Gazeta Rural nº 384

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Debate online sobre “As plantas que comemos vêm mesmo da natureza?”

Dão promove conferência internacional sobre sustentabilidade Sever do Vouga vai realizar a edição 2021 da Feira Nacional do Mirtilo

Idanha está entre as 20 melhores marcas territoriais do mundo

Alandroal vai lançar campanha de promoção turística do concelho Mês dos Sabores do Toiro Bravo aos fins-de-semana em Coruche O setor primário “é prioritário” para Trancoso

Evento “Voar na Beira Baixa” solta amarras em Agosto Produtores de mirtilo com esperança num bom ano

Unidades de turismo rural da Mêda “já tiveram bastante gente” Branco Dona Niza Arinto 2019 venceu Concurso dos Vinhos do Algarve CAE de Sever do Vouga recebe Festival de Cinema ‘Paisagens’ Termas de Alcafache prontas a receber os aquistas

Ficha técnica Ano XVI | N.º 384 Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco Opinião: Luís Serpa | Jorge Farromba Júlio Sá Rego | Gabriel Costa Departamento Comercial: Luís Cruz Sede de Redacção: Lourosa de Cima 3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400 E-mail : gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda Administrador: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Beatriz Pereira Impresão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.

Algas e larvas são “alimentos do futuro” Guia apresenta 700 km de percursos pedestres na região de Coimbra Apenas 17% dos rios do mundo correm livremente e estão em áreas protegidas

“O Verão começa aqui” é a nova campanha da CIM Viseu Dão Lafões CIM Viseu Dão Lafões promoveu assinatura de protocolos com a CIG Vouzela acolhe Jornadas da Bioenergia e dos Biorresíduos

TAGUS organiza webinar “Ser empreendedor em meio rural” Festival da Primavera divulgou património natural da Serra da Malcata Segunda edição da escola de pastores da região Centro arranca em Junho



A 18 de Maio, às 18 horas, para celebrar o Dia do Fascínio das Plantas

Debate online sobre “As plantas que comemos vêm mesmo da natureza?” O que há de natural nas plantas que comemos? Se não fosse a intervenção do Homem na natureza, teríamos a variabilidade que temos hoje? A banana, o abacate, a cenoura e a uva teriam alguma coisa para comer ou eram só sementes? Estas e muitas outras perguntas terão resposta neste debate.

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Com o objetivo de desvendar o que há, afinal, de s plantas que comemos vêm mesmo da natureza?” é o tema do de“natural”, nas plantas de que nos alimentamos, o bate online que o Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) evento conta com uma apresentação inicial do investiNOVA, Centro de Informação de Biotecnologia (CIB), Anseme, iBET, GREENgador em Biologia Vegetal Pedro Fevereiro, que incluirá -IT e InnovPlantProtect vão realizar no dia 18 de Maio, Dia Internacional do imagens comparativas de plantas ‘Antes’ & ’Agora’, a que Fascínio das Plantas, às 18 horas. se seguirá o debate moderado por Luís Ribeiro, jornalista Sejam comestíveis, ornamentais ou com propriedades medicinais, as da revista Visão especializado em ambiente e sustentabiplantas são sempre fascinantes. Mas será que as plantas que conhecelidade, com a participação de Pedro Fevereiro; da agriculmos foram sempre assim? Ou foi a nossa intervenção na natureza que tora Gabriela Cruz; da nutricionista Conceição Calhau e do levou à diversidade que temos hoje? E, afinal, temos hoje mais ou menos chef e gastrónomo José Maria Moreira. biodiversidade para celebrar? Quem quiser celebrar o fascinante mundo das plantas A verdade é que as plantas que comemos são uma construção poque comemos, deverá juntar-se ao evento em direto, a parsitiva da espécie humana. Se as plantas que a natureza nos deu não tir das 18h (GMT+1). Não é necessária inscrição prévia. tivessem sido ativamente manipuladas pelo homem ao longo de miO Dia do Fascínio das Plantas acontece a cada dois anos, lénios, não seriam suficientes para nos alimentar. Em vez de espigas no dia 18 de Maio. Para além deste evento, estão previstas carregadas de grãos de milho, teríamos teosinto. Em vez de cenouras outras atividades, como um workshop online, uma exposição cor de laranja encorpadas e ricas em betacarotenos, teríamos raízes virtual e uma visita guiada são algumas das atividades para esbranquiçadas e finas. A melancia, a banana, a uva e o abacate festejar o mundo fascinante das plantas. tinham mais semente do que polpa. E o tomate não teria a variabiO Dia do Fascínio das Plantas é uma iniciativa coordenada a lidade de cores, sabores e feitos que hoje tem. Foi a atividade da nível nacional pela Sociedade Portuguesa de Fisiologia Vegetal espécie humana que conduziu ao que comemos hoje. E fizemo-lo e pelo ITQB NOVA, com a realização de atividades em todo o para desenvolver variedades vegetais que produzissem sementes território nacional. ou frutos adequados à nossa alimentação e que nos garantissem segurança alimentar e diversidade.

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A 21 de Maio, mo Politécnico de Viseu, com a presença da Ministra da Coesão Territorial

Dão promove conferência internacional sobre sustentabilidade

“Vine & Wine Sustainability” é o mote da conferência da décima primeira edição do Dão Primores – Colheita 2020, que irá reunir vários especialistas, nacionais e estrangeiros.

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ste ano o Dão Primores, evento organizado pela Comissão Vitiviníprodutores e cooperativas. O evento conta também com a cola Regional do Dão (CVR Dão) em parceria com o Instituto Polivisão do Instituto da Vinha e do Vinho e da ViniPortugal. O técnico de Viseu (IPV), decorrerá num novo formato. Assim, no dia 21 encerramento da conferência estará a cargo de Ana Abrude Maio, o Instituto Politécnico de Viseu será o palco da conferência nhosa, Ministra da Coesão Territorial. “Vine & Wine Sustainability”, o mais completo seminário sobre sus“Com o contexto atual que vivemos, devido à pandemia, tentabilidade no setor do vinho, organizado no âmbito das ‘Dão Innotivemos que alterar o formato do evento e pareceu-nos, mais vation Sessions’. do que nunca, pertinente discutir a sustentabilidade no setor Este encontro - que conta com o apoio de The Porto Protocol - reúvínico na medida em que iniciamos o nosso próprio programa ne alguns dos maiores especialistas nacionais e estrangeiros em torde sustentabilidade, em parceria com as CVR´s que integram no de um dos temas mais atuais e urgentes, a sustentabilidade da a Região Centro. Para isso teremos vários especialistas, tanto vinha e do vinho analisando casos, perspetivas e possibilidades. nacionais como estrangeiros, que abordarão temas relevanEntre outros, estarão programas de sustentabilidade tidos como tes”, explica Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão. de referência, nomeadamente a Equalitas de Itália e “Sustainable A par da conferência, e tal como aconteceu em edições anteWinegrowing” da Nova Zelândia, a visão do “trade” e dos consuriores do Dão Primores, serão entregues os prémios “Os Melhomidores nos diferentes mercados, o monopólio norueguês, num res Vinhos do Dão no Produtor”, além da atribuição do diploma painel internacional moderado por Nick Breeze, jornalista espe“O Grande Vinho do Dão – IPV”. cializado em clima e co-fundador da “Cambridge Climate Lecture A conferência será transmitida online nas redes sociais e no Series”, além de painéis sobre o caso português, como o prograYoutube dos Vinhos do Dão. ma implementado no Alentejo e as práticas implementadas por

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Garantiu o presidente da Câmara, António Coutinho

Sever do Vouga vai realizar a edição 2021 da Feira Nacional do Mirtilo Numa altura em que começou a campanha dos pequenos frutos, por Sever do Vouga o tempo é de preparar, com todos os cuidados que a situação atual exige, a já tradicional Feira do Mirtilo, que habitualmente se realiza no último fim de semana de Junho. Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Sever do Vouga garantiu a realização do certame, com atividades presenciais e digitais. António Coutinho confirmou que a ligação rápida à A25, que o concelho há tantos anos reclama, vai avançar, apesar de ter saído do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O autarca adiantou também que o plano estratégico para o turismo deverá ser apresentado em junho. Gazeta Rural (GR): Apesar da pandemia vai haver a Feira do Mirtilo? António Coutinho (AC): Vai, só se algo correr muito mal. Está tudo acordado entre as partes, a Câmara e a AGIM. Estamos a afinar a forma como vamos realizar a feira, mas, pelo menos, haverá a parte da venda de produtos. Estamos ainda na fase de colher a adesão dos produtores para depois organizarmos a feira. A ideia é termos a parte presencial e também a divulgação das várias atividades através das plataformas digitais. GR: É um ano de boa produção e de bom fruto? AC: Não sei se será melhor que outros anos, mas é boa. Neste momento, os indicadores mostram que não houve qualquer problema com a produção e já há mirtilo a sair. GR: Como está a situação da pandemia no concelho, que é um dos que tem a maior taxa de vacinação na região? AC: Talvez por causa disso a situação tem-se mantido estável, com um número bastante reduzido de casos. Durante a grande ‘avalanche’, que foi a segunda fase, estivemos mesmo mal, depois houve um decréscimo e chegamos a estar sem casos. Nesta altura, estamos mais ou menos estáveis. É evidente que há sempre riscos e o desconfinamento trá-los. Depois de três semanas a zero, tivemos alguns, poucos, casos, mas acredito que as coisas se vão manter por aí. GR: Com uma boa taxa de vacinação no concelho? AC: Estamos com uma alta taxa de vacinação e assim vai continuar. Isto é um grande motivo de satisfação. Quanto mais alta for a taxa de vacinação, maior é a prevenção e menor é a taxa de propagação do vírus. Vamos entrar numa fase de grande decréscimo, mas isso não quer dizer que não possam surgir novos casos. Normalmente surgem por gente que vem de fora ou trabalha fora. No concelho, devido a elevada taxa de vacinação, vamos começar a estabilizar. GR: Mudando de assunto. O acesso de Sever de Vouga à A25 saiu do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Contudo, o Governo já garantiu que será financiado através do leilão do 5G. Como viu este processo? AC: É óbvio que não fiquei satisfeito com a saída do PRR e nada o fazia prever. Porém, quando soube, antecipadamente, que a União Europeia não estava a querer aceitar a integração das estradas no PRR, fiquei com 6

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alguma preocupação. Tiveram de ser retirados alguns investimentos para entrarem outros e foram logo à questão das estradas e das vias. Nessa altura coincidiu com o dia em que telefonei a perguntar como estava a evolução do PRR e disseram-me que a estrada ia sair, mas também me disseram para não me preocupar que iam assegurar o financiamento para a execução da obra. Portanto, ficando preocupado, na altura, e um pouco desiludido, fiquei animado com o processo, porque não se trata apenas de uma promessa, pois há uma garantia por escrito.

é mais fácil fazer patamares. Traz também esta atratividade, que é a constituição de mais uma área empresarial. Para quem quiser investir cá tem a situação mais facilitada. Temos uma boa procura por parte de empresários que se querem instalar no concelho, mas há sempre alguns problemas, que serão minorados com este novo acesso à A25.

GR: Qual é a importância dessa ligação? O que traz para Sever de Vouga? AC: Traz muito, mas essencialmente traz e leva, nomeadamente nas transações comerciais, para o movimento de pesados, principalmente na saída de mercadorias e de grandes volumes de estruturas metálicas, que, neste momento, quando saem ocupam as vias todas, para além da complicação que cria no trânsito normal. Com esta nova ligação, o acesso à autoestrada faz-se em cinco minutos, algo que agora demora 45. Com este acesso, em termos de entrada de materiais para transformação e de saída de produto, todo o movimento vai ser feito pelo novo acesso. Desse modo, ficaremos com muito menos trânsito na Vila e com maior competitividade para as nossas empresas. Mas tem mais duas vantagens. A nova estrada vai atravessar o local onde temos uma grande zona industrial, que fica a poucos minutos da autoestrada, e vai passar por uma das poucas zonas que temos onde pode ser desenvolvida uma área de acolhimento empresarial, com quotas muito menores e onde

GR: Isso entra no plano de aposta no turismo? AC: Apesar de achar que iremos ter uma estrada mais rápida, não é algo fulcral para a vinda de turistas, mas é sempre bom haver uma estrada mais rápida. Todo este conjunto de atividades e projetos à volta do turismo são exatamente para nós termos um produto conjugado, e estrategicamente combinado, entre vários projetos para termos uma oferta maior. Isso, com a nova estrada, fica obviamente mais facilitado. GR: Ainda não houve a apresentação. Quais são as grandes linhas do plano estratégico para o turismo do concelho? AC: Nós temos três ou quatro fases para apresentar e estamos a meio da sua elaboração. A equipa que o está a elaborar fez-me uma primeira apresentação, de quais vão ser as ações e onde vamos atuar. A apresentação, com as ações propriamente ditas e o plano, com datas, será em Junho. Esse documento é que vai gerir e orientar a nossa estratégia futura no turismo. GR: A pandemia trouxe novos desafios, um deles tem a ver com o interior. Acredita que a pandemia vai inverter o ciclo, com as pessoas a deixarem a cidade e a procurar o campo? AC: Acredito, mas sem exagero. Não vai ser assim tão depressa, mas é óbvio que vai ter impactos. Já temos no concelho casos de empresas que fazem teletrabalho e que vieram de Lisboa para se estabelecerem aqui. Aliás, estivemos na apresentação de um programa que pretende alavancar o teletrabalho no interior. Pretende-se, com isso, oferecer um local de trabalho e atrair gente. Porém, ao mesmo tempo, temos de ter condições.

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Pelo ‘Hall of Fame’ da City Nation Place

Idanha está entre as 20 melhores marcas territoriais do mundo Idanha-a-Nova foi distinguida como uma das 20 melhores marcas territoriais de todo o mundo, pela City Nation Place. Idanha é a única presença portuguesa no prestigiante ‘Hall of Fame’ do marketing territorial, que inclui Helsínquia (Finlândia), Grã-Bretanha, Costa Rica, Copenhaga (Dinamarca), Eindhoven (Holanda), Auckland (Nova Zelândia), Salt Lake City (Estados Unidos), Ilhas Faroé, Bergen (Noruega), Vilnius (Lituânia), entre outras cidades.

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ara o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, “é em conjunto com 52 stakeholders locais, como um “exemplo magnífico do extraordinário que uma pequena localidade de impacto que uma estratégia de desenvolvimento pode ter num território”. Portugal, marcadamente rural, esteja lado a lado com A publicação elogia, ainda, o trabalho que Idanha tem realizado na captagrandes cidades mundiais. É o reconhecimento do tração de investimento e fixação de população num território rural, com resulbalho que estamos a fazer no concelho de Idanha-a-Notados positivos no crescimento económico, no desenvolvimento sustentáva, com inovação, criatividade e diferenciação”, afirma vel e na inversão do saldo migratório do concelho. Armindo Jacinto. Com efeito, os dados da Pordata demonstram que em 2019 foi possível, Para o autarca, “a distinção demonstra que a estratégia pela primeira vez, inverter um histórico de décadas de fluxos migratórios de Idanha está no bom caminho e que os territórios do negativos, com o concelho de Idanha-a-Nova a apresentar um saldo miinterior oferecem muitas oportunidades. Com isto, ganhagratório positivo, ou seja, há mais pessoas a chegar do que a sair do conmos destaque a nível nacional e internacional, o que é imcelho. portante para captarmos mais talento e investidores, criarEm 2018, Idanha-a-Nova já havia surpreendido o Mundo ao conquismos mais riqueza e emprego”, salientou Armindo Jacinto. tar a única Menção Honrosa no Prémio “Marca Territorial do Ano”, entre O ‘Hall of Fame’ da City Nation Place, publicado nesmais de 100 cidades a concurso. Aconteceu nos prémios City Nation te mês de Maio, distingue as 20 melhores e mais criativas Place Awards, patrocinados pelo The New York Times. marcas e estratégias territoriais a nível mundial. A organiA entrega do prémio teve lugar em Londres e Idanha foi superada zação destaca a estratégia “Recomeçar em Idanha-a-Nova”, apenas pela cidade de Eindhoven. Pelo caminho ficaram finalistas desenvolvida pelo Município e a Bloom Consulting Portugal, como Barcelona, Escócia, Estónia ou Salinas, na Califórnia.

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Após um mês e meio de funcionamento

Plataforma online Moncorvosoto.pt com balanço positivo A plataforma online de venda de produtos regionais do concelho de Torre de Moncorvo, Moncorvosoto.pt, apresenta um balanço bastante positivo para os produtores e comércio local, após um mês e meio de funcionamento.

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nline desde 19 de março, até dia 30 de Abril foram efectuadas 223 vendas, o que se traduziu num investimento de mais de quatro mil euros na economia local. A plataforma tem recebido encomendas de todos os pontos do país, demonstrando os clientes a sua satisfação com os produtos enviados. De forma a incrementar as vendas, a Câmara de Torre de Moncorvo lançou uma campanha de portes gratuitos, em encomendas até 10 kg para Portugal Continental, que estará em vigor até ao final do ano de 2021. Com esta iniciativa proporciona-se a um conjunto de produtores e comerciantes locais a possibilidade de terem uma atividade comercial online, para minimizar os efeitos económicos negativos da pandemia e aos consumidores a possibilidade de poder adquirir os produtos do concelho em sua casa, sem terem que se deslocar a Torre de Moncorvo. A loja online está disponível em www.moncorvosoto. pt, onde os interessados podem encontrar-se vários tipos de produtos produzidos no neste território como vinho, licores, azeite, mel, doçaria, frutos secos, compotas, queijo, enchidos e pão.

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Para dar a conhecer o concelho a novos moradores, visitantes e investidores

Alandroal vai lançar campanha de promoção turística do concelho

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município de Alandroal está a preparar uma nova estratégia de valorização e promoção dos ativos turísticos e patrimoniais do concelho. O objetivo é dar a conhecer o concelho a um número maior de potenciais novos moradores, visitantes e investidores num momento particularmente importante de relançamento da atividade económica nesta fase da pandemia e no pós-pandemia. A estratégia assenta na marca do município- Alandroal, uma história que nunca acaba - e irá recorrer a vários suportes e maior presença nos espaços digitais. Está prevista a criação de um novo stand promocional para participação em eventos, um vídeo e um livro promocional e outros materiais de apoio, assim como a presença da marca em suportes municipais (viaturas e bicicletas elétricas) e suportes ligados às empresas de animação turística do concelho, como paramotores ou tuk-tuks elétricos, com destaque para a presença num balão de ar quente que vai operar na região e em todo o país. O município já procedeu à renovação do site oficial e vai aumentar a sua presença nas redes sociais e em plataformas de promoção turística. Na rua, já está a primeira fase da campanha, exposta nos outdoors municipais. O investimento total ronda os 170 mil euros e o município conta já com 91 mil euros de financiamento comunitário aprovado, esperando atingir os 85% de financiamento do investimento total numa fase subsequente. Em paralelo, vai também começar a ser instalada, em todo o concelho, uma nova sinalética turística inteligente, também suportada por fundos comunitários, numa parceria com os municípios do Grande Lago através da Associação Transfronteiriça do Lago Alqueva(ATLA).


Nos restaurantes aderentes, até 30 de maio

Mês dos Sabores do Toiro Bravo aos fins-de-semana em Coruche Os Sabores do Toiro Bravo regressam a Coruche, após um ano de interregno forçado pela pandemia. A décima sétima edição realiza-se em formato limitado nos últimos três fins de semana de Maio. Também a configuração se altera com as medidas de contenção, descentralizando-se o evento, que excecionalmente não decorrerá na Praça de Toiros, mas nos restaurantes aderentes.

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pesar de limitações, mantém-se a promessa de animação musical, os almoços aos domingos. Aos sábados os restaurantes bem como o motivo pelo qual milhares de pessoas rumam anualestão abertos para almoços e jantares, sugerindo-se a mente a Coruche em Maio, que é a carne de toiro bravo, principal provisita ao Museu Municipal de Coruche, ao Núcleo Rural tagonista do evento gastronómico ribatejano. A organização assume “o de Coruche ou ao Posto de Turismo, não esquecendo a regresso com inabalável determinação na preservação de um evento Loja do Montado para aquisição de produtos locais e artradicional, que é já uma aguardada celebração nacional das gentes, da tesanato. cultura e dos sabores”. Este ano os corredores da Praça de Toiros não se enO certame Sabores do Toiro Bravo, que recebe em média cerca de chem de gente, restaurantes e tasquinhas, mas a vila con20 mil visitantes por edição, é um evento único no País e no mundo, tinua a apresentar as melhores propostas da gastronomia tendo assegurado lugar nos principais roteiros gastronómicos. O mote ribatejana e inúmeras razões para uma visita inesquecível, é dado pela degustação de múltiplas receitas que têm como ingrediena começar pelo Parque do Sorraia, onde está inserida a Prate central a carne de toiro bravo. Assim, bandarilhas de lombinho de ça de Toiros e onde os visitantes podem passear calmamentoiro bravo com camarão; espetada de bezerra brava em pau de louro te à beira rio. Ali tão perto encontra-se o parque radical, verde; rabo de boi estufado; bife de touro bravo recheado; cachaço de entre o pavilhão desportivo e o rio; um cais para pequenas toiro bravo com grão e hortelã; bravo à lagareiro ou miminhos de toiembarcações, uma refrescante praça de água e um mural de ro bravo na telha são algumas das muitas iguarias com ingredientes homenagem à afición coruchense. Ainda no mesmo parque característicos da gastronomia ribatejana que deliciam os visitantes. é possível desfrutar da vista sobre o rio, ao longo do qual se Além das múltiplas formas de provar a carne de toiro bravo, os Sabopode encontrar, no sentido da corrente, o Jardim 25 de Abril. res do Toiro Bravo estendem-se à doçaria e aos vinhos da região, que Pelo Açude Ponte Pedonal do Sorraia os visitantes têm acompanham as iguarias. acesso à margem esquerda do rio, recentemente requalificaAs refeições, habitualmente degustadas em típicas tasquinhas da. Também o centro histórico de Coruche é digno de visita, ribatejanas instaladas na Praça de Toiros de Coruche, serão servinomeadamente pela traça das suas casas senhoriais ou pelas das este ano nos estabelecimentos dos restaurantes aderentes. magníficas fachadas das igrejas. Por fim, vale sempre a pena Em resultado do contexto pandémico que ainda persiste, não hapassar ainda pela Praça da Liberdade, onde se encontra o Ediverá lugar às habituais exposições e atividades paralelas, entre as fício dos Paços do Concelho e o Pelourinho, bem como pela Erquais mostras de artesanato, folclore, atividades desportivas ou mida de Nossa Senhora do Castelo, cuja vista sobre o Vale do animação taurina. No entanto, está garantida animação com múSorraia é deslumbrante. sica tradicional e popular nos restaurantes aderentes à hora das O Município de Coruche poderá, a qualquer momento, cancerefeições. lar, suspender ou alterar o calendário da atividade de acordo com Os três fins-de-semana dedicados aos Sabores do Toiro Bravo as orientações do Governo e da DGS. iniciam-se com os jantares às sextas-feiras e concluem-se com www.gazetarural.com 11


Afirma o presidente da Câmara, Amílcar Salvador

O setor primário “é prioritário” para Trancoso O setor primário é muito importante para os territórios do interior, como é o caso do concelho de Trancoso, que tem, também, um setor agroalimentar bastante forte. O presidente da Câmara de Trancoso olha para o meio rural como uma riqueza com potencial de ser desenvolvida. Amílcar Salvador considera que o setor primário “é prioritário” para o concelho, ainda mais nesta fase que o mundo atravessa. Terra de passagem, mas também de estadia, com um grande potencial de visitação, os efeitos da pandemia fizeram-se sentir nos diferentes setores, com destaque para o comércio, hotelaria e restauração, normalmente alavancados pelos inúmeros eventos que o município espera poder voltar a promover a partir de junho.

Gazeta Rural (GR): Trancoso tem procurado desenvolver a fileira do castanheiro. É uma área com potencial? Amílcar Salvador (AS): Em tempos de pandemia e de crise, como a que estamos a viver, temos que reconhecer que o setor primário é prioritário para a Câmara Municipal. Era assim antes da pandemia e creio que faz ainda mais sentido nestes tempos tão difíceis, em que as famílias estão a passar dificuldades. Continuamos a apostar muito, quer na pecuária, quer na fileira da castanha, sem esquecer também o setor da olivicultura. O olival é, de facto, hoje muito importante para o concelho, assim como são o vinho e o mel. O Município tem feito uma aposta muito forte na fileira da castanha, com uma parceria, já desde 2015, com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e que se vai prolongar, num projeto que assinámos até 2024. Este consiste em que tenhamos os melhores técnicos especialistas da Universidade, no âmbito da fileira da castanha, como o professor José Laranjo e a sua equipa, para trazerem o conhecimento para os nossos produtores. Aliás, aliar o conhecimento à prática dos nossos agricultores tem sido um trabalho excelente, que resulta em muitos dias abertos do castanheiro, em que os técnicos estão presentes e a falar sobre os mais diversos temas, desde as podas ao combate às doenças que afetam os soutos. 12 www.gazetarural.com


Portanto, a Câmara Municipal está a apoiar a fileira da castanha porque temos aproximadamente 1400 hectares de castanheiro, cerca de 900 produtores e mais ou menos 1300 soutos, o que representa qualquer coisa entre cinco a seis milhões de euros, em termos de rendimento. São muitas famílias a viver da castanha. GR: Dos vários setores, falou do olival, uma das áreas que tem vindo a ganhar terreno em várias regiões. Em Trancoso também? AS: Sim. De facto, temos percebido que há no concelho condições excelentes para o olival e o azeite desta região é de grande qualidade. Há dois anos foi inaugurado um lagar que reúne todas as condições. Neste âmbito, queremos estender a parceria com a UTAD também a este setor, num protocolo mais específico, de forma a que os nossos agricultores também tenham apoio. Mas ainda a propósito do castanheiro, a Câmara de Trancoso e a UTAD, num terreno do Município, estamos a criar um banco de germoplasma, onde foram plantados 109 castanheiros híbridos com as melhores variedades da castanha Martaínha, de forma a que as possamos distribuir a todos os produtores de castanha do concelho. É uma mais valia que temos ali, talvez pioneira na criação de germoplasma da castanha Martaínha. “O turismo teve uma quebra drástica e isso afetou o comércio, o alojamento local e a hotelaria” GR: Trancoso têm aliado o setor agroalimentar ao Turismo. O concelho foi, em anos anteriores, um dos mais visitados da região da Guarda. Com a pandemia, o que espera deste Verão, agora que as coisas começaram a melhorar? AS: É como disse, o turismo, ligado ao comércio, é um setor muito importante. Trancoso tem um património histórico arquitetónico excelente, temos um centro histórico rodeado por muralhas medievais, com um castelo imponente, com as Portas D’El Rei. São mais valia para Trancoso e este património é procurado por muita gente. Em 2019 visitaram o castelo quase 35 mil pessoas, o que significava que muitos destes visitantes almoçaram por cá, entraram nas lojas e fizeram compras. Infelizmente com a pandemia tudo isto se alterou. De facto, o turismo teve uma quebra drástica e

isso afetou o setor do comércio, do alojamento local e da hotelaria. Mas, já sentimos algumas melhorias e estamos hoje muito melhor. Os casos ativos no concelho são quase inexistentes e isto dá-nos algum ânimo e esperança no futuro. Agora, temos de continuar a ter cuidado. Já reabrimos os mercados semanais, mas pedimos sempre às pessoas que continuem com a ter muita cautela, além de que os grupos de risco da população já foram vacinados. Mas, sem dúvida, o comércio e o turismo estão ainda a sofrer muito e Trancoso tem-se ressentido. A Câmara Municipal aprovou um programa de apoio direto à economia local, ao qual alocamos 250 mil euros. Todas as pequenas e médias e empresários, a nível individual, puderam candidatar-se, desde que tivessem tido, entre outras coisas, uma perda de faturação igual ou superior a 25% de 2019 para 2020, disponível a empresas que facturassem até 200 mil euros. Já decorreu a fase das candidaturas, mas foi um esforço grande por parte Município alocar tanto dinheiro, devido à situação de endividamento que ainda sente. Na primeira fase concorreram cerca de 80 pequenas e médias empresas ou empresários individuais. Há um segundo aviso, que irá decorrer durante todo o mês de Maio, porque a verba não se esgotou na primeira fase. Sabemos que não é para compensar tudo o que as empresas perderam, porque isso foi muito, mas é uma pequena ajuda.

GR- Tem programado algum evento para este ano? AS: A situação tem de ser analisada semana a semana, mas a nossa expectativa é que sim. Porque Trancoso é uma terra de grandes feiras e eventos, que são importantes para a economia local. A Câmara Municipal organizava grandes eventos uma a duas vezes por mês e isso contribuiu muito para a nossa economia local. Este ano temos de nos adaptar à realidade, sabemos que ainda não organizamos qualquer evento, mas é expectável que a partir de Junho o comecemos a fazer, com a máxima segurança, com um programa de testagem muito grande, mas também a controlar as entradas. www.gazetarural.com 13


Entre 30 de Agosto a 4 de setembro

Evento “Voar na Beira Baixa” solta amarras em agosto

Vai decorrer de 30 de Agosto a 4 de Setembro a primeira edição do “Voar na Beira Baixa”, evento inicialmente agendado para a semana da Páscoa, mas adiada em consequência das medidas de confinamento.

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conhecer tudo o que a Beira Baixa tem para oferecer. romovido pela Comunidade Intermunicipal da Até lá, terá lugar a apresentação oficial do evento e cerimónia de Beira Baixa, com direção técnica da Windpasbatismo do balão de ar quente com as cores da Beira Baixa. O balão senger e o apoio de Cepsa Gás e Renascença, o evenvoará durante a temporada turística em todo o país, promovendo as to realiza-se em pleno coração da Península Ibérica maravilhas deste território pleno em história, beleza natural e chare enche os céus da Beira Baixa, se as condições de me rural, oferecendo uma fantástica ferramenta para descobrir de segurança e de saúde pública assim o permitirem. forma inovadora esta magnífica região preservada pelo tempo. São seis dias que irão conjugar voos em balão de ar O evento será o “embaixador” da nova experiência que a Beira quente, atividades na natureza, descoberta cultural e Baixa vai possibilitar a todos aqueles que visitam o seu território experiências gastronómicas, que não pode perder. e que se insere no âmbito do projeto “Beira Baixa: 3 Dias, 3 ExAquele que será o primeiro evento de balonismo do periências” (natureza, cultura e gastronomia), que conta com o Centro de Portugal, receberá participantes oriundas apoio do Turismo Centro de Portugal, e é cofinanciado pelo Cende vários países com os seus balões tradicionais e de tro2020, Portugal2020 e União Europeia através do Fundo Euroformas especiais para sobrevoar as fabulosas paisagens peu de Desenvolvimento Regional. dos seis concelhos da Comunidade Intermunicipal (CasA realização do evento procura contribuir para posicionar a telo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, ProenBeira Baixa como um dos centros do balonismo português e, ça-a-Nova e Vila Velha de Ródão). por conseguinte, ajudar no esforço regional de qualificação e Evento familiar por excelência, o “Voar na Beira Baixa” valorização turística do potencial endógeno mais diferenciador foi idealizado para alegrar as famílias e surpreender os da região. turistas desejosos de conhecer algo diferente. A maioria das atividades previstas serão mantidas em função das possibilidades do momento, sempre no espírito de dar a

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Campanha já arrancou e já há fruto no mercado

Produtores de mirtilo com esperança num bom ano A campanha do mirtilo já arrancou e com perspetivas de um bom ano. José Sousa, presidente de Mirtilusa, diz que a produção “é superior” a 2020, considerando que para isso contribuiu o “mês de Fevereiro, que foi bom para a floração”.

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dirigente diz que a colheita das variedades temporãs arrancou cedo, com boas produções, o mesmo acontecendo com as outras variedades, sendo que o tempo também tem ajudado. José Sousa mostra-se confiante de que 2021 seja melhor que o ano passado. “O início da pandemia assustou”, pois “tudo era uma incógnita”, mas “o ano acabou por correr razoavelmente bem”. Este ano, segundo o presidente da Mirtilusa, os clientes já fizeram a reserva de fruto, uma vez que serviu a experiência de 2020 relativamente à pandemia. José Sousa antecipa “uma boa campanha”, esperando que no final os preços a pagar ao produtor “sejam bons”.

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Anselmo Sousa, presidente da Câmara, e o desconfinamento

Unidades de turismo rural da Mêda “já tiveram bastante gente” Num ano em que os eventos de Verão, que a Câmara da Mêda habitualmente leva a cabo, estão ‘congelados’ devido à incerteza da pandemia, o desconfinamento do início do mês já fez com que as unidades de turismo rural do concelho tiveram bastante procura, o que deixa o presidente da Câmara da Mêda mais satisfeito. É que os efeitos da pandemia fizeram-se sentir, num concelho rural, onde “agricultura é o motor da nossa economia”, frisou Anselmo Sousa, que quer atrair gente a um concelho “que tem um património cultural e natural recheado”. Gazeta Rural (GR): Os grandes eventos do Verão da Meda não se vão realizar? Anselmo Sousa (AS): Sim. Infelizmente não se realizaram em 2020 e em 2021 também não, porque é tudo uma incógnita. Todas atividades culturais que realizamos, como forma de atrair pessoas ao nosso concelho, não se vão realizar.

A nossa preocupação foi criar alguns apoios para minimizar os prejuízos que tiveram, para que pudessem reabrir no momento em que tal fosse possível. Tivemos vários tipos de apoio, desde financeiros a logísticos.

GR: A situação da pandemia no concelho está controlada? AS: Sim, felizmente. Tivemos de direcionar todas as nossas energias para o combate à pandemia. Passamos um mau bocado no final de 2020 e início de 2021, mas felizmente está tudo controlado e espero que seja para continuar. GR: O concelho vai ter uma prova de BTT internacional no início de Junho? AS: Sim, é uma prova que já faz parte dos eventos com grande impacto no concelho. Este ano em princípio já haverá condições para se realizar no início de Junho. Portanto, esperemos que se concretize. GR: A Mêda numa situação normal costuma ter muitos visitantes durante o Verão? AS: Sim, bastantes. Realizamos vários eventos culturais e desportivos, que são formas de trazer pessoas ao nosso concelho. O ano passado não foi possível, até porque o importante era controlar a pandemia. A ausência destes eventos teve um impacto negativo no comércio local. Houve alturas em que muitas lojas tiveram que encerrar e sabemos os grandes constrangimentos que trouxe às pessoas. 16

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GR: O meio rural é forte no concelho, nomeadamente o vinho e o azeite? AS: Sem dúvida. A Meda é um concelho rural e a agricultura é o motor da nossa economia. No nosso concelho temos a produção de vinho, azeite, amêndoa, mel, castanha e outros. Este foi um setor que também foi prejudicado com a pandemia, nomeadamente ao nível das vendas, que se fez notar, tanto para o mercado nacional como internacional. GR: Como olha para os próximos tempos? AS: Sou um otimista por natureza. Espero que as coisas melhorem, mas também temos de aproveitar esta situação e criar novas oportunidades. Estou convencido que num futuro próximo, mais do que nunca, o nosso território será mais procurado. As pessoas vão ter tendência a sair do litoral e procurar o interior. Somos um concelho que tem um património cultural e natural recheados, com paisagens fantásticas e património edificado único, com oferta diversificado no turismo de natureza. Portanto, só temos de ser mais assertivos, divulgar aquilo que temos e estou convencido que muita mais gente nos vai visitar para apreciar as nossas belezas naturais. GR: Acredita que esta pandemia traz pelo menos essa parte positiva de obrigar as pessoas da cidade a olhar de forma diferente para o mundo rural? AS: Acredito e isso já se está a notar. Logo que começou esta última fase de desconfinamento as unidades de turismo rural do nosso concelho já tiveram bastante gente.


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Provas decorreram em Lagoa, com 135 vinhos da região

Branco Dona Niza Arinto 2019 foi o vencedor do Concurso dos Vinhos do Algarve O Vinho Branco Regional Algarve, Dona Niza Arinto 2019, do produtor Obserpolis, foi o grande vencedor do XIII Concurso dos Vinhos do Algarve, que decorreu no início de Maio, no Convento de S. José, em Lagoa, e que pela primeira vez teve um vinho branco ser o grande vencedor. de comprar vinho. O Wine Market será realizado no Mercado Ferreira Borges, um ex-libris da cidade, em pleno centro histórico do Porto. Dentro do espaço Hard Club, este evento vínico privilegia o contacto entre visitantes e produtores, junta apreciadores de vinhos e partilha novidades. endo um concurso oficial, o número de medalhas foi limitado a 30% dos vinhos inscritos. Assim, foram medalhados 42 vinhos, 28 medalhas de Prata, 15 medalhas de Ouro e, o grande vencedor, Dona Niza Arinto 2019, agraciado com a Grande Medalha de Ouro. Refira-se que a maioria dos vinhos em concurso não medalhados tiveram uma pontuação enquadrada na “Medalha de Prata” (igual ou superior a 82 pontos), o que traduz a evolução qualitativa dos vinhos do Algarve. A casta autóctone do Algarve, a Negra-Mole, teve referência especial no concurso, com uma série destacada para a casta algarvia, conseguindo excelentes resultados, com três Medalhas de Ouro (dois tintos e um rosé). Foram provados 135 Vinhos do Algarve, entre brancos, rosés e tintos, de excelente qualidade de 32 produtores, o que traduz um aumento de 20% no número inscritos, e de aproximadamente 30% no número de produtores participantes, em comparação à última edição. Os jurados destacaram a excelente organização do concurso e a evolução significativa da qualidade dos Vinhos do Algarve. O concurso tem por objetivo a atribuição de distinções aos vinhos engarrafados do Algarve, pretendendo-se também estimular a produção de vinhos de qualidade, bem como promover a sua produção na região. A organização agradece a colaboração do Município de Lagoa e da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho, bem como aos 25 jurados e produtores.

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De 28 a 30 de maio, com 35 filmes de 14 países

CAE de Sever do Vouga recebe Festival de Cinema ‘Paisagens’ Após o interregno em 2020, devido à pandemia, o Festival Internacional de Cinema ‘Paisagens’ regressa a Sever do Vouga. A quarta edição vai decorrer entre 28 e 30 de Maio e, em competição, vão estar 35 filmes de 14 países, entre longas e curtas metragens.

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a noite de sexta-feira, 28 de Maio, pelas 20 horas no Centro de Artes e Espetáculos de Sever do Vouga, terá lugar a já habitual gala, onde serão entregues os prémios da edição anterior (2019), com a presença de alguns dos vencedores. As sessões de cinema, que reúnem a ficção e os documentários de longa-metragem, decorrem no Centro de Artes e Espetáculos (CAE) de Sever do Vouga, sempre às 11, 15, 16 e 20,30 horas. No Museu Municipal decorrerá a competição de documentários de curta duração, durante todo o dia de sexta-feira e a tarde de sábado. Na Biblioteca Municipal o Dia da Criança será comemorado com uma seleção de filmes de animação do mundo que serão exibidos durante todo o dia. Neste espaço estará patente uma exposição de desenhos do artista Nelson Pinho, já desaparecido. Estas obras irão integrar o livro infanto-juvenil, “Tico e a Fada da Ria”, de José Vieira. Pelas 16 horas será apresentado este projeto editorial e audiovisual, que a partir de Junho deverá envolver os municípios da Ria de Aveiro. Paralelamente será também apresentada a primeira edição do “Festival de Curtas – Prémio Helena Ramos”, que, tendo já as inscrições abertas e a decorrer até ao dia 31 de Julho, irá estimular a produção de curtas metragens em Sever do Vouga. Com a gala de apresentação dos vencedores prevista para Setembro, até lá, qualquer pessoa pode propor filmes e concorrer a este prémio. O regulamento pode ser consultado no website oficial do festival. No sábado dia 29, numa produção do Museu Municipal, pelas 20,30 horas, no Centro de Artes e Espetáculos de Sever do Vouga, vai ser exibido o filme “Sever do Vouga – Uma Experiência”. Este filme retrata a situação inicial que existia no concelho e a evolução das práticas agrícolas e pecuárias com a introdução dos melhoramentos pela “Experiência Shell”. Além do seu valor documental e etnográfico, - são retratadas várias práticas agro-pecuárias e diversas pessoas do concelho, - o documentário também possui um valor histórico cinematográfico, pois foi um dos primeiros filmes do conceituado realizador Paulo Rocha, datado de 1971. Enquadrado no cinema novo português, reúne na sua equipa técnica uma plêiade de consagrados, como Manoel de Oliveira na supervisão, Fernando Lopes-Graça na Música, Augusto Cabrita e Acácio de Almeida na Fotografia, António Cunha Teles na produção e, por fim, Alexandre O’neil na narração. O dia 30 de maio, pelas 11 horas, será o encerramento da quarta edição do Festival, com a divulgação dos filmes vencedores nas diversas categorias a concurso. Ocupando o CAE - Centro de Artes e Espetáculos, Museu e Biblioteca Municipais de Sever do Vouga, o festival procura intervenções cinematográficas notáveis em paisagens humanas e geográficas de todo o mundo. Com um programa extenso e multicultural, o Festival de Cinema ‘Paisagens’ é uma organização do Município de Sever do Vouga desde 2017 e vai já na sua quarta edição. 20

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Depois de um ano de 2020 atípico

Termas de Alcafache prontas a receber os aquistas As estâncias termais estão prontas a receber os aquistas, garantindo todas as condições de higiene e segurança a que a situação pandémica obriga. Nas Termas de Alcafache, às portas de Viseu, está tudo a postos, para receber os clientes que anualmente ali vão para curar ou tratar as suas mazelas, ou simplesmente fazer uma sessão de Spa. Helena Marcos, gestora das Termas, à Gazeta Rural mostra-se confiante e esperançosa num bom ano. É que em 2020 as Termas de Alcafache apenas estiveram abertas durante quatro meses e as quebras foram de 70%. Gazeta Rural (GR): Que propostas as Termas de Alcafache têm para este ano? Helena Marcos (HM): As propostas deste ano passam pelas do ano passado. Vamos continuar a trabalhar o termalismo terapêutico e a parte do spa termal. Em conjunto com a Associação das Termas de Portugal e com as Termas do Centro está a ser desenvolvido um programa Pós-Covid, para quem teve o vírus ou para quem perdeu mobilidade, pelo facto de estar fechado em casa. Este programa está em fase terminal de conceção, será apresentado em breve, e visa, precisamente, reabilitar quem esteve infetado e para melhorar algumas mazelas que aumentaram em quem não esteve, mas que devido a pandemia ficou em casa sem mobilidade. GR: As pessoas que querem fazer esse tratamento têm de passar por uma consulta médica? HM: Sim, quem quer fazer uma cura termal tem que obrigatoriamente fazer uma consulta médica, onde é avaliado pelos nossos médicos especialistas em hidrologia. Depois o médico prescreve o tratamento mais adequado à problemática de cada um. É sempre um plano individual. Quem nos procura apenas para fazer um spa termal não precisa de consulta. GR: Já com a experiência do ano passado, como reagiram os clientes às medidas de segurança? HM: Muito bem. Os clientes que vieram ao balneário no ano passado acharam que estavam, de facto s,eguros e todos nos deram parabéns pelas medidas adotadas, que são as propostas na orientação da Direção-Geral da Saúde, e nós acabamos por implementar mais algumas. Nós sempre tivemos um protocolo muito apertado a tudo o que diz respeito à limpeza, higienização e desinfeção de espaços. Isso é algo que sempre existiu em todas as termas. É uma lei nossa. 22

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Com o Covid implementámos outras medidas e todos os clientes gostaram, sentiram-se seguros e não tivemos uma única incidência. Todos respeitaram, concordavam e diziam que era fundamental, tanto para eles como para nós, respeitar todas as regras.

GR: Tendo em conta o ano 2020, como antecipa esta época para as termas? HM: Com esperança, que seja um ano melhor. Todos nós, cada dia que passa, temos mais conhecimentos sobre o vírus, sabemos como se propaga e como nos proteger. A vacina esta aí e a grande maioria dos nossos clientes, pela faixa etária, já está vacinado, já se sentam mais seguros e já existe alguma imunidade. Portanto, tenho muita esperança que seja um bom ano. Temos tido muitos contactos. Há clientes que nos dizem que o ano passado não vieram com medo, mas que lhes fez muita falta e que precisam de vir este ano. Tenho esperança que seja um bom ano. Não digo igual a 2019, que foi excelente para todas as termas, até porque já vamos começar um pouco mais tarde. Em 2020 tralhamos praticamente quatro meses, mas este ano tenho esperança, além de que as pessoas reconhecem a importância das termas e quem veio no ano passado sentiu-se seguro. Penso que vamos ter alguma retoma, sendo que as comparticipações do SNS que regressaram em 2019, mantiveram-se em 2020 e vão manter-se em 2021. É um reconhecimento do Serviço Nacional de Saúde de que somos realmente uns bons parceiros.

GR: Quais as maiores dificuldades que enfrentaram no último ano? HM: 2020 foi o ano mais difícil no termalismo de certeza, para


toda a gente. As dificuldades foram muitas, quer a nível de empresa quer a nível pessoal. A principal foi a falta de clientes, pois tinham medo, porque era tudo desconhecido, porque as notícias eram complicadas e eram sobre o mesmo todo o dia. As pessoas estavam muito receosas e isso fez com que tivéssemos muito menos clientes e isso foi um problema para nós. A maioria dos nossos clientes já tem uma idade avançada, já tinham receio em vir. Tivemos uma quebra de faturação que rondou os 70%. É muito duro trabalhar quatro meses de um ano e termos despesas o ano inteiro. GR: Como antevê o futuro próximo? HM: Temos esperança com o número de contactos recebido. Certamente vai ser um ano diferente. Mas temos muitos contactos que se vão converter em consultas e vindas às termas. Temos de ultrapassar esta fase negra da nossa vida. Vai haver muitos clientes a vir, porque este tempo fechados em casa fez com que sentissem uma necessidade enorme das termas. A nível de higiene e segurança, todos os espaços são desinfetados de acordo com as normas, tanto para segurança dos nossos utentes, como para a nossa própria segurança. Nós precisamos dos clientes e os clientes precisam de nós.

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Para combater desnutrição global

Algas e larvas são “alimentos do futuro” Algas, larvas, proteína derivada de fungos, espirulina ou clorela são alguns dos “alimentos do futuro” que devem ser cultivados em grande escala para combater globalmente a desnutrição, recomenda um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

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Cambridge e primeiro autor do relatório, Asaf Tzachor. investigação publicada na revista científica O investigador alertou que o nosso sistema alimentar actual é vulnerável Nature Food, defendeu serem necessárias ale está exposto a riscos como inundações, geadas, secas, parasitas, e alertou terações radicais no sistema de produção alimentar que melhorias marginais na produtividade não irão ter impacto no cenápara assegurar o abastecimento à população munrio global. “Para uma alimentação à prova de futuro, precisamos integrar dial e combater a desnutrição, face a um cenário de formas completamente novas de agricultura no sistema actual”, preconiza alterações climáticas, degradação ambiental, pragas e Asaf Tzachor. doenças. A investigadora doutorada no Centro de Estudos de Risco Existencial e Depois de analisarem cerca de 500 artigos científicos no Departamento de Engenharia de Cambridge Catherine Richards sapublicados sobre diferentes sistemas de produção alilientou ser importante “diversificar a nossa dieta com estes futuros alimentar do futuro, os cientistas acentuaram a importância mentos”, de forma a “alcançar a segurança alimentar para todos”. de recorrer a alternativas nutritivas e mais sustentáveis, à “Os avanços na tecnologia abrem muitas possibilidades para sistemas base de plantas e animais, em comparação com os alimenalternativos de abastecimento alimentar, que são mais resistentes ao tos tradicionais. risco e podem fornecer eficientemente nutrição sustentável a biliões No estudo é referido que “o nosso futuro abastecimento de pessoas”, vincou Catherine Richards, citada na mesma nota. alimentar global não pode ser garantido” por abordagens Segundo os investigadores, as reservas sobre a ingestão de novos tradicionais para melhorar a produção alimentar, sugerindo alimentos, como insectos, podem ser ultrapassadas utilizando-os a utilização de sistemas de última geração e de ambiente como ingredientes em vez de os comer inteiros, seja em massas, controlado para produzir novos alimentos menos sujeitos a hambúrgueres ou barras energéticas, exemplos que podem conter vulnerabilidades ambientais ou epidemias, que devem ser inlarvas de insectos moídas e micro e macroalgas processadas. tegrados na cadeia alimentar. Os cientistas envolvidos no estudo afirmaram que a desnutrição “Alimentos como algas de açúcar, moscas, minhocas e algas global poderia ser erradicada através do cultivo de alimentos inunicelulares, como a clorela, têm o potencial de providenciar cluindo espirulina, clorela, larvas de insectos, como a mosca dodietas saudáveis e resistentes ao risco, que podem combater méstica, micoproteína (proteína derivada de fungos) e macroala desnutrição em todo o mundo”, disse investigador do Centro gas, como as algas açucaradas. para o Estudo do Risco Existencial (CSER) da Universidade de 24

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A produção destes “alimentos do futuro” poderia mudar a forma como os sistemas alimentares funcionam, uma vez que podem ser cultivadas à escala em sistemas modulares e compactos adequados tanto a ambientes urbanos como a comunidades isoladas. Os investigadores defenderam ser possível produzir esses alimentos localmente, reduzindo a dependência das cadeias de abastecimento globais, recorrendo a novas abordagens, como os fotobiorreactores de microalgas (dispositivos que utilizam uma fonte de luz para cultivar microrganismos) ou as estufas de reprodução de insectos, que reduzem a exposição aos perigos do ambiente natural, através da agricultura em ambientes fechados e controlados. Os autores do estudo destacaram também os desafios ambientais aos sistemas alimentares, dando como exemplo os incêndios e secas na América do Norte, surtos de peste suína africana que afectam os suínos na Ásia e na Europa, e enxames de gafanhotos do deserto na África Oriental. “Prevê-se que as alterações climáticas agravarão estas ameaças”, adverte o comunicado da Universidade de Cambridge. Actualmente dois mil milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar, incluindo mais de 690 milhões de pessoas subnutridas e 340 milhões de crianças que sofrem de carências de micronutrientes, segundo a mesma nota.

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Retificação do Anúncio Público para Eleição do Presidente do IPV

Por ter sido publicitado com inexatidão o Anúncio Público para Eleição do Presidente do IPV, aprovado em reunião do Conselho Geral do IPV do dia 03/05/2021, procede-se à seguinte retificação: Onde se lê: “(…) torno público que se encontra aberto o prazo para apresentação de candidaturas à eleição do Presidente do IPV, de 05/05/2021 a 05/06/2021.” deve ler -se: “(…) torno público que se encontra aberto o prazo para apresentação de candidaturas à eleição do Presidente do IPV, de 05/06/2021 a 09/06/2021.” Viseu, 06/05/2021

O Presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu

Professor Doutor Arlindo Marques Cunha

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Politécnico de Viseu Av. Coronel José Maria Vale de Andrade

Telefone: 232 480 700 Fax: 232 480 750


Trilhos distribuídos por 19 municípios

Guia apresenta 700 km de percursos pedestres na região de Coimbra A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra lançou um guia de percursos pedestres com mais de 700 quilómetros de trilhos distribuídos por 19 municípios. “É a maior rede de percursos infra-estruturada no país nos últimos anos”, disse Jorge Brito, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM/RC), notando que o guia permite que “quer famílias com crianças pequenas, quer pessoas mais activas que procuram percursos mais longos, tenham todo o leque de oferta disponível”.

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total, quase um terço dos caminhos pedestres dispoguia abre com as quatro grandes rotas (GR) homologadas na região, níveis no guia divulgado pela Região de Coimbra. Por passíveis de serem cumpridas a pé ou de bicicleta: a do rio Mondego, último, em Mortágua são propostos dois trilhos. “Este “o maior rio português”, com 142 km de percurso linear entre os municípios é um sítio magnífico, tipo levada da Madeira, é um sede Oliveira do Hospital e Figueira da Foz, passando por Tábua, Penacova, gredo muito bem escondido”, sustentou Jorge Brito, Coimbra e Montemor-o-Velho (“Começa na Serra da Estrela e termina no aludindo ao trilho denominado Quedas de Água das Paestuário da Figueira da Foz. É uma experiência maravilhosa”, assinala Jorge redes, 7,1 km de ida e volta junto à ribeira de Moinhos Brito); a Grande Rota do Alva, com 77 km junto ao rio que nasce na Serra até à aldeia de Paredes. da Estrela e desagua no Mondego, passando por localidades como Coja, “Verificamos que há um crescente número muito sigPonte das Três Entradas, Vila Cova do Alva, considerada a “Sintra das Beinificativo de empresas que estão a criar negócios por ras”, ou Avô, entre outras; a do Bussaco, um percurso em estrela com 56 cima desta rede de caminhadas. Também é objectivo clakm totais, entre os municípios de Mortágua, Mealhada e Penacova; e o ro criar valor, mitigar os efeitos que a pandemia teve no Caminho Natural da Espiritualidade, cerca de 67 km de Coimbra a Santa sector turístico e numa altura em que todo o país vai lutar Comba Dão (Viseu), tendo, segundo a CIM/RC, o Caminho Português do pelos seus turistas, nós também queremos posicionar a Interior (das Rotas de peregrinação a Santiago de Compostela) “como Região de Coimbra e os seus municípios nesse campeonabase e elo de ligação”. to”, observou Jorge Brito. Além destes grandes percursos, para calcorrear ao longo de vários Para além do guia, a CIM/RC apresentou um conjunto de dias, o guia integra ainda os trilhos de 85 pequenas rotas (PR) e percurpercursos “estruturados” que irão realizar-se em cada um sos interpretativos, somando cerca de 700 quilómetros ao longo de 19 dos 19 municípios: “São 19 caminhadas ao longo de mais de municípios. Arganil conta com cinco (incluindo o percurso interpretaum ano, quebrando assim também a sazonalidade, ligadas a tivo da Mata da Margaraça), Cantanhede, Figueira da Foz, Tábua e Vila várias abordagens. Iremos ter desde caminhadas nocturnas Nova de Poiares três cada, há duas pequenas rotas a percorrer quer ligadas ao dark sky em Penela ou na Pampilhosa da Serra, aos em Condeixa-a-Nova, quer em Soure e Penela, Coimbra tem quatro valores naturais, como a rota das Salinas, na Figueira da Foz, (entre as quais um percurso interpretativo no Paul de Arzila), enaté à questão da pedra em Cantanhede, ou seja, muito alicerquanto a Mealhada aposta no Trilho das Árvores Notáveis, ao longo çado em questões locais”, frisou o responsável. O calendário de 6,7 km no interior da Mata Nacional do Bussaco, e Montemor-odestas caminhadas estará disponível em breve nas páginas in-Velho investe na rota monumental das aves. ternet dos 19 municípios e da Região de Coimbra, sendo que as Em Penacova, são quatro os trilhos pedestres (a que se junta o iniciativas estarão limitadas a cerca de 30 pessoas cada. percurso interpretativo da Livraria do Mondego), em Miranda do De recordar que a rede de trilhos foi apresentada no ano pasCorvo outros cinco, incluindo um paralelo aos rios Alheda e Dueça, sado, numa campanha protagonizado pelo personagem humoem Mira seis, das dunas, passando pela lagoa até ao pinhal, e, na rístico Bruno Aleixo. Lousã, sete (mais um percurso interpretativo no Vale do Ceira). Já os municípios interiores de Oliveira do Hospital (sete percursos) e Pampilhosa da Serra e Góis (nove cada) representam, no www.gazetarural.com

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Em Seminário Ibero-Brasileiro de Agricultura Irrigada

FENAREG apresenta prioridades do regadio nacional A FENAREG participou no Seminário Ibero-Brasileiro de Agricultura Irrigada, onde deu a conhecer a evolução muito positiva da eficiência do uso da água na agricultura portuguesa e apresentou a sua proposta de Estratégia Nacional para o Regadio, focada na competitividade, coesão social e territorial e gestão sustentável dos recursos hídricos.

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Segundo um estudo de projeções climáticas

Ondas de calor em Portugal e Espanha poderão ter o dobro da intensidade em 2050

osé Núncio, presidente da FENAREG, começou por explicar aos participantes deste seminário técnico-científico que Portugal está na linha As ondas de calor em Portugal e Espanha poderão da frente dos países mais suscetíveis aos efeitos das alterações climáticas, ter o dobro da intensidade em 2050, segundo um esrazão pela qual o regadio é essencial ao futuro da agricultura nacional. tudo de projeções climáticas feito por investigadores A agricultura de regadio tem estado na base do crescimento das exdas universidades galegas de Vigo e Santiago de Comportações agroalimentares nas últimas duas décadas, cujo valor triplicou postela. de 1,9 para 6,7 mil milhões de euros (entre 2000 e 2019), e dá provas de um uso da água cada vez mais sustentável, considerada a evolução A investigação publicada na revista científica internada eficiência dos sistemas de rega, que atingiu 83%, em 2019, vs. 66%, cional Atmospheric Research aponta que as mudanças em 1999. mais significativas acontecerão na região do centro e lesO presidente da FENAREG defendeu que o investimento em regadio te da Península Ibérica e que na costa mediterrânica e Pideve dar prioridade à modernização das infraestruturas, às energias renéus a intensidade das ondas de calor poderá aumentar renováveis, à capacitação técnica e à certificação de desempenho dos 150 por cento. regantes, medidas que integram a proposta de Estratégia Nacional Estes fenómenos também deverão abranger áreas cada para o Regadio que a Federação apresentou ao Governo e à Assemvez maiores, aumentando a um ritmo entre 6% e 8% por bleia da República. Este documento orientador das políticas públicas década, o que sujeitará cada vez mais pessoas ao calor, prode regadio prevê um investimento de 1.700 milhões de euros até vocará o aumento de consumo de energia para climatização 2027, com recurso a fundos públicos oriundos do Plano Estratégico e fará aumentar o risco de incêndios, prevêem os cientistas. da PAC, do Plano Nacional de Investimentos e do Plano de RecupeQuando se analisam ondas de calor, os cientistas debruração e Resiliência. çam-se sobre quatro parâmetros, a frequência, a duração, a O investimento em regadio também é um tema atual no Braintensidade e a extensão de território que afetam, mas nesta sil, que prepara o seu Plano Nacional de Recursos Hídricos 2022investigação estudaram também o chamado fator de excesso 2040, documento orientador das prioridades do uso da água para de calor, que se relaciona com o efeito da temperatura no coras próximas décadas. O Brasil tem atualmente 8,2 milhões de po humano. hectares equipados para regadio e um potencial de expansão de O índice de excesso de calor pode usar-se para tomar deci76% da área irrigável até 2040, segundo estimativas da Agência sões que reduzam os impactos negativos das ondas de calor na Nacional de Águas e Saneamento Básico. Em Portugal, a área saúde pública ou em outros fatores, como a agricultura, floresequipada para regadio é de 626.820 hectares (16% da superfície tas e energia. agrícola útil). Entre 1971 e 2000, a extensão média das ondas de calor auO modelo português de gestão pública da água na agriculmentou 1,71% por década e a extensão máxima cresceu 4,3% em tura, que representa 40% da área regada, foi considerado um cada dez anos. A tendência deverá continuar no futuro próximo e exemplo a seguir no Brasil. “Temos muito a aprender com o os estudos apontam para um aumento expressivo da intensidade, nível de associativismo dos regantes portugueses”, admitiu o frequência, duração e extensão das ondas de calor ibéricas neste moderador do Seminário Ibero-Brasileiro de Agricultura Irriséculo. gada, onde participaram vários investigadores portugueses. 28 www.gazetarural.com


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Segundo um estudo publicado na revista científica Sustainability

Apenas 17% dos rios do mundo correm livremente e estão em áreas protegidas Apenas 17% dos rios do mundo correm livres e estão integrados em áreas protegidas, identificou um estudo, que alertou para o elevado risco ambiental a que estes ecossistemas estão sujeitos.

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s populações de espécies de água doce já dicebido menos atenção e financiamento do que esforços de preservação dos minuíram 84% em média desde 1970, sendo sistemas marinhos e terrestres. a degradação dos rios a principal causa desse declínio. “Os rios de fluxo livre e outros ecossistemas de água doce sustentam a Como fonte crítica de alimentos para centenas de mibiodiversidade, mas também a cadeia de abastecimento de alimentos, de lhões de pessoas, precisamos de inverter essa tendênágua potável, as economias e as culturas para muitos de milhões de pessoas cia”, adiantou Ian Harrison, especialista em recursos híno mundo. A sua proteção é crítica para sustentar esses valores “, alertou dricos da Northern Arizona University (NAU), nos Estados Jonathan Higgins, consultor da organização The Nature Conservancy. Unidos. Os dados científicos comprovam a importância dos rios também na caEsta nova investigação, publicada na revista científica pacidade que apresentam de manter as populações de peixes migratórios, Sustainability, juntou diversos especialistas de universidade conservar os deltas que congregam cerca de 500 milhões de pessoas des e de outras organizações como a WWF (World Wide e os terrenos agrícolas altamente produtivos, o que exige uma estratégia Fund for Nature, que nos Estados Unidos e no Canadá de conservação e gestão das bacias hidrográficas. mantém a sua antiga designação World Wildlife Fund), a Para Danielle Perry, geógrafa e professora na NAU, estes ecossistemas Conservation International e a The Nature Conservancy, estão entre os menos estudados e protegidos do mundo e correm o risco que analisaram diversos estudos, com o objetivo de definir de continuar a sofrer uma degradação grave por uma série de ameaças, um roteiro para a proteção dos rios dirigido aos decisores incluindo construção de barragens mal posicionadas, a pesca excessiva, das políticas ambientais. a extração excessiva de água e a poluição. Segundo estes investigadores, não existe uma estrutura a nível global focada especificamente na proteção de rios e a proteção dos ecossistemas de água doce do planeta tem re-

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Decorre até setembro e visa atrair mais turistas à região

“O Verão começa aqui” é a nova campanha da CIM Viseu Dão Lafões A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões lançou a campanha “O Verão começa aqui”, num investimento de 78 mil euros, que decorre até Setembro e que visa atrair mais turistas à região.

“T

emos um puzzle muito importante dos vários produtos turísticos do nosso território. Produtos de base intermunicipal que valem muito por si, mas valem muito mais se todos os municípios, e a CIM, tiverem a capacidade de fazer a combinação cruzada entre os vários produtos turísticos de base para construir pacotes para atrair turistas para o nosso território”, defendeu o secretário executivo da comunidade Viseu Dão Lafões. Entre os produtos base da região, Nuno Martinho destacou a gastronomia e vinhos, onde a comunidade “tem vindo a apostar numa valorização dos produtos endógenos, sendo os mais emblemáticos o queijo da Serra da Estrela e o vinho do Dão”. “A cultura e o património como espaços culturais que temos trabalhado no nosso território e estão associados a um outro produto que temos vindo a trabalhar, as rotas do Megalitismo, assim como a animação cultural em rede, onde já investimos dois milhões. Temos também a saúde e bem-estar com as nossas termas e o turismo de Natureza”, acrescentou. O secretário executivo falava na apresentação aos jornalistas, no Museu do Caramulo, em Tondela, da campanha da comunidade que tem como mote “o Verão começa aqui” e que tem um investimento de 78 mil euros. A iniciativa já começou nas redes sociais e vai prolongar-se até ao fim de Setembro a nível nacional. “Vamos fazer uma campanha forte nos órgãos de comunicação social, em redes de multibanco, ‘outdoors’, táxis, nomeadamente na região do Porto, redes sociais e através de ‘press-trip’, com a presença de jornalistas e ‘influencers’ na região para escreverem sobre as experiências vividas”, adiantou. Nuno Martinho assumiu que a campanha “tem objetivos muito claros: afirmar cada vez mais a notoriedade da região,

o reconhecimento enquanto destino turístico e a comunicação dos principais atributos regionais do território, que tem uma grande diversidade”. “Esta grande diversidade tem de ser uma grande oportunidade para conseguir captar públicos e turistas para o nosso território. No próximo Verão, todos os caminhos vêm dar a Viseu Dão Lafões que é, claramente um destino seguro”, afirmou. Neste sentido, disse que “as vertentes mais fortes e identitárias desta campanha são: Sabores? Aqui; Natureza? Aqui; Férias em Família? Aqui” e estes são “áreas temáticas que vivem em simultâneo”. “A aventura também é aqui e, juntamente com os 14 municípios da região, a CIM investiu, no último ano e meio, mais de 600 mil euros na sinalização dos percursos de natureza do nosso território”, disse. Um total de 1.500 quilómetros (km) de vias na natureza, divididos entre percursos pedestres, onde se incluem as ecopistas, (cerca de 650 km), três centros de BTT (832 km) e um centro de ‘trail running’ (100 km), enumerou Nuno Martinho que disse estar “tudo devidamente sinalizado e homologado pelas federações”. “As subidas épicas são outro produto da nossa região. Mais uma vez a CIM soube pegar num produto endógeno do território, as estradas de montanha, e trabalhar turisticamente isso. Temos hoje sinalizadas subidas épicas em São Pedro do Sul, Castro Daire, Tondela e Vouzela”, contou. O presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Rogério Mota Abrantes, defendeu que “cada município tem o seu valor, mas o seu valor visto um a um não tem grande valor, mas se se juntar o valor dos 14 municípios aí sim, com certeza, é uma região em que o turista se sente feliz e vai ficar por uns dias”. Por sua vez o presidente do Turismo do Centro de Portugal considerou que “esta é uma campanha muito relevante de afirmação da região Centro do país”, pois “valorizar Viseu Dão Lafões enquanto destino multifacetado e seguro é indispensável no âmbito da nossa estratégia de atração turística e recuperação económica, neste pós-desconfinamento”, referiu Pedro Machado.

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Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade esteve em Castro Daire

CIM Viseu Dão Lafões promoveu assinatura de protocolos com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género O Centro Municipal de Cultura de Castro Daire foi o palco da cerimónia para a assinatura dos protocolos cooperação entre os municípios associados da CIM Viseu Dão Lafões e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.

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linhada com a Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Displano será feita a sua comunicação e divulgação; por fim, criminação – “Portugal + Igual” (ENIND), esta operação tem como proceder-se-á à avaliação de todo o processo. objetivo promover e sistematizar, em todo o território, uma estratégia O presidente da CIM Viseu Dão Lafões afirmou que a Cointermunicipal de políticas públicas de promoção da igualdade e não munidade Intermunicipal “entende a igualdade de género discriminação. e a não discriminação como condição ‘sine qua non’ para O projeto visa, não só, a promoção e defesa da igualdade plena, a construção de um futuro sustentável para a região Viseu mas também, minimizar as barreiras nas condições de acesso às mais Dão Lafões, enquanto território que realiza efetivamente os diversas valências, como educação, cultura, desporto, informação e direitos humanos e assegura plenamente a participação de outras. todas e de todos”. A cerimónia contou com a presença da Secretária de Estado para a Rogério Mota Abrantes acrescentou que “na estratégia Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, da presidente da Comissão para o próximo quadro financeiro plurianual, Viseu Dão Lade Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), fões 2030, a CIM assumirá como um dos domínios prioritários Isabel Damasceno e, ainda, dos presidentes ou representantes dos a “inclusão social, a dinamização comunitária e a cidadania”, Municípios associados. dinamizando políticas públicas intermunicipais que induzam a A CIM Viseu Dão Lafões anunciou que está a operacionalizar a uma nova cidadania, mais pró-ativa e inclusiva, criando-se um candidatura “+ Igual Viseu Dão Lafões”, em parceria com os muniespaço de construção de respostas, a um conjunto de desafios cípios, numa candidatura que visa definir e implementar medidas diversificados que se colocam neste domínio de intervenção”. intermunicipais capazes de adequar as políticas públicas de igualdade e não discriminação às necessidades reais do território de Pandemia está a “provocar retrocessos”ao nível da igualdade Viseu Dão Lafões. Numa fase inicial, o projeto propõe-se a realizar de género diagnóstico das necessidades do território; numa segunda fase serão desenvolvidos os respetivos Planos Municipais para a IgualA secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa dade e não Discriminação (acompanhados de ações de capaciMonteiro, presidiu à cerimónia e disse que a pandemia está a protação ajustadas às necessidades); ao longo de todas as fases do vocar retrocessos ao nível da igualdade de género e considerou 32

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muito “importantes e decisivas” as intervenções a nível local. “Esta pandemia traz retrocessos, agudizando desigualdades, desvantagens, dificuldades, que evidentemente já preexistiam, mas que agora estão mais visíveis e se acentuam”, lamentou. Rosa Monteiro afirmou que, como foram as mulheres que “perderam mais emprego” e tiveram “maior redução de horas trabalhadas, com impacto nos ganhos”, este tema foi colocado na agenda da presidência da União Europeia. Segundo a secretária de Estado, “verificou-se em toda a Europa uma acentuada assimetria”, estando Portugal “no quarto pior lugar da União Europeia em matéria de divisão de tarefas entre homens e mulheres na vida familiar e doméstica”. “Só 19% dos homens portugueses diz fazer uma tarefa doméstica por dia. O que podemos fazer? Campanhas locais, estimular parentalidades mais participativas e presentes, porque isto representa custos efetivos na vida de todas as pessoas, famílias, empresas e organizações”, considerou. Rosa Monteiro frisou que basta olhar para “os números de quem mais teve de recorrer aos apoios extraordinários à família em 2020 (perdendo um terço da sua remuneração)”, que apontam que “82% foram mulheres”. “Por isso, o Governo tomou uma medida corretiva já no início de 2021, pagando a 100% aos casais que partilhem este apoio extraordinário à família”, acrescentou. Atendendo a esta realidade, a governante frisou que têm de ser aceleradas intervenções como as permitidas pelos protocolos celebrados, que são “a base para o arranque deste projeto que a CIG aprovou à CIM Viseu Dão Lafões, no valor de cerca de meio milhão de euros e que vai permitir que todos os municípios desenvolvam os seus planos municipais para a igualdade e medidas concretas”, sublinhou. Rosa Monteiro lembrou que, em 2018, o modelo de protocolo foi alterado precisamente para ser “mais concretizado, com indicadores concretos”. “Porque é preciso demonstrar como é que nas vossas políticas setoriais estão a promover igualdade sem muitas vezes o saberem. As políticas de igualdade não se podem circunscrever a um gueto assente apenas em conferências, sensibilizações, seminários, que também são importantes. Elas têm de se materializar na resolução de problemas”, defendeu. Exemplificou com obras como um novo sistema de iluminação de um parque urbano, que o torna mais seguro para quem é mais vulnerável. “E quem é mais vulnerável em situações de assédio e violação nos parques, por exemplo? São precisamente as mulheres”, realçou. O que se pretende é precisamente “este olhar para as várias áreas setoriais”, seja no combate ao desemprego, no reforço do apoio às famílias monoparentais ou ao adotar esta perspetiva no trabalho dos Conselhos Locais de Ação Social, nas comissões, nos conselhos de educação e na área da proteção civil, acrescentou.

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Curtas Festivais Gastronómicos de Verão cancelados no Município de Ílhavo Em 2021 não serão realizados os tradicionais Festivais Gastronómicos de Verão, no Município de Ílhavo: Festival da Sardinha, Festival do Marisco e Festival do Bacalhau, à semelhança da decisão tomada no ano passado, tendo em conta o contexto de pandemia e a incerteza quanto à estabilidade da conjuntura que se vive. A decisão surge após reunião realizada com todas as Associações parceiras e participantes nos referidos Festivais. Em total consonância e unanimidade, Câmara Municipal e Associações sustentam a opção num forte sentido de responsabilidade social e cívica, na necessidade de preservação da saúde pública e do bem-estar dos cidadãos e nos cuidados necessários para que sejam evitados contextos que potenciem o retrocesso na mitigação da pandemia através de eventuais surgimentos de focos de contágios. Apesar da autarquia e das associações tomarem esta decisão de forma unânime, é manifesta a tristeza pelo cancelamento destes pontos altos representativos da vivência comunitária e da projeção patrimonial e turística do território. Para o presidente da Câmara de Ílhavo, Fernando Caçoilo, “a difícil decisão tomada por todos, reveste-se, simultaneamente, de uma clara esperança de que em 2022 todos estes momentos possam ser vividos de forma redobrada, com bastante intensidade e dedicação, conjugados com um regresso a uma normalidade da vida que se espera, nessa altura, consolidada”.

Posto de Turismo de Oleiros e Loja da Aldeia do Xisto de Álvaro com novo horário O Posto de Turismo de Oleiros, localizado no Jardim Municipal, e a Loja da Aldeia do Xisto de Álvaro, no centro da aldeia de Álvaro, estão em funcionamento de terça a domingo, das 10 às 13 e das 14 às 18 horas, de acordo com as indicações do Governo relativamente à situação pandémica. Devido ao momento atual, o acesso ao interior do Posto de Turismo e à Loja da Aldeia do Xisto de Álvaro é limitado a uma pessoa, com a utilização obrigatória de máscara. Naqueles dois espaços os visitantes podem consultar todas as informações para conhecer o concelho de Oleiros em todas as suas vertentes, como passeios pedestres, praias fluviais, património, alojamento, restauração entre muitos outros. 34

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Iniciativa decorre a 28 de maio e homenageia Maria do Carmo Bica

Vouzela acolhe Jornadas da Bioenergia e dos Biorresíduos Vouzela vai acolher, no dia 28 de Maio, as Jornadas da Bioenergia e dos Biorresíduos, uma iniciativa promovida pela Associação de Desenvolvimento Rural de Lafões (ADRL). O evento terá lugar no cineteatro João Ribeiro, em Vouzela, e do programa fazem uma sessão plenária e uma mesa redonda onde serão discutidos os desafios da gestão de bioenergia e dos biorresíduos, bem como oportunidades de sinergias industriais na sua gestão e de sistemas de bioenergia na região de Lafões.

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o programa faz ainda parte a atribuição do prémio MCB “Maria do Carmo Bica: Biorresíduos e Bioenergia no Mundo Rural”, que presta homenagem a Maria do Carmo Bica, engenheira agrícola, activista e dirigente associativa desde sempre ligada ao desenvolvimento do mundo rural. Com o prémio pretende-se incentivar o meio académico para a produção de soluções inovadoras de gestão dos biorresíduos e sua conversão energética, desafiando, para isso, alunos de instituições do ensino superior a apresentar propostas para a gestão dos biorresíduos, propostas essas que irão ser submetidas a um processo de avaliação constituído por três momentos, sendo a proposta vencedora publicada em jornal ou revista de opinião. A Câmara de Vouzela colabora no Prémio MCB com a atribuição ao autor(a) do trabalho vencedor de uma estadia de três dias em Vouzela com visitas a locais de interesse patrimonial e relevantes para a problemática dos biorresíduos. As jornadas decorrerão em regime presencial, limitadas à capacidade do auditório e das salas.


No dia 2 de junho, a partir das 15 horas

TAGUS organiza webinar “Ser empreendedor em meio rural” “Ser empreendedor em meio rural” é o tema de uma webinar que a TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior está a organizar que se realizará no dia 2 de Junho, a partir das 15 horas, que visa apresentar alguns projetos, situados na região Centro, apoiados pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020 e Programa Operacional da Região Centro (CENTRO 2020). dades na exploração para práticas não agrícolas; procuEsta iniciativa pretende evidenciar a importância que os apoios geridos raram incentivar a comercialização de proximidade de pelas associações de desenvolvimento local, no âmbito da Ação 10.2- Impleprodutos agrícolas e transformados e contribuíram para mentação de estratégias, da área 4 do PDR2020 - Desenvolvimento Local e a preservação, conservação e valorização dos elementos também através do SI2E – Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e patrimoniais locais. Ou, por via do FEDER – Fundo Euroao Emprego e +CO3SO do CENTRO 2020, têm para o desenvolvimento das peu de Desenvolvimento Regional e do FSE – Fundo Social zonas rurais, contribuindo para a criação de emprego e fixação de populaEuropeu, criaram condições para o desenvolvimento social ção nos territórios de baixa densidade e servir de inspiração a potenciais e económico dos territórios rurais e promoveram emprego empreendedores. qualificado. O webinar “Ser empreendedor em meio rural” contará com o testePara assistir online e gratuitamente ao webinar “Ser emmunho de vários promotores, oriundos das regiões do Médio Tejo, do preendedor em meio rural” deve efetuar a inscrição através Pinhal Interior Sul e da Beira Interior Sul, que recorreram a diferentes do e-mail tagus@tagus-ri.pt ou da página de Internet da TAtipologias de operações para desenvolver os seus projetos, exemplifiGUS em www.tagus-ri.pt. cando os investimentos que a TAGUS – Associação para o DesenvolviIntegrada na estratégia territorial da TAGUS, esta atividade mento Integrado do Ribatejo Interior, a ADIRN – Associação para o Desurge no âmbito do DLBC Rural (Desenvolvimento Local de Base senvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, a ADRACES – Associação Comunitária), no eixo Reforçar a capacitação institucional das para o desenvolvimento da Raia Centro - Sul e a PINHAL MAIOR - Asentidades regionais (CAPACITAR), do Programa Operacional Resociação de Desenvolvimento do Pinhal Interior Sul podem financiar. gional do Centro (CENTRO2020), incluído no Portugal 2020, e Tratam-se de “empreendedores rurais” que, através do FEADER cofinanciado pelo Fundo Social Europeu. – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, realizaram pequenos investimentos nas suas explorações agrícolas para melhorar as condições de vida, de trabalho e de produção; apostaram na criação ou modernização de unidades de transformação e comercialização de produtos agrícolas; diversificaram as ativi-

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Aprovou 16 candidaturas das Comunidades Intermunicipais e Câmaras da região

Centro 2020 apoia a concretização do sistema de informação cadastral simplificado na região O Programa Operacional Regional do Centro (Centro 2020) aprovou 16 candidaturas das Comunidades Intermunicipais e Câmaras Municipais da região Centro para a concretização do Sistema de Informação Cadastral Simplificado no território dos municípios que não dispõem de cadastro geométrico da propriedade rústica ou cadastro predial. Com um apoio de 9,2 milhões de euros de fundos europeus, o objetivo é que mais de 2 milhões de prédios inscritos na matriz rústica passem a ter representação gráfica georreferenciada, permitindo a identificação da estrutura fundiária e da titularidade dos prédios rústicos e mistos e, dessa forma, ajudar a uma melhor gestão do território, em particular no interior e em áreas fortemente afetadas por fogos florestais. Trata-se de uma das medidas do Programa de Valorização do Interior que incorporou o Programa de Estabilização Económica e Social, em resposta à pandemia causada pelo vírus COVID. Para Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), “este é um passo decisivo para passar a dispor de um instrumento vital na gestão do território e na definição de políticas de intervenção e valorização dos espaços rurais da região e, em particular, de cada município. É com grande satisfação que vejo uma medida que há anos defendo começar agora a concretizar-se”. O problema do abandono ou ausência de gestão das terras rústicas é um dos mais relevantes problemas do país e da região. A ausência de informação cadastral atualizada de grande parte do território regional, em particular nas zonas ruais e florestais, acentua os fatores de risco de incêndio, decorrente da limitada capacidade de controlo e fiscalização e, consequentemente, eficácia das medidas de proteção e prevenção. Mas também inibe o desenvolvimento de um mercado fundiário que possibilite o crescimento e a competitividade das empresas agrícolas e florestais e uma adequada valorização do território regional.

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Uma iniciativa da Câmara de Penamacor

Festival da Primavera divulgou património natural da Serra da Malcata O concelho de Penamacor recebeu, pela primeira vez, o Festival Primavera, que visa promover a Serra da Malcata, e incluiu atividades em áreas como a escultura, a pintura, a música e a cultura. O evento, uma iniciativa da Câmara de Penamacor, decorreu online, mas também com atividades presenciais.

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om o objetivo de divulgar a serra e promover a defesa do meio ambiente, o evento arrancou com um Tributo a Carlos do Carmo com o tema “Os Putos”, interpretado pelo Coro Misto da Beira Interior, dirigido pelo Maestro Luís Cipriano, seguido do concerto “A Liberdade, a Primavera e a Natureza”, por Marta Ramos e João T. O dia fechou com a primeira parte do concerto “O Fado da Primavera”, interpretado pelo Coro Misto da Beira Interior no Valdedra − Serra da Malcata. Uma ação de pintura na Malcata também fez parte do Festival, onde 13 pintores colocaram na tela a paisagem. Entre os pintores esteve o argentino Fernando Canovas, que já teve expostos os seus trabalhos na conhecida galeria Aninna Nosei, em Nova Iorque, no Museu de Belas Artes de Buenos Aires ou no Instituto de Valência de Arte Moderna (IVAM), entre mais de trinta outras galerias espalhadas pelo mundo. Todas as telas pintadas durante esta ação poderão ser vistas numa exposição online no site do Município. Ainda durante o Festival houve a inauguração da exposição “Grito de Liberdade”, da autoria de Gabriel AV e Pedro Leitão, que conta com mais de uma dezena de esculturas e que está patente no Jardim da República, na Vila de Penamacor, até ao dia 13 de junho. A mostra tem como objetivo alertar para a reciclagem, sendo que todas as peças foram concebidas através de materiais recolhidos do lixo.


Última Hora

Trimble Tech acontece no dia 27 de maio, das 7 às 19 horas

Época termal prolonga-se até outubro

Maior feira digital do mundo sobre agricultura de precisão acontece a 27 de maio A Trimble Tech, a maior feira digital do mundo sobre agricultura de precisão, acontecerá no dia 27 de maio das 7 às 19 horas. Serão nove salas virtuais com até três especialistas em cada uma delas. O evento é promovido pela Trimble, referência mundial em tecnologias avançadas para agricultura de precisão.

Termas de Vale da Mó abrem portas a 1 de junho As Termas de Vale da Mó, famosas pela sua rara água férrea, abrem portas a 1 de Junho para mais uma época termal, que se irá prolongar até 31 de outubro.

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ituada na freguesia da Moita, concelho de Anadia, s participantes terão condições de compra exclusivas durante o esta estância termal tem uma nascente de água evento, além da possibilidade de ganhar brindes e conversar dicujas propriedades a tornam indicada para o tratamento retamente com os especialistas da Trimble. As salas serão dividias com de doenças do sangue (anemias e outras por carência de os seguintes temas: maneio de plantas resistentes; monitores e pilotos, ferro) e gastro-hepáticas (gastro-duodenais e hepatopasolução de plantio, maneio do solo e da água, agricultura digital - conectias), e ainda anorexias e convalescenças. Para além da te a sua exploração; prepare sua propriedade para o futuro (sinais de ingestão de água, os aquistas inscritos podem usufruir de correção); pulverização e taxa variável; como começar na agricultura de consultas regulares efetuadas pelo corpo clínico das Terprecisão e financiamentos da sua tecnologia. mas, dirigido pelo médico Dinis Martins Calado. Assim que entrar na feira virtual, o agricultor será orientado por meio Segundo o laboratório da Direção Geral de Geologia e de vídeos e informações na tela, garantindo uma navegação simples e Energia (Janeiro de 1993), a água mineral das Termas do fácil. E caso ainda tenha dúvidas, haverá um chat para atendimento Vale da Mó nasce bacteriologicamente pura, sem cheiro durante todo o evento. e de sabor ligeiramente férreo, fracamente mineralizada, Segundo Larissa Mascari, analista de Marketing da Trimble Agricultratando-se, assim, de uma água bicarbonatada magnesiatura, o produtor terá uma experiência completa de visita à feira, sem na ferruginosa, o que a torna uma representante única deste sair de casa. “Desde a chegada ao evento até a sala de negociações, tipo no património hidrológico português. o visitante terá a sensação de que está em uma feira real. É uma exAs técnicas termais associadas à água de Vale da Mó concelente oportunidade para aprender mais sobre agricultura de presistem na simples ingestão de água, na própria fonte, e só aí cisão. Sabemos que o produtor brasileiro tem muitas dúvidas sobre (dada a precipitação rápida), fria ou quente, em cinco tomaa adoção dessas tecnologias, então nos colocamos à disposição para das diárias, com intervalos de 20 minutos, durante a manhã e saná-las. São diversos conteúdos desenvolvidos e especialistas disa tarde. Os tratamentos podem variar entre os 14 e 21 dias, de poníveis para todos os tipos e tamanhos de propriedades”. acordo com a prescrição médica. As inscrições para a Trimble Tech poderão ser feitas através do As termas, geridas pelo Município de Anadia, estarão abertas link: https://bit.ly/3tABKX6 de segunda-feira a sábado, das 8 às 12 e das 16 às 17 horas. Aos domingos, das 8 às 12 e das 15,30 às 18 horas. As consultas decorrem às segundas e quintas-feiras, das 14,30 às 16 horas.

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Inscrições estão abertas até ao dia 24 de maio

Segunda edição da escola de pastores da região Centro arranca em junho A segunda edição da escola de pastores arranca em Junho e surge com uma abrangência maior, em termos de impacto territorial ao nível da região Centro, com a inclusão da Escola Superior Agrária de Coimbra.

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sta edição da escola de pastores surge numa lógica de continuidade da edição anterior, que funcionou como um projeto piloto. Traz consigo um conjunto de ensinamentos para a aprendizagem e que agora se vê reforçada e materializada nesta segunda edição”, afirmou à a presidente da Inovcluster, Cláudia Domingues Soares. A segunda edição da escola de pastores já tem as candidaturas abertas, sendo que os interessados podem efetuar a respetiva inscrição até ao dia 24 de Maio. A duração é de 560 horas de formação, 150 de componente teórica e 410 de componente prática e as aulas da escola de pastores realizam-se nas Escolas Superiores Agrárias de Castelo Branco, Viseu e Coimbra. “Junta-se a esta dinâmica, a Escola Superior Agrária de Coimbra que, em conjunto com as escolas de Castelo Branco e de Viseu, vão dar inicio, já no próximo dia 14 de Junho, à componente teórica desta segunda edição”, refere a presidente do Inovcluster. Cláudia Domingues Soares realça a importância dos formandos obterem sucesso na frequência da escola, visto que se trata “de uma das condições necessárias, não a única, para que posteriormente os empreendedores estejam em condição de concorrer ao vale pastor”. “Esta edição surge no seguimento do sucesso que foi a primeira e tem agora uma abrangência maior, em termos impacto territorial ao nível da região Centro, com a inclusão da Escola Agrária de Coimbra”, conclui. O objetivo é capacitar os formandos para a produção de leite destinado ao fabrico de Queijos Serra da Estrela Denominação de Origem Protegida (DOP), Beira Baixa DOP e Rabaçal DOP, de forma mais otimizada, segundo critérios de bem-estar animal, prevenção de riscos ocupacionais, proteção ambiental e segurança alimentar. Destinada a abranger as três regiões DOP do Centro (Beira Baixa, Serra da Estrela e Rabaçal), a formação tem um total de 36 vagas disponíveis. 38

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O Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro iniciou-se em 01 de Janeiro de 2019, envolve um investimento total de 2,7 milhões de euros, sendo que 2,3 milhões correspondem a este programa, financiado em 85% pelo programa Centro 2020, e 428 mil euros dizem respeito à iniciativa Rota Turística e Gastronómica Queijos da Região Centro, financiada em 65% através do Valorizar. A iniciativa é liderada pela Inovcluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro e junta um total de 14 entidades, entre as quais quatro comunidades intermunicipais (Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Região de Coimbra e Viseu Dão Lafões), cinco associações do setor, três institutos politécnicos (Castelo Branco, Viseu e Coimbra) e o Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior.


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