por outro lado, na Câmara temos tido uma atenção especial em ali promover alguns eventos, de forma a dar vida e movimento à zona baixa da Vila e ajudar o comércio local. Para além disso, temos levado a cabo um conjunto de outras actividades no edifício da antiga cadeia. Sabemos que este não é um processo a curto prazo, mas é um trabalho que tem que ser feito diariamente, que só dará frutos daqui a uns anos, A nós compete-nos tomar estas medidas e fazer um esforço para aquele espaço volte a ter vida. GR: Voltando às Festas. Já é possível antever o número de embarcações que vão subir o Tejo até Constância? SO: Ainda não temos um número concreto. Há uma parte considerável de barcos que estiveram presentes em anos anteriores que já confirmaram a sua presença, outra ainda aguardamos resposta. Acredito que não andaremos longe do número de embarcações de anos anteriores.

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De 23 a 25 de Março Pavilhão de Feiras e Exposições

Ponte de Lima promove a lampreia e a cerveja artesanal

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Pavilhão de Feiras e Exposições de Ponte de Lima recebe de 23 a 25 de Março a V Feira Gastronómica da Lampreia e a I Feira da Cerveja Artesanal, dois eventos realizados em simultâneo e que prometem atrair muitos milhares de pessoas. A aposta no turismo gastronómico mantém Ponte de Lima em Alta. Considerando que o turismo gastronómico é uma das principais atracções turísticas e um factor de desenvolvimento económico e social, os eventos gastronómicos funcionam como uma alavanca de incentivo para que os empresários da restauração apostem num produto gastronómico de qualidade, no sentido de cativar e fidelizar os visitantes. Com abertura na sexta-feira, dia 23, às 17 horas, o Município de Ponte de Lima promove uma iguaria ancestral, a lampreia, nesta que é a quinta edição desta Feira Gastronómica que chama a Ponte de Lima os amantes do “bicho feio”. A lampreia pode medir mais de um metro e pesar cerca de dois quilogramas, sendo considerada uma verdadeira iguaria da região do Minho. É nas águas frias do Lima que durante o Inverno entra a lampreia, num percurso de correntes e obstáculos, que lhe vão enrijecer a carne, torna-la mais saborosa e conferir o título de exclusividade. A faina decorre na altura em que a espécie volta a entrar nos rios, na direcção da nascente, para cumprir a fase de reprodução. A Feira Gastronómica da Lampreia acontece no Pavilhão de Feiras e Exposições assim como nos restaurantes aderentes, e encerra o ciclo de feiras gastronómicas que integram o projecto “Em época Baixa, Ponte de Lima em Alta”. Para quem não se atrever a provar ou mesmo não gostar, existem outras opções na restauração limiana, como o Arroz de Sarrabulho, o Bacalhau de Cebolada, entre outros pratos confeccionados com produtos de origem limiana. Em simultâneo com a Feira Gastronómica da Lampreia realiza-se a primeira edição da Cerveja Artesanal, um nicho de negócio que começa a desabrochar como forma de aumentar a oportunidade de negócio no concelho. Sendo Ponte de Lima uma referência nacional e internacional na produção de Vinhos Verdes de excelência, a produção de Cerveja Artesanal apresenta-se como mais um produto com base em ingredientes naturais, essencialmente água e cereais, e produzido a partir de métodos artesanais e que visa aumentar e diversificar o poder de escolha do consumidor que procura novos aromas e sabores.

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Certame realiza-se de 23 a 25 de Março e alavanca negócios há 20 anos

Feira do Folar de Valpaços apresenta pela primeira vez produto certificado da feira é de “cerca de um milhão de euros”. À alpaços promove mais uma Feira do Folar, que vai decorrer venda estarão cerca de 50 toneladas de folar e de 23 a 25 de Março, este ano com a novidade de receber fumeiro. A organização da feira representa um pela primeira vez produto certificado. “Acreditamos que esta será investimento de cerca de 120 mil euros para o a maior feira de sempre”, sublinhou presidente da Câmara de Valmunicípio e o retorno é, segundo o autarca, “clapaços, Amílcar Almeida, na apresentação do evento. ramente superior”. O certame tem no folar o rei da festa, mas apresenta também O folar é uma iguaria que marca presença obrium salão de vinhos, com produtores do concelho, e outros produgatória em praticamente todos os lares transmontos de qualidade como azeite, um dos melhores do mundo, mel, tanos durante a celebração da Páscoa e é feita com frutos secos, enchidos, artesanato e outros. No total serão cerca ovos, farinha, azeite e várias carnes como presunde 120 expositores, todos do concelho, com a feira a gerar um to, salpicão, linguiça e carnes de porco. volume de negócios directo de cerca de um milhão de euros. Durante os três dias do certame são esperados Dado que o actual pavilhão de exposições é exíguo face ao cerca de cem mil visitantes, muitos deles proveniencrescente interesse que este evento tem despertado junto de tes da vizinha Galiza, do Minho, Grande Porto e, de novos expositores, a autarquia pensa já em um novo espaço de acordo com Amílcar Almeida, há cada vez mais exexposições, que o autarca de Valpaços espera ver concluindo cursões do Sul do país. ainda durante o mandato que iniciou em Outubro de 2017. Pelo recinto vão espalhar-se cerca de 120 expositoA feira ajuda há 20 anos os produtores tradicionais e indusres e à venda estarão folares de produção tradicional triais a concretizar negócios e gera uma receita directa de um e industrial, produzidos pelas padarias ou em fornos milhão de euros. O certame realiza-se uma semana antes da de particulares, que aproveitam o certame para fazer Páscoa, época em que esta iguaria tem um lugar de destaque algum rendimento extra. nas mesas dos transmontanos. A feira é também uma “oportunidade única para que O presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeida, afirmuitos produtores arranjem clientela para vender o mou que a vigésima edição da feira representa o início da folar o ano inteiro e não apenas na época da Páscoa”. venda do folar certificado de Valpaços, depois da atribuição “Queremos que o folar chegue cada vez mais longe, da Indicação Geográfica Protegida (IGP), em 14 de Fevereiro num trabalho que está a ser feito com quem faz o folar 2017. ao longo de todo o ano”, frisou. Segundo o autarca, uma Este ano será essencialmente o folar industrial que cumdas grandes apostas passa pela exportação do produto prirá o caderno de encargos da certificação, um processo congelado. que abarcará o folar tradicional no próximo ano. “O folar é O certame serve também para promover e potenciar uma forma de alavancar a nossa economia e a certificação outros “importantes produtos” deste concelho do distrito do folar abriu portas para muitos jovens meterem as mãos de Vila Real, como a castanha, azeite e vinho, sectores na massa”, frisou. que, segundo Amílcar Almeida, representam cerca de 50 Segundo o autarca, o volume de negócio no recinto milhões de euros por ano.

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Nos dias 24 e 25, 30 e 31 de Março e 1 de Abril

Cabrito Estonado e vinho Callum são ‘reis’ de festival gastronómico em Oleiros

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Município de Oleiros promove mais uma edição do Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum que se realiza nos fins-de-semana de 24 e 25 de Março e ainda de 30 e 31 de Março e 1 de Abril. O Jardim Municipal de Oleiros volta a ser o palco deste certame que alia o melhor da gastronomia local ao saber-fazer dos artesãos e produtores regionais. Na quinta recriada neste local, existirão condições para a eventualidade de mau tempo, onde decorrerão espectáculos culturais para todas as idades, entre outras actividades. O Festival traz até Oleiros “clientes habituais”, gentes da terra e curiosos que nunca provaram o afamado Cabrito Estonado. Além dos restaurantes aderentes, onde se aconselha a reserva da refeição, o recinto conta com uma tasquinha dedicada a comidas rápidas confeccionadas com cabrito e uma outra tasquinha com produtos tradicionais como o queijo, o presunto, a broa entre outros. O vinho Callum acompanha esta jornada, servido bem fresco, no mesmo espaço. Para um programa rico em música, tradições, saberes e sabores, contribuem também o Ateliê do Vinho Callum e do Mel (Dez Freguesias, Dez Experiências) e a Semana Santa, que decorrem em simultâneo com o Festival. Este evento realiza-se no âmbito do Projecto Âncora de Animação do Provere 2020 Beira Baixa: Terras de Excelência, sob o lema Taste and breath/Prova e inspira, e é co-financiado pelo Centro2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Experiências gastronómicas com mel e vinho Callum Integrada na iniciativa “Dez Freguesias, Dez Experiências”, o Município de Oleiros, juntamente com a Junta de Freguesia de Oleiros-Amieira, tendo o apoio de oito associações locais, estão a promover a realização do Ateliê do Vinho Callum e do Mel, agendado para a manhã do dia 31 de Março. Em pleno fim-de-semana da Páscoa, a proposta da organização é de um dia muito bem passado, com diferentes experiências que pretendem valorizar dois importantes produtos endógenos do território: o histórico vinho Callum e o mel. Proveniente de uma casta branca autóctone de Oleiros e associado a vários arcaísmos vitivinícolas que remontam à época medieval, este é considerado um “tesouro antropológico” e um “emocionante vinho histórico”. O mel destas paragens, por seu lado, é bastante apreciado, sendo muito utilizado na doçaria tradicional. Este possui uma tonalidade bastante característica, entre o âmbar e o âmbar muito escuro (quase negro), para além do cheiro muito próprio e sabor intenso, os quais são influenciados pelo néctar das urzes e outras plantas da família Ericaceae que povoam o coberto vegetativo das serranias oleirenses. Contando com o envolvimento das associações e bombeiros locais, este será um ateliê temático de cultura e gastronomia que revelará, uma vez mais, os activos naturais e paisagísticos do território, assim como o seu património histórico - etnográfico. Estas actividades integram o projecto intermunicipal Beira Baixa Cultural, promovido pela Comunidade Intermunicipal e Municípios que a constituem, sendo co-financiado pelo Fundo de Desenvolvimento Europeu/Portugal 2020.

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Em Ourique de 23 a 25 de Março

Feira do Porco Alentejano mostra “o melhor do Baixo Alentejo”

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Município de Ourique promove de 23 a 25 de Março mais uma edição da Feira do Porco Alentejano, que pretende mostrar o “melhor do Baixo Alentejo”, e que conta no programa de animação com nomes como Carolina Deslandes, Miguel Gameiro e os Monda, para além de artistas locais. Este certame é um “dos grandes momentos do nosso mundo rural e da capacidade produtiva da região, marcada pela ruralidade, pela gastronomia, pelos produtos regionais e por muita animação musical”, referiu o presidente da Câmara de Ourique. Para Marcelo Guerreiro estas são “marcas de uma identidade que faz da Feira do Porco Alentejano um ponto de encontro da comunidade rural e de milhares de visitantes de todo o país”, acrescenta o autarca. Do programa da Feira, destaque para um seminário sobre a realidade do mundo rural, subordinado ao tema “Seca -Sobrevivência dos Sistemas Agro-Silvo-Pastoris de Sequeiro”, que terá lugar na manhã do primeiro dia, pelas 9,30 horas, no Centro de Convívio de Ourique. Marcelo Guerreiro diz que é uma “oportunidade para discutir os riscos e os caminhos para enfrentar um dos maiores desafios que se colocam ao mundo rural, num momento em o

Governo já anunciou o projecto de extensão da Água do Alqueva à Barragem do Monte da Rocha”. O certame é organizado pelo Município de Ourique e pela Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA), que, no âmbito da Feira, vão promover visitas guiadas ao montado e às explorações agrícolas de porco alentejano, numa iniciativa que se designará de Rota do Porco Alentejano. Através desta iniciativa, será dado a conhecer aos visitantes o porco de raça alentejana, bem como o ecossistema que sustenta e torna tão única esta raça, o montado.

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De 19 a 23 de Março, no Mercado Velho

Município de Tondela comemora o Dia Mundial do Artesão

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Município de Tondela promove as comemorações do Dia Mundial do Artesão, que irão decorrer de 19 a 23 de Março, com um conjunto de actividades que vão desde uma mesa redonda, a exibição de um filme e três workshops. No dia 19 de Março terá lugar uma mesa redonda, pelas 15 horas no Mercado Velho de Tondela, intitulada “Artesanato, um elemento inovador!”, que contará com quatro convidados. O director do Centro de Emprego Dão Lafões, Gonçalo Ginestal, falará sobre questões acerca das “Medidas de apoio e Financiamento às Artes e Ofícios Tradicionais, através do programa de Promoção de Artes e Ofícios”; enquanto que o presidente da direção da Associação de Artesãos da Serra da Estrela e Região Centro, João Mário Amaral, abordará o tema ‘Artesanato 360 Graus’. O terceiro convidado da tarde é Fernando Gaspar, coordenador do Gabinete para a Promoção das Artes e ofícios CEARTE, que irá abordar a “Carta de Artesão e Certificação de Produtos Artesanais”. A última intervenção será levada a cabo por Filipe Simões, que trará um testemunho de sucesso, de quem passou de artesão a empresário na área da marcenaria/carpintaria. A moderação estará a cargo do vereador do Desenvolvimento Rural da Câmara de Tondela, Pedro Adão. A fechar a tarde, será exibido coletiva de artesanato, que contará apenas com o filme “Soenga – Método Tradicional de Cozedura de Louça Preta”. expositores do concelho. Nesta mostra estarão As comemorações do Dia Mundial do Artesão incluem ainda três patentes 14 expositores, que vão desde a cesworkshops. Às 14,45 horas, do dia 20 de Março, Fernando Paz lidetaria, madeiras, linho, tanoaria, pintura, burel e ra um workshop de miniaturas de madeiras, seguindo-se pelas 15 barro negro até ao ponto cruz e arraiolos. horas, de 21 de Março, Francisco Almeida, com um workshop de A XVI exposição coletiva de artesanato do conpeças artesanais com molas da roupa em madeira. A última das celho de Tondela poderá ser visitada até dia 29 de três iniciativas terá lugar pelas 15 horas, do dia 22 de Março. A Março, de segunda a sexta-feira, das 10,30 às 13 Associação das Mulheres Agricultoras de Castelões leva a cabo um horas e das 14 às 18 horas. Aos sábados e dominworkshop sobre as voltas que o linho dá. gos a mostra está disponível das 15 às 19 horas. O O Mercado Velho de Tondela acolhe também uma exposição acesso a todas as atividades é gratuito.

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5 | 6 | 7 SETEMBRO 2018 Valada do Ribatejo

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Este ano de 4 a 6 de Maio, em Bragança

Feira das Cantarinhas passa para primeiro fim-de-semana de Maio

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tradicional Feira das Cantarinhas passa a realizar-se, já este ano, no primeiro fim de semana de Maio. A decisão do Município de Bragança e da Associação Comercial Industrial Serviços Bragança (ACISB) surge na sequência dos resultados de uma auscultação, junto da população em geral e dos feirantes e comerciantes, que votaram, maioritariamente, pela alteração da data de realização da Feira das Cantarinhas. “Com esta mudança, pretendemos atrair mais pessoas a Bragança para a Feira das Cantarinhas que, quando se realizava a meio da semana, já não podiam vir. A partir de agora, e como vai decorrer sempre num fim de semana, os turistas e bragançanos que residam fora da região já podem organizar-se e vir à tradicional feira”, explicou o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, durante uma conferência de imprensa de apresentação dos resultados da sondagem, acrescentando que “pretendemos, com isto, dinamizar a economia local, a cidade e o turismo, levando a que os comerciantes locais e os próprios feirantes vendam mais”. Assim sendo, de forma a poder chegar a esta decisão, e após auscultar feirantes, operadores do mercado municipal e os comerciantes do centro urbano, que se mostraram, na sua maioria, de acordo com a alteração da data, de 2 a 15 de Janeiro o Município de Bragança e a ACISB promoveram uma sondagem no sentido de aferir a possibilidade de alteração da data de realização da Feira das Cantarinhas, colocada nos seguintes termos: “O Município de Bragança e a ACISB pretendem dinamizar e potenciar a realização da Feira das Cantarinhas, que se realiza nos dias 1, 2 e 3 de Maio, independentemente do dia de semana correspondente, tornando-a mais atractiva e capaz de uma maior dinamização do comércio. Tem-se verificado que, sempre que se realiza durante a semana (segunda a quinta-feira), o número de visitantes e munícipes que visita a Feira das Cantarinhas é menor do que quando se realiza de sexta a domingo. Nesse sentido, acha que a Feira das Cantarinhas, em vez de se realizar nos dias 1, 2 e 3 de Maio, passe a realizar-se sempre no primeiro fim de semana de Maio (sexta, sábado e domingo)? Sim ou Não.” A auscultação foi realizada e amplamente divulgada no website do Município de Bragança, nas redes sociais, tendo, ainda, sido disponibilizada em formato papel nas instalações da ACISB, aos comerciantes do centro urbano, aos feirantes, aos operadores do Mercado Municipal, no Balcão Único de Atendimento do Município de Bragança, nas Piscinas Municipais e na Biblioteca Municipal. Foram, desta forma, recepcionadas 1.458 respostas, sendo que 61% respondeu que sim e 39% que não. De salientar que, na sondagem realizada junto dos feirantes, operadores dos terrados e do Mercado Municipal, 85% respondeu que sim e apenas 15% respondeu que não. Assim, numa perspectiva de reforço da atractividade, de captação de visitantes, de dinamização da economia local e promoção do turismo, de reforço do sentimento de pertença e participação da comunidade brigantina, residente em Bragança e noutras regiões do País, o Município de Bragança e a ACISB decidiram alterar, a partir do presente ano, a data de realização da Feira das Cantarinhas para a primeira sexta-feira, sábado e domingo de Maio.

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De 23 a 25 de Março, em Sernancelhe

Expo Salão enche-se de animais e produtos de jardinagem

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Expo Salão, em Sernancelhe, recebe de 23 a 25 de Março a quinta edição da Expo Jardim e Animais, iniciativa que reunirá expositores locais e regionais que comercializam produtos ligados à jardinagem, agricultura, animais, utensílios e maquinaria, tecnologia agrícola e muitas opções para quem pretende criar um jardim ou fazer a primeira sementeira do ano. A iniciativa é uma organização do Município de Sernancelhe, com os apoios de Aquisern, Expo Salão, Escola Profissional de Sernancelhe e Clínicas Veterinárias do Távora. A edição deste ano mantém a vertente pedagógica direccionada para as crianças das escolas e de todos os níveis escolares. Nesse sentido, a tarde de 23 de Março é dedicada aos mais novos, com vários espectáculos e animação alusivos à defesa dos direitos dos animais. A abertura oficial será pelas 18 horas, dando o mote para um evento que é uma montra de plantas, flores, mobiliário urbano e de jardim, piscinas e acessórios, equipamentos e acessórios para jardinagem. Para além de estarem representadas algumas das principais empresas do sector na região, não faltarão flores, sementes, fertilizantes, vasos, embalagens e outros artigos para floristas; mobiliário urbano e de jardim, iluminação exterior; máquinas agrícolas e de jardinagem, sistemas de rega, ferramentas e acessórios, bem como muita informação e conselhos técnicos para quem quer conhecer novos métodos de manutenção de jardins. Em simultâneo, a Expo Jardim e Animais oferecerá um espaço dedicado a animais exóticos e de companhia, onde poderão ser apreciadas diversas espécies e as suas características singulares. Do programa constam ainda diversos momentos de cariz informativo, como os workshops dedicados à temática da agricultura, e um concerto de cariz social, no Auditório Municipal. No último dia destaque para o desfile canino promovido pelas Clínicas Veterinárias do Távora e uma largada de pombos da responsabilidade da Associação Columbófila de Sernancelhe. www.gazetarural.com

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Entre as medidas está a proibição de substâncias activas dos pesticidas

Parlamento Europeu propõe estratégia para proteger saúde das abelhas e apoiar apicultores

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Parlamento Europeu (PE) propôs uma estratégia de grande escala e a longo prazo para proteger a saúde das abelhas e o seu repovoamento, apoiar os apicultores europeus e promover o mel e a sua utilização terapêutica. Entre as medidas apresentadas pelos eurodeputados encontra-se a proibição de substâncias activas dos pesticidas, como os neonicotinóides, e o recurso a produtos ou métodos agronómicos alternativos seguros. Num relatório, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) confirmou que o uso de três pesticidas neonicotinóides - clotianidina, imidaclopride e tiametoxame - é nocivo para as abelhas. A Comissão Europeia impôs restrições sobre a utilização destas substâncias em 2013, e, em 22 de Março, vai votar a sua proibição total. Os eurodeputados propõem também um plano de acção para combater a mortalidade das abelhas, o aumento do financiamento ao sector da apicultura e a introdução de um regime de compensação nos programas apícolas nacionais para a mortalidade das colónias de abelhas, resultante de catástrofes naturais, doenças ou predações. A assembleia europeia recomenda ainda programas de criação de abelhas resilientes a espécies invasoras, como o Varroa destrutor, a vespa asiática e a loque americana, e o desenvolvimento de medicamentos inovadores. Os eurodeputados instam a Comissão e os Estados-membros a porem em prática medidas para aumentar a protecção e o apoio financeiro às populações locais de abelhas melíferas em toda a União Europeia (UE), incluindo através de zonas de conservação das abelhas endémicas legalmente protegidas. O PE quer também que sejam reforçados os controlos veterinários fronteiriços e no mercado interno, e que sejam realizadas amostragens e testes oficiais ao mel proveniente de países terceiros nas fronteiras externas da UE, notando que as importações de baixa qualidade, as adulterações e os sucedâneos continuam a exercer pressão sobre os preços. Os eurodeputados pedem ainda à Comissão que elabore um relatório sobre as diferentes práticas terapêuticas que utilizam mel, pólen, geleia real e veneno de abelha na UE, salientando a importância crescente da apiterapia como uma alternativa natural ao tratamento com medicamentos convencionais. As abelhas prestam um serviço fundamental ao ecossistema e à agricultura na UE ao polinizarem as flores, segundo um relatório sobre as perspectivas e os desafios para o sector da apicultura na UE, aprovado por 560 votos a favor, 27 contra e 28 abstenções. Em alguns Estados-membros, o número de colónias de abelhas diminuiu devido aos efeitos das alterações climáticas, de determinadas substâncias activas dos pesticidas e de perturbações no mercado interno do mel. A UE produz cerca de 250.000 toneladas de mel por ano, sendo o segundo maior produtor a nível mundial, depois da China. Cerca de 84% das espécies vegetais e 76% da produção alimentar na Europa dependem da polinização efectuada pelas abelhas selvagens e domésticas.


De 16 a 18 de Novembro

Castelo Branco vai receber XIX Fórum Nacional de Apicultura

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astelo Branco vai receber, nos dias 16, 17 e 18 de Novembro, o maior evento nacional do sector apícola. A XIX edição do Fórum Nacional de Apicultura e XVII Feira Nacional do Mel assumem anualmente primordial importância, pelo enfase e projecção que emprestam à apicultura nacional, sendo o espaço onde se encontram todos os intervenientes do sector apícola. Na edição de 2018 serão debatidas temáticas variadas, onde se destaca o impacto que as alterações climáticas têm na apicultura portuguesa, a problemática dos incêndios florestais e o seu impacto na flora apícola autóctone, mas também a importância da apicultura familiar na economia regional. A Feira Nacional do Mel será este ano especialmente dedicada aos Produtos de Qualidade, destacando-se as nove Denominações de Origem Protegida de Mel Nacional e o Mel de Modo de Produção Biológico. A Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), a MELTAGUS – Associação dos Apicultores do Parque Natural do Tejo Internacional, a Câmara de Castelo Branco, o Centro de Competências da Apicultura e da Biodiversidade, o Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar e o Instituto Politécnico de Castelo Branco, enquanto parceiros na organização do XIX Fórum Nacional de Apicultura e XVII Feira Nacional do Mel, disponibilizarão brevemente mais informação relativa ao programa e inscrições. Organização A Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), fundada a 10 de Julho de 1996, é uma organização socioprofissional com 45 organizações de apicultores filiadas, entre cooperativas, associações e agrupamentos de produtores, oriundas de todo o país e regiões autónomas. A missão da FNAP é a defesa e representação dos interesses da Apicultura Portuguesa, no país e no estrangeiro, tanto na componente económica da actividade, como na defesa de uma vida digna e de qualidade para todos os apicultores. A Meltagus – Associação de Apicultores do Parque Natural do Tejo Internacional, constituída em Maio de 2004, tem como área de intervenção todas as freguesias dos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão, pertencentes ao distrito de Castelo Branco. Representa 142 apicultores e 16.000 colmeias, aos quais presta apoio técnico e com quem faz a gestão Zona Controlada de Doenças das Abelhas.

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China, Polónia, Brasil e Alemanha são 4 dos 6 mercados estratégicos

Vinhos do Tejo apostam na promoção em mercados externos

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esde 2014, com a entrada da actual direcção, é notória a aposta Da China veio um grupo de debutantes, na meque a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVRT) tem vindo a dida em que era a primeira vez que visitavam não fazer na promoção internacional dos Vinhos do Tejo. Um estudo, prosó a região do Tejo, mas o nosso país. Não foi, conmovido pela Wine Intelligence, identificou Alemanha, Brasil, China, tudo, a primeira vez que os Vinhos do Tejo receEstados Unidos da América, Polónia e Reino Unido como mercados beram representantes chineses na região. A China estratégicos. é um mercado emergente e com enorme potencial Neste quadro, foi desenhado um Plano de Acções Promocionais no que toca à importação de vinhos, sendo por isso que tem vindo a ser implementado e que permitiu um crescimento imperativo estreitar relações. Os chineses têm uma global de 57%, entre 2014 e 2017, nesses mercados. cultura de negócio bastante peculiar, valorizando Se da China e da Polónia já vieram, este ano, duas comitivas de o contacto directo com as pessoas: gostam de cocríticos de vinho, jornalistas, bloggers, sommeliers e outros reprenhecer o produtor e o local de produção, valorizando sentantes do comércio visitar a região, este mês é tempo dos Viassim o produto final. A visita foi há menos de um nhos do Tejo viajarem para fora de Portugal. Depois de mais uma mês e já há contactos firmados, com encomendas a presença no Brasil, em mais uma edição da VINOTEJO, na Grande caminho da China! Prova Anual dos Vinhos do Tejo, segue-se a Alemanha, com a esO grupo de polacos veio para uma recheada jornada tratégica presença na maior feira mundial de vinhos, a ProWein, de três dias. Foram catorze os produtores que estiveem Dusseldorf, de 18 a 20 de Março. ram em contacto com este grupo, dando a provar uma selecção dos seus vinhos e mostrando que o Tejo tem ‘Visitas Inversas’ trazem chineses e polacos ao Tejo tudo para vingar na produção vitivinícola. Adega do Cartaxo, Casal Branco, Casa Cadaval, Casal da Coelhei‘Visitas Inversas’ é uma iniciativa que a CVRT estreou em ra, Casal do Conde, Enoport, Falua, Fiuza, João M Bar2014 e que tem vindo a colher generosos frutos; destinam-se bosa Vinhos, Pinhal da Torre, Quinta da Alorna, Quinta a trazer à região especialistas internacionais ligados à proda Badula, Quinta da Lagoalva, e Quinta da Ribeirinha moção e compra de vinho. Os programas são desenhados a foram os contemplados. preceito para cada mercado e têm como objectivo mostrar o Tejo, como região produtora de vinhos, destacando o seu potencial, a sua história e tradição, os seus terroirs, as suas castas mais características e os seus produtores mais representativos e, é claro, os seus vinhos. Sem esquecer a beleza e as riquezas turísticas, mas também a gastronomia, de mão dada com os vinhos. Uma jornada que deixou marcas, as marcas de um Tejo que seduz pelo território, pela gastronomia e pelos seus vinhos de qualidade e genuinidade.

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De 13 a 15 de Abril, no concelho da Azambuja

“ÁVINHO” na Festa do Vinho e das Adegas em Aveiras de Cima

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Freguesia de Aveiras de Cima, no concelho O programa do evento arranca às 18 horas do dia 13, na Praça da Azambuja, prepara-se para receber a da República com a cerimónia da abertura oficial e o anúncio dos festa do vinho mais castiça do país. Trata-se da vencedores do XXVI Concurso de Vinhos do Concelho de Azambuja. décima quarta edição da ÁVINHO - Festa do Vinho Seguem-se as primeiras visitas às adegas com a tradicional oferta e das Adegas, que acontece nos dias 13, 14 e 15 de febras (só neste dia), pão e vinho, e a animação de rua com bande Abril. dinhas populares. O serão começa com o fado amador nas adegas, O evento é organizado em parceria pela Câmara a partir das 21 horas, e completa-se com a actuação de Emanuel Municipal de Azambuja, pela Junta de Freguesia de Moura e o seu fado humorístico, no Palco da República à meia-noite. Aveiras de Cima e pela “Associação Vila Museu do No sábado, pelas 16 horas, as ruas são invadidas por centenas Vinho”, e conta com o apoio da Entidade Regional de visitantes para ver passar os grupos e carros alegóricos com a de Turismo do Alentejo e Ribatejo. demonstração das diversas fases d’ “O Ciclo do Vinho”, desde a Por apenas 2,50 euros, o visitante adquire uma caplantação do bacelo até à prova do vinho na taberna. A partir das neca de barro alusiva ao evento – que levará como 21 horas, haverá três bandinhas a animar as ruas e as adegas do recordação - e tem acesso a provar, gratuitamente, evento, e à meia-noite o popular grupo musical D.A.M.A sobe ao todos os vinhos na dezena e meia de adegas privaPalco da República, certamente, para um grande concerto! das participantes na iniciativa. Os produtores abrem No último dia, domingo, as adegas reabrem as portas às três as suas portas com a arte de bem receber e também da tarde. Uma hora depois, o Largo da República volta a atrair as partilhando alguns segredos do bom vinho ribatejano atenções, com uma recriação teatral sobre o quotidiano daquela que produzem. Mas porque nem só de vinho se faz a vila intitulada “Um dia n’Aveiras”. Pelas 18 horas, uma arruada festa, haverá várias barraquinhas com apetitosos peda banda da Filarmónica Recreativa de Aveiras de Cima marcatiscos e doces nas ruas integradas no certame. rá o encerramento da décima quarta edição da Ávinho. Não falA nível musical, a edição deste ano terá como cabetam, assim, motivos para visitar Aveiras de Cima – “Vila Museu ças de cartaz o cantor de fado humorístico Emanuel do Vinho” e terra de grandes tradições vitivinícolas. Moura, na sexta-feira às 24 horas, e o conhecido grupo D.A.M.A, no sábado também à meia-noite. Outros destaques, em termos de animação, são o fado amador itinerante pelas adegas, na sexta à noite, e o desfile etnográfico “O Ciclo do Vinho”, às quatro da tarde de sábado. As varandas e fachadas enfeitadas sob o tema do vinho, fruto do envolvimento da população local, são outro atractivo da festa. Recorde-se que todas as actividades da Ávinho têm entrada livre. www.gazetarural.com

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Elaborado por uma equipa da Universidade de Aveiro

Estratégia turística de Anadia até 2027 aposta no enoturismo

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enoturismo é a base do novo Plano Estratégico de DesenvolSituado no coração da Região Demarcada dos vimento do Turismo em Anadia (PEDT.Anadia’2027), elaboraVinhos da Bairrada, o concelho de Anadia está do por uma equipa da Universidade de Aveiro. “Para elaborar este muito ligado à produção do vinho, acolhendo a EsPlano Estratégico, o município escolheu uma das melhores equitação Vitivinícola da Bairrada e o Museu do Vinho. pas da Universidade de Aveiro ligadas a esta área para trabalhar No município estão instaladas mais de uma deo projecto. Durante um ano, fizeram um levantamento exaustivo zena de caves e outros tantas empresas de comerde todos os pormenores e desenharam uma estratégia enquacialização de produtos vinícolas, destacando-se a drada no enoturismo, na Bairrada”, adiantou o vereador com o aposta no turismo associado à gastronomia regional Pelouro do Turismo, Jorge Sampaio. e vinhos. No concelho, ficam ainda situadas as TerO documento foi elaborado tendo em conta que, como explica mas da Curia, que oferecem um parque hoteleiro de o vereador, o Turismo de Portugal e as Comunidades Intermuqualidade. nicipais (CIM) estão a elaborar uma estratégia nesta área para O vereador Jorge Sampaio acumula funções como um período de 10 anos, até 2027. “A Câmara de Anadia decidiu presidente da Rota da Bairrada, cuja sede funciona na que esta era a hora certa para delinear os caminhos orientadoantiga estação de comboios da Curia. Com 52 associares a percorrer, no que respeita ao turismo, para os próximos dos, a associação promove activamente as riquezas anos, até 2027, no concelho”, acrescenta Sampaio, sem desturísticas, gastronómicas e vinícolas da Bairrada, com vendar pormenores sobre o novo Plano. destaque para as belezas da Curia e Luso, os vinhos e A presidente da Câmara, Teresa Cardoso, revela que “para o tradicional leitão assado à moda da Bairrada, propona elaboração deste documento foram contactados por equido cinco roteiros turísticos numa região que abrange pas internas da Câmara os mais diferentes agentes económios concelhos de Águeda, Aveiro, Cantanhede, Coimbra, cos, desde a restauração, hotelaria, termalismo, produtores, Mealhada, Oliveira do Bairro e Vagos. juntas de freguesia e outros que responderam a um inquéAnadia terá sido nas últimas décadas um dos concerito e partilharam sobre as ideias do que desejariam que lhos da região que melhor soube tirar partido dos fundos se proporcionasse no futuro para este sector importante”. comunitários. Com financiamento comunitário de 85 por A autarca reconhece que o novo Plano “não é um docucento, foram erguidas diversas infraestruturas modernas mento que traga algo inovador”, servindo antes como um nas áreas da Cultura e sobretudo de Desporto. O destaque roteiro para “trabalhar de forma inovadora e criativa” as vai para o moderno Velódromo de Sangalhos, onde funciodiferentes ofertas turísticas do concelho. “O município tem na um dos mais importantes Centros de Alto Rendimento imensas potencialidades, agora há que saber comunicá-las do país. e trabalhá-las com qualidade para atrair cada vez mais tuO Velódromo levou à mudança para Anadia da sede da ristas”, adianta a autarca, acrescentando que “Anadia tem Federação Portuguesa de Ciclismo e atrai ao longo do ano de ter uma oferta diferenciadora e de qualidade”. diversas equipas e selecções estrangeiras para estágios.

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Diz Nuno Faustino, presidente da Associação de Criadores (ACPA)

Porco Alentejano de montanheira “vive um período muito favorável”

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pecuária no Baixo Alentejo, nomeadamente a criação de porco, está em maré alta, com a produção a ser insuficiente para satisfazer o a procura por parte do mercado e da indústria. Numa altura em que Ourique promove um evento virado para este sector, o presidente da Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA) diz que o porco Alentejano de montanheira “vive um período muito favorável”, o mesmo acontecendo com o porco preto. “Estamos com preços de mercado muito bons, que remuneram bem a produção”, afirmou Nuno Faustino em entrevista à Gazeta Rural.

tem produção suficiente, pelo grande parte dela vem de Espanha, na ordem dos 80%. Ainda assim, há condições para que o mercado nacional cresça, para que haja mais produção de porco preto, porque há procura por parte da indústria. GR: E no porco Alentejano? NF: Também o porco Alentejano de montanheira tem margem para crescer, com o aparecimento de novos criadores pecuários.

Gazeta Rural (GR): Qual é, hoje, a realidade acerca do Porco Alentejano? GR: E têm aparecido? Nuno Faustino (NF): Neste momento haverá cerca de seis mil NF: Sim, mas não com aquela garra e dinâmica reprodutoras no livro genealógico. O porco Alentejano de montaque se poderia esperar, dado o preço a que se está nheira vive um período muito favorável a nível de mercado, com a comercializar. Criadores que têm outras raças pomuita procura por parte da indústria, nomeadamente espanhoderiam virar-se para a criação de porco Alentejano, la, e estamos com preços de mercado muito bons, que remunemas isso não tem acontecido. ram muito bem a produção. É possível pagar os custos e ter um Diria que há um crescimento moderado, o que de lucro favorável, comparativamente aos produtores de bovinos algum modo dá mais saúde ao mercado, para que se e outras raças. A nível da pecuária extensiva, para quem tem mantenha a bons níveis durante mais tempo, nesta montado, não há outra produção pecuária que tenha o rendimaré em alta. mento do porco Alentejano. Vive, de facto, um bom período. Não vai ser devido à produção no mercado nacioTambém o mercado de porco preto está favorável. Não tem nal que os preços vão oscilar, uma vez que Portugal as margens do porco alentejano de montanheira, mas, ainda representa uma ínfima parte do que é o mercado, porassim, são interessantes. Consegue-se ganhar dinheiro, porque quem dita as regras é a Espanha, onde existe uma que há muita procura de porco preto por parte das indústrias, grande dinâmica. O Porco Alentejano de montanheira, quer nacionais quer espanholas, porque estão a vender bem produzido em Portugal, vai para o mercado espanhol na e exportam parte da sua produção. ordem dos 80 a 90%. O porco preto é um animal cruzado, não é um Alentejano GR: Falta dinâmica à indústria nacional, ou falta puro, embora haja muita tendência de chamar porco preto perceber a qualidade e a mais valia da carne aqui ao porco alentejano. Há uma Portaria que define o que é produzida? porco preto, que será o filho de uma reprodutora alentejana NF: É tudo uma questão de mercado. A indústria napura com um porco varrasco Duroc, que se destina essencional não tem o ‘músculo’ da espanhola. Esta já existe cialmente à indústria de salchicharia, enchidos, presunto e há muitos anos, tem um mercado maior e está também carne fresca. a exportar, embora parte da produção fique em Espanha, Não há supermercado ou restaurante em Portugal que onde há uma grande tradição do presunto. não tenha carne de porco preto. O mercado nacional não

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Em Portugal o presunto de porco alentejano vê-se muito pouco. Há pouca restauração que o tenha e a maior parte é presunto serrano. Em Portugal não há tradição de consumo de presunto de porco alentejano, talvez por questões económicas, porque tem um preço elevado, pois os custos de produção também o são, o que é uma garantia. Pela pouca dinâmica que o mercado português tem no consumo de presunto, pelo custo que representa produzir para a indústria, e pela sua falta de ‘músculo’, obviamente a sua acção está mais virada para a produção de produtos com retorno mais rápido, como os enchidos e a carne. Também fazem presunto, mas não com a dinâmica e quantidade da indústria da vizinha Espanha. GR: Uma nota para a Feira do Porco Alentejano? NF: É um momento alto para o sector, especialmente para as indústrias, nomeadamente as mais pequenas, pois representa um período de vendas importante nos três dias da feira. Por outro lado, é um certame muito importante para a promoção e divulgação do Porco Alentejano.

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Com a exibição de cinco vídeos de cerca de um minuto e 20 segundos

Açores promove campanha de sensibilização junto da população sobre a área agrícola

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Governo dos Açores está a promover a dada nestes vídeos “é o apelo ao consumo de produtos produzidos exibição de cinco vídeos para sensibilizar nos Açores, nomeadamente o leite e produtos hortícolas”. a população sobre temáticas relacionadas com “Ao fazermos isto estamos a valorizar o que produzimos e a deo controlo de roedores, protecção do bem-estar fender as nossas produções e isto representa muito para a nossa animal, consumo de produtos hortícolas e leite economia, já que a produção do leite é a principal actividade ecoe aplicação de fitofarmacêuticos. “São pequenos nómica da região, a que gera mais exportações e mais riqueza”, vídeos que abordam a natureza açoriana, a nossustentou. sa qualidade de vida e também o contributo que Quanto à aplicação dos produtos fitofarmacêuticos para prevenir cada um pode dar neste sentido, seja no que se pragas e doenças nas culturas agrícolas, o secretário regional da refere ao controlo de roedores ou nas questões do Agricultura e Florestas lembrou que houve uma nova legislação bem-estar animal”, afirmou o secretário regional aplicada a região, daí o apelo para a responsabilização dos agrida Agricultura e Florestas. cultores e população. João Ponte falava em conferência de imprensa, João Ponte adiantou ainda que o executivo açoriano pretenem Ponta Delgada, na apresentação da campanha de conceder ao longo deste ano mais cinco vídeos com outras de sensibilização à população, acrescentando que, temáticas que serão analisadas em articulação com a Associaindependentemente do quadro legal e das políticas ção Agrícola. “No caso do leite, tudo vamos fazer para que esta do Governo Regional, cada residente no arquipélago campanha tenha impacto a nível nacional na defesa de uma “é chamado a contribuir” em matérias importantes produção que é açoriana e de excelência e isso naturalmente para “uma região mais desenvolvida e mais cuidada”. não substitui outro tipo de campanhas que a indústria deve e Os cinco filmes, com a duração até um minuto e 20 pode fazer com o objectivo de valorizar também o rendimento segundos, foram realizados durante o ano passado e de toda a fileira do sector”, vincou ainda. começaram a ser exibidos na RTP/Açores e ainda nas O presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, redes sociais e no portal do Governo dos Açores. registou a importância da campanha que arranca na terçaO titular da pasta da Agricultura explicou que “cada -feira, sublinhando que este tipo de iniciativas “são importanfilme será exibido durante um mês, no prazo de cinco tes entre portas”. “Vivemos num mundo global e estas cammeses”, com o propósito de fazer chegar esta campapanhas são importantes, porque andamos distraídos com nha “ao maior número possível de pessoas”. aquilo que temos e o apelo vai para o contributo de todos os Estes vídeos têm como enquadramento geral a refeaçorianos”, declarou o responsável. rência à elevada qualidade de vidas dos Açores, apelando à preservação destes valores e identidade açoriana. “São vídeos que apelam à sensibilização das pessoas, à necessidade de contribuir para duas temáticas importantes, nomeadamente a questão do controlo de roedores, que é uma questão muito actual e que depende da acção de cada um de nós no seu meio”, salientou João Ponte. Outra vertente importante, segundo o governante, abor-

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A decorrer no segundo semestre deste ano, em Vila Franca do Campo

Governo dos Açores promove fórum sobre desafios da actividade da caça na Região

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Secretário Regional da Agricultura e Florestas anunciou a realização de um fórum dedicado à reflexão sobre os desafios da actividade da caça nos Açores, a decorrer no segundo semestre deste ano, em Vila Franca do Campo, com a participação de caçadores e de especialistas na área. “A caça é uma actividade com tradição e impacto na Região, não só a nível ambiental, como económico. Importa reflectir sobre ela, sobre os desafios futuros e precauções que devem ser tidas em conta em nome da sustentabilidade da caça e da sustentabilidade ambiental”, afirmou João Ponte, acrescentando que o objectivo é ter presente neste evento especialistas regionais e nacionais. O governante falava após uma reunião com a Direcção do Clube de Caçadores de Vila Franca do Campo, que conta com mais de quatro centenas de caçadores associados, em que também participou a Directora Regional dos Recursos Florestais e o Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo. João Ponte salientou que, em Janeiro, foram aprovadas, por unanimidade, no Parlamento, alterações ao diploma sobre a gestão dos recursos cinegéticos e o exercício da caça nos Açores, que importa divulgar. “Este fórum será, certamente, um bom momento para junto de caçadores, ambientalistas e população em geral dar a conhecer melhor as alterações que constam do diploma e reflectir sobre o futuro da caça no arquipélago”, disse João Ponte, adiantando que o fórum será realizado em colaboração com a autarquia e o Clube de Caçadores de Vila Franca do Campo. O Secretário Regional salientou que este encontro servirá, igualmente, para abordar o potencial da caça enquanto oferta turística, a importância do exercício da caça nos Açores e do associativismo. Actualmente, existem nos Açores 4.160 caçadores devidamente habilitados para esta actividade lúdico desportiva.

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No âmbito do projecto “Bio Berço da Lusitânia

Pinhal Maior incentiva agricultores a produzir em modo biológico

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agricultura biológica, assim como a produção animal biológica, é uma prática que ganha cada vez mais expressão no nosso país. Nesse sentido, a Pinhal Maior tem promovido nos cinco municípios que constituem esta associação – Proença-a-Nova, Oleiros, Sertã, Mação e Vila de Rei – acções de divulgação do projecto “Bio Berço da Lusitânia”, que pretende reunir todos os produtores de agricultura biológica e acompanhá-los até à fase de escoamento dos produtos. A primeira sessão aconteceu na sede da União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira e a segunda teve lugar no auditório Mariano Gago, no Centro Ciência Viva da Floresta, e contou com a presença de Vítor Frade, da empresa Biofrade, que deu o seu testemunho enquanto produtor biológico, apresentou a empresa, explicou os passos que devem ser dados enquanto agricultor certificado e esclareceu dúvidas aos presentes sobre produção e comercialização de produtos provenientes de agricultura biológica. O objectivo desta segunda sessão foi incentivar os produtores do concelho a iniciarem-se neste modo de produção. Para Vítor Frade “há um leque variado de produtos que se podem produzir em modo biológico. Não se vende mais porque não há oferta. Há cada vez mais procura e uma maior valorização do produto biológico”. E, consequência de uma maior procura por parte dos consumidores, são as grandes superfícies que estão sensíveis para comprar este tipo de produtos de modo a satisfazerem as necessidades dos seus clientes. A maior consciencialização dos consumidores por consumirem produtos isentos de químicos e pesticidas, nomeadamente pessoas que sofrem ou sofreram de alguma doença oncológica ou pais preocupados com a alimentação dos filhos recém-nascidos, mas sobretudo consumidores cada vez mais informados e conscientes quanto à necessidade de privilegiar alimentos biológicos levou a Pinhal Maior a determinar que “este é o momento oportuno para lançar o projecto “Bio Berço da Lusitânia”, afirmou Augusto Nogueira, coordenador da Pinhal Maior. No âmbito deste projecto, a Pinhal Maior ficará com a responsabilidade de comercializar os produtos, bem como a recolha da produção e embalamento até aos canais de escoamento, dando a oportunidade aos pequenos produtores que de outra forma não têm expressão suficiente para produzir em escala.

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Revela um estudo internacional

Alterações climáticas exigem novas formas de gestão agrícola

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s eventos climáticos extremos, que vão ser ginam maiores stocks de carbono no solo do que sistemas de mais cada vez mais frequentes e duradouros, cultivo convencionais”, acrescenta a UC. implicam “novas formas de gestão agrícola e agroEste facto, esclarece José Paulo Sousa, citado pela UC, “está -florestal” para tornar “o sector mais resiliente”, deintimamente relacionado com as características das espécies fende um estudo internacional. cultivadas, especialmente com a facilidade com que os resí“Os agricultores vão ter de se adaptar, encontrando duos destas espécies se decompõem e são posteriormente innovas formas de gestão agrícola e agro-florestal por corporados no solo”, ou seja, existem “espécies ou variedades forma a tornar este sector mais resiliente às alterações que influenciam de forma positiva a quantidade e qualidade climáticas”, afirma o cientista José Paulo Sousa, coordos stocks de carbono no solo”. denador de uma equipa de investigadores portugueses Através de uma meta-análise global, complementada com que participa no estudo internacional ECOSERVE, que medições em campo, a equipa relacionou as “características está a avaliar os efeitos das alterações climáticas nos de diferentes espécies cultivadas com as respostas dos stoprocessos biológicos do solo. cks de carbono nos dois tipos de cultivo, tendo encontrado Os eventos climáticos extremos “vão ser cada vez relações significativas entre a presença de espécies que mais frequentes e de maior duração”, alerta o investioriginam resíduos da cultura mais recalcitrantes, normalgador do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de mente utilizadas em cultivos orgânicos, e maiores stocks Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (UC). de carbono”, observa o investigador e docente da FaculdaUma medida para mitigar os efeitos de eventos climáde de Ciências e Tecnologia de Coimbra. ticos extremos, nomeadamente períodos prolongados Estas conclusões são relevantes porque “fornecem pisde seca, passa pela “utilização de variedades de plantas tas para possíveis medidas de mitigação dos efeitos de cultiváveis com as características mais adequadas para alterações climáticas na agricultura”, sustenta José Paulo promover o sequestro de carbono no solo, de modo a auSousa. mentar o uso eficiente da água e dos nutrientes”, revelam “Ao utilizar variedades de espécies cultiváveis com as os primeiros resultados do estudo. características apropriadas, os agricultores podem mi“Um maior teor de carbono no solo implica uma maior tigar estes efeitos, aumentando o stock de carbono no capacidade de o solo reter água e disponibilizá-la para as solo, logo aumentando o uso eficiente da água e dos plantas, logo menor é a necessidade de rega”, explica a UC. nutrientes”, conclui o investigador. O trabalho científico, já publicado na revista Journal of ApO estudo ECOSERVE envolve, além da equipa da Uniplied Ecology, comprovou também que o tipo de agricultura versidade de Coimbra, investigadores de Espanha, de praticada influencia o sequestro de carbono no solo. França, da Holanda, da Suécia e da Suíça. De acordo com os investigadores, “os sistemas de cultivo orgânicos, sistemas em que a utilização de químicos é muito reduzida e onde os resíduos de uma cultura são utilizados como fonte de matéria orgânica para a cultura seguinte, ori-

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Adiantou o promotor da central de biomassa

Projecto quer criar ecopontos para resíduos florestais em Viseu

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promotor da central de biomassa de Viseu quer criar ecopontos para resíduos florestais nas 25 freguesias do concelho, com as receitas a reverterem a favor das autarquias, informou o responsável. Carlos Alegria apresentou o projecto às 25 juntas de freguesia do concelho, realçando que há “um interesse muito grande, por parte da autarquia, para que o projecto avance”. O desenvolvimento da iniciativa será levado a cabo pelo Centro da Biomassa para a Energia (CBE), querendo criar-se um ecoponto em cada junta de freguesia, onde “a população pode deixar os restos das podas do seu jardim ou da limpeza dos seus terrenos”, explanou. Também os serviços municipais ou das freguesias passam a ter um local onde deixar os resíduos florestais das limpezas que realizam, sendo que, posteriormente, é feita a recolha dos ecopontos e o transporte para uma central de biomassa, referiu. Segundo Carlos Alegria, a receita da venda dos resíduos “reverte a favor das juntas de freguesia”. “Se toda a gente alinhar, haverá umas centenas de toneladas de resíduos que serão ali depositadas”, frisou. Para além disso, a entrega dos resíduos florestais a uma central de biomassa permite também evitar as queimas dos resíduos florestais, que, por vezes, podem originar incêndios. “Tem a vantagem de as pessoas poderem fazer a limpeza em qualquer altura do ano, sem queimas nem queimadas”, destacou o também presidente da Associação dos Produtores de Energia e Biomassa (APEB). No futuro, Carlos Alegria pretende aplicar também esta ideia no Fundão, onde está a criar uma central de biomassa, procurando depois “replicar o projecto pelo país”.

De acordo com o presidente da APEB, as centrais também aceitam resíduos queimados, “mas contrariadas”. “A árvore queimada está muito seca e é como se fosse ferro e acaba por se perder a produção. As facas que usamos não conseguem cortar a árvore e acabam por se partir”, explicou. Apesar das dificuldades previstas para os próximos anos, Carlos Alegria sublinha que este sector permite criar postos de trabalho indirectos na área das limpezas das florestas e evita as queimas e queimadas, que estão associadas a muitos focos de incêndio. “A aposta nas centrais de biomassa é a aposta na prevenção”, frisou.

Associação diz que há mais resíduos no mercado A Associação dos Produtores de Energia e Biomassa (APEB) nota que este ano há mais resíduos florestais no mercado, mas teme que os incêndios de 2017 e a abertura de novas centrais criem escassez de matéria-prima. “Este ano, nota-se a existência de mais resíduos no mercado. Os madeireiros não têm mãos a medir e anda toda a gente a querer limpar”, sublinhou o presidente da APEB, Carlos Alegria, referindo que “o dilema é o que fazer com estes resíduos”. Com a excepção das centrais associadas às empresas de celulose que se dedicam à queima da casca do eucalipto, centrais dedicadas só há duas: “Mortágua, que foi afectada pelos incêndios de Outubro de 2017, e em Oliveira Azeméis”, esclareceu. No entanto, está previsto o arranque de várias centrais de biomassa dedicadas para os próximos tempos, nomeadamente em Famalicão, Viseu, Fundão e Porto de Mós. Carlos Alegria estima que todas as centrais que estão previstas serem construídas deverão somar uma capacidade total de consumo de cerca de dois milhões de toneladas de resíduos florestais por ano. “Esta é a minha preocupação. Onde há tanta biomassa?”, questiona, explicando que o receio é motivado pela quantidade de floresta que ardeu em 2017, reduzindo de forma substancial a biomassa disponível para ser queimada nas centrais. www.gazetarural.com

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Realçou o ministro do Ambiente

Governo quer ter cadastro de todas as propriedades do país “o mais depressa possível”

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ministro do Ambiente realçou a necessidade de o Governo dispor “o mais depressa possível” do cadastro de todas as propriedades do país, de forma a que os proprietários possam “assumir os seus direitos e deveres”. “O cadastro é uma tarefa que já é falada há décadas. Há zonas do país, nomeadamente no Alentejo, onde ele até está bem feito. Já no Norte e no Centro, onde a propriedade é mais fragmentada, os exemplos de cadastro rigoroso são mais esparsos”, afirmou o governante, após a assinatura de um protocolo entre o Governo, através da Direcção-Geral do Território, e a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução, que vai permitir que estes profissionais possam colaborar na identificação e registo das propriedades. A partir deste momento, um grupo de quatrocentos solicitadores, que fará ainda uma “formação complementar”, passa a ser considerado “técnico de cadastro predial”, referiu João Pedro Fernandes. “O Governo está a reconhecer a competência técnica e profissional para nos ajudarem a termos muito depressa um cadastro do país todo. Um cadastro que é fundamental para que os proprietários privados, num país em que 98% da propriedade é privada, possam assumir os seus direitos e deveres”, apontou. O governante realçou que esta medida se torna ainda mais importante numa altura em que o país enfrenta o desafio de prevenir os incêndios florestais e de, para esse efeito, contribuir para um melhor ordenamento florestal. Por seu turno, o bastonário da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução, José Carlos Resende, sublinhou que esta parceria é um reconhecimento do trabalho que estes profissionais têm vindo a desenvolver desde 2011. “Nós desde 2011 que começamos a fazer este trabalho de criar um projecto (GeoPredial) visando, exactamente, assegurar esta identificação dos prédios, da sua localização

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georreferenciada e os seus limites. No fundo, este protocolo consagra este trabalho”, apontou. Nesse sentido, José Carlos Resende perspectivou que este protocolo possa abrir portas à formação de mais técnicos prediais, podendo “duplicar o número actualmente existente (400)”. O Governo assinou protocolos semelhantes com a Ordem dos Engenheiros, dos Engenheiros Técnicos, dos Advogados e com a Associação Nacional de Topógrafos. No âmbito da reforma da floresta, o Governo arrancou em Novembro com um projecto-piloto do cadastro, que decorre em 10 municípios: Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Penela, Sertã, Caminha, Alfândega da Fé e Proença-a-Nova. A área total dos dez concelhos é de 245.821 hectares, dispersos por 64 freguesias, onde vivem 73.981 habitantes, de acordo com dados do Ministério da Justiça.


Adiantou o presidente do INESC TEC

Laboratório para gestão da floresta e dos fogos arranca em Abril

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Laboratório Colaborativo (CoLAB) ForestWISE, cujas actividades incidirão na gestão integrada da floresta e dos fogos, iniciará funções em Abril, adiantou o presidente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), José Manuel Mendonça. O presidente do conselho de administração do INESC TEC falava à margem do ‘workshop’ “Gestão e Governança de Incêndios Rurais”, que decorreu no instituto, no Porto, e que surge no âmbito das actividades de lançamento do ForestWISE. Este Laboratório Colaborativo, cuja candidatura contou com José Manuel Mendonça e com administrador do INESC TEC, João Claro, vai debruçar-se sobre temas como a gestão integrada da floresta, dos recursos florestais e dos fogos, a minimização de riscos, os impactos de diferentes ameaças e os novos conceitos de negócio e serviços para o sector florestal. O ForestWISE terá “duas grandes áreas de intervenção: uma a curto e médio prazo, que passa pela prevenção, gestão e combate dos fogos rurais, e outra a médio e longo prazo, referente à gestão da floresta. São duas agendas interligadas”, indicou o também professor do Departamento de Engenharia e Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Este CoLAB surgiu na sequência dos problemas que o país tem enfrentado no desenvolvimento e gestão das áreas rurais, agravados pelas alterações climáticas, com consequências ao nível dos fogos, referiu. “Em Portugal, as competências nas áreas da floresta e dos fogos estão fragmentadas por muitos grupos de investigação, de várias universidades e institutos. Com o ForestWISE vai ser possível criar massa crítica e projectos que agreguem as várias competências, com dimensão, e que sirvam os propósitos do interesse privado e público nestas áreas”, disse. No laboratório colaborativo estará presente “praticamente toda a competência nacional de investigação nas áreas da floresta e dos fogos”, acrescentou. Através do trabalho desenvolvido no ForestWISE, José Manuel Mendonça espera que daqui a cinco anos questões sobre a prevenção, a gestão e o combate aos fogos “deixem de ser tão importantes como agora”, o que seria “bom sinal”. Além do INESC TEC, que liderou a candidatura à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), a comissão instaladora do ForestWISE conta com instituições e empresas. Os Laboratórios Colaborativos são promovidos pelo Governo para estimular a criação de emprego qualificado gerador de valor económico e social em Portugal, através da investigação e inovação, juntando empresas, universidades e centros científicos e respondendo, assim, ao desafio da densificação do território nacional em termos de actividades baseadas em conhecimento. www.gazetarural.com

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É “Cidade Europeia do Folclore” 2018

Viseu ‘marcou’ a Bolsa de Turismo de Lisboa Pelo terceiro ano consecutivo, a presença de

da pela apresentação do plano de acção “Viseu Folk”, um programa com 26 medidas voltadas Viseu na maior feira de turismo nacional foi para “pôr o folclore na moda”, para revitalizar artística e socialmente a cultura tradicional poaposta ganha. Mais de 38 mil visitantes foram pular e valorizá-la na comunidade e na oferta turística do concelho e da região. impactados e “renderam-se” à cultura tradiNeste âmbito, o Município anunciou publicamente a parceria com os artistas Katty Xiomara e cional e popular do concelho. Moullinex, que estão já a projectar criações a partir de manifestações do folclore e da etnografia, na om a promessa de promover o melhor da sua cultura tradiárea da moda e da música. cional popular, Viseu regressou pelo terceiro ano consecutiDesafiada a criar novas peças de vestuário inspivo à Bolsa de Turismo de Lisboa, voltando a marcar a agenda da radas neste conceito, Katty Xiomara sublinha que maior feira de turismo nacional, que terminou este domingo. “o convite foi um grande desafio e está ainda a re“Em 2018, Viseu consolidou a sua atitude irreverente e a sua velar-se um desafio. Vou reinterpretar com contemmarca de excelência na Bolsa de Turismo de Lisboa, como ‘Cidaporaneidade todo um tradicionalismo que remete de Europeia do Folclore’. Lançámos novas propostas e levámos para os trajes folclóricos de Viseu”. uma embaixada de 30 agentes culturais e criativos, empreenJá o viseense Moullinex iniciou o desenvolvimendedores turísticos, gastronómicos e vinhateiros de excelência. to de um projecto “electro-folk”. “Assumo-o com um Demos um empurrão para reconciliar público e sector turístico sentido de responsabilidade. É preciso coragem para com o folclore. Foi, mais uma vez, uma aposta ganha na proescolher alguém como eu, que faz música electrónimoção de Viseu enquanto destino de visita e território cultuca, para trazer contemporaneidade a este património ral, no Interior do país, com uma oferta diversificada ao longo e criar algo novo”, destacou. do ano”, destacou o presidente da Câmara de Viseu, Almeida As Cavalhadas de Teivas e de Vildemoinhos; o linho, Henriques. os sabores, os cantares e as danças de Várzea de CalMais de 38 mil visitantes passaram pelo stand da “Cidade de; a arte das flores de papel de Fragosela, das rendas Europeia do Folclore” e participaram de uma agenda dinâmide bilros de Farminhão e do burel marcaram a agenda ca e preenchida por 80 experiências e micro-eventos, ao londe apresentações. Em palco, os Ranchos Folclóricos de go de 45 horas de programação. Mundão e Verde Gaio de Lordosa, o Grupo Girafoles, os “Viseu deixou a sua impressão digital nesta que é a maior Tranglomango, os Musicando e Carlos Peninha & Tocar feira de turismo nacional. O sucesso desta presença é um o Chão estiveram em representação das sonoridades da bom prenúncio para o turismo do concelho e da região e região. para o sucesso da “Cidade Europeia do Folclore””, sublinhou No dia dedicado à “Cidade de Eventos”, a Feira de São o vereador da Cultura e Turismo, Jorge Sobrado. “ApostáMateus esteve também em destaque e anunciou perante mos em talentos e histórias de Viseu, revelámos novidades dezenas de visitantes mais um nome que se junta ao care surpresas, provocámos positivamente com o maravilhoso taz da edição 626: Mickael Carreira. O cantor sobe ao paluniverso cultural que é o folclore”, concluiu. co da guardiã das feiras populares do país a 15 de Agosto. A participação da Cidade de Viriato ficou ainda marca“Para mim vai ser um orgulho estar pela primeira vez em

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Viseu. Vamos dar um grande concerto, totalmente renovado e com novas músicas”, prometeu Mickael Carreira. O cabaz de projectos high-tech “made in Viseu” marcou também a atractividade e o ritmo da agenda do stand de Viseu. Estreias como o Magic Mirror, da empresa viseense 2Play+, ou o “Immersive Viseu”, da autoria de João Dias, conquistaram adeptos de todas as idades. A gastronomia e os sabores da região foram cartões-de-visita ao longo destes cinco dias. Pela mão do Chef Diogo Rocha, do Restaurante Mesa de Lemos, e do Chef Luís Almeida, do Dux Palace, houve lugar a degustações acompanhadas pelos néctares da Região Demarcada do Dão. João Cotta, presidente da Viseu Marca, a associação de city marketing de Viseu que é também promotora da iniciativa, refere que “a imagem de Viseu junto de profissionais, empresas e público sai reforçada no final desta participação na feira de turismo. Eventos como a Feira de São Mateus gozam já dessa notoriedade e posicionamento estratégico, que se reflecte no crescente número de visitantes e investidores nos últimos dois anos”. Os 2500 anos de história de Viseu estiveram também em destaque na Bolsa de Turismo. O “Guia da Cidade de Viseu”, datado de 1931 e com texto de Almeida Moreira, foi reeditado e lançado pelo Município; os Museus de Viseu apresentaram o seu primeiro passaporte turístico; e a timeline histórica de Viseu, “O Fio da História”, levou todos os visitantes numa viagem até às origens da cidade. O dia-a-dia da “Cidade Europeia do Folclore” na 30ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa pode ser revisto nas redes sociais (Instagram, Facebook e Youtube) Visit Viseu e Município de Viseu.

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Apresentados na BTL-Bolsa de Turismo de Lisboa

Turismo Centro de Portugal apresentou rede e site do Património Mundial

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Turismo Centro de Portugal apresentou na BTL-Bolsa de Turismo de Lisboa, a rede, o site e a assinatura da operação Lugares Património Mundial do Centro, um programa que integra os recursos turísticos da região Centro de Portugal inscritos na lista Património Mundial da Humanidade da UNESCO, como são o Mosteiro de Alcobaça, o Mosteiro da Batalha, a Universidade de Coimbra – Alta e Sofia e o Convento de Cristo em Tomar. Esta é uma operação que “tem a capacidade de criar valor acrescentado para as empresas e empresários do Centro que estão no perímetro dos lugares Património da Humanidade”, destacou Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, na apresentação. Além de que, acrescentou, “ajuda a reforçar a marca Centro de Portugal e a marca Portugal”. “Cerca de 49% das 1000 milhões de viagens que se fazem anualmente no mundo acontecem por motivação cultural. Os visitantes dos novos mercados emissores, que não trabalhávamos antes, procuram diversificar as suas experiências e visitar o património da humanidade é uma experiência privilegiada”, frisou. A apresentação foi conduzida por Carlos Martins, coordenador da operação, que elencou as iniciativas que já aconteceram ou vão acontecer. “Os lugares património da humanidade têm valor universal e nós temos a sorte de estarem no nosso território. São alguns dos monumentos mais visitados em Portugal: juntos, somam 1,3 milhões de visitas por ano. Se fizermos bem o trabalho de divulgar este património em rede, a região ficará ainda melhor. O desafio é este trabalho em articulação, é criar uma camada que seja superior à soma das partes”, salientou.

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Uma camada que se evidencia na própria assinatura que acompanha todas as iniciativas da operação: um selo criado pelo internacionalmente multipremiado designer Eduardo Aires, e que remete para os quatro sítios classificados. Ao abrigo desta operação, foram já realizadas várias iniciativas, no segundo semestre de 2017. Um segundo ciclo de programação irá acontecer entre Maio e Dezembro deste ano. Carlos Martins aproveitou para anunciar o lançamento de um site específico dedicado a estes lugares, já disponível em www.patrimoniomundialdocentro.pt. Paulo Batista, presidente da Câmara da Batalha, encerrou a apresentação, em representação do consórcio, salientando que esta “rede é a porta da entrada para a região Centro de Portugal”, capaz de “potenciar a marca a nível nacional e internacional”.


Última

hora

Através da arte e de estórias outrora partilhadas

II Festival do Contrabando volta a ligar Portugal e Espanha

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Dirigido a alunos do Ensino Superior matriculados no ano lectivo 2017/2018

“Azeite, Transparente como o Vidro” é o tema do concurso Verallia Design Awards

epois de milhares de visitantes durante a primeira edição, Alcoutim e Sanlúcar do Guadiana voltam a receber o Festival do Contrabando, marcado para os dias 23, 24 e 25 de Março. A realização deste festival integra-se numa estratégia de desenvolvimento turístico do concelho, assente na promoção do património natural, Verallia Portugal promove a quinta edihistórico, gastronómico e cultural, onde as vilas de Alcoutim e Sanlúcar ção do Concurso Verallia Design Awarde Guadiana se “vestem” a rigor e proporcionaram aos visitantes um vads, dirigido a todos os alunos do Ensino Suriado cartaz de eventos culturais, espectáculos de música, teatro, artes e perior matriculados no ano lectivo 2017/2018 ofícios tradicionais, arte circense, animação musical, personagens como em Portugal Continental, Açores e Madeira. os contrabandistas e guardas-fiscais a passear pelas ruas, workshops de O tema desta edição é “Azeite, Transparente ofícios tradicionais, Jornadas do Contrabando, Concurso de Fotografia ou como o Vidro”. ainda visita a monumentos da história da região e do contrabando e muiO azeite está presente nas nossas vidas há ta mais animação tendo sempre presente a beleza e imponência do Rio milhares de anos. É a base da cozinha mediterGuadiana. rânica e faz parte das mesas de todos os portuO primeiro Festival do Contrabando, contou com uma ponte pedonal gueses. A sua pureza e versatilidade fazem com que ligou ineditamente as margens de Alcoutim a Sanlúcar do Guadiaque este seja chamado o “ouro líquido”. na, este ano, a travessia do Guadiana é novamente uma das propostas Azeites premium, do grande consumo, de que o Festival apresenta aos visitantes. conserva ou envinagrados, todos eles são reSe por um lado se celebra a arte, a cultura, a gastronomia e o patripresentativos de uma diversidade de mercados mónio natural partilhado por ambas as vilas, por outro a actividade ilía explorar. Cada um deles merece uma garrafa cita do comércio é tido como o mote para a (re)criação de tempos idos, que capte a riqueza do interior e o diferencie da onde muitas são as estórias partilhadas de pessoas que atravessavam concorrência. a nado o rio de modo a poderem sobreviver. Cada candidato poderá imaginar uma garrafa de Se do lado de cá existia o Estado Novo, do lado de lá existia uma azeite em vidro, explorando ao máximo as possibiGuerra Civil entre Franquistas e Republicanos. É daqui que surge o lidades de criação que oferece este material. ponto comum; as histórias do outro lado do rio em que tudo se asseDá asas à tua imaginação e procura nos valores melham às contadas através da língua de Camões. do azeite e nas potencialidades do vidro, prático, Se a miséria e a fome aconteciam do outro lado da fronteira, em sustentável, reciclável até ao infinito e estético, insPortugal a falta de dinheiro era um problema. Com ordenados menpiração para criares a próxima garrafa de azeite. sais que mal perfaziam um dia de lucro com o contrabando, desde A quinta edição deste Concurso tem como objectilogo foram muitos os que foram atraídos pela actividade. vo a apresentação de projectos com foco nas garraColocando em risco a sua vida e a dos familiares, os contrabanfas de azeite. A beleza ou o design inovador de uma distas do Guadiana desejavam garantir a sua sobrevivência, cogarrafa pode representar e elevar o nível de excelênmercializando café, ovos e bebidas alcoólicas em troca de miolo cia de um produto, e atrair mais consumidores. Assim, de amêndoa – um produto de qualidade e bastante caro em terria indústria do azeite e vidreira devem trabalhar em tório lusitano -, o que lhes possibilitaria o dobro do investimento parceria, de maneira a adequarem os seus produtos já feito. Por outro existia a Guarda-fiscal que averiguava e penaaos diferentes tipos de consumidores, num mercado lizava as irregularidades detectadas e criava postos de trabalho em tão promissora ascensão. na região rural. Para apresentar um projecto inovador, os candidatos Organizado pela Câmara de Alcoutim em parceria com o Ayunterão que se familiarizar com a essência e potencialitamiento Sanlúcar de Guadiana e com o apoio do Governo de dades do material e do processo vidreiro e orientar os Portugal, Turismo de Portugal, Região de Turismo do Algarve e projectos em função do público-alvo, bem como, terem 365 Algarve, o Festival do Contrabando vem recuperar essas em consideração as questões económicas relacionadas memórias e reviver tempos idos que tão profundamente estão com o lançamento de uma garrafa em vidro. marcados na história do Concelho, das suas gentes e do Rio Todos os projectos apresentados têm uma projecção Guadiana. A segunda edição do Festival promete uma progranão só a nível nacional, mas também a nível internacional. mação vasta que surpreendera e encantara todos os que visiDe facto, todos os projectos são apresentados e divulgatarem as duas vilas nessas datas. dos em reuniões presenciais, através de catálogos físicos e digitais a todas as fábricas Verallia no mundo. A Designer de Produto Paula Marques é a madrinha deste concurso, cujas inscrições e submissão de trabalhos termina às 18 horas do dia 20 de Abril. A cerimónia de atribuição dos prémios está marcada para o dia 8 de Junho, a partir das 15 horas, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz (CAE) e será apresentado por Miguel Babo, professor, actor, escritor e empreendedor.

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A 10 e 11 de Maio no Centro de Congressos de Lisboa

APN realiza I Congresso Internacional de Nutrição e Alimentação

A 23 e 24 de Março, na Loja Interactiva de Turismo

Jornadas debatem futuro da floresta em Arouca

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eformar a floresta: uma floresta para o futuro, com rentabilidade e futuro da alimentação discute-se em biodiversidade” é o tema central das II Jornadas da Floresta, que vão Portugal, numa iniciativa da Associadecorrer a 23 e 24 de Março, promovidas pela Câmara de Arouca, Associação Portuguesa de Nutrição (APN), que vai ção Florestal de Entre Douro e Vouga e Associação Círculo Cultura e Demopromover a discussão global sobre os desacracia. fios da nutrição e alimentação no séc. XXI, Ao longo de dois dias, na Loja Interactiva de Turismo, será possível ouvir com a realização do I Congresso Internacioalguns dos mais reputados especialistas nacionais na área da floresta. É o nal de Nutrição e Alimentação, sob o tema caso de João Guerreiro, professor catedrático da Universidade do Algarve Nutrição na Sociedade de Informação. e anterior presidente da Comissão Técnica para a Análise dos Incêndios Este fórum mundial, com raízes portude Pedrógão Grande, que fará a conferência de abertura “A reforma que guesas, visa estar na linha da frente da iné necessária e a reforma que é possível”, de João Ferreira do Amaral, formação e investigação global em nutrição professor catedrático da Universidade de Lisboa, que apresentará a cone alimentação. Entre oradores confirmados ferência “O que vale a floresta”, ou de Tiago Oliveira, que actualmente estão Martin Yadrick, da Academy of Nutrition exerce funções como presidente da Estrutura de Missão para a Gestão and Dietetics Foundation, nos Estados Unidos; Integrada de Fogos Rurais. Mimi Tatlow-Golden, da The Open University Serão também apresentados alguns exemplos de boas práticas neste do Reino Unido; David Zeevi, da Rockefeller âmbito de valorização da floresta como recurso económico, a nível local University; Cátia Martins da Faculdade de Mee nacional, como é o caso da Cooperativa de Penela da Beira cujo redicina da Noruega; Alexandre Quintanilha, da presentante falará sobre a produção e comercialização de produtos de Comissão de Educação e Ciência da Assembleia casca rija, e da Medronhalva que abordará a produção do medronho. da República; Henrique Martins, presidente dos Do painel de oradores farão ainda parte a presidente da Câmara de Serviços Partilhados do Serviço Nacional de SaúArouca, Margarida Belém, e o vice-presidente da Câmara de Mação, de; Constantino Sakellarides, da Fundação do António Louro, que partilharão a visão de ambos os municípios no que Serviço Nacional de Saúde , entre outros. concerne ao futuro da floresta, bem como os desafios que se colocam O evento realiza-se a 10 e 11 de Maio no Cena este nível. tro de Congressos de Lisboa e integra o anual A abertura das Jornadas, agendada para 23 de Março, às 9,30 hoCongresso de Nutrição e Alimentação da APN que ras, será presidida pelo Ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, cabendo celebra este ano a décima sétima edição. São eso encerramento ao Secretário de Estado das Florestas e Desenvolviperados mais de 1750 participantes, maioritariamento Rural, Miguel Freitas, a 24 de Março, pelas 18 horas. mente nutricionistas. As inscrições decorrem até Do programa fará ainda parte um jantar Geofood intitulado “A ao dia 09 de Maio. Floresta à Mesa”, no Hotel S. Pedro, e no qual serão usados produtos da floresta arouquense na confecção do mesmo. As Jornadas são de entrada livre. “Teremos uma oportunidade única, ao longo destes dois dias, para ouvirmos, em Arouca, alguns dos maiores especialistas nacionais na área da floresta, numa partilha de conhecimentos que se adivinha riquíssima e que, estou certa, deixará sementes para o futuro”, refere Margarida Belém, presidente da Câmara de Arouca, uma das entidades organizadoras das Jornadas, apelando à participação de todos.

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FICHA TÉCNICA Ano XIII | N.º 312 307 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546

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Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.


Breves S. Pedro do Sul candidata vitela e cabrito às “7 maravilhas à mesa”

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Mesa de Manhouce e a Mesa de Covas do Monte vão representar o tronómico de Migas, exposição e venda concelho de S. Pedro do Sul na eleição das “7 Maravilhas à Mesa”. de produtos agroalimentares, colóquios, Nesta fase de candidatura, o Município, em parceria com a Cassepedro e provas de vinho, espectáculos musicais e Cooperativa 3 Serras, contemplou sete patrimónios nas categorias de Gasanimação. tronomia, Vinhos e Azeites e Roteiros Turísticos. Numa próxima fase serão O cartaz dos espectáculos deste evento seleccionadas 49 pré-finalistas, 7 de cada região. integra, entre outros grupos, a actuação Inspirada na etnografia da aldeia de Manhouce, esta mesa inclui a Vitela da fadista Cuca Roseta, na sexta-feira, 30 de Lafões, o vinho da Quinta da Moitinha e a Festa da Vitela, e pretende de Março, pelas 22,30 horas. promover a qualidade deste produto endógeno, assim como divulgar a cultura desta freguesia. II Feira da Árvore A Mesa de Covas do Monte apresenta o Cabrito da Gralheira, o vinho e da Gastronomia Tradicional Encostas de Lafões e a Rota do Pobreiro, dando a conhecer o cenário na Póvoa da Pégada bucólico desta aldeia que vive da pastorícia e retrata o nosso país rural. A edição das “7 Maravilhas à Mesa” vai divulgar a identidade de cada nchidos, queijos, produtos hortícolas, território e eleger sete mesas representativas da gastronomia portusementes, árvores, plantas, fertilizanguesa, promovendo as regiões de Portugal enquanto destino turístico tes, rações, farturas, exposição e venda de de referência. animais de consumo doméstico, plantação de “A qualidade dos nossos produtos endógenos e a promoção que este árvores e boa gastronomia são os ingredientipo de iniciativas envolve leva o nome de S. Pedro do Sul mais longe e tes da II Feira da Árvore e Gastronomia Tradinamiza o turismo local”, refere a autarquia de Lafões. dicional que se realiza no dia 25 de Março, na Póvoa da Pégada, no concelho de Carregal do I Festival Gastronómico do Capão e da Polarda Sal, numa organização da Associação Cultural Recreativa e Desportiva da localidade. Município de Oliveira de Frades e a Confraria Gastronómica do A partir das 8 horas da manhã, o programa Frango do Campo, com o apoio da Campoaves, irão promover, é convidativo e até sugere um almoço convívio de 23 a 25 de Março, o I Festival Gastronómico do Capão e da Polarque inclui iguarias da cozinha tradicional e petisda. Este evento realizar-se-á junto aos Paços do Concelho e contará cos, regados com o bom néctar da região. com a presença dos restaurantes “O Solar” e “La Pérola” que apreA par de tudo isto, a organização propõe muita sentarão diversas sugestões gastronómicas de ambos os produtos. animação. Pela manhã, arruada de concertinas e O programa inclui, ainda, animação musical, concentração de às 15h30, folclore com o Grupo d’Alegria de Vila carros clássicos e um mercado de artesanato. Meã.

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IV Matança do Porco à moda antiga em Caparrosa

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Associação Cultural de Caparrosa (ACUCA), em colaboração com a Câmara de Tondela e a União de Freguesias Caparrosa e Silvares, está a preparar, para o próximo dia 25 de Março, a IV Matança do Porco à Moda Antiga. Este evento, que arrancará por volta das 08,30 horas, terá lugar no Parque de Merendas de Caparrosa – Tondela. O almoço está previsto para as 13.00, fazendo parte da ementa uma sopa, papas de vinha d’alhos, grelhadas mistas do porco, rojões e sobremesas. A tarde será dedicada à música, com o “Duo Karl Music”.

Cuca Roseta é cabeça de cartaz no ‘Vidigueira Vinho’

Comemorações do Dia Mundial da Floresta nos três concelhos da Região de Lafões

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uma iniciativa dos três municípios da região de Lafões, realizar-se-ão, de 16 a 22 de Março, as comemorações do Dia Mundial da Floresta. Esta iniciativa intermunicipal pretende, assim, divulgar a importância e a valorização da floresta, dos seus recursos e protecção, através da realização de acções de sensibilização, plantações, seminário, caminhadas, jogos tradicionais, acções de animação, entre outras actividades, que contribuam para este desígnio. Estas comemorações terão início com uma sessão de abertura, no dia 16 de Março, pelas 14,30 horas, no Auditório Rainha D. Amélia, nas Termas de S. Pedro do Sul.

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Câmara Municipal de Vidigueira vai organizar, nos dias 30 e 31 de Março e 1 de Abril, o evento “Vidigueira Vinho” que pretende promover os vinhos da sub-região vitivinícola de Vidigueira, além de outros produtos de excelência do concelho e a gastronomia tradicional. O programa desta iniciativa vai integrar o Roteiro Gaswww.gazetarural.com

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Ex-ministro da Agricultura esteve em Castanheira de Pêra

Arlindo Cunha alerta para situação “gravíssima” do interior

O

antigo ministro da Agricultura Arlindo Cunha considerou, em Castanheira de Pêra, que o interior do país está numa situação “gravíssima”, decorrente dos desequilíbrios demográficos e da desertificação. “A problemática do interior é uma situação gravíssima que Portugal tem para resolver. A situação é, de facto, assustadora. Temos uma situação muito grave em termos de disparidade do território”, afirmou, ao participar numa iniciativa solidária promovida pela Confagri — UGT sob o tema “Valorizar o interior — Promover o Investimento e o Emprego”. Segundo Arlindo Cunha, entre os problemas que afectam o interior, destacam-se a disparidade de rendimento e de oportunidades [face ao litoral], “uma catástrofe demográfica anunciada”, a desertificação dos territórios e a “morte do património rural”. “Quando os territórios não têm peso nem economia, as debilidades vêm ao de cima”, frisou. Para o antigo ministro, os vários governos foram reduzindo também os serviços públicos nas regiões do interior. “O Estado foi desaparecendo. Se o Estado não serve para a coesão para que é que serve?” O ex-governante defendeu, neste contexto, para os territórios do interior e para as áreas ardidas, políticas de discriminação positiva. Por seu turno, o ex-presidente do Conselho Económico e Social (CES), Silva Peneda, defendeu a necessidade de se pensar nas políticas a aplicar e da escolha de opções para o desenvolvimento territorial. “Portugal não tem uma estratégia territorial. Os três grandes problemas de Portugal são a dívida, a demografia e as desigualdades”, considerou Silva Peneda. Para resolver estes problemas, sublinhou, do interior é necessário haver um amplo consenso político.

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