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Director: José Luís Araújo
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N.º 275
| 31 de Julho de 2016
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Preço 4,00 Euros
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s o an
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Sumário
18 Concurso de Vinhos de Lisboa 2016 entrega 31 medalhas 19 Amora Brava promove prova de vinhos estrangeiros com
04 Editorial - Uma dúzia de anos… 05 “O sector primário constitui a matriz identitária da
22 Alterações climáticas vão afectar a viticultura europeia
rolhas ArdeaSeal e cortiça
até ao final do século
06 Mickael Carreira e João Pedro Pais são cabeças de cartaz
24 UTAD aposta tudo para garantir o futuro da floresta 25 Cão de Gado Transmontano acompanha o pastor desde
nas Festas de São Bernardo
o neolítico
UTAD”, diz Reitor
08 Encontro Internacional da FICC Portugal decorre em
26 Milhares de pessoas na Feira de Actividades Económicas
Ponte de Lima
em Aguiar da Beira
09 Feira do Pinhal 2016 com oferta diversificada 10 Vinho e pêra rocha em destaque no Bombarral 12 Tradições ‘renovam’ a Feira de S. Mateus 14 Caldas da Rainha promove a Feira Nacional de Hortofruticultura
15 Mesão Frio atrai visitantes com petiscos e produtos regionais
16 Albergaria-a-Velha com muita animação durante o
28 Opinião: Linhas para uma estratégia de uma nova cultura do porco
31 Reprogramação do PDR em Bruxelas nos próximos dias 33 Ovar prepara III Feira da Raça Marinhoa 34 Pedro Abrunhosa e Tony Carreira nas Festas da Pampilhosa da Serra
35 Viagem Medieval celebra 20 edições com mais espectáculos
17 XXV Feira do Vinho do Dão apresentada no “Dão
36 Capucha tradicional será a imagem da EUROPEADE 2018 37 Evento gastronómico promove Francesinha de Carne
Capital” em Lisboa
Cachena DOP
Verão
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editorial
Uma dúzia de anos… Foi há uma dúzia de anos que nasceu a Gazeta Rural. Na altura, eu e o Manuel Leonídio, decidimos criar um projecto editorial que marcasse a diferença na região. Sim, porque em 2004 a ideia era cobrir a região das Beiras, com os distritos de Viseu e Guarda à cabeça. Há uma dúzia de anos quase não se falava de agricultura. Quem trabalhava a terra era visto como alguém passava os dias no campo e que raramente ia à cidade. Sim, porque nessa altura ‘produtos endógenos’ era algo… meio abstracto e alimentação era fast food e afins. Todavia, havia sempre alguém que dizia: “que bem me sabiam umas papas de milho”. Então, quando falei com alguns amigos sobre o projecto, a primeira questão que me colocaram era se havia matéria para um jornal quinzenal. A resposta foi dada nos meses seguintes. A verdade é que o projecto cresceu, hoje estende-se pelo país, e ao longo de uma dúzia de anos teve períodos bons, outros menos bons e, porque não dize-lo, períodos maus. Tenho a noção de
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que nem sempre fizemos bem as coisas, mas procurámos sempre ser sérios na abordagem dos temas e, especialmente, olhando o mundo rural pela positiva. Naturalmente que no sector primário nem tudo está bem e disso fomos dando conta ao longo dos anos. Contudo, procurámos sempre puxar o sector para cima, mostrando o muito que tem sido feito e as perspectivas de futuro. A verdade que ao longo de uma dúzia de anos muita coisa mudou, especialmente a noção de que ser agricultor não é uma profissão menor. Hoje ser agricultor é ser respeitado, é ser visto como alguém que coloca na nossa mesa o melhor que a terra nos dá e que nos permite recuperar os sabores de outros tempos. Diz-se que “os tempos mudam e as mentalidades também”. Aqui chegados, diria que ainda há um longo caminho a percorrer e a mudança de mentalidades é fundamental para um futuro mais próspero para este sector. Não vou elencar as muitas mudanças
necessárias, até porque correria o risco de não ser assertivo em todas, mas urge pensar, a sério, na organização do sector de uma forma diferente, nomeadamente a cadeia de distribuição. Naturalmente que há muitos e bons exemplos a seguir, mas na maior parte dos casos falta dar o passo mais importante que leve a uma distribuição mais justa dos rendimentos provenientes da agricultura. É que, ainda hoje, quem mais trabalha é quem menos recebe. Afinal, uma dúzia de anos depois nem tudo mudou. José Luís Araújo (Director) PS: Porque é de inteira justiça que o faça, fica aqui o meu agradecimento a todos quantos partilharam este projecto comigo, em especial o José Girão, infelizmente já desaparecido; o Fernando Barreira e, particularmente, o Filipe Figueiredo.
Gazeta Rural (GR): A UTAD é hoje uma universidade de referência no país e não só. O que mais contribuiu para essa notoriedade? António Fontainhas Fernandes (AFF): As Universidades têm como missão a dinamização de actividades de formação, de investigação e de transferência de conhecimento e no caso da UTAD existe um quarto pilar muito consolidado que é o desenvolvimento do território. A localização da UTAD num território de baixa densidade imprime-lhe a responsabilidade adicional de contribuir para o desenvolvimento da região. É neste contexto que tem vindo a desenvolver um trabalho colaborativo com os diversos actores, caso dos municípios, sistema empresarial e a sociedade em geral. GR: A região é o ponto de partida para muitos dos projectos levados a cabo. O olhar em redor e o entender as necessidades foi a chave do sucesso? AFF: Como referi, uma Universidade situada nos territórios que tenho vindo a denominar de desafiantes, exige ter um olhar diferente para a sua missão. Por isso, tem vindo a aumentar o seu raio de acção colaborativa com os municípios, nas áreas em que a Universidade tem competências reconhecidas de forma a aumentar o impacto na região.
Diz o Reitor da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro
“O sector primário constitui a matriz identitária da UTAD” GR: O sector primário é uma inspiração? AFF: O desenvolvimento destes territórios exige potenciar a valorização dos recursos endógenos, os quais maioritariamente se concentram no sector primário. É conhecido que esta área constitui a matriz identitária da UTAD. GR: Qual ou quais os grandes projectos que ainda não conseguiu concretizar? AFF: A UTAD iniciou uma nova trajectória que passa pela sua afirmação no exterior e também pela organização interna. Esta estratégia exigiu lançar novos projectos que foram alvo de candidaturas a fundos comunitários, inseridos numa agenda de capacitação e de requalificação do campus. Por outro lado, importa implementar os projectos de IC&DT já aprovados que irão dar um novo impulso em certas áreas de conhecimento com impacto no território. GR: Quais os principais problemas que a universidade hoje enfrenta? AFF: Um dos principais problemas da Universidade portuguesa reside no envelhecimento do corpo docente, cuja média na UTAD é de 50 anos. Por isso, depositamos grande expectativa no contrato assinado com o Governo que permita rejuvenescer a academia, além de poder conduzir à modernização e reforçar a autonomia das instituições, bem como diminuir a carga burocrática que nos aflige na gestão. GR: Como olha para a UTAD daqui a 10 anos? AFF: O novo rumo que traçámos na UTAD exigiu alterações de funcionamento com conhecidos benefícios em termos de resultados financeiros, o que permitiu lançar novos projectos de modernização administrativa, de contratação de novos recursos humanos em áreas de investigação com impacto na economia regional, de capacitação e requalificação do campus que irão traduzir-se numa UTAD mais atractiva e eficiente.
Serviço Fotografia UTAD
A Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) tem feito um trabalho de excelência ao nível do ensino superior na região norte, muitos virados para o mundo rural, com trabalhos de investigação reconhecidos não só a nível nacional como internacional. O desenvolvimento do território, diz o Reitor da UTAD, é o quarto pilar já consolidado naquela Universidade. António Fontainhas Fernandes, em entrevista à Gazeta Rural, destaca o trabalho “colaborativo com os diversos actores” do território, salientando que “o sector primário constitui a matriz identitária da UTAD”.
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Em Sátão, de 14 a 21 de Agosto
Mickael Carreira e João Pedro Pais são cabeças de cartaz nas Festas de São Bernardo O Município de Sátão promove as Festas de S. Bernardo 2016, de 14 a 21 de Agosto, oferecendo, aos satenses e visitantes, um programa que pretende ir ao encontro dos mais variados gostos, tendo Mickael Carreira e João Pedro Pais como cabeças de cartaz. O programa contempla um leque variados de actividades e artistas para assinalar as já tradicionais Festas, que atraem milhares de visitantes ao certame, dinamizando todo o concelho de Sátão. A entrada no recinto do Largo de S. Bernardo é gratuita.
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“Acreditamos que vamos ter muito mais gente no concelho” Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Sátão diz que as festas deste ano “são diferentes e um pouco mais caras”, esperando com isso atrair mais gente ao concelho. Alexandre Vaz que, face ao definhar da agricultura no concelho, aposta num parque industrial já infra-estruturado, esperando atrair empresas e a criação de postos de trabalho. Gazeta Rural (GR): A edição 2016 das Festas de S. Bernardo apresenta um grande cartaz? Alexandre Vaz (AV): É um programa um pouco diferente dos anos anteriores. Esperamos que no dia 20 de Agosto, que é o Dia do Município e o dia da Feira Anual, tenhamos muita gente, tal como em anos anteriores. Este ano as festas duram mais tempo e têm uma parte desportiva. No dia 14 teremos o “Running Sátão”, com uma corrida de 10 kms e uma caminhada de seis kms. De 15 a 17 decorrerá o Torneio de
Futsal e no dia 18, quinta-feira, teremos o Dia do Emigrante, que será comemorado no Senhor dos Caminhos, na Rãs, numa associação entre as câmaras de Sátão e Vila Nova de Paiva, uma vez que são dois concelhos onde há muita gente emigrada. Sempre que visitamos as nossas comunidades somos tratados com distinção. Com esta festa, queremos retribuir-lhes isso, tratando-os bem e dizer-lhes que podem contar connosco. No dia 19, em frente à Câmara Municipal, tal como em 2015, decorrerá uma peça de teatro com alguns actores do concelho, actuará a fadista Fátima Fonseca, que é natural de Rio de Moinhos, com a noite a terminar com uma sessão de fogo-de-artifício. Sábado, dia 20, dia de S. Bernardo e Feriado Municipal, inauguraremos um monumento aos Combatentes do Ultramar do concelho, descerraremos uma lápide no Parque do Buçaquinho, em honra da dadora dos terrenos do parque ao Município de Sátão, que fazia parte da Família Xavier de Rio de Moinhos. À tarde teremos a garraiada e à noite a
actuação do João Pedro Pais. No domingo, para além da tradicional perícia automóvel, decorrerá o Festival da Sopa e a actuação de Mickael Carreira. São umas festas diferentes, um pouco mais caras que o costume, mas destinadas a dois públicos diferentes, para os jovens e também para os menos jovens. Com isso, acreditamos que vamos ter muito mais gente no concelho durante aquele período. GR: No dia de S. Bernardo há o tradicional concurso de gado e, é recorrente perguntar-lhe, mas o número de criadores que apresenta animais a concurso continua a diminuir? AV: A Câmara atribui um subsídio a todas as Feiras que se realizam no concelho por causa do concurso de gado, nomeadamente em Sátão, em Lamas de Ferreira de Aves, no Avelal (feira anual), e no Ladário. Como lhe tenho dito, a cada ano que passa há menos animais nas feiras e menos agricultores também. Todos sabemos e conhecemos as razões. Nesta região a agricultura, especialmente a pecuária, está a decair cada vez mais, porque há uma crise no sector do leite, mas também nos próprios agricultores, que se fartam de trabalhar e o resultado é nulo ou mesmo negativo. GR: Portanto, como a agricultura do concelho é de subsistência, há que criar outras condições, como um parque industrial, na variante que liga o Sátão a Rio de Moinhos? AV: O parque tem 10 hectares e está todo infra-estruturado, faltam-nos pequenos acabamentos, que deveremos terminar nas próximas semanas. Iremos colocar os lotes à venda em Setembro, sendo certo que já há alguns pedidos de empresas para lá se instalarem. Acredito que ainda este ano teremos empresas lá instaladas. GR: O que levou a Câmara à escolha daquela localização? AV: O Parque Industrial está bem localizado. Está no centro de uma rede viária que permite saídas para Viseu pela anterior 229-2, agora Municipal, mas também uma saída directa para a 229, que iremos construir e cujo projecto está em andamento. Quando estiver pronta a ligação à A25, por Penalva do Castelo, estamos a pouco mais de 15 minutos de Mangualde. GR: Que tipo de empresas espera atrair para o parque? AV: Há vário pedidos, nomeadamente de pequenas empresas. Houve um contacto de uma empresa espanhola ligada à produção de frangos. Nessa altura fiz uma deslocação a Espanha, com o vice-presidente, mas depois ter-se-ão desinteressado. Houve a possibilidade, em tempos, da instalação de uma empresa ligada à floresta, mas vamos ver.
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Até 7 de Agosto, na Expolima
Encontro Internacional da FICC Portugal decorre em Ponte de Lima Decorre na Expolima, até 7 de Agosto, o 84º Encontro Internacional da FICC Portugal 2016, uma iniciativa do Município de Ponte de Lima em parceria Federação Internacional de Campismo, Caravanismo e Autocaravanismo (FICC) e a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), naquele que é considerado como o maior evento mundial de Campismo e Caravanismo em 2016. O ano passado o Rally Internacional da FICC realizou-se na Croácia e outro na Coreia do Sul. Este ano, apenas terá lugar um Rally Internacional e será em Ponte de Lima, na Vila Mais Antiga de
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Portugal. Até ao momento realizaram-se em Portugal três Rallies Internacionais da FICC, mais concretamente em 1975, 1985 e 1995, na Lagoa de Santo André, Ericeira e Aljezur respectivamente, ansiando a organização um local mais a norte, especialmente no Alto Minho, recaindo a escolha sobre Ponte de Lima, um dos locais mais visitados a nível nacional. Prevê-se que este encontro em Ponte de Lima conte com mais de 600 unidades, como número mínimo, para além de algumas delegações optarem por alojamento em hotel, tendo em conta a sua situação periférica, o que
poderá ajudar a tornar este num dos maiores eventos dos últimos anos. O evento, que teve início a 29 de Julho, centra-se na Expolima e área envolvente, nomeadamente nos terrenos da Veiga de Crasto. Face à dimensão do evento e por motivos de segurança, vão ser restringidos os acessos ao local, com alguns impedimentos de trânsito. Do programa, com muita animação e actividades ao longo de mais de uma semana, consta mercados de artesanato e produtos regionais, um espectáculo equestre, bem como um Festival Internacional de Folclore.
Em Oleiros, de 10 a 14 de Agosto
Feira do Pinhal 2016 com oferta diversificada Oleiros recebe de 10 a 14 de Agosto a XVI Feira do Pinhal, evento que este ano visa sensibilizar os visitantes para as novas formas de exploração florestal, para além de ser uma mostra do que é hoje aquele concelho do Pinhal Interior. A Feira do Pinhal começou há 16 anos por ser uma pequena feira de artesanato local, mas conta hoje com mais de 100 expositores vindos de vários pontos do país. Apesar de esta ser já uma feira a nível nacional, a génese de há dezasseis anos atrás mantém-se e que passa por divulgar o que de melhor se faz em Oleiros. Neste sentido, os produtos endógenos, quer ao nível do artesanato quer ao nível da gastronomia, estarão em destaque nos espaços das Juntas
de Freguesia e não só. Também os alojamentos turísticos estarão representados, a exemplo do que aconteceu no ano passado, promovendo a oferta de excelência crescente que o concelho possui. Além das Juntas de Freguesia e Municípios, também as Associações locais que dinamizam o concelho durante todo o ano, marcarão presença. O artesanato de qualidade continua a ser uma forte aposta podendo aqui encontrar madeiras trabalhadas, olaria, mobiliário de raízes, xisto trabalhado, calçado, cestaria, pratas, cortiça entre muitos outros. A nível empresarial a o certame é uma grande montra e uma boa oportunidade de negócio
contando com empresas da área florestal, materiais de construção, saúde, consultoria, pirotecnia e espectáculos, automóvel, entre outros. Os produtos alimentares são alvo de grande procura, representando várias regiões através de produtos como vinho, azeite, enchidos, doces regionais, licores, mel, queijos, etc. A restauração mantém-se no mesmo local com quatro restaurantes de especialidades diferentes. A novidade este ano são as tasquinhas com tapas e petiscos na zona de esplanada. A qualidade e diferenciação da oferta fazem da Feira do Pinhal um evento que se supera anualmente e que consegue surpreender o público que visita Oleiros.
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De 2 a 7 de Agosto, com um cartaz atractivo
Vinho e pera rocha em destaque no Bombarral
O Bombarral recebe mais uma edição do Festival do Vinho Português e da Feira Nacional da Pêra Rocha, certames que irão decorrer de 2 a 7 de Agosto, e que pretendem ser uma mostra dos principais sectores da economia local, com empresas e entidades ligadas ao sector agrícola. Os eventos vão realizar-se na Mata Municipal, aliando a beleza natural deste espaço à promoção dos dois principais sectores da economia local e do que de melhor o concelho tem para oferecer. Ao longo de seis dias, os visitantes vão poder contactar com várias empresas e entidades ligadas ao sector agrícola, tendo ainda a oportunidade de apreciar a riqueza do artesanato local e de se deliciar com os sabores da doçaria e da gastronomia regional. No evento irão estar representadas as várias regiões vi10
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tivinícolas do país e, através da aquisição do copo oficial do certame, os visitantes poderão provar alguns dos melhores vinhos que se produzem a nível nacional. Cerca de 70% da produção agrícola do concelho é pera rocha e os restantes 30% são repartidos entre a vinha e a produção de hortícolas e de bacelos para a plantação de vinhas. Estão ainda representadas as várias regiões vitivinícolas do país, podendo os visitantes fazer provas de vinhos nacionais. Além de promover a agricultura do concelho, a organização pretende contribuir com o festival para criar hábitos saudáveis do consumo de fruta e de vinho, de forma moderada, face aos benefícios que têm para a saúde. Em paralelo, o certame conta com tasquinhas gastronómicas e um cartaz de animação com grupos de música e dança tradicionais portuguesas. Nesta edição, um dos grandes destaque vai para o programa de animação, que conta com um dos melhores cartazes de sempre. A abrir o certame referência para o concerto que irá juntar, no Anfiteatro Municipal, os Deolinda e a West Europe Orchestra. De realçar os espectáculos dos HMB (dia 3), da fadista Carminho (dia 4), do humorista e cantor Herman José (dia 5) e de Filipe Gonçalves (dia 6), que terão lugar no palco da Mata Municipal.
Street Food e outras novidades Uma das novidades desta edição será
o espaço dedicado ao Street Food, que vem assim complementar a oferta gastronómica existente no certame, com o restaurante oficial. Por outro lado, e afirmando-se, ano após ano, como um dos pontos de atracção do certame, o “Espaço Gourmet” conta este ano com a participação do conceituado chefe de cozinha Chakall. Nos restantes dias o espaço será ocupado pelos chefes de cozinha da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, de Caldas da Rainha, e do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó, do Bombarral.
Jornadas do Vinho e da Pera Rocha À semelhança dos anos anteriores, o certame vai voltar a contar com dois momentos de discussão e aprendizagem sobre os sectores do vinho e da pera rocha. Na jornada dedicada ao vinho, que acontecerá no dia 3, será abordado o serviço de vinhos, a abertura da garrafa, os copos e as temperaturas. A sessão é organizada pela Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa e pela Associação de Escanções de Portugal. No dia seguinte será a vez da jornada da Pera Rocha, a qual terá como tema: “Olhares sobre a Promoção e a Comercialização da Pera Rocha, a Rainha das Frutas Portuguesas”. Esta acção, organizada pela Portugal Fresh, terminará com uma demonstração prática pela Engenheira Alimentar Joana Mendes, da Escola Hotelaria e Turismo do Oeste.
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De 5 de Agosto a 11 de Setembro, em Viseu
Tradições ‘renovam’ a Feira de S. Mateus Abre a 5 de Agosto a 624.ª edição da Feira de S. Mateus, em Viseu, certame que este ano pretende “regenerar tradições há muito perdidas”, propondo também “nova oferta de animação e apresentando o melhor cartaz de sempre”, refere a organização, a cargo da Viseu Marca, que tem como objectivo ultrapassar um milhão de visitantes. Serão trinta e oito dias de feira, com mais de uma centena de eventos, 32 concertos e 40 iniciativas de animação. A Feira de S. Mateus 2016, que decorre até 11 de Setembro, aposta em ser “autêntica” em termos de atractividades, para além de pretender continuar a ser uma feira popular histórica e de referência em Portugal. A mais antiga feira franca activa da Península Ibérica abrirá este ano com a estreia do espectáculo de teatro de rua “Viver Viriato”, numa grande produção cénica do Trigo Limpo teatro ACERT. A Viseu Marca aposta também na recuperação de “tradições e experiências que fazem a memória deste evento”, como o concurso dos vestidos de chita, ou a lendária caixinha de furos dos chocolates Regina. O Viriato, famoso doce de Viseu, merece destaque especial, bem como as enguias, prato típico da Feira, que este ano terá um dia a ela dedicado, com várias actividades. Outras novidades da edição 2016 da Feira de S. Mateus serão as visitas a Viseu para mostrar “o lado B de uma cidade com história, mitos e lendas”, bem como a nova praça de Viriato dedicada aos vinhos do Dão, gastronomia e artesanato regional. O presidente da Câmara de Viseu afirmou no lançamento do certame que, depois de “alcançadas as camadas mais profundas da requalificação da Feira de São Mateus, soubemos reactivar o baú da memória autêntica da feira, ao mesmo tempo que inovamos na sua oferta, programação e imagem, introduzindo modernidade e surpresa”, afirmou Almeida Henriques. Por sua vez João Cotta, presidente da Viseu Marca, assegurou que este ano a Feira de S. Mateus “deverá ser a mais sustentável de sempre”.
Pelo palco da Feira vão passar alguns dos nomes mais sonantes da música portuguesa. Às quintas-feiras o palco irá receber bandas locais.
Feira inspira-se na história para criar novas portas de luz A Feira de São Mateus terá novos pórticos de luz na edição de 2016, inspirados em antigas entradas do certame dos anos 40, 50 e 60, e que evocam o centenário dos Paços do Concelho através da representação do brasão da cidade de Viseu. Esta novidade promete ser assim uma das maiores curiosidades dos visitantes e a ligação da iluminação será um dos momentos altos da abertura da feira franca. A iluminação da Feira homenageia assim os 100 anos dos Paços do Concelho e inscreve nas suas três principais entradas versões históricas distintas do brasão da cidade. As principais portas do recinto recuperam ainda a estética antiga das estruturas, recorrendo a carpintaria na sua construção. A organização, a cargo da Viseu Marca, salienta o “revivalismo” da Feira nesta aposta. “Renova-se a imagética do certame, reforçando os laços com a memória colectiva e com a sua identidade histórica.”
Feira inaugura experiência única em “balão de ar quente” De 5 a 14 de agosto, a Feira de São Mateus proporcionará a experiência única de ver “A Melhor Cidade para Viver” a partir do céu. Pela primeira vez na Feira e na cidade de Viseu, vai ser possível viajar no veículo aéreo mais antigo da história da humanidade: o balão de ar quente. Os bilhetes estão à venda no site da Feira de São Mateus, na Viseu Marca, na rede de lojas da rede Blueticket e nos quiosques de venda automática instalados nos shoppings da cidade. O veículo será instalado junto à Cava de Viriato e permitirá duas modalidades de voo distintas, durante os primeiros dez
dias da Feira: a de “voo livre” e de “voo cativo”. No caso do “voo livre”, a experiência proporcionará a quem subir a bordo do balão sobrevoar a cidade. Já o “voo cativo” oferecerá vistas aéreas sobre o misterioso octógono perfeito da Cava de Viriato e sobre o recinto da Feira. Curiosamente, em 1955, a ilustração do mapa da Feira de São Mateus apresentava um balão de ar quente. Este “sonho” de um balão que sobrevoa a cidade concretiza-se 61 anos depois. No caso de condições climatéricas adversas, os dias de funcionamento do balão de ar quente serão recalendarizados ou o local de descolagem alterado. Os “voos livres” serão realizados de madrugada, enquanto os “cativos” terão lugar entre o final da tarde e noite. O valor do bilhete para os “voos livres” é de 50 euros por passageiro (incluindo refeição) e para os “cativos” de 15 euros. Destaques do programa de concertos e custos de entrada: 05 de Agosto - Moullinex (entrada gratuita) 06 de Agosto - GNR (3 euros) 07 de Agosto - The Gift (3 euros) 11 de Agosto - Rui Veloso (5 euros) 12 de Agosto - Agir (entrada gratuita) 13 de Agosto - Mariza (7,50 euros) 15 de Agosto - David Carreira (5 euros) 16 de Agosto - D.A.M.A (3 euros) 19 de Agosto - RFM DANCEFLOOR DJ Diego Miranda (5 euros) 20 de Agosto - Dengaz (3 euros) 21 de Agosto - Diogo Piçarra (3 euros) 23 de Agosto - Mico da Câmara Pereira (entrada gratuita) 24 de Agosto - Ana Malhoa (3 euros) 26 de Agosto - C4 Pedro (5 euros) 27 de Agosto - Amor Electro (5 euros) 31 de Agosto - Ala dos Namorados (3 euros) 2 de Setembro - Carlão (3 euros) 3 de Setembro - Camané (3 euros) 9 de Setembro - Capicua (entrada gratuita) 10 de Setembro - Jorge Palma e Sérgio Godinho (3 euros) www.gazetarural.com
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De 4 a 7 de Agosto, no Planalto Mirandês
Esperados milhares de pessoas no XVII Festival Intercéltico de Sendim O Planalto Mirandês vai estar em festa de 4 a 7 de Agosto, com a realização do XVII Festival Intercéltico de Sendim, evento que ano após ano atrai muitos milhares de pessoas para quatro dias de festa e muita animação. A festa começa em Miranda do Douro, no dia 4 de Agosto, com concertos de Andarilho 2.0 (Portugal) e Almez Folk (Castilla la Mancha), grupo que no dia seguinte actuará em Sendim, no Parque das Eiras, depois dos concertos da Orquestra de Foles e dos galegos Pepe Vaamonde Grupo. No dia 6 de Agosto, depois da abertura com os mirandeses Trasga, actua o grupo-revelação da folk irlandesa, Full Set, que recentemente triunfou no Festival de Ortigueira, encerrando-se a noite com a inebriante música dos Naheba, provenientes da Cantábria. As actividades paralelas colocam em destaque a língua e a cultura mirandesas, com a realização de conferências, apresentação de livros e exposição de aguarelas mirandesas de Manuel Bandarra,
numa Casa da Cultura de Sendim onde funcionará o Terreiro dos Pauliteiros. Pauliteiros que serão os protagonistas no domingo, pela tarde, no Largo da Igreja, onde decorrerá o V Encontro Ibérico de Danças de Pauliteiros. Destaque ainda para a homenagem a Alípio de Freitas e para a evocação de José Afonso (sempre presente no festival), através do lançamento de um livro sobre a presença da música tradicional na sua obra, numa sessão que contará com cantigas a cargo de Victor Lopes e Francisco Fanhais.
Começaram no já distante ano de 2000 as celebrações sendintercélticas e, ano após ano, “fomos insistindo e reincidindo, graças ao apoio de todos quantos se deslocam a Sendim para viver a festa, convictos de que essa era razão mais que suficiente para porfiar. Fomo-nos habituando a ver caras conhecidas, a fazer amigos fiéis e a partilhar cumplicidades culturais, sendo cada edição do Festival Intercéltico de Sendim uma oportunidade única de (re)visitação e de (re)encontro”, refere a organização do evento.
De 19 a 21 de Agosto, no Parque D. Carlos I
Caldas da Rainha promove a Feira Nacional de Hortofruticultura
Em época da apanha da fruta, a câmara das Caldas da Rainha promove a Feira Nacional de Hortofruticultura (Frutos 2016), de 19 a 21 de Agosto, que vai ter lugar no Parque D. Carlos I e aposta num cartaz de dinamização cultural com nomes como Pedro Abrunhosa, Ana Moura, The Black Mamba, HMB e António Zambujo. A Frutos 2016 conta com mais de 120 expositores, dos quais 40 ligados ao sec14
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tor hortofrutícola, incluindo áreas de produção, maquinaria, indústria, serviços, artesanato, cerâmica, vinhos do Oeste, produtos de fumeiro e charcutaria tradicional portuguesa, restaurantes e bares. “Faz todo o sentido marcar desta forma o arranque da apanha da fruta que mobiliza milhares de pessoas durante três semanas a um mês. Há muitos estudantes e jovens que tiram férias para ir fazer a apanha”, salientou o presidente da câmara das Caldas da Rainha. A produção de frutas e hortofrutícolas representa 10 por cento do volume de negócios das empresas das Caldas da Rainha, segundo o presidente da câmara local, Fernando Tinta Ferreira, que vai relançar este ano a Feira dos Frutos. A Feira Nacional de Hortofruticultura (Frutos 2016), que não se realizava desde 2004, pretende ser uma montra do sector e dar destaque não só a marcas locais
“de grande relevância”, sobretudo em termos de exportação, como a Maçã de Alcobaça e a Pera Rocha, mas também a outras frutas com produção relevante, como os morangos e os pêssegos, e legumes como a couve, o alho-francês, a cebola e a beterraba. “Não é apenas uma feira regional, é uma feira nacional. Vamos ter expositores de todo o país e até de Espanha”, afirmou o autarca, sublinhando que “quer pela sua dimensão, quer pelo cartaz de espectáculos”, o certame “tem tudo para estar ao nível” de outras grandes feiras nacionais como a Ovibeja ou a Fatacil. As Caldas da Rainha estão no centro de “uma produção regional em termos de fruta e hortofrutícolas, que é o Oeste”, realçou Tinta Ferreira, adiantando que o sector representa 50 milhões de euros anuais para a economia do concelho e emprega cerca de 500 pessoas.
De 5 a 7 de Agosto
Mesão Frio atrai visitantes com petiscos e produtos regionais Em Mesão Frio a tradição e a gastronomia ainda são o que eram. Para comprová-lo, vai realizar-se uma nova edição da Feira do Petisco, Vinho e Produtos Regionais, que junta o que de melhor se produz no concelho e na região. Esta mostra de petiscos, que se tem revelado uma excelente ocasião de convívio e uma troca de experiências em torno de sabores tradicionais, resulta de uma parceria entre o município de Mesão Frio, os restaurantes, os produtores de vinhos e produtos regionais e os artesãos do concelho. Desde a gastronomia, ao artesanato, passando pelos vinhos regionais e pela música, a animação na porta do Douro é garantida durante os dias 5, 6 e 7 de agosto. É o sexto ano consecutivo que a Câmara de Mesão Frio organiza este certame, com o propósito de dar a conhecer a gastronomia, o artesanato e os vinhos produzidos no município que é ‘porta do Douro’. Animação musical, convívio, artesanato e variadas experiências gastronómicas aguardam os visitantes. Do programa desta edição destaque para o Concurso Gastronómico “Petiscos com Vinho do Porto”, um show coocking, com degustação de petiscos saudáveis, um festival de folclore e muita animação musical. A Feira do Petisco, Vinho e Produtos Regionais é já referenciado como um atractivo turístico, não só de Mesão Frio como da região, sendo já um certame que atrai muitos milhares de pessoas, incluindo muitos turistas estrangeiros.
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Até 21 de Agosto em vários locais do concelho
Albergaria-a-Velha com muita animação durante o Verão As tradições etnográficas, astronomia e música popular fazem parte do programa animação de Verão 2016, que começou a 30 de Julho e vai até 21 de Agosto em vários locais do concelho de Albergaria-a-Velha. Depois de três festivais de folclore em Julho, durante o mês de agosto, as tradições etnográficas prolongam-se por mais quatro festivais. No dia 6, pelas 21 horas, tem lugar o XXXIV Festival Nacional de Folclore do Grupo Folclórico Cultural e Recreativo de Albergaria-a-Velha, no Parque da Mobilidade e, a 13 de agosto, pelas 21,30 horas, o Festival de Folclore Danças e Cantares do Fial, na Freguesia de Alquerubim. Na tarde de 15, pelas 15 horas, o Grupo Folclórico As Lavadeiras do Vouga organiza o seu festival anual no Parque do Areal, em Angeja e, finalmente, a 20 de agosto, pelas 22 horas, o público poderá assistir ao XXXIII Festival Internacional de Folclore do Grupo Folclórico e Etnográfico e Albergaria-a-Velha. A Astronomia está também de regresso em Agosto com mais uma sessão “Astronomia no Verão”. Na noite de 9 de Agosto, terça-feira, pelas 22 ho-
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ras, os participantes poderão observar, através de telescópio, vários corpos celestes como a Lua, estrelas e alguns planetas. A iniciativa é dinamizada pelo astrónomo José Matos, da Associação de Física da Universidade de Aveiro, e decorre no Parque da Mobilidade. A participação é gratuita e não carece de inscrição. Um concerto com os Toques do Caramulo encerra o programa Animação de Verão 2016 na noite de 21 de agosto, véspera do feriado municipal. A cumprir 15 anos de estrada, o grupo de música tradicional portuguesa tem promovido o repertório esquecido da Serra do Caramulo, fazendo nova música das velhas cantigas. O concerto tem lugar no Parque da Mobilidade, pelas 22 horas, e a entrada é livre.
A realizar-se de 2 a 4 de Setembro, em Nelas
XXV Feira do Vinho do Dão apresentada no “Dão Capital” em Lisboa O Município de Nelas apresentou na Mostra de Vinhos e Iguarias “Dão Capital”, no Pátio da Galé, em Lisboa, a apresentação da XXV edição da Feira do Vinho do Dão, a realizar-se de 2 a 4 de Setembro próximo. A cerimónia ficou marcada pela apresentação, pela primeira vez, do Hino Oficial da Feira do Vinho, tema produzido por António Leal e interpretado pela fadista Lenita Gentil, seguido de um animado FlashMob com vinte jovens da Associação Cultural Contra Canto, terminando com a construção de um “cubo mágico” cujas faces estão decoradas com imagens alusivas à Feira e a Nelas. Na ocasião o presidente da Câmara de
Nelas, na presença do Ministro da Agricultura, Secretário de Estado da Agricultura, presidente do Turismo de Portugal, presidente do Instituto da Vinha e Vinho, presidente da CCDRC e presidente da CRV Dão, destacou a relevância da Feira como o maior certame profissional de vinhos de toda a Região Demarcada envolvendo produtores de todos os 16 municípios que a compõem, estimando-se este ano o maior numero de sempre na Feira. Borges da Silva referiu ainda que a Feira do Vinho do Dão, tem, ao longo destes 25 anos, assumido ser um dos principais cartões-de-visita e dinâmica económico e turística da região servindo de montra para os seus produtos e produ-
tores, determinante, não apenas para a economia local directamente relacionada com o produto Vinho do Dão ou todo o enoturismo por ele potenciado, mas também na hotelaria e na restauração. Este é o um evento capaz de continuar a impulsionar o comércio local cuja visibilidade sai renovada, atraindo milhares de pessoas ao concelho, reforçando, assim a centralidade de Nelas na dinâmica económica da Região Demarcada do Vinho do Dão. O edil terminou deixando um convite a todos os presentes para visitarem Nelas em Setembro, conhecer e saborear os produtos, os Vinhos e brindar aos 25 anos da Feira do Vinho do Dão.
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Júri provou 106 os vinhos e aguardentes
Concurso de Vinhos de Lisboa 2016 entrega 31 medalhas A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) anunciou os 31 vinhos e aguardentes da região no Concurso de Vinhos de Lisboa 2016, tendo atribuído 24 medalhas de ouro e sete de prata. Após apreciação por um júri internacional especializado, foram distinguidos com medalha de ouro (88 a 95 pontos numa escala de 0 a 100) 24 vinhos: 12 tintos, oito brancos, um espumante, um licoroso e duas aguardentes. Já com medalha de prata (de 83 a 87 pontos numa escala de 0 a 100) foram galardoados sete vinhos: quatro tintos, dois brancos e um rosado. “É com grande satisfação que premiamos o que de melhor se faz na Região de Lisboa, na qual se tem desenvolvido um
Premiados Medalhas de Ouro
Classe I Vinhos Tranquilos
Categoria I Vinhos Brancos Adega Mãe – Chardonnay ♦IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Adega Mãe Chateau de Sta Maria – Chardonnay ♦ IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Adraga CSL – Viosinho ♦ IG Lisboa ♦ 2015 ♦ Casa Santos Lima Morgado Sta. Catherina ♦ Bucelas ♦ 2013 ♦ Wine Ventures – Quinta da Romeira Mundus – Escolha ♦ IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Adega Cooperativa da Vermelha Quinta da Espiga ♦ IG Lisboa ♦ 2015 ♦ Casa Santos Lima Quinta das Cerejeiras – Reserva ♦DO Óbidos ♦ 2012 ♦ Companhia Agrícola do Sanguinhal Quinta do Gradil – Sauvignon Blanc & Arinto ♦ IG Lisboa ♦ 2015 ♦ Quinta do Gradil Categoria III Vinhos Tintos Critterium – Reserva ♦IG Lisboa ♦ 2015 ♦ Paço das Cortes Dory – Reserva ♦IG Lisboa ♦ 2012 ♦ Adega Mãe Fonte das Moças ♦IG Lisboa ♦ 2013 ♦ João Melícias Monte Judeu ♦ Touriga Nacional& Cabernet Sauvignon ♦ IG Lisboa ♦ 2015 ♦ Adega Coo-
perativa de Dois Portos 18
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excelente trabalho em prol da crescente qualidade e, consequente, aceitação dos vinhos no mercado” afirma Vasco d’Avillez, presidente da CVR Lisboa. No total, foram 106 os vinhos e aguardentes que estiveram a concurso, tendo 57 deles passado à fase final. A entrega dos prémios do Concurso de Vinhos de Lisboa vai decorrer em Setembro e juntará os produtores em concurso num evento que celebra, há já vários anos, a qualidade vitivinícola da Região. Recorde-se que o Concurso de Vinhos de Lisboa decorre conforme as normas oficiais do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e, consequentemente, segundo as orientações da Organização Internacional do Vinho (OIV).
Mundus – Reserva ♦ IG Lisboa ♦ 2010 ♦ Adega Cooperativa da Vermelha QSB ♦ IG Lisboa ♦ 2011 ♦ Sociedade Agrícola Cunha e Folque, Lda Quinta do Gradil – Reserva ♦ IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Quinta do Gradil Quinta do Monte d’Oiro - Lybra - Syrah ♦ IG Lisboa ♦ 2013 ♦ José Manuel Bento dos Santos Reserva da Amizade – Reserva ♦IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Paço das Cortes Reserva do Passo – Reserva ♦IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Paço das Cortes Sanguinhal – Touriga Nacional ♦ IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Companhia Agrícola do Sanguinhal Terras do Rendeiro ♦ IG Lisboa ♦ 2013 ♦ Caves Rendeiro 2 Classe II Vinhos Espumantes Quinta da Romeira ♦ Bruto ♦ IG Lisboa ♦ 2012 ♦ Wine Ventures – Quinta da Romeira Classe III Vinhos Licorosos Capicua ♦ Touriga Nacional ♦ IG Lisboa ♦ 2012 ♦ Quinta do Cerrado da Porta Classe IV Aguardente com Denominação de Origem
Adega Cooperativa da Lourinhã ♦ 22.ª Série ♦ DO Lourinhã ♦ Aguardente Velha ♦ XO ♦ Adega Cooperativa da Lourinhã Quinta do Rol - DO Lourinhã ● Aguardente Velha ♦ XO ♦ Sociedade Agrícola Quinta do Rol
Medalhas de Prata Classe I Vinhos Tranquilos
Categoria I Vinhos Brancos Lev.Me ♦ IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Caves Rendeiro 2 Quinta das Amoras ♦ IG Lisboa ♦ 2015 ♦ Casa Santos Lima Categoria II Vinhos Rosados Mirante ♦ IG Lisboa ♦ 2015 ♦ Adega Cooperativa da Carvoeira Categoria III Vinhos Tintos Casabel ♦ IG Lisboa ♦ 2013 ♦ Companhia Agrícola do Sanguinhal Confidencial ♦ IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Casa Santos Lima Galodoro ♦ IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Sociedade Agrícola Quinta do Conde Quinta S. Sebastião - Colheita ♦ IG Lisboa ♦ 2014 ♦ Multiwines
A 3 de Agosto na UDACA, em Viseu
Amora Brava promove prova de “Vinhos estrangeiros com vedantes ArdeaSeal vs cortiça” É uma experiência a não perder. A empresa Amora Brava vai promover, em parceria com a empresa francesa Coro Développement Srl, uma prova de “Vinhos estrangeiros com vedantes ArdeaSeal vs cortiça”, a 3 de Agosto, pelas 14 horas, aproveitando a presença em Portugal dos responsáveis da marca, Olivier Jouve e Alessandro Carrubba, de 2 a 4 de Agosto. Os vedantes ArdeaSeal apareceram pela primeira vez em Portugal no vinho Psique Dão DOC 2014, da empresa Amora Brava, que foi convidada a representar aquele produto em Portugal. A região do Dão foi pioneira na utilização deste vedante. O mesmo também já é utilizado pela Quinta da Falorca e pela Quinta do Soito. Um vedante de topo para produtores de topo. O ArdeaSeal (www.ardeaseal.com) pode ser usado em garrafas de vinho, bebidas espirituosas, azeite e cerveja, sendo o resultado de um longo processo de investigação que permitiu a produção de um vedante de qualidade, numa alternativa às melhores rolhas de cortiça natural em termos de desempenho, com maior durabilidade. Trata-se de um vedante tecnológico de design personalizável, sobretudo para vinhos de qualidade, e para o seu envelhecimento. Foi desenvolvido para solucionar os proble-
mas da cortiça, como o defeito de odor a rolha (TCA), bem como para evitar desvios organolépticos. A ideia surgiu em 1999 a partir de uma divisão do Grupo Guala. O ArdeaSeal é o resultado de um projecto preciso, num estudo aprofundado dos materiais e em processos de fabrico de vanguarda e procedimentos de teste. É um vedante composto de diferentes componentes produzidos com materiais sintéticos altamente tecnológicos. Um desses componentes é o núcleo, concebido para conceder o mesmo desempenho que as melhores rolhas tradicionais e manter todas as características que o vinho requer. Esta é a alternativa mais segura e confiável para rolhas tradicionais.
Um núcleo inovador com garantia de desempenho Graças aos seus componentes e o seu núcleo (estrutura anti-alongamento protegidos por patentes internacionais), que mantém as suas propriedades mecânicas, o ArdeaSeal garante o desempenho ideal, com ausência total de interacções químicas e desvios organolépticos, em conjunto com a permeabilidade ao oxigénio, de modo a preservar a garrafa enquanto for necessário sem
alterações, com a evolução natural do vinho.
Materiais aplicados Três componentes diferentes, cada um com a sua função específica, foram utilizadas para obter um vedante que garante um desempenho máximo. A estrutura, o núcleo que mantém as propriedades mecânicas, é um escudo para garantir a inércia química e um corpo em tecnopolímeros seleccionados para garantir a duração e a simplificar a remoção. A sua produção está em conformidade com os mais elevados critérios de organização que permitam a rastreabilidade completa de todo o processo industrial. Além de ter um design inovador, que agrega valor ao produto, as rolhas ArdeaSeal são personalizadas através da combinação de cores e a impressão de obras de arte adaptadas a “adegas com o apoio do nosso escritório gráficos”. A ArdeaSeal foi desenvolvida como a melhor alternativa para rolha de cortiça, adoptada por cervejeiros premium, produtores de azeite e de outros produtores de bebidas espirituosas. Muitos produtos decidiram utilizar este sistema para garantir a protecção dos seus produtos, agregando valor à sua embalagem e simplificando o processo de nivelamento.
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Aposta na qualidade reconhecida
Novos vinhos da Adega de Silgueiros medalhados A Adega Cooperativa de Silgueiros, continuando os êxitos conseguidos no Concurso “Dão Primores” relativo à Colheita de 2015, onde obteve três Medalhas de Ouro e duas de Prata, conseguiu no VII Concurso “ Os Melhores Vinhos Engarrafados do Dão 2016, mais um Medalha de Ouro na Categoria IV, com “Morgado de Silgueiros Touriga Nacional 2014”, que já se encontra à venda, e uma Medalha de Prata na Categoria II, com o “Morgado de Silgueiros Tinto, Colheita de 2013”, também já em comercialização. “Estes resultados comprovam o cuidado que a Adega de Silgueiros tem colocado na produção em qualidade dos seus vinhos, justificando assim os grandes investimentos feitos nos últimos anos e os projectos visando o futuro”, refere o presidente da Adega, Fernando Figueiredo.
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Revela um estudo realizado pela UTAD
Alterações climáticas vão afectar a viticultura europeia até ao final do século
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A conclusão é de um estudo inédito realizado por investigadores da UTAD aplicado ao continente europeu e que foi já publicado na prestigiada revista científica Global Change Biology. A viticultura pode sofrer impactes, de forma distinta, nas diferentes regiões da Europa. A conclusão vem do estudo realizado por Helder Fraga, a realizar um pós-doutoramento na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) sob a orientação de João Santos, especialista em climatologia do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) e docente da UTAD. Neste trabalho a equipa de investigadores do CITAB/UTAD, em colaboração com o Instituto de Investigação Agrária Francês (INRA), analisou a adequação da viticultura, produção, fenologia e índices de stresse hídrico e de azoto na Europa, para climas atuais (1980-2005) e futuros (2041-2070). Neste estudo “inovador a nível mundial” foram simulados dois cenários, um mais moderado e outro mais gravoso, para a avaliação dos impactes do aumento futuro das concentrações de gases com efeito de estufa na viticultura Europeia. De acordo com a investigação, as alterações climáticas projectadas para a Europa “poderão modificar o terroir de cada região, incluindo a qualidade e tipicidade dos respectivos vinhos”. Em causa está o aumento generalizado da temperatura por toda a Europa, o que poderá ter impactes significativos, quer positivos quer negativos, nas regiões vitivinícolas atuais, e permitir o
aparecimento de novas regiões vitivinícolas no Centro e Norte da Europa. Por outro lado, a diminuição da precipitação no Sul da Europa conduzirá a uma intensificação do stresse hídrico da videira, que em algumas regiões poderá ser particularmente severo. “As projecções futuras indicam um aumento de produção em grande parte da Europa, inclusivamente com condições mais favoráveis para a produção de vinho de elevada qualidade nas regiões actualmente mais frias. No entanto, em algumas regiões do Sul da Europa, já actualmente muito quentes e secas, poderão surgir efeitos claramente adversos na produção e na qualidade”, esclarece Helder Fraga. A equipa de investigadores do CITAB/ UTAD realizou simulações baseadas num conjunto de modelos climáticos de elevada resolução espacial e num modelo de cultura aplicado à videira, em mais de 75 000 pontos sobre a Europa. Foi simulado o desenvolvimento da videira levando em consideração as condições de clima, solo e orografia, as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, as práticas agrícolas, entre outros parâmetros. Estas simulações exigiram elevados recursos computacionais e foram integralmente realizadas na UTAD.
Promover a sustentabilidade Apesar dos resultados apresentados pela investigação, o cenário poderá ser menos “dramático”. O especialista João Santos do CITAB/UTAD considera que
as alterações climáticas devem ser encaradas como uma “oportunidade” para desenvolver práticas agrícolas mais eficientes e ambientalmente sustentáveis, procurando soluções inovadoras que tornem o sector mais competitivo. “O que vai acontecer ao clima no futuro está muito dependente da acção do homem no presente. Este estudo serve essencialmente como meio de apoio à decisão. Mas, caso o sector não se adapte poderá sofrer consequências indesejáveis”, alerta o especialista em climatologia. “Embora as alterações climáticas possam modificar o terroir das diferentes regiões vitivinícolas europeias, o que se sugere é um planeamento atempado de medidas de adaptação, algumas delas já a serem gradualmente implementadas pelo sector vitivinícola, de modo a garantir a sustentabilidade futura deste sector chave da economia europeia e que todos muito estimamos” finaliza João Santos. Esta investigação está inserida no âmbito do projecto ModelVitiDouro, financiado pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e pelo Estado Português através da Medida 4.1. Cooperação para a Inovação do programa PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, e insere-se numa das linhas de investigação da Plataforma da Vinha e do Vinho, um projecto recentemente criado pela UTAD. Os investigadores estão já a desenvolver um estudo mais detalhado para as regiões vitivinícolas portuguesas.
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O segredo está em “salvar” as sementes e plantar espécies autóctones
UTAD aposta tudo para garantir o futuro da floresta Numa época em que a floresta corre grandes perigos e há espécies autóctones em vias de extinção, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) associou-se a várias entidades para recuperar e proteger as sementes de muitas dessas espécies a fim de assegurar a sua salvaguarda e a possibilidade de reflorestação dos territórios no futuro. João Fidalgo Carvalho, docente e investigador do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista da UTAD, estudioso das espécies autóctones e um dos responsáveis, juntamente com os seus estudantes, pela plantação de 300 mil árvores nos últimos anos, vê com preocupação a “degradação do território e a consequente destruição da floresta autóctone, em grande parte pela mão do homem, de que o flagelo dos incêndios é apenas uma das faces visíveis do fenómeno”. Se a sociedade hoje não desperta para este grave problema, – alerta o investigador – “tempos virão em que perceberá
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que, sem a biodiversidade activa, estará em causa a qualidade de vida nos territórios”, assumindo importância crucial a preservação da floresta autóctone, em especial as espécies folhosas, relevantes que são não apenas a nível ambiental e ecológico, mas também do ponto de vista económico. Das 60 espécies autóctones estudadas pela UTAD, há 10 espécies hoje muito raras e quatro já praticamente extintas. Por exemplo, “do mostajeiro, uma espécie outrora muito usada para madeira e artesanato e cujo fruto as populações aproveitavam para uma excelente compota, já só conheço duas árvores, uma nas Beiras e outra em Trás-os-Montes”, assinala João Fidalgo Carvalho, para quem as vantagens em apostar nas espécies autóctones na composição da floresta portuguesa são imensas. “Contrariamente ao que sucede com as espécies introduzidas, as autóctones adaptam-se melhor às condições
climáticas locais, resistem melhor às pragas e doenças e, inclusive, contribuem para a mitigação das alterações climáticas”, esclarece. Neste quadro, a UTAD está também a apostar fortemente no estudo das sementes para que se possam recuperar espécies em extinção, e, no futuro, se poder reflorestar o território com qualidade, tendo em conta que a qualidade das sementes é um dos importantes aspectos a ter em conta em qualquer programa de arborização. “Infelizmente na geração actual ainda há muita gente que negligencia a floresta e olha as árvores como algo descartável na natureza, mas temos de manter a esperança de que outras gerações virão e perceberão como a floresta é fundamental para a sobrevivência da humanidade. Daí que proteger os recursos genéticos e promover a arborização de espécies autóctones, seja também uma forma de proteger o futuro”, lembra o investigador.
Docente da UTAD estudou a raça autóctone
Cão de Gado Transmontano acompanha o pastor desde o neolítico O Cão de Gado Transmontano faz parte da história viva das terras “para cá do Marão” há mais de 10 mil anos. Como referência ancestral das memórias dos povos que ocuparam este território, enquanto protector contra a ameaça dos lobos, é também um ícone activo do património imaterial transmontano. Divanildo Outor Monteiro, docente e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), estudioso desta raça autóctone, defende que a origem do cão de gado transmontano se situa no neolítico, pois é “contemporâneo da ovelha e cabra doméstica, cujos registos arqueológicos que se conhecem são desse período, valendo também a explicação da necessidade de os rebanhos serem acompanhados de um cão de guarda, fruto da elevada vulnerabilidade que teriam aos ataques do lobo e de outras feras”.
Apesar da sua grande corpulência, tem um comportamento dócil e reservado. Sempre muito calmo e de olhar sereno, é cauteloso sem ser agressivo, mas também um dos animais mais corajosos na defesa do dono e dos seus bens. “Vinculado a este território, sempre desenvolveu a sua actividade ajudando o homem no cuidado que é necessário ter com os ovinos e caprinos, protegendo os rebanhos contra a agressão dos seus predadores, daí que a designação da raça faça jus à sua função e ao seu território”, justifica o investigador. Geralmente apresentam-se de cor branca o que permite aos pastores distingui-los dos lobos quando estes se aproximam, ou nas alturas de luta. Pertence assim às poucas raças que ainda hoje desempenham o papel que lhes foi destinado inicialmente, isto é a defesa contra o lobo. “Ao contrário do que se
pensa, o lobo ainda ocorre livremente na região transmontana, pelo que esta raça desempenha uma função muito importante na economia rural, baseada na agro-pastorícia, numa zona do país de baixa densidade populacional”, observa Divanildo Monteiro. O que se vê em outras raças é uma exploração dos animais valorizando a sua estética, excepção feita às raças de aptidão cinegética, que têm também a sua função, e às raças que anteriormente eram de guarda e que hoje servem forças policiais e militares. A valorização dos aspectos estéticos das raças vai tão longe – alerta o investigador da UTAD – que “por vezes envolve a deformação e a alteração radical da morfologia do animal, com dificuldades funcionais subjacentes, porque o sentido estético que as pessoas valorizam contraria, às vezes, a morfofisiologia dos animais”.
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Durante quatro dias em Aguiar da Beira
Milhares de pessoas passaram pela Feira de Actividades Económicas
Muitos milhares de pessoas passaram pela XV Feira de Actividades Económicas do concelho de Aguiar da Beira, o que deixou satisfeito o presidente da Câmara local. “Fiquei muito satisfeito com esta edição da Feira, nomeadamente com a participação dos empresários, das Juntas de Freguesas e Associações do concelho, mas especialmente dos visitantes, dando razão à aposta da Câmara nos últimos anos”, afirmou Joaquim Bonifácio à Gazeta Rural. O certame contou com a presença do secretário de estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, que deixou elogios ao trabalho que a Câmara de Aguiar da Beira tem vindo a levar a cabo no desenvolvimento do concelho, com o governante a destacar a estabilidade financeira da autarquia que paga aos fornecedores à semana. O edil de Aguiar da Beira gostou dos
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elogios, mas mantem o foco naquilo que considera importante. “Temos a noção de que só se podemos desenvolver o concelho se valorizarmos os nossos produtos e, conseguindo-o, geramos riqueza e fazemos com que as pessoas que se dedicam a estas actividades sintam que são recompensadas”, afirmou Joaquim Bonifácio, que sublinhando que o concelho de Aguiar da Beira “deve muito às pessoas que cá vivem”. É que, acrescenta, “um concelho constrói-se com a participação de todos, por isso sinto-me feliz com esta feira, que demonstra a vitalidade dos nossos empresários e das nossas gentes”. O autarca, aproveitando a presença do secretário de estado das Autarquias Locais, afirmou esperar muito da nova Unidade de Missão para a Valorização do Interior, naquilo que considera “um sinal” de que o Governo “quer dialogar com os
principais responsáveis da economia das terras de baixa densidade populacional”. Para o edil, “Carlos Miguel leva de Aguiar da Beira a ideia de que só com o trabalho dos autarcas com as pessoas que vivem nesses territórios se construirá um futuro melhor, combatendo a desertificação do interior”. Joaquim Bonifácio lembrou os diversos eventos que a Câmara de Aguiar da Beira promove ao longo do ano para valorizar o que por lá se faz. “Promovemos a Feira de Actividades Económicas do Concelho, a Feira do Míscaro, em finais de Outubro, e a Festa do Pastor do Pastor e do Queijo. Com isto, queremos dizer às pessoas do concelho, e a quem nos visita, que estamos presentes e queremos contribuir para o nosso desenvolvimento”. A presença do secretário de estado das Autarquias Locais a Aguiar da Beira foi aproveitada para inaugurar a nova Feira Quinzenal, agora com uma nova localização e melhores condições para feirante e visitantes, bem como o Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico, que pretende “dar respostas a todos quantos o procuram, nas áreas da agropecuária, no sector florestal ou na parte comercial, bem como noutras situações que as nossas populações nos colocam e para as quais temos que ter respostas”, referiu o autarca. A terminal Joaquim Bonifácio apontou a importância da Feira de Actividades Económicas para “dar a conhecer a realidade do concelho e dizer a quem nos visita que vale a pena vir a Aguiar da Beira não só nesta altura, mas durante todo o ano”.
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OPINIÃO
Linhas para uma estratégia de uma nova cultura do porco No impulso de resposta à crise que atravessa, o sector suinícola nacional surge, finalmente, apostado em proceder a reformas e a reverter o seu conhecido fechamento. Isso mesmo deixou entender num recente encontro realizado em Leiria, dando mostras de união interna e vontade de alargar o debate sobre o futuro. A iniciativa só peca por tardia. É importante que não se fique por um encontro, que prossiga, e que o debate seja amplo, transparente e participado. Boas soluções exigem persistência, sentido estratégico e uma voz que protagonize a mudança e abra o debate à sociedade civil, consumidores, decisores e especialistas. O melhor mercado para a carne de suíno nacional é o da confiança e essa só se alcança envolvendo os portugueses. É fundamental o sector ouvir outras opiniões antes da elaboração de uma estratégia e de um plano de acção que o libertem de disputas e promovam o reconhecimento junto dos consumidores nacionais. Concluí na pesquisa sobre a poluição da Bacia Hidrográfica do Rio Lis, terminada em 2012 e agora publicada em livro, que a sustentabilidade ambiental e económica das explorações terá de ser suportada pela diferenciação e reafirmação de origem, com base na rotulagem e promoção de uma produção que se distinga pelo respeito dos valores ambientais e bem-estar animal, criando um produto verde com identidade regional estimulado com base na confiança, proximidade e qualidade. As conclusões do encontro de Leiria apontam no mesmo sentido, reforçando a tese da necessidade de diferenciação da produção nacional e da aposta em pequenos nichos de mercado. Mas atenção 28
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que esses nichos não devem ser um mero negócio de impulso, como se fosse um negócio da China para salvar o sector. A aposta deve começar pelo mercado nacional, incluindo o chamado mercado da saudade. Competir com a produção espanhola só leva o sector à ruína. Espanha compete pela liderança mundial, os produtores nacionais não estão nessa corrida. A produção portuguesa deve basear-se na diferenciação e na reorganização sectorial, redefinindo objectivos, mercados e prioridades. A estratégia que venha a ser implementada deve apontar em três sentidos: I) deve distinguir-se pela qualidade e respeito pela legislação ambiental e de bem-estar animal, aproveitando aquilo que o respeito pelas políticas ambientais possa trazer de inovador e atractivo; II) deve estimular o gosto pelo consumo de carne genuinamente nacional, promovendo a produção regional e de animais de origem genuinamente portuguesa; III) deve recuperar a confiança junto dos consumidores, beneficiando da curta distância entre a produção e os mercados locais, traduzindo essa proximidade no ritualizar da presença de quem consome no ciclo de quem produz, por exemplo, através do abrir de portas das explorações à comunidade, de modo a mostrar que a produção é transparente e inócua do ponto de vista ambiental e no cuidado com os animais. Tentar fidelizar o consumidor apenas com base numa rotulagem nacional ou regional é uma estratégia sem sucesso garantido, na medida em que num cenário de privação o preço será determinante nas opções de escolha dos portugueses. A reputação e a excelência não se conquistam de um momento para o outro, implicam tempo, coordenação e inves-
timento. A base associativa deve ser o motor da mudança, mas falta-lhe uma visão para além da pocilga, que chegue aos mercados, que agrade e, sobretudo, que envolva as pessoas. Uma coisa é certa, o sector não pode continuar apenas ligado à produção, ainda por cima com os holofotes apontados sobre si por não se ter modernizado e continuar a poluir, tem de alargar o seu espectro e reentrar nos hábitos de consumo dos portugueses, assumindo-se como produto cultural. A ligação à gastronomia e aos eventos que a promovem é fundamental. É necessário explorar o vasto campo de possibilidade de utilização da carne de porco na culinária, mostrando que consumida em quantidades moderadas não é prejudicial à saúde e constitui uma importante fonte de proteína. Finalmente, o poder político necessita de outra atitude. Até aqui tem sido permeável aos argumentos dos suinicultores, contribuindo para o adiar de soluções de despoluição e, por consequência, para o protelar da modernização das explorações e do modelo de negócio. Os apoios pontuais do Estado são sempre bem-vindo, mas não resolvem os problemas, atendem apenas às condições socioeconómicas dos suinicultores, mas é mais do mesmo. Ou seja, qualquer estratégia que venha a ser implementada terá de ser elaborada em articulação com todos os actores e aberta aos seus contributos, assumindo o porco como elemento central da cultura portuguesa, com um contributo histórico na economia doméstica, com um potencial enorme de inovação e reinvenção de usos. José Gomes Ferreira Sociólogo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Revelou Capoulas Santos em Idanha-a-Nova
Reprogramação do Programa de Desenvolvimento Rural vai para Bruxelas O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, anunciou que vai para Bruxelas a reprogramação do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR), que inclui melhorias de estímulo para os jovens agricultores. “Na reprogramação do PDR que vou enviar nos próximos dias para Bruxelas, vou melhorar as condições de estímulo para os jovens agricultores, facilitar o processo e aumentar o prémio à primeira instalação”, sublinhou Capoulas Santos. Durante uma visita que realizou a Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, o governante adiantou que vai também introduzir alguns mecanismos nacionais de controlo para ter a garantia de que os projectos são bem-sucedidos. Capoulas Santos considerou que o acesso à terra, sobretudo para jovens agricultores, é uma das prioridades do seu Ministério, pelo que vai também avançar com a criação do banco de terras. “Penso levar até ao final de Agosto este projecto a Conselho de Ministros. Entrará naturalmente em vigor, se for aprovado como de-
sejo, e depois promulgado pelo Presidente da República”, disse. O ministro explicou, ainda, que os terrenos do banco de terras serão arrendados por um período mínimo de sete a dez anos e, caso haja comprovada boa gestão, existe a possibilidade de vender os terrenos aos arrendatários. As verbas provenientes do arrendamento vão para o fundo de mobilização de terras que irá ser criado e, posteriormente, irão servir para aquisição de novos terrenos para colocar no mercado. “O projecto do banco de terras agora é mais ambicioso. Trata-se de alocar a este projecto, não apenas o património rústico do Estado que está no Ministério da Agricultura, como aquele que está afecto a outros ministérios e que não esteja a ser devidamente utilizado”, sustentou. Capoulas Santos frisou que a criação do banco de terras é uma das medidas inscritas no programa do Governo. “É um instrumento que pretendemos utilizar para facilitar o acesso à terra e rejuvenescer o
nosso empresariado. Porque, uma agricultura baseada no conhecimento, tecnologia e virada para a exportação, necessita de sangue novo no tecido empresarial”, afirmou.
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Ministro da Agricultura visitou o certame
Festival da Melancia atraiu milhares de pessoas ao Ladoeiro O Festival da Melancia, no Ladoeiro, no concelho de Idanha-a-Nova, foi o destino mais refrescante do penúltimo fim-de-semana de Julho, com dois dias dedicados à venda e promoção da melhor melancia portuguesa. A inauguração foi presidida por Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, que teve a oportunidade de visitar a Incubadora de Base Rural (IBR) de Idanha-a-Nova, um projecto que o governante considera interessante “replicar pelo país”. “Foi muito gratificante visitar a Herdade do Couto da Várzea (no Ladoeiro, onde está instalada a IBR), porque pude
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perceber a dinâmica que ali existe, ao serviço de produtores inovadores que podem contribuir para aumentar a riqueza da região, para a fixação de populações e, sobretudo, para atrair gente jovem com novas ideias”, disse o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. O Festival da Melancia teve muita animação, concursos temáticos, música, artesanato e um amplo mercado de melancia e outros produtos regionais. O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, lembrou que “há 12 edições atrás eram apenas três os expositores. Hoje produzem-
-se na campina da Idanha, em particular no Ladoeiro, milhares de toneladas de melancia”. A actividade económica desempenha neste certame um papel fundamental, conforme realçou Gonçalo Costa, presidente da Junta de Freguesia do Ladoeiro. Durante o festival a melancia foi comercializada a “preços muito convidativos e com toda a qualidade reconhecida”, salientou. Uma competição que é sempre muito aguardada é a eleição da melancia mais pesada, foi ganha por um exemplar de 19,44 kg da produtora Adelaide Lopes.
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Breves I Viseu Trail Running é a 11 de Setembro
O Viseu Trail Running é um evento desportivo, organizado pela Associação Brave Viriathvs Runners e pelo Município de Viseu que visa incentivar a população local para a prática de actividades físicas e desportivas, assim como promover o turismo activo no concelho de Viseu dando a conhecer o património arquitectónico, histórico, cultural e ambiental da nossa região. Nesta 1ª edição o percurso escolhido insere-se na Grande Rota de Mamaltar de Vale de Fachas, percurso homologado pela FPCM com o registo GR37, que se situa num território de características ambientais, sociais e paisagísticas diversificadas e únicas, onde a ocupação humana, aliada à manutenção de um conjunto de actividades agrícolas tradicionais, contribui de forma significativa para um território de grande valor paisagístico. Este percurso, com uma extensão de cerca de 35 kms, pretende ser um percurso de descoberta do património cultural e natural da área onde se insere. O Mamaltar de Vale de Fachas, ponto que dá o nome à Grande Rota, é um dos locais mais antigos em Viseu que apresenta vestígios de ocupação humana. Terá lugar a 11 de Setembro, com partida do Parque Desportivo do Fontelo. Os percursos são, maioritariamente, compostos por caminhos, trilhos, estradas florestais não asfaltadas e pequenas extensões de asfalto, que atravessam as freguesias de Viseu, Rio de Loba, Mundão e Cavernães. Festas de Santa Maria 2016 em Ourique
As comemorações da edição deste ano das Festas de Santa Maria em Ourique realizam-se entre os dias 12 e 15 de Agosto, mobilizando, conjuntamente com a Câmara Municipal, as associações da freguesia de Ourique através de uma Comissão de Festas. Este modelo de organização das Festas de Santa Maria, à
semelhança das duas edições anteriores, pretende agregar vontades e reforçar a participação de todos, de forma inclusiva e sendo o mais abrangente possível, com as receitas das festas a reverterem na totalidade para a Comissão de Festas e respectivas associações participantes, como contributo às suas actividades regulares. As Festas de Santa Maria 2016, que vão decorrer de 12 a 15 de Agosto, terão como grandes destaques os concertos da banda Anaquim (12 de Agosto), um tributo a Ivete Sangalo e Daniela Mercury (13 de Agosto). Já no dia 14 de Agosto será a vez da Monda subir a palco e do grande nome do fado nacional, Ana Moura. O último dia das Festas de Santa Maria será marcado pelo concerto da banda À Toa, que será o culminar de quatro dias de festas com diversas actividades. Festival da Juventude em Manteigas 2016
O jovem Parque da Várzea acolhe nos próximos dias 12 e 13 de Agosto, a primeira edição do Festival da Juventude. Trata-se de uma iniciativa do Município de Manteigas, com um desafiante e aliciante programa. No dia 12 de Agosto, o aquecimento para o festival começará pelas 15 horas com a realização de vários torneios e animações. À noite, a música dos Paracetamole promete debelar todas as maleitas, ao qual se segue um mergulho pela luminosa madrugada, através de uma ‘Glow Party’. No dia 13 de Agosto, a cor invade o recinto com uma sempre divertida ‘Color Party’, que se iniciará a partir das 15 horas e que será aberta a todos os públicos (jovens dos 8 aos 88). À noite, os Funk Pop Music preparam serenamente o terreno para os eternamente jovens UHF. O festival encerra pela madrugada fora ao ritmo electrónico do DJ Zé Mix. As entradas são gratuitas, com excepção da ‘Color Party’ (4€/pessoa), para a qual os interessados devem fazer a sua inscrição no Balcão Único Municipal, até ao dia 05 de agosto.
Até 7 de Agosto, no Parque do Mandanelho
EXPOH 2016 mostra potencialidades de Oliveira do Hospital Decorre até 7 de Agosto em Oliveira do Hospital a edição 2016 da EXPOH – Feira Regional de Oliveira do Hospital, que decorre no Parque do Mandanelho. Assumindo-se como um “feira de carácter regional”, para ser a maior na região da Beira Serra, o certame é uma “mostra das potencialidades do concelho, da indústria e da gastronomia, que permite o encontro intergeracional, das nossas gentes e dos nossos emigrantes” afirmou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. José Carlos Alexandrino sublinhou que a edição deste ano apresenta “um cartaz muito equilibrado” como tem vindo a ser reconhecido “pelos nossos jovens”, com o objectivo de ir ao encontro dos diferentes gostos musicais e do público de diferentes gerações. Pretendendo uma festa “para todo o povo de Oliveira do Hospital”, a autarquia local aposta também na disponibilização de um bilhete geral, a baixo preço, “com um objectivo 32
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claro que é o de ultrapassar o número de visitantes nas anteriores edições, em mais de vinte mil pessoas”, assinalou o presidente do Município. Registe-se que dos nove dias da EXPOH 2016, três deles são de entrada gratuita, sendo os restantes pagos com o bilhete mais caro a custar três euros. A EXPOH abriu a 30 de Julho e pelo palco principal do Parque do Mandanelho irão passar: Anjos (31 de Julho); Manuel Melo e o DJ Alvim (3 de Agosto); The Black Mamba (4 de Agosto); Emanuel (5 de Agosto); Boss Ac (6 de Agosto) e a banda HMB que encerrará o certame no domingo, 7 de agosto. No espaço do Parque do Mandanelho, os visitantes encontrarão uma área dedicada à gastronomia com várias tasquinhas, a que se junta a área institucional e das freguesias, a ala da ExpoSocial com forte presença do sector social, bem como a restante actividade económica (indústria, comércio, serviços, agricultura, automóvel, artesanato, entre outros.
ÚLTIMA H ORA
De 12 a 15 de Agosto, em Válega
III Feira Agrícola promove Raça Marinhoa do Concelho de Ovar
Válega vai receber, de 12 a 15 de Agosto, a Ovarural 2016 – III Feira Agrícola e da Raça Marinhoa do Concelho de Ovar. Depois do sucesso das duas primeiras edições, a Câmara de Ovar e a Cooperativa Agrícola do Concelho de Ovar voltam a promover um evento que tem como principais objectivos a valorização da raça marinhoa, característica desta região, e a promoção da actividade agrícola e pecuária do concelho de Ovar. “É um local de encontro e de muito convívio para a população, bem como de partilha de saberes para os agricultores. É um evento que queremos aprofundar, uma oportunidade para a valorização deste sector e para o desenvolvimento económico da região”, referiu o presidente da Câmara Ovar, Salvador Malheiro. Ainda no capítulo do apoio e incentivo ao sector primário, Salvador Malheiro adianta que a Câmara Municipal se en-
contra a ultimar as diligências necessárias para a criação do Gabinete de Apoio ao Agricultor, previsto no plano de acção municipal, prevendo-se a apresentação e entrada em funcionamento deste Gabinete durante a Ovarural. Assim, nesta terceira edição, pela mão de produtores locais, a Ovarural pretende apostar nas demonstrações ao vivo e nas degustações de produtos do concelho de Ovar, englobando um Pavilhão Gastronómico com a presença de restaurantes locais, com espaços para fabrico e comércio de artesanato e de produtos agrícolas, com expositores de empresas e de organizações agrícolas, com venda de produtos alimentares locais e regionais, havendo ainda uma exposição de animais, um desfile e um concurso de bovinos da raça marinhoa. Ainda nesta edição, destaca-se a realização de um colóquio dedicado ao tema da criação de bovinos da raça marinhoa e à Nova Política Agrícola Comum 2015-2020, a fim de serem prestados esclarecimentos aos agricultores e a todos os interessados sobre as regras, os incentivos e os apoios do Governo para a criação desta raça autóctone. Haverá ainda animação musical, pretendendo-se transformar este espaço num local de proximidade da população e dos agricultores da região, coincidindo com os tradicionais festejos em honra de Nossa Senhora do Amparo, Padroeira de Válega. Uma festa de cariz religioso e, simultaneamente, uma festa popular, que atrai milhares de visitantes à freguesia nestes dias. “A Ovarural é também um contributo relevante para dinamizar a freguesia de Válega, por isso conta com todo o nosso apoio”, refere ainda o presidente da autarquia. De referir que, a fim de possibilitar a organização e a realização da III Feira Agrícola e da Raça Marinhoa do Concelho de Ovar já foi aprovado, pela Câmara Municipal, o protocolo de colaboração a celebrar com a Cooperativa Agrícola do Concelho de Ovar, o qual define as formas, os termos e as condições de cooperação entre os dois outorgantes, sendo que a comparticipação financeira a atribuir pela autarquia à Cooperativa Agrícola é de 15 mil euros. O desafio é fazer com que Ovar seja reconhecido como “cidade onde se produz e come carne Marinhoa”, conclui Salvador Malheiro, afirmando que “estamos a trabalhar nesse sentido e a realização desta terceira edição é disso exemplo”.
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ORA ÚLTIMA H De 11 a 14 de Agosto, em Vila Nova de Paiva
Mickael Carreira é cabeça de cartaz das Festas Ver Paiva De 11 a 14 de Agosto, o Município de Vila Nova de Paiva irá promover mais uma edição das Festas Ver Paiva com um cartaz recheado de muita animação, música, folclore, gastronomia e artesanato e, sobretudo de convívio. O Dia do Emigrante, dia 11, marca o arranque das festividades, com um convívio na Praia Fluvial de Fráguas, onde se celebra o reencontro com os nossos conterrâneos emigrantes. No dia 12, abrem, pelas 17 horas a IX MAGAD - Mostra de Artesanato, Gastronomia e Artes Decorativas e a II Feira do Livro, ambas a decorrer até domingo, dia 14, na Praça do Município e no Auditório Municipal Carlos Paredes, respetivamente. Artesanato, gastronomia e produtos típicos da região, assim como de outros pontos do país estarão à disposição de quem nos visitar. Do programa de animação, destaque para Mickael Carreira, o cabeça de cartaz que fechará a edição 2016 da Ver Paiva, bem como o Festival de Folclore, que decorrerá na tarde de sábado, com grupos etnográficos a representar várias regiões do país, numa organização do Rancho Folclórico Terras do Alto Paiva. Com o intuito de promover o que de melhor se faz no concelho, a Loja TERRAS/Posto de Turismo estará aberta ao público durante todo o fim-de-semana, até às 24 horas e conta ainda com a Feira TERRAS, na manhã de sábado, com venda de produtos hortícolas frescos. Em termos gastronómicos, as festas serão complementadas com o Fim-de-semana Gastronómico Sabores da Época em Terras do Demo dedicado ao borrego nos seus variados modos de confeção, que podem ser degustados nos restaurantes aderentes.
De 12 a 15 de Agosto, com Artesanato e Gastronomia
Pedro Abrunhosa e Tony Carreira nas Festas da Pampilhosa da Serra O Município de Pampilhosa da Serra promove de 12 a 15 de Agosto as Festas do Concelho 2016, com a realização da XIX Feira de Artesanato e Gastronomia de Pampilhosa da Serra. Pedro Abrunhosa, Tony Carreira e Miguel Araújo são os cabeças de cartaz do evento. A gastronomia tradicional será assegurada através das tasquinhas que vão marcar presença ao longo dos quatro dias de feira, assim como cerca de 100 expositores, que trazem ao certame a excelência do artesanato nacional e internacional. Um programa de música e muita animação garante a diversão e entretenimento de adulto e crianças, que também vão ter ao dispor uma programação especial, nomeadamente com insufláveis, desportos e muitas brincadeiras. O primeiro dia das festas vai contar com o Concerto Inaugural pelo Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, acompanhado por espectáculo pirotécnico. No dia 13 de Agosto, sábado, sobe ao palco Pedro Abrunhosa, enquanto no domingo será a vez de Tony Carreira, artista com origem no concelho. As festas encerram no feriado de 15 de Agosto com a presença em palco de Miguel Araújo.
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ÚLTIMA H ORA Em Vila da Feira, até 7 de Agosto
Viagem Medieval celebra 20 edições com mais espectáculos Decorre no centro histórico da Feira até 7 de Agosto a XX edição da Viagem Medieval e a organização celebra esse percurso de duas décadas integrando no programa da recriação mais espectáculos de grande formato. Se em 2015 eram duas as produções diárias encenadas no palco natural da margem do rio Cáster, junto à mata das Guimbras, este ano a oferta passa a abranger quatro espectáculos, perante uma plateia que ficará no lado oposto do mesmo curso de água, num espaço com capacidade para cerca de 3.000 pessoas, 1.500 das quais em lugares sentados. “Este foi o palco que a Viagem Medieval descobriu e é um dos factores mais diferenciadores do evento, pelo que quisemos dar-lhe ainda mais conteúdos de que o público possa usufruir”, declarou Paulo Sérgio Pais, director-geral da recriação organizada pela Câmara da Feira e pela
Federação das Colectividades locais. “Aumentámos a bancada da plateia, colocámos no palco um mosteiro relacionado com a rainha Santa Isabel (figura central do período recriado em 2016) e demos a esse elemento cénico várias valências, para que, em vez de ser usado em apenas dois espectáculos, ele possa ser utilizado em quatro”, realça. A primeira dessas grandes produções diárias é ‘Em honra de Isabel’ e estará em cena às 18,30 horas, contando uma história focada naquela monarca e no facto de ela ter sido donatária do castelo da Feira. Novo espectáculo abordará a vida do casal ‘Dinis e Isabel’ às 21,15 horas, recorrendo para isso a uma maior componente cénica e a “um mínimo de 100 figurantes”. E, às 23,30 horas, segue-se ‘A conspiração’, com um enredo de “cariz mais militar” sobre a tentativa de destronar D. Dinis.
A última produção da noite é ‘O Legado’ e chega ao Cáster às 00,30 horas, sendo que, segundo Paulo Sérgio Pais, cruza “o legado que a História deixou a Portugal com o legado que a Viagem Medieval deixou a Santa Maria da Feira”. Com exibição em cada um dos 12 dias do evento (começou a 27 de Julho), esses espectáculos terão uma duração individual na ordem dos 30 minutos e baseiam-se em circunstâncias reais do contexto de vida de D. Dinis, cujo reinado inspira a recriação deste ano. A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria envolve o trabalho diário de cerca de 2000 pessoas, 370 das quais em regime de voluntariado. É essa estrutura que assegura o funcionamento das mais de 25 áreas temáticas existentes no recinto, assim as suas 149 horas de animação. Tabernas, restaurantes e bancas de artesãos e mercadores são, por sua vez, quase 300.
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Será Capital Europeia do Folclore
Capucha tradicional será a imagem da EUROPEADE 2018 O Município de Viseu apresenta-se até domingo como a Capital Europeia do Folclore em 2018, no festival EUROPEADE, que decorre em Namur, na Bélgica. O evento constitui o maior festival europeu de folclore, dança e música popular, juntando anualmente mais de 5000 pessoas durante uma semana para espectáculos, apresentações e trocas de experiências. Nesta embaixada, que visa promover a organização do festival na cidade de Viriato dentro de dois anos, é apresentada a imagem EUROPEADE 2018, que elege a Capucha tradicional da região de Viseu como seu principal símbolo, combinando com um lenço verde representativo dos trajes típicos do folclore da região. Em fundo, a imagem destaca a silhueta da Sé de Viseu. Para o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, “a organização deste festival em Viseu é uma oportunidade de ouro para a promoção internacional da cidade-região e da sua cultura em 25 regiões europeias, assim como para a qualificação e rejuvenescimento do nosso folclore. Será um grande
acontecimento.” Uma das opções mais relevantes na programação proposta pelo Município de Viseu para 2018 aponta para a realização de várias apresentações de grupos locais e regionais de folclore e cultura tradicional portuguesa. A dimensão histórica e patrimonial da cidade, as acessibilidades a Viseu, a capacidade hoteleira instalada e a experiência na organização de grandes eventos foram os principais argumentos para a aprovação, por unanimidade, da candidatura. O site e facebook oficiais da organização estão já lançados e disponíveis em www.europeadeviseu.pt e www.facebook.com/ europeadeviseu O primeiro festival da “Europeade” realizou-se em 1964, em Antuérpia. Em 2016, a organização está entregue à cidade belga de Namur. O principal objectivo do festival é a salvaguarda e a promoção da identidade e do património cultural imaterial europeu, numa lógica intergeracional.
Ano XII | N.º 275 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) | jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda | Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante Departamento Comercial: Filipe Figueiredo e Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada | Administração José Luís Araújo | Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507021339 | Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | Tel. 232 411 299 | E-mail: novelgrafica2@gmail.com | Rua Cap. Salomão 121, 3510-106 Viseu Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares | Versão Impressa: 2000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.
FICHA TÉCNICA
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De 1 a 7 de Agosto, em Arcos de Valdevez
Evento promove Francesinha de Carne Cachena DOP
De 1 a 7 de agosto, a “Francesinha em Vez” vai animar Arcos de Valdevez, num evento gastronómico onde será apresentada a Francesinha de Carne da
Cachena da Peneda DOP, símbolo da região, com características específicas que lhe conferem uma qualidade inigualável. Para o efeito, um dos mais conceituados restaurantes do Grande Porto estará presente no Campo do Trasladário para servir aquele que já é um ícone da gastronomia portuguesa. Arco de Valdevez vai encher-se de vida e sabores durante os sete dias do certame, que terá entrada livre. No dia 6 de Agosto, os visitantes da festa poderão aproveitar para assistir ao concerto de Tony Carreira, no Campo da Feira. Nesta viagem gastronómica, o Grupo Madureira’s - pioneiro na arte da confecção desta emblemática iguaria - corresponde desde 1969 aos mais elevados padrões de qualidade e de confiança, sendo por isso, um nome de referência para os verdadeiros amantes de Francesinhas. Tradicional ou reinterpretada, ela
será o centro das atenções. A “Francesinha em Vez” será marcada pela competência e a excelência de todos aqueles que nela irão participar. “Francesinha em Vez”, de 1 a 7 de Agosto, ‘Onde Portugal se Fez’ e onde será servida aquela que foi eleita pela imprensa internacional como uma das Dez Melhores Sanduíches do Mundo. Francesinha em Vez” terá também uma componente solidária. Miguel Castro Oliveira convidou a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez a estar presente nos pórticos de entrada do recinto para angariação de fundos para as obras do quartel. Esta iniciativa conta com o apoio da Frutorra, que fez um donativo de 1500 sacos de aperitivos para serem distribuídos em troca de qualquer valor que contribua para esta campanha dos Soldados da Paz.
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Decorre de 30 de Setembro a 5 de Outubro em Sagres
VII Festival de Observação de Aves terá mais de 300 actividades O maior evento em Portugal dedicado à natureza, que este ano decorre de 30 de Setembro a 5 de Outubro, volta para celebrar a migração das aves e a natureza na acolhedora vila piscatória de Sagres, em Vila do Bispo. Centenas de observadores de aves e amantes da natureza provenientes de vários países juntam-se no cabo mais a sudoeste de Portugal e da Europa e ficam de olhos postos no céu em busca de bandos de grifos, cegonhas-pretas, águias-calçadas ou britangos. Mas não só de aves se faz este festival. As paisagens são únicas, o sossego é um bónus e a cultura e gastronomia complementam umas miniférias neste pequeno paraíso do Algarve. Cada edição é um desafio e superam-se as expectativas. O ano passado atingiram-se os 1000 participantes, que usufruíram das actividades em Sagres durante os dias do festival. Foram estrangeiros, famílias e apaixonados pela natureza, juntos com o mesmo objectivo. Este ano o programa tem mais de 300 actividades, o que bate logo à partida um novo recorde para este festival.
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