Gazeta Rural nº 231

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Especial Feira do Vinho Dão

Prove Dão e Douro

Director: José Luís Araújo | N.º 231 31 de Agosto de 2014 | Preço 2,00 Euros


Sumário

04 S. João da Pesqueira recebe a XII Vindouro 2014 Festa Pombalina 06 Festa das Vindimas vai ‘animar’ o concelho de Viseu 07 Feira das Grandes Culturas regressa a Valada do Ribatejo 08 FICTON’14 apresenta cartaz musical de luxo 09 Região do Tejo bate recorde de mais de 180 medalhas em 2014

12 TerraFlor vai desdobrar se em três edições por ano 13 “Grandes cadeias de distribuição de ‘esmifrarem’ os pequenos produtores”

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Produção de mel certificado da Serra da Lousã pode chegar este ano às 30 toneladas

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Abelhas possuem grande diversidade genética e adaptaram-se a alterações

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Chuvas de Julho ameaçam produção de cereais e maçãs

17 Opinião: Uma década a informar sobre a agricultura portuguesa 18 Mónica Sintra é figura de cartaz da Feira das Tradições e Sabores


'14 5 SETEMBRO sexta

feira

17:30 / Inauguração oficial da 12ª edição da Vindouro – Festa Pombalina LOCAL: SALÃO DE EXPOSIÇÕES

17:30 - 20:00 / Prova livre com produtores da região LOCAL: SALÃO DE EXPOSIÇÕES

18:30 / “Marketing de vendas no setor dos vinhos: ferramentas essenciais”

LOCAL: AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL

20:00 / Jantar Pombalino (Chefe Rui Paula / DOC)

6 SETEMBRO sabado

7 SETEMBRO domingo

10:00 - 12:00 / “Vinho: o mercado interno e o mercado canadiano” Workshop para profissionais do setor

12:00 / Missa das vindimas

LOCAL: AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL

LOCAL: SALÃO DE EXPOSIÇÕES

16:00 - 16:30 / Conversas sobre o vinho: vinhos do Douro para o dia a dia LOCAL: SALÃO DE EXPOSIÇÕES

LOCAL: ANFITEATRO MUNICIPAL

22:00 / Concerto Cuca Roseta (fadista) LOCAL: ANFITEATRO MUNICIPAL

00:00 / After Hours: Dj Cherry Chick LOCAL: ANFITEATRO MUNICIPAL

00:00 / After hours: Dj Su

14:00 - 20:00 / Prova livre com produtores da região LOCAL: SALÃO DE EXPOSIÇÕES

14:00 - 20:00 / Prova livre com produtores da região

22:00 / Concerto: “Sons Ibéricos”, José Cid e Zé Perdigão ao vivo

LOCAL: JARDIM DO CABO

LOCAL: JARDIM DA DEVESA

15:00 - 15:30 / Conversas sobre o vinho: como harmonizar vinhos do Porto LOCAL: SALÃO DE EXPOSIÇÕES

16:30 / Desfile Pombalino

LOCAL: AVENIDA MARQUÊS DE SOVERAL, RUA DA FIGUEIRA E PRAÇA DA REPÚBLICA

18:30 / Leilão de vinhos Generosos LOCAL: PRAÇA DA REPÚBLICA

www.vindouro.com

LOCAL: ANFITEATRO MUNICIPAL

Em vésperas de vindima, três dias intensos de descoberta, partilha de conhecimentos e experiências. CONVERSAS SOBRE VINHO | MERCADO POMBALINO | EXPOSIÇÕES | LEILÃO DE VINHOS JANTAR POMBALINO | MÚSICA AO VIVO | PROVA LIVRE COM PRODUTORES DO DOURO Celebre o Douro, a paisagem, a história e a influência decisiva do Marquês de Pombal no desenvolvimento de uma região com vinhos únicos no Mundo!

ORGANIZAÇÃO

PRODUÇÃO

REVISTA OFICIAL

CO-FINANCIAMENTO


De 5 a 7 de Setembro

S. João da Pesqueira recebe a XII Vindouro 2014 - Festa Pombalina duas festas em conjunto revelou-se má, pelo que optámos por não as fazer novamente coincidir. Para a fazermos mais cedo, entendemos que não era o tempo adequado para as vindimas, uma vez que a Vindouro está vocacionada para o vinho. Portanto, aproveitando o atraso das vindimas e optamos por realizar a Vindouro no primeiro fim-de-semana de Setembro.

De 5 a 7 de Setembro São João da Pesqueira vai receber a XII edição da VINDOURO – Festa Pombalina, que junta o melhor da região, como o vinho do Douro e o azeite, com o regresso ao tempo do Marques de Pombal. Com um programa vasto e abrangente, a Vindouro inclui prova livre de vinhos com produtores DOC Douro e Porto, workshops dirigidos ao público e a profissionais do sector, a que se junta o tradicional desfile da época, que recuperará a atmosfera do século XVIII pelas ruas do centro histórico da Vila, o jantar pombalino, confeccionado por Rui Paula, reputado chef de cozinha, e o já habitual leilão de vinhos generosos do Douro. No cartaz de espectáculos musicais, a fadista Cuca Roseta, no dia 5, e José Cid e Zé Perdigão, dia 6, são nomes de primeira grandeza do panorama nacional. A Vindouro – Festa Pombalina é uma organização do Município de S. João da Pesqueira, com produção da EV – Essência do Vinho.

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GR: Em termos de expositores não tem havido grandes alterações. Que perspectiva tem para a feira? JAFT: A Vindouro do ano passado foi bem conseguida e, como sempre, tentamos melhorar. Penso que não será muito fácil, mas também depende do envolvimento que os próprios produtores queiram ter, porque o nosso sucesso será o deles. Achamos que a Vindouro será um sucesso se os produtores conseguirem divulgar o que melhor produzem. Estamos numa região onde a maior parte dos produtores de vinhos também têm azeite. Deste modo, aproveitamos e começamos a ajudar a divulgar o azeite de cada produtor. O ano passado foi muito bom, aproveitando também a presença da RTP com a divulgação do evento. Tenho tido um feedback muito positivo de alguns agricultores que já estão a fazer negócios “A Vindouro será um sucesso se na Ásia, nomeadamente na China, via Maos produtores conseguirem di- cau. Portanto, achamos que este ano é vulgar o que melhor produzem” para continuar. Nós fazemos a nossa parte e os produtores também estão a fazer a Em conversa com a Gazeta Rural, o deles. A adesão à Vindouro tem sido boa. presidente da Câmara de S. João da Pesqueira mostra-se confiante num grande GR: Tem havido a preocupação evento. José António Fontão Tulha diz que da Câmara em trazer importadores, a Vindouro será um sucesso “se os produ- nomeadamente da Ásia, ao concetores conseguirem divulgar o que melhor lho. Que importância atribui a essas produzem” visitas? JAFT: Não só na época da Vindouro, Gazeta Rural (GR): Depois de, mas noutras alturas do ano temos tido a durante dois anos, antecipar a feira preocupação de trazer, quando mais vepara finais de Agosto, este ano vol- zes melhor, importadores asiáticos. Esse taram à fórmula anterior. A que se trabalho não se faz num dia, nem num ano, deveu essa mudança? nem em dois. O intercâmbio que tem exisJosé António Fontão Tulha (JAFT): tido entre a Câmara da Pesqueira e a Ásia, A data da Vindouro é um bocado incomo- através de Macau, tem sido sempre de cá da para assumirmos uma data fixa, porque e de lá. temos a realização das festas religiosas da Há cerca de meio ano tivemos cá um Pesqueira que, há muitos anos, são sem- grupo de cerca de 40 empresários chinepre no último domingo de Agosto, que este ses, numa acção informal, de perguntas e ano foi no dia 31, pelo que não era aconse- de respostas, que decorreu no Salão Nolhável juntar os dois eventos. Aliás, a expe- bre da Câmara, onde se percebeu que o riência que a Câmara teve ao promover as mercado asiático não é só aquele de mas-


sas, em que é preciso ter grandes volumes para se iniciar o negócio com a China. Eles têm nichos de mercado e também sabem procurar o que é bom e distinguir a qualidade. Sabendo que isso existe, queremos apostar neste tipo de mercado, reconhecendo que os nossos produtores têm qualidade e direccioná-los para esses nichos de mercado, porque nem todos os agricultores são grandes produtores de vinho e cada um, à sua dimensão, possa fazer os seus negócios. GR: Esse tipo de iniciativas pode-se virar-se para outras latitudes? JAFT: Claro que sim. No entanto, não podemos querer fazer tudo de uma vez. Devemos consolidar uma área, onde nos queremos envolver e só depois de estar consolidado devemos começar outra. Esta é a minha opinião e aceito quem possa não concordar comigo. Penso que devemos consolidar bem uma posição e só depois avançar com outra. De qualquer forma, e através da Essência do Vinho, que este ano também faz parceria connosco, o ano passado conseguimos trazer importadores brasileiros, que voltarão este ano, e está tudo bem encaminhado para termos cá de outros países, nomeadamente Canadá.

achamos que era redutor falar só no vinho do Douro. Há algum tempo estamos a trabalhar a parte pombalina, chamando ao sector, e ao concelho, outras vertentes, como seja o turismo, fazendo perceber que o Marques de Pombal foi das pessoas mais importantes para a região do Douro. As pessoas vêm cá não só para provar os nossos vinhos, mas também para conhecer o território. Acho que estamos no bom caminho. GR: Essa aposta tem dado resultados? JAFT: Tem. O ano passado foi bastante bom, com um feedback acima da média. Este ano vamos tentar manter essa aposta, embora não tenhamos transmissões televisivas, porque tivemos no S. João. Porém, devido ao trabalho que temos feito, e que vamos continuar a fazer, as pessoas já

ligam e perguntam-nos quando é a Festa Pombalina. GR: Tem sentido na região que há gente a voltar a terra? JAFT: Penso que não. No concelho, desde sempre houve o pequeno produtor que normalmente vai cultivando a sua horta e esse continua a fazê-lo. Agora, o retorno propriamente dito, de pessoas que acham que a agricultura está na moda, não se tem verificado. As pessoas que cá estão mantêm a tradição, mas o retorno não. Tem-se apostado no investimento, aproveitando os fundos comunitários para fazer a reconversão das vinhas. Aí, sim, tem havido uma forte aposta de pessoas que têm vindo para o território.

GR: Como está o sector no concelho? JAFT: Temos várias situações. Há as grandes empresas exportadoras que estão bem cimentadas no sector. Depois, temos os produtores/engarrafadores em que cada um vai tentando fazer o seu melhor e, claro, haverá alguns que conseguem ter uma maior dinâmica do que outros. Por fim temos os mais desfavorecidos, que estamos a tentar ajudar, que são os pequenos agricultores que trabalham a terra, que trabalham a vinha e vendem as uvas. GR: A Vindouro pode vir se a transformar-se num certame mais amplo, em torno dos produtos do concelho, como o azeite? JAFT: Já é. Quando se fala na Vindouro,

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De 12 a 16 de Setembro, em Tondela

FICTON’14 apresenta cartaz musical de luxo Numa iniciativa da Câmara de Tondela, vai decorrer de 12 a 16 de Setembro a edição 2014 da FICTON - Feira Industrial e Comercial do Concelho de Tondela, evento que se tornou já numa referência regional, registando níveis de dinamismo elevados, com a inerente projecção, que atrai a esta cidade do Vale de Besteiros inúmeros visitantes. Este ano a FICTON tem programa musical de luxo, com nomes sonantes do panorama musical. Logo a abrir com Herman José, a que juntam, nos dias seguintes, Richie Campbel, Ana Moura, Ala dos Namorados, Mastiksoul, fechando, a 16 de Setembro, com Roberto Leal. “Este evento representa também a vitalidade, a capacidade empreendedora e a força liderante desta nossa região”, referiu o presidente da Câmara de Tondela na apresentação do certame. É que, diz José António Jesus, “temos a convicção que um investimento desta natureza também projectará o concelho de Tondela no contexto regional e nacional, promovendo esta região nas suas múltiplas facetas e ofertas turísticas, gastronómicas, patrimoniais, ambientais e culturais, reforçando a liderança regional”. Para o autarca, Tondela é “um concelho dinâmico e com projecção, sendo estas realizações marcas que nos distinguem e afirmam as nossas gentes”, frisou José António Jesus. Por sua vez Pedro Adão, vereador responsável pelo certame, salientou que “o grande objectivo está na presença industrial, no comércio, nos serviços, na cultura, no nosso território associativo e no artesanato” e “num conjunto de eventos associados, como 6

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seja o espaço da Festa das Freguesias”. A FICTON marca também um espaço na gastronomia do concelho, com nove associações e instituições locais, ligadas às diferentes freguesias, que mostrarão o melhor que Tondela tem para oferecer nesta área aos visitantes. No total, marcarão presença na FICTON cerca de duas centenas de stands, representando diferentes áreas de expositores, dentro do pavilhão desportivo municipal e nas áreas envolventes”. Entre estes, haverá um espaço destinado aos produtos endógenos e de qualidade do concelho, que contará com sessões de show cooking, e que terá dezena e meia de expositores ou produtores. O certame ultrapassou as expectativas da organização em termos da adesão de expositores. “O número de inscrições excedeu as expectativas”, pelo que “muitas empresas não foram contempladas”, referiu Pedro Adão, para quem este “é um sinal de que o concelho tem uma importância muito grande e que a FICTON é um cartaz para exporem os seus produtos”. Integrado no programa da FICTON, destaque para o desfile “Moda Tondela 2014”, “um desafio que o município fez aos comerciantes locais das áreas do vestuário, calçado e estética”, como referiu Pedro Adão, assim como a Semana Gastronómica do Frango, nos restaurantes aderentes, assim como o Caramulo Motorfestival.


Nos dias 10, 11 e 12 de Setembro

Feira das Grandes Culturas regressa a Valada do Ribatejo Pedro Torres. Para o administrador da empresa promotora do evento, “perante a adesão das organizações, a feira, do ponto de vista estrutural, teve que dar uma resposta, desde logo com mais um dia, mas também com maiores áreas de trabalho, para ter mais dinâmica e interactividade, mais culturas e novidades, quer ao nível do campo, quer ao nível do recinto da Feira”. “As entidades ligadas ao sector têm gostado do modelo”, refere Pedro Torres, acreditando por isso que este certame “veio para ficar”, pois “é uma feira realizada no campo, 100% profissional, que decorre durante a semana, de uma forma interactiva, que permite, por exemplo, ao nível das máquinas que as pessoas as possam experimentar. Este modelo, que existe em muitas partes do mundo e de que fomos pioneiros, não poderá voltar para trás”, sustenta o administrador da Valinveste. Nos cerca de 170 há da herdade do Mouchão da Fonte Boa, em Valada do Ribatejo, está tudo pronto para receber nos dias 10, 11 e 12 de Setembro a AGROGLOBAL – Feira das Grandes Culturas, considerada uma das maiores feiras agrícolas do País. Neste certame as principais empresas que operam no negócio agrícola em Portugal vão mostrar, em condições reais, as modernas soluções de mecanização e toda a gama de produtos e serviços disponíveis para esta actividade económica. Do programa do evento constam também a organização de colóquios, que pretendem cruzar perspectivas diferentes sobre a agricultura do País. À semelhança das edições anteriores, são esperadas mais de 200 empresas e 15000 visitantes. Numa parceria entre a Escola Superior Agrária de Elvas, New Holland, Tomix e COTHN irão ser realizadas algumas demonstrações de soluções de Agricultura de Precisão. Pedro Torres, administrador da Valinveste, empresa promotora do evento, referiu o “salto em dimensão” do certame, por via do crescente interesse que o sector agrícola tem vindo a gerar. “Este ano a feira vai dar um salto importante em dimensão, desde logo em termos de expositores, com o reforço da posição dos principais agentes do negócio agrícola em Portugal, mas também com a aproximação de muitas outras empresas que começam a olhar para o sector agrícola como estratégico e importante, como a EDP e a Galp, que têm estado presentes mas de forma simbólica, assim como os bancos e companhias de seguros que vêm na agricultura um negócio a crescer”, sublinhou

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De 18 a 21 de Setembro

Festa das Vindimas vai ‘animar’o concelho de Viseu O concelho de Viseu vai ser animado pela primeira Festa das Vindimas, que promete, de 18 a 21 de Setembro, um programa para todas as idades, descentralizado e capaz de atrair quer os turistas, quer os residentes. Durante o fim-de-semana, a “festa das vindimas” desafia visitantes, turistas e amantes dos vinhos a uma experiência marcante em torno do Dão e da sua cidade e capital. As quintas de Lemos, de Reis, Vinha Paz, da Turquide, Pedra Cancela e Vale das Escadinhas abrem as suas portas, algumas pela primeira vez, para as vindimas. Descobrir vinhedos, adegas e pomares, desafiar ao granjeio das uvas e à pisa tradicional, degustar néctares e sabores, e revelar histórias e segredos farão a experiência dos visitantes, sábado, 20 de Setembro, em períodos da manhã e da tarde, para grupos até 15 pessoas. “Viseu é a cidade vinhateira do Dão e tem um papel fundamental a cumprir na estratégia de atractividade ecoturística da região. As vindimas do Dão não nos podem passar ao lado ou ser indiferentes”, defendeu hoje o presidente da autarquia, Almeida Henriques, durante a cerimónia de apresentação da iniciativa. Na opinião do autarca social-democrata, “todas as regiões vinhateiras precisam de uma cidade que lhes dê centralidade, património, animação e serviços turísticos” e “Viseu é essa cidade para o Dão”. Almeida Henriques considerou que este é o momento certo para arrancar com a Festa das Vindimas no concelho, porque “os destinos vinhateiros estão na moda, o Dão qualificou os seus vinhos para patamares de reconhecimento nacional e internacional e Viseu está mais atractiva do que nunca”. Mais de 20 parceiros institucionais, patrocinadores, programadores, quintas e adegas prepararam um programa que tem momentos especialmente pensados para os visitantes, como as

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vindimas nas quintas e a semana gastronómica. No dia 20, seis quintas vão estar de portas abertas para quem quiser participar nas vindimas (até um limite máximo de 200 pessoas). De 18 a 21, cerca de 20 restaurantes de Viseu vão ter um menu especial com pratos tradicionais harmonizados com vinho do Dão. “Mas há eventos pensados para todos, como a animação que está programada para o centro histórico e as diferentes provas da meia maratona”, acrescentou Almeida Henriques. A partir das 22 horas de dia 20, Luísa Sobral e a sua banda dão um concerto no adro da igreja da Misericórdia e, de seguida, os mais jovens são desafiados para a Dão Party Irreverente, uma festa nos claustros do Museu Grão Vasco que se prolongará pela madrugada. “Os vinhos do Dão podem fazer parte da animação da noite e de hábitos de consumo mais racionais. O vinho é, aliás, uma bebida que favorece um consumo moderado”, defendeu. Almeida Henriques garantiu que o município “está apostado em construir redes de parceria, de cooperação e de cumplicidade com os atores locais, regionais e nacionais”. Por entender que “o vinho tem um enorme potencial por explorar na região”, no próximo ano, “o município está disponível para integrar e associar outros municípios vinhateiros do Dão a esta programação”, avançou. O presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, Arlindo Cunha, frisou que o vinho “é dos mais eficazes instrumentos de valorização do território” nas regiões vinhateiras. Atendendo a que a CVR Dão não tem muitos recursos, Arlindo Cunha congratulou-se por estas sinergias que ajudam a dar “um pouco de força ao nome de uma região que já foi muito grande, que ficou um pouco para trás, mas que vai subindo a pulso” e começa a ficar na moda.


Em concursos nacionais e internacionais

Região do Tejo bate recorde de mais de 180 medalhas em 2014

Os vinhos do Tejo atingiram, pela primeira vez na história, o número recorde de 189 medalhas, de Janeiro a Julho de 2014, em concursos nacionais e internacionais, contra as 142 de 2013, no mesmo período. O grande contributo para este resultado adveio da aposta na qualidade e na exportação, que os produtores da região vitivinícola do Tejo têm vindo a fazer desde 2009. Estes resultados foram conseguidos num total de 10 concursos: 2 nacionais, o Concurso Nacional de Vinhos e o Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo, e 8 internacionais, International Wine Challenge, International Wine & Spirit Competition, Concurso Mundial de Bruxelas, Mundus Vini, Vinalies International, Seliezione del Sindaco, Challenge International du Vin e Decanter. “Das 189 medalhas conquistadas pelos nossos produtores, 131 são internacionais e 58 nacionais, o que prova que a grande aposta que temos vindo a fazer na exportação está certa. Somos reconhecidos internacionalmente pela nossa qualidade e é

esse o caminho que temos que continuar seguir. Actualmente já estamos a exportar 40% do que produzimos”, afirma João Silvestre, director-geral da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo). Ao todo foram distinguidos 123 vinhos tintos da região Tejo, 63 brancos e 3 rosés, num total de 3 medalhas de excelência, 5 de grande ouro, 57 de ouro, 80 de prata e 44 de bronze. O maior destaque vai para os produtores Enoport United Wines, que arrecadou um total de 27 medalhas – 1 de excelência, 11 de ouro, 8 de prata e 7 de bronze – e Adega Cooperativa do Cartaxo, com 20 medalhas – 8 de ouro, 8 de prata e 4 de bronze. Desde 2009, os vinhos da região do Tejo já conquistaram mais de 800 medalhas, num total de 12 concursos nacionais e internacionais, resultados que acompanham o crescimento na exportação, que de 2008 a 2013 aumentou 78%.

Decorrerá de 31 de Agosto a 07 de Setembro

Festa do Vinho Madeira gera ocupação hoteleira de 87% A secretária regional do Turismo da Madeira revelou que a ocupação hoteleira na “Festa do Vinho Madeira/2014”, que decorrerá de 31 de agosto a 07 de Setembro é de 87 por cento, igual à do ano passado. “É uma boa ocupação que poderá ainda aumentar dado que a sondagem foi feita no dia 19 de agosto. No ano passado, a percentagem foi aferida a quatro dias da mesma”, realçou Conceição Estudante na conferência de imprensa de apresentação deste cartaz de animação do destino turístico Madeira. A “Festa do Vinho Madeira/2014” decorrerá no Funchal e no Estreito de Câmara de Lobos, envolverá 1.350 participantes. O evento contará com vindimas e pisar de uvas ao vivo, espectácu-

los musicais, exposições etnográficas, quadros vivos, gastronomia regional com ‘show cookings’, barraquinhas para exposição e provas de vinhos e projectos que associem o cartaz à história do vinho, aos bordados e às flores. A Festa inicia-se a 31 de Agosto com a XI Semana Europeia de Folclore, na qual participarão dez grupos. Sete da Madeira, dois de Portugal continental (o Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira, Aveiro, e o Rancho Folclórico e Etnográfico de Ramalhais, Porto) e a Associación Meiramar - Axóuxeres, Morrazo, Espanha. O investimento do Governo Regional da Madeira neste evento é de 150 mil euros. www.gazetarural.com

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EDITORIAL

Vinhos que nos Dão

Chegou mais uma Feira do Vinho do Dão, a maior montra de um produto reconhecido internacionalmente e que está ao nível dos melhores do mundo. O Dão mudou, cresceu e vive hoje um momento alto, talvez não tão alto como merece, por diferentes razões, em especial por aquilo que faltou fazer ao longo de muitos anos. Porém, e reconhecidamente, quem vem de fora eleva os vinhos do Dão a uma patamar que talvez quem por cá anda todos os dias não dá conta. Todos sabemos que o vinho do Dão é um dos melhores, entre os melhores, mas reconhecemos isso no nosso dia-a-dia? Tive o privilégio de acompanhar um grupo de gente ligada ao vinho vinda do Brasil, liderado por José Carlos Santanita, um reconhecido enólogo português, alentejano de nascimen-

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to, mas apaixonado pelo Dão, e que tem dedicado nos últimos anos a divulgar e promover os vinhos portugueses do outro lado do Atlântico. Este grupo, depois de ter passado por regiões vitícolas de países como Itália, França e Espanha, chegou ao Dão, depois de terem passado por outras regiões portuguesas. Ouvir uma aula em plena vinha, dada por João Paulo Gouveia, provar um branco Encruzado, com a uva que só o Dão tem, ou um Touriga Nacional, no berço da casta, é uma experiência inolvidável. Os “resultados” estão espelhados ao longo destas páginas, em quatro opiniões de gente insuspeita. Agradeço ao José Carlos Santanita por incluir o Dão no roteiro que ‘desenhou’ para o grupo, mas especialmente à Eunice Rocha, à Consuelo Ribas, à Carmen Lucia de Moraes e ao Wagner Gabardo pelos seus contributos para este trabalho de divulgação dos vinhos do Dão, mas especialmente dos produtores que diariamente labutam para nos proporcionar grandes momento de prazer.

José Luís Araújo (Director)


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23ª Feira do Vinho do Dão 2014 | Expositores Produtores de Vinho do dão

AssociAções

Adega da Corga – Virgínia Marques Barbosa Formoso Adegas do Dão António F. L. Vaz Patto, Lda. Caminhos Cruzados, Lda. Casa da Ínsua Chão da Quinta Dão Sul, Sociedade Vitivinícola, S.A. Fidalgas de Santar Fonte de Gonçalvinho Júlia Kemper Wines – CESCE Soc. Agrícola, S.A. Ladeira da Santa, Lda. Lusovini Distribuição, SA Madre de Água Magnum Vinhos Palwines, Lda. Quinta da Espinhosa Quinta da Fata Quinta das Maias / Quinta dos Roques / Casa de Cello Quinta das Marias Quinta de Reis Quinta do Carvalhão Torto Quinta do Margarido / Quinta dos Garnachos Quinta do Mondego - Munda Quinta do Perdigão Quinta do Sobral Quinta do Tralcume Quinta dos Cedros Quinta dos Monteirinhos Quinta Mendes Pereira Quintas de Sirlyn Unip, Lda. Sociedade Agrícola Castro Pena Alba, SA Sociedade Agrícola da Quinta de Santo António SOGRAPE Vinhos, S.A. Quinta dos Carvalhais / Grão Vasco União Comercial da Beira, Lda. Vinha Paz / Quinta da Pellada Vinícola de Nelas, S.A.

ADD – Associação de Desenvolvimento do Dão Associação Recreativa e Cultural Santo António (Bairro da Igreja) CERV – Conselho Empresarial da Região de Viseu Cimo do Povo Sociedade Musical 2 de Fevereiro de Santar SOS Animais de Nelas Sport Lisboa e Nelas – Formação / 75º Aniversário

instituições Centro Paroquial de Nelas / Lar de São Miguel Comissão Vitivinícola do Dão Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Fundação Lapa do Lobo

comerciAis Anadil – Comércio Geral e Importação, SA Casa do Miradouro Santar Companhia das Águas Medicinais da Felgueira, SA Ergovisão Máquinas Agrícolas Eurico – NATR, Lda. Planycorpo Fisioterapia, Lda. Remax Magistral

QueijAriAs, Pão, mel, doces, chocolAte e enchidos regionAis A Arte em Massa de Pão - Armindo Morais ANCOSE – Assoc. Nac. Criadores de Ovinos Serra da Estrela Chocolateria Delícia Deliciosos Porquês - Loja de Produtos Gourmet

Consultadoria e Mediação de Seguros

Enchidos Regionais – Quinta do Vale Côvo – Penalva do Castelo Fumeiro Flor de Sal Paula Amaral – Pão & Mel Queijo Serra da Estrela - Quinta da Lagoa Quinta da Lapa – Queijo Serra da Estrela Vilar Seco

ÁreA descobertA – mÁQuinAs AgrícolAs e AutomóVeis Capital Motor, Lda. J. Amaral & Almeida, Lda. J & Coimbra, Lda. M.T.A., Lda. TractoPais, Lda.

Artesãos Acessórios para Princesas Alda Donas – Esculturas Alzira C. Ferreira / Maria Odete Lopes Anabela Artes Antiguidades Arte ao Cubo - (José e Marta Neto) Artes da Beta Arte de Brincar As Coisinhas da Isabel Cestaria Sampaio Deolinda Pimenta Dinis Pereira Fernandes Francisco Madeira Isabel Maria Nunes Soares Jardim de Prata Magic’ Art Maria’s Design Maria da Conceição Rodrigues de Sousa Momentos Criativos Rogério de Sá Alves da Silva - Gouveia Rute Cláudia Paiva de Sousa Segredos MR – Acessórios de Moda Artesanal Simão Monteiro Teresa Ferreira X-Arte

Director José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com Filipe Figueiredo filipe@gazetarural.com Edição Especial Classe Média, Lda. Câmara Municipal de Nelas

Seguros

Colaboração Especial C.V.R. Dão Execução Gráfica Sá Pinto Encadernadores - Viseu Telef. 232 422 364

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OFERTA ESPECIAL * FEIRA DE NELAS

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QUINTA MENDES PEREIRA Quinta da Sobreira, Oliveira do Conde - 3430-350 Carregal do Sal Tlm.: 939 559 990 Email: raquelmendespereira@qmp.com.pt Website: www.qmp.com.pt

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Diz o presidente da Câmara de Nelas

“A Feira do Vinho do Dão já faz parte do mapa turístico da região e no mapa “vínico” do país” las instituições que representam, e é para nós um orgulho esta efectiva parceria no terreno entre a CVR Dão, o CEV do Dão, a Confraria dos Enófilos do Dão, a Associação Nacional de Escanções, a Associação Nacional de Municípios do Vinho, Chefes e especialistas de marketing em torno de um único propósito que a Câmara de Nelas aqui protagoniza e que é o crescimento da notoriedade e qualidade dos vinhos do Dão e a consequente dinamização turística de toda a Região Demarcada do Dão. Não podemos deixar de destacar a Praça de Alimentação, onde todos os visitantes poderão almoçar e jantar com qualidade e variedade, num farto convívio entre gastronomia e vinhos como todos procuram também sempre que visitam este certame. Finalmente o enorme destaque que representa o Musical e Espectáculo de Vídeo Mapping, que foi concebido totalmente original para a Feira do Vinho de 2014, da responsabilidade artística do encenador António Leal. Nas três noites da feira, das 22 às 23 horas todos poderão assistir a um espectáculo único raramente visto e produzido para um evento desta natureza. Nunca o Vinho do Dão foi tão celebrado e eternizado. O espectáculo “As Músicas que os Vinhos Dão” conseguirá esse grande triunfo.

José Borges da Silva (JBS): A Feira deste ano apresenta um programa muito vasto de formação, workshops, showcookings com conceituados chefes da nossa região e, pela primeira vez neste evento, dois chefes estrela Michelin, o que muito dignifica o Vinho do Dão e a harmonia do mesmo com a gastronomia portuguesa. Para além disso, decorrem dois seminários onde se vão debater temáticas muito importantes para o sector vitivinícola, quer numa vertente mais técnica, a decorrer, dia 5, às 9 horas, no Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão (CEV) (em Nelas, na Quinta da Cale), quer numa vertente mais comercial e Gazeta Rural (GR): Quais são as mudan- de promoção do Dão, a decorrer dia 6 às 15 ças mais visíveis que os visitantes poderão horas, no Auditório Municipal. Em ambos notar na Feira do Vinho do Dão? Quais as o painel de oradores é de excelência, quer expectativas? pelas competências reconhecidas, quer peÉ a sua primeira feira enquanto presidente da Câmara de Nelas, mas José Borges da Silva mostra-se confiante num grande evento. O autarca, à Gazeta Rural, destaca a adesão dos produtores e de um programa vasto, mas lamenta a ausência de Assunção Cristas na inauguração do certame por imperativos de agenda, que estará representada pelo Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar. Borges da Silva diz que há muitos motivos de interesse para visitar um certame que “já faz parte do mapa turístico da região e no mapa ‘vínico’ do país”.

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GR: Afinal, ainda não é este ano que um ministro da Agricultura inaugura a Feira? JBS: Infelizmente a Sra. Ministra informou há dias que contrariamente à confirmação que nos tinha dado, por imperativos de uma deslocação a Bruxelas, não conseguirá vir e será representada pelo Sr. Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Professor Dr. Nuno Vieira de Brito. É para nós igualmente um orgulho ver a Tutela representada na sessão solene de abertura da Feira e consequente visita oficial aos expositores presentes no evento. A dinâmica que esta região demarcada necessita para se projectar cada vez mais nos mercados nacional e internacional, depende muito de um envolvimento activo de todas as instituições que representam o sector, de todos os produtores, de todos os 16 municípios Dão, mas sobretudo também do poder governativo como principal decisor de políticas e estratégias de investimento que norteiem positivamente os interesses da região. Por isso, um membro do governo na sessão de abertura da Feira é revelador da importância do exposto.


GR: Como viu a adesão dos produtores? JBS: Excelente! Temos quase 40 produtores de toda a Região Demarcada do vinho do Dão, isto é revelador da expectativa que anualmente todos depositam na Feira do Vinho do Dão em Nelas. Vamos ter vários lançamentos de produtos/vinhos novos e isso é muito importante para a confirmação do que o Município de Nelas pretende com este investimento, já anteriormente referido. Agradecemos a todos por engradecerem, ano após ano, um evento cada vez mais no mapa turístico de uma região e no mapa “vínico” do país! GR: A integração do espaço do antigo edifício da Federação dos Viticultores o que pode trazer de novo? JBS: É um marco histórico fundamental do que se conhece hoje desta Região De-

marcada de vinhos, centralizado em Nelas, tal como o Centro de Estudos Vínicos do Dão, na Quinta da Cale. Com o protocolo assinado recentemente com a CVR Dão obtivemos as condições necessárias para legitimar a utilização do mesmo, conseguindo já este ano na feira do Vinho do Dão como tanto pretendíamos. A envolvência que o mesmo confere no espaço interior em bruto, cheio de cubas de vinho (apenas nos foi possível limpar e garantir todas as condições de segurança) irá, certamente, criar um ambiente perfeito e emocional que ficará na memória dos que terão o privilégio de o explorar nas actividades planeadas. A integração do espaço da Federação dos Viticultores do Dão, mais do que trazer algo de novo, traduz o nosso grande respeito à história do Vinho do Dão e da sua Região Demarcada pela valorização do

que hoje se faz e do que muito se fez no passado. GR: Há um conjunto de iniciativas e parceiros no programa da Feira. O que mais destacaria? JBS: Todos eles sem excepção! Todos os parceiros envolvidos na concretização deste grande desafio foram importantes, sem eles pouco seria possível em tão pouco tempo de executivo municipal. Desde os parceiros institucionais, aos parceiros da hotelaria e turismo, aos da área comercial, aos associativos e a tantos “incógnitos” particulares, o nosso grande bem-haja! A Feira é de todos e é para todos! Estão, por isso mesmo, todos (muito bem) convidados!

VII


Revela o presidente da CVR Dão

Os vinhos do Dão “cresceram cerca de 6% no primeiro semestre” de 2014 face a 2013 AC: Fizemos recentemente o Dão Primores, em Viseu, e o Dão Capital, em Lisboa. Participaremos activamente na Feira do Vinho do Dão, em Nelas, e na Festa das Vindimas, em Viseu. Estamos na Feira de São Mateus com os nossos produtores. Estamos envolvidos no Concurso A Mesa dos Portugueses, em que os vinhos do Dão aparecem a harmonizar com os pratos seleccionados e terão a devida divulgação pública. Vamos organizar a 24 de Outubro a nossa Gala de entrega dos prémios do Concurso dos Vinhos da Dão Engarrafados. Em Novembro estaremos novamente em Lisboa, no Encontro com o Vinho e os Sabores. E contamos assinar o Acto Fundador da Rota do Vinho do Dão lá para Dezembro com os produtores/empresas que forem seleccionados. Além disso, temos um Protocolo de colaboração com a Viniportugal, no quadro do qual apoiamos a presença dos nossos produtores num conjunto de acções promocionais nos principais mercados-alvo.

O presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão revela que se verificou “um crescimento de cerca de 6% no primeiro semestre de 2014 face ao período homólogo de 2013” nas vendas de vinhos do Dão. Arlindo Cunha, à Gazeta Rural, espera que a Feira que se realiza em Nelas “seja mais um contributo qualificado para a promoção dos nossos vinhos”. Gazeta Rural (GR): Como olha para a edição 2014 da Feira do Vinho do Dão e que expectativa tem? Arlindo Cunha (AC): Que seja mais um contributo qualificado para a promoção dos nossos vinhos. Mas este ano as expectativas são ainda mais elevadas pelas novas dinâmicas introduzidas na sua organização, incluindo o aproveitamento do espaço contíguo com armazéns, cubas de cimento e logradouro que a CVR do Dão cedeu em

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comodato à Câmara de Nelas para este tipo de eventos. Vão vir visitantes de todo o país, imprensa e profissionais do sector. Ora tudo isso constitui uma considerável massa crítica para promover o vinho do Dão. De registar ainda, como pontos importantes, o envolvimento do Centro de Estudos Vitivinícolas, com a organização de um seminário dedicado aos impactos nos vinhos da região das alterações climáticas e uma prova de vinhos da rica enoteca do Centro. GR: Como estão os vinhos do Dão, nos mercados nacional e internacional? AC: Estão bem, com um crescimento de cerca de 6% no primeiro semestre de 2014 face ao período homólogo de 2013. GR: Quais as acções de promoção previstas para os próximos tempos?

GR: Qual o ponto de situação em relação ao Centro de Estudos de Nelas? AC: É sabido que os sucessivos governos, nos últimos 20 anos, têm deixado cair a investigação e experimentação agrárias. O CEV do Dão é um exemplo, entre muitos outros pelo país fora. Esperemos que o Ministério da Agricultura tenha a lucidez de aceitar uma parceria com entidades da Região Demarcada para se injectarem novos recursos e se introduzir uma nova dinâmica. Para isso é preciso organizar uma parceria alargada e estabelecer um programa de trabalho a longo prazo, aproveitando os fundos estruturais da União Europeia para o período de 2014-2020. Urge absolutamente que o interesse global da região prevaleça sobre os pequenos interesses corporativos, pois num sector tão competitivo como este não há futuro sem investigação e experimentação.


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Assunção Cristas presidira à cerimónia de assinatura

Restruturação da antiga Adega de Nelas terá um financiamento de 2,5 milhões de euros

A Ministra da Agricultura vai presidir, no próximo dia 6 de Setembro, ao acto de assinatura do financiamento para a restruturação da antiga Adega de Nelas, o principal centro logístico da Lusovini Distribuição. O contrato entre a Lusovini e o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) diz respeito aos fundos europeus do PRODER que irão financiar um investimento de 2,5 milhões de euros. Este irá restruturar as instalações da adega, hoje com mais de 60 anos, dotá-la da mais moderna tecnologia e, ao mesmo tempo, valorizar os aspectos tradicionais que ao longo das décadas estiveram na origem de grandes vinhos do Dão. “Quando o investimento estiver executado estas serão uma das maiores e mais modernas instalações vinícolas do Dão”, afirma Casimiro Gomes, presidente da Lusovini. “Com o reforço desta unidade, a Lusovini poderá assegurar o desenvolvimento da sua estratégia de internacionalização e aumentar de forma significativa a actividade exportadora”, assegura.

“Varanda da Serra” recupera a tradição dos brancos de guarda A anteceder aquele acto terá lugar a apresentação de uma das grandes apostas das Lusovini para o futuro. O novo branco “Varanda da Serra” 2013, com uma edição limitada de três mil garrafas todas numeradas, é um grande vinho produzido a partir de vinhas com mais de 85 anos, engarrafado em garrafas de 1,5 litros e com um enorme potencial de envelhecimento. É um vinho para décadas, pois tem estrutura, cremosidade, mineralidade, acidez, frescura e está fadado para grandes ocasiões. A aposta tem a ver com as indicações que o Varanda da Serra, 2013 dá de se poder transformar num caso muito sério, um vinho branco com capacidade para evoluir e crescer ao longo, não só de

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anos, mas de décadas. Tem origem em vinhas velhas, implantadas em solos graníticos e arenosos das encostas da margem esquerda (as mais frescas) do Dão, no concelho de Nelas, a pouco mais de 500 metros do rio. A base é Encruzado (80%), sendo as restantes castas MalvasiaFina, Cercial-Branco e Bical: a viticultura é de João Paulo Gouveia, enólogo do Pedra Cancela e um investigador universitário dedicado à reinterpretação do comportamento das castas na região do Dão. A enologia, essa, é de Sónia Martins. Trata-se de um vinho branco com alguma maceração pelicular, fermentação em barricas de carvalho francês e “batonnage” (60%) e fermentação em depósito de inox também com “batonnage” (40%). Com graduação de 13,5 Vol, o vinho apresenta-se com estrutura, cremosidade, mineralidade, acidez e frescura. Sendo um vinho de guarda, tem a madeira ainda presente, mas esta irá integrar-se cada vez melhor ao logo dos anos em que o vinho evoluir na garrafa. Bebe-se já com muito prazer, mas o tempo joga inteiramente a seu favor. “O nosso objectivo foi recriar, com a viticultura e a enologia de hoje, os grandes vinhos de guarda do Dão”, afirma Casimiro Gomes. “Era norma nas casas senhoriais do Dão seleccionar lotes de vinhos para engarrafar em garrafas de litro e meio e guardá-las para momentos especiais, como o casamento de uma filha ou o baptizado de um neto. É essa tradição que queremos ajudar a recuperar”. A apresentação do vinho na Feira do Vinho do Dão será feita por Luís Lopes, director da Revista de Vinhos, no âmbito de uma “Wine Party”.

Empresa exporta 70% da produção A Lusovini representa mais de 70 marcas de vinho em todo o mundo, das quais quase cinquenta são feitas em parceria com


alguns dos mais reputados enólogos e produtores nacionais João Paulo Gouveia/Pedra Cancela, Domingos Alves de Sousa/Tapadinha, Álvaro de Castro/Quinta de Pinhanços, Ricardo Guerra/ Quinta das Hidrângeas, Anselmo Mendes, Marta Simões/Quinta da Alorna, Luís Duarte/Monte Alcântara e Rapariga da Quinta, entre outros. Estas parcerias constituem, aliás, o ADN da empresa: juntar o “know-how” do seu aparelho comercial ao “know-how” de quem faz os vinhos, pondo-os a conceber e a afinar marcas em conjunto. Em 2013 a Lusovini aumentou o volume de negócios em 20% e duplicou os resultados operacionais consolidados face a 2012. Em 2013 os mercados externos continuaram a ser responsáveis pela maior parte da facturação, 70% – com destaque para Angola, Brasil e Norte da Europa. Em Portugal as vendas cresceram exactamente na mesma proporção que no estrangeiro: 20%.

Lusovini Distribuição, SA A LusoVini apresenta-se no mercado como uma distribuidora de serviço integrado. Fundada e gerida por elementos com fortes ligações à viticultura, enologia, produção e distribuição de vinhos, oferece aos seus representantes toda essa experiência, quer no desenvolvimento enológico dos seus produtos quer no marketing e comercialização dos mesmos nos seus mercados de actuação (nacional e internacional). Todo este conhecimento e acompanhamento muito próximo da produção são colocados ao serviço dos seus clientes através de uma equipa profissional, que procura em cada caso sempre a melhor solução para cada necessidade específica. Atenta aos mais recentes desenvolvimentos no mercado mundial, a LusoVini desenvolve alguns vinhos com responsabilidade em toda a fileira. Trata-se de vinhos desenhados desde a vinha até à garrafa final para responderem às últimas tendências que surgem no mercado português e internacional.

Morada: Avenida da Liberdade nº 15 Areal - 3520-061 Nelas Telefone: 232 945 243 Email: Lusovini@lusovini.com Ano de fundação: 2009 Enóloga: Sónia Martins Principais rótulos: Flor de Nelas, Flor de Viseu, Dikas e Cariz. Website: www.lusovini.com

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Caminhos Cruzados

Novos Vinhos

A Caminhos Cruzados nasce pela iniciativa e vontade de Paulo Santos, natural de Nelas, que, determinado a regressar às suas origens para investir no mundo do vinho, decidiu transformar uma antiga empresa agrícola numa moderna empresa produtora e engarrafadora de vinhos. A filosofia da empresa baseia-se na produção de vinhos de qualidade, com uma vertente de tradição aliada ao modernismo e constante diferenciação que o mercado exige. Os seus vinhos são feitos a partir de uvas de produção própria e de produtores seleccionados, reconhecidos pela sua qualidade e excelência de castas, todos na região do Dão.

Titular Encruzado 2013

Titular Touriga Nacional 2012

Titular Colheita Branco 2013

Lote constituído por 100% Encruzado. É um vinho com grande frescura e mineralidade a que se alia uma enorme capacidade de evolução positiva em garrafa.

Originalidades do aroma, onde as notas suavemente florais se casam com apontamentos de frutos vermelhos e alguma mineralidade. Na boca realce para a elegância e frescura e para a superior vocação gastronómica.

Lote constituído em igual percentagem por Encruzado, Malvasia-Fina e Bical. É um vinho com boa acidez e aroma fresco e frutado. Na boca apresenta-se bem fresco com alguma estrutura e volume.

Titular Colheita Tinto 2012

Titular Reserva Tinto 2012

Lote constituído pelas castas de Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Jaen. É um vinho jovem, com uma cor viva, aromas de fruta vermelha e taninos equilibrados.

A exuberância aromática e volume da Touriga Nacional, foram temperadas pelos taninos firmes e mineralidade da Tinta Roriz, complementadas pela acidez alegre do Alfrocheiro.

Titular Colheita Rosé 2013

Feito essencialmente a partir de TourigaNacional e Tinta-Roriz, este vinho apresenta um paladar muito jovem e fresco, com aromas de boca intenso, com fruta vermelha bem viva

Caminhos Cruzados, Lda.

Titular branco Colheita 2013

Vinho Rosé 2013 - Medalha de Prata no Dão Primores (prémio mais elevado nesta categoria) Vinho Tinto Alfrocheiro 2011 - Medalha de Bronze no International Wine Challenge 2014 Vinho Tinto Colheita Seleccionada 2010- Medalha de Prata no concurso “La Selezione del Sindaco 2013” Vinho Tinto Colheita 2012 – Medalha de Ouro no China Wine & Spirits awards 2014 Vinho Tinto Touriga Nacional 2012 - Medalha de Ouro no China Wine & Spirits awards 2014 Web: www.caminhoscruzados.net

Produzido a partir de uma mistura de castas típicas da região (Encruzado, Malvasia-Fina e Bical) e fruto de uma vinificação muito cuidada, este vinho apresenta-se jovem, com aromas de boca intenso, frutado e típico. Vinho com paladar muito jovem e fresco.

Morada: Largo Vasco da Gama, 23 - 3520-079 Nelas Telefone: 232 940 195 Email: geral@caminhoscruzados.net Ano de fundação: 2012 Enólogos: Carlos Magalhães e Manuel Vieira Principal rótulo: Titular Principais prémios: Vinho Branco Encruzado 2013 - Medalha de Prata no Dão Primores

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Dão

Quinta da Fata - Agricultura e Turismo

A Quinta da Fata é uma propriedade centenária, na qual se insere uma vinha de aproximadamente 6 hectares, plantada numa suave encosta exposta a sul e em solo granítico. Após ter sofrido uma reconversão total em 1998, para a qual se recorreu a clones, bem identificados e seleccionados, tem hoje uma produção controlada de cerca de 30.000 garrafas. A vindima é feita manualmente e a uva, depois de passar pela extracção do cardaço, fermenta em lagares de granito, com pisa a pé após o que sofre um estágio de tempo variável em barricas de carvalho francês ou americano. Uma vez engarrafado fica em repouso na garrafeira o mínimo de 6 meses. Todos os nossos vinhos possuem uma boa capacidade de envelhecimento. O agroturismo e o enoturismo são actividades que a actual geração (terceira) inclui nas suas ofertas em perfeita simbiose com a produção do vinho.

Principal prémios: Medalha de Ouro e Troféu IWC Londres, 3 Medalhas de Ouro no AWC Áustria, 1º Prémio no concurso “O Melhor Vinho do Dão no Produtor

Proposta gastronómica: Vinho: Quinta da Fata Clássico 2012 Prato: Sardinhas assadas

Quinta da Fata

Morada: Quinta da Fata, Vilar-Seco - 3520-225 Nelas Telefone: 232 942 332 Email: geral@quintadafata.com Ano de fundação: Século IXX, Reconversão em 1998 Enólogos: António Narciso e Eurico Ponces de Amaral (produtor) Principais rótulos: Conde de Vilar-Seco, Quinta da Fata Clássico, Quinta da Fata Reserva, Touriga-Nacional “talhão do alto” e Encruzado. Website: www.quintadafata.com

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Novo vinho:

Quinta da Fata Clássico 2012 Lote de Touriga Nacional, Tinta-Roriz e Alfrocheiro, com fermentação em tradicionais lagares de granito, seguindo-se um estágio em barricas usadas durante um ano. Resultou assim um vinho estruturado, com frescura e concentrado na cor e aromas, onde sobressai a fruta vermelha e silvestre e algumas notas tostadas. Vinho com final persistente e harmonioso. Teve apenas estabilização natural e uma ligeira filtração final de modo a manter todo o seu potencial. Pode ganhar depósito durante o envelhecimento em garrafa. Consumir a uma temperatura de 18º. Contém sulfitos.


A opinião dos outros

Aprender com o Dão

Na idade média, a vinha foi desenvolvida pelo clero, nomeadamente pelos monges de Cister. Era o clero que conhecia as melhores práticas agrícolas. Em 1908 a área de produção de vinho foi delimitada, tornando-se o Dão a segunda região demarcada portuguesa. A Região do Dão situa-se no centro-norte de Portugal e as condições geográficas são excelentes para produção de vinhos. As serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela protegem as vinhas da influência de ventos marítimos. Nessa região as vinhas situam-se entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos ou graníticos. O clima do Dão sofre, simultaneamente, a influência do Atlântico e do interior, com invernos frios e chuvosos e verões quentes e secos. É entre as serras e as águas dos rios Mondego e Dão que nascem os brancos e os tintos da região. A região produz alguns dos melhores vinhos nacionais e tradições preservadas. É também conhecida como a Borgonha Portuguesa. A grande variedade gastronómica que a região oferece, aliada à excelente qualidade e prestígio dos vinhos, resulta numa magnífica harmonização de sabores. Esta região portuguesa apresenta também um artesanato rico e diversificado. Viseu foi berço de um dos maiores artistas portugueses do século XVI: Grão Vasco. E se é verdade que a cidade antiga é encantadora, com muito por descobrir, também apresenta modernidade. Seu povo é excelente anfitrião.

Eunice Rocha

Dentista e Somelier Curitiba - Brasil

Tudo que o Dão tem de bom para oferecer Tudo que o Dão tem de bom para oferecer

Vilar Seco 3520-225 Nelas - Portugal

Vilar Seco 3520-225 Nelas - Portugal Tel./Fax (+351) 232 942 332

Tel./Fax (+351) 232 942 332 Tlm. 914 559 086

Tlm. 914 559 086 Mail: quintadafata@sapo.pt

Mail: quintadafata@sapo.pt www.quintadafata.com www.quintadafata.com GPS: N 40º 33' 33,01'' W 007º 52' 33' 25,84'' XV GPS: N 40º 33,01''


União das Adegas Cooperativas do Dão (UDACA) Em 21 de Maio de 1966 um conjunto de homens pioneiros e de grande visão estratégica fundaram a União das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Dão (UDACA). Os objectivos que levaram à sua fundação são hoje tão ou mais importantes do que eram à época, por isso, a UDACA continua fiel e empenhada em satisfazer com elevado rigor e profissionalismo os seus clientes e associados, comercializando e promovendo os vinhos e a Região Dão em todos os mercados onde actua, respeitando e preservando o meio ambiente social e físico; partilhando o seu sucesso com os colaboradores, associados e todas as entidades com quem se relaciona. Vinhos premiados como Dom Divino, Porta do Fontelo, Irreverente, Adro da Sé, Tesouro da Sé, entre outros, são o resultado de uma combinação entre aquilo que o Dão tem de mais tradicional e a imagem moderna e actual da UDACA. A política da empresa consiste em dignificar a região do Dão, os seus produtores e adegas associadas, comercializando vinhos com qualidade superior e reconhecida que acompanham sempre as novas tendências dos mercados. A UDACA aposta também na internacionalização, estando já presente em diversos mercados externos e exportando cerca de 50% do seu volume de negócios.

Lançamentos Recentes: Tesouro da Sé Privat Seleciton Dão 2011

A grande magnitude dos Vinhos do Dão está bem evidente neste vinho. O Tesouro da Sé Privat Selection é resultante de uma cuidadosa vinificação das castas Touriga-Nacional e Alfrocheiro. Estagiou em barricas de carvalho francês durante 12 meses ao qual se seguiu o engarrafamento depois de uma ligeira filtração. Apresenta cor rubi profunda com reflexos violeta. O aroma demonstra notas de ameixa e amora madura com nuances de baunilha fina, chocolate preto e especiarias. Na boca é complexo, intenso e aveludado, com boa estrutura de elegantes taninos contribuindo para uma requintada persistência. Deve ser servido a 16 a 18 º C de temperatura.

Adro da Sé Reserva Dão 2011

O forte carácter dos vinhos do Dão, resultante da excelente combinação das castas desta região, é expresso harmoniosamente neste vinho. O Adro da Sé, Reserva 2011 foi cuidadosamente vinificado a partir das castas Touriga-Nacional, Alfrocheiro, Tinta-Roriz e Jaen. Apresenta uma cor vermelha muito profunda, com reflexos granada. O aroma é complexo e rico em notas de ameixa preta, amora, violeta e bergamota casadas com nuances de baunilhas frescas ladeadas com fragâncias balsâmicas. Revela um corpo bem musculado e aveludado fruto da estrutura firme e fina das castas e do caracter do nosso terroir. Deve ser servido à temperatura de 16 a 18 º C.

Touriga-Nacional UDACA Dão 2011

A Touriga-Nacional é a casta de maior excelência de Portugal e encontra na Região do Dão o seu berço, expressando aqui a sua maior exuberância. Reconhecendo este valor, a UDACA foi umas das primeiras casas a dar a conhecer esta casta no seu estado singular. Este vinho TourigaNacional 2011 é resultante de uma criteriosa vinificação de uvas colhidas no seu ponto óptimo de maturação e plenitude. Estagiou em barricas de carvalho Allier Fino durante 12 meses. Revela uma magnífica cor vermelha forte com reflexa púrpura, aroma muito complexo e requintado de frutos vermelhos bem maduros aliados a notas de violeta e especiarias. Na boca é intenso e aveludado, com boa estrutura de taninos, da casta e do carvalho, que lhe conferem uma magnífica evolução na garrafa. Deve ser servido à temperatura de 16 a 18 ºC.

Proposta Gastronómica: Tesouro da Sé Privat Seleciton Dão 2011 - Cabrito assado típico da região. Adro da Sé Reserva Dão 2011 - Bacalhau à lagareiro no forno. Touriga-Nacional UDACA Dão 2011 – Vitela assada à moda de Lafões.

União das Adegas Cooperativas Do Dão Morada: Quinta da Misericórdia, Ranhados - 3500-322 Viseu Tel: 232467060 Email: geral@udaca.pt Enólogo: Carlos Silva

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Principais marcas: Adro da Sé, Irreverente, Udaca Colheita, Tesouro da Sé e Invulgar Website: www.udaca.pt


Outros chefs de cozinha dinamizam o certame

Chef Diogo Rocha em destaque na Feira de Vinhos do Dão Natural da região do Dão, Canas de Senhorim, o chefe Diogo Rocha ‘vestiu a camisola’ da XXIII Feira de Vinhos do Dão e estará destacado em diversos momentos do evento. O chef, que já passou por diversos projectos, encontra-se actualmente a liderar a cozinha do restaurante ‘Mesa de Lemos’, na Quinta de Lemos, em Passos de Silgueiros. Na Feira do Vinho Diogo Rocha irá confeccionar um dos jantares mais emblemáticos que irá decorrer no dia 5, no edifício da Federação dos Viticultores do Dão. O espaço histórico, situado mesmo ao lado da Câmara de Nelas, tem cerca de meio hectare e está agora a ser dinamizado pela autarquia com os mais variadíssimos eventos, sendo este jantar um momento único onde se conjugarão harmoniosamente vinhos do Dão com os pratos de Diogo Rocha. Outro momento alto do evento será no dia 6, às 16 horas, no Espaço Formação, com «Conversas de três», que junta o chef Diogo Rocha, o enólogo Tiago Macena e o DJ Gryzzler numa prova de vinhos com muito boa disposição à mistura. Já nos workshops da feira, as apostas do chefe foram para a sub-chefe Inês Beja, sua colega no restaurante Mesa de Lemos, que fará nos dias 6 e 7, às 11 horas, no Espaço Formação, uma masterclass de cozinha saudável para crianças; e para o Chef Nuno Fonte, uma jovem promessa da região, que também dará a conhecer melhor o seu trabalho ao público durante a feira, no dia 6, às 14,30 horas “Estou muito contente de poder apoiar este evento. A Feira do Vinho do Dão é um acontecimento importante da região, procurámos criar para esta edição momentos especiais, para que cada vez mais possamos surpreender os visitantes. Os nossos vinhos e a nossa gastronomia têm de ser cada vez mais valorizadas”, afirmou Diogo Rocha. Além de Diogo Rocha, abrilhantam esta edição da Feira de Vinhos do Dão, outros conhecidos chefes de cozinha convidados como é o caso de Miguel Laffan (L’And Vineyards, 1 estrela Michelin); Chefe António Baptista (Hotel Madre d’Agua); Henrique Sampaio (restaurantes Global wines/Dão Sul); Paulo Cardoso (Casa da Ínsua); Renato Oliveira (Casino da Figueira) e Francisco Siopa (Siopa Chocolatier).

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Adega Cooperativa de Penalva do Castelo Novo vinho: Adega de Penalva Branco Malvasia Fina 2013 Vinho de cor citrina, aroma floral e notas de frutos exóticos. Vinho fresco, com bom volume de boca, revela a elegância dos vinhos de Malvasia-fina do Dão.

Criada em Dezembro de 1960 por onze viticultores da região, a Adega Cooperativa de Penalva do Castelo materializou a vontade de todos unirem as mãos em prol do bem comum e do vinho do Dão, constituindo o primeiro passo de um percurso difícil mas gratificante. Em 1963 o projecto já contava com 43 associados, mas só quatro anos mais tarde a adega ficou apta a vinificar as uvas de todos. A qualidade dos primeiros vinhos e a recompensa do esforço de quem tinha confiado as suas uvas à Cooperativa ajudou a decidir muitos indecisos, que, aos poucos, foram aderindo à causa e engrossando o movimento cooperativo das Terras de Penalva. A fama dos vinhos foi-se consolidando, tanto em brancos como em tintos, a obra foi crescendo e novos desafios foram surgindo. Hoje, passado mais de meio século, todos reconhecem que valeu a pena. A Cooperativa tem cerca de 1 000 associados, recebe anualmente as uvas de mais de 1.200 ha de vinha, produz em média seis milhões de litros de vinho, dispõem da mais moderna tecnologia de vinificação, estágio e engarrafamento de vinhos, engarrafa mais de 600.000 garrafas, tem uma gestão profissionalizada e uma situação económica robusta, faz chegar o nome de Penalva aos quatro cantos do mundo, é uma das maiores empresas do concelho, uma referência incontornável dos vinhos do Dão e, acima de tudo, a menina dos olhos de todos os associados e suas famílias. A dinâmica com que a Adega Cooperativa de Penalva do Castelo tem enfrentado os desafios de um mercado globalizado e muito competitivo é o garante de um futuro risonho para todos os associados, um baluarte para o prestígio do vinho do Dão e a prova provada de que os ideais cooperativos também podem conduzir ao sucesso e ao bem-estar do mundo rural.

Propostas gastronómicas: Adega de Penalva Branco Malvasia Fina 2013 – Pratos de peixe

Adega de Penalva Tinto Touriga Nacional 2010 - Carnes vermelhas

Adega de Penalva Rosé 2013 – Mariscos

Adega Cooperativa de Penalva do Castelo Morada: Calvário – Ínsua - 3550-167 Penalva do Castelo Telefone: 232 642 264 Email: geral@adegapenalva.com Ano de fundação: 1960 Enólogos: Virgílio Loureiro e Reinaldo Pinho Principais rótulos: Milénio - Reserva e Encostas De Penalva Principais prémios:

Adega de Penalva Branco Malvasia Fina 2013 - Medalha de Ouro no Concurso de Vinhos Engarrafados da CVGR Dão 2013 Adega de Penalva Reserva 2010, Adega de Penalva Tinto Touriga Nacional 2009 e Adega de Penalva Rosé 2013 receberam a medalha de prata no Concurso Internacional de Vinhos “La Selezione del Sindaco” 2014 Website: www.adegapenalva.com

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Adega Cooperativa de Silgueiros

Novo vinho:

Adega de Silgueiros é uma cooperativa com cerca de 2000 sócios, vitivinicultores da região de Silgueiros. Foi fundada em 1962 e começou a sua laboração em 1964. O objectivo a que esta adega se propôs foi criar formas de produção e escoamento para um tão afamado vinho, que é o vinho do Dão, e, mais particularmente, o vinho de Silgueiros. A região de Silgueiros situa-se no concelho de Viseu, a cerca de 9 km da sede do mesmo. Dada a sua situação geográfica, encontra-se numa posição privilegiada para a feitura de tão precioso néctar. Os seus solos, de origem franco-arenosa, proporcionam um aroma esplendoroso aos vinhos aí produzidos. As suas encostas viradas para a Serra da Estrela e para o rio Dão criam um clima único para a maturação das uvas. Pode-se dizer que Silgueiros é o coração da Região Demarcada dos Vinhos do Dão.

Morgado de Silgueiros Branco 2013 Vinho branco de cor citrina, apresenta um aroma de fruta branca de pomar aliada a notas de fruta exótica, ananás e manga. Na boca é longo, fresco, mineral e muito equilibrado.

Adega Cooperativa de Silgueiros Morada: Loureiro de Silgueiros 3500-538 Silgueiros - Viseu Telefone: 232 951 154 Email: geral@adegasilgueiros.pt Ano de fundação: 1962 Enólogo: Miguel Oliveira Principais rótulos: Adega Cooperativa de Silgueiros; Morgado de Silgueiros e Dom Daganel

Website: www.adegasilgueiros.pt

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A Regi達o

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Fundada em 1954, a Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem concebeu desde os seus primórdios as suas infraestruturas como cooperativa. Receber e vinificar as uvas cultivadas pelos seus associados, assente nas castas típicas da região do Dão, foi desde sempre o objectivo principal. Com quase 60 anos de existência, a notoriedade e sobriedade das suas marcas vincam o rigor desta Adega que vai de encontro à qualidade demarcada pela região do Dão. A primeira vindima realizada nas actuais instalações ocorreu em 1967, tendo recebido uvas de 198 associados. Nos primeiros anos de actividade a adega vendia toda a sua produção a granel, mas gradualmente foi iniciando o processo de comercialização de vinhos engarrafados. A primeira marca “Encosta da Serra” surgiu em 1980. Em 1985 a Adega atinge um passo importante na sua história, tornando-se a primeiro no seu género a ter linha de engarrafamento própria. Ao mesmo tempo lança no mercado a m arca “Pedra D’Orca”. Actualmente a Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem aposta na melhor selecção de uvas e castas para as suas produções. Enquanto produtora de vinhos de qualidade, e através do seu portfólio de marcas, pretende levar até à mesa dos consumidores a melhor companhia, para qualquer ocasião. Colocar ao dispor dos apreciadores os melhores vinhos, distintos, elegantes, de aromas intensos e frutados, reveladores do carácter da região.

Novo vinho:

Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem

Propostas Gastronómicas:

Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem

- Fritada de peixe do rio com o Pedra d’Orca Branco 2013 - Alambicada de Borrego com o Grande Escolha 2010 - Migas de bacalhau no Lagar com Touriga Nacional 2011

Morada: Rua Dr. António Borges, 122

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6290-632 Vila Nova de Tazem Telefone: 238 486 182 Email: geral@adegatazem.pt Ano de fundação: 1954 Enólogos: Pedro Pereira Principais rótulos: Encosta da Estrela, Pedra d’Orca, Tazem e Penedo Website: www.adegatazem.pt


A opinião dos outros

Vinho do Dão: Riqueza, tradição e tecnologia Estive recentemente em Portugal numa viagem belíssima que fiz com a Wine Senses, leia-se José Carlos Santanita e Joelma Santanita. Foram visitas maravilhosas, degustações especiais e momentos inesquecíveis. Um dos pontos altos desta viagem foi uma verdadeira aula que o nosso grupo teve com o renomado professor Eng. Agrônomo João Paulo Gouveia, da Vines e Wines, em pleno coração do Dão, região de grande riqueza e diversidade vitícola. Pudemos conversar in loco sobre duas das principais castas da região: Touriga Nacional (tinta) - que proporciona estrutura, profundidade do aroma e delicadas notas florais -, e Encruzado (branca), - que traduz-se em elegância, intensidade e equilíbrio -, além de outras castas tão importantes para o blend, como as tintas Alfrocheiro, Jaen, Aragonez, Rufete (Tinta Pinheira) e Alvarelhão, e as brancas Bical, Malvasia, Verdelho e Cercial Branco. João Paulo Gouveia destacou as condições do solo de xisto e granito, a posição numa zona de transição entre os climas marítimo e continental, e as dificuldades em trabalhar a região devido às características climáticas. Degustamos um Pedro Cancela Touriga Nacional e um Pedro Cancela Encruzado e brindamos pelo sucesso dessa rica e encantadora região de contrastes, de montanhas, colinas e vales, invernos frios e húmidos e verões quentes e secos. Uma região que busca a internacionalização, aprimorando-se em conhecimento e tecnologia de ponta, mas sem esquecer as tradições deste maravilhoso país. Viva o Dão!

Carmen Lucia de Moraes

Sommelier e Estudante de Pós-graduação em Viticultura e Enologia Curitiba - Brasil

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Adega Cooperativa de Mangualde cultura vitivinícola na região que permita aos seus visitantes sentir intensamente todo o ciclo da vinha e do vinho, bem como os seus costumes e sabores.

Novos vinhos: Castelo de Azurara Tinto 2011

Cor vermelha, aromas baunilhas, com toque suave a frutos secos. Na boca demonstra grande complexidade, originada pela sua boa estrutura e taninos redondos. Castelo de Azurara Encruzado 2013 Cor Amarelo palha, aroma floral com notas de especiarias. Na boca demostra grande equilíbrio originado pela combinação da sua mineralidade com a sua invulgar estrutura. Termina com frescura e equilíbrio.

A Adega Cooperativa de Mangualde nasceu na década de 60, década marcada pela valorização, expansão e implementação do espírito e valores cooperativos em Portugal. De facto, a agricultura na sociedade, potenciada pelo cooperativismo, possibilitou o seu desenvolvimento e organização como componente socioeconómica estrutural nas diferentes regiões portuguesas. Assim, no dia 4 de Dezembro de 1963, assente em valores democráticos e de responsabilidade social, foi constituída a Adega Cooperativa de Mangualde, CRL. por escritura pública. Em 1972, a Adega, já com sede própria, laborava pela primeira vez, aproximadamente meio milhão de quilos de uvas dos seus cooperantes produtores de uvas. Sem recursos a apoios estatais, foram os cooperantes a origem de todo o capital investido. Na década de 90, iniciou-se um processo de investimento e modernização, quer ao nível de instalações, como ao nível de equipamentos laboratoriais e de controlo de qualidade dos vinhos. Pela primeira vez, a Adega recorreu a fundos estatais e comunitários, construindo um centro de vinificação e estabilização para vinhos e investindo numa linha de engarrafamento própria. Também, ao nível de recursos humanos, houve uma aposta na formação e contratação de pessoal qualificado nas áreas de enologia e gestão e foram desenvolvidas parcerias com entidades e instituições locais. Actualmente, a Adega de Mangualde procura manter e melhorar os seus padrões de qualidade, que se reflectem nos seus vinhos. Também, a par da evolução tecnológica e social, existe uma cultura de marketing em constante desenvolvimento, assente no marketing sensorial, na estimulação dos sentidos. Nesse âmbito, existe uma dinâmica de marcas e vinhos para diferentes públicos. Tem-se assistido a uma evolução e associação crescente entre o turismo e a agricultura. Assim, o vinho e os trabalhos associados à sua produção e concepção têm despertado um interesse crescente para a sociedade e economias locais, não só na componente gastronómica, como também na componente do enoturismo. Nesse sentido, em 2013 foi efectuada e aprovada a candidatura ao programa PRODER - Abordagem LEADER, estando neste momento a decorrer as obras que darão origem ao Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho da Adega Cooperativa de Mangualde, com inauguração prevista para o segundo semestre do presente ano. A nova valência visa a fortificação e implementação de uma

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Castelo de Azurara Aragonez 2012 Cor vermelha intensa, aroma complexo com notas a frutos secos. Na boca está equilibrado, encorpado com taninos redondos e final de boca persistente.

Sugestão Gastronómica Castelo de Azurara Tinto 2011 - Torresmo da Beira Castelo de Azurara Encruzado 2013 - Trutas abafadas Castelo de Azurara Aragonez 2012 - Cabrito assado no forno

Adega Cooperativa de Mangualde Morada: Quinta do Melo - 3530-250 Mangualde Telefone: 232 623845 Email: geral@acmang.com Ano de fundação: 1963 Enólogo: Jaime Murça Principais referências: Castelo de Azurara e Adega de Mangualde Website: www.acmang.com


Sandinus na mesma orientação, transmitindo uma simetria invulgar. A paisagem é ainda enriquecida com um pequeno olival em bordadura das vinhas, elemento tradicional e diferenciador do Dão. A nomenclatura da marca teve origem no cavaleiro de nome Sandinus que possuía terras nestas áreas. Há notícias de um Sandinus Randúlfizi, no início do século XII; era proprietário de terras na zona de Viseu e foi mandado por D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, presidir à alçada que inquiriu Viseu, seu aro e termo. Dai a origem do nome da localidade onde se encontra a quinta Casal Sandinho.

Vinhos Sandinus branco Encruzado 2013 Cor amarelo limão. Aroma floral com algumas especiarias à mistura, o que lhe confere grande complexidade. Na boca sente-se crocante, proporcionado pela sua estrutura e equilíbrio dos ácidos. Sandinus Private Selection Reserva 2011 Cor vermelho vivo. Aroma a baunilha, com nuances de fruta vermelha.

Sandinus surgiu do sonho de uma família nascida e criada nestas terras. Um sonho que querem partilhar. Sandinus é um projecto inovador, ancorado na Adega Cooperativa de Mangualde. Ao abrigo do protocolo estabelecido entre a cooperativa e os associados aderentes é permitido que o associado vinifique separadamente nas instalações da Adega Cooperativa uma pequena parte das suas uvas e que comercialize com marca própria. A marca Sandinus insere-se num vasto projecto que está a ser desenvolvido pelos proprietários da Quinta dos Cedros. O grande enfoque do projecto é o Enoturismo. A Quinta dos Cedros conta com uma adega tradicional, com lagar de pedra e chão de terra, destinado a provas de vinho e organização de eventos até 20 pessoas. Deste projecto faz parte a reabilitação de três pequenas casas de campo que serão transformadas em habitações para férias. A Quinta dos Cedros é uma pequena propriedade com cerca de 7 hectares, localizada na freguesia de Alcafache. O seu nome tem origem na pequena mata de cedros que existe na propriedade, onde se podem encontrar árvores com idades entre 1 e mais de 60 anos. As roseiras são uma constante, transmitindo energia, beleza e muita cor à paisagem. Propostas gastronómicas: Na Quinta dos Cedros é possível a interacção com diversos aniSandinus branco Encruzado 2013 - Bacalhau à lagareiro mais domésticos e do campo, como galinhas, patos, pombas, coelhos Sandinus Private Selection Reserva 2011 - Borreguito assado e porcos, não esquecendo os estimáveis cães e gatos. Os cerca de 5 hectares de vinha estão divididos em várias parcelas, todas alinhadas no forno de lenha

Quinta dos Cedros Morada: Rua da Quelha, 1, Casal Sandinho - 3530-022 Mangualde Telefone: 965050115 Email: susana@qcedros.pt Ano de fundação: 2012 Enólogo: Jaime Murça Principal rótulo: Sandinus WEB: www.qcedros.pt - Faceboock.com/qcedros XXV


Quinta de São Francisco Vinhos novos: Chão da Quinta Classic 2012 É um vinho com aspecto brilhante, apresenta uma cor rubi profunda com nuances violeta. Elegante aromaticamente, denotam-se desde logo as notas de frutos vermelhos bem maduros, ameixa e amora, casados com um leve toque de pimenta preta, cacau e baunilha. No palato é um vinho que revela um corpo bem estruturado com bom volume de boca, com presença de taninos firmes. O vinho apresenta elevado requinte e persistência, óptimo para beber já mas que vai evoluir muito bem na garrafa. Pode guardá-lo por mais 12 anos.

A história da Quinta de São Francisco remonta ao Século XVIII e a função de origem da Quinta era como Solar do Visconde de Treixedo, em Lourosa de Cima. A Quinta ostenta uns majestosos jardins, cujo traçado e percurso foram desenhados ao estilo barroco. A Quinta de São Francisco está localizada em plena Beira Alta no coração da Região Demarcada do Dão, implantada numa das zonas mais ricas de Portugal em termos de usos e costumes, está perfeitamente enquadrada com a rusticidade do local e constitui um bom exemplo da construção das casas senhoriais do século XVIII. A quinta foi adquirida em 1996 por Horácio Marques da Rua e foi a concretização de um sonho – a produção de vinho. Não sendo de origem uma quinta com produção de vinho, foi toda plantada com as castas Touriga Nacional e Tinta Roriz em 1998. A Quinta de S. Francisco apresenta uma área de 8 hectares de vinha, que beneficiam de uma excelente exposição solar e encontram-se a uma altitude de cerca de 400 metros com solo granítico. A Quinta iniciou a sua produção em 2010 com os vinhos “Chão da Quinta”, que exprimem todo o terroir que esta região emana. Os primeiros vinhos “Chão da Quinta apresentaram-se em duas gamas de tinto, o Colheita (50% Touriga Nacional e 50% Tinta Roriz) e um monocasta de Touriga Nacional. Em 2012 alargou o leque de oferta e deu início à produção de um vinho branco sob a marca Chão do Vale. Em 2013 alargou-se a gama Chão da Quinta, com a introdução no final de 2013 de um lote especial de cerca de 1000 garrafas de Touriga Nacional com estágio mais prolongado em barricas. A par da marca Chão da Quinta, produz ainda um lote de vinho branco sob a marca “Chão do Vale”, um Lafões DOP, elaborado a partir das castas Cerceal e Arinto. Neste momento a Quinta de S. Francisco tem uma produção de cerca de 40 mil garrafas/ano com tendência a aumentar.

Chão do Vale Branco 2013 Aspecto brilhante e cor citrina. Apresenta um aroma complexo de fruta exótica aliado a uma mineralidade expressiva. Na boca é fresco, longo e muito equilibrado

Novos lançamentos: Chão da Quinta Touriga Nacional Signature 2011 Em Novembro será lançado um lote especial de cerca de 1200 garrafas de Touriga Nacional, com um estágio mais prolongado em barricas de carvalho Francês. Este lote será lançado apenas em anos muito bons.

Chão da Quinta Premium Selection 2011 O Chão da Quinta Premium Selection tem lançamento previsto para meados de Setembro, num total de serão lançadas ainda cerca de 6700 garrafas.

Propostas gastronómicas: Chão da Quinta Classic 2012 Deve ser servido à temperatura de 16 a 18ºC a acompanhar pratos de carnes vermelhas e assados. Chão do Vale Branco 2013 - Acompanha pratos de peixe e mariscos.

Quinta de S. Francisco

Morada: Quinta de S. Francisco, Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Telefone: 232 431 214 Email: geral@chaodesaofrancisco.pt Ano de fundação: 2010 Enólogos: Vines & Wines Principais marcas: Chão da Quinta e Chão do Vale

Chão da Quinta Tinto 2010, Chão da Quinta Premium Selection, Chão do Vale.

Prémios: Chão da Quinta Premium Selection Colheita de 2010 - Medalha de Prata Concurso Mundus Vini 2012; Chão da Quinta

Premium Selection Colheita de 2011 - Medalha de Ouro - Concurso “Os melhores vinhos no Produtor 2012”, organizado pela CVR Dão; Chão da Quinta Premium Selection Colheita de 2011 - Medalha de Bronze - Concurso Decanter 2013; Chão da Quinta Premium Selection Colheita de 2011 - Medalha de Bronze - Concurso Vinhos de Portugal 2013; Chão da Quinta Premium Selection Colheita de 2010 - Medalha de Prata - XV Concurso de Vinhos ACIC Coimbra 2013 Website: www.chaodesaofrancisco.pt

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A opinião dos outros

Impressões do Dão Portugal é um país vitícola fascinante. A diversidade de terroir num território pequeno, se comparado com as dimensões continentais do Brasil, nos permite viajar em poucas horas de um lugar para a outro, tão distintos entre si. Ali, a interacção entre homem e natureza se dá de forma plena. Todo pedaço de terra é cultivado ou preservado. Mesmo em terrenos onde a intervenção do homem parecia impossível estão plantadas videiras, olivais e outras culturas. A região do Dão, circundada pelas serras da Nave (Norte), Estrela (nascente) e Caramulo) a poente, situada no centro-norte do país, propiciam um microclima que torna a região mais fresca, com boas variações de temperatura que parecem ser ideias para maturação das castas autóctones. Castas, que originam vinhos com equilíbrio, persistência, de aromas e sabores marcantes. Vinhos que evidenciam as suas qualidades quando servidos à mesa, acompanhando comidas regionais. Os brancos da casta Encruzado, natural da região, surpreendem pela bela acidez, untuosidade e mineralidade. Esta variedade, pouquíssimo conhecida e difundida, produz vinhos tão nobres e interessantes como os melhores alvarinhos de Monção. Comparáveis a um grande Chardonnay da Borgonha. Já os tintos são caldos com classe. Seduzem pelos aromas, enchem a boca e jamais cansam o paladar. Tintos gastronómicos, de acidez equilibrada, com taninos presentes, porém bem resolvidos. Vinhos que merecidamente podem ser chamados elegantes. A Touriga Nacional encontrou ali o seu berço e onde se expressa de forma plena, seja nos tradicionais cortes ou em vinhos monocasta. O montanhoso Dão merece sem dúvida destaque, dentro do ecléctico cenário vitícola lusitano. Terra de vinhos com muito carácter, que ficam na memória.

Wagner Gabardo

Sommelier Wine Senses Brasil

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Quinta Mendes Pereira Reserva Touriga Nacional 2010 Vinho estruturado, com volume e fruta delicada, bem típica da casta. Predominam as notas de compota de fruta vermelha e toques doces, ao que ajudou o estágio em madeira nova, que concentrou o vinho, ficando assim mais volumoso e redondo. Final persistente, onde ressalta a complexidade de aromas, a mineralidade e frescura.

Reserva Rosé Touriga Nacional 2011

A Raquel Mendes Pereira não sabia nada de vinhas, de quintas, de terroir, de castas e de Dão. A Raquel sabia pouco de Portugal. Foi por amor, ao pai, às filhas e à terra que há dez anos deixou no Brasil a cidade do sul que nunca dorme e veio viver para o pequeno rectângulo ancestral. Terra que foi de seu pai, de onde um dia ele partiu para ganhar a vida no Brasil, sobretudo na cosmópole, São Paulo. A “braseleira”, como se ri de si própria quando esbarra o seu sotaque paulista, naquela fala de “chechs” serrados típicos da Beira Alta, aprendeu do início tudo o que havia para saber sobre vinho, mas sobretudo a conhecer os homens, a terra e o tempo. Arrancou, plantou, perdeu, afinou até que acertou. Hoje a Quinta Mendes Pereira é uma referência nos elegantes e complexos vinhos do Dão e, por inerência, grandes vinhos portugueses. Numa pequena exploração, onde entrou por investimento toda a tecnologia e não saiu nenhuma tradição. Oliveira do Conde, aldeia bonita do concelho de Carregal do Sal, tem no sangue das suas gentes o cultivo da vinha e a produção de vinho. É essa a sua história e o seu passado. A Quinta Mendes Pereira é uma das maiores explorações particulares de todo o Dão e, na palavra dos entendidos, uma das melhores. “Mesmo em ano de pouco vinho, aquelas terras são abençoadas por Deus” diz-se lá em Oliveira. As coisas muito boas têm sempre por trás algo de extraordinário.

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No Dão este é um vinho com paladar muito jovem, com aromas de boca intenso, com fruta vermelha bem viva. Na boca apresenta-se fresco, estruturado e com final persistente.

Branco Encruzado 2011 Vinho com paladar fresco, com aromas de boca intenso, bem frutado e típico. Na boca apresenta-se intenso, estruturado e volumoso com final persistente. Ressalta a untuosidade e volume com acidez marcante.

Quinta Mendes Pereira Morada: Quinta da Sobreira, Oliveira do Conde - 3430-350

Carregal do Sal

Telefone: 939 559 990

Email: raquelmendespereira@qmp.com.pt Enólogo: António Narciso Principais marcas: Quinta Mendes Pereira (QMP) Website: www.qmp.com.pt


Na Feira do Vinho do Dão

Cooperativa de Olivicultores de Nelas lança azeite virgem extra “Olivais do Dão Após um desafio lançado aos produtores no ano passado, a Cooperativa de Olivicultores de Nelas vai lançar na Feira do Vinho do Dão o azeite virgem extra “Olivais do Dão. Em entrevista à Gazeta Rural, Madalena Prata Barros, presidente da Cooperativa, mostra-se confiante, na nova aposta, para valorizar a variedade galega que produz azeites diferenciadores. Gazeta Rural (GR): Qual a actividade da Cooperativa de Olivicultores? Madalena Prata Barros (MPB): A Cooperativa presta o serviço de extracção de azeite aos agricultores que são sócios. Colhem e transportam a azeitona até ao lagar e levantam a totalidade do azeite produzido. GR: Que tipo de azeite produz? MPB: A matéria-prima é fundamentalmente a azeitona de olivais tradicionais com oliveiras centenárias. De forma geral não são tratados, pelo que a azeitona não é sã. O azeite obtido, é, assim, maioritariamente lampante, que só pode ser comercializado para a Indústria de Refinação. A quantidade de azeite virgem extraído por campanha é muito pequena. E a quantidade de azeite virgem extra é praticamente diminuta. Esta situação tem inibido a Cooperativa de comercializar azeite. GR: Na Feira do Vinho do Dão vão lançar o azeite virgem extra “Olivais do Dão”? MPB: Sim. Na campanha anterior desafiámos um conjunto de agricultores, a alterarem alguns comportamentos nomeadamente o não entulhamento da azeitona. Nós, num sistema de extracção com possibilidades de higienização entre produções, conseguimos extrair azeite virgem extra. É este azeite que vai ser colocado no mercado. As quintas aderentes vão colocar no mercado com as suas respectivas marcas e a Cooperativa vai comercializar com a marca Olivais do Dão

GR: Como enquadra o azeite numa região profundamente vitícola? MPB: A oliveira antiga da galega faz parte do património de quase todas as explorações. O seu azeite, tem na minha opinião características suficientemente diferenciadoras para conquistar nichos de mercado que o valorizem.

É necessário que cada agricultor se posicione perante o intervalo de rentabilidade padrão da região que a Cooperativa desenvolveu num estudo prático.

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Quinta dos Carvalhais Novos vinhos: Quinta dos Carvalhais Reserva Branco 2010

A Sogrape entrou na região do Dão, em 1957, através da aquisição da sociedade Vinícola do Super Dão, que passou a denominar-se Vinícola do Vale do Dão e a produzir, para além do Reserva Dão (“Dão Pipas”), o então lançado Dão Grão Vasco, que alcançaria, rapidamente, enorme sucesso. Coube então à Sogrape um importante papel pioneiro na modernização técnica, na valorização e difusão das castas nobres regionais e na recuperação da imagem de qualidade dos vinhos do Dão. A compra da Quinta dos Carvalhais, uma bonita propriedade no concelho de Mangualde, junto a Nelas e Alcafache, desencadeou em 1988 um processo de fortes investimentos da empresa na Região Demarcada do Dão, com o plantio de novas vinhas com castas nobres regionais (as tintas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Pinheira; e as brancas Encruzado, Assario, Verdelho, Bical e Cerceal), assim como a construção de um moderno centro de vinificação na Quinta dos Carvalhais, que ficou pronto no período recorde de nove meses, tendo começado a funcionar na vindima de 1990 com os primeiros estudos de monovarietais (Encruzado e Touriga Nacional) e o lançamento de um novo vinho - “Duque de Viseu” - que se juntou ao Dão Grão Vasco numa história de sucesso em qualidade e volume. A Quinta dos Carvalhais é, actualmente, uma verdadeira referência na vitivinicultura portuguesa, tendo sido decisiva na defesa dos interesses e das condições de vida de muitos pequenos vitivinicultores que aí entregam as suas uvas, bem como na produção de vinhos de qualidade extra dirigida pela sabedoria e paixão da enóloga Beatriz Cabral de Almeida. Com uma área total de 105 hectares, 50 dos quais de vinhas, a Quinta dos Carvalhais produz, exclusivamente com uvas próprias, preciosos vinhos que honram a tradição e a reputação do Dão, casos do Único, do Quinta dos Carvalhais Reserva, Quinta dos Carvalhais Colheita, todos os Quinta dos Carvalhais varietais, Quinta dos Carvalhais Colheita Tardia, etc. Com uvas próprias e uvas adquiridas são produzidas o Duque de Viseu (Branco e Tinto) e o Dão Grão Vasco (Branco e Tinto).

Feito com 58% Encruzado e 42% Verdelho o Quinta dos Carvalhais Reserva Branco 2010 é a nova pérola da região do Dão. Apresenta uma cor amarelo palha, clara e brilhante. Com uma boa intensidade aromática, revela notas de biscoito de manteiga, frutos secos e mel, bem como toques minerais e algum vegetal, conferindo frescura e complexidade ao lote. O volume de boca, o aroma da barrica de carvalho onde estagiou e novamente as notas de frutos secos e mel, estão perfeitamente equilibrados com a acidez muito viva. É um vinho austero e elegante, que termina num final longo e delicado. Quinta dos Carvalhais Colheita Tinto 2010 Quinta dos Carvalhais Colheita é um vinho tinto do Dão de excepcional qualidade, expoente máximo da elegância e riqueza e herdeira dos saberes antigos. Feito com 59% Touriga Nacional, 21% Alfrocheiro e 20% Tinta Roriz apresenta uma cor vermelha muito densa e um aroma delicado, onde sobressaem os frutos pretos (ameixa, amoras) e notas florais em harmonia com aromas balsâmicos frescos e um toque mineral. A madeira, bem integrada, está presente apenas em notas muito delicadas, contribuindo para a complexidade do vinho. Na boca tem um ataque estimulante, com taninos bem polidos e envolventes a conferirem uma bela estrutura que, combinada com uma acidez viva, fazem deste vinho um exemplo de equilíbrio e harmonia.

Propostas gastronómicas: Quinta dos Carvalhais Reserva Branco 2010 - Trufas brancas, numa versão mais contemporânea, ou cabrito assado Quinta dos Carvalhais Colheita Tinto 2010 - Excelente acompanhamento para pratos de carne, caça e queijos amanteigados.

Sogrape Vinhos Ano de fundação: 1942 Morada: Rua 5 de Outubro, 4527 - 4430-761 Avintes Telefone: 227 850 300 Email: info@sograpevinhos.eu Website: www.sograpevinhos.eu Quinta dos Carvalhais Enóloga: Beatriz Cabral de Almeida Principais rótulos: Grão Vasco Branco, Grão Vasco Tinto,

Quinta dos Carvalhais, Duques de Viseu Branco e Duque de Viseu Tinto.

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Casas do Lupo: Turismo de charme na Lapa do Lobo

Quando em 2003 o empresário Carlos Torres decidiu recuperar a casa dos avós, José e Maria José Antunes da Cunha, onde ia passar as férias quando era pequeno, na aldeia da Lapa do Lobo, entusiasmou-se e recuperou outras tantas casas, que deram origem a um turismo de charme e ainda a uma fundação muito activa e dinâmica, promotora das mais diversas iniciativas culturais. Inauguradas em Maio deste ano, as Casas do Lupo são um dos grandes apoiantes da XXIII Feira de Vinhos do Dão, sendo lá também que pernoitarão alguns dos convidados. A recuperação destas casas foi fiel à utilização de materiais de construção tradicionais da região, como o granito e a madeira. A decoração assentou na recuperação de móveis antigos, muitos deles pertencentes aos proprietários. Os espaços exteriores foram criados segundo um conceito minimalista, com contrastes entre a ancestralidade das oliveiras existentes e a modernidade de algumas intervenções. O complexo Casas do Lupo é composto por quatro casas e oito quartos, todos decorados de forma moderna mas diferentes uns dos outros. É no núcleo principal de casas que dão para o principal largo e ponto de encontro da aldeia, onde também se encontram as zonas de lazer comuns, constituídas por sala de pequenos-almoços, sala de estar

e bar, bem como o jardim, com piscina e bar de apoio com esplanada. Parte do projecto, a funcionar desde 2010, é a Fundação Lapa do Lobo, também ela uma casa recuperada, onde como o próprio nome indica existe uma fundação com objectivos culturais e pedagógicos, que in-

tegra um espaço cibernético, uma biblioteca, um espaço para exposições, um auditório para cerca de 90 pessoas e um espaço multifuncional para organização de cursos de aprendizagens diversas, o que necessariamente trouxe à localidade e à zona uma grande dinamização cultural.

XXXI


O casal suíço Elisabeth e Peter Eckert comprou em Janeiro de 1991 uma quinta bastante abandonada com 4 ha na freguesia Oliveira do Conde, em Carregal do Sal. Peter Eckert tinha trabalhado nos anos 80 como administrador de uma Companhia de Seguros em Portugal. Viajara muito, conhecia bem o país, mas tinha uma grande preferência pelo Dão. Como Elisabeth, a esposa, e as três filhas do casal têm todas ‘Maria’ no nome, resolveram chamar à propriedade “Quinta das Marias”. Enquanto a esposa começou a renovar a casa, Peter Eckert meteu mãos à obra na vinha. Surribaram-se dois ha de terreno, com a ajuda de António Coelho Lopes, que entrou nos serviços da Quinta em Fevereiro de 1991 e que ainda hoje é o responsável da quinta. Esta vinha foi alargada ao longo dos anos através da compra de vários terrenos adjacentes, tendo hoje a quinta 12 ha, sendo 10 de vinha, com uma produção anual de 40 mil garrafas. Em 1998 começou a frutuosa colaboração com o enólogo António Narciso que ainda hoje presta apoio enológico à Quinta. Uma primeira adega foi construída em 1994 e uma segunda, bem maior e melhor, em 2005. A Quinta das Marias apostou sempre nas castas autóctones do Dão, como o Encruzado, para os brancos, e na Touriga-Nacional, Jaen e Alfrocheiro para os tintos, tendo como referência a qualidade e o segmento Premium.

A Quinta das Marias foi eleita “Descoberta do ano” pela Revista Vinhos e ganhou várias medalhas nos concursos da CVRD. A cereja no topo do bolo chegou em 2014, quando um júri internacional no Concurso Nacional dos Vinhos, organizado pela Viniportugal, atribuiu ao Touriga Nacional Reserva 2011 o prémio do “Melhor Vinho Varietal do Ano”.

Vinhos Nos brancos a Quinta das Marias tem um único vinho um monocasta “Encruzado”, que tem recebidos bastantes elogios e fama nos bons restaurantes da Linha de Cascais, por acompanhar muito bem os pratos de peixe e de marisco. Este vinho tem também uma grande aceitação na Suíça, no Canada e na Alemanha. Nos tintos, a Quinta das Marias lança todos os anos dois vinhos de monocasta, um Alfrocheiro, com uma edição limitada de 1200 garrafas, e um Reserva Touriga Nacional, que em 2014 recebeu o prémio do Melhor Vinho Varietal do Ano, no Concurso Nacional de Vinhos. Nos ‘blends’, a Quinta das Marias tem um vinho com o nome “Lote”, feito com as quatro castas tradicionais do Dão, Touriga Nacional, Tinta-Roriz, Alfrocheiro e Jaen. Produz todos os anos um Reserva, com o nome de “Cuvée TT”, onde o TT salienta as castas Touriga Nacional e Tinta Roriz. Fora do ritmo anual, a Quinta lançou em 2005 e em 2010 um vinho de “Garrafeira” que é actualmente o topo de gama.

Quinta das Marias Morada: Oliveira do Conde - 3430-364 Carregal do Sal Telefone: 935 807 031 Email: eckert@sapo.pt Ano de fundação: 1991 Enólogos: Peter Viktor Eckert e António Narciso Principais rótulos: Quinta das Marias

Principais prémios: Várias medalhas de Ouro nos concursos da CVR do Dão e o “Melhor Vinho Varietal do Ano”, no Concurso Nacional de Vinhos de 2014. Website: www.quintadasmarias.com XXXII


SĂ­mbolos de Qualidade Quinta das Marias - Oliveira do Conde - 3430-364 Carregal do Sal Tel. 93 580 70 31 - www.quintadasmarias.com

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Vinícola de Nelas Novos vinhos: Vinho Tinto Quinta das Estrémuas Touriga-Nacional 2008

A Vinícola de Nelas, situada no coração da Região Demarcada do Dão, foi fundada em 1939 dedicando-se desde o inicio ao comércio de vinhos e seus derivados. Nesse mesmo ano, com o inicio da Segunda Guerra Mundial, a Vinícola de Nelas teve logo uma forte expansão na comercialização de vinhos e aguardentes, destinados para o esforço de guerra dos países envolvidos. Na década de cinquenta, o mercado ultramarino tornou-se uma rampa de lançamento para uma nova etapa de crescimento da empresa, culminando com a construção de modernas instalações no porto de Luanda. No ano de 1990, uma nova fase da empresa foi materializada com a construção de um centro de vinificação com a capacidade de produção de 2.500.000 litros/campanha, passando a ter uma adega moderna com os mais recentes e adequados equipamentos, permitindo o aproveitamento de todas as potencialidades das excelentes uvas adquiridas aos agricultores da Região do Dão. A Vinícola de Nelas, ao longo dos seus 75 anos, para além do mercado nacional, tem feito uma aposta forte no mercado externo, atingindo este ano 25% das suas vendas.

Apresenta uma cor vermelha forte, com reflexos púrpura, aroma muito complexos e requintados de frutos silvestres bem maduros, aliados a notas violeta e chocolate. Na boca é profundo, cheio e musculado. Este vinho demonstra uma excelente riqueza fenólica, o que lhe confere um elevado potencial de envelhecimento. É um vinho que se apresenta pronto para se consumir no entanto a sua qualidade melhorará certamente nos próximos 5 anos. Deve ser servido à temperatura de 18 ºC

Vinho Tinto STATUS Grande Escolha 2012 Apresenta uma cor vermelha profunda com reflexos púrpura, um aroma complexo e requintado com nuances de frutos vermelhos bem maduros, de elevada elegância. Na boca revela-se intenso e profundo, aveludado, apresentando um final requintado e persistente.

Propostas gastronómicas: Vinho Tinto Quinta das Estrémuas Touriga-Nacional 2008 Arroz de javali com míscaros; Rancho à moda de Viseu e com todos os pratos robustos gastronomia portuguesa. Vinho Tinto STATUS Grande Escolha 2012 Rojões à beirão; cabrito assado em forno de lenha, chanfana e o tradicional enchido beirão. STATUS Branco Colheita de 2013 Bacalhau à beirão; truta salmonada assada em forno de lenha, perdiz de caça ou queijo Serra da Estrela com um ano de cura.

STATUS Branco Colheita de 2013 Apresenta um aspecto cristalino e cor citrina. O aroma demonstra-se exuberante e requintado com nuances florais muito frescas. Na boca revela-se fresco, com boa estrutura, apresentando um final elegante e longo.

Vinícola de Nelas, SA Morada: Areal, Apartado 2 - 3520-061 Nelas Telefone: 232 944 243 Email: geral@vinicola-nelas.pt Ano de fundação: 1939

Principais rótulos: Estrémuas, Escanção, Status, Oiro da Beira, Chão do Monte, Vinelas, Encosta de Nelas e VN. Principais Prémios: Medalha de Ouro no Challenge International du Vin (França), na Vinexpo 1995; Medalha de Ouro no Challenge du Vin (França), na Vinexpo 1995 com o Escanção Branco de 1992; Medalha de Ouro no “10º concurso Enologico Internazionale” de “La Selezione del Sindaco” com o Status Touriga Nacional 2008 e Medalha de Prata - Concurso Nacional de Vinhos 2012 - Quinta das Estrémuas Touriga Nacional 2007 Website: www.vinicola-nelas.pt

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Os vinhos do Dão Os vinhos do Dão revelam o melhor da região onde nascem: diversidade, exuberância, robustez e carácter. Os tintos resultam complexos mas delicados, muito elegantes e encorpados e com uma acidez excepcional. Revelam um grande potencial de envelhecimento. Os brancos, de cor citrina, sugerem aromas frutados, complexos e delicados, são frescos na boca e apresentam uma acidez equilibrada. O final de boca é exuberante. No Dão também se produzem rosés com sedutores aromas florais e frutados, que apresentam uma acidez equilibrada e um sabor fresco e persistente. Os espumantes são verdadeiras expressões de requinte e sedução, apresentando aromas frutados, sabores frescos e uma rara elegância. Graças à sua diversidade, estes vinhos harmonizam com uma grande variedade de iguarias, desde as carnes mais condimentadas (para os tintos) aos peixes frescos e frutos do mar (para os brancos ou rosés) passando pelas entradas ou sobremesas (para rosés ou espumantes).

Novo Status Grande Escolha 2012, Branco 2013 e Rosé 2013

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Adega da Corga

Depois de mais de 30 anos de experiência e plantados por 32 hectares de vinha, eis que surge a ideia de construir uma adega e criar a sua própria marca. Esta a ideia que João Barbosa colocou em prática, depois de ter passado pela presidência das Adegas Cooperativas de Penalva do Castelo e UDACA. Foi assim que surgiu a Adega da Corga, marca com que o produtor se apresenta no mercado. É nas encostas do rio Dão, em Pindo, no concelho de Penalva do Castelo, num terroir magnífico, que estão situadas as vinhas, onde se destaca a casta Rainha do Dão – a Touriga Nacional -, que dão origem a vinhos topo de gama. Com mais de 40 anos de história, estas cepas produzem um néctar criteriosamente seleccionado com as melhores uvas, para que se atinja um padrão de qualidade bastante elevado, que os clientes e os vários prémios obtidos comprovam. A Adega da Corga tem instalações com capacidade de armazenamento para 500.000 litros, equipadas com tecnologia de ponta, apenas engarrafa vinhos em anos de qualidade comprovada, produzindo cerca de 28.000 garrafas por ano.

Adega Da Corga Branco 2012 Vinho com boa acidez, que mostra a frescura e esplendor das castas Arinto, Malvasia Fina e sobretudo Encruzado, características da Região do Dão. Nariz vivo e elegante, com notas de aromas citrinos, de frutas bem maduras. Harmonioso e bom final de boca. Deve ser bebido a uma temperatura de 10 a 12ºC Adega Da Corga Rosé 2012 Vinho com uma estrutura complexa invulgar num rosado, derivado da monocasta que o compõe - a Touriga-Nacional. Notas de framboesa, de frutas bem maduras e equilibrado, sensação de leveza e frescura com um final muito elegante. Deve ser bebido a uma temperatura de 10 a 12ºC Adega da Corga Reserva Touriga Nacional 2011 ‘Eleito O Grande Vinho do Dão’ Um Reserva bastante arredondado, com estrutura, donde se destaca os aromas a frutos silvestres com leves notas de chocolate o que confere nobreza ao vinho. Nariz complexo. Final de boca complexo e longo.

Adega da Corga Morada: Rua da Capela - Corga - 3550-243 Pindo Telefone: 919520975 - 967507201 Email: adegadacorga@hotmail.com Enólogos: Wines & Wines e Rafael Formoso Principais prémios:

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“Adega da Corga Reserva Touriga Nacional” foi galardoado com o prémio “O Grande Vinho do Dão” em 2010 e 2011


Castas Tintas do Dão Touriga Nacional Apesar de ser actualmente plantada noutras regiões de Portugal, é no Dão que revela todo o seu potencial, devido às características do clima e aos solos graníticos. A Touriga Nacional acrescenta aos vinhos aromas frutados intensos e complexos. Torna-os cheios e enriquece-os em corpo, persistência e robustez. Uma das grandes particularidades dos vinhos produzidos a partir da Touriga Nacional é o facto de envelhecerem de forma extraordinária, com uma elegância e um aroma raros e persistentes.

Jaen Em Portugal, a presença da Jaen é quase exclusiva do Dão. Na hora de produzir o vinho, dá origem a exemplares elegantes, perfumados, macios e com um teor alcoólico regular.

Aragonez ou Tinta Roriz A Aragonez ou Tinta Roriz é a mais versátil das castas ibéricas, capaz de se adaptar a diferentes climas e solos. Bem trabalhada, esta casta produz vinhos harmoniosos, elegantes e com grande capacidade de envelhecimento.

Alfrocheiro Originária do Dão mas já muito cultivada no sul do país, a casta Alfrocheiro dá origem a vinhos ricos em cor e aromas frutados que revelam um excelente equilíbrio entre álcool, taninos e acidez.

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Propostas gastronómicas: Estrada da Corte - Branco Dão DOC de 2013 - Bacalhau à Lagareiro Quinta do Carvalhão Torto - Reserva 2007 - Arroz de Entrecosto em Vinha de Alhos Quinta do Carvalhão Torto - Jaen Alfrocheiro 2005 - Cabrito Assado em forno de Lenha

Novos vinhos:

A Quinta do Carvalhão Torto fica situada no concelho de Nelas, centro geográfico da Região Demarcada do Dão. A sua história tem um passado indelevelmente ligado à produção de vinho do Dão, sendo propriedade de uma família ancestralmente ligada à vitivinicultura, iniciou a produção de vinhos próprios em 2004. Possui uma área de seis hectares de vinha repartidos pelas principais castas da região do Dão, como Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Alfrocheiro, Encruzado e Malvasia Fina. A estratégia da Quinta do Carvalhão Torto passa pelo controlo rigoroso das vinhas, garantindo a produção de uvas de elevada qualidade organoléptica. Enologicamente é adepta das características endógenas, da genuinidade dos vinhos produzidos, reveladores da especificidade do “Terroir” local, sendo a enologia da responsabilidade da terceira geração da família. Alguns críticos consideram os nossos vinhos como os que “melhor representam o Dão Clássico” - In “Vinhos de Portugal de João Paulo Martins”. A qualidade dos vinhos produzidos pela Quinta do Carvalhão Torto tem sido reconhecida internacionalmente, como o demonstrem os galardões recebidos em vários concursos Internacionais.

Estrada da Corte Branco Dão DOC de 2013

Elaborado com as castas Encruzado, Malvasia-fina, Rabo de Ovelha e Bical, apresenta uma cor citrina, muito aromático, um sabor rico a fruta, mineral, com uma acidez que lhe confere uma excelente frescura. Na boca apresenta uma frescura crocante, volumoso com um final persistente.

Carvalhão Torto Tinto 2008

Elaborado com as castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, produzidas em regime de protecção integrada, foi vinificado com controlo de temperatura e maceração prolongada. Apresenta cor rubi e aroma delicado, com forte tipicidade. Na boca um sabor suave e aveludado.

Carvalhão Torto - Sociedade de Vinhos, Unipessoal, Lda Morada: Rua Dr. Eurico Amaral, n.º 39 - 3520-050 Nelas Telefone: 232 944 385 Email: carvalhao.torto@sapo.pt Ano de fundação: 2004 Enólogos: José C. Lopes Oliveira e Luís M. H. Oliveira Principais rótulos: Quinta do Carvalhão Torto e Estrada da Corte. Principais prémios:

Premiado com “Wine Commended em 2008” “Quinta do Carvalhão Torto - Reserva 2004”; Premiado com “Wine Commended em 2010” “Quinta do Carvalhão Torto 2005”; Medalha de Ouro em 2011 no concurso Internacional Selezione del Sindaco em Itália, com o Reserva de 2007, e em 2013 duas medalhas de Prata no concurso Selection, na Alemanha, com o Estrada da Corte Colheita 2011 e o Quinta do Carvalhão Torto 2008. Website: www.carvalhaotorto.pt

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Castas Brancas do Dão Encruzado O Encruzado é a casta branca por excelência do Dão. Para além de ter uma grande capacidade de envelhecimento em garrafa, os vinhos resultantes desta casta são delicados e elegantes, atingem um equilíbrio quase perfeito entre o açúcar e a acidez.

Bical Da Bical nascem vinhos muito macios e aromáticos com boa graduação alcoólica e baixa acidez. Mas é quando estagia em madeira que consegue os melhores resultados.

Malvasia Fina A Malvasia Fina não precisa de estágio em madeira para revelar as notas aromáticas de mel, cera e nozmoscada que a tornam tão apreciada. Dá origem a vinhos florais com uma acidez equilibrada e final elegante, mas é nos espumantes que assume maior destaque.

Cerceal Branco Os vinhos produzidos a partir da Cerceal Branco apresentam uma cor citrina e aromas frutados, mas é a sua boa acidez que acentua o seu sabor. É muitas vezes misturada com outras castas para lhe acrescentar mais aroma e acidez.

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Fidalgas de Santar

A Fidalgas de Santar iniciou a sua actividade em 2010 e desde logo a sua estratégia empresarial é dirigida para o mercado nacional, pretendendo destacar-se no mercado europeu. A empresa, sedeada em Santar, onde tem as suas vinhas, dedica-se à produção e comercialização de vinhos e produtos da região. Apesar de jovem, todo o seu processo produtivo é baseado nas técnicas e know how tradicionais, a fim de realçar todo o costume vitivinícola da região, aleado a um conceito inovador e potenciador de crescimento e desenvolvimento de Santar. Dignificar e prestigiar a região e contribuir para o desenvolvimento económico é um dos objectivos das Fidalgas de Santar. Sendo o mercado vinícola extremamente competitivo, o vinho Fidalgas de Santar, cuja primeira colheita é de 2011, distingue-se pela sua personalidade única, sendo a sua qualidade reconhecida em concursos da especialidade a nível nacional e internacional. A Fidalgas de Santar pretende dar continuidade à tradição marcada pela história e dinamizar os sabores da região, contribuindo para o desenvolvimento da economia local. A empresa tem como missão atender com excelência os seus clientes e oferecer uma diversidade de produtos, mantendo e dando continuidade à tradição e história, produzindo com paixão vinhos únicos que dignificam a região.

Vinhos premiados Fidalgas de Santar Branco 2012; Fidalgas de Santar Colheita Tinto 2011 e Fidalgas de Santar Reserva 2011 são os vinhos que a empresa está a comercializar e que têm recebidos rasgados elogios da crítica e premiados no Concurso la “Selezione del Sindaco,”, em Itália, com medalhas de prata, bem como no como no Concurso “Os Melhores Vinhos Engarrafados” da CVR Dão, com medalhas de prata.

Fidalgas de Santar Gourmet A empresa dispõe de uma loja, Fidalgas de Santar Gourmet, situada em Santar, junta à estrada Viseu – Nelas, onde comercializa vinhos e produtos regional. Ao mesmo tempo, com este espaço, pretende mostrar e dar continuidade ao que de melhor a região tem, desde as compotas, o mel, o azeite, passando pelo famoso queijo Serra da Estrela e, sobretudo, pelo vinho do Dão. Todos os produtos da loja são únicos, reflectindo as emoções e o gosto por manter acesas as tradições de uma região com história.

Proposta de degustação: Branco 2012 – Queijo Serra da Estrela Tinto 2011 – Carnes grelhadas Reserva 2011 – Cabrito assado

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Fidalgas de Santar Gourmet Morada: Rua Vale Moledo- EN 231 - 3520-111 Santar Tel.: 232 945 504 Email: geral@fidalgasdesantar.pt Enólogos: Jaime Murça e António Mendes Marca: Fidalgas de Santar Website: http://fidalgasdesantar.pt/


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Quinta do Perdigão change, Gotham Wines & Liquors, MCF Rare Wine, Mister Wright Fine Wines e Nancy’s Wines e nos restaurantes Aretsky’s Patroon, Dovetail, City Winery (Encruzado a copo), Corkbuzz (Encruzado a copo) e no Koi Soho. Vinho – A lançar na Feira do Vinho do Dão 2014 Touriga-Nacional 2009 ·Sabor intenso e esplendoroso… Memorável! Digno substituto do Touriga-Nacional 2008.

Outros Vinhos A Quinta do Perdigão é uma propriedade de agricultura familiar, numa pequena quinta com apenas 7 hectares de vinha em modo de produção biológica certificada. O objectivo principal é o de criar vinhos de grande personalidade “Top Dão”, mantendo o Curriculum Vitae como “A Quinta mais premiada do Dão, nacional e internacionalmente desde 1999 até hoje”. A Quinta está localizada a uma altitude de 365 metros, em Pindelo de Silgueiros, a 9 Km de Viseu, Terras do Infante D. Henrique, “o Navegador”, I Duque de Viseu, na primeira encosta do Rio Dão, cujo leito está a 200 metros de altitude. Possui uma plantação de grande densidade, com cerca de 5.000 videiras por hectare, mas só produz pequenas quantidades de vinho de alta qualidade das uvas tintas Touriga Nacional, Alfrocheiro Preto, Tinta Roriz/Aragonês e Jaen, e da uva branca Encruzado. A pequena quantidade de vinhos produzidos, tinto, rosé e branco, resulta da severa vindima selectiva das uvas ainda em estado verde, para o chão, nos meses de Julho e Agosto, e da ultra-rigorosa vindima manual em Setembro e Outubro, onde se pretende encontrar o ponto ideal de maturação de cada qualidade de uva. A Adega da Quinta do Perdigão está referenciada pela Wine Opus, entre as 4.000 melhores do mundo. Em Portugal pode encontrar este vinho em alguns bons restaurantes, garrafeiras de prestígio, lojas gourmet e lojas do Aeroporto de Lisboa e Porto. Os vinhos da Quinta do Perdigão estão representados ao mais alto nível na Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Espanha, Inglaterra, Irlanda, Japão, Noruega, Suíça e USA (NY). Em Inglaterra, o vinho está em locais de grande prestígio como o Hotel du Vin e na loja The Sampler - Decanter Trophy para a melhor loja de vinhos do Reino Unido 2014. Em Nova York, nas lojas AOC Fine Wines, Brooklyn Wine Ex-

“Reserva” Branco Encruzado 2013 “…Pleno e fresco, vibrante e complexo, mineral, transparente e luminoso”. “Belíssimo… Impressionante!” Homenagem a Josef Kaempf, 1958-1914, Designer, Galerista de Arte, Homem de Cultura, promotor de espectáculos de Jazz, Instalador e Director de Produção da BODUM em Portugal. “Reserva” Alfrocheiro 2009 90 pontos – Robert Parker/Mark Squires

Proposta gastronómica: Branco Encruzado 2013 - Para acompanhar enchidos tradicionais, risoto de cogumelos, sobremesas de frutos silvestres, café e chocolate… “Reserva” Alfrocheiro 2009 - Para acompanhar um cabrito grelhado nas vides, uma perdiz, sobremesas, café expresso e chocolate…

Quinta do Perdigão Morada: Pindelo de Silgueiros - 3500-543 Silgueiros, Viseu Telefone: 232 421 812 Email: arq.perdigao@mail.telepac.pt Ano de fundação: 1999 Enólogos: José Perdigão e Vines & Wines Principal rótulo: Quinta do Perdigão Website: www.quintadoperdigao.com

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Paço dos Cunhas de Santar

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Sal

Principais marcas: Cabriz e Four C

Com sede na vila de Carregal do Sal, em pleno coração do Dão, a Dão Sul é hoje uma empresa reconhecida no mercado como um dos produtores mais dinâmicos e inovadores do panorama nacional. Cresceu em torno da marca Cabriz, uma referência dos vinhos da região do Dão, produzindo também aqui os vinhos das marcas Casa de Santar, Paço dos Cunhas de Santar e Grilos. A riqueza do património vitivinícola português levou a Dão Sul a alargar a sua produção a outras regiões com potencial quer no mercado nacional quer no mercado internacional. Assim, surgiram os projectos nas regiões do Douro (Encostas do Douro), Bairrada (Quinta do Encontro), Lisboa (Martim Joanes Gradil), Alentejo (Herdade Monte da Cal) e nos Vinhos Verdes (Quinta de Lourosa). A Dão Sul valoriza verticalmente o produto vinho, procurando levar sempre em consideração a percepção das dinâmicas do mercado e do sector, e garantindo a qualidade final do produto.

Telefone: 232 960 140 Email: daosul@daosul.com Enólogo: Osvaldo Amado Web: http://www.daosul.com Redes Sociais: https://www.facebook.com/globalwi-

Dão Sul

Morada: Quinta das Sarzedas 3430-909 Carregal do

A Vila de Santar é um património histórico da região do Dão. É emblemática pela sua reputação na produção de vinhos de grande qualidade e pelas suas casas apalaçadas. O Paço dos Cunhas de Santar é uma propriedade datada do início do séc. XVII, com uma forte tradição na produção de vinhos com qualidade reconhecida. De forma a procurar a simbiose perfeita entre a Natureza e o trabalho do Homem e considerando que as questões ambientais são um vector fundamental na cultura do Grupo Dão Sul, as vinhas do Paço dos Cunhas de Santar foram reconvertidas para modo produção biológica. As uvas daqui resultantes são depois vinificadas com um mínimo de operações tecnológicas e também sem recurso a quaisquer produtos enológicos. Igual tratamento tem o vinho durante o seu estágio e maturação; não é filtrado, não estagia em barricas e a sua estabilização é natural. Tudo isto tem como objectivo a sustentabilidade, o respeito pela genuinidade do vinho, sem prejuízo da sua qualidade, e o prazer de proporcionar novas sensações e bem-estar aos apreciadores de bom vinho.

Grupo Dão Sul

Vinha do Contador

Morada: Largo Do Paço – Santar 3520-130 Nelas Telefone: 232 960 140 Principais marcas: Paço dos Cunhas de Santar e

Paço dos Cunhas de Santar

A história da Casa de Santar remonta aos tempos do Rei D. Sancho II, com mais de 400 anos de tradição na produção de vinhos de qualidade reconhecida. Além da casa apalaçada dos séculos XVII e XVIII e dos magníficos jardins, possui uma adega perfeitamente enquadrada no conjunto arquitectónico da propriedade, equipada com as mais modernas tecnologias. A vinha desta propriedade é a maior vinha contínua da região do Dão, com cerca de 100 hectares. A Casa de Santar pertence ao universo de empresas do grupo Global Wines/Dão Sul desde 2006.

Morada: Casa de Santar – Santar, 3520-127 Nelas Telefone: 232 960 140 Principais marcas: Casa de Santar, Condessa de

Sociedade Agrícola de Santar

Casa de Santar

Santar; Conde de Santar e Outono de Santar

Grupo Global Wines


A primeira unidade rural do seu segmento na região

Casas do Pátio oferecem turismo de luxo nas Caldas da Felgueiras

Na típica aldeia Termal das Caldas da Felgueira, no concelho de Nelas, foi erguida a primeira unidade rural de luxo. A decoração é moderna, simples e com vários apontamentos vintage – foram recuperadas peças de mobiliário e utensílios que têm passado entre as várias gerações das proprietárias. No total são quatro casas que ganharam forma e vida sob o signo dos 4 elementos (Ar, Terra, Fogo e Água), onde a arquitectura tradicional se funde com a modernidade dos materiais aplicados. Catarina Minhoto e Lídia Minhoto são as mentoras do projecto. Duas jovens com ligações familiares muito fortes a Caldas da Felgueira. Foi aqui que avós, pais e as próprias cresceram. “A ideia de ver ruir a casa que tantas recordações nos trazem à memória era algo que não podíamos permitir que acontecesse”, justificam as irmãs que, em 2012 e com a ajuda de fundos comunitários, começaram a dar uma nova vida às casas. Foram precisos 2 anos, 250.000 euros, e muita perseverança para tornar o sonho em algo real e com identidade. Bem no coração do centro da aldeia termal das Caldas da Felgueira, “o objectivo do empreendimento turístico é, em primeira instância, proporcionar momentos de bem-estar, conforto e privacidade a quem nos visita”. “Queremos dar a conhecer o melhor da região de Nelas, com especial destaque para os afamados vinhos do Dão. Apostámos na criação de programas vínicos que proporcionem experiências únicas aos nossos clientes, desde passeios, visitas e provas de vinho em adegas com história. Claro que o turismo termal não fica de fora, ou não estivéssemos numa estância termal, como é a de Caldas da Felgueira”, adiantam. De entre as muitas missões traçadas, as Casas do Pátio têm criado sinergias com agentes locais, com o objectivo de potenciar e valorizar o que é tradicional e tem qualidade. Foram estabelecidas várias parcerias com agricultores, produtores e artesãos locais. “Por exemplo, nos pequenos-almoços regionais (pequeno-almoço à carta), usamos essencialmente produtos regionais, também disponíveis para compra”. “Ser tradicional não é sinónimo de falta de qualidade, pelo contrário. Queremos ser a prova disso mesmo!”. As Casas do Pátio são o primeiro empreendimento turístico para o seu segmento que conseguiu estabelecer parceria com a marca de cosméticos NUXE®, responsável pelos amenities da unidade. “Ter a Nuxe® como parceiro, é um privilégio, não só pela qualidade e prestígio da marca e produtos, mas sobretudo pelo voto de confiança no nosso projecto”. As Casas do Pátio querem posicionar-se para um target de classe média-alta, com destaque para o mercado nacional, mas também para a captação de turistas internacionais, oriundos de Espanha, França, Holanda e Alemanha.

XLV


Quinta dos Roques Localizada entre Mangualde e Nelas, no lugar de Abrunhosa do Mato, a Quinta dos Roques é bem o exemplo do espírito com que está a ser edificado o novo Dão. Desde os primitivos Roques, já lá vai mais de um século, que a vinha e o vinho fazem parte do dia-adia desta família, embora durante muito tempo a produção satisfizesse pouco mais do que as necessidades de consumo da casa. No início da década de oitenta virou-se uma página na história desta quinta. A agricultura tradicional de subsistência, onde as vinhas eram cultivadas à força de braço e as uvas entregues na cooperativa de Mangualde, chegou ao fim. Em seu lugar começou a ser construído um projecto que visava a produção de vinho do Dão da mais alta qualidade. A primeira etapa deu prioridade à vinhas. Escolhidos os melhores terrenos de origem granítica e, por vezes, xistenta, situados em encostas suaves viradas a Sul, neles foram plantadas as melhores castas da região segundo as técnicas mais modernas. Passados alguns anos, quandoa produção das vinhas começou a ser consistente, foi construída a nova adega. Actualmente a Quinta dos Roques dispõe de quarenta hectares de vinhas modernas, que se distinguem das demais pela racionalidade dos sistemas de condução e pela qualidade das uvas produzidas. Cerca de 75 % da área é ocupada por castas tintas, onde domina a Touriga Nacional (40 %), Jaen, Alfrocheiro, Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Pinheira; os restantes 25 % são de castas brancas, onde prevalece o Encruzado (40 %), Malvasia Fina, Cercial e Bical. A produção de vinho, com tendência para aumentar, ronda os cento e cinquenta mil litros, dos quais cinco mil de espumante natural.

Novo vinho: Quinta dos Roques Tinto 2012

Vinho de cor rubi, límpido, de aroma frutado, lembrando bagas silvestres e caruma do pinheiro, com notas de baunilha conferidas pela madeira de carvalho. Na boca mostra-se pujante com a adstringência própria da juventude. Muito equilibrado, prenunciando um bom potencial de envelhecimento.

Quinta dos Roques Morada: Rua da Paz, Abrunhosa do Mato - 3530-050 Cunha

Baixa

Telefone: 232 614 500 Email: info@quintaroques.pt Ano de fundação: 1989 Enólogos: Rui Reguinga e João Santiago Principais rótulos: Quinta dos Roques e Quinta do Correio Principais prémios:

Quinta do Correio tinto 2010 - Medalha de Prata no concurso “International Wine Challenge 2013 - Londres”; Quinta dos Roques Encruzado 2008 - Medalha de Prata no concurso “International Wine Challenge 2010 - Londres” Quinta dos Roques Reserva 2006 - Medalha de Ouro no concurso “Decanter World Wine Awards 2009 - Londres” Website: www.quintaroques.pt/

Vinha de Reis Os vinhedos da Quinta de Reis são propriedade da família Ferreira dos Reis há, pelo menos, quatro gerações. Situados na Região Demarcada do Dão têm o seu terroir na Sub -região de Silgueiros, usufruindo de excelentes condições vitícolas: terrenos graníticos com inclinações entre 4 e 8% em altitude média de 440m, voltadas a Sul, a escassos 3km do rio que empresta o nome à região. A marca “Vinha de Reis” iniciou a sua existência em 2004 na velha adega familiar, agora renovada e dotada de todas as tecnologias da moderna enologia. O proprietário, Jorge Reis, deixava então o seu gabinete de médico obstetra/ginecologista para se dedicar a tempo inteiro à vinha e aos vinhos. Tem obtido, dentre outros concursos, as mais altas classificações da Comissão Vitivinícola Regional do Dão entre outros e, em 2006, foi premiado com o galardão “O Grande Vinho do Dão”. As castas utilizadas nos vinhos tintos são a Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro e Jaen. Nos brancos Encruzado, Bical e Malvasia-Fina.

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Morada: Quinta de Reis, Oliveira de Barreiros - 3500-892 Viseu Telefone: 914 788 531 Email: quintadereis@sapo.pt Ano de fundação: 2004 Enólogos: Jorge Almeida F. Reis Principais rótulos: Vinha de Reis Touriga Nacional, 2009, Vinha de Reis Branco, 2010, Vinha de Reis Reserva 2008.

Prémios: International Wine Challenge 2010 - Wine Note 2008 – Medalha de prata;

Concurso Nacional de Vinhos 2011 – Touriga Nacional 2009 – Medalha de prata; CVR Dão – Concurso Melhores Vinhos do Dão no Produtor - Tinto 2004 – Medalha de Ouro; Tinto 2005 – Medalha de Ouro; Tinto 2006 – Medalha de prata; Touriga Nacional 2006 – Medalha de Ouro – O Grande Vinho do Dão; Tinto 2008 – Medalha de Ouro e Touriga Nacional 2009 – Medalha de Ouro Website: www.quintadereis.com


Durante todos os dias da feira

António Leal apresenta

“As músicas que os vinhos Dão” na Feira do Vinho espectáculo conceptual, traça de uma forma alegórica o percurso e a importância do vinho na sociedade, transversal a todas as classes sociais e intemporal. Espero, obviamente, que o público goste da proposta e se divirta. GR: A musica é uma boa companheira do vinho ou ao contrário? AL: A música, tal como o vinho, há da boa e da má. Uma boa música casa bem com um bom vinho e vice -versa. Já uma má música é como um mau vinho e viceversa. Conclusão: música e vinho, quando de quaSerá uma das grandes surpresas da edi- lidade são bons compação deste ano da Feira de Vinhos do Dão. nheiros. “As músicas que os vinhos Dão” é um espectáculo multimédia da autoria de AntóGR: Se tivesse que nio e Sandra Leal, idealizado para o contex- optar por entre um copo to específico do evento, que irá realizar-se de bom vinho do Dão e à noite, durante todos os dias da feira. uma sinfonia de Mozart O espectáculo, que terá a duração apro- que escolheria? ximada de 30 a 40 minutos, visa apresentar AL: No contexto aco vinho de forma alegórica, dedicando-lhe tual e muito específico total destaque. A celebração do vinho é português e dada a porevelada em diferentes contextos, estabe- breza cada vez maior lecendo contrastes e pontos em comum de oferta cultural de entre a sua presença mais sofisticada nos qualidade no nosso país, meios nobiliárquicos e de alta sociedade, e admito que optaria pela o seu lado mais popular e castiço, salien- sinfonia de Mozart. Fetando assim a sua transversalidade na so- lizmente, a oferta de ciedade e na vida das pessoas. vinho Dão de qualidade António Leal, à Gazeta Rural, diz que é grande e acessível a achou “interessante e apropriado abordar muitos. Infelizmente, o num espectáculo o vinho, à luz de alguns mesmo não podemos digrandes temas musicais que o celebram”. O zer da cultura em Portuencenador espera que “o público goste da gal nos dias de hoje, nem proposta e se divirta”. das sinfonias de Mozart que, nem abundam, nem Gazeta Rural (GR): Que espectáculo é são acessíveis a muitos. este e o que espera do público? Mas só se a dita sinfonia António Leal (AL): Resolvi intitular este fosse ao vivo. Em casa, espectáculo de “As músicas que os vinhos felizmente, posso fazer Dão” em virtude de o mesmo ter sido con- as duas coisas em simulcebido especificamente para a XXIII Fei- tâneo. ra do Vinho do Dão. Achei interessante e apropriado abordar num espectáculo o vinho, à luz de alguns grandes temas musicais que o celebram. Assim sendo, este

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Quinta do Mondego A Quinta do Mondego está situada na região vitivinícola do Dão, nas Caldas da Felgueira, no concelho de Nelas. A vinha estende-se pelas margens do rio que lhe dá o nome, o Rio Mondego. Em 1994 a família Fontes da Cunha adquiriu a Quinta do Mondego e a partir desse ano iniciou-se uma reestruturação profunda das vinhas velhas existentes e sucederam-se até hoje diversas plantações, num crescimento constante, com as castas autóctones do Dão com o objectivo principal de se produzirem de vinhos de alta qualidade. Após experiências iniciais de vinificação no ano de 2003, em 2005 iniciou-se a comercialização dos vinhos de Denominação de Origem Controlada Dão da colheita de 2004 com duas marcas próprias - Munda e Quinta do Mondego -, as quais têm vindo a obter

excelentes resultados junto da crítica nacional e internacional. “Munda”, nome que os romanos davam ao rio, originalmente descrevia a transparência, claridade e pureza das águas do rio que banha a quinta e do qual derivou o nome Mondego. Em 2009, iniciou-se também a comercialização do vinho da marca “Rosados”, de uvas provenientes da Quinta dos Rosados adquirida pela empresa em 2008. Em 2013 a empresa adicionou uma marca nova ao seu portfólio - “Mondeco” - vinho branco e tinto. Munda Encruzado – Bacalhau com broa Quinta do Mondego tinto – cabrito assado forno de lenha, vitela a Lafões Mondeco tinto – Sardinhas assada na brasa

Fontes da Cunha Consultadoria Estudos e Gestão, SA

Munda TN 2009.

Morada: Estrada do Mondego, 3520 Caldas da Felgueira Escritórios: Rua Júlio de Brito nº 102 – 4150-449 Porto Telefone: 22 6173525 Telefone: 22 6173525 22 6101836 Email: quintadomondego@iol.pt Ano de fundação: 1994 Enólogos: Francisco Olazabal Principais rótulos: Munda Encruzado, Munda Touriga Nacio-

Munda Encruzado Medalha de Prata no IXº Concurso internacional de Vinhos Selezione del Sindicato; Os Melhores 365 Vinhos 2011 - Anibal Coutinho; Wine spectator - 89 points MUNDA Encruzado 2010; Decanter World Wine Awards 2013 - Medalha bronze - Munda Encruzado 2011; 91 pontos Wine Enthusiast – MUNDA Encruzado 2011

nal, Quinta do Mondego, Rosados.

Principais Prémios:

Munda Touriga-Nacional Top 10 of the 50 great portuguese wines 2012 by Doug Frost - Munda TN 2008; Top 50 great wines 2011 by Tom Cannavan - Munda TN 2007; Wine spectator: 91 points Munda TN 2005 e 90 points Munda TN 2009; Concurso internacional de Vinhos Selezione del Sindicato : 2010 Medalha de Ouro – Munda TN 2007; 2011 Grande Medalha de Ouro – Munda TN 2008 e 2012 Medalha de Ouro –

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Quinta do Mondego Decanter World Wine Awards 2013 - Medalha bronze - Medalha “comended” - Quinta do Mondego 2009; International wine challenge 2013 - Medalha prata – Quinta do Mondego tinto 2009; Wine spectator - 89 points Quinta do Mondego tinto 2007; Mondeco Tinto 2009 – 91 pontos Wine Enthusiast Rosados Tinto 2009 - 89 Pontos Wine Specator Mondeco branco 2012 - 89 pontos Wine Enthusiast Website: www.quintadomondego.com


Segundo a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica

Restaurantes livres da obrigatoriedade de vender “vinho da casa” O “vinho da casa” era de venda obrigatória em alguns restaurantes há mais de três décadas, mas esta obrigação legal deixou de existir, segundo a ASAE, porque não há uma tipificação clara dos estabelecimentos aos quais pode ser aplicada. Os restaurantes de II e de III, os estabelecimentos de bebidas de II e de III e os estabelecimentos sem interesse para o turismo “deverão obrigatoriamente ter à disposição do consumidor o ‘vinho da casa’ e fazer constar o seu preço, quer da carta de vinhos quer das ementas das refeições com o respectivo preçário”, lê-se numa portaria de 1984. Em meados de 2011, por portaria do Governo, e para dar cumprimento ao licenciamento zero previsto no programa SIMPLEX, foi aprovado o regime de classificação de estabelecimentos de restauração ou de bebidas. A nova tipologia qualificou dois grupos: os estabelecimentos de restauração (alimentação e bebidas) e os estabelecimentos de bebidas (com serviço de bebidas e de cafetaria). “Como as várias definições não são similares torna-se impossível fazer a correspondência entre os estabelecimentos indicados” na portaria de 1984 que obriga à disponibilização do “vinho da casa” em alguns estabelecimentos, explica a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). A identificação dos estabelecimentos de restauração e bebidas que são considerados de III e de III é “impossível”, frisa, precisando que também não existe legislação específica nesse sentido. “Assim, sendo inexequível a aplicação da referida portaria [de 1984], por não existir uma tipificação clara dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas a que a mesma seria aplicável, a mesma está tacitamente revogada, tendo deixado de existir”, acrescenta a ASAE. Em consequência, a obrigatoriedade por parte dos estabelecimentos de restauração e de bebidas de ter à disposição do consumidor “o vinho da casa” também deixa de existir.

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Ladeira da Santa

Os vinhos A Ladeira da Santa surgiu em 1997 a partir da plantação de uma pequena vinha. Apesar de ter iniciado por uma paixão à terra, Ladeira da Santa Branco e à vinha em particular, cedo se percebeu que o vinho produzido Apresenta-se fresco e bastante aromático, muito bem estrutunaquele pequeno hectare tinha potencial. Assim, ao longo dos últimos anos a área de vinha tem aumentado, apresentando já seis rado em volume de boca e profundidade. hectare, dos quais um se destina à produção de vinhos brancos e Ladeira da Santa Rosé cinco à produção de vinhos tintos. Apresenta uma cor salmonada, aroma de fruta vermelha bem As vinhas encontram-se a 500 metros de altitude no extremo sul da Região Demarcada do Dão, permitindo uma heterogeneida- fresca com leves toques de violeta de entre solos graníticos e xistosos, aliados a climas mais quentes. Ladeira da Santa Tinto Reserva A vinha é igualmente caracterizada por uma paisagem em redor Apresenta aromas de frutos do bosque bem maduros, floral, composta por florestas de pinheiros mansos, pinheiros bravos e notas achocolatadas e especiarias; carvalhos. Actualmente são produzidos quatro tipos de vinhos. Ladeira da Santa Tinto Colheita

Apresenta aromas de fruta madura, frutos do bosque, nuances a café e tosta.

Proposta gastronómica Relativamente à gastronomia da região, os vinhos tintos Ladeira da Santa acompanham muito bem pratos mais condimentados, nomeadamente Vitela à Lafões, Rancho à Moda de Viseu e Torresmos à Beira Alta. Já os Brancos e Rosés, para além de cocktails, acompanham iguarias como Bogas do Rio Alva em molho de Escabeche, Cavalas Grelhadas e Bucho à Beira Serra.

Ladeira da Santa, Lda Morada: Quinta das Corgas, São João da Boavista - 3420-226 Tábua Telefone: 911 827 931 Email: ladeiradasanta@gmail.com Ano de fundação: 1996 Enólogos: Vine & Wines e Miguel Oliveira Principal rótulo: Ladeira da Santa

Prémios: Medalhas de Ouro no Concurso Nacional de Vinhos de 2010 para o Tinto

Reserva 2009 e 2011 para o Tinto Reserva de 2010; Medalha de Ouro no Concurso O Melhor Vinho do Dão no Produtor para o Tinto Colheita 2010; Medalha de Prata no Decanter World Wine Awards para o Tinto Reserva 2010.

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A opinião dos outros

Os generosos vinhos do Dão Após uma viagem incrível por várias regiões do sul da Europa, concluímos a imersão no mundo vínico em Portugal, nossa terra-mãe, cujas vinícolas, vinhedos, cidades históricas, gastronomia e vinhos nos encantaram muito, com certeza. Impossível visitar este país e não perceber a calorosa hospitalidade do seu povo, a diversificada gastronomia e os maravilhosos vinhos. Verificamos que são muitas as castas e grandes vinhos a oferecer ao consumidor de diferentes estilos. Um gosto pessoal para o Dão, região com bom potencial para vinhos que agradam ao consumidor, diversificados para ter em casa e degustar calmamente em momentos merecedores, extremamente generosos, elegantes, com qualidade em alta, que ficaram na minha memória e que pretendo conhecer mais profundamente. Os vinhos portugueses do Dão prometem um futuro brilhante para sorte de apreciadores e amantes de bons vinhos, como nós.

Consuelo Ribas Designer Curitiba - Brasil

Quinta das Corgas São João da Boavista 3420-223 Tábua Portugal

www.ladeiradasanta.com http://www.facebook.com/ladeiradasanta ladeiradasanta@gmail.com Telefone: 911827931

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Quinta dos Monteirinhos A família Monteiro Albuquerque foi, desde há 100 anos, reconhecida pelo seu trabalho na agricultura e, mais recentemente, na produção do vinho do Dão. Nunca tiveram marca própria, mas envolveram-se activamente no reconhecimento e auxílio dos produtores locais, sendo que António Monteiro foi, inclusivamente, sócio fundador da Adega Cooperativa de Mangualde, da Cooperativa Agrícola de Mangualde e ainda do Lagar do Azeite. Após a morte de Miguel Monteiro, que foi enólogo em várias adegas do Dão, a família quis homenagear o trabalho e sonho da mesma, criando uma marca alusiva à família Monteirinhos (a forma como os 5 irmãos desta geração eram tratados de forma carinhosa por quem os conhecia). Este projecto, encabeçado pelos filhos Miguel e João Ginestal Monteiro, é auxiliado com a parceria do amigo de sempre e reconhecido enólogo do Dão, Hugo Chaves de Sousa, que tem um papel preponderante no sucesso e qualidade do vinho da Quinta dos Monteirinhos. As duas vinhas têm uma área total de 8ha e situamse em Água Levada e Moimenta de Maceira Dão, com a Serra da Estrela no horizonte, nas terras graníticas do planalto beirão. Trata-se de um projecto recente, jovem e distinto pela qualidade, em detrimento da quantidade, e pelo amor à família e orgulho nas raízes vitivinícolas.

Branco Encruzado 2012 Trata-se de um vinho complexo, com aromas cítricos e minerais. Equilibrado na acidez, volume e estrutura, o que lhe garante uma vida longa. Foi recentemente lançado e tem características ao nível do aroma e da sua constituição que lhe permitem não só envelhecer, como ser apreciado com pratos mais outonais, podendo inclusivamente ser apreciado como aperitivo. É um vinho que acompanha peixe, marisco, queijo e saladas, servido a uma temperatura de 10°.

Quinta dos Monteirinhos Tinto 2011 Feito com as castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, é um vinho complexo, com aroma a frutos vermelhos, ameixa, cacau e tabaco. É excelente para acompanhar pratos de carne e queijos e deverá ser servido a uma temperatura de 16°.

Quinta dos Monteirinhos Morada: Rua da Barroca - 3538-310 Moimenta de Maceira Dão Telefone: 232416374/924141084 Email: quintadosmonteirinhos@gmail.com Ano de fundação: 2013 Enólogo: Hugo Chaves de Sousa Principal rótulo: Quinta dos Monteirinhos Web: https://www.facebook.com/quintamonteirinhos

Fonte de Gonçalvinho e grande conhecedor do terroir e das castas da Região do Dão, tem contribuído para o sucesso da marca Fonte do Gonçalvinho, acompanhando a produção do vinho desde a vinha à adega. Com uma visão “francesa” do mundo do vinho, utilizando técnicas modernas, mas respeitando a tradição local, elaboram vinhos que expressam a riqueza do “terroir” local com sotaque francês, nascendo, assim, a marca Fonte do Gonçalvinho. A Quinta de Gonçalvinho situa-se no sopé da Serra da Estrela, em Paranhos da Beira, no coração do Dão, entre as vilas de Nelas e Seia. Os proprietários são um casal franco -português, Casimir e Christelle, que decidiram deixar a sua vida em França para abraçarem uma nova aventura: produzir vinhos na centenária Região Demarcada do Dão. A sua chegada à Região do Dão, que não conheciam, foi uma descoberta: no Dão, as vinhas estão escondidas pelos pinheiros, pelas giestas, pelos silvados atrás de um muro. E há as tradições gastronómicas, as romarias, os usos e costumes e o povo beirão! Construíram a Quinta de raiz, plantando em 2004 cerca de 12 hectares de vinha com as castas autóctones Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro e Jaen, para vinhos tintos, e Encruzado e Arinto, para vinhos brancos. No processo produtivo a quinta utiliza a protecção integrada, protegendo as vinhas de um modo economicamente rentável e eficaz, minimizando ao máximo a poluição do ambiente. Casimir e Christelle eram apreciadores e consumidores de vinho em França, mas a cultura da vinha e a elaboração de um vinho foram uma descoberta que rapidamente se tornou uma paixão. António Narciso, prestigiado enólogo

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Principal rótulo: Fonte de Gonçalvinho

Principais prémios: Medalha de Prata CVR do Dão - Touriga Nacional 2010 Cuvée Adriane e Medalha de Ouro CVR do Dão pelo Touriga Nacional 2011

Propostas gastronómicas: Branco 2012 (Encruzado e Malvasia Fina) – Queijo Serra da Estrela Tinta Roriz 2010 – Cheesecake de Mirtilo Touriga Nacional Cuveé Adriane 2010 – Bacalhau com batatas a murro

Agriema, Lda Morada: Quinta de Gonçalvinho, Rua de Seixal - 6270-133

Paranhos da Beira Seia

Telefone: 964 000 598

Email: f.goncalvinho@gmail.com Ano de fundação: 2008 Enólogos: António Narciso Website: www.fgoncalvinho.blogspot.pt


União Comercial da Beira Propostas Gastronómicas Quinta do Cerrado Tinto Reserva Colheita 2011

Carnes bem condimentadas e queijos fortes.

Quinta do Cerrado Tinto Touriga Nacional Colheita 2013

Pratos criativos ou tradicionais das melhores carnes vermelhas ou caça grossa.

Quinta do Cerrado Branco Encruzado Colheita 2013 Saladas, peixes, mariscos, carnes brancas e massas.

“A história de um grande vinho confunde-se com a história de uma família que ao longo dos anos soube criar e aperfeiçoar os seus vinhos mantendo tradições, desenvolvendo técnicas e passando, à terceira geração, a paixão pelo seu trabalho. A União Comercial da Beira, fundada em 1942, empresa familiar de vinhos é uma das mais antigas da Região do Dão. Na década de 80 adquiriu a Quinta do Cerrado a uns escassos 300 metros da sua sede, onde plantou 20 hectares de vinha e aí instalou uma Adega para vinificação das suas próprias uvas e das uvas que são adquiridas a viticultores da Região. Quinta do Cerrado está representada no Brasil, USA, Canadá, Inglaterra, Bélgica, Suécia, Polónia, Macau, Holanda e Alemanha. Os vinhos da Quinta do Cerrado estão para além do tempo, pela combinação das castas e do “terroir”. Quem comprou e guardou estas garrafas pode confiar na sua decisão e optar agora por bebê-las ou guardá-las, na certeza de que este histórico do Dão oferecerá ainda bons momentos no futuro. Ao longo dos anos mudaram os enólogos, a estratégia comercial e no futuro a aposta será nos mercados internacionais. As principais marcas comercializadas pela União Comercial da Beira são, para além da Quinta do Cerrado, as marcas Lagares do Cerrado, Cunha Martins, Príncipe do Dão e Prova dos 9, todas elas premiadas em concursos nacionais e internacionais. Uma parte do volume de negócios concentra-se nas principais marcas das Grandes Cadeia de Distribuição, como sejam as marcas Contemporal, do Grupo Sonae, Monástico, do Grupo Dia Minipreço, Monte Baixo, do Grupo Mackro, todas elas da Região do Dão e recentemente com nova marca “Vale das Beiras” da Região da Beira Interior. Cristina Cunha Martins é a responsável pela empresa e pela Quinta do Cerrado. A sede situa-se em Oliveirinha, no concelho de Carregal do Sal.

SERVIÇOS:

Ceifeira condicionadora Fardos de Rolos Simples ou Plastificádos

União Comercial da Beira Morada: Avenida da Estação, 82 - Oliveirinha - 3430-399

Carregal do Sal

Telefone: 232 968 224

Email: geral@uniaocomercialdabeira.pt Ano de fundação: 1942 Enóloga: Célia Costa Principais referências: Quinta do Cerrado, Lagares do Cerrado, Cunha Martins, Príncipe do Dão e Prova dos 9

Principais prémios: Medalha de Ouro - Dão Primores -

Colheitas 2013 – Vinho Tinto - Dão Quinta do Cerrado Touriga Nacional 2013 Medalha de Ouro – Decanter World Wine Awards 2014 - Dão Quinta do Cerrado Reserva 2011 75CL Medalha de Prata – Dão Primores – Colheitas 2013 - Dão Quinta do Cerrado Malvasia Fina 2013 75CL Website: www.quintadocerrado.com

PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PLANTAS Rua Miguel Bombarda, n.º 80 | 3430-518 Beijós | Carregal do Sal Quinta do Paitor - Canas de Senhorim Telem.: 96 51 25 790 | Fax: 232 673 352 Email: viveirosbatista@gmail.pt | http://viveiros-batista.blogspot.com

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Palwines - Quinta dos Três Maninhos que se quer mais próximo do artesanal que da produção em massa. A Quinta dos Três Maninhos não é só um vinho. É a enxertia de duas gerações. Três netos quiseram dar futuro ao labor passado dos avôs. E ainda que recorram aos mais modernos métodos da enologia, não deixaram de conservar as tradições. O vinho é produzido no lagar onde sentiram, pela primeira vez, o odor do mosto. E o esmagamento das uvas é feito com prensa vertical incorporada e manual. Mais que industrializar a produção, o objectivo é valorizar a componente aromática da casta e o factor exclusividade. Três irmãos, da Beira Alta, decidiram potenciar as vinhas da família para criarem um vinho singular, que cruzasse os actuais saberes de enologia com o sabor artesanal das memórias de mãos calejadas e pés tingidos de roxo. Assim, a 27 de Julho de 2012, os manos Borges lançaram a Palwines, empresa cuja designação é a soma das iniciais dos seus nomes próprios: Pedro, Ana e Luís. A matéria-prima que mobilizou os gestos destes três irmãos foi uma vinha repartida por várias parcelas, sendo uma de Touriga Nacional e as outras de vinha muito velha, do tempo dos bisavós. Com a ajuda dos pais, investiram na exploração das propriedades de pouco mais de 20.000 metros quadrados. E logo na estreia, enquanto produtora de vinho, a Palwines fez aquele que a Comissão Vitivinícola Regional do Dão considerou ser o melhor tinto da campanha de 2012 no concurso Dão Primores 2012. Os irmãos Borges dão valor aos saberes, sabores e labores que passam de geração em geração. E, por isso, para estes três jovens empreendedores faz todo o sentido estender o conceito de família à própria produção do vinho. É familiar do início ao fim do processo, sem que haja intervenção de terceiros na criação de um tinto

Propostas gastronómicas: Quinta dos três Maninhos para acompanhar – Torresmos à Beirão Quinta dos três Maninhos – Reserva para acompanhar à mesa Cabrito no Forno à Padeiro

Palwines Morada: Rua do Mondego, nº 13 - 3520-034 Nelas Fundação: 2012

Web: http://www.palwines.pt/ - https://www.facebook.com/ palwines.nelas

Principal marca: Quinta dos três Maninhos Prémios: • Grande Vinho do Dão 2012 – Quinta dos três Maninhos • Ouro Reserva 2012 – Quinta dos três Maninhos – Reserva

Quinta de Santo António Com origens que remontam ao início do século XVI, a Quinta de Santo António sempre se distinguiu pelo caracter único do seu património arquitectónico e pela íntima ligação ao cultivo da vinha. A imponente torre do relógio e a sua original janela de canto de estilo manuelino, representam há séculos uma referência incontornável da região. Com cerca de 30 hectares, situada em plena região nobre da zona demarcada do Dão, a Quinta de Santo António rege-se pela paixão, integridade e exigência, assumindo a responsabilidade de levar a Portugal e ao mercado global a excelência das castas tradicionais do Dão. O actual proprietário adquiriu-a em 1999, com o propósito de produzir vinhos de grande qualidade que expressem o carácter único da região. A partir das principais castas da região, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Alfrocheiro e Rufete, da excelente exposição solar, dum solo que reúne todos os ingredientes e da mais moderna tecnologia enológica, produz-se o vinho Terras de Santo António.

Vinhos: Terras de Santo António Colheita 2012 Envelhecido em inox e cascos de carvalho, feito com as castas Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz, o Colheita 2012 tem cor rubi fechada, apresenta aroma intenso, sensação de fruta madura, cassis e notas florais. Mostra um paladar elegante no seu conjunto, com taninos presentes e suaves.

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Terras de Santo António Touriga Nacional 2011 Envelhecido em barricas de carvalho francês e americano durante 12 meses, apresenta uma cor rubi profunda, aroma com notas florais bem presentes a serem abraçadas pela fruta madura; Paladar com corpo envolvente, aveludado e com taninos finos. Terras de Santo António Reserva 2010 Envelhecido em barricas de carvalho francês e americano durante 12 meses e feito com as castas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz, o Reserva 2010 tem uma cor rubi intensa, aroma intenso com notas de especiarias e paladar com bom porte, madeira bem integrada e arredondado.

Proposta gastronómica: Terras de Stº António Touriga Nacional - Cabrito assado no forno

Sociedade Agrícola da Quinta de Santo António, Lda. Morada: Rua de Sto. António nº 1, 3530-071 Fornos de Maceira Dão Telef.: 232 619 590 Email: miguel.veríssimo@terrasdesantoantonio.pt Enólogo: Paolo Fiuza Nigra Principal marca: Terras de Santo António


Casa da Ínsua A secular tradição vinícola da Casa da Ínsua surge reforçada com a sua integração no universo dos Montebelo Hotels & Resorts, permitindo-lhe disponibilizar várias propostas na área do Enoturismo, como o Programa Gourmet & Vinhos, que inclui alojamento e um menu de degustação acompanhado de vinhos Casa da Ínsua, vários deles premiados e únicos na região do Dão. A produção vitivinícola secular da Casa da Ínsua beneficiou de uma modernização profunda no século XIX, graças à acção de Manuel de Albuquerque, um inovador em vinhas, tecnologia e castas. Vinho tinto Reserva 2006 (medalha prata concurso mundial Bruxelas 2012) Vinho tinto Reserva 2005 (medalha prata concurso internacional “Selezione del Sindaco” 2011 - Itália) Vinho tinto Colheita 2008 (medalha prata concurso internacional “Selezione del Sindaco” 2012 - Itália) Vinho tinto Colheita 2009 (medalha ouro concurso internacional “Selezione del Sindaco” 2013 - Itália) Vinho tinto Reserva 2008 (medalha prata concurso internacional “Selezione del Sindaco” 2013 - Itália)

Empreendimentos Turísticos Montebelo - Soc. de Turismo e Recreio, S.A.

Morada: Ínsua - 3550-126 Penalva do Castelo Telefone: 232 642 222

Email: casadainsua@visabeiraturismo.com, josematias@ visabeiraparticipacoes.com Ano de fundação: 2009 Enólogos: Vines & Wines, José Matias Principais rótulos: Vinhos Tintos Reserva, Vinhos Tinto Colheita, Vinhos Brancos Espumantes, Vinhos Brancos Colheita, Vinhos Brancos Reserva, Vinhos Rosé. Website: www.casadainsua.pt · www.visabeiraturismo.pt

FTP Vinhos FTP Vinhos é a designação desta empresa que se dedica à produção e comercialização de vinhos, pertencente ao Grupo Tavfer, do empresário Fernando Tavares Pereira. A FTP Vinhos tem a sua produção principal na região do Dão desde 2005. É na Quinta do Mosteiro e na Quinta do Serrado, em Penalva do Castelo, que junto à adega se situa grande parte da nossa produção de vinhos da Região Demarcada do Dão, ficando a restante no concelho de Tábua, na Quinta Picos do Couto, que foi o ponto de partida para a criação e desenvolvimento de todo este projecto. Representados no mercado interno e externo com marcas de grande qualidade, “Quinta do Serrado” e “Picos do Couto” começam já a coleccionar prémios em concursos vínicos nacionais e internacionais, motivo para a FTP Vinhos continuar a desenvolver produtos de excelente qualidade.

FTP Vinhos Morada: Rua Virgílio Correia, Nº 41, 2º Esq. - 1600-221 Lisboa Telefone: 232 642 428 Email: geral@ftpvinhos.com Enólogo: António Machado Principais rótulos: Quinta do Serrado e Picos do Couto Website: www.ftpvinhos.com

Quinta do Sobral A Quinta do Sobral, situada na terra mais famosa do Vinho do Dão - Santar - foi criada em 1997. Desde aí foi reconstruindo vinhas velhas com novas plantações e foi adaptando a sua adega com a mais avançada tecnologia. Após as suas primeiras colheitas e passo a passo criou em 2002 a sua adega onde estão inseridas num só complexo: vinificação, caves, laboratórios, engarrafamento e wine shop. Actualmente a Quinta do Sobral dispõe de 12 hectares de vinho em produção, 16 hectares de floresta e um espaço de 400m2 para multiusos, onde as paredes de granito, os tonéis antigos e os portões de ferro, aliados a uma deslumbrante paisagem, lhe conferem uma aliciante visita.

Quinta do Sobral Morada: Av. 25 de Abril - 3520113 Santar

Telefone: 232 949 384 · 914 553

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Email: geral@quinta-sobral.com Ano de fundação: 1997 Enólogo: Carlos Lucas Principais rótulos: Vinha da Neta e Quinta do Sobral

Website: www.quinta-sobral.com LV


Madre de Água

O Madre de Água Hotel Rural é o refúgio certo para partir à descoberta de uma das regiões mais emblemáticas de Portugal. Situado a cinco minutos de Gouveia, junto à aldeia de Vinhó e a pouco mais de 20 quilómetros da Torre, lá no alto da Serra da Estrela, os 10 quartos do Madre de Água Hotel Rural oferecem o conforto e a atmosfera ideal para viver o que há de mais autêntico e tradicional nesta região do país. É o caso dos vinhos da Região Demarcada do Dão, que pode conhecer logo a partir das vinhas da quinta. Extremamente cuidadas, compõem a

paisagem que envolve todo o Hotel e é através delas que se produzem vinhos assentes em castas tão tradicionais quanto a Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro, Jaen, Vinha Velha, Encruzado ou Gouveio. O leite das ovelhas pastoreadas na quinta é utilizado na produção de queijos de excelência, nível de qualidade que se estende à proposta do restaurante. Com produção própria de frutos e hortícolas e uma relação privilegiada com os melhores produtores locais de carne, enchidos e tantos outros ingredientes, o Madre de Água Hotel Rural revela-se também uma intensa experiência gastronómica. Os cães de raça Serra da Estrela, os Cavalos Lusitanos e os rebanhos de cabras completam o cenário bucólico da Quinta, em si mesma uma experiência rural imperdível.

Novo vinho: Encruzado 2013 O Encruzado 2013 Madre de Água apresenta um aroma mineral com nuances florais e a frutos brancos. Na boca tem um excelente volume e uma acidez viva que confere frescura e equilibra o conjunto. Dado ser um vinho tão completo, sugere-se este néctar para acompanhar uma posta de bacalhau fresco com queijo Madre de Água, confeccionado a baixa temperatura, cebola loura e broa de milho frita em azeite Madre de Água de 0.05 grau de acidez com batata ao alhinho. O encruzado Madre de Água, devido à sua elegância e longevidade, faz o realce desta iguaria tão apreciada pelos portugueses.

Madre de Água Hotel Rural Morada: Vinhó – 6290-651 Gouveia Telefone: 238490500 Email: geral@quintamadredeagua.pt Ano de fundação: 2012 Enólogo: António Pina Principal rótulo: Madre de Água

Principais prémios: Concurso da CVR Dão “A melhora Vinha”, medalha de Prata em 2012 LVI

e Bronze em 2013. Medalha de Ouro, em 2012, para as “Melhores Castas” Web: www.quintamadredeagua.pt


António F. L. Vaz Patto, Lda António Vaz Patto é um pequeno produtor, sediado na aldeia de Gramaços, concelho de Oliveira do Hospital, e emprega actualmente 10 trabalhadores permanentes. A empresa surgiu em meados dos anos 80, com o produtor a juntar ao activo da mesma um rebanho de ovelhas Serra da Estrela, assim como os diversos terrenos de floresta, pomares, prados e vinha. Construiu uma queijaria artesanal, onde produz queijo Serra da Estrela e outros subprodutos do mesmo, compotas e marmeladas. Com o encerramento da Adega Cooperativa de Nogueira do Cravo, onde entregava as uvas, a produção de vinho de quinta era já uma realidade e a empresa rapidamente se tornou produtora de marca própria. Em 2005 a marca Dos Lobos tornou-se uma realidade e todos os produtos da empresa passaram a ostentar a mesma: Vinho Dos Lobos, Queijo Serra da Estrela Dos Lobos e Mel Dos Lobos. A empresa detém, hoje, cerca de 15 ha de vinha, com as castas típicas do Dão, como Jaen, Tinta Roriz, Alfrocheiro Tinto, Touriga Nacional, Cerceal, Encruzado e Borrado das Moscas. Já em 2014 foi plantada a vinha mais recente com cerca de 3,5 ha. Em 2014, a empresa lançou os seus três vinhos Dão Dos Lobos, colheita de 2013: Tinto, Branco e Rosé, resultado do acompanhamento dos enólogos António Mendes e Jaime Murça.

António F.L. Vaz Patto, Lda Morada: Rua Principal, nº

20, Gramaços, 3400-053 Oliveira do Hospital Telefone: 91 997 08 46 Email: dos-lobos@hotmail. com Ano de fundação: 2001 Enólogo: António Mendes e Jaime Murça Principal rótulo: Dos Lobos Web: www.dos-lobos.pt

Julia Kemper CESCE - Sociedade Agrícola - ETCA Morada: Quinta do Cruzeiro, Oliveira - 3530-239 Mangualde Telefone: 934 457 707 Email: quintacruzeiro@gmail. com Ano de fundação: 1999 Enólogos: Júlia de Melo Kemper e Vines & Wines Principal marca: Julia Kemper Prémios: “Julia Kemper” Tinto 2009 - Medalha de Ouro atribuída no Concurso Vinhos de Portugal 2013; “Julia Kemper” Touriga Nacional 2009 - seleccionado por Olly Smith como um dos 50 Melhores Vinhos Portugueses para o Reino Unido em 2013 Website: www.juliakemper. blogspot.pt

A Quinta do Cruzeiro é o nome colectivo que designa diferentes quintas, algumas desde os tempos remotos, e ao longo de vários séculos pertença da família Mello. Júlia de Melo Kemper, advogada de profissão, abraçou a tradição vínica familiar apresentando em 2008 os primeiros vinhos, logo aclamados pela crítica e imprensa especializada, com vários prémios em Portugal e além-fronteiras. Para Sarah Ahmed “fantástica descoberta no Dão”; já para Jancis Robinson “Os vinhos possuem uma confiança impressionante”; Bruno Agostini, n’ O Globo, classificou o vinho tinto de 2008 como “uma explosão de aromas, pura elegância.” Na revista Wine, “os vinhos Julia Kemper, conseguiram evidenciar um percurso sério e determinado” e na Revista de Vinhos, João Afonso diz: “o bom gosto nunca é demais na Quinta do Cruzeiro.”

Quinta da Vegia A Quinta da Vegia, situado na região do Dão, perto de Penalva de Castelo, tem 20 hectares de vinha. As castas foram cuidadosamente escolhidas - Touriga Nacional, Aragonês, Tinto Cão e Trincadeira-Preta – para criar os vinhos Quinta da Vegia. Esta quinta é propriedade da Casa de Cello, um negócio familiar de viticultura de 4 gerações. Foi na década de 80 que um dos proprietários, João Pedro Araújo, começou a profissionalizar e modernizar a actividade da Casa de Cello. Ele fez a reorganização da estrutura existente e implantou as melhores técnicas vinícolas e enológicas, para obter a expressão ideal do seu “terroir”. As preocupações ambientais e paisagem da Casa de Cello fez das suas Quintas locais atraentes aos visitantes.

Casa de Cello Gestão Rural, Lda Morada: Avenida da Boavista, nº 1607 - 5º direito - 4100-132 Porto Telefone: 226 095 877 Email: quinta@casadecello.pt Ano de fundação: 1989 Enólogos: Anselmo Mendes Principais rótulos: Vegia 2010, Quinta da Vegia 2010, Quinta da Vegia Reserva 2007. Website: www.casadecello.pt LVII


Quinta da Pellada e Quinta de Saes Quinta da Pellada

As primeiras referências históricas que se conhecem sobre a Quinta da Pellada aparecem por volta de 1570, aqui existe ainda uma casa do séc. XVI construída de face para um pátio interior, como um solar fortificado. Álvaro de Castro é engenheiro civil e herdou esta propriedade em 1980, dedicando-se exclusivamente a ela, restabeleceu a tradição familiar na produção de vinho, quebrada há duas gerações. Levando a peito as suas referências de juventude e recordando os vinhos produzidos pelo Eng.º Vilhena do Centro de Estudos de Nelas. O seu primeiro vinho aparece então com a vindima de 1989. Desde essa altura até hoje tem sido apoiado na enologia por Magalhães Coelho e mais recentemente pela sua filha, Maria Castro, e também por Ataíde Semedo.

Quinta de Saes

A Quinta de Saes tem origens muito remotas, as mais antigas referências datam de 1258. A presença da viticultura como actividade agrícola é, igualmente muito antiga: registos de 1527 atestam que Saes pagava de imposto ao Rei, anualmente, a considerável soma de 80 pipas de vinho.

Outeiro O Outeiro está localizado numa encosta virada à Serra, uma vinha mais perto da adega do que a Quinta de Saes ou Pelada. Foi primeiramente alugada e depois adquirida à Casa da Passarela em 2002 para vir a originar o vinho PAPE (PA-Passarela e PE-Pellada).

Novo vinho

Primus 2012

Lançado dois anos depois após a colheita, o Primus provem de uvas da mesma vinha, sendo este um dos factores de diferenciação. Fermenta em barrica durante cerca de dois meses e meio e estagia em garrafa. É um vinho com estrutura e com caracter Atlântico. Ideal para acompanhar ostras, pratos de peixe no forno e algumas carnes vermelhas.

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Quinta da Pellada

Quinta de Saes - 6270-141 Pinhanços - SEIA Telefone: 238 486 133 E-mail: saes@quintadapellada.com Enólogos: Álvaro Castro e Maria Castro Principais marcas: Dão Álvaro Castro, Quinta da Pellada, Quinta de Saes, Pape, Primus e Dado Website: www.quintadapellada.com


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Anunciou o autarca de Vila Flor

TerraFlor vai desdobrar-se em três edições por ano

Os produtos de excelência do concelho de Vila Flor, no distrito de Bragança, estiveram em destaque durante a TerraFlor, certame que vai desdobrar-se em três edições por ano, divulgou o município local. Cerca de uma centena de expositores participaram na feira que há onze anos é uma montra dos produtos e sabores do concelho e que passará a realizar-se, além da edição de Agosto, por altura da época da amêndoa, no final do Verão/início do Outono, e no Inverno dedicada ao azeite e à caça. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Fernando Barros, que realçou que a ideia é “aproveitar melhor a marca TerraFlor”, dando destaque aos respectivos produtos sazonais em cada uma das

edições. A diversidade agrícola marca este concelho do Nordeste Transmontano e esteve em destaque, nos produtos exposto na TerraFlor, nomeadamente os cogumelos, queijos, azeite, vinho, mel, frutícolas ou enchidos. O certame decorreu pela primeira vez no parque de estacionamento coberto junto ao centro cultural da vila e teve nesta edição um espaço para a promoção de raças de gado autóctones com um concurso da ovelha Churra e da cabra Serrana, mostra de cão de gado Transmontano e uma exposição dedicada ao burro mirandês. A TerraFlor é organizada pela Câmara de Vila Flor e associações locais.

Alerta foi dado pelo presidente da Associação de Horticultores da Póvoa de Varzim

Verão atípico aumenta custos e atrasa produção hortícola no norte litoral

As produções hortícolas na região norte litoral do país estão ser afectadas pelo verão atípico em termos de temperaturas, o que está atrasar as colheitas e a aumentar os custos de produção. O alerta foi dado por Manuel Silva, presidente da Horpozim, Associação de Horticultores da Póvoa de Varzim, que garante que na sua região, uma das mais significativas do país na produção de horticultura, as dificuldades são transversais a todos os agricultores. “Está ser um ano atípico porque a temperatura tem sido muito mais amena, há menos horas de luz nas zonas litorais por causa dos nevoeiros, e a humidade é maior, o que tem criado dificuldades nas produções”, explicou o dirigente. “Isso repercute-se no crescimento das plantas, que não se estão a desenvolver normalmente. Por outro lado, o gran12

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de teor de humidade obriga-nos a um aumento dos tratamentos fitofármacos, porque os fungos com esta temperatura baixa e humidade desenvolvem-se com mais facilidade”. Ainda assim, Manuel Silva garante que “por enquanto as produções não estão em causa, porque os agricultores prepararam-se para tal”, mas apontou que devido ao aumento dos tratamentos “existe um acréscimo nos custos de produção entre os 20 a 25 por cento”. “Já temos de lidar com preços baixos que nos são pagos e, com este aumento nos custos de produção, a rentabilidade dos horticultores vai ser, certamente, afectada”, vincou o dirigente. Manuel Silva alertou, ainda, que “pelo facto de o inverno ter sido muito prolongado e o verão ainda não ter chegado em força será natural que as colheitas se atrasem”, estando expectante sobre o tempo que se vai sentir em Setembro e Outubro.


Autarca fez um balanço muito positivo do evento

Festas de S. Bernardo 2014 atraíram milhares de visitantes ao Sátão

Milhares de pessoas passaram pelo Sátão, nas tradicionais Festas de S. Bernardo, que este ano ofereceram um programa que pretendeu ir ao encontro dos mais variados gostos. Destaque no dia da abertura para o elefante Salomão, através do teatro de rua “A Viagem do Elefante”, que passou por terras de Sátão perante mais de mil quinhentas pessoas. No dia seguinte perícia automóvel permitiu aos amantes do desporto automóvel apreciar as manobras dos carros participantes. De tarde o Festival da Sopa permitiu que muitas centenas de pessoas pudessem degustar as variadas sopas, numa mostra da gastronomia do concelho. No dia de S. Bernardo realizou-se a habitual Feira Anual, que atraiu alguns milhares de pessoas, numa manhã marcada pelo concurso de gado, que juntou alguns criadores do concelho. O presidente da Câmara de Sátão mostrou-se satisfeito com o balanço final das festas. Alexandre Vaz destacou a participação da comunidade satense no teatro de rua “A Viagem do Elefante” e agradeceu a presença de todos num evento que pretendeu que os satenses e os visitantes pudessem passar momentos agradáveis e divertidos em terras de Sátão.

Acusa o presidente da Confederação das Cooperativas Agrícolas

“Grandes cadeias de distribuição ‘esmifrarem’ os pequenos produtores” O presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (Confagri) acusou as grandes cadeias de distribuição de “esmifrarem” os pequenos produtores, ao diminuir-lhes as margens de comercialização. “O problema é que, em Portugal, só há duas grandes cadeias de comercialização. Essas é que têm o grosso da coluna. Tudo o resto é praticamente paisagem e acabam por esmifrar o tecido produtivo nacional”, considerou Manuel dos Santos Gomes. Em declarações aos jornalistas à margem da inauguração da Feira Agrícola do Vale do Sousa, em Penafiel, o dirigente defendeu a necessidade de haver “regras sérias e transparentes” na

relação comercial entre os produtores e a distribuição. Para o presidente da Confagri, impõe-se uma maior fiscalização, de acordo com o determinado na Plataforma de Acompanhamento nas Relações na Cadeia Agroalimentar (PARCA). “A regulamentação tem coimas pesadas, mas se essa lei não for efectivamente cumprida, o que é que nos serve?”, questionou. Para Manuel dos Santos Gomes, o facto de não haver “grande concorrência entre a grande distribuição é que causa alguns engulhos aos produtores”. Depois de sublinhar a vitalidade do sector agrícola e cooperativo, o responsável exortou as cooperativas no sentido de continuarem a trabalhar na profissionalização da gestão. As cooperativas têm de ser geridas como uma empresa. Elas têm de pensar em ser geridas profissionalmente e economicamente como qualquer outra empresa”, assinalou. O dirigente participou na inauguração da XXXV edição da Agrival, Feira Agrícola do Vale do Sousa, certame que decorreu em Penafiel, e elogiou o evento, sobretudo por ser o maior da região norte, contribuindo para o desenvolvimento económico do país. www.gazetarural.com

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Segundo responsáveis da Cooperativa Lousamel

Produção de mel certificado da Serra da Lousã pode chegar este ano às 30 toneladas A produção deste ano do mel certificado da Serra da Lousã deve rondar as 30 toneladas, mais três que em 2013, admitiram responsáveis da Cooperativa Lousamel. No ano passado, a produção deste mel de urze com denominação de origem protegida (DOP) ascendeu a 27 toneladas, segundo a directora executiva daquela empresa, Ana Paula Sançana. Sem dados definitivos sobre os resultados da “cresta” (colheita do mel das colmeias) ainda em curso, o presidente da Lousamel, António Carvalho, reconheceu que a produção pode ser “superior” à do ano passado. Nos dez municípios que integram a região do mel DOP Serra da Lousã - Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Vila Nova de Poiares - “está a verificar-se um desfasamento nas produções”, segundo Ana Paula Sançana. “Temos apicultores com a melhor produção dos últimos 30 anos, nalguns casos 30 a 40 quilogramas de mel por colmeia, quando a média ronda oito a nove quilogramas”, disse. Para outros produtores, “está a ser uma razia completa”, referiu Ana Paula Sançana. A actual “cresta” vai ser “mais ou menos igual” à do ano passado, com os apicultores “que tiveram mais mel a compensarem os que não tiveram nada”. As baixas produções, acrescentou, poderão “ter a ver com o controle das enxameações”, que consistem na saída de enxames novos da colmeia de origem, cada um com a sua rainha. Quantas mais enxameações ocorrerem, menor será a quantidade de mel em cada ano. “O número de abelhas, que são, afinal, a mão-de-obra disponível, está intimamente ligado com a produção”, afirmou a directora executiva da Lousamel, frisando que uma colmeia pode reunir entre 60 a 100 mil abelhas. Por outro lado, o mel desta colheita “está a sair mais claro”. Nos anos em que chove muito, como este, “há menos meladas” nas áreas florestais onde as abelhas procuram alimento. Substância rica em açúcares, a melada, que determina a cor escura do mel da Serra da Lousã, é excretada por insectos que se alimentam da seiva de árvores e outras espécies vegetais. Com quase 26 anos, a Lousamel reúne 350 apicultores e exporta mel DOP para a Alemanha, além de fornecer a rede de distribuição da Sonae. Tem vindo a exportar também “pequenas quantidades” para Angola e Noruega. Responsável pela gestão da DOP, a Lousamel comercializa o mel produzido por 45 associados e pela própria cooperativa, que possui dois apiários, em Miranda do Corvo, com um total de 120 colmeias. A vespa velutina (“Vespa velutina nigrithorax”), a invasora que tem atacado os apiários no Minho, não foi até agora avistada na Serra da Lousã, revelou Ana Paula Sançana. Esta vespa asiática “não é mais perigosa para os seres humanos do que a tradicional vespa europeia”, segundo informação do Ministério da Agricultura e do Mar, mas prejudica a actividade apícola e a agricultura, ameaçando ainda a biodiversidade, ao eliminar abelhas e outros polinizadores. 14

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Segundo um estudo recentemente divulgado

Abelhas possuem grande diversidade genética e adaptaram-se a alterações

A certificação mudou o mundo rural O mundo mudou. Esta é a frase-cliché criada para explicar a crise financeira que determinou mudanças no tecido económico e empresarial mundial e, consequentemente, no nosso modo de vida. A agricultura mudou. Esta é a constatação de uma realidade nacional, impulsionada por múltiplos factores, entre eles a tal crise financeira que nos enviou a troika para dentro das nossas fronteiras. Esta mudança que ocorreu no mundo rural, pela entrada de muitos jovens agricultores, que trouxeram visão, uma gestão moderna e “update”, fez com que peças chave da gestão de qualquer negócio de sucesso, como a certificação, ganhassem relevo, importância e um valor decisivos para o êxito de um produto no mercado e junto dos consumidores. A certificação é hoje um factor determinante para credibilizar um projecto agrícola e garantir que o agricultor-empresário tenha a rentabilidade e a sua estratégia de gestão que o seu plano de negócios justificava. Certificar já é mais do que um ponto incontornável no processo de evolução do projecto empresarial, tendo como objectivo acrescentar mais-valias ao produto para vingar nos mercados internacionais. Certificar impõe-se pela necessidade de preservar a auto-sustentabilidade ambiental e promover a segurança alimentar. É uma mudança de paradigma que está em curso no mundo rural e que determinará as bases do seu próprio sucesso. Noutros países, a certificação também é uma realidade nova no mundo agrícola, com cerca de uma década de implementação. É significativo verificar que hoje o papel da certificação é, sem dúvida, dos mais importantes no processo de produção.

Ele está a mudar mentalidades, conceitos e rotinas. Isto é uma mais-valia, porque as empresas certificadoras regem-se por normas éticas, de responsabilidade social e pública, de transparência e rigor. Liliana Perestrelo | Gerente da Naturalfa

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OPINIÃO

As abelhas possuem uma grande diversidade no plano genético, o que lhes permitiu a adaptação a alterações sucessivas desde o seu aparecimento, há cerca de 300 mil anos, segundo um estudo recentemente divulgado. “Utilizámos técnicas de ponta e identificámos um alto nível de diversidade genética nas abelhas. Contrariamente a outras espécies domésticas, a criação [deste animal] parece ter levado a variações genéticas crescentes de abelhas provenientes de di-

ferentes locais do mundo”, resume um comunicado do principal autor da investigação, Matthew Webster. A abelha (apis mellifera) tem um papel crucial nas sociedades humanas, já que um terço da produção de alimentos depende da polinização de frutos e legumes pelos insectos. O declínio das colónias de abelhas registado nos últimos anos, relacionado com o aparecimento de doenças e com as alterações climáticas, está a preocupar os cientistas e muitos responsáveis de vários países. Os autores deste trabalho da universidade sueca de Uppsala, publicado na revista britânica Nature Genetics, tentam compreender as forças e as fraquezas das diferentes espécies de abelhas, inscritas no seu genoma, e analisaram e compararam o ADN de 14 tipos presentes na Europa, África, Médio-Oriente, EUA e Brasil. Descobriram cerca de 3.000 genes resultantes da sua adaptação a diferentes ambientes ao longo do tempo, associados ao sistema imunitário ou à capacidade hibernar. Os resultados do estudo “parecem também indicar que os cruzamentos intensivos não são a causa principal do declínio das colónias”, salienta o investigador. A análise genética da abelha doméstica sugere que esta não é originária de África, como se pensava, parece antes ser descendente de uma espécie vinda da Ásia, há mais de 300 mil anos e que se propagou rapidamente pela Europa e África.


Segundo as previsões do Instituto Nacional de Estatística

Chuvas de Julho ameaçam produção de cereais e maçãs As chuvas e humidade em Julho indiciam quebras na produção de Outono/Inverno dos cereais, vinho e maçãs, mas em contrapartida aumentaram a produção de batata e arroz, segundo as previsões do Instituto Nacional de Estatística (INE). As previsões agrícolas, em 31 de Julho, apontam para uma campanha cerealífera com produções aquém do esperado, embora superiores às registadas no ano passado, devido essencialmente à elevada precipitação e humidade verificadas no final do ciclo dos cereais que prejudicaram quer o volume da produção, quer a qualidade do grão. O INE estima que a área de milho de regadio diminua 10 por cento face a 2013, mas ressalva que, apesar dos atrasos provocados pelas baixas temperaturas, as searas de milho apresentam um aspecto vegetativo normal. “O nível do preço do milho tem sido a principal preocupação dos produtores, encontrando-se próximo dos praticados em 2013 e, a avaliar pela conjuntura internacional, com tendência para descer”, escreve o INE no boletim de previsões agrícolas. As condições meteorológicas também prejudicaram o rendimento da vinha para vinho, prevendo o INE decréscimos de produtividade da ordem dos seis por cento para a maioria das regiões vitivinícolas, em alguns casos, resultantes das baixas temperaturas e elevadas precipitações. A Península de Setúbal e as Terras de Cister são as únicas regiões vitivinícolas onde as previsões apontam para aumentos do rendimento da vinha, enquanto no Alentejo a produtividade deverá ser próxima da de 2013. A produtividade do arroz deve rondar as seis toneladas por hectare, valor semelhante ao registado na campanha anterior, mas regista algum atraso, estando a maioria das searas a meio do afilhamento. As temperaturas relativamente amenas têm sido favoráveis ao desenvolvimento do milho de sequeiro, cultura circunscrita a algumas regiões do Norte e Centro, prevendo-se um aumento da produtividade de cinco por cento, face a 2013. O desenvolvimento da batata de regadio decorreu com normalidade, diz o INE, e a colheita já efectuada mostra boa qualidade dos tubérculos, prevendo o INE um acréscimo de produtividade na ordem dos 10 por cento, relativamente à última colheita. A produção de batata de sequeiro deve registar um acréscimo de 15 por cento, resultado do aumento das áreas plantadas, e da respectiva produtividade, mas o INE destaca dificuldades de escoamento e subvalorizado no circuito comercial porque o

mercado se encontra abastecido por produção em quantidade e boa qualidade, verificando-se. O INE prevê que o tomate para a indústria registe uma produtividade próxima das 85 toneladas por hectare, mais 10 por cento do que na campanha anterior, e que as macieiras tenham um decréscimo global de cinco por cento face a 2013. A produção de pera deve aumentar três por cento, e a colheita do pêssego um aumento na produtividade de 45 por cento face a 2013, quando a campanha foi fortemente afectada por condições meteorológicas desfavoráveis e por problemas fitossanitários. As culturas forrageiras e as pastagens, tanto em regadio como em sequeiro, apresentaram na sua generalidade produções abundantes e de boa qualidade.

Ano X - N.º 231 Director José Luís Araújo (CP n.º 7515), jla.viseu@gmail.com | Editor Classe Média C. S. Unipessoal, Lda. Redacção Luís Pacheco | Departamento Comercial Filipe Figueiredo, João Silva, Fernando Ferreira, José Martins e Helena Morais Opinião Miguel Galante | Apoio Administrativo Jorge Araújo Redacção Praça D. João I Lt 363 Fracção AT - Lj 11 - 3510-076 Viseu | Telefones 232436400 / 968044320 E-mail: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS - Inscrição nº 124546 Propriedade Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal, Limitada | Administração José Luís Araújo Sede Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Delegação Edifício Vouga Park, Sala 42 - Sever de Vouga Capital Social 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507021339 | Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica Sá Pinto Encadernadores | Telf. 232 422 364 | E-mail: sapinto@sapinto.pt | Zona Industrial de Coimbrões, Lote 44 - 3500-618 Viseu Tiragem média Versão Digital: 80000 exemplares | Versão Impressa: 2500 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores

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OPINIÃO

Uma década a informar sobre a agricultura portuguesa A Gazeta Rural comemora em 2014 os seus 10 anos de existência e tem vindo a partilhar, ao longo desse período, com a CAP, com o sector agrícola e com os agricultores de uma forma geral, momentos distintos na análise que podemos fazer sobre a história recente da agricultura portuguesa. O nosso país viveu durante vários anos um deslumbramento tecnológico e financeiro que conduziu a uma desvalorização do sector agrícola, fazendo com que quase todos acreditassem que teriam capacidade para importar tudo o que consumissem, sem precisarem de se preocupar com o sector produtivo. Esse deslumbramento tecnológico deu lugar, mais recentemente, à evidência da necessidade de produzir. Costumamos dizer que para consumir é preciso produzir, e essa é uma realidade incontornável, com a qual estamos todos confrontados na actualidade. Parece ser hoje indiscutível que a agricultura tem uma importância fundamental para o nosso país, como tem aliás para todos os países, incluindo os mais ricos, os quais nunca descuraram os seus sectores agrícolas, ao contrário do que fez Portugal há alguns anos, acreditando que poderia negligenciar a produção e a agricultura e que teria sempre crédito ilimitado para tudo importar. Actualmente, a generalidade dos observadores reconhece o importante contributo que o sector agrícola está dar para a recuperação da económica nacional, aumentando exponencialmente as exportações e contribuindo para o equilíbrio da balança comercial do país. A essa nova percepção por parte da opinião pública não é de forma alguma alheio o trabalho das publicações especializadas do nosso sector, imprescindível para transmitir a verdadeira realidade da agricultura portuguesa. Assim, a agricultura portuguesa está neste momento em franca recuperação e a exportar de modo crescente e sustentado, contribuindo para equilibrar a balança comercial do país. Esperemos que no futuro, quando tivermos possibilidade de ultrapassar definitivamente a crise em que nos encontramos, não tenhamos memória curta e nos lembremos da importância de produzir e do sector agrícola em particular. As nossas exportações da agricultura portuguesa são já muito relevantes e, para além dos subsectores tradicionalmente exportadores, como a cortiça, o vinho e o azeite, que crescem e reforçam as suas posições, áreas de produção como as frutas e hortícolas aumentam enormemente os seus índices de exportação, dando um novo impulso a esta recuperação. De qualquer modo, o deslumbramento tecnológico e financeiro que referi não passou sem deixar as suas consequências no terreno, nomeadamente no despovoamento do interior do país. Só agora, com o que se tem vindo a designar “regresso à terra” é que se assiste a alguma recuperação relativamente ao êxodo de ainda há não muitos anos. Se este “regresso à terra” significar uma revalorização do sector produtivo primário como actividade económica de grande relevância, poderá contribuir para a dinamização da actividade económica a nível local, regional e nacional, assim como para a criação de emprego. O desenvolvimento da actividade agrícola é fundamental para a sustentabilidade das zonas rurais, quer do ponto de

vista socioeconómico, quer numa perspectiva puramente territorial. Sem actividade agrícola torna-se praticamente impossível evitar o despovoamento do interior do país, assim como o aumento exponencial do risco de incêndios florestais. A agricultura contribui assim para recuperar e desenvolver a economia nacional, atenuando o desemprego, aumentando as exportações e substituindo as importações. No entanto, não podemos acreditar que as populações rurais subsistem se lhes retirarmos a assistência média, as escolas e a segurança. É, portanto, indispensável que continuemos a informar e a esclarecer a sociedade portuguesa sobre a realidade do nosso sector, quer no que concerne ao valor económico da produção agrícola para o país, quer relativamente aos valores e à cultura do mundo rural. João Machado Presidente da CAP www.gazetarural.com

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Em Vila Cova à Coelheira, a 14 de Setembro

Mónica Sintra é figura de cartaz da Feira das Tradições e Sabores A cantora Mónica Sintra é a cabeça de cartaz da Feira das Tradições e Sabores, que se realiza a 14 de Setembro na freguesia de Vila Cova à Coelheira, no concelho de Vila Nova de Paiva. A iniciativa desta autarquia das “Terras do Demo” consiste numa feira de artesanato e de produtos gastronómicos da região, aliada ao XXXI Festival de Folclore de Vila Cova à Coelheira. A autarquia espera a inscrição de expositores de artesanato tradicionais, nas áreas da cestaria, madeiras, ferro, tapeçaria, trabalhos em pedra, tecelagem, burel, lãs, linhos, entre outros. Haverá ainda a degustação de alguns produtos regionais, confecção de bôlas em forno de lenha e a exposição o Ciclo do Pão. Para além do Festival de Folclore, Mónica Sintra actuará pelas 18,30 horas. As inscrições estão abertas para os expositores que pretendam participar na feira, até as 17 horas do dia 6 de Setembro, no Posto de Turismo da Câmara de Vila Nova de Paiva.

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