com
os ,0 0 E u r Preço 4 | 9 1 0 r il d e 2 0 de ab 38 | 3 3 .º N a ú jo | L u ís A r r : Jo s é o t c e ir D
www
rural. .gazeta
! o ã D o d s e r o m Pri
e em Coruch gostos o v a r B o s do Toir todos os Há Sabore sos pedestres para m percur o c la e d n o T
Agenda
Eventos vínicos e gastronómicos De 3 a 5 de Maio Sabores do Toiro Bravo em Coruche Maio é um mês intenso em Coruche muitas e variadas razões. Para além do território, este concelho ribatejano promove dois eventos que arrastam muitos milhares de pessoas. No primeiro fim de semana há Sabores do Toiro Bravo e no ultimo a FICOR. A 20 de Maio Dão Primores 2019 A Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão) realiza o Dão Primores, evento que terá lugar no Solar do Vinho do Dão. Durante a iniciativa decorrerá ainda a proclamação da Declaração de Vindima 2018 e a entrega de prémios do 57º concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor - Dão Primores”. De 5 a 14 de Julho Festival do Pão de Mafra 2019 O Jardim do Cerco vai receber o Festival do Pão, evento promovido pela Câmara local. Volvidas nove edições, o evento, que é uma montra da identidade saloia. Para além da aposta na contemporaneidade, os visitantes serão desafiados a “pôr a mão na massa”, confeccionando o delicioso pão de Mafra. De 24 de Outubro a 3 de Novembro Festival Nacional de Gastronomia A edição 2019 vai decorrer como habitualmente na Casa do Campino, em Santarém. O tema deste ano será a vinha e o vinho, idêntico ao da Feira Nacional de Agricultura de 2019, como vem acontecendo nos últimos anos. Feiras Agrícolas De 3 a 5 de Maio Feira de Santa Cruz e da Feira Agrícola de Lamego O Largo do Centro Multiusos recebe um único evento, com o objectivo de reforçar a projecção destas iniciativas e, com isso, atrair mais público e aficionados pela arte equestre e pelo mundo rural. De 17 a 19 de Maio XI Expoflorestal ‘Por Uma Floresta Viva’ não é apenas o lema da próxima Expoflorestal, é também um desígnio nacional defendido pelos agentes, pelas empresas e pela tutela. É no maior certame ibérico dedicado à fileira da floresta. De 3 a 29 de Maio XX Mês da Cultura Tauromáquica em Azambuja A vigésima edição do Mês da Cultura Tauromáquica em Azambuja, como tem sido tradição nos últimos 19 anos, culminará com a realização da Centenária Feira de Maio. É um mês repleto de actividades ligadas à tauromaquia, com colóquios, uma exposição, eventos taurinos e equestres e muitos momentos de festa e convívio. De 20 a 24 de Novembro Agrovouga A Agrovouga, certame que foi suspenso em 2012, vai reaparecer em Novembro, dedicado à agro sustentabilidade. 2
www.gazetarural.com
O objectivo, diz o presidente da Câmara de Aveiro, é fazer uma feira com uma nova e distinta personalidade, em complemento a outras feiras do país, “tendo na agro sustentabilidade a ideia central”. Eventos sectoriais De 3 a 5 de Maio Expovez 2019 O Centro de Exposições de Arcos de Valdevez vai receber a Expovez 2019 – Feira do Alto Minho. Este evento tem como objectivo promover a região, mostrando a dinâmica que o tecido empresarial possui, assim como a sua importância no contexto económico e sociocultural, reunindo no mesmo espaço cerca de 150 expositores, dedicados à promoção e valorização do comércio e serviços, da indústria. A 9 e 10 de Maio Congresso Internacional de Avicultura A Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica (APEZ) organiza, nos próximos dias 9 e 10 de Maio a II edição do seu Congresso Internacional de Avicultura - AVIS’19, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. De 24 a 26 de Maio X Feira de Caça, Pesca e Lazer em Ponte de Lima O município de Ponte de Lima e a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima organizam a X Feira de Caça, Pesca e Lazer, visando a promoção dos recursos cinegéticos do concelho, assim como as suas potencialidades. De 14 e 20 de Junho Feirourém 2019 O Centro Municipal de Exposições e parque da cidade de Ourém vai receber a edição 2019 da Feirourém, iniciativa que contempla expositores, feira e espectáculos. A edição deste ano proporciona uma oferta alargada, num claro incremento de qualidade e variedade. Paula Fernandes é atracção internacional. De 8 de Agosto a 15 de Setembro de 2019 Feira de São Mateus Viseu prepara já a edição deste ano da Feira de São Mateus. A Viseu Marca reforça a aposta internacional, com um cartaz “mais carismático e irreverente”, e coloca os bilhetes à venda mais cedo que nunca. Eventos de época A 4 e 5 de Maio Feira Medieval de Monsanto A Festa da Divina Santa Cruz – Feira Medieval de Monsanto é um dos eventos mais aguardados do calendário festivo e cultural e uma das melhores e mais genuínas de Portugal. Regressa para animar a célebre “Aldeia Mais Portuguesa”. De 10 a 12 de Maio Mercado Caramelo de Pinhal Novo O Jardim José Maria dos Santos, em Pinhal Novo, recebe a quarta edição do Mercado Caramelo, uma evocação dos antigos mercados realizados na vila, numa organização da Junta de Freguesia de Pinhal Novo e da Confraria da Sopa Caramela, com o apoio da Câmara de Palmela, movimento associativo e um vasto conjunto de entidades e empresas.
www.gazetarural.com
3
Momento
S
e há eventos que nos levam para outros tempos, a gastronomia permite-nos o regresso aos sabores de outrora. As papas de milho ou os rojões das tripas, ou sainhas, são exemplos da riquíssima “cozinha dos pobres” e que hoje são verdadeiros petiscos, apreciados por (quase) todos.
Sumário 37
Dão Primores dá a provar em exclusivo dezenas de vinhos da região
recebe Fórum Internacional Territórios Relevantes para 5 Idanha-a-Nova Sistemas Alimentares Sustentáveis 6 Agrovouga ressurge em Aveiro virada para a agro sustentabilidade 7 Carne de toiro bravo para fazer “uma pega de caras” no prato 8 Fataça é ‘atracção’ gastronómica em Constância 10Jovens chefs desafiados a reinventar pratos tradicionais do Minho 11Cantarinhas enchem os primeiros dias de Maio em Bragança 12Feirourém 2019 com Paula Fernandes, Agir e Calema como atracções 14Anselmo Ralph é cabeça de cartaz na Expovez 2019 15Rota do Petisco em mais de 300 restaurantes algarvios 18Cartaxo celebra o pão e o vinho do concelho 20Vinhos de Portugal rumam a Albufeira e apoiam Moçambique 22Caminhadas pela Serra do Montemuro com literatura e teatro à mistura 24Percursos pedestres e uma grande rota para todos os gostos em Tondela 26Sargaço tem elevado potencial antifúngico para uso agrícola 28Manual do Medronho divulga potencialidades do fruto em Portugal Aproveitamento Resineiro Florestas com Futuro é tema de Jornadas 30OInternacionais 32Acção de voluntariado ambiental quer limpar margens do rio Vouga 33Crise do clima vence-se com transição e eficiência energéticas 35Alicaça 2019 à espera de cerca de 800 participantes 38Quinhentas entidades representadas na Feira Ibérica de Turismo
4
www.gazetarural.com
Ficha técnica Ano XIV | N.º 338 Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968 044 320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/ estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.
Entre os dias 17 e 21 de Julho
Idanha-a-Nova recebe Fórum Internacional Territórios Relevantes para Sistemas Alimentares Sustentáveis
O
Município de Idanha-a-Nova é o anfitrião ma a atingir o hemisfério sul na história. Provocou mortes, inundações, do Fórum Internacional Territórios Relea perda extensa de culturas de cereais, frutas e hortícolas, e de produvantes para Sistemas Alimentares Sustentáção pecuária, possivelmente agravando a insegurança alimentar. veis, que ali terá lugar de 17 a 21 de Julho. Este António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas, afirmou evento surge como resposta política capaz de que o ciclone representa “mais um alarme sobre os perigos das articular de forma coerente diversos atores e alterações climáticas” e que “tais eventos estão a tornar-se mais iniciativas para a promoção dessa transição a frequentes, mais severos e mais disseminados, e isso só vai piorar nível territorial na CPLP e em outras regiões. se não agirmos agora”. No mesmo comunicado, o Secretário-Geral O Fórum será um espaço plural que abrigará informou que convocou a conferência sobre a Ação Climática (Clium conjunto de discussões metodologicamente mate Action Summit) em Setembro para tentar mobilizar os países interligadas (inovação, bio-regiões, Sistemas Imem torno da necessidade urgente de reduzir as emissões de gases portantes do Património Agrícola Mundial e políticom efeito de estufa e conter o aquecimento global para menos de cas públicas locais), a partir das quais se pretende 2 graus acima dos níveis pré-industriais, em linha com o Acordo obter recomendações políticas e conhecimentos de Paris de 2015. para a construção e implementação de uma aborA Organização Meteorológica Mundial das Nações Unidas (OMM) dagem coordenada para a promoção de sistemas divulgou um relatório que informa que o clima extremo afetou 62 e dietas sustentáveis no quadro da Estratégia de milhões de pessoas em todos os continentes em 2018. A crise em Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP, da DéMoçambique reflete a importância de uma agenda global para cada da Agricultura Familiar e dos Objetivos de Deo desenvolvimento sustentável, adaptação às alterações climásenvolvimento Sustentável. ticas e redução do risco de desastres, segundo o SecretárioO Fórum Internacional é coorganizado pela FAO, -Geral da OMM, Petteri Taalas. pela Câmara de Idanha-a-Nova, pelo Mecanismo Por outro lado, estes fenómenos catastróficos evidenciam para a Facilitação da Participação da Sociedade Civil as desigualdades por trás das mudanças climáticas. Estima-se no CONSAN-CPLP, pela Rede Internacional das Bioque em África produz-se apenas 4% das emissões globais de -Regiões, pelo Ministério da Agricultura, Florestas e carbono, em comparação com 80% nos países mais industriaDesenvolvimento Rural de Portugal, e pelo Secretarializados. Contudo, é o continente que paga o preço mais elevado Executivo da CPLP. do. Assim, as alterações climáticas não apenas representam um risco futuro, mas já são uma realidade evidente em famílias, terras e meios de subsistência precarizados. Alterações climáticas e alternativas para sistemas alimentares sustentáveis Estes impactos assinalam a necessidade de uma transição a nível global para a promoção ativa de sistemas alimentares sustentáveis, baseados na agricultura familiar, em modos de Esta iniciativa surge em consequência de vários fenóprodução sustentáveis que promovam a biodiversidade, os menos meteorológicos que tem assolado o planeta. O conhecimentos tradicionais e as dietas saudáveis. Esta mumais recente, o ciclone tropical Idai, que assolou cerca de dança é tanto mais urgente quanto mais se acentuam os 2,8 milhões de pessoas em Moçambique, Maláui e Zimbaimpactos das alterações climáticas. bué, foi descrito como o pior desastre relacionado ao cliwww.gazetarural.com
5
A
Agrovouga, certame agropecuário que se realizava anualmente em Aveiro, que foi suspenso em 2012, vai reaparecer em Novembro, dedicado à agro sustentabilidade. O objetivo, assumiu o presidente da câmara, Ribau Esteves, na conferência de imprensa de apresentação da “nova” Agrovouga, é fazer uma feira com uma nova e distinta personalidade, em complemento a outras feiras do país, “tendo na agro sustentabilidade a ideia central”. Com um orçamento de 200 mil euros, “será um evento também ele ambientalmente sustentável”, garantiu o autarca, afirmando que o ressurgimento do certame procura “lutar contra o distanciamento entre o prato e a terra, entre o campo e a cidade”, e ser “uma montra para quem produz, palco para quem cozinha, banca para quem vende e mesa para quem come”. A Agrovouga decorrerá de 20 a 24 de Novembro no Parque de Feiras e Exposições AveiroExpo e será organizada em 12 focos temáticos. O primeiro é o mais tradicional, o da agricultura e pecuária, com o setor leiteiro e o concurso de raças de denominação de origem protegida, mas também com áreas como a agricultura biológica, a agricultura caseira, floricultura e jardinagem, nutrição e saúde. Segue-se a ‘Bio market’, dedicado a produtos biológicos para a alimentação e outros fins, e as confrarias gastronómicas. “Queremos que seja um espaço de encontro das várias confrarias que têm feito um trabalho notável na promoção dos produtos diferenciadores dos territórios”, declarou Ribau Esteves. A área da floresta estará também presente, mas muito dedicada à investigação e desenvolvimento, relacionada com o centro Raiz da Navigator, porque já existe no vizinho município de Albergaria-a-Velha uma feira da especialidade. “Não queremos ocupar o espaço da feira de Albergaria, mas dar visibilidade à investigação florestal”, justificou o autarca. A gastronomia e restauração será marcada pela presença de seis restaurantes com produtos exclusivos da região, além das tradicionais “barracas” no exterior, e o vinho terá uma área própria de exposição e venda. “Novos Negócios da Terra” é como Ribau Esteves chamou a uma nova área expositiva dedicada ao Ambiente, Energias Renováveis e Tecnologias, enquanto o setor das pescas se junta a uma feira da terra com os produtos da Ria e da zona costeira atlântica. Turismo ambiental, rural e marítimo, palestras e encontros técnicos e sessões de demonstração de culinária e degustação completam a organização do espaço.
6
www.gazetarural.com
Certame reaparece de 20 a 24 de Novembro deste ano
Agrovouga ressurge em Aveiro virada para a agro sustentabilidade
Na Praça de Touros de Coruche de 3 a 5 de Maio
Carne de toiro bravo para fazer “uma pega de caras” no prato
É
um evento gastronómico que já ganhou adeptos de todo o país. A carne de toiro é a protagonista do festival “Sabores do Toiro Bravo”, que vai decorrer na Praça de Touros de Coruche de 3 a 5 de Maio. Este evento, que vai na décima sexta edição, recebeu em 2017 uma menção honrosa nos prémios do Turismo do Alentejo e Ribatejo, na categoria “Melhor Gastronomia”. São, por isso, boas razões para ir até Coruche e fazer “uma pega de caras” no prato, num evento único que atrai anualmente milhares de visitantes. Este certame gastronómico, associado aos Sabores do Toiro Bravo, “está consolidado e conceituado”, afirmou o presidente da Câmara de Coruche à Gazeta Rural. Francisco Oliveira destaca o cenário Monumental de Coruche, “um espaço muito característico”, ideal para a realização do evento. “Percebendo que a nossa praça, para além de receber corridas de toiros, tem também capacidade para ali realizarmos outros eventos, desportivos e outros, como este festival gastronómico, que trás a Coruche muita gente”, realçou o autarca. O evento, para além da gastronomia, tem também actividades ligadas ao artesanato, passeios pedestres, passeios de cicloturismo, bem como o já tradicional Mostra de Clássicos, “que já se tornou num hábito e que tem tido grande sucesso, uma vez que os saudosistas dos automóveis antigos levam esta mostra muito a sério”, salientou Francisco Oliveira, que deixa um convite para que os visitantes “aproveitem o fim de semana para conhecer Coruche e degustar os sabores do toiro bravo, mas também novas áreas de confecção em termos de doçaria”. Ou seja, “os restaurantes apresentam novas ementas, vão-se recriando com os pratos gastronómicos e alguma doçaria associada aos Sabores do Toiro Bravo”. O autarca apontou a aposta da autarquia neste evento gastronómico, uma vez que “a carne do toiro bravo é uma especialidade que muita gente nunca teve oportunidade de conhecer e degustar e que vale a pena”.
www.gazetarural.com
7
Até 12 de Maio, em cinco restaurantes aderente
Fataça é ‘atracção’ gastronómica em Constância
No Jardim José Maria dos Santos, de 10 a 12 de Maio
Mercado Caramelo de Pinhal Novo promove cultura e raízes históricas locais
O
Jardim José Maria dos Santos, em Pinhal Novo, no concelho de Palmela, recebe, entre 10 e 12 de Maio, a quarta edição do Mercado Caramelo, uma evocação dos antigos mercados realizados na vila, numa organização da Junta de Freguesia de Pinhal Novo e da Confraria da Sopa Caramela, com o apoio da Câmara de Palmela, movimento associativo e um vasto conjunto de entidades e empresas. A apresentação do evento decorreu junto ao coreto do jardim, com uma mostra do que o mercado terá para oferecer. Com a gastronomia no centro das atenções, o Mercado Caramelo alia promoção turística à divulgação das raízes e cultura locais. O Pudim Caramelo (com apresentação pública nos dias 11 e 12, na iniciativa Panela ao Lume, na Casa Caramela) é uma das novidades desta quarta edição, juntando-se, assim, à Sopa Caramela, confeccionada à base de batata, feijão, repolho, cenoura, toucinho e enchidos e que remonta aos séculos XVIII e XIX, quando foi trazida pelos trabalhadores rurais provenientes da Beira Litoral e Baixo Mondego, que se deslocavam sazonalmente para as propriedades agrícolas da região. Com entrada gratuita, o Mercado Caramelo oferece, além da gastronomia, um programa diversificado, com destaque para a “mais louca corrida caramela de carrinhos de rolamentos”, a animação permanente, a demostração de ofícios, a venda de produtos locais e o “Mercadito Caramelo”, espaço especialmente dedicado às crianças.
8
www.gazetarural.com
A
fataça é atracção gastronómica em Constância até 12 de Maio. O evento promove m dos peixes mais tradicionais dos nossos rios e decorre nos restaurantes D. José Pinhão, Leopoldina Tavernas, Os Lusíadas, Pezinhos no Rio e Vila Camões, onde será possível apreciar diversos pratos de fataça. A gastronomia portuguesa é uma das mais ricas do mundo. Oriundos da autenticidade e da genuinidade dos nossos produtos nasceram múltiplos pratos e iguarias reconhecidos nacional e internacionalmente. O concelho de Constância não está fora desta realidade, pelos que nos cardápios dos restaurantes da vila e do concelho é possível encontrar o melhor do peixe, da carne e da doçaria tradicional. Entre os diversos pratos, pretende a autarquia e os restaurantes aderentes promoverem um produto típico do concelho, a fataça, que deu origem ao Festival da Fataça.
www.gazetarural.com
9
Nos dias 2 e 3 de maio, em Famalicão
Jovens chefs desafiados a reinventar pratos tradicionais do Minho
J
ovens “chefs” do Minho vão ser desafiados a criar uma versão inovadora de um prato tradicional da região, num concurso que decorrerá a 2 e 3 de maio, em Famalicão. Trata-se da segunda edição do Minho Young Chef Awards, que reunirá, na escola de hotelaria AESAcademy, 12 jovens estudantes das escolas minhotas de gastronomia. “Cada participante irá preparar uma versão inovadora de um prato regional tradicional da região, utilizando variedades endógenas do mar, do rio ou da terra”, refere a organização. Como novidades da edição deste ano, a organização destaca os prémios também para os segundo e terceiro lugar e uma formação em vinhos para os alunos, em parceria com a Adega Cooperativa de Ponte Ba barca. “Esta iniciativa é uma oportunidade para networking entre os alunos e as escolas da região que participam na mesma, bem como uma oportunidade de aprenderem sobre a cultura gastronómica do Minho e os seus produtos endógenos”, referiu um dos responsáveis do evento. Rafael Oliveira acrescentou que o objetivo é “inspirar futuros embaixadores” da gastronomia e da cultura minhotas. A competição conta com a avaliação de chefs e especialistas regionais e nacionais, sendo António Loureiro, estrela Michelin, o presidente do júri. Os candidatos devem escolher um prato e explicar a sua origem e a sua ligação do prato ao território local.
10
www.gazetarural.com
Devem também ser acompanhados por um colega dos cursos de restaurante/bar para a defesa da harmonização de vinho verde da região, escolhida para acompanhar o prato. A iniciativa está aberta a alunos de artes culinárias das escolas do Minho e que tenham concluído a sua formação até 2018. Para participar, os chefs devem ter entre 16 e 26 anos e frequentar ou ter frequentado uma escola oficial de gastronomia no Minho. O primeiro classificado irá representar o Minho no concurso internacional European Young Chef Awards, que terá lugar na Ilha de Rodes na Grécia, entre 22 e 24 de Outubro. O Minho Young Chef Awards é promovido pelo Consórcio Minho Inovação, que integra as comunidades intermunicipais do Alto Minho, Cávado e Ave, pelo Instituto Internacional da Gastronomia, Cultura, Artes e Turismo e pela Plataforma das Regiões Gastronómicas.
Com mais de 400 expositores e animação renovada
Cantarinhas enchem os primeiros dias de Maio em Bragança
A
tradicional Feira das Cantarinhas, única no Nordeste Transmontano, é sinónimo de enchente nos primeiros dias de maio, em Bragança, com mais de 400 expositores e animação renovada este ano. De 3 a 5 de maio, nas ruas do centro da cidade transmontana vão sobressair as cântaras de barro de todos os tamanhos e feitios, das industriais às típicas toscas e artesanais com lugar na Feira de Artesanato que abre uns dias antes, a 1 de Maio, com mais de 60 artesãos. Ao contrário de anos anteriores, com espetáculos de palco, este ano a animação vai espalhar-se pelas ruas como indicou, na apresentação do evento, Maria João Rodrigues, presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviço de Bragança (ACISB), que organiza a feira juntamente com a Câmara Municipal. A aposta do presidente da Câmara, Hernâni Dias, é atrair “cada vez mais gente”, nomeadamente os vizinhos espanhóis, onde a feira está também a ser promovida. Com o propósito de ter mais visitantes, no ano anterior a Câmara decidiu que o certame passaria a realizar-se no primeiro fim de semana de Maio, ao contrário da data tradicional que a tornou conhecida como a Feira do 3 de Maio. Por coincidência, este ano as Cantarinhas coincidem com o 3 de Maio e prologam-se pelo fim de semana com outras atividades associadas, nomeadamente de âmbito cultural e desportivo, como a Corrida das Cantarinhas, a 5 de Maio. Entre as novidades está também a inauguração de um elemento escultórico alusivo às Cantarinhas, a 3 de Maio, que ficará na nova rotunda junto à subestação da EDP, sem serem ainda revelados pormenores sobre o mesmo. A lógica da organização é criar “dinamização económica e turística” a partir da tradição e também “dinamizar o centro da cidade”, onde a Câmara Municipal promete que as obras em curso em várias ruas não vão condicionar o movimento. Com a Feira das Cantarinhas, o centro da cidade terá os habituais constrangimentos de ruas encerradas ou com condicionamento do trânsito automóvel, com a atenção redobrada da PSP. A subcomissária Luísa Rodrigues adiantou que “nestes dias, todas as valências da Polícia estarão na rua, desde o trânsito ao policiamento geral e polícias à paisana mais atentos aos carteiristas e outros furtos.
www.gazetarural.com
11
Nos dias 4 e 5 de Maio
Feira Medieval volta para “viagem no tempo” em Monsanto
Vai decorrer de 14 e 20 de Junho
Paula Fernandes, Agir e Calema para ‘animar’ Feirourém 2019
O
Centro Municipal de Exposições e parque da cidade de Ourém vai receber a edição 2019 da Feirourém, que terá lugar de 14 a 20 de Junho, iniciativa que contempla expositores, feira e espetáculos. Com mais um dia em relação ao ano anterior, a edição deste ano proporciona uma oferta alargada, num claro incremento de qualidade e variedade. A novidade deste ano é a presença de Paula Fernandes, a primeira artista internacional a actuar no certame. Agir e Calema completam o lote de cabeças de cartaz. A Feirourém pretende, segundo a autarquia de Ourém, “salvaguardar dos usos e tradições do concelho, disponibilizando mostras de artesanato, produtos e serviços, assim como as suas tradições culturais e recreativas, difundindo a atividade agrícola, comercial e industrial em todas as suas vertentes, instalada no concelho e na região onde se insere”. Na apresentação do evento, a autarquia adiantou que estão já inscritos mais de sete dezenas de expositores de diversas áreas de actividade e que haverá “um espaço dedicado, em exclusivo, à restauração, dinamizado essencialmente pelo tecido associativo local”. As entradas são gratuitas, mas os concertos de Calema, Paula Fernandes e Agir têm um custo entre 3 e 5 euros. Os ingressos poderão ser adquiridos, antecipadamente, nas Juntas de Freguesia, Câmara Municipal e Posto de Turismo de Fátima ou no recinto, nos dias do evento. Estão disponíveis packs de 3 dias, a um preço de 8 euros até 31 de Maio.
12
www.gazetarural.com
A
Festa da Divina Santa Cruz – Feira Medieval de Monsanto é um dos eventos mais aguardados do calendário festivo e cultural e uma das melhores e mais genuínas de Portugal. Regressa a 4 e 5 de Maio para animar a célebre “Aldeia Mais Portuguesa”, no município de Idanha-a-Nova. Será, garante a autarquia, um fim de semana inesquecível na Vila Templária de Monsanto, entre viagens no tempo, recriações históricas e muita animação medieval. É igualmente imperdível a oportunidade para acompanhar os festejos tradicionais do povo monsantino, que homenageia nestes dias a resistência lendária durante o cerco ao Castelo de Monsanto. Serão dois dias memoráveis nesta Feira Medieval organizada pela Câmara de Idanha-a-Nova e pela União de Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha.
www.gazetarural.com
13
A realizar de 7 a 9 de Junho
De 3 a 5 de Maio no Centro de Exposições de Arcos de Valdevez
Anselmo Ralph é cabeça de cartaz na Expovez 2019
O
Centro de Exposições de Arcos de Valdevez vai receber, de 3 a 5 de Maio, a Expovez 2019 – Feira do Alto Minho. Esta iniciativa, que já vai na sua vigésima edição, é organizada numa parceria entre a Câmara de Arcos de Valdevez, a Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez (ACIAB) e Ponte da Barca, a In.Cubo – Incubadora de Iniciativas Empresariais Inovadoras em parceria, a Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a Associação Regional de Desenvolvimento do Alto Lima (ARDAL). O evento tem como objetivo promover a região, mostrando a dinâmica que o tecido empresarial possui, assim como a sua importância no contexto económico e sociocultural, reunindo no mesmo espaço cerca de 150 expositores, dedicados à promoção e valorização do comércio e serviços, da indústria, com maior ênfase nos três Parques Empresariais do Município, da agricultura, do artesanato, da gastronomia e dos produtos locais. O interior do Centro de Exposições será um espaço destinado à promoção e valorização do comércio, serviços e indústria. Na parte exterior estarão em exposição os produtos locais, o artesanato e o turismo. O setor agrícola também marcará presença com a exposição da quinta pedagógica, a qual contará com a participação de vários produtores, exibindo diversas raças bovinas, ovinos, caprinos e galinhas autóctones, haverá ainda hortos e a exposição de maquinaria agrícola. O certame conta também com um espaço dedicado à gastronomia, onde estarão presentes várias tasquinhas que servirão os petiscos e os excelentes vinhos verdes desta região. Da programação farão parte vários momentos de animação musical, um Festival Folclórico, atuações de rusgas, sendo de destacar também a atuação de Anselmo Ralph, no sábado, dia 4 de maio, pelas 22h30 com entrada livre. O dia da mãe não será esquecido, estando prevista a entrega de flores a todas as mães presentes, no domingo à tarde. A dinamização das atividades económicas do concelho é um dos objetivos desta iniciativa, assim como a sua promoção e oferta, nomeadamente o turismo de natureza e o vasto património cultural e ambiental (PNPG – Parque Nacional Peneda Gerês, Reserva Mundial da Biosfera declarada pela UNESCO). A Expovez constitui uma aposta do concelho na promoção das suas empresas, dos seus produtos e serviços, com vista ao seu desenvolvimento, fazendo do Alto Minho um território cada vez melhor para viver, investir e visitar.
14
www.gazetarural.com
Feira Medieval de Lamego 2019 inclui mostra gastronómica
D
edicada à memória de D. Afonso Henriques e às lendárias Cortes de Lamego, a “Feira Medieval de Lamego” regressa este ano de 7 a 9 de Junho, incluindo, pela primeira vez, uma Mostra Gastronómica que servirá como “prato especial” um dos maiores embaixadores deste concelho: a tradicional bôla de Lamego. Com o apoio de fundos comunitários do FEDER, no âmbito de uma candidatura aprovada do NORTE 2020, a Feira Medieval de Lamego promete atrair à zona alta da cidade, entre o Castelo, a Praça do Comércio e o Jardim da República, milhares de pessoas que ajudarão a criar um ambiente repleto de animação. Par já, na Câmara de Lamego ou no seu site oficial, estão abertas as inscrições para artesãos, comerciantes e associações que pretendam participar num dos maiores certames do género realizados no interior do país.
Até 26 de Maio, com Chefs de renome
Rota do Petisco em mais de 300 restaurantes algarvios
P
oder provar o “Muffin de maçã e farinheira”, do Chef Valter Correia (Pestana Pousada de Sagres), a “Barriga com Sabores da Terra e do Mar”, do Chef José Moura (Hotel Tivoli Lagos), ou a “Queijada (A) Típica”, da Chef Megan Melling, por apenas 2 e 3 euros (sempre com bebida incluída), são algumas das muitas iguarias disponíveis à prova apenas durante a Rota Do Petisco que decorre até 26 de Maio, que envolve mais de 300 restaurantes do Algarve, entre eles alguns dos mais reputados restaurantes da região. A Rota do Petisco inclui soluções e opções para todos os gostos e preferências, sendo possível optar pelos restaurantes mais tradicionais, ou até mesmo por restaurantes fine dining algarvios que não ficaram de fora desta rota, e durante quatro semanas apresentam petiscos entre os 2€ e os 3€ (com bebida) preparados por chefs de renome convidados. A Rota do Petisco é um projeto de cariz cultural e recreativo com origem na cidade de Portimão, que consiste num roteiro gastronómico, envolvendo diversos estabelecimentos de restauração organizados por zonas geográficas distintas. A decorrer desde 2011, a Rota do Petisco tem crescido de ano para ano. Com uma adesão de 31 estabelecimentos de Portimão na primeira edição, a Rota registou em 2018 a maior abrangência de sempre, com 277 restaurantes aderentes, distribuídos por 13 concelhos: Aljezur, Vila do Bispo, Lagos, Portimão, Silves, Monchique, Lagoa, Albufeira, Faro, Olhão, São Brás de Alportel, Tavira e Castro Marim. Dinamizado pela Associação Teia D’Impulsos (TDI), com o apoio de várias entidades locais públicas e privadas, a Rota do Petisco visa a promoção da restauração e do comércio local, a divulgação da gastronomia tradicional do Algarve, bem como a revitalização das localidades aderentes através de animação social e cultural e o enriquecimento da oferta turística da região fora da época alta.
www.gazetarural.com
15
Em Tóquio, de 24 de Julho a 09 de Agosto de 2020
Bairrada volta a representar “Portugal vínico” nos Jogos Olímpicos
16
www.gazetarural.com
A
Bairrada voltará a ser a região vínica convidada a representar Portugal nos Jogos Olímpicos, cuja trigésima segunda edição vai acontecer em Tóquio, de 24 de Julho a 9 de Agosto de 2020. À semelhança da iniciativa promovida em 2016, a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), a Associação Rota da Bairrada (ARB) e o Comité Olímpico de Portugal (COP) voltaram, este ano, a formalizar uma parceria que visa a criação de uma edição especial, composta por espumante, branco e tinto. Um trio com a chancela Bairrada que seguirá com a comitiva para o “País do Sol Nascente”, mas que também será comercializado em Portugal. Pedro Soares, presidente da CVB, e Jorge Sampaio, presidente da Rota da Bairrada, assumem que a renovação deste protocolo deixa a Bairrada bastante satisfeita e reforçam que “é um orgulho podermos associar aquilo que é a promoção dos nossos produtos endógenos a uma marca como a do Comité Olímpico de Portugal”. “A missão Olímpica Portuguesa vai apresentar em Tóquio o melhor que o país tem, em vários sectores, nomeadamente no cultural e comercial. Esta parceria com a região vitivinícola da Bairrada é um pretexto e uma oportunidade para mostrarmos o que de melhor o país produz nesta área.”, afirma José Manuel Constantino, presidente do COP. Ao mesmo tempo, este empenho conjunto é uma forma de elevar o valor de marca da região além fronteiras. Além de Pedro Soares, Jorge Sampaio e José Manuel Constantino, esteve presente na cerimónia de assinatura do contrato de parceria Silvério Regalado, presidente da Câmara Municipal de Vagos, que apadrinhou este acto solene.
Novo
OPEL COMBO COMERCIAL INTERNACIONAL 2019
209€/MÊS MOTOR 1.6 TD 100 CV ATÉ 800KG CARGA ÚTIL
Tudo Incluído 4 Anos de manutenção 4 Anos de IUC Pneus ilimitados Viatura substituição Campanha de Aluguer Operacional para clientes empresa e ENIs, para o modelo Opel Combo Cargo Essentia L1H1 STD 1.6TD 100cv, limitada ao stock existente, válida de 1de Janeiro de 2019 a 31 de Março de 2019, para Portugal Continental, nos Concessionários Opel aderentes. Valores para as Ilhas sob consulta nos concessionário locais. Serviços incluídos: Aluguer e Manutenção para os prazos estipulados, Inspecção Periódica Obrigatória, Linha de Apoio ao Condutor, Imposto Único de Circulação (IUC), Viatura de substituição, Pneus Ilimitados, segundo contrato FREE2MOVE LEASE. Inclui despesas de preparação e legalização. IVA não incluído. Imagens meramente ilustrativas. Consumo misto 5,5-7,5l/100km. Emissões de CO2 110,0-132,0 g/km. THE FUTURE IS EVERYONE’S = O futuro é de todos.
Concessionário Morada Contactos + Site
www.gazetarural.com
17
Até 5 de Maio
Cartaxo celebra o pão e o vinho do concelho
A
arte dos sabores que nascem na tradição ção musical, provas de vinho, demonstrações de cozinha ao vivo e e se cumprem na inovação, juntam-se à manteve o espaço infantil que no ano passado fez as delicias dos mesma mesa na XXXI Festa do Vinho do Cartaxo, mais pequenos e das suas famílias. que decorrerá de 30 de Abril e 5 de Maio. O certaAs tasquinhas prometem o mesmo de sempre – o melhor da me, onde o vinho e pão vão brindar juntos, conta gastronomia regional. Nas ruas da cidade, vão desfilar campinos, com exposição, venda e provas de vinho e pão, cocavaleiros e amazonas, o Fandango do Ribatejo vai ter espaço de zinha ao vivo e harmonizações para o público dehonra no Festival de Folclore e, na Praça de Touros, vai cumprirgustar livremente, tasquinhas regionais, artesanato -se a tradição tauromáquica. e espaço dedicado às crianças, para além de muita Durante seis dias, os produtores, as casas agrícolas, os padeianimação, são as propostas do evento, que, depois ros modernos e as padarias tradicionais, vão estar lado a lado de duas edições a juntar vinho e chocolate, apresenpara harmonizar dois produtos que fixaram raízes profundas na ta um novo convidado de honra – o Pão. história da gastronomia nacional. Mais de uma dezena de casas agrícolas e produtoVinho e Pão nasceram nos campos, foram criados pelo enres, com espaço reservado para venda e provas de genho de homens e mulheres que souberam transformar a vinho, estarão presentes no evento. A exemplo de natureza usando dois processos ancestrais e quase mágicos edições anteriores, as principais instituições nacio– fermentar e levedar. Dois processos que elevaram produnais do setor estão presentes e entre os parceiros contos humildes, à excelência de sabores e aromas reconhecidos tam-se as principais marcas e produtores da região. mundialmente. Vinho e Pão são portadores de memórias pesA Festa também sai à rua, no feriado de 1 de Maio, soais, de histórias familiares, de encontros de amigos e de que no Cartaxo é também Dia do Campino e das Tradigerações, de identidade de territórios, estão presentes nos ções. A identidade ribatejana vai ser celebrada com o momentos de união e de partilha – nos momentos de Festa tradicional desfile de campinos, que este ano quer ser ergue-se o vinho e partilha-se o pão. É esta a Festa que o ainda maior e mais vivido por toda a população. Para Cartaxo oferece. isso terá um contributo reforçado dos ranchos folclóricos e das associações culturais do concelho. A tradição tauromáquica também vai ter destaque no dia 1 de maio. A Praça de Touros do Cartaxo celebra o seu 145.º Aniversário e a Corrida de Touros já tem cartel definido. Com este evento, a Câmara do Cartaxo voltou a desafiar produtores, a convidar enólogos e instituições de ensino e associações de profissionais, a estarem presentes. A autarquia apostou num conjunto de iniciativas de anima-
18
www.gazetarural.com
Vigésima nona edição vai decorrer de 7 a 9 de Junho
Vinho Verde e Produtos Regionais são motivo de festa em Ponte de Lima O
Pavilhão de Feiras e Exposições de Ponte de Lima vai receber de 7 a 9 de Junho a XXIX Festa do Vinho Verde e dos Produtos Regionais, uma iniciativa da autarquia local, com o propósito de potenciar e promover o vinho verde como néctar único e reconhecer a sua importância como um dos produtos endógenos de excelência com grande expressão económica e social, e enorme potencial de crescimento. Numa parceria entre o Município de Ponte de Lima, a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural e a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, este evento promove e divulga o afamado vinho verde e os melhores sabores da vila limiana, apresentando um conjunto de ações orientadas para os profissionais da gastronomia e do setor dos vinhos. A Festa continua a ser como uma verdadeira alavanca para a promoção e divulgação do melhor que o mundo rural de Ponte de Lima dispõe, apresentando-se em simultâneo como uma mostra da dinâmica do sector vinícola e do turismo enogastronómico. Durante três dias são muitos os que rumam a Ponte de Lima, desde os profissionais do setor vinícola, aos jovens empreendedores e ao público em geral.
XI Grande Mostra, de 3 a 5 de Maio
Vinhos de Portugal rumam a Albufeira e apoiam Moçambique
S
ão mais de 100 os produtores de vinhos portugueses inscriainda participar em workshops, assistir à apretos na terceira maior mostra de vinhos em Portugal, que se sentação da Rota dos Vinhos do Algarve e a derealiza em Albufeira, há mais de 10 anos, com a chancela da Conmonstrações de show cooking: sábado com o Chef fraria Bacchus e a parceria da Câmara de Albufeira. No primeiro José Teresa do restaurante Memórias em Albufeira fim de semana de Maio, entre sexta e domingo, no Espaço Mule domingo com o Chef Ricardo Cabrita do PortoBay tiusos de Albufeira (EMA) vai ser possível degustar cerca de 900 Hotels & Resorts. Ainda na tarde de domingo, pelas rótulos de vinhos de todo o país. São esperadas mais de 10.000 17h30, atua no EMA o Grupo Coral Casa do Alentejo pessoas nos três dias do evento. Albufeira. “Esta é reconhecida como a maior mostra de vinhos a sul do Mais de 20 produtores algarvios estão representaTejo e para os produtores representa uma oportunidade para dos nesta mostra que reúne os principais produtores dar a conhecer os seus vinhos. Com esta mostra temos vindo a de destaque a nível nacional. Estão três produtores colocar o Algarve no mapa dos apreciadores do néctar em Porde Albufeira representados: Adega do Cantor (protugal, temos reforçado a qualidade dos vinhos da nossa região priedade de Sir Cliff Richard), a Quinta do Canhoto como motor de desenvolvimento económico”, explica Carlos (produtor do vinho Esquerdino) e Quinta da Malaca Oliveira, Chanceler da Confraria Bacchus de Albufeira. (produtor do vinho Malaca). Este ano o certame apoia a causa de Moçambique. Na se“A origem do vinho em Portugal começou no Algarquência de um ciclone mais de 600 pessoas perderam a vida ve, onde os vinhos se distinguem pelo contacto com a e muitos milhares necessitam ainda de ajuda humanitária. brisa marítima. O vinho algarvio está a afirmar-se pela Vai ser angariado 1€ por cada copo vendido para as provas qualidade, aliando o destino de sol e mar à gastronomia de vinho, bem como na compra de frango da Guia, à venda e criando um roteiro alternativo para os amantes de vina zona de restauração. O valor total angariado será entrenhos. Novos produtores, com novas propostas de vinhos, gue a uma organização humanitária ainda a designar. é uma tendência que temos vindo a acompanhar e o merNo primeiro dia do evento realiza-se o sétimo Concurso cado conta já com Brancos e Rosés de grande qualidade de Vinhos Bacchus, reconhecido pelo Instituto da Vinha e produzidos no Algarve”, acrescenta Carlos Oliveira. do Vinho I.P., que atribui prémios de Excelência, Medalhas de Ouro, Prata e Bronze nas categorias de Tintos, Brancos, Rosés e Licorosos. A entrega de prémios decorre no hotel NAU São Rafael Atlântico. Para além de provar os vinhos, os visitantes podem
20
www.gazetarural.com
Espumantes da Sociedade dos Vinhos Borges
Novas colheitas Real Senhor são agora DOC Dão
O
espumante Real Senhor, da Sociedade dos Vinhos Borges, apresenta-se no mercado com uma novidade: a produção é agora realizada exclusivamente com uvas da Quinta de São Simão da Aguieira, no Dão. Esta requintada marca conquista, assim, a designação DOC Dão. De regresso ao mercado, o Borges Real Senhor Blanc de Noirs DOC Dão 2014 e o Borges Real Senhor Blanc de Blancs DOC Dão 2014 distinguem-se por serem espumantes Velha Reserva Brutos, produzidos através do Método Clássico, que adormeceram nas caves sombrias da Borges durante mais de três anos. Produzidos com uvas do Dão, da Quinta de São Simão da Aguieira, destacam-se ainda pelo processo de remuage, realizado de forma manual. De realçar o know-how e experiência da Sociedade dos Vinhos Borges na produção de espumantes. Foi em 1934 que a empresa deu o primeiro passo neste universo, com a produção do icónico Fita Azul. Decidiu, anos mais tarde, apostar na produção de um espumante super premium, que se distinguisse pela elevada qualidade. Chega então ao mercado o Real Senhor, que agora – e mais uma vez - se prepara para surpreender o nariz e paladar dos apreciadores mais exigentes.
www.gazetarural.com
21
Projeto está marcado para 8 de Junho, a partir das 9 horas
Caminhadas pela Serra do Montemuro com literatura e teatro à mistura Queirós, e a primeira encenação é logo aí. E a Uma caminhada que chega a 24 quilómetros, que percorre três primeira estação intermédia, na aldeia da Graconcelhos na Serra do Montemuro e que é apurada com a literatura lheira, terá duas encenações, uma na Alagoa de de Eça de Queiroz ou Aquilino Ribeiro é a proposta de três associaSão João”, adiantou o organizador. ções que querem promover a região. Na Gralheira, recomeça para as Portas do Mon“É uma caminhada, mas que no fundo são três. Os participantes temuro, Castro Daire, onde haverá uma visita à podem escolher a distância que querem percorrer e/ou a programuralha “de origem desconhecida e única em Pormação cultural a que querem assistir, porque o percurso tem um tugal, pela sua dimensão, que sem qualquer povoatotal de 24 quilómetros, mas tem duas estações intermédias com mento tem um perímetro de quilómetro e meio”, encenações teatrais”, explicou um dos responsáveis pelo evento. contou. Dali, os caminhantes seguem para a aldeia José Poças sublinhou que o primeiro troço tem sete quilómetros, de Aveloso onde os espera “um lanche só com proo segundo 12 e o último cinco: “Mediante a sua capacidade físidutos regionais e um baile serrano, ou seja, em vez ca e/ou a sua vontade e preferência cultural ou literária, assim das pessoas estarem a assistir, elas são convidadas podem participar”. a participar e terão oportunidade de aprender a dan“Caminhadas literárias pelo Montemuro” é o nome do projeto ça secular do Montemuro, a contradança”. que congregou as forças da Associação Mcher (Movimento cíviO projeto tem como principal objetivo “dar a conheco castrense de história etnografia e regionalismo), de Castro cer o grande património do Montemuro, que ainda é Daire, da Associação de Defesa do Vale do Bestança, de Cinmuito desconhecido, que não tem muito património fães, e da Associação de Defesa do Vale de Cabrum (AVDRVC), edificado, mas sim um natural e humano que é prade Resende. ticamente único no país”. “É comum ir a uma aldeia O projeto está marcado para 8 de Junho, a partir das 9 horas, do Montemuro, sem qualquer pré-aviso, e ver tradições na aldeia do Feirão, Resende, e ao longo de todo o percurso, que eram feitas há 200 ou 300 anos”, contou o organique termina na aldeia de Aveloso, Cinfães, os participantes zador, que deu como exemplo lavrar com vacas ou usar ouvirão leituras de três obras de autores que escreveram o gado como tração. sobre o Montemuro” e serão “brindados com encenações Os organizadores pretendem para a serra “um turisteatrais baseadas nas mesmas obras”. mo sustentado e cultural. “Queremos um turismo que Eça de Queiroz, Aquilino Ribeiro, Abel Botelho, Amorim não crie impacto com a natureza, queremos que o moviGirão, Joaquim Rodrigues da Cunha ou Orlando Ribeiro vão mento do turismo não tenha um impacto nefasto sobre a fazer-se ouvir “no preciso local descrito por cada um dos população lupina que ainda temos no Montemuro”, defenautores e as pessoas vão perceber que as coisas não mudeu José Poças. daram muito”, com exceção “para as eólicas”, explicou. “A aldeia do Feirão é o local onde foi colocado o padre Amaro, na obra de ‘O crime do padre Amaro’, de Eça de
22
www.gazetarural.com
Nesta altura da Primavera e com valor gastronómico
Espécies raras de cogumelos selvagens muito procurados no Nordeste Transmontano
O
s apreciadores de cogumelos silvestres lher outro exemplar no mesmo local, o que faz dele mais raro que as têm, nesta altura do ano, uma oportuoutras espécies e mais apreciado”, indicou Manuel Moredo. nidade “única” de degustar algumas espécies, Em termos comerciais, as pantorras podem atingir valores “interescomo é caso das pantorras, que começam a ter santes”, já que um quilo de pantorras secas equivale a 10 quilos de um grande aproveitamento gastronómico e que pantorras frescas e o seu valor comercial pode chegar aos 250/300 começam a sair no Nordeste Transmontano. por quilo. Por seu lado, um quilo de pantorras frescas ronda os 50 Lameiros, soutos e pinhais, locais ideais para euros, afirmou. a apanha, são batidos palmo a palmos nesta Apesar de ser muito procurada, as pantorras têm alguma toxidade, altura do ano pelos recolectores de cogumelos pelo que há cuidados a ter em conta. “Trata-se de um cogumelo tóxisilvestres, uns dos quais o fazem por gosto e co que tem de ser degustado em pequenas quantidades, mas não é outros porque encontraram nesta atividade uma mortal. E daí advém o termo ‘empanturrado’, devido à sua toxina”, forma de sustento. explicou Manuel Moredo. “Este tipo de cogumelos de primavera, como é O apanhador Rafael Dias deixou o emprego que tinha numa auo caso das pantorras, tidas como dos mais embletarquia do distrito de Bragança para se dedicar em exclusivo à máticos, são muitos apreciados e procurados pelo apanha de cogumelos silvestres e disse que o ano vai “um pouco seu potencial gustativo, onde um quilo deste funfraco”, devido à seca, mas, mesmo assim, o negócio não corre go poderá chegar aos 50 euros”, disse o micólogo, mal. “É preciso mais calor para os fungos se começarem a reproManuel Moredo. duzir. Mas há zonas mais húmidas, onde já há alguma quantidade Este tipo de fungos começou a aparecer nos deste tipo de fungos “, frisou. campos e matas, nas zonas mais quentes da região Na mala da carrinha de distribuição já havia “belos exemplares transmontana, mas com um atraso de 15 dias devide cogumelos”, que o também pequeno empresário distribui pedo à falta de chuva. Nas zonas mais frias, o aparecilos seus clientes, na área de Trás-os-Montes. mento dos cogumelos de primavera deverá demorar Rafael Dias, que conhece os cogumelos que apanha, não tem mais uns 10 dias. dúvidas ao afirmar que a pantorra é dos mais emblemáticos “Em anos normais, os cogumelos começam a sair que existe na natureza. “Temos muita gente a pedir cogumelos no início de abril. Este ano, devido há falta de chuva, silvestres, principalmente a pantorra, e, por vezes, não consigo estão atrasados, daí o preço ser mais elevado”, obsersatisfazer todas as encomendas”, explicou. va o também presidente da Associação Micológica “A A restauração vê neste tipo de fungos um excelente comPantorra”, sedeada em Mogadouro. plemento às suas cartas gastronómicas e a procura é cada Durante a primavera, os primeiros cogumelos a sair vez mais elevada por quem vem dos grandes centros urbanos são as pantorras, seguindo-se os cantarelos (também ou da vizinha Espanha. “Os cogumelos começam a aparecer conhecidos por ‘rapazinhos’), boletos e ‘amanita ponuma pouco mais tarde. Por este motivo temos de explicar deras’. aos clientes a situação, já que há alguns que não associam Este são, nesta altura do ano, dos fungos mais procuas condições climatéricas à falta destes fungos. Contudo, há rados pelos apreciadores. sempre reservas para um produto de sabor excecional”, ex“As pantorras têm uma característica única. Estes coplicou António Amaro, proprietário de um restaurante em gumelos, só aparecem uma vez, não sendo possível coMogadouro. www.gazetarural.com
23
Grande Rota do Caramulo e PR7 Caldas de Sangemil são as novidades
Tondela tem percursos pedestres e uma grande rota para todos os gostos
O
s percursos pedestres do concelho de Tondela estão de volta, acrescenta mais alguma extensão, criando um trazendo como grande novidade o PR7 - Caldas de Sangemil elo de ligação entre eles, integrando uma vaFerreirós do Dão, com 14 quilómetros de extensão, e a Grande Rota riante de visita ao Cabeço da Neve. do Caramulo, com 30 quilómetros. Esta grande rota representa mais um foco de Ao mesmo tempo que estão a ser reabilitados os percursos pedesatracção do concelho de Tondela, com recursos tres atingidos pelos incêndios de 2017, foram também concluídos de visitação turística, que potenciam o corredor estes dois projectos (PR7 – Caldas de Sangemil – Ferreirós do Dão), ecológico da Serra do Caramulo. Trata-se de uma que se vinham materializando há algum tempo. forma de valorizar e aumentar as potencialidades Tratam-se de novas rotas para um público mais exigente, em turísticos, atraindo novos públicos, que procuram termos de distância e dificuldade, passando agora o concelho de estes recursos pedonais para a descoberta do terTondela a dispor de sete percursos pedestres (Laranjais, Linho, ritório e as suas paisagens naturais, históricas e Cruzes, Caleiros, Moinhos, Santiago e Caldas de Sangemil-Ferreirurais. rós do Dão) e de uma grande rota - Grande Rota do Caramulo. Permite a passagem pelo Museu do Caramulo, Os incêndios de Outubro de 2017 tinham deixado inacessíveis sendo ainda pontos de interesses os espigueiros, os percursos pedestres do concelho de Tondela, o que obrigou a moinhos e rio de Múceres, a Capela de Múceres, um conjunto de intervenções, que a autarquia está a levar a efeiCentro de Laboração do Linho, Capela do Menino to, no âmbito de uma candidatura da Comunidade IntermuniciJesus e, inevitavelmente, as paisagens da Serra do pal Viseu Dão Lafões, intitulada “Produtos Turísticos Integrados Caramulo. e Património Natural”. Novas pinturas, sinalética e painéis informativos fazem parCriado PR7 Caldas de Sangemil-Ferreirós do te deste projecto, potenciando e relevando cada vez mais o Dão território, com o que de melhor tem para oferecer: produtos endógenos, etnografia, património arquitectónico, religioso, Outra das novidades é o PR7 Caldas de Sangemilarqueológico, natural, fauna e flora. A par disto, está também -Ferreirós do Dão, com quase 14 quilómetros de exprevista a reabilitação de várias infraestruturas existentes ao tensão. Ao longo de pouco mais de quatro horas, os longo de alguns percursos pedestres, no âmbito do Fundo de interessados poderão partir das Termas de Sangemil, Solidariedade da União Europeia, que serve para fazer face a visitar a zona de lazer de Sangemil, contemplando dedanos deixados pelos incêndios de 2017. pois também a Capela da Nossa Senhora da AnunciaA reabilitação dos percursos pedestres existentes e a criação, a Quinta da Boiça, Igreja de São Cristóvão ou a ção de novas rotas inserem-se numa estratégia municipal ponte sobre o Rio Dão, cuja origem pode remontar ao de valorização, que visa que estes percursos pedestres posperíodo romano. sam depois ser ligados ao projecto “Aldeias de Montanha”. Rota dos Moinhos pedestres Grande Rota do Caramulo é a grande novidade A Rota dos Moinhos atravessa caminhos rurais tradicioCom cerca de 30 quilómetros de extensão, a Grande nais e de montanha, ao longo de 5,2km em circuito entre Rota do Caramulo foi pensada para ter início no Museu Souto Bom e Caparrosa. Com um nível de dificuldade II, do Caramulo e ter uma duração de cerca de oito horas e ou seja, fácil, tem uma duração de duas horas aproximameia. Aproveita parte da rota de quatro PR’s existentes, damente.
24
www.gazetarural.com
Saindo da A25 ou vindo de Tondela via EM 627, irá cruzar-se com a EN228 e encontrar o acesso a Caparrosa e Souto Bom. O Centro de Acolhimento da Aldeia de Souto Bom é o ponto de partida da caminhada. Nascentes, minas de água, represas e ribeiras, uma pequena ponte pedonal sobre a Ribeira da Fraga e toda uma paisagem que prende a atenção, poderão ser contempladas ao longo deste percurso. Rota dos Laranjais – 7,5 quilómetros Esta é uma pequena rota, utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha, cuja distância ronda os 7,5 quilómetros. Com nível de dificuldade de grau III, ou seja, médio baixo, tem uma duração de cerca de três horas e a paisagem da Serra do Caramulo em destaque. A Igreja Matriz de Castelões, a Fonte Funda, a Fonte de Chafurdo, moinhos e quedas de água, a Capela de Nª Senhora da Conceição, Quinta da Cruz, Capela de Santo António, Cruzeiro de Vila de Rei, Capela de São Simão, Cruzeiro de Ribeiro e, como não podia deixar de ser, os laranjais, estão entre os atractivos desta rota. Rota do Linho – 8,8 quilómetros Com uma duração de cerca de quatro horas, esta é uma pequena rota, por caminhos rurais, tradicionais e de montanha, ao longo de 8,8 quilómetros. O nível de dificuldade é médio alto – nível VII, tendo como ponto de partida o parque do Santuário do Coração de Maria, em Castelões. Para além da paisagem da Serra do Caramulo, este percurso passa pelo Centro de Laboração do Linho, Capela da Senhora do Livramento, quedas e moinhos de água, para além de diversos campos de linho. Rota das Cruzes – 8 quilómetros A Rota das Cruzes é de dificuldade média (nível 6), ao longo de cerca de 8 quilómetros, com início no Parque Jerónimo Lacerda. Para além da belíssima paisagem da Serra do Caramulo, permite uma passagem pela Igreja Matriz Guardão, Cruzeiro (junto Igreja Matriz), Caminho dos Cruzeiros, Pelourinho / Casa da Cadeia (Janardo), Capela de S. Sebastião, Capela, Cruzeiro e Castro de S. Bartolomeu, Capela de Santa Luzia e Museu do Caramulo. Rota dos Caleiros - 8,2 quilómetros Esta pequena rota, utilizando caminhos, tradicionais e de montanha é de dificuldade média (nível VI) e tem uma duração de aproximadamente quatro horas. Ao longo de 8,2 quilómetros poderá ver a paisagem da Serra do Caramulo, Caramulinho, Capela de Jueus, Moinhos de água/Caleiros e a fantástica Calçada Medieval. Tem início na base do Caramulinho, local onde se atinge o ponto mais alto da Serra com 1.070 metros de altitude e de onde se pode observar as paisagens mais imponentes da Serra do Caramulo. Rota de Santiago – 5,5 quilómetros Utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha, esta pequena rota com 5,5 quilómetros, pode ser percorrida em cerca de duas horas. O nível de dificuldade deste percurso é baixo, passando pela Capela de São Marcos, Capela de Muna, Caminho de Santiago, Igreja Matriz de Santiago de Besteiros e Ponte da Portela. www.gazetarural.com
25
Segundo um estudo efetuado pelo Centro de Ciências do Mar e do Ambiente
Sargaço tem elevado potencial antifúngico para uso agrícola
O
extrato de sargaço, uma mistura de diferentes algas marinhas castanhas muito abundante em Portugal, apresenta um potencial como biofungicida para uso agrícola muito superior ao da alga Ascophyllum nodosum - há muito tempo usada pela indústria para este fim -, conclui um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), com a colaboração da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC). Este estudo foi realizado no âmbito do projeto NASPA – Natural fungicides against air & soil borne pathogens in the Atlantic Area, que junta 17 parceiros (cientistas e indústria) de Espanha, França, Irlanda, Portugal e Reino Unido. Financiado com mais de dois milhões de euros (2.245.500,00€) pela União Europeia, através do Programa INTERREG, o projeto tem como objetivo encontrar substitutos naturais baseados em macroalgas marinhas para produtos químicos utilizados na agricultura, especialmente herbicidas, fungicidas e fertilizantes, estimulando uma agricultura mais verde e sustentável em toda a zona Atlântica. As várias experiências comparativas realizadas “demonstraram que os compostos bioativos extraídos do sargaço são bem mais eficazes que o substrato comercial da alga Ascophyllum nodosum. Observou-se, também, um bom desempenho do sargaço como bioestimulante (ativa o sistema imunitário das plantas para se protegerem, por exemplo, de pragas) e como fertilizante”, afirmam João Cotas e Leonel Pereira, investigadores do MARE. No âmbito do projeto, a equipa da FCTUC está igualmente a estudar, em colaboração com uma empresa espanho-
26
www.gazetarural.com
la, a possibilidade de utilizar quatro macroalgas marinhas vermelhas portuguesas para o mesmo tipo de aplicação. Isto porque, explicam João Cotas e Leonel Pereira, “normalmente só são estudadas e testadas algas castanhas, mas as vermelhas possuem características que indicam potencial para produzir substâncias protetoras contra agentes patogénicos que afetam as plantas e solos. Vamos verificar”. De acordo com os investigadores, o projeto NASPA constitui uma oportunidade para desenvolver produtos ecológicos de alto valor para a agricultura. No final do projeto, que deverá estar concluído dentro de dois anos, os parceiros envolvidos vão fornecer um conjunto de abordagens alternativas aos pesticidas sintéticos tendo em vista uma redução global de 50% no consumo de pesticidas, exigida pelo Acordo de Grenelle, bem como a diminuição da emissão de gases de efeito estufa do setor agrícola.
Uma oportunidade para a região para crescer nesta área
Açores querem duplicar produção em modo biológico em 10 anos
O
Governo Regional dos Açores criou O plano prevê, entre outras medidas, majorações de apoios para a um plano para duplicar a produção em produção biológica, a realização de estudos, em colaboração com a modo biológico e aumentar o consumo desUniversidade dos Açores, e a criação de manuais técnicos especializates produtos, nos próximos 10 anos. “É um dos e de um portal online para a agricultura biológica. documento que olha para o futuro da agriculEstão previstas também campanhas publicitárias e ações de sensitura biológica como uma oportunidade que bilização, a distribuição de produtos biológicos nas escolas e a criação temos na região para crescer neste domínio, de incentivos para o uso destes produtos na hotelaria e na restaurapara que possamos aumentar as áreas afetas ção. à produção em modo biológico e que isso seja Segundo o secretário regional da Agricultura, em 2019, já foram também visto como uma oportunidade para introduzidas algumas majorações para a agricultura biológica no POos produtores de produzir bens mais ricos, do SEI (Programa de Opções Específicas para o Afastamento e a Insulaponto de vista ambiental e do ponto de vista da ridade nas Regiões Ultraperiféricas) e o mesmo será feito em 2020. saúde”, adiantou o secretário regional da Agri“No próximo quadro [comunitário] de apoio será dada uma atencultura e Florestas, João Ponte. ção especial a este modo de produção”, frisou, acrescentando que O governante falava, em Angra do Heroísmo, os Açores têm condições edafoclimáticas favoráveis à agricultura à margem da apresentação da Estratégia para biológica. o Desenvolvimento da Agricultura Biológica e do Na ilha Terceira, a cooperativa Bioazórica passou, em oito anos, Plano de Ação para a Produção e Promoção de de dois para mais de 50 produtores. “Nós, no ano passado, entráProdutos Agrícolas Biológicos da Região Autónoma mos nas grandes superfícies. O mercado está muito disponível dos Açores, já publicados em jornal oficial, após porque está muito atento às novas oportunidades de consumo e um período de consulta pública. às tendências e a agricultura biológica é uma referência”, salienAo todo são 15 as metas definidas pelo plano, elatou Mónica Rocha, presidente da cooperativa. borado por um grupo de trabalho composto não só Ainda este ano, será também lançada uma marca de leite por técnicos do Governo Regional, mas também por biológico produzido na Terceira, num projeto que envolve oito investigadores da Universidade dos Açores e memprodutores. bros de cooperativas agrícolas. “A agricultura biológica a nível mundial tem tido um cresEntre as principais metas destaca-se a duplicação cimento muito acelerado e acho que era importante os Açoda área de produção biológica, não só nas culturas res entrarem neste este caminho”, defendeu, Anselmo Pires, vegetais, como na pecuária e na apicultura, o increpresidente da Associação de Jovens Agricultores Terceirenses mento do consumo destes produtos, a triplicação da (AJAT). oferta formativa e o aumento da investigação. De acordo com dados divulgados no documento, em 2016, a agricultura em modo biológico já atingia mais de 660 hectares em quatro ilhas dos Açores (São Miguel, Terceira, São Jorge e Faial). “A agricultura biológica nos Açores já começou a dar passos muito significativos ainda antes de surgir este plano. O Governo está convencido de que este plano dará um contributo importante para o crescimento da agricultura no futuro”, frisou João Ponte. www.gazetarural.com
27
REN publicou o livro em parceria com outras entidades
Manual do Medronho divulga potencialidades do fruto em Portugal
U
m manual sobre o medronheiro procura demonstrar o valor económico da espécie e o seu contributo para a preservação da floresta autóctone em Portugal, anunciou a REN, que publicou o livro em parceria com outras entidades. Trata-se do “Manual do Medronho”, com que a Redes Energéticas Nacionais (REN), a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC, do Instituto Politécnico de Coimbra) e a Cooperativa Portuguesa do Medronho (CPM) divulgam a importância de um fruto silvestre “com elevado potencial na indústria agroalimentar, na cosmética e como medicinal ou ornamental”. Nesta segunda edição da obra, dirigida a produtores e proprietários de terrenos agrícolas, as entidades promotoras fazem “a caracterização da planta e a sua cultura, abrangendo a instalação, manutenção, práticas culturais e colheita do fruto”, refere a REN em comunicado. “Este manual é uma ferramenta importante para os proprietários dos terrenos que contactamos, para promoção de uma espécie que incluímos na gestão da vegetação existente nos corredores das linhas de transporte de energia, de forma a alongarmos os períodos de manutenção e possibilitar um maior rendimento aos proprietários dos terrenos”, explica o responsável da Área de Servidões e Património da empresa, João Gaspar. Além destas vantagens, “promove-se ao mesmo tempo a defesa da floresta contra incêndios”, sublinha. O lançamento do “Manuel do Medronho”, a segunda edição em menos de um ano, “vem confirmar a relevância e o interesse generalizado por esta cultura mediterrânica que, no país, vai ganhando cada vez mais expressão, não só em termos do número de produtores, como de área plantada”, realça, por sua vez, o presidente da CPM, Carlos Fonseca, professor da Universidade de Aveiro. No prólogo, recorda que, em 2017, a REN e a Cooperativa Portuguesa do Medronho celebraram um protocolo com o objetivo de promoverem em conjunto de “plantações ordenadas de medronheiros nas áreas de servidão” daquela empresa de serviço público. “Neste manual, estão condensados os conhecimentos atuais sobre a cultura do medronheiro, tendo um cariz
28
www.gazetarural.com
técnico e de campo”, salienta ainda o produtor e biólogo Carlos Fonseca, citado na nota. De acordo com Filomena Gomes, investigadora da ESAC, tem sido “possível responder às primeiras necessidades dos produtores e dos técnicos”, num processo que tem contado com alguns apoios financeiros públicos. “No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer, para responder aos ambientes diversos da cultura e ao seu potencial de transformação e valorização”, ressalva. Para a publicação do “Manual do Medronho”, além das três entidades mencionadas, contribuíram também diversas instituições de investigação e desenvolvimento (I&D), associações e empresas ligadas à fileira do medronho.
www.gazetarural.com
29
Nos dias 30 e 31 de Maio, em Proença-a-Nova
“O Aproveitamento Resineiro: Florestas com Futuro” é tema de Jornadas Internacionais
O
concelho de Proença-a-Nova recebe a 30 e 31 de Maio as ça-a-Nova, seguem-se as intervenções de diverJornadas Internacionais “O Aproveitamento Resineiro: Flosos dos parceiros do SustForest Plus de Portugal, restas com Futuro”, organizadas no âmbito do projecto comuniEspanha e França (haverá tradução simultânea tário SustForest Plus, cofinanciado pelo programa Interreg Sudoe durante o evento). Para sexta-feira, 31 de Maio, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) está agendada uma visita de campo que mostrará da União Europeia. um exemplo da reactivação da resinagem em miniO objectivo principal deste evento é iniciar o processo de fúndio, na Zona de Intervenção Florestal de Seiça, criação da Rede Europeia de Territórios Resineiros (RETR), uma Ourém. Serão visitadas várias fases de aproveitaassociação sectorial e transnacional que vai promover a estramento do pinhal, desde a regeneração natural após tégia para a Resina Natural Europeia (ERNE) destinada a impulincêndios (6 anos) até às fases produtivas de aprosionar políticas, programas e acções que apoiem a melhoria, veitamento da resina (20-80 anos). conservação e valorização deste recurso. Estando criada a Rede Europeia de Territórios Re“Naquele que é o desafio de (re)começar uma actividade sineiros, será mobilizado o recurso resineiro europeu que apresenta resultados económicos e que pretende que a para fornecer, de forma estável, a indústria local, mefileira do pinheiro bravo ganhe notoriedade e apoio para uma lhorar a qualidade laboral dos trabalhadores resineiespécie que tem uma implantação vasta, a própria actividade ros, criando emprego estável e de qualidade nas zonas de resinagem entra na prevenção dos incêndios florestais, rurais do sudoeste europeu e ampliar os mercados de sendo que o resineiro foi e poderá tornar a ser o seu guarprodutos derivados mediante a valorização comercial dião”, refere João Lobo, presidente da Câmara de Proençae tecnológica da resina natural produzida nestas flores-a-Nova. “Convido, por isso, todos os actores desta fileira tas como recurso sustentável. a participarem e contribuírem activamente para o sucesso Em 2021, o sector será apresentado perante os resnão somente desta iniciativa, mas para o que todos - tenho ponsáveis públicos da União Europeia, em Bruxelas, a convicção - queremos para a fileira do pinheiro bravo”. para que a resina natural europeia seja considerada na As Jornadas Internacionais, que se realizam no Centro projecção da Política Agrária Comum (PAC), da estratégia Ciência Viva da Floresta, estão abertas a empresas, instibio económica da União Europeia e das normas da Polítuições, proprietários florestais, associações ou particulatica Florestal. Numa iniciativa da Associação Florestal do Baixo res interessados nesta temática. Vouga Com início no dia 30 de Maio às 9 horas, com a sessão de abertura a cargo do presidente da Câmara de Proen-
30
www.gazetarural.com
Numa iniciativa da Associação Florestal do Baixo Vouga
Produtores florestais da Região de Aveiro reclamam reconhecimento
C
onfrontados por cada vez mais condicionantes, onde se inclui o excesso de burocracia do sector, os produtores florestais da Região de Aveiro reclamam maior reconhecimento pelos serviços de conservação dos ecossistemas que prestam à sociedade, através das suas atividades. O alerta foi dado durante uma sessão informativa que decorreu em Albergaria-a-Velha, organizada pela Associação Florestal do Baixo Vouga, Num dos painéis da sessão informativa, Beatriz Fidalgo, docente da Escola Superior Agrária de Coimbra, explicou que os serviços de ecossistemas são o conjunto de bens e serviços proporcionados pelas florestas para o bem-estar humano e que vão muito para além da tradicional produção lenhosa e dos fatores económicos diretamente associados. A professora falava de como a proteção de recursos ambientais, nomeadamente a conservação do solo e a preservação das linhas de água, entre outros, contribuem para a redução dos riscos de incêndio e para a manutenção dos serviços de recreio, dos quais dependem, por exemplo, a indústria turística. Beatriz Fidalgo defendeu que se os proprietários florestais proporcionam este tipo de serviço, que geram mais-valias para toda a sociedade, devem ser reconhecidos. “A gestão sustentável da Floresta traz um conjunto de desafios, que a Associação Florestal do Baixo Vouga tem abraçado e para os quais os produtores florestais estão cada vez mais atentos. Na nossa região, aumentar a produtividade do eucaliptal, com garantia de retorno económico, e em simultâneo salvaguardar os valores ambientais, é possível. É esse o caminho que temos trilhado”, refere Luís Sarabando, da Associação Florestal do Baixo. A corroborar a opinião da professora, o engenheiro florestal sublinha a importância de haver uma maior valorização dos serviços prestados pelos proprietários florestais, traduzindo o sentimento coletivo da audiência presente na sessão informativa. “Neste momento, os proprietários florestais são dos agentes que mais protegem a floresta. As boas práticas estão intimamente ligadas à proteção dos recursos ambientais, gerando impacto positivo no ecossistema, algo que toda a sociedade usufrui. Mas a responsabilidade não pode ficar só nas mãos dos produtores”, afirmou, referindo-se à necessidade de maior diálogo entre as associações e o Governo, de forma a implementar medidas que reconheçam a mais-valia do trabalho dos proprietários florestais. Para Beatriz Fidalgo, a tendência é para uma maior valorização das funções sociais da Floresta, em que os serviços de recreio e ambientais se sobrepõem aos de produção. O resultado é uma maior exigência da sociedade e uma maior pressão pública sobre a gestão florestal tradicional. Para a professora, é fundamental que o Governo ouça os proprietários florestais. “Apesar da ação dos produtores, temos vindo a assistir a uma degradação da sua imagem social, bem como ao aumento da pressão da opinião pública. E a resposta do ponto de vista institucional tem sido novas exigências legislativas e cada vez mais restrições cegas e difíceis de implementar porque não têm em conta os protestos locais”, conclui. www.gazetarural.com
31
No Fórum Luísa Todi, a 8 de Maio
Setúbal debate Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas
A
s “Vulnerabilidades e Desafios Metropolitanos” estarão em análise numa conferência internacional a realizar no dia 8 de Maio, em Setúbal, no âmbito da elaboração do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas da Área Metropolitana de Lisboa (PMAAC-AML). EcoVouga, a 11 de Maio, em Sever do O encontro, no Fórum Luísa Todi, é organizado pela Área MetropoVouga litana de Lisboa com o apoio da Câmara de Setúbal. Terá início às 10 horas com uma sessão de abertura, que contará com intervenções da presidente da autarquia sadina, Maria das Dores Meira; do presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, e do presidente do Conselho Metropolitano da AML, Fernando Medina. Segue-se, às 10,30 horas, uma apresentação sobre o PMAAC-AML com o tema “Clima futuro e vulnerabilidades na Área Metropolitana de Lisboa”. Pelas 11,30 horas, o painel debate os “Desafios da mudança climática”, dinamizado pelos professores catedráticos Filipe Duarte Santos e Viriato Soromenho Marques e pela investigadora e coordenadora do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Rafaela Saldanha Matos. Da parte da tarde, Elena Veza Martinez, da Área Metropolitana de Barcelona, Maurice Wagner, da Região Metropolitana de Frankreservar a biodiversidade, através da limpefurt am Main, e Eduardo Vítor Rodrigues, presidente do Conselho za das margens do rio Vouga é o objectivo da Metropolitano da Área Metropolitana do Porto, apresentam tes“EcoVouga”, que terá lugar a 11 de Maio, numa actemunhos sobre “Experiências metropolitanas de adaptação às ção de voluntariado ambiental que também irá criar alterações climáticas”. pontos para a recolha de lixo. A sessão de encerramento contará com intervenções do mi“Não há margens para dúvidas” é o lema da ininistro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Maciativa que propõe um exercício colectivo de constos Fernandes, e do primeiro secretário metropolitano da AML, ciencialização ambiental num dos locais mais belos Carlos Humberto de Carvalho. de Sever do Vouga, o rio Vouga. A alimentação, bem como o transporte para os locais a serem intervencionados são garantidos pela organização. O ponto de encontro será na praia fluvial Quinta do Barco, pelas 9 horas. Após o almoço, às 12,30 horas, os voluntários e a comunidade em geral são convidados para uma sessão informativa com o Instituto do Desenvolvimento e Ambiente (Universidade de Aveiro) e a Quercus, no VougaPark-Centro de Inovação. Esta acção é organizada pelo Viking Kayak Clube, em estreita parceria com o Município de Sever do Vouga, que também apoia a iniciativa, e as empresas de desporto e aventura do concelho, como a Boca do Lobo, Desafios e Turnauga. A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro apoia a EcoVouga que conta também com outros importantes parceiros.
Acção de voluntariado ambiental quer limpar margens do rio Vouga
P
32
www.gazetarural.com
Defendem os especialistas em seminário na Ovibeja
“Crise do clima” vence-se com transição e eficiência energéticas
A
substituição de combustíveis fósseis por energias renováveis e Santos sugeriu várias soluções e medidas de o uso de equipamentos que consomem menos energia são as adaptação, como aumentar a disponibilidade principais respostas para combater as alterações climáticas e “vende água, nomeadamente através da reutilizacer a crise do clima”, defenderam dois especialistas. ção de águas residuais urbanas e dessalinizaFilipe Duarte Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambienção, melhorar a gestão da água disponível e te e do Desenvolvimento Sustentável, e Ricardo Campos, da organiescolher e adaptar as culturas a um clima mais zação “The Climate Reality Project”, criada em 2016 pelo activista seco e quente. ecológico, e 45.º vice-presidente dos Estados Unidos da América e Segundo os dois especialistas, há “uma série” Prémio Nobel da Paz em 2007, Al Gore, falavam à margem do simde “pequenas grandes coisas” que os cidadãos pósio “Alterações Climáticas e Agricultura”, que decorreu em Beja, “podem fazer” para contribuírem para a transiintegrado no programa da feira agropecuária Ovibeja. ção e a eficiência energéticas e, desta forma, aju“A principal resposta para combater as alterações climáticas é darem a “vencer a crise do clima”. a transição energética”, dos combustíveis fosseis, como o gás, o Os especialistas destacaram como “contributos carvão e o petróleo, para as energias renováveis, “mas também importantes” optar por comprar veículos automóuma maior preocupação com a eficiência energética”, ou seja, veis eléctricos, viajar menos em viatura própria e com o uso de equipamentos que consomem menos energia, disse mais em transportes públicos, produzir a energia Filipe Duarte Santos, também professor da Faculdade de Ciências que se consome através de microgeração, poupar da Universidade de Lisboa. energia e fazer mais reciclagem. Segundo Ricardo Campos, “para vencer a crise climática, em No entanto, frisou Ricardo Campos, “aquela que, primeiro lugar, é preciso tomar uma grande consciência da situamuito provavelmente, será a grande medida é as ção a que chegámos, acelerar a transição energética, libertanpessoas tornarem-se um pouco activistas para presdo-nos dos combustíveis fósseis, que são a energia do passado sionar o poder político a acelerar as mudanças que e têm de ficar no passado, e melhorar a eficiência energética”. são necessárias”. “Estamos perante a paridade na rede, isto é, o ponto em que as “Não podemos esperar até 2050 para tomar medienergias renováveis começam a ficar mais baratas do que as das, temos que acelerar as medidas hoje e, por isso, produzidas através dos combustíveis fósseis” e “com a aceleo activismo é muito importante para usarmos a nossa ração da transição energética e com a maior penetração das voz e o nosso voto para pressionar o poder político a energias renováveis vamos reduzir as emissões de gases com tomar as decisões que urgem tomar”, sublinhou Ricarefeito de estufa e limitar as alterações climáticas e vencer a do Campos, referindo que combater as alterações clicrise climática”, frisou. máticas e salvar o planeta “é a maior luta de todos os Por isso, salientou Filipe Duarte Santos, “temos um clima tempos, é a luta pela nossa sobrevivência”. com fenómenos meteorológicos extremos mais frequentes e mais intensos, como ondas de calor, secas, períodos de precipitação muito intensa e em intervalos de tempo curtos”, os quais têm como “consequências” desastres naturais e fogos florestais. “Temos que nos adaptar a um clima mais quente e mais seco”, sublinhou, referindo que tal “é possível” com “medidas de adaptação”. Para o sector da agricultura, o da Ovibeja, Filipe Duarte www.gazetarural.com
33
Sever do Vouga recuou ao século XVI
O
centro da vila de Sever do Vouga recuou no tempo com a quinta recriação histórica, “Sever Quinhentista”, no âmbito da atribuição do Foral a Sever do Vouga, pelo Rei D. Manuel I a 29 de Abril. Mais de 200 pessoas trajadas à época participaram no desfile, bem como noutras actividades. Ao todo, 125 os artistas vestiram personagens, como saltimbancos, dançarinas orientais, gaiteiros e contadores de histórias, e recriar ambientes da época. Os 40 artesãos, regatões, mercadores e taberneiros completaram o cenário quinhentista, com participações oriundas de vários pontos do país. A organização foi da Câmara de Sever do Vouga, que contou com a colaboração da Associação de Artesãos e colectividades locais.
34
www.gazetarural.com
Última Hora
Nos dias 11 e 12 de Maio em Alijó
Alicaça 2019 à espera de cerca de 800 participantes
A
lijó recebe a 11 e 12 de Maio a ALICAÇA sua internacionalização com a realização do XXII Concurso Europeu - Festa do Caçador”, evento que pretende Imitação do Canto de Aves. Com isto, tentarmos promover activide proporcionar aos apreciadores e caçadores dades diferenciadas, associadas à caça, mas também acções de formomentos de lazer, de convívio, mas também mação. Temos um colóquio relativamente ao Projecto Coelho+, que de competição saudável, com a realização de decorrerá no Salão Nobre da Câmara, para além de concursos de várias actividades que atrairão, segundo a orbeleza e desfile de cães de caça. Serão dois dias bem preenchidos, ganização, cerca de 800 participantes, a que embora condicionados pelo avançar da época e da disponibilidade acrescem alguns milhares de visitantes. de algumas espécies cinegéticas, pois já realizámos provas com paO Município de Alijó aposta na internacionalitos ou faisões. zação do evento, com a realização de várias acAinda assim, haverá muitas actividades que vão permitir aos tividades de caça, que já fazem parte do progranossos caçadores, e a quem nos visita, poder disfrutar deste amma, como as “Provas de Sto Huberto”, “Prova de biente, numa zona de caça com vinte e dois mil hectares, que tem Trabalho de Cão Coelheiro”, “Percurso de Caça”, um potencial de desenvolvimento muito grande. A função da Ali“Batida de Perdizes”, “Concurso e Beleza de Cães caça, para além das actividades propostas, visa divulgar o nosso de Caça”, entre outras, bem como a apresentação território e o que nele fazemos relativamente à questão da caça. do “Concurso Europeu de Imitação do Canto de Aves”, que pela primeira vez tem lugar em Portugal, GR: A aposta na internacionalização é claramente a ascom a participação de equipas de Espanha, França, sunção de tornar o concelho e a região uma referência no Itália e Portugal. Destaque, também, para a realiturismo cinegético? zação de uma “Corrida de Galgos”, prova a contar VEF: É obvio. O nosso território, no que à questão do turismo para o Campeonato Nacional, cuja coordenação é da diz respeito, tem o Douro como chapéu, que é, efectivamente, responsabilidade da Associação Galgueira e Lebreira uma mais valia. No que toca ao turismo cinegético, queremos do Norte (AGLN). aproveitar todo o feedback que podemos transmitir a quem Em entrevista à Gazeta Rural, o vice-presidente da nos visitam, mas também para afirmar Alijó com um território Câmara de Alijó salienta a aposta forte da autarquia de caça e de divulgação das nossas áreas e do potencial que neste evento, nomeadamente com a sua internaciotemos, quer para a caça grossa, quer para a caça pequena. nalização, com a realização do XXII Concurso Europeu Temos feito uma aposta forte nas nossas montarias ao de Imitação do Canto de Aves. Vítor Manuel Ferreira longo dos últimos anos, com bastante sucesso, e aproveitar mostra-se confiante no sucesso da Alicaça e espera requem nos visita para divulgar todas estas características. ceber entre 700 a 800 participantes directos. GR: Que espectativas tem para esta edição da Alicaça? Gazeta Rural (GR): Que Alicaça temos este ano? VEF: São boas. Contamos ter, nos dois dias, entre 700 a Vítor Emanuel Ferreira (VMF): Este ano temos uma 800 participantes directos nas actividades, mais uns miaposta mais forte neste evento, quer na variedade das lhares de visitantes que nos visitam ou que acompanham actividades propostas aos caçadores, mas também na quem participa no evento. www.gazetarural.com
35
Última Hora
A 19 de Maio no Largo da Misericórdia e na Rua Rainha Sta. Isabel
Mercado Medieval de Vila de Rei com programa completo
A
Câmara de Vila de Rei, com o apoio do Agrupamento de Escolas e Junta de Freguesia de Vila de Rei, vai organizar a décima edição do Mercado Medieval de Vila de Rei, com data marcada para 19 de Maio no Largo da Misericórdia e na Rua Rainha Sta. Isabel. Estratégia para a certificação de vários produtos regionais A já tradicional “viagem ao passado” volta a contar com dezenas de expositores e mais de uma centena de figurantes, retratando figuras e momentos da Idade Média e contando com momentos de Teatro, Música, Animação e Jogos Tradicionais. A abertura do Mercado vai ter lugar pelas 09 Câmara de Almeirim entregou à secretária de Estado do Tuhoras, seguindo-se a atuação do Grupo de Conrismo, Ana Mendes Godinho, o caderno de encargos para a certinas da Casa do Benfica de Vila de Rei e do certificação da Sopa da Pedra para ser entregue depois na DireGrupo de Cantares “A Bela Serrana”. Após o Corção Regional de Agricultura. A cerimónia decorreu no salão nobre tejo Solene de Abertura da Feira, marcado para as da Câmara e contou com a presença de várias entidades, entre 10h30, terá lugar a atuação da Orquestra Tradicioelas a presidente da Região do Turismo, a Associação de Restaunal da Escola de Música de Vila de Rei, a dinamirantes e a secretária de Estado do Turismo. zação de peça “Um burro na história”, pela ComO presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, afirmou panhia Teatro em Caixa, e a atuação dos alunos da que esta iniciativa “está inserida numa estratégia que a autardisciplina de Instrumento da Universidade Sénior de quia tem vindo a desenvolver de certificação de vários produtos Vila de Rei e da Villa d’el Rei Tuna. regionais” com o objetivo de impulsionar o turismo e promover Após o almoço, a Companhia de Teatro em Caixa cada vez mais os produtos locais. “O objetivo é certificar o pravolta ainda a palco para dinamizar a iniciativa Troto, que tem um conjunto de características únicas que têm a vas e Cantigas. Entre as 10 e as 15 horas, o Mercado ver, por um lado, com aquilo que é a tradição de o fazer em Medieval vai ainda receber uma patrulha da GNR, a Almeirim e, por outro lado, com um conjunto de ingredientes cavalo, igualmente trajada à época. (desde os enchidos ao feijão) que têm de ser específicos sob pena de o resultado final não ser o da Sopa da Pedra”, salientou. De acordo com Pedro Ribeiro, esta certificação vai garantir que quem visite Almeirim e tencione comer a Sopa da Pedra, o possa fazer com certezas de que é a verdadeira. Além da Sopa da Pedra, Almeirim está também a desenvolver outro caderno de encargos para a certificação do melão e já certificou, em 2018, a “caralhota”, pequeno pão cozido em forno de lenha, ambos produtos do concelho. Nesta cerimónia foi também assinado um protocolo com os restaurantes da zona, em conjunto com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), que também se comprometem em ter na sua carta de vinhos, pelo menos, 50% de vinhos da região do Tejo.
Câmara de Almeirim quer certificar a Sopa da Pedra
A
36
www.gazetarural.com
Última Hora
A 20 de Maio, no Solar do Vinho do Dão
Dão Primores dá a provar em exclusivo dezenas de vinhos da região
P
elo nono ano consecutivo a Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão) realiza o Dão Primores, evento que terá lugar no dia 20 de Maio, no Solar do Vinho do Dão. Durante a iniciativa decorrerá ainda a proclamação da Declaração de Vindima 2018 e a entrega de prémios do 57º concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor - Dão Primores”. Baseado no conceito “En Primeur”, originário de França, o Dão Primores é um evento único em Portugal. Esta iniciativa da CVR do Dão, lançada em 2010 e que se realiza todos os anos, já tem data marcada para este ano: 20 de Maio. O Solar do Vinho do Dão, em Viseu, abrirá as portas para receber cerca de 30 produtores que colocarão à prova mais de 150 vinhos, sendo que alguns deles saem directamente das barricas para o copo dos convidados, proporcionando assim um momento exclusivo para degustar os néctares antes do processo de comercialização. “Este evento é único no nosso país e por isso orgulhamo-nos de o realizar ano após ano. Além de proporcionar uma prova de vinhos única, também é um momento de balanço para a CVR do Dão no que diz respeito às vindimas e também de perspectivar o futuro quanto à produção de vinho do ano seguinte”, refere o presidente da CVR Dão Arlindo Cunha. Também no programa do evento está a Declaração de Vindima 2018. Os convidados Bruno Simões, viticólogo, e Pedro Pereira, enólogo, falarão sobre o ano vitícola e o perfil geral dos vinhos da colheita do ano passado, respectivamente. Por fim, integrado no evento estará ainda a entrega dos prémios do 57º Concurso “Os Melhores do Dão no Produtor – Dão Primores” referente à colheita de 2018. Programa: 9:30 – Sessão de boas-vindas pelo presidente da CVR do Dão, Arlindo Cunha, seguida da assinatura da Carta do Aderente à Rota dos Vinhos do Dão de novos aderentes. 10:15 – Abertura oficial, com a proclamação da Declaração de Vindima 2018, pelo Presidente da CVR do Dão, seguida das intervenções dos especialistas convidados, Bruno Simões (Viticólogo) e Pedro Pereira (Enólogo), apresentando, respectivamente, o ano vitícola e o perfil dos vinhos da colheita de 2018. 10:45 – Cerimónia de entrega de prémios do 57º Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor – Dão Primores Colheita de 2018” 11:30 – Mostra de vinhos com prova livre das amostras de vinhos da colheita de 2018. 13:00 – Abertura do buffet. 16:00 – Encerramento do evento. www.gazetarural.com
37
De 2 a 5 de Maio, na Guarda
Quinhentas entidades representadas na Feira Ibérica de Turismo
A
sexta edição da Feira Ibérica de Turismo (FIT), a realizar de 2 a 5 de Maio, na Guarda, com uma área coberta de 11 mil metros quadrados, vai ter representadas mais de 500 entidades. Segundo o presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, pela iniciativa organizada pela autarquia vão passar este ano “mais de 500 instituições e empresas” de Portugal e Espanha, sendo a Província da Corunha (Galiza) o destino convidado. O autarca referiu que a FIT “é hoje uma marca muito forte no país” e é “claramente uma marca de Portugal”. “A Bolsa de Turismo de Lisboa é a grande feira de turismo de Portugal, mas nós [Guarda, com a FIT], hoje, estamos em condições de levantar a medalha de prata”, declarou. O autarca anunciou que a feira, com um custo global da ordem dos 350 mil euros, será inaugurada no dia 02 de maio, às 17 horas, pelo ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira. Álvaro Amaro revelou ainda que a edição deste ano da FIT atinge o limite em termos de área coberta disponível no Parque Urbano do Rio Diz. O diretor da FIT, Carlos Condesso, referiu que o certame “tem tido um crescimento exponencial” e que este ano contará com a representação de 500 entidades, desde agências de viagens a hotéis, regiões de turismo, municípios, organismos oficiais, empresas, entre outras. Segundo o responsável, em 2014 o evento teve quatro mil metros quadrados de área coberta e este ano cresceu mais 600 e atinge os 11 mil metros quadrados. O número de visitantes também cresceu, tendo sido registados 19.458 no ano de arranque e de 34.645 em 2018. O presidente da Turismo do Centro, Pedro Machado, referiu que o sucesso da FIT pode ser explicado por ser
38
www.gazetarural.com
ibérica, pelo que representa para a afirmação do território e pelo elevado grau de profissionalismo da organização. Para o responsável, a FIT “é a maior feira de turismo associada a territórios de baixa densidade que o país hoje tem”. “A feira tem capacitação para poder ser uma bandeira nacional”, disse, referindo que tem “todas as características” para assumir “um papel dominante do ponto de vista nacional”. A FIT é considerada pelos promotores como uma “plataforma transfronteiriça no panorama ibérico” dos eventos ligados ao turismo e uma oportunidade singular de divulgação, promoção, captação e desenvolvimento de fluxos turísticos e de valorização dos recursos. O ingresso diário para a feira custa dois euros e o bilhete geral (para os quatro dias), cinco euros. As crianças até aos 12 anos têm entrada gratuita.
www.gazetarural.com
39