Gazeta Rural nº 371

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Festival Gastronomia de Bordo arranca em Peniche Câmara de Sever do Vouga promove a Rota do Cabrito

25 chefs portugueses participam no Arrebita Idanha Bio

Melgaço convida a saborear a sua gastronomia Semana do Choco vai decorrer em 59 espaços de restauração de Setúbal Festa nas Aldeias Históricas com emoções e experiências únicas

CNEMA definiu calendário dos Concursos Nacionais 2020 Inovcluster lança Escola de Queijeiros na Região Centro do país

Wine & Music Valley regressa a Lamego em 2021

Ficha técnica Ano XV | N.º 371 Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco Opinião: Luís Serpa | Jorge Farromba Júlio Sá Rego | Gabriel Costa Departamento Comercial: Luís Cruz Sede de Redacção: Lourosa de Cima 3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400 E-mail : gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda Administrador: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.

Lagoa vai receber um concurso de vinhos único no mundo Ministra da Agricultura visitou as aldeias históricas da região da Serra da Estrela

CAP apresentou documento estratégico “Ambição Agro 2020-30” Ministra da Agricultura apresentou em Nelas rede de inovação para o setor Manteigas foi o concelho do país com maior crescimento de consumo no Verão

Universidade do Minho cria aplicação para alertar agricultores sobre mudanças climáticas Posto de Turismo de Trancoso reabre após obras de requalificação

Politécnico de Viseu recebeu 2.400 novos estudantes Diário de Bordos – A Genebra do Sul Opinião de Júlio Sá Rego - Água do Povo



Sabores Rurais ‘Petiscos vegetais’ da Beira Estas são propostas integradas na ‘Carta Gastronómica da Estrela Sul’, um território localizado, como o nome indica, a sul da Serra da Estrela. Trata-se de ‘vegetais’ que a maioria das pessoas cultivavam e que assim aproveitavam num processo cuja fritura constituía uma forma de conservação. O que havia na horta, dependendo também do período do ano, era passado por polme com farinha e ovos e havia quem também juntasse um pouco de leite. Depois de confecionado “ia-se comendo” enquanto duravam.

Botelha

A botelha é uma variedade de abóbora que após cortada em talhadas finas é colocada em água fria com sal cerca de 12 horas. Depois de enxutos, os pedaços passam pelo polme e vão a fritar em azeite.

Cherovias

As cherovias (ou pastinacas) pertencem à «família» da cenoura, têm casca branca-creme e um leve sabor a anis. Como precisam de frio e até de geada para desenvolver o seu sabor único, são muito cultivadas nesta região. Para as preparar, são cozidas em água e sal e cortadas em fatias finas, no sentido longitudinal. Passadas por polme, vão a fritar em azeite.

Peixinhos da horta

Para os peixinhos da horta o feijão verde é cozido (não demasiado) com água e sal. Depois de escorridas, as vagens passam por polme e vão a fritar em azeite bem quente.

Beringelas

As beringelas são cortadas às rodelas e colocadas em água e sal durante 20 minutos. Depois de enxutas e envolvidas em polme vão a fritar em azeite. Nota – Há quem substitua a imersão colocando pedras de sal nas rodelas durante algum tempo para lhes diminuir a água (Os pratos apresentados foram confecionados no Restaurante «A Mila» em S. Vicente da Beira)

Em: www.jornalsabores.com

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De 2 a 25 de Outubro

Festival Gastronomia

de Bordo arranca em Peniche A terceira edição do Festival Gastronomia de Bordo arranca dia 2 de Outubro em Peniche. Como nos anos anteriores, parte desta cidade, ruma a Ílhavo e atraca na Murtosa. Os três Municípios estão ligados pela temática do mar e pelo que este representa nas suas histórias, associadas à pesca longínqua, costeira e lagunar.

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m Peniche, a criação da marca territorial em torno do Mar reflete não só uma aposta estratégica, como também a valorização de um passado histórico alicerçado nas atividades relacionadas com a pesca. A gastronomia constitui um património cultural que importa preservar e potenciar e para as comunidades da pesca, assume um papel importante para o desenvolvimento económico e atratividade local. Este ano, o festival Gastronomia de Bordo em Peniche adaptou-se às novas circunstâncias e fica circunscrito à experimentação dos pratos nos restaurantes Xakra Beach Bar, Entre Peniche Tapas, Bar Ambassador, Restaurante O Pedro - Peniche, Restaurante Sardinha, Tables, Prainha Restaurant, O Minhoto e Wine Bar entre outros que assumem o compromisso de garantir que as receitas e pratos correspondem à sua origem, amarrada às épocas e às técnicas de confeção tradicional. De 2 a 25 de Outubro os visitantes podem encontrar receituário tradicional dos marítimos nos restaurantes aderentes a esta iniciativa, como Alfaquique (peixe-galo) com açorda de ovas, Arroz de sardinhas, Sopa de peixe, Caldeirada à moda de Peniche, Cavala salgada à moda de Peniche, Filetes de peixe-porco com arroz de berbigão, Lagosta suada à moda de Peniche, Polvo suado, Quelmes secos grelhados com batatas a murro, Raia de molhinho, Sequinho, entre outros. Os municípios de Ílhavo, Murtosa e de Peniche, integraram uma candidatura no âmbito da Programação Cultural em Rede que visa desenvolver um programa assente na valorização do património material e imaterial, através de iniciativas que incrementem o turismo cultural e contribuam para o aumento da competitividade regional.

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Nos dois primeiros fins de semana de Outubro

Câmara de Sever do Vouga promove a Rota do Cabrito Em Sever do Vouga, o mês de Outubro traz consigo a tradição de várias gerações. Durante os dois primeiros fins de semana (3, 4 e 5 e 10 e 11), 14 restaurantes irão promover os sabores regionais na IX Rota do Cabrito.

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abrito assado em forno a lenha, caldeirada, chanfana, grelhado com castanhas e arroz de miúdos são algumas das iguarias que integram o património gastronómico do concelho, apresentando-se diferentes modos de confeção, indo ao encontro de todos os gostos. Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Sever do Vouga salienta a importância deste evento para a economia local, atraindo visitantes ao concelho, no rigoroso cumprimento das regras da DGS, que os restaurantes já cumprem. António Coutinho destacou a atratividade do território do concelho, numa altura em que mostra, também, alguma preocupação com a situação que atravessamos. Gazeta Rural (GR): A Câmara promove a Rota do Cabrito. O objectivo é ‘animar’ o tecido económico, nomeadamente a restauração, nesta fase? António Coutinho (AC): Sim. É um evento que cumpre as regras estipuladas pela DGS, uma vez que a restauração está a funcionar e que já tem um conjunto de normas para cumprir no dia a dia. Além disso, pretendemos com esta iniciativa atrair pessoas a Sever, um concelho que tem inúmeros atrativos e onde podem andar com total segurança. GR: Mais do que nunca, nesta altura é importante atrair visitantes ao concelho? AC: Perfeitamente. Temos notado que não tem havido um 6

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grande decréscimo e a prova disso é a ocupação dos espaços de alojamento local. Percebe-se que as pessoas procuram fugir dos grandes centros e vêm mais para o interior no sentido de estarem mais ‘isolados’ e em segurança. Temos sentido que tem continuado a haver visitantes, que vão dando que fazer à restauração. A Rota do Cabrito é, também, para isso. “Há um conjunto de boas razões para visitarem o nosso concelho”

GR: A paisagem, os monumentos e a gastronomia são boas razões para vir a Sever do Vouga? AC: Diria que temos um conjunto de boas razões para visitarem o nosso concelho. O território, por si só, já é um bom atrativo. Quem vem a Sever pela primeira vez fica encantado. Há uns dias encontrei um casal de Lisboa, que nesta fase da pandemia procurou locais do interior para visitar e ficaram ‘apaixonados’ por Sever do Vouga. Decidiram que vêm viver para cá, até porque a atividade que desenvolvem lhes permite trabalhar em casa. Outro dia encontrei um casal no Braçal ‘meio’ perdido, porque queria visitar as minas e não sabia como lá chegar. Levei-os lá e ficamos um pouco a conversar. Ele vivia na Noruega há oito anos,


muita falta, por exemplo os médicos. Em Sever andamos sempre aflitos, porque nos faltam médicos nas Unidades de Saúde e quando vêm é de forma transitória. Estão uns meses e vão-se embora. Julgo que há um conjunto de assuntos que têm que ser pensados a sério, nomeadamente o que se pretende para o interior. Se querem que continue a desertificar-se ou, pelo contrário, criar condições de atratividade para quem ali se quer instalar. Fala-se muito no interior, mas é pouco o que se faz para melhorar a situação.

onde fez o Erasmus, e durante este tempo não tinha vindo a Portugal. Dizia-me que a Noruega tem paisagens fantásticas, mas estava deslumbrado com o que agora encontrou em Portugal. “Nós temos cá de tudo e vamos para fora visitar países, quando não conhecemos o nosso”, disse-me. Em Sever temos de tudo, em termos de paisagens e monumentos. Somos um concelho valorizado pela água, com rios e cascatas, além de vários percursos pedonais que passam por esses sítios deslumbrantes. Acho que temos um potencial enorme para o turismo de natureza.

GR: Como se tem vivido no concelho este período de pandemia? AC: Tivemos momentos complicados e difíceis, especialmente a primeira quinzena de Abril, com muitas preocupações, medo e alarmismo também. Chegámos a ter situações deveras difíceis, com a agravante de haver muito pouco conhecimento sobre a Covid 19 e, em face disso, não sabíamos bem como agir. O primeiro ‘ataque’ à pandemia passou muito pela Câmara, que teve que andar a servir de ‘bombeiro’ em todo o lado, nomeadamente nas IPSSs. Foi um período complicadíssimo, mas conseguimos, com esforço de muita gente, minorar as situações e tivemos apenas um foco num lar. Neste momento temos tudo controlado, mas voltámos agora a ter preocupações, mas estamos mais preparados. Contudo, estou muito preocupado com as Escolas e verificamos que, no país, todos os dias há novos casos, nomeadamente nos estabelecimentos de ensino e em locais onde há mais aglomeração de pessoas. Por muito que queiramos que haja regras, e que estas sejam cumpridas, há sempre falhas. Neste momento é uma questão de sorte passar ao lado desta situação que nos aflige, embora todos tenhamos que ter cuidados e todos são poucos, porque há sempre quem não os tenha.

GR: Pelo meio de tudo isso um incêndio que afetou o concelho? AC: Este incêndio foi complicado. E nós procuramos estar preparados para estas situações. Nos últimos anos passamos um pouco ao lado, mas desta vez calhou-nos a nós. Em 2017 escapámos à fúria das chamas e disse, na altura, que no ano seguinte nos tocaria. Foi este ano. Nós fazemos a preparação da época de incêndios com as diversas entidades, desde logo a proteção civil, os bombeiros, a GNR e, este ano, a Polícia GR: Esta fase que vivemos é propícia ao regresso Judiciária. Foi elaborado um plano e um sistema de vigilância para tentar ao interior e ao campo? dissuadir os incendiários e tentar apanhá-los. Porém, tudo isto é ultrapasAC: Quero acreditar que sim, mas tenho algumas sado pela vontade de fazer mal e isso é incontrolável. dúvidas. Está em discussão o plano de reabilitação do Penso, contudo, que faltam outras coisas. Andamos sempre a falar nos país, com as propostas do António Costa e Silva. Já esacessos difíceis que temos a alguns locais, mas como os melhoramos? miucei aquilo tudo e ‘apanho’ muito pouco daquilo. E Temos zonas com grandes inclinações onde é difícil chegar. Só os meios nós contribuímos com propostas´. aéreos lá conseguem ir, de dia, e há que dizer que atuam de forma muito O interior continua a ser o parceiro pobre. No plano rápida. Neste aspeto reconheço que demos um grande salto. não tem muito de palpável nesta matéria, com uma aposNeste incêndio tivemos duas situações incontroláveis, que foi o vento ta séria no interior e na fixação ou atração de pessoas que forte - que mudava de direção com frequência - e o facto de ter sido o venham valorizar. Tem que haver mais do que isso, nodurante a noite. Para além de ter ardido muita floresta, conseguimos meadamente descriminação positiva para quem se quer evitar a perda de bens, nomeadamente de habitações, e pessoas, que instalar no meio rural. E não falo daqueles que vêm ocupar foi o mais importante. a terra, mas especialmente de gente qualificada que cá faz

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Nos dias 3 e 4 de Outubro em Penha Garcia e Idanha-a-Velha

25 chefs portugueses participam no Arrebita Idanha Bio Nos dias 3 e 4 de Outubro Idanha-a-Nova acolhe o Arrebita Idanha Bio, o único evento gastronómico desenhado para o atual contexto de pandemia e 100% alinhado com as novas normas de segurança do Estado de Contingência, que reúne os melhores chefs e produtores nacionais. Com o foco na sustentabilidade e no património natural e histórico-cultural, o objetivo é estimular a economia da região e o turismo nacional. O acesso é gratuito.

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economias locais, dos circuitos curtos de comerciam dois dias de comunhão com a natureza e com as mais antigas tradilização e da economia circular. Este desígnio vai ao ções e culturas do município, 25 chefs portugueses de topo cozinham encontro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustencom mestria os melhores produtos biológicos locais nas aldeias de Penha tável, preconizados pela ONU, ao dinamizar modos Garcia e de Idanha-a-Velha. José Avillez (Belcanto, **Michelin), Alexandre de produção amigos do ambiente, promover a geo e a Silva (LOCO, *Michelin, e FOGO), José Júlio Vintém (Tombalobos) e Óscar biodiversidades, a boa preservação e utilização da quaGeadas (G, 1*Michelin) são os primeiros nomes confirmados de um elenco lidade da Água e Energia, a maior fixação de carbono e que conta com muitos outros cozinheiros de topo. menor emissão de gases de efeito de estufa. Tendo como missão a revitalização das economias regional e nacional, o No dia 3 de Outubro, o evento decorre em Penha GarArrebita Idanha Bio tem como prioridade absoluta a segurança da popucia. É nos moinhos de rodízios que alguns dos melhores lação e de todos os envolvidos. Assim, e em concordância com as normas Chefs do país vão cozinhar pratos confecionados no fogo da Direção Geral da Saúde (DGS), Proteção Civil, Bombeiros e GNR, os e inspirados nas tradições da região. Localizados nas marpercursos são controlados e de sentido único, de forma a impedir a aglogens do rio Pônsul, estes moinhos onde outrora se promeração de pessoas. Por iniciativa própria, a Amuse Bouche, entidade duziam farinhas de trigo e centeio estão inseridos na Rota promotora do evento, assegura ainda a realização do teste à Covid-19 a dos Fósseis, uma zona classificada pela UNESCO onde se todos os chefs participantes e staff envolvido. encontram vestígios com 480 milhões de anos. Num amplo “recinto” natural ao ar livre, o espaço é uma das grandes A 4 de Outubro é a vez de Idanha-a-Velha, uma das 12 mais-valias deste Arrebita, permitindo à organização cumprir todas as Aldeias Históricas de Portugal, receber os cozinheiros nas regras da DGS e a nova legislação decorrente da implementação do Essuas ruas e ruínas romanas. Um palco natural privilegiado tado de Contingência. Nesse sentido, o número de visitantes em peronde os visitantes terão oportunidade de provar a mais inmanência é limitado e permanentemente controlado por uma equipa ventiva e contemporânea cozinha de rua, em criações que de 30 colaboradores cuja função é a de garantir que todos possam valorizam os melhores e mais frescos produtos da região desfrutar do evento em segurança. numa lógica sustentável. “O Arrebita Idanha Bio é uma oportunidade de juntar a tradição à Com acesso gratuito em ambos os dias, o evento decorre inovação, a partir dos produtos certificados como Geo-Produtos do entre as 12,30 e as 19,30 horas de dia 3 de Outubro e no peGeopark Naturtejo, Geopark Mundial da UNESCO”, afirma p presiríodo das 13 às 21 horas de dia 4 de Outubro. Os pratos custam dente da Câmara de Idanha-a-Nova. Armindo Jacinto adianta que entre 5 e 8 €. “nesta que é a primeira Bio-Região portuguesa, integrada na Rede Uma criação da Amuse Bouche, o Arrebita Idanha Bio é o Internacional de Eco-Regiões, temos a oportunidade perfeita para segundo evento com o selo Arrebita Portugal, depois de, em aliar a excelência da produção à excelência da gastronomia, confeAgosto, Portimão ter acolhido com enorme sucesso a primeira cionada pelos melhores Chefs Portugueses, alguns reconhecidos edição. O evento está inserido na programação oficial da Lisboa com Estrelas Michelin”. Capital Verde Europeia 2020, com o apoio e colaboração das CâCom este evento pretende-se sensibilizar a opinião pública maras de Lisboa e Idanha-a-Nova. para a dinamização dos produtos portugueses de excelência, das 8

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De 2 a 4 de Outubro, em 13 restaurantes do concelho

Melgaço convida a saborear a sua gastronomia

Bifes de presunto, cabrito do monte assado no forno acompanhado com Alvarinho e bucho doce, são as propostas para o Fim de Semana Gastronómico em Melgaço, que vai decorrer de 2 a 4 de Outubro em 13 restaurantes do concelho.

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município mais a Norte de Portugal associou-se, uma vez mais, à iniciativa ‘Fins de Semana Gastronómicos’, promovida pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, e pretende atrair ao concelho os apreciadores da boa mesa. Os visitantes que nestes dias escolham Melgaço para pernoitar terão 10% de desconto no alojamento, para as noites de sexta e sábado, nos espaços aderentes. Durante estes dias, o Destino de Natureza Mais Radical de Portugal proporciona também uma panóplia de atividades para quem quiser descobrir o que Melgaço. Provas de Alvarinho e de queijos, visitas aos espaços museológicos, ao centro de artesanato “Artes”, à Porta de Lamas de Mouro e diversas atividades radicais e de natureza são algumas das propostas. A beleza natural, o clima, o património histórico e a gastronomia são motivos que têm atraído cada vez mais turistas ao concelho mais a norte do país. Em virtude da situação de contingência, a autarquia apela a que todos sigam, rigorosamente, as normas de segurança emanadas pela Direção-Geral da Saúde, como o uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

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De 2 a 11 de Outubro em 59 espaços de restauração de Setúbal

Em Setúbal há choco frito e outras propostas O choco, uma das bandeiras gastronómicas mais conhecidas de Setúbal, vai estar em destaque nas ementas do concelho, entre 2 e 11 de Outubro, numa semana gastronómica que encerra com uma sessão de degustação comentada.

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ão 59 espaços de restauração do concelho que integram a Semana do Choco, os quais vão incluir nas suas ementas, durante aquele período, receitas em que o choco é o ingrediente dominante, com propostas que vão muito para lá do famoso prato de choco frito. Este evento é organizado pela Câmara de Setúbal, através do programa de promoção de gastronomia local “Setúbal Terra de Peixe”, com os apoios da Docapesca e da Makro. A Semana do Choco culmina no dia 11, às 18 horas, na Casa da Baía, com uma degustação comentada pelo chef Luís Machado. A sessão, organizada pela autarquia e a Docapesca, é de participação gratuita, embora com lotação limitada como medida de mitigação em resposta à atual crise sanitária.

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Para mais informações sobre a nossa oferta formativa: www.ipv.pt

O futuro é agora. Viseu Lamego

Escola Superior Agrária de Viseu Escola Superior de Saúde de Viseu Escola Superior de Educação de Viseu

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu

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De 2 a 4 de Outubro, em Castelo Mendo, Almeida e Piódão

Festa nas Aldeias Históricas com emoções e experiências únicas De 2 a 4 de Outubro, o Ciclo “12 em Rede | Aldeias em Festa” vai levar mais vida e animação às Aldeias Históricas de Castelo Mendo, Almeida e Piódão. Um fim-de-semana prolongado, graças ao feriado de 5 de Outubro, que promete um sem fim de experiências únicas: concertos de Capicua, Orquestra Sem Fronteiras e Noiserv, declamação de poemas com o ator e encenador Sinde Filipe, showcookings, visitas guiadas, exposições, e muito mais.

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construído de tal forma que quem deixava a criança ste ano, no fim-de-semana prolongado do feriado de 5 de Outubro (senão era visto por aquele que a recebia. Este modelo gunda-feira), todos os caminhos vão dar às Aldeias Históricas de Porexistiu por toda a europa, a partir do século XVI. tugal. É por esses dias que o Ciclo “12 em Rede | Aldeias em Festa” chega A partir do tema e a época em que se contextualiàs Aldeias Históricas de Castelo Mendo, Almeida e Piódão. A festa começa za, o evento do Ciclo “12 em Rede” na Aldeia Histólogo na sexta-feira, dia 2 de Outubro, na Aldeia Histórica de Castelo Mendo, rica de Almeida promove visitas guiadas encenadas e seguindo para Almeida, onde acontece no sábado, dia 3 de Outubro, e tercomentadas por investigadores da temática, momentos mina só no domingo, dia 4 de Outubro, na Aldeia Histórica de Piódão. Um musicais e gastronómicos alusivos à altura. O chef Álvaexcelente pretexto para fazer umas “miniférias” pelas Aldeias Históricas ro Costa será o anfitrião de um momento de prova de de Portugal. produtos endógenos, showcooking e jantar, e no final da Sublinhe-se que, devido à pandemia, a participação nos eventos do noite, a Orquestra Sem Fronteiras, dirigida pelo maestro Ciclo “12 em Rede | Aldeias em Festa” é limitada e sujeita a inscrição João Gaspar, apresenta o concerto “Do convento ao Quarprévia – mas a festa poderá ser sentida e vivida em todo o mundo, via tel”, com comentários de Maestro Vitorino de Almeida e livestreaming, na página de Facebook das Aldeias Históricas de Portugal. participação do Coro Etnográfico de Almeida. No dia 2 de Outubro, o tema da festa na Aldeia Histórica de Castelo No domingo, dia 4 de Outubro, na Aldeia Histórica de Mendo será “D. Mendo, a Donzela que se fez Varão”. Um romance antiPiódão, o tema da festa do Ciclo “12 em Rede” será “A Esgo (pequeno canto épico) que simboliza a força e o poder da mulher – e trada Real”. Piódão volta a emergir no tempo para recordar cujos pormenores serão desvendados no evento. Estando a figura feos contrastes de uma época longínqua, em que a Estrada minina em grande destaque, a cabeça-de-cartaz só podia ser uma das Real – que passava por Piódão –, era uma das mais imporgrandes mulheres da música portuguesa dos nossos tempos, Capicua. tantes rotas comerciais e vias de comunicação entre a Beira O programa inclui ainda uma conferência “Donzela que se fez VaLitoral e a Beira Interior. rão”, sobre o poder e a liberdade da mulher; um showcooking e jantar com o chef Álvaro Costa e uma visita guiada/percurso performativo Como uma autêntica viagem no tempo, o evento levará hapartindo da temática do evento, com a participação de atores probitantes e visitantes em vários momentos evocativos da épofissionais da Cooperativa Artística da Raia Beirã (CARB) e elementos ca, como um showcooking “Cozinha do Piódão: os sabores dos da comunidade. produtos de cá”, instalações artísticas, uma sessão de declamaNo dia seguinte (3 de Outubro), na Aldeia Histórica de Almeida, o ção de “Poemas de Torga” pelo ator e encenador Sinde Filipe, tema da festa será a “Roda dos Eispostos” (expostos). Instituída em concerto de Noiserv, e muito mais. Almeida no ano de 1843, a roda dos expostos (ou dos “enjeitados”) A inscrição, que é gratuita, pode ser feita para a totalidade dos consistia num mecanismo utilizado para abandonar (na linguagem eventos ou apenas para um momento específico, como um conda época, expôr ou “enjeitar”) recém-nascidos, que ficavam ao certo ou uma visita guiada – sendo que o limite de participantes cuidado das instituições de caridade. O mecanismo, em forma dependerá do espaço e da tipologia de cada atividade. de tambor ou portinhola giratória, embutido numa parede, era 12

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Para melhor conhecer as Aldeias Históricas de Castelo Mendo e Almeida, em pleno clima de festa e animação, a Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal, promotora do Ciclo “12 em Rede | Aldeias em Festa”, em parceria com o associado The Travel Corner, propõem um programa turístico de duas noites com alojamento e pequeno-almoço, entrada nas festas do Ciclo “12 em Rede” das Aldeias Históricas de Castelo Mendo e Almeida, visitas guiadas, passeios de charrete, prova de vinhos numa adega cooperativa, e muito mais. Há também um programa turístico criado por ocasião da festa na Aldeia Histórica de Piódão, promovido em parceria com o associado Try Portugal, que que inclui alojamento em quarto duplo com pequeno-almoço; caminhada “Piódão Terra do Fim do Mundo” e caminhada “Mata da Margaraça”, com almoço volante nas duas caminhadas; entrada garantida nos programas da festa do Ciclo “12 em Rede” na Aldeia Histórica de Piódão, entre outros. Os eventos são promovidos pela Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal, numa organização do Município de Almeida, do Município de Arganil, da Junta de Freguesia de Castelo Mendo, da Junta de Freguesia de Piódão, Associações e Agentes económicos locais. Uma iniciativa apoiada pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE). A festa só acaba em Novembro! O ciclo “12 em rede | Aldeias em Festa 2020” só termina em Novembro! Depois de Castelo Mendo, Almeida e Piódão, a festa segue para Sortelha, a 17 de Outubro; Castelo Novo, a 24 de Outubro, Idanha-a-Velha, a 31 de Outubro; e Monsanto, a 7 de Novembro.

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Adiados para 2021 devido à pandemia

CNEMA definiu novo calendário dos Concursos Nacionais 2020

Este responsável afirma que “o impacto económico e as vendas são aspetos que não se podem descurar e por isso mesmo os premiados que obtenham a qualificação “Melhor dos Melhores” podem beneficiar de um stand tipo, gratuito, no Salão Prazer de Provar 2021 durante a Feira Nacional de Agricultura. Quem conseguir Medalhas de Ouro, Prata e Bronze pode beneficiar As datas para a realização dos Concursos Nacionais 2020, adiados de uma redução, respectivamente, de 30%, de 20% e de para o próximo ano devido à pandemia, já estão definidas e as várias 10% no custo do stand”. “São ações que visam acrescenprovas decorrem no âmbito da Feira Nacional de Agricultura/Feira do tar valor comercial e valorizar o produto para benefício Ribatejo e do Salão Prazer de Provar. Estas iniciativas têm como parceidos produtores”, conclui. ros a QUALIFICA/OriGIn Portugal, o Centro de Estudos e Promoção do Também Ana Soeiro responsável da Associação QualifiAzeite do Alentejo (CEPAAL) (Concurso Nacional de Azeites de Portuca – OriGIn Portugal acredita que “os Concursos Nacionais gal) e a Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) (Consão uma excelente forma de dinamizar a produção e enalcurso Nacional de Mel). tecer o empenho, a resiliência e o trabalho dos “melhores produtores do mundo”. “Estes Concursos têm mostrado que objetivo é estimular a produção de qualidade, dar a conhecer todos os anos aparecem novos concorrentes, mais produtos os melhores produtos nas diferentes regiões do país, incentivar tradicionais, novas formas de apresentação e também alguo seu consumo, promover o encontro de produtores, empresas, técma inovação sem perda de carácter, da personalidade e da nicos e apreciadores. Com a realização destas atividades pretende-se tradicionalidade”, sustenta. “Nos concursos que organizamos premiar, promover, valorizar e divulgar a qualidade, especificidade e reconhece-se a qualidade de cada produto, o saber fazer, o a diversidade dos produtos portugueses. mérito, a genuinidade, a tipicidade, a sustentabilidade e a oriPara Vasco Gracias, diretor executivo do CNEMA, “o Centro Naciogem!”, conclui. nal de Exposições não pode deixar de apoiar todas as iniciativas que Os interessados podem consultar o calendário em www.cnedestaquem o que de melhor se produz em Portugal e este espaço ma.pt e www.concursosnacionais.pt e www.qualificaportugal.pt é o local certo para se realizarem”. “É com o maior prazer que nos e aceder a todas as informações como Regulamento, Critérios associamos a entidades de referência na área agro-alimentar para de Qualificação de Produtos Tradicionais, Data Limite de Inscripromover os Concursos Nacionais, competições que contam com ção, Envio de Amostras, entre outras. A Inscrição é exclusivamenum júri altamente qualificado e que funcionam em prova cega de te eletrónica através dos formulários criados para o efeito. modo a reconhecer a qualidade de cada produto.”

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Vai arrancar a 26 de Outubro

Inovcluster lança Escola de Queijeiros na Região Centro do país A Inovcluster - Associação do Cluster Agro-industrial do Centro vai lançar em Outubro uma “Escola de Queijeiros”, iniciativa direcionada especificamente para a produção de queijo com Denominação de Origem Protegida (DOP).

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objetivo é o de capacitar empreendedores para o conhecimento das principais técnicas de produção de queijo com DOP nas regiões da Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal (Penela)”, refere a associação. Integrada no projeto “Programa de Valorização da Fileira dos queijos da Região Centro”, a iniciativa arranca no dia 26 de Outubro, embora o período de candidaturas encerre a 2 de Outubro. Com 20 vagas disponíveis e uma carga horária de 80 horas, 40 das quais destinadas à componente teórica, o curso que decorrerá na Escola Superior Agrária de Castelo Branco e Viseu, em horário laboral. As 40 horas restantes estão destinadas à componente prática a realizar em queijarias da região Centro com fabrico de queijo com DOP. “Uma ação formativa nestes moldes e direcionada especificamente para a produção de queijo com DOP é, sem dúvida, uma ação pioneira em Portugal”, salienta a Inovcluster, que envolve um consórcio alargado de 14 entidades de base regional. No consórcio, estão inseridos os Institutos Politécnicos de Castelo Branco e Viseu, entidades coordenadoras da ação. Segundo a presidente da Inovcluster, Cláudia Domingues Soares, trata-se de “uma aposta na qualidade e na excelência, posicionando a Região Centro no incremento da produção e valorização do queijo com DOP”. O Programa de Valorização da Fileira dos Queijos da Região Centro é cofinanciado pelo CENTRO 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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Nos dias 10 e 11 de Setembro

Wine & Music Valley regressa a Lamego em 2021 O primeiro grande festival em Portugal inspirado no vinho - o Wine & Music Valley - regressa a Lamego a 10 e 11 de Setembro de 2021. A segunda edição deste evento voltará a reunir um cartaz musical de luxo, os produtores de vinho da região e chefes de cozinha de renome.

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s pormenores foram avançados durante a primeira ação de apresentação do II Wine & Music Valley, na qual marcou presença o presidente da Câmara de Lamego, Ângelo Moura. “Na edição de estreia recebemos mais de 17 mil pessoas no Porto Comercial de Cambres. Acarinhamos este projeto desde a primeira hora e estamos muito satisfeitos com a parceria que desenvolvemos com os promotores da iniciativa, disponibilizando o apoio logístico necessário. A nossa ambição é incrementar a notoriedade deste território, que possui um enorme potencial, e estimular o desenvolvimento do enoturismo. É uma aposta ganha”, fundamenta o autarca. A fusão dos melhores vinhos e da melhor gastronomia, acompanhada por uma seleção musical de qualidade, promete tornar o próximo Wine & Music Valley um festival diferenciador. Para o palco Douro Stage estão já confirmados os artistas João Pedro Pais, Ana Moura, Pedro Abrunhosa e Expensive Soul. Mas outros nomes relevantes, nacionais e internacionais, serão anunciados em breve para atuar no “coração” do Douro Vinhateiro em plena época de vindimas. Na vertente gastronómica, o destaque vai para a zona “Chef’s Stage”, onde estarão em ação cozinheiros nacionais a trabalhar em restaurantes com estrela Michelin. O público vai ainda poder assistir a momentos gastronómicos ao vivo com “live cooking shows” e degustações.

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Parque Industrial CoimbrĂľes, Lote 76 Apartado 5002, 3501-997 VISEU Tel.: 232 470 760 | Fax: 232 470 769 | E-mail: viseu@soveco.pt www.soveco.pt

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De 26 a 29 de Novembro no Convento de São José

Cidade de Lagoa vai receber um concurso de vinhos único no mundo O Convento de São José, na cidade de Lagoa, vai receber, entre os dias 26 e 29 de Novembro, um concurso de vinhos único no mundo. As particularidades do Concurso Cidades do Vinho, o trabalho inovador da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e da Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal (ARVP) e o seu espírito de iniciativa nos tempos difíceis que atravessamos foram aspetos que, de forma unânime, foram realçados pelos oradores convidados da sessão de apresentação deste concurso, que decorreu no auditório da Casa das Histórias - Paula Rego, em Cascais.

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nacional que há 18 anos é promovido pela associação Secretário de Estado da agricultura presidiu à cerimónia de apresenitaliana Città del Vino, e “é único no mundo, por unir os tação. Nuno Russo congratulou-se com a realização deste concurso municípios e os produtores, ou seja, por promover sie destacou a singularidade de participação conjunta de municípios e promultaneamente os vinhos e os territórios”, começou por dutores, assim como o trabalho da AMPV e ARVP na promoção e divulgadestacar o secretário-geral da AMPV. José Arruda lemção dos vinhos nacionais e das várias regiões de Portugal, ligadas à probrou a grande representatividade e sucesso que os vinhos dução de vinhos qualidade e ao que de melhor se produz no território. portugueses têm alcançado neste concurso internacional “Os concursos são sempre momentos de valorização das nossas Denoe adiantou que a expectativa da organização é um aumenminações de Origem e das Indicações Geográficas, pelo que é essencial to substancial do número de vinhos inscritos. a certificação dos nossos vinhos para garantirmos a preservação da sua “Acreditamos que será possível termos mais de 500 viorigem, da sua qualidade, mas também a promoção da nossa excelência nhos em prova no concurso nacional, o que significará um e divulgação do nosso valor”, defendeu o Secretário de Estado, acrespeso muito grande dos vinhos portugueses no concurso incentando que “este concurso em particular permite a defesa e a divulternacional em Itália”, já que ficam automaticamente inscrigação da identidade dos territórios e da sua relação com a cultura do tos no concurso internacional os vinhos que participarem no vinho, possibilitando uma ocasião de promoção dos municípios”. Concurso Cidades do Vinho, frisou José Arruda, destacando Nuno Russo constatou ainda que nestes tempos de pandemia, a ainda a iniciativa que irá ser realizada pela primeira vez em agricultura não parou e as exportações também não. “Acreditamos Portugal: a Prova Nacional de Vinhos, no dia 1 de Maio de na resiliência do setor”, afirmou, acrescentando que “em boa hora o 2021, na Anadia, e a qual irá envolver mais de meio milhar Presidente da República se juntou a nós e a vós neste concurso, com de pessoas a provar os vinhos mais pontuados do Concurso a sua chancela de Alto Patrocínio, o que é um estímulo ainda maior Cidades do Vinho. que temos de juntar ao excelente comportamento do setor. Temos José Arruda agradeceu a todos os que aceitaram fazer parde, com iniciativas como esta, ser capazes de promover a excelênte das comissões deste concurso, nomeadamente os 90 precia dos nossos produtos, a capacidade de produzir e de criar valor sidentes de Câmara - a totalidade dos municípios associados acrescentado”. -, uma vez que “o sucesso deste concurso só é possível com o envolvimento dos municípios”. Finalizou a sua intervenção “Este concurso é único no mundo”, afirmando que “este concurso não pretende competir com diz secretário-geral da AMPV nenhum outro, porque tem uma ótica e uma visão totalmente diferentes. A sua essência fundamental é o território, as suas O Concurso Cidades do Vinho está inserido no Concurso Inter18

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RECEVIN entidade parceira na promoção da genuinidade dos territórios vinhateiros O Concurso Cidades do Vinho conta com a colaboração da Recevin - Rede Europeia de Cidades do Vinho, entidade que é também parceira do concurso internacional Città del Vino e que agrega cerca de 600 cidades de mais de uma dezena de países, atribuindo desde 2016 a distinção da Cidade Europeia do Vinho, promovendo assim a genuinidade dos territórios vinhateiros. O presidente da Recevin e presidente do município de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, marcou também presença nesta cerimónia e mostrou-se confiante num “número de amostras muito relevante nos dois concursos”. Anunciou também a realização da V Conferência Mundial de Enoturismo em Reguengos de Monsaraz em Maio de 2021. Outro evento internacional que irá marcar a agenda no próximo ano irá decorrer em Torres Vedras. O Concurso Mundial do Sauvignon terá lugar a 12 e 13 de Março, e a AMPV é co-organizadora. Carlos Bernardes, presidente da Câmara de Torres Vedras, destacou a afirmação potencialidades, os seus produtos endógenos, inquestionável do setor do vinho em Portugal e “o trabalho da AMPV na afirmação o turismo, o vinho”. dos territórios, onde a agricultura representa um pilar fundamental e a vinha e o vinho são determinantes”. Município de Lagoa será A realização deste concurso mundial em Torres Vedras vem contribuir para uma o anfitrião do concurso maior promoção da região. Estarão em prova cerca de 1000 vinhos, avaliados por um júri internacional composto por 80 especialistas de vários pontos do mundo. Enquanto anfitrião do concurso, Luís EncarnaTambém ele destacou a importância da distinção de Torres Vedras enquanto ção, presidente da Câmara de Lagoa, reconheceu Cidade Europeia do Vinho, juntamente com Alenquer, em 2018, realçando o imque a realização desta iniciativa “é uma oportunipulso que esse galardão deu ao enoturismo local, que passou de 4 unidades em dade para o Algarve e uma chamada de atenção 2018 para 12 atualmente. para os vinhos algarvios”, até porque “os vinhos mais a sul estão cada vez melhores”. Importantes personalidades do setor associam-se ao concurso e inteProva de que o setor no Algarve, e em particugram o júri e comissões científica e de honra lar Lagoa, está no bom caminho é o facto de que em 2016 - ano em que Lagoa deteve o galardão de Na presidência da Comissão de Honra e da Comissão Científica estão dois Cidade do Vinho - existiam três produtores no conhomens que há mais de 50 anos se dedicam ao setor. Vasco d’Avillez preside à celho e quatro anos depois esse número triplicou. O Comissão de Honra e dispensa apresentações pelo seu percurso profissional enoturismo algarvio também tem dado provas da sua ligado ao vinho e gosto pessoal pela história e pelas estórias associadas a vitalidade e Luís Encarnação acredita que essa área este produto que há quase 1000 anos faz parte da cultura do nosso país. “É poderá dar “um enorme contributo para mitigar as a pensar nessa herança que temos de pensar as rotas e o enoturismo, que consequências da sazonalidade” tão presentes numa são os braços armados do vinho, para chegarmos às pessoas, sobretudo às região como o Algarve. que vêm de fora”, apelou Vasco d’Avillez. A presidir a Comissão Científica está o especialista e investigador AnPresidente da CAP deseja que o concurso tónio Curvelo Garcia, também ele um grande defensor da promoção dos “ganhe expressão” vinhos ligados ao território e que o levou a fazer um levantamento dos brasões dos municípios, constando que há 63 que têm na sua heráldica Entre muitas outras entidades presentes nesta cerimóelementos alusivos à uva ou ao vinho, “o que atesta precisamente essa nia, esteve a Confederação dos Agricultores de Portugal ligação e revela o que é o nosso território”. (CAP), representada pelo presidente Eduardo Oliveira e António Ventura ex-presidente da direção da Associação Portuguesa Sousa. “O que enaltece o território, as histórias e a cultura, de Enologia e Viticultura (APEV) preside ao júri deste concurso e é com só pode promover o país. Era muito bom que este concurgrande expectativa que olha para este concurso, que terá a avaliar os so ganhasse expressão, porque o importante é enaltecer o vinhos nele inscritos “alguns dos mais conceituados provadores naciotrabalho dos viticultores, dos produtores, do país”, revelou. nais”. Em representação de Carlos Carreiras, presidente do MuNesta cerimónia intervieram ainda Álvaro Amaro, membro do Connicípio de Cascais, esteve Luís Capão, da Cascais Ambiente, selho Diretivo da AMPV e presidente do município de Palmela; Jorge e enquanto anfitrião desta sessão de apresentação, falou do Sampaio, vice-presidente da Anadia, que apresentou a Prova Naexemplo do vinho de Carcavelos, “um legado que agora cocional de Vinhos; João Fernandes, presidente da Oikos, parceira da meça a ser mais valorizado”, para fazer referência ao setor do AMPV neste concurso, uma vez que todos os vinhos a concurso povinho em geral, que tem tido uma grande evolução, fruto “do dem estar, de uma forma gratuita, para venda online na plataforma trabalho ímpar, de grande esforço, dos produtores portuguesmartfarmer.pt; e Cátia Mateus, Rainha das Vindimas de Portugal. ses”. www.gazetarural.com

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Em supermercados de todo o país, de 23 de Outubro a 1 de Novembro

Vinhos de Portugal apostam no Brasil com campanha promocional inédita De 23 de Outubro a 1 de Novembro, a ViniPortugal, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), promove o “Festival Vinhos de Portugal”, uma campanha promocional inédita que vai dar a conhecer mais de 1.500 vinhos de portugueses em mais de 2.500 estabelecimentos das principais redes de supermercados de diferentes estados do Brasil, bem como nas duas maiores plataformas de e-commerce de vinhos no país.

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Os supermercados participantes no “Festival Viumentar o consumo e o conhecimento dos consumidores brasileiros nhos de Portugal” vão contar com materiais promosobre os vinhos de Portugal é o objectivo desta iniciativa focada em cionais exclusivos para os espaços reservados aos supermercados e lojas associadas da ABRAS. vinhos portugueses, enquanto mais de 4.000 operaDe acordo com os dados disponíveis, a grande distribuição representa dores dos pontos de venda vão receber formação soquase 70% das vendas de vinhos no Brasil e o sector foi responsável, em bre Vinhos de Portugal, ministrada por Carlos Cabral, 2019, por 31% da importação e venda de vinhos portugueses no país. Peum dos mais experientes e reconhecidos profissionais rante as alterações nos hábitos de consumo trazidas pela pandemia de do Brasil, com 50 anos de trabalho no sector do vinho Covid-19, que levaram a um aumento nas vendas de vinhos na grande e mais de 23 anos na formação de colaboradores espedistribuição entre Fevereiro e Maio de 2020 face às restrições existentes cializados na seção de vinhos de supermercados de todo em bares e restaurantes, a ViniPortugal identificou uma oportunidade o Brasil. para lançar esta campanha promocional exclusiva em supermercados, As principais redes de supermercados de diferentes juntando-se à ABRAS para activar os seus estabelecimentos associados, estados já confirmaram participação no Festival, nomeaalargando a oferta de vinhos portugueses disponíveis. damente as insígnias Carrefour, Pão de Açúcar, Wall Mart – Durante o Festival, mais de 1.500 marcas de vinhos serão apresentaBIG, Cencosud, Supermercados BH, Irmãos Muffato, Zona das por cerca de 200 produtores, que além de fornecerem as suas já Sul, Super Big, Makro Atacadista, Supermercado Guanabatradicionais marcas, querem apresentar novidades. ra, Supermercado Mundial e Giga Atacado. Lojas e importaPara o presidente da ViniPortugal, “o consumidor brasileiro tem vindoras como a World Wine, Empório Frei Caneca, Casa Santa do a demonstrar interesse em conhecer novas castas, novas regiões e Luzia, Superadega e Empório Vinhares também vão dedicar diferentes perfis de vinhos. Portugal tem essa diversidade e variedade atenção especial aos vinhos portugueses. As duas maiores vitivinícola para oferecer, algo que não é desconhecido dos brasileiplataformas e-commerce de vinhos do Brasil, Wine.com e ros, não só pelo histórico de iniciativas que temos vindo a desenvolEvino, vão realizar campanhas de promoção exclusivas de viver ao longo dos últimos anos, mas também pelo grande fluxo de nhos portugueses durante o Festival. turistas que elegem Portugal como o seu primeiro destino internacional. Por tudo isso, entendemos ser pertinente levar a cabo este Festival, ajustando-o ao momento atípico vivido actualmente, que não deve impedir de continuarmos a promover a qualidade dos vinhos portugueses mundo fora”. Portugal ocupa, desde 2016, a segunda posição no ranking de importação de vinhos no Brasil. No primeiro semestre de 2020 Portugal registou um crescimento de 16,8% no mercado brasileiro, com um aumento de 17,2% em volume e de 18,6% em valor. 20

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Para celebrar o Dia Mundial do Turismo

Ministra da Agricultura visitou as aldeias históricas da região da Serra da Estrela Celebrar o Dia Mundial do Turismo, que este ano tem como mote ‘Turismo e Desenvolvimento Rural’, foi o objectivo da acção que levou a ministra da Agricultura a visitar as aldeias de Lapa dos Dinheiros, Loriga, Valezim e Linhares da Beira, na região da Serra da Estrela.

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de territórios como estes, para poderem alimentar toesta iniciativa, Maria do Céu Antunes teve oportunidade de testedos os setores conexos, como é o caso do turismo, e só munhar a importância da simbiose entre o setor primário e o tupor isso vale a pena estar aqui a celebrar o Dia Mundial rismo para o desenvolvimento dos territórios, exemplificada nalguns dos do Turismo, reforçando o papel determinante para o deseus casos de maior sucesso: Aldeias de Montanha, Aldeias Históricas de senvolvimento rural, para a criação de emprego qualifiPortugal e Aldeias do Xisto. cado, para uma vitalidade dos territórios que combatem O dia começou nas Casas da Lapa, situadas na Aldeia de Montanha de o abandono e a desertificação. Estamos a criar aqui conLapa dos Dinheiros, Seia, onde teve lugar um pequeno-almoço regional. dições para manter os pastores, os agricultores, as espéSeguiu-se uma deslocação à Praia Fluvial da Aldeia de Montanha de Locies autóctones”, sublinhou Maria do Céu Antunes. riga e um contacto com a empresa Abicarnes, na Aldeia de Montanha Pedro Machado, por sua vez, frisou que a pandemia de Valezim. A iniciativa terminou com uma visita à Aldeia Histórica de em que vivemos, apesar de ter “fechado portas, nomeaLinhares da Beira, Celorico da Beira. damente as aeroportuárias de mercados decisivos para o A deslocação foi acompanhada pelo presidente da Turismo Centro Centro de Portugal, como o Brasil, Alemanha, França, abriu de Portugal, Pedro Machado, e pelos coordenadores das Aldeias de algumas janelas”. “Janelas de oportunidade para territórios Montanha, Aldeias Históricas de Portugal e Aldeias do Xisto, respecomo este, janelas de oportunidade para o turismo ativo, tivamente Célia Gonçalves, Dalila Dias e Rui Simão, assim como por para o cicloturismo, para a gastronomia, para a saúde e bemautarcas e outras individualidades da região. -estar, para muitos daqueles produtos que são o portefólio Na ocasião, a ministra destacou a ligação cada vez mais estreita enque temos, com vantagem competitiva no Centro de Portutre o setor primário - a agricultura - e o turismo, exemplificando com gal”, disse. “Muitos portugueses redescobriram o seu próprio as redes das Aldeias de Montanha, do Xisto ou Históricas de Portupaís e não só tiveram boas surpresas, como acredito que vão gal. “Este território não ficou à espera que as coisas acontecessem” voltar em 2021 e em 2022 e, mais do que isso, vão recomendar e avançou com projetos que “envolvem as comunidades locais das aos amigos e colegas de trabalho, mas também nas redes soaldeias” e que se situam “maioritariamente no interior”. “Esta rede ciais onde vão ‘instagramar’ muito daquilo que puderam obsersimbiótica de aldeias deste território do Centro de Portugal faz a var e, seguramente, essa janela de oportunidade vai servir para diferença e não é de hoje, nem deste Verão, nem deste contexto reforçar estes três projetos que aqui falámos hoje”, acrescentou. pandémico, é desde há muito tempo a esta parte e estes projetos Por parte das Aldeias de Montanha, Célia Gonçalves realçou fazem-no com uma persistência que faz acontecer”, elogiou a miigualmente a forte ligação entre o mundo rural e a atividade tunistra da Agricultura. rística, exemplificando com o que se passa na rede que coordena. “O desenvolvimento agrícola é determinante para a vitalidade 22

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hoje apresentado para assinalar o Dia Mundial do Turismo. “A autenticidade das aldeias está presente nas expeTurismo do Centro oferece noites nas redes de Aldeias da região. “É um riências turísticas que estes territórios proporcionam passatempo que já foi colocado nas redes sociais e que tem a atribuição de a quem os visita. A atividade turística está cada vez ‘vouchers’ distribuídos respetivamente pelas três redes [Aldeias de Montamais próxima das comunidades locais”, considerou. nha, Aldeias Históricas de Portugal e Aldeias de Xisto], que vão oferecer Rui Simão apresentou as principais características experiências aos portugueses ou estrangeiros”, anunciou o presidente do intrínsecas das Aldeias do Xisto, nomeadamente a Turismo Centro de Portugal. “paisagem, que é o primeiro anfitrião do turista” e deu Pedro Machado explicou que, contrariamente ao que o Turismo do Cena conhecer os principais objetivos da rede, como “detro costuma fazer, com iniciativas nos postos de turismo com produtos senvolver bens e serviços que sejam significantes para endógenos, este ano avançou com uma iniciativa diferente “face aos conos lugares e para os habitantes”. Como exemplo, deu a dicionalismos e à conjuntura atual do estado de contingência” por causa plataforma Book in Xisto, que permite a reserva online da pandemia de covid-19. “Entendemos substituir, não a capacidade de de alojamento e experiências nas várias Aldeias do Xisto. manter a hospitalidade e de receber bem nos postos de turismo, mas Já Dalila Dias realçou que as três redes são “uma imcriar estes passatempos, aproveitando as redes sociais e aquilo que poportante mais-valia para a região Centro”, destacando a dem significar na acessibilidade para mais cidadãos poderem usufruir”, dualidade sempre presente entre o espaço rural e a dijustificou. mensão turística. “As 12 Aldeias Históricas de Portugal têm A pandemia “não trouxe nada de bom”, assumiu Pedro Machado, tirado partido desta ligação. São 12 aldeias com monumen“mas criou janelas de oportunidade a estes territórios que souberam tos nacionais, com um lado patrimonial que é fundamental responder muito positivamente aos desafios que foram criados”. Os preservar”, mas que se complementam com experiências ditrês projetos envolvidos no passatempo - Aldeias de Montanha; Alversificadas, exemplificando com “a maior rota de walking e deias Históricas de Portugal e Aldeias de Xisto - oferecem, cada uma cycling do país”, entre outras propostas. “Os recursos já estão delas, duas noites em dois locais distintos de cada um dos projetos cá, vamos dar-lhes uma nova vida”, concluiu. para usufruírem de espaços, experiências turísticas e culturais que cada uma destas “Aldeias” proporciona. Turismo do Centro oferece noites nas redes de Aldeias da região O Turismo Centro de Portugal vai oferecer noites nas Aldeias de Montanha, Históricas e de Xisto, ao abrigo de um passatempo

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Por uma agricultura mais sustentável, mais inovadora e mais exportadora

CAP apresentou documento estratégico “Ambição Agro 2020-30” A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) apresentou o documento estratégico “Ambição Agro 2020-30”, que contou com a contribuição de um painel alargado de especialistas, que delinearam ações estratégicas para áreas de atuação vitais como as Energias Renováveis; a Tecnologia e Digitalização; a Gestão da Água, do Solo e Combate à Desertificação; a Floresta e Sustentabilidade do Território; e o Desenvolvimento Industrial e Agroalimentar; entre outras.

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de diversos partidos e ex-ministros da Agricultura, e os mais de 500 participantes que acompanharam a cerimónia via webinar ZOOM e Facebook Live, o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, caracterizou a Ambição Agro2020-30 como “um verdadeiro contributo para a recuperação da economia nacional e um impulso para a coesão e progresso social, tendo apelado à “criação de uma estrutura de gestão, próxima do poder de decisão, capaz de resistir aos ciclos eleitorais e orçamentais no decurso da próxima década, para garantir a mais eficaz e adequada alocação de recursos financeiros ao mundo rural e agrícola, para aumentar a inovação, a sustentabilidade e as exportações”. “ A crise pandémica veio confirmar a resiliência do setor agroalimentar e agroflorestal perante as situações mais adversas e não apenas em contextos de crescimento, demonstrando a sua mais-valia vital para a economia nacional. Em 2019 esta atividade atingiu um VAB de cerca de 17 mil milhões de euros, com as suas exportações a representarem praticamente 20% das vendas totais de bens de Portugal ao exterior. Entre 2010 e 2019, as exportações agroalimentares e agroflorestais, no seu conjunto, registaram um crescimento superior a 50%. Atendendo ao peso da agricultura na economia portuguesa, mas também ao papel de superação que este setor tem em contextos económicos mais adversos, a CAP apresentou um plano de ações estratégicas, horizontais, que potenciam o desenvolvi-

CAP defendeu a criação de um programa que permita aos agricultores produzir energias renováveis, dando resposta ao desafio das alterações climáticas. “Na linha de ambição europeia de promover a utilização de energias renováveis e corresponder aos desafios das alterações climáticas, a CAP preconiza a implementação de um programa que permita aos agricultores portugueses produzirem energia renovável, valorizando os recursos e tendo em conta as especificidades próprias do setor, através de um balanço do consumo anual ou intra-anual de três anos, de forma a abranger as especificidade e a sazonalidade dos consumos”, lê-se no documento “Ambição Agro 2020-30”. Em causa está um conjunto de propostas que pretendem enquadrar a visão do setor agrícola na recuperação económica do país. “Um verdadeiro contributo para a recuperação da economia” A cerimónia, que pelas atuais circunstâncias juntou um número mais restrito de convidados e foi transmitida em formato webinar, contou com a presença do Presidente da República, que fez o discurso de encerramento. Presentes estiveram também governantes e representantes de vários ministérios, como da Economia e Transição Digital ao Planeamento; da Coesão Territorial ao Ambiente, da Agricultura à pasta da Internacionalização. Um facto pelo qual a CAP se congratula, uma vez que deixa bem vincado o papel da agricultura portuguesa como motor da economia nacional e como eixo fundamental da estratégia de recuperação económica que o País terá de encetar na próxima década. Perante a plateia presencial, que incluiu ainda representantes 24

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mento do setor Agro de forma integrada com o desejado progresso do País. Para tal, contou com o contributo de um painel alargado de especialistas, com diferentes visões e perspetivas, que ajudaram a elaborar um conjunto de orientações estratégicas em áreas de atuação fulcrais para uma Agricultura mais verde, sustentável e produtiva. Um documento “reivindicador”

cionais durante o período inicial da pandemia. A agricultura não para e não parou, e isso foi [...] fundamental em período de confinamento”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, que falava na cerimónia de encerramento da apresentação do documento “Ambição Agro 2020-30”, elaborado pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). Para o Presidente da República, o sucesso da declaração do Estado de Emergência e das suas sucessivas renovações, “com confinamento voluntário, está ligado largamente à garantia que os agricultores deram” e também ao setor do comércio e da indústria. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, foi essa garantia que permitiu “que não houvesse um vazio económico e social superior ao que tinha de existir pelas circunstâncias”.

O documento “reivindicador”, como lhe chamou o presidente da CAP, elenca um conjunto de medidas para modernizar o setor e recuperar a economia com a ajuda dos fundos europeus, abordando áreas como a tecnologia, energia, água e os solos. “É um documento um pouco diferente do habitual, não é reivindicativo, mas reivindicador. É apresentando no âmbito da estratégia que o Governo pretende implementar para abarcar a ajuda financeira que vai receber da União Europeia”, afirmou o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). Recuperação económica passa Trata-se de uma proposta programática de médio e longo prazo, dipelo “robustecimento da agricultura” vidida em “10 eixos estratégicos: Rede de Infraestruturas indispensáveis; qualificação da população, a aceleração da transição digital, O primeiro-ministro enviou uma mensagem gravada e as infraestruturas digitais, a Ciência e Tecnologia; Saúde e o futuro; defendeu que é inquestionável que a recuperação económiEstado Social; Reindustrialização do país; Reconversão industrial; ca passa pelo robustecimento da agricultura, agradecendo Transição energética e eletrificação da economia; Coesão do terriainda ao setor pela resposta dada perante a pandemia de tório, Agricultura e Floresta; Novo paradigma para as cidades e a covid-19. “Hoje, ninguém questiona que recuperar a economobilidade; e Cultura, Serviços, Turismo e Comércio. mia passa por robustecer o setor agrícola, e este é o nosso desígnio. Com o contributo da CAP [Confederação dos Agri“Agricultura não parou e foi fundamental cultores de Portugal], vamos alcançar as nossas metas”, afirem período de confinamento” mou António Costa. Na sua intervenção, o primeiro-ministro agradeceu ainda O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, encerrou a ao setor pela resposta que tem dado durante a pandemia de apresentação do documento “Ambição Agro 2020-30” e defendeu covid-19, permitindo que nada falte na mesa dos portugueses. que os agricultores portugueses “são excecionais”, destacando o “Pedimos às pessoas que ficassem em casa, mas houve outros, papel do setor durante os primeiros meses da pandemia de cocontudo, que não o puderam fazer. Se não faltou nada à nossa vid-19. alimentação é porque houve alguém que arregaçou as mangas. “Os agricultores portugueses são excecionais e foram excewww.gazetarural.com

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Temos de agradecer aos agricultores portugueses, que permitiram que nada faltasse na mesa dos portugueses”, notou. Costa lembrou ainda que as alterações climáticas são uma realidade e que a subsistência da agricultura depende do combate às mesmas. No que se refere à temática da inovação e das exportações, também abordada no documento da CAP, o governante lembrou que Portugal reduziu em 400 milhões de euros o seu défice alimentar e as exportações cresceram 5% ao ano na última década, graças ao contributo da agricultura. Ambição Agro 2020-30 recebeu o contributo de um painel alargado de especialistas A crise pandémica veio confirmar a resiliência do setor agroalimentar e agroflorestal perante as situações mais adversas e não apenas em contextos de crescimento, demonstrando a sua mais-valia vital para a economia nacional. Em 2019 esta atividade atingiu um VAB de cerca de 17 mil milhões de euros, com as suas exportações a representarem praticamente 20% das vendas totais de bens de Portugal ao exterior. Entre 2010 e 2019, as exportações agroalimentares e agroflorestais, no seu conjunto, registaram um crescimento superior a 50%. Atendendo ao peso da agricultura na economia portuguesa, mas também ao papel de superação que este setor tem em contextos económicos mais adversos, a CAP apresentou um plano de ações estratégicas, horizontais, que potenciam o desenvolvimento do setor Agro de forma integrada com o desejado progresso do País. Para tal, contou com o contributo de um painel alargado de especialistas, com diferentes visões e perspetivas, que ajudaram a elaborar um conjunto de orientações estratégicas em áreas de atuação fulcrais para uma Agricultura mais verde, sustentável e produtiva. António Sampaio e Mello, professor de Finanças na Universidade de Wisconsin e no MIT, coordenou um painel de especialistas que se debruçaram sobre sete áreas de ação específicas e que fizeram as devidas intervenções nesta sessão: Jorge Vasconcelos, presidente da NEWES - New Energy Solutions e professor do Instituto Universitário Europeu, em Florença, abordou o tema a área das Energias Renováveis e Sustentabilidade Ambiental; António Câ26

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mara, professor da Universidade Nova de Lisboa, debruçou-se sobre a temática Tecnologia e Digitalização; Francisco Nunes Correia (numa mensagem lida pelo presidente da CAP, na impossibilidade da sua presença), especialista em Hidrologia e Ambiente e ex-ministro do Ambiente, analisou o tema da Gestão da Água, do Solo e Combate à Desertificação; a área da Promoção Comercial e Valorização Interna e Externa foi analisada pelo secretário geral da CAP, Luís Mira; já o tema da Floresta e Sustentabilidade do Território foi o eixo da intervenção de António Gonçalves Ferreira, vice-presidente da CAP e presidente da União da Floresta Mediterrânica; António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, falou sobre o Desenvolvimento Industrial e Agroalimentar; enquanto Fontainhas Fernandes, reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro abordou a área dedicada aos Centros de Investigação e Desenvolvimento Nacionais. António Sampaio e Mello fechou o ciclo de intervenções, com uma apresentação dedicada ao tema “A Economia depois da pandemia”.


Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão é um dos polos

Ministra da Agricultura apresentou em Nelas rede de inovação para o setor A ministra da Agricultura apresentou em Nelas a rede de inovação para o setor, projeto que vai atentar aos desafios do futuro, como alterações climáticas ou desigualdades sociais e territoriais. “São 24 polos que constituem uma rede que se quer consolidada, moderna, tecnológica e preparada para fazer face àquilo que são os desafios que temos pela frente como o combate às alterações climáticas, o esbater as desigualdades sociais e territoriais”, explicou Maria do Céu Antunes.

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governante, que falava em Nelas, no Centro de coxo”. “Ou o orçamento não chega ou a estratégia fica sempre diminuída e Estudos Vitivinícolas do Dão, acrescentou ainesta agenda é ambiciosa e deve alocar fundos sejam eles da Agricultura, da da que outro desafio é “poder inverter a demografia e Coesão, das Ciências, dos orçamentos de Estado ou a partir dos instrumena tendência demográfica do país com o envelhecimentos mecanizados em Bruxelas”, assumiu. to, nomeadamente no setor agrícola” e conseguir “ter Da mesma forma que ainda não há orçamento para a “requalificação de territórios mais resilientes e mais preparados”. “Para alguns dos polos que estão obsoletos”, admitiu a ministra, como é o caso isso, sabemos que é preciso mais conhecimento, mais do de Nelas, onde decorreu a apresentação da rede e, para o qual, o pretecnologia e mais investigação dedicada e orientada sidente da Câmara ainda não tem um levantamento feito do investimento para estes desígnios” referiu Maria do Céu Antunes que necessário. “A presença aqui de todos estes responsáveis políticos, levadisse que “estes 24 polos querem ser o motor das políti-me a crer que, até ao final do ano, poderá haver novidades. Estamos cas publicas” para atingir as “metas ambiciosas traçadas incluídos na rede e queremos saber em que se consubstancia esta rede pela agenda de Inovação para a agricultura 20/30”. da inovação para o Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão”, adiantou José Daqui a 10 anos, em 2030, disse, o objetivo é “poder Borges da Silva. atingir as metas ambiciosas, nomeadamente fazer com No seu entender, “tem de haver um envolvimento entre os agentes loque 80% dos jovens agricultores se instalem no interior do cais e económicos, instituições de ensino e os ministérios essenciais para país e fazer com que mais 20% da nossa população adira à dinamizar o centro que exige a requalificação das instalações e dos insdieta mediterrânica como forma de saúde e promoção de trumentos de investigação e apetrechamento de recursos humanos”. bem-estar. “Que possamos aumentar a produção agrícola Durante a apresentação, o secretário de Estado da Ciência, Tecnoloem 15% e onde possamos também fazer com que o invesgia e Ensino Superior, José Sobrinho Teixeira, destacou que “nunca o timento na investigação e no desenvolvimento tecnológico setor agrícola esteve tão qualificado como agora e a tendência é que possa ser aumentado em 60%”, enumerou, acrescentando seja cada vez mais qualificado”. que “o desejo é valorizar a exportação em dois mil milhões Da mesma forma que a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrude euros, mas por causa da pandemia, o valor poderá de ser nhosa, elogiou a meta da agenda ou “querer que 80% dos jovens ajustado”. agricultores se fixem no interior, porque isso é tornar o território Sem qualquer orçamento previsto para esta agenda de mais coeso”. inovação - os polos vão funcionar em edifícios do Governo já Os 24 polos distribuídos pelo país vão trabalhar “cadeias de valor existentes -, Maria do Céu Antunes defendeu que “o pior que e valorização de produtos endógenos” como a fruta, o vinho, vinha pode acontecer, do ponto de vista em política é traçar objetie espumante, o olival e azeite e a horticultura, os cereais, as leguvos e estratégias em função do orçamento, porque fica sempre minosas, a produção animal e pastagens e forragens. www.gazetarural.com

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No incêndio de 13 de Setembro

Câmara de Proença-a-Nova estima prejuízos de sete milhões de euros A Câmara de Proença-a-Nova estima que os prejuízos causados pelo incêndio, que deflagrou no dia 13 no concelho, ultrapassem os sete milhões de euros, entre danos florestais, ambientais e agrícolas, bem como infraestruturas e recursos hídricos.

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pas e geridas pode refrear o avanço das chamas em situam comunicado, o município do distrito de Castelo Branco explica que ções como as que se viveram neste incêndio”, pelo que o valor ainda é provisório e que os técnicos da autarquia se mantêm aguarda com “expectativa” a implementação de algumas no terreno a proceder ao levantamento de todos os estragos causados medidas recentemente aprovadas sobre esta matéria, nopelo fogo que depois alastrou a Oleiros e Castelo Branco e que demorou meadamente as áreas de gestão de integração da paisagem, vários dias a ser extinto. de que Proença-a-Nova faz parte do projeto-piloto, ou o arO presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, salienta que já rendamento forçado quando os proprietários não limpam e reivindicou junto do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, não gerem os seus terrenos dentro das áreas que tiverem a necessidade de o Governo, através do Ministério da Agricultura, abrir planos de gestão eficazes. um aviso específico de apoio para os pequenos agricultores, que perdeO edil considera ainda que a obrigatoriedade de limpeza ram uma importante fonte de rendimento. das faixas de gestão de combustível junto dos aglomerados Salientando a extrema violência do incêndio que terá destruído 16 mil florestais pode ter feito a diferença em algumas aldeias neshectares, João Lobo também defende a urgência de se tomarem medite incêndio, nomeadamente Fórneas e Dáspera. “Na gestão das que ajudem “a resolver um problema estrutural que se criou e tem de combustível junto aos aglomerados, Proença-a-Nova é um vindo a agravar nas últimas oito décadas”. “Não podemos voltar com as exemplo”, salienta, destacando o “papel essencial dos habimesmas soluções e esperar resultados diferentes. Temos de ter solutantes das localidades na defesa do seu património, feito sem ções diferentes”, aponta o autarca, citado na nota de imprensa. o auxílio inicial dos bombeiros, só possível porque a gestão de O autarca defende que é necessário definir uma gestão profissiocombustível estava feita”. nalizada da floresta, pois “as políticas públicas só se exercem em terSublinhando ainda a importância do trabalho dos bombeiros, reno público. Não defendo que nacionalizemos os territórios, pois reitera que também são precisas mudanças na vertente do comos privados continuarão a ser proprietários, mas vão ter que perder bate aos incêndios. “Precisamos organizar as forças que temos no a capacidade de gestão quando não contribuem para uma floresta território e que fora da época dos incêndios exerçam outras funordenada e segura”. ções na defesa da floresta”, apontou. João Lobo afirma, igualmente, que “só a existência de áreas lim28

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Segundo dados revelados pelo SIBS Analytics

Manteigas foi o concelho do país com maior crescimento de consumo no Verão Manteigas é o concelho do país onde o consumo global registado, através de operações bancárias, mais aumentou neste Verão, destacando-se dos restantes com uma subida exponencial de 34%, segundo dados revelados recentemente pelo SIBS Analytics, em parceria com o Turismo de Portugal.

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as posições seguintes surgem os concelhos de Terras de Bouro (16%), Porto Santo (5%) e Grândola (3%), conforme dados publicados na segunda edição da infografia ‘Destinos de Verão’, cuja análise conclui que o “consumo português trava queda no turismo em Verão atípico”. Os dados apresentados revelam um novo perfil de turista nacional, através da análise da variação do consumo nas regiões portuguesas face ao período homólogo, com uma maior tendência na procura dos destinos turísticos do interior. Neste período de pandemia, com todas as restrições impostas no combate ao surto da COVID-19, o consumo global em Portugal sofreu uma quebra de 9%, onde as operações com cartões bancários internacionais registaram uma descida de 48% face a 2019, tendo sido o consumo português, com uma redução de apenas 3%, “aquele que contribuiu para travar a queda do consumo global nacional”.

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14/09/2020 16:26


Um investimento que ascende a 40 mil euros

Viseu Dão Lafões desafia amantes do ciclismo com 4 Subidas Épicas Num investimento que ascende a 40 mil euros, ao abrigo do projeto “Promoção dos Produtos Turísticos Integrados de Base Intermunicipal”, a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões sinalizou os quatro circuitos que constituem as Subidas Épicas Viseu Dão Lafões.

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apelativos para os ciclistas amadores ou profissionais, o território Viseu Dão Lafões encontram-se algumas das maiores e permitindo replicar as sensações vividas nas competimais carismáticas montanhas de Portugal, servidas por uma rede ções profissionais mais carismáticas. de estradas com características que cumprem os critérios que definem Para o secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, as “Subidas Épicas”. Nuno Martinho, “esta iniciativa enquadra-se na estratéNeste contexto, a CIM Viseu Dão Lafões promoveu, em parceria com gia, que a CIM Viseu Dão Lafões delineou, de consolidaos respetivos municípios, os circuitos de: S. Pedro do Sul – Arada (S. ção da região enquanto destino de turismo natureza, atraPedro do Sul); Castro Daire – Montemuro (Castro Daire); Campo de Besvés da criação de um produto compósito no domínio do teiros – Caramulinho (Tondela); Vouzela – Adsamo (Vouzela). Walking & Cycling que alia percursos pedestres, ecopistas, As Subidas Épicas Viseu Dão Lafões são compostas pelos quatro circentros de BTT e Trail às subidas épicas”. cuitos agora sinalizados. Apresentando, cada um deles, uma distância “Com o projeto Subidas Épicas Viseu Dão Lafões, a CIM, igual ou superior a 6 km, com etapas acima dos mil metros de altitupretende valorizar os territórios de montanha e respetivo de, com diferenças de cotas iguais ou superiores a 500 metros, um património natural, através da promoção das suas estradas declive médio igual ou superior a 4% e, pelo menos, 20% da distância enquanto produto turístico diferenciado capaz de dar resposcom inclinação igual ou superior a 10%, cumprindo assim os critérios ta aos mais recentes fluxos turísticos ligados ao ciclismo e cidefinidos para uma Subida Épica. cloturismo”, concluiu o Secretário Executivo. Com esta iniciativa, integrada no projeto Bike Roads/Subidas ÉpiA CIM Viseu Dão Lafões assinalou a ocasião em quatro mocas, os amantes do ciclismo passarão a dispor de um desafio único, mentos distintos, em Vouzela, Campo de Besteiros (Tondela), S. na região Viseu Dão Lafões. Pedro do Sul e Castro Daire. Recorde-se que as Bike Roads – Subidas Épicas são um conjunto selecionado das melhores estradas de montanha para a prática de ciclismo, permitindo aos utilizadores desfrutar destes circuitos em autonomia e ao longo de todo o ano. São subidas cujas características técnicas, associadas à distância, desnível acumulado, altitudes, inclinações e paisagem, as transformam em desafios 30

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No âmbito do projeto “Produção de Conhecimento sobre Riscos Associados as Alterações Climáticas”

Comunidade Intermunicipal debateu “Adaptação às Alterações Climáticas na Região Viseu Dão Lafões” Debater as consequências das alterações climáticas na região, bem como as medidas de adaptação que poderão ser implementadas em resultado do aprofundamento do conhecimento sobre riscos e vulnerabilidade climática da região Viseu Dão Lafões, para servirem de base para a elaboração de planos municipais de emergência e de defesa da floresta contra incêndios, foi o objetivo de um webinar promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, através do seu Gabinete Técnico Florestal.

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de calor, erosão dos solos e incêndios florestais, bem como, informação “Adaptação às Alterações Climáticas na Região Visobre risco de incêndio florestal na região”, salientou Nuno Martinho. seu Dão Lafões” foi o mote desta conferência, onde “Este tipo de ações, que temos desenvolvido no âmbito da proteção foram debatidos temas como o “Papel, Estratégia e Procivil e da defesa da floresta contra incêndios, afiguram-se como instrujetos Promovidos pela CIM Viseu Dão Lafões”, “Risco de mento fundamental para dotar o território de conhecimento e ferraIncêndios Florestais na Região Viseu Dão Lafões” e “Geormentas que permitam uma maior sensibilização para a problemática referenciação e Cartografia Intermunicipal de Risco de Ondas alterações climáticas facilitando, não só, o alinhamento de estradas de Calor, Erosão dos Solos, Secas e Escassez de Água”. tégias municipais, numa perspetiva de adaptação face às inevitáveis A iniciativa contou com as intervenções de Sérgio Barroalterações climáticas, bem como o robustecimento da informação na so, diretor do Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional área da proteção civil, consolidando um trabalho desenvolvido, em e Urbano, Carlos Delgado, gestor de Projeto Bizfuture, e José prol do território, baseado na adoção de princípios da sustentabiliLuís Zêzere, professor Catedrático do Instituto de Geografia e dade, equidade e coesão territorial”, concluiu o Secretário Executivo. Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, num deEsta iniciativa, desenvolvida no âmbito do projeto “Produção de bate moderado por Luís Carvalho, chefe de projeto do CEDRU. Conhecimento sobre Riscos Associados as Alterações Climáticas Para o secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões, “com para a Região Viseu Dão Lafões”, cofinanciado pelo POSEUR, Portueste webinar, a CIM Viseu Dão Lafões procurou, de novo, congal 2020 e Fundo de Coesão, contou com a participação de técnicos tribuir para promoção e partilha de conhecimento relativo aos municipais e forças de proteção civil da região. riscos associados às alterações climáticas, como sejam, ondas www.gazetarural.com

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“Climalert” inclui uma app para telemóvel e uma plataforma Web

Universidade do Minho cria aplicação para alertar agricultores sobre mudanças climáticas O Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Universidade do Minho coordena um projecto para alertar os agricultores sobre mudanças climáticas, ajudando-os a optimizar a irrigação das culturas e a antecipar ou adiar colheitas.

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Diz a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo

Açores “são um exemplo de boas práticas” sustentáveis

Universidade do Minho refere que o projecto, denominado “Climalert”, inclui uma aplicação para telemóvel e uma plataforma Web. “A aplicação de telemóvel, em fase de testes, permite de forma simples O Governo dos Açores disse que a região é um e gráfica que o agricultor registe e analise tendências do estado da sua “exemplo de boas práticas” sustentáveis e que está cultura e da produtividade ou avalie ciclos de temperatura, precipitação “à frente” da “nova abordagem mundial” do setor do e intempéries”, lê-se no comunicado. A par da aplicação, está a ser conturismo assente na sustentabilidade. cebida uma plataforma Web de apoio à tomada de decisão no sector da água, de modo a planear cenários de exploração agrícola e uso hídrico a egundo a secretária regional da Energia, Ambienmédio e longo prazo. te e Turismo, Marta Guerreiro, os Açores são “um “Quem decide e investe, vê assim as probabilidades mais benéficas exemplo de boas práticas na área da sustentabilidade, para o meio ambiente e para o seu negócio”, sublinha-se no comunicacom uma notoriedade internacional muito positiva”. do. O projecto junta parceiros de Portugal, de Espanha e da Alemanha e Marta Guerreiro destacou que a região se afirmou “no conta com 845 mil euros da União Europeia, até 2021. Vai ser apresenmercado turístico como o primeiro e único arquipélago do tado esta sexta-feira, no Mosteiro de Tibães, em Braga, no âmbito do mundo, e a única região do país, com a certificação de desGreenfest, um festival de sustentabilidade. tino sustentável”, atribuída pela certificadora Earthcheck, interesses dos sectores da agricultura e dos recursos hídricos”. “O em dezembro de 2019. que é difícil, pois a água é muito utilizada na agricultura, mas por veA governante falava em Lagoa, na ilha de São Miguel, na zes devolvida aos ecossistemas de forma contaminada”, diz a também cerimónia de abertura do terceiro fórum da Cartilha de Susinvestigadora do CBMA e professora da Escola de Ciências da Unitentabilidade dos Açores. A secretária regional recordou as versidade do Minho. Para Cláudia Pascoal, “este projecto é valioso, palavras do comissário europeu Thierry Berton em 21 de Abril pois promove a sustentabilidade com benefícios económicos para que afirmou ser necessário “reinventar o turismo do amanhã”, agricultores e para os gestores ambientais, que têm de gerir bacias que deve assentar na sustentabilidade, evitando a “sobrelotahidrográficas tendo em conta as alterações climáticas”. ção” e apostando na “proximidade. As ferramentas do Climalert foram criadas na Universidade do Segundo Marta Guerreiro, os Açores percorreram um camiMinho, através dos centros de investigação CBMA, Algoritmi e de nho que faz com que o arquipélago esteja “à frente naquela que Sistemas Microeletromecânicos, e estão a ser testadas nos três tem de ser a nova abordagem no setor do turismo”. “Esta pode países do consórcio. O Climalert envolve ainda o Instituto Portuser uma nova abordagem mundial do setor, mas, para os Açores, guês do Mar e da Atmosfera (IPMA), o Instituto Catalão de Investieste foi o caminho que escolhemos percorrer nos últimos anos, gação da Água (em Espanha) e o Centro de Investigação Ambienantecipando um conjunto de trabalhos de organização e planeatal Helmholtz (na Alemanha). mento em defesa do território e do setor”, afirmou a secretária.

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Tal como o Estádio Municipal Dr. Fernando Lopes

Posto de Turismo de Trancoso reabriu após obras de requalificação

O Posto de Turismo de Trancoso já reabriu «totalmente remodelados», após a realização de obras de requalificação. Também o Estádio Municipal Dr. Fernando Lopes sofreu obras e já está disponível para a comunidade. Segundo o presidente da Câmara de Trancoso os dois equipamentos encontravam-se «bastante deteriorados» e necessitavam de obras de recuperação e “são dois equipamentos muito importantes para o concelho de Trancoso», referiu Amílcar Salvador.

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intervenção no Estádio Municipal custou mais guel. Para a cerimónia foi também convidada a campeã olímpica Rosa Mota, de 389 mil euros e teve uma comparticipação para que sirva «de motivação a muitos dos atletas e jovens» de Trancoso no valor de 179.962,56 euros no âmbito do programa «que gostam do atletismo», justificou Amílcar Salvador. BEM -- Beneficiação de Equipamentos Municipais. As As obras de requalificação do Posto de Turismo representam um invesobras incluíram a substituição da cobertura (que era em timento global de 58 mil euros e tiveram uma comparticipação de 47 mil chapas de amianto), o revestimento a capoto nas pareeuros do Programa de Ação da Estratégia de Eficiência Coletiva das Aldeias des da zona das bancadas e dos balneários, a melhoria do Históricas de Portugal 2020. conforto térmico, a construção de uma pista de atletismo O edifício, situado junto das Portas d›El Rei, numa das entradas princie a pavimentação da área envolvente, entre outras interpais do centro histórico, encontrava-se «bastante deteriorado» e «já não venções. respondia às atuais necessidades», segundo o autarca. «Hoje temos um «Atendendo às obras realizadas, foi um excelente invesPosto de Turismo requalificado, bonito e espaçoso, para recebermos timento, necessário e muito importante para continuarmos bem quem nos visita», disse. a ter qualidade de vida e pela disponibilização aos grupos Amílcar Salvador referiu que o centro histórico de Trancoso «é dos desportivos, às associações e às escolas», disse o presidente mais bonitos do país, está bem preservado» e regista anualmente da Câmara Municipal de Trancoso. «um fluxo turístico muito significativo», lembrando que, em 2019, só O processo de construção da pista de atletismo foi acompelo castelo, passaram «quase 32 mil visitantes». panhado por técnicos da Associação de Atletismo da Guarda. Referiu que o município está a «apostar forte» no setor do turis«Queremos que seja utilizada com muita frequência e queremo e destacou as intervenções em curso na aldeia de Moreira de mos disponibilizá-la aos grupos desportivos, às associações e Rei (onde existe aquela que é considerada a maior necrópole de às escolas», acrescentou. sepulturas antropomórficas da Península Ibérica) e no castelo de A cerimónia de inauguração das obras de requalificação do Trancoso (com a execução do projeto «Do monumento construído Estádio Municipal Dr. Fernando Lopes foi presidida pelo secretáao monumento interpretado»). rio de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miwww.gazetarural.com

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Iniciativa decorreu em diversos locais da cidade de Viseu

Cubo Mágico recebeu cerca de 12.000 pessoas em 104 das 802 atividades Cerca de 12.000 pessoas assistiram a 104 espetáculos, das 802 atividades que se realizaram no âmbito do Cubo Mágico ao longo de dois meses, adiantou o vereador da Cultura da Câmara de Viseu. “Foram realizadas 802 atividades culturais e de animação urbana, das quais 104 com plateias organizadas, com reserva de lugar prévio. Essas 104 atividades, que correspondem a espetáculos de música e de cinema, contaram com cerca de 12.000 pessoas”, enumerou Jorge Sobrado.

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vereador falava da programação do Cubo Mágico, que decorreu em forma disciplinada e controlada, públicos, num conViseu entre 21 de Julho e 21 de Setembro, em “três palcos permatexto de retoma do turismo, de desconfinamento sonentes e mais seis recintos pontualmente utilizados”, e “um pouco por toda cial e de aumento de interações das pessoas” e “até a cidade”. “Foram mobilizadas mais de 200 estruturas artísticas e culturais acrescentou segurança no encontro de famílias e emie, na vertente de mercados e de feiras e reativação de lojas, foram envolgrantes”. “O programa foi feliz e bem-sucedido, sobrevidas 143 empresas ou operadores económicos itinerantes. Estimamos tudo porque permitiu uma rampa de retoma de muitas que, no conjunto, foram envolvidas mais de 2.000 pessoas”, contabilizou. atividades que estão a sofrer de forma muito violenta os Segundo aquele responsável, estes foram os números que a autarquia efeitos da crise e os efeitos da travagem a fundo na ecoconseguiu registar, uma vez que o Cubo Mágico “decorreu em espaço nomia”, defendeu. Nomeadamente, destacou o vereador, público, em espaços abertos, e tirou partido mais da organização e da os setores da cultura e das artes, mas também todos os disciplina do espaço público do que da criação de recintos fechados, setores económicos, como o das diversões e das atividades cobertos ou limitados”, sendo que esse público não é possível de conitinerantes que há largos meses estavam numa situação de tabilizar”. Uma programação que decorreu durante a pandemia de cosuspensão de atividade. “Mas também uma animação do vid-19, mas que, explicou Jorge Sobrado, “se no início o público estava comércio local, da restauração e da hotelaria que tiveram com algumas dúvidas”, o evento “foi conquistando a cidade de Viseu e neste programa um balão de oxigénio e um acelerador da a região pelo seu conceito e pela sua atitude”. sua atividade, deixando, naturalmente, emprego e rendi“Do que conhecemos, pela informação da autoridade de saúde lomento na cidade e na região”, considerou. cal, não há e não houve, que seja do nosso conhecimento, nenhum Jorge Sobrado defendeu mesmo que “foi um sinal de especaso de contágio associado às atividades do Cubo Mágico, nomeadarança para estes operadores que podem olhar para um horimente às atividades culturais e recreativas desenvolvidas”, assumiu zonte a médio longo prazo com mais segurança e confiança”. Jorge Sobrado. Reforçou que as atividades “permitiram fragmentar “Foi também um sinal muito forte de que é possível fazer e os o público, pulverizar as atividades em espaços, evitar as concenoperadores estão agora mais confiantes e com mais conhecitrações garantindo um padrão muito elevado de higienização e mento para o futuro, porque a pandemia ainda continua. Há de controlo de públicos, quer por parte da organização, quer por inúmeras relações que nos chegam do país de que, a partir de parte da segurança privada e da polícia que acompanhou o proViseu, conseguimos definir um modelo seguro e prudente das grama”. atividades. A opinião é muito generalizada e francamente muito Um evento que, no entender de Jorge Sobrado, “acrescentou positiva”, rematou. segurança a Viseu”, uma vez que “permitiu à cidade acolher, de 34

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Com aquisição de novos equipamentos para Laboratório de Química

ACOS aumenta resposta às necessidades dos produtores de azeitona e de azeite

Para o ano letivo 2020/2021

Politécnico de Viseu recebeu 2.400 novos estudantes

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ACOS - Associação de Agricultores do Sul, sedeada em Beja, adquiriu recentemente equipamentos para o Laboratório de Química e aumentou a oferta de análises de azeite, indo ao encontro das necessidades dos produtores. Com mais estes equipamentos, passou a ser possível fazer no Laboratório da ACOS uma grande parte das determinações analíticas necessárias à classificação do azeite como virgem extra, virgem ou lampante, categorias definidas em reO Politécnico de Viseu (PV) registou o maior gulamentos comunitários. número absoluto de entradas de estudantes, na Estas análises permitem avaliar a qualidade e a pureza do azeite, ou seja, se primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao este tem qualidade adequada à sua comercialização e se não tem misturas com Ensino Superior, dos últimos dez anos. Os resultaoutros óleos vegetais. É também já possível determinar o teor de componendos, que acompanham o aumento nacional, mantes antioxidantes naturais relevantes para a saúde, ou seja, de polifenóis totais têm ainda o posicionamento na lista de politécnicos e de hidroxitirosol, tirosol e oleuropeina em azeitona e azeite. nacionais. No total dos concursos, esperam-se mais O laboratório de Química da ACOS tem actualmente disponíveis análises 2.400 novos estudantes no Politécnico de Viseu, no de rendimento e qualidade em azeitona, análises de bagaço de azeitona, de ano letivo 2020/2021. qualidade e de pureza do azeite e ainda análises ao óleo de bagaço de azeiO PV registou 847 candidatos colocados na primeira tona. Este tipo de análises permite verificar possíveis problemas na qualifase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Supedade da azeitona em resultado de falhas durante o processo de produção, rior (CNAES), o maior valor dos dez últimos anos. Com transformação e armazenamento, que poderão conduzir a uma desvaloriuma taxa de ocupação de 64%, novamente a mais elezação do azeite produzido, e também problemas de pureza que podem revada no mesmo período, o PV mantém a posição na lissultar de contaminações acidentais ou de fraudes. As análises disponíveis ta de números absolutos de candidatos aos politécnicos permitem também a certificação do azeite que se destina à exportação, nacionais, depois do Porto, Lisboa, Coimbra, Leiria, Setúdesignadamente para o Brasil. bal e Bragança. As análises químicas à azeitona são um instrumento objectivo de apoio Quando ainda faltam realizar as 2.ª e 3.ª fases do ao processo de decisão sobre o momento ideal para a colheita. Permitem CNAES, os resultados dos restantes concursos e dos regia monitorização do rendimento e qualidade das azeitonas ao longo da mes de mudança de curso, João Monney Paiva, presidente campanha, bem como a determinação das perdas de azeite no bagaço. do Politécnico de Viseu, indica que, apesar da tendência Para assegurar e atestar a qualidade dos resultados do laboratório, a nacional de redução do número de estudantes internacioACOS pediu a acreditação pela norma NP EN ISO/IEC 17025, a qual foi nais, essa descida não é expectável no PV. Para 2020/21, obtida em 2015. A acreditação, segundo esta norma, é um reconheciMonney Paiva, aponta um total «2400 novos estudantes a mento da competência técnica do Laboratório e obriga a um controlo quererem melhorar as condições com que se dispõem a ende qualidade permanente dos ensaios realizados. frentar o futuro. Que é agora no Politécnico de Viseu». O controlo de qualidade implica, entre outros procedimentos, a O valor indicado resulta da previsão em crescendo da cheparticipação em ensaios de comparação interlaboratorial, nos quais gada de novos estudantes nas várias ofertas formativas diso organizador do ensaio envia uma mesma amostra para vários laponibilizadas, em particular nas licenciaturas (onde se regista boratórios de todo o mundo, comparando e avaliando os resultados um aumento de 8% em relação ao ano anterior, mantendoobtidos. O laboratório da ACOS participa anualmente em três en-se um crescimento contínuo nos últimos quatro anos) e nos saios - de âmbito internacional - de comparação interlaboratorial ao CTeSP. Para a 2.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensiazeite e em um de azeitona. no Superior, que se iniciou a 28 de Setembro e termina a 9 de Outubro, o Politécnico de Viseu disponibiliza 484 vagas. www.gazetarural.com

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Diários

de

Bordo

Genebra, Cidade do Sul Por: Luís Serpa

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das ciclovias, «sempre vazias» segundo eles (não é enebra aparece regularmente no topo das listas das melhores cidades inteiramente verdade, mas tão pouco é falso. As bicido mundo para se viver. Não é difícil ver porquê: tem todas as vantacletas circulam por todo o lado). Os engarrafamentos gens de uma cidade pequena e todas as vantagens de uma grande, sem as são gigantescos – provocados não só pelas ciclovias, respectivas desvantagens. O Cantão de Genebra conta cerca de meio milhão mas também pelas sempiternas obras. de habitantes, dos quais duzentos mil vivem na cidade propriamente dita. Cheguei a Genebra pela primeira vez em 82 ou 83 e Desses quinhentos mil, quarenta por cento são estrangeiros – se bem um desde aí não me lembro de ter visto a cidade um dia – quarto do total de estrangeiros tenha nascido na Suíça: como é fácil e pouco um que fosse – sem obras. Ele é canos, ele é aumentar penalizador ser estrangeiro, muitos não se dão ao trabalho de se naturalias linhas de eléctrico – quando cheguei havia uma, hoje zar, um processo longo, penoso e caro. Em 2004 a naturalização automática há cinco – ele é melhorar os passeios para lhe aumentar de estrangeiros de terceira geração foi referendada e recusada. Em 2016, a segurança, modificar as ruas para tornar impossível a uma naturalização «facilitada» (aspas porque cito) foi aprovada, mas teve circulação a mais de trinta km/h... posteriormente pouca adesão. A lista de trabalhos não pára, mas os genebrinos reclaAs ruas de Genebra são limpas – tão limpas que parecem escovadas, mam e continuam. A verdade é que tudo está à distância mais do que varridas – e seguras; têm uma invejável variedade de lojas, de um voto e quando o assunto é verdadeiramente sério restaurantes, serviços diversos; ouvem-se poucas buzinadelas – se bem as pessoas recorrem a ele. Como por exemplo aquando da que haja algumas. Os carros não deviam ter buzinas, é a única forma de renovação da Place du Marché, em Carouge (uma fregueas evitar -, há ciclovias de uma largura desmesurada (algumas por causa sia de Genebra): a autarquia resolveu abater os plátanos da Covid-19...), os semáforos estão feitos para os peões. Os autocarros da praça, que segundo ela estavam doentes e substituí-los e eléctricos têm um horário afixado em cada paragem e por inacredipor outros. A população da comuna disse que não, montou tável que pareça respeitam-no (com mais ou menos dois minutos de uma iniciativa popular e a coisa esteve em discussão, anátolerância). Isto deve-se a duas coisas: a) a quantidade de faixas Bus e lises, contra-análises durante quase um ano. Findo o qual b) os respectivos condutores poderem alterar os semáforos para verfoi a votação. As autoridades ganharam – puderam abater de quando se aproximam deles. Não é frequente ver um transporte os plátanos – mas foi meia vitória: o seu projecto inicial teve colectivo parado num sinal de trânsito por causa disso – e geralmente de ser alterado. Ganharam todos... (Isto passou-se em 2000. quando se vê é porque há outro no cruzamento que carregou primeiTreze anos depois, os novos plátanos estavam atacados por ro no botão. A maioria das linhas intra-urbanas tem uma cadência um fungo e tinham de ser abatidos, mas dessa vez não segui de oito a dez minutos, mas essa cadência aumenta para quatro mio episódio.) nutos para algumas delas à hora de ponta e cinco durante o dia – e Para mim, o sistema político suíço é o melhor do mundo pela isto, relembremo-lo, com horários respeitados. razão simples de que os políticos não têm poder. Quem manAcresce que os transportes são confortáveis, porque as ruas da é «o soberano». Há dois tipos de mecanismo de consulta: a estão bem pavimentadas (se não estiverem cheios, o que é freiniciativa popular e o referendo. Este aplica-se a propostas do quentemente o caso, pelo menos às horas de maior ocupação). As governo; aquela a... bem, iniciativas populares, que podem ser bicicletas são inúmeras, de todas as formas e feitios: eléctricas, ou partidárias (organizadas por um partido) ou ad hoc (um grude carga, com reboques ou avanços para crianças, caras, baratas, po de cidadãos independente de partidos faz uma proposta de de corrida ou de cidade. Os automobilistas ralham com a largura 36

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mente retirado). Ou os que exigem uma alteração da constituição, como a naturalização automática ou facilitada. É um sistema complexo e não exportável, porque a Suíça são vinte e três países com fiscalidades, leis, escolaridades, polícias, administrações diferentes; cada um desses países está, por sua vez, dividido em comunas que têm autonomia em vastas áreas da administração da administração pública. (Não mencionando as divisões linguísticas: há quatro línguas oficiais, das quais uma – o romanche – é pouco utilizada.) Nunca consegui viver em Genebra, mas sempre gostei de cá voltar. As primeiras semanas aqui, quando regressava de uma viagem ou de uma estadia fora (normalmente África, América Latina ou Portugal) reconciliavam-me com a humanidade. Depois, chegava o aborrecimento, a previsibilidade, a rigidez (um supermercado fecha às 19h00, não fecha às 19h01), a eficácia da administração – tem coisas boas e coisas lei, junta-se, lança uma recolha de assinaturas más... Era demasiado jovem: é preciso envelhecer para se gostar verdadeiramente e normalmente dois anos depois o tema vai a da Suíça. Genebra, sendo a menos suíça das cidades, aceita velhos um pouco menos votação, se conseguirem as assinaturas, que velhos, como eu. variam em função da amplitude da iniciativa. Curiosamente, para os suíço-alemães Genebra é uma cidade «do sul» – todos Se a iniciativa for cantonal ou comunal é mais somos sempre o sul ou o norte de alguém – desorganizada e estranha, socialista e rápido, naturalmente). sensual. Têm razão: Genebra está ligada ao Mediterrâneo pelo Ródano e mesmo Alguns temas são de referendo obrigatório, que não seja inteiramente navegável o Mediterrâneo chega aqui. Ou pelo menos como os impostos, por exemplo. Os governos eflúvios. não podem criar ou aumentar impostos sem Há nesta cidade, para nós tão organizada, rígida, inflexível, ilhotas de vida, de perguntar ao povo se concorda, o que tem a vanalegria, de caos. Basta escavar um bocadinho (ou ir a Carouge, enclave católico tagem acrescida de os obrigar a explicar muito no meio do calvinismo, que já pertenceu ao reino da Sardenha, oásis de paz, bem explicadinho para que vai servir o dinheiro (e tolerância e boémia. Mas isso fica para depois). quando o motivo do imposto acaba este é directa-

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Crónicas Rurais

A água do povo... e os contadores Por Júlio Sá Rego

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o fim da estrada, chega-se a uma freguesia onde no cimo da serra a água corre. Livre e espontânea, ela brota aqui e acolá, formando poços, lagos e córregos. Ao longo das gerações, o povo da freguesia domesticou-a, trazendo-a às casas e levando-a aos campos e estábulos. Homens, animais e plantações usufruíam sustentavelmente dessa riqueza de forma coletiva e comunitária, atentando-se aos ciclos da chuva e da secura para assegurar água contínua para todos. O comunitarismo, contanto, já passou de moda e a Câmara decidiu que já era hora de pôr um basta. Onde já se viu ter água gratuita? Agora há de ter contadores! E assim foram, políticos, técnicos e GNR, num esforço conjunto de conquista, hegemonizar a recalcitrante freguesia. O povo levantou-se, elevou-se e a turma não teve outra saída: dar meia-volta com seus contadores debaixo do braço. Passam anos como corre água, consume-se uma década e lá estavam eles de volta com operários e tratores para reocupar o espaço: abrem buraco, substituem canos instalados pela comunidade, reaproveitam os poços, jogam cloro na água. Pronto! Agora há de pagarem pela água. Não bastasse a surpresa, a fatura vitalícia vinha acompanhada de um sistema de saneamento com estação de tratamento que despeja direto no rio de águas cristalinas. Até o pobre rio tinha de pagar a conta. O povo mais uma vez se levantou e argumentou. “Não pedimos água com cloro em nossas casas”. “Temos água limpa e pura que sempre dessedentou os nossos pais”. “E o rio, coitado, para quê despejar lá”? “Somos uma freguesia tão pequena, não há necessidade de sujar o rio, basta apenas melhorar nossas fossas.” Ninguém queria pagar para beber água com cloro e a desconfiança era grande com relação à honestidade da empresa de saneamento de sempre garantir o tratamento necessário para salvaguardar o rio. 38

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O debate sobre a privatização da água e o tratamento das águas residuais ultrapassa as fronteiras dessa pequena freguesia. Parte do capital internacional descarta que o acesso à água seja um direito público, à imagem das declarações de um dirigente de uma grande empresa agroalimentar suíça em 2018. Em suas próprias palavras, pensar que todo ser humano deve ter acesso a água é uma forma de extremismo. As águas deveriam todas ser privatizadas. Água privada e rio poluído, seria esta a hegemonização proposta para essa freguesia do cimo da serra? O povo continua firme em seu combate pela gestão comunitária de sua água e a proteção de seu rio. Os contadores ainda não foram instalados e a estação de tratamento segue em construção. Mas o povo sozinho, de sua pequena freguesia, está a perder a batalha. A voz miúda já não intimida e, do topo do Alvão, apela por apoio e atenção. Esta freguesia chama-se Alvadia, terra bravia de gente íntegra. “Alvadia, Terra Fria, Como tu não há igual. Nasceste no cimo da serra No distrito de Vila Real.” (Um pastor poeta do Alvão)


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