Director: José Luís Araújo
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N.º 293
Coruche recebe IX Feira Internacional da Cortiça Festival de Street Art de Viseu parte da cidade à descoberta do campo Festival da Cereja de Proençaa-Nova aposta no humor e em actividades complementares ‘Sabores de Perdição’ reúne produtos da terra e a gastronomia da Beira Baixa “Dão Primores” revela as novidades da colheita de 2016 Valpaços recebe I Simpósio sobre Lagares Rupestres
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15 de Maio de 2017
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Preço 4,00 Euros
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Sumário 04 VI Festival das Flores leva cor e animação a Aldeia de
19 Foz Côa recebe maior edição de sempre do ‘Festival do
Santa Margarida
Vinho do Douro Superior’
05 O melhor de Portugal vai chegar a Londres de 17 a 19
20 Vinho e produtos regionais na VINAL – Vinhas de
de Novembro
Altitude
06 Coruche recebe IX Feira Internacional da Cortiça
23 Feira Nacional de Olivicultura superou as expectativas
08 Ericeira recebe o II Festival do Polvo
24 Governo alterou condições de acesso dos apicultores
09 Festival da Cereja de Proença-a-Nova aposta no
a dinheiros públicos
humor e em actividades complementares
26 Ministro da Agricultura defende caça com ética e com
10 Parque Ambiental de Santa Margarida recebe XI Feira
regras
da Primavera
28 Vila Nova de Paiva aposta no combate à vespa das
12 Vila de Bispo prepara VIII Festival de Observação de
Galhas do Castanheiro
Aves & Actividades de Natureza
30 Aguiar da Beira recebeu VI Encontro Primaveril dos
14 Lamego volta a acolher a maior feira agrícola do Douro
Amicos Silvestris
15 Festival de Street Art de Viseu parte da cidade à
32 Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga reforçam Rede
descoberta das quintas e das escolas
de Defesa da Floresta Contra Incêndios
16 Valpaços recebe I Simpósio sobre Lagares Rupestres
33 Edição 2017 da Expoflorestal bateu todos os recordes
17 “Dão Primores” revela as novidades da colheita de 2016
37 Sabugal recebe II Feira das Tecnologias para a Energia
18 Ponte de Lima acolhe a XXVII Festa do Vinho Verde e dos Produtos Regionais
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visitviseu.pt
18 a 21 Maio
Street Art Mercado de Vinhos
Artes & Street Food
Mercado 2 de Maio
Concertos ao ar livre Saiba muito mais em www.vindimasviseu.pt
Organização:
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Patrocinador:
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Nos dias 26, 27 e 28 de Maio, no concelho de Idanha
VI Festival das Flores leva cor e animação a Aldeia de Santa Margarida
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deslumbrante VI Festival das Flores, em Aldeia de Santa Margarida, no concelho de Idanha-a-Nova, é já nos dias 26, 27 e 28 de Maio. Pelas mãos habilidosas da população, as ruas e casas desta aldeia beirã vão apresentar-se vestidas com milhares flores naturais e artificiais, muita cor e imaginação. É o regresso de um dos eventos mais bonitos da região. Aos arranjos florais surpreendentes e criativos, o Festival
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das Flores junta animação de rua, concertos, tasquinhas e mercado de produtos regionais. A abertura do evento está marcada para as 17 horas de dia 26, sexta-feira, antecedendo uma Noite de Fados com as magníficas vozes de Maura Aires e Luís Capão, a partir das 21,30 horas. Depois chega o fim-de-semana com animação de manhã até à noite. Se os encantos do dia prometem não dar descanso às máquinas fotográficas, já
a noite apresenta dois excelentes palcos de música. União Portuguesa, Pás de Problème e Ondas Musicais tocam no sábado e Lions Like Zebra e Alafum atuam no domingo. Prepare-se para um VI Festival das Flores com actividades para toda a família. É uma organização da Câmara de Idanha-a-Nova e da Junta de Freguesia de Aldeia de Santa Margarida, e integra a estratégia de Cooperação Transfronteiriça do Interreg Espanha-Portugal.
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Na “Portugal International Expo 2017”
O melhor de Portugal vai chegar a Londres de 17 a 19 de Novembro
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ondres vai receber, de 17 a 19 de Novembro, a Portugal International Expo 2017, uma exposição multissectorial que levará ao Reino Unido uma mostra do melhor que o nosso país tem para oferecer. A iniciativa é de uma empresa de consultadoria britânica, com direcção portuguesa, especializada na internacionalização de empresas nacionais, que levará ao Reino Unido uma mostra dos melhores ingredientes que Portugal tem e que vão desde oportunidades de investimento imobiliário, ideias inspiradoras de viagens através de uma visão genuína sobre turismo e o estilo de vida português, passando pelo que de melhor se faz mundialmente em matéria de mobiliário, têxteis, moda e calçado, sem esquecer a deliciosa gastronomia portuguesa e os nossos excelentes vinhos. Este evento, que vem sendo preparado com o apoio institucional da AICEP desde Outubro de 2016, foi apresentado ao Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e na presença de mais de três centenas de empresários
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portugueses radicados no estrangeiro, no I Encontro dos Investidores da Diáspora que se realizou em Sintra em Dezembro de 2016. A Portugal International Expo 2017 terá 3000 m2 totalmente dedicados ao nosso país e conta receber centenas de profissionais e milhares de visitantes no maior centro de exposições de Londres - o ExCel London. Esta exposição de três dias representará o melhor de vários sectores, atraindo empresas e profissionais, potenciando a internacionalização das empresas portuguesas para o Reino Unido, a exportação dos seus produtos, bem como a criação novos relacionamentos B2B, numa acção exclusiva de um dia totalmente dedicado ao contacto com empresas e profissionais locais, donde se destaca a realização de diversas palestras com peritos portugueses e britânicos e acções de degustação de produtos das empresas expositoras. Aliando o facto de apenas em Londres já viverem mais de 100 mil portugueses e de neste momento se estimar
estarem a residir no Reino Unido cerca de meio milhão de cidadãos nacionais, com o facto de Portugal estar na moda e de ter sido recentemente classificado o quinto país mais pacífico do Mundo, a Portugal International Expo 2017 irá também abrir as portas ao público durante um fim-de-semana, dando a possibilidade às empresas participantes de testar o mercado in loco, bem como - a um mês do Natal - efectuarem vendas directas ao mercado da saudade e ao crescente mercado da curiosidade. Neste momento estão já inscritas diversas empresas, firmadas várias parcerias com associações empresariais e industriais portuguesas, bem como com Câmaras Municipais. Estão já acordados diversos patrocínios e também assinados protocolos com Media Partners, o que permitirá uma maior abrangência da exposição e que ajudará a impulsionar a imagem de Portugal no Reino Unido, em especial nesta cidade cosmopolita de Londres onde vivem certa de 12 milhões de pessoas com firmes hábitos de viajar para o estrangeiro diversas vezes por ano.
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Em Coruche, de 25 a 28 de Maio
FICOR 2017 marcada pelo Ano Internacional do Turismo Sustentável
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ia decorrer de 25 a 28 de Maio, em Coruche, a IX edição da FICOR - Feira Internacional da Cortiça, este ano marcada pelo Ano Internacional do Turismo Sustentável, declarado pela Organização Mundial do Turismo. O Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, marcará presença na sessão de abertura do certame. O certame pretende sensibilizar a população em geral para a importância do sobreiro e do montado, transmitir valores associados ao mesmo como ecossistema único no mundo, que se caracteriza sobretudo pela sua multifuncionalidade, onde é possível desenvolver atividades agro-silvo-pastoris, associadas a atividades turísticas sustentáveis, fundamentais para o desenvolvimento económico e sustentável do território, para a criação de emprego, proteção ambiental e ainda a defesa de um património cultural riquíssimo. 2017 marcará também o arranque da Estratégia de Eficiência Coletiva 6
PROVERE “O Montado de Sobro e a Cortiça”, para o período “2020”, cuja visão assenta num património nacional e universal, sustentável e inimitável, de um território com recursos únicos capazes de alavancar dinâmicas económicas e sociais de inovação e competitividade, onde a FICOR contribuirá ativamente para a consolidação e reforço da estratégia, onde um dos seus principais vetores é a valorização turística dos territórios corticeiros. Esta edição da FICOR irá ainda propor inúmeras propostas de evasão e atividades de natureza, para marcar o Ano Internacional para o Turismo Sustentável, associando provas de vinho, gastronomia, e passeios no montado, que motivam uma visita à Capital Mundial da Cortiça. O certame está divido em dois espaços distintos, o Centro de Exposições de Coruche, no Parque do Sorraia, que irá acolher todos os expositores e parceiros do evento, e o Observatório do
Sobreiro e da Cortiça, na Zona Industrial do Monte da Barca, que irá acolher toda a componente científica, num ciclo de seminários e conferências.
“Uma feira consolidada”, diz o presidente da Câmara de Coruche Este “é uma feira consolidada” sublinhou o presidente da Câmara de Coruche à Gazeta Rural. Francisco Oliveira destaca o programa variado do certame, as áreas de inovação e tem “grandes expectativas” para a edição 2017. Gazeta Rural (GR): Como estão os preparativos para a edição deste ano da FICOR e como a antecipa? Francisco Silvestre de Oliveira www.gazetarural.com
(FSO): Esta é uma feira consolidada naquilo que tem a ver com os sectores florestal e da área de inovação da cortiça. Temos sempre grandes expectativas, ano após anos, com a realização deste certame. Esta edição conta com algumas áreas de inovação e com elementos novos que possam trazer até Coruche mais visitantes e demais agentes que tenham uma relação com a fileira, quer em termos profissionais, quer de áreas diferenciadas de aplicação da cortiça. Portanto, a expectativa é grande, porque vamos tentando sempre inovar e recriar algumas situações que possam ser diferenciadoras, mas também é um momento de oportunidade para que a própria fileira possa identificar os seus problemas e oportunidades e possamos também potenciar a importância que o sobreiro, enquanto árvore nacional, tem para Portugal, pelo seu valor económico, mas também ambiental para o ecossistema do montado. Como disse, a expectativa é grande, até porque contamos também com a visita do senhor ministro da Agricultura, Capoulas Santos, para a inauguração deste certame, o que retrata e demonstra a importância que ele dá ao sector. GR: Esta edição é marcado pelas comemorações do Ano Internacional do Turismo Sustentável. Este será um tema a abordar nessa edição da FICOR? FSO: Também, porque os territórios corticeiros englobam os concelhos de Portugal, mas também de França, de Espanha e de Itália. Iremos ter a oportunidade de ter uma reunião da REDCORK, a Rede Europeia de Territórios Corticeiros, cujo objectivo é promover e potenciar as capacidades que esta floresta tem a todos os níveis. Não só a nível económico, do produto cortiça, em si, mas também a diversidade que apresenta para as áreas do turismo, seja ele de natureza, de aventura, de observação de aves ou de identificação da flora. Portanto, este tipo de turismo sustentável encaixa muito bem na floresta do montado de sobro, porque é um ecossistema único, que tem uma variedade muito grande e que permite também fazer essa apresentação e divulgarmos, àqueles que não conhecem estas áreas de montado, as capacidades que estas têm, enquanto território turístico, como o turismo de habitação e o turismo rural, mas também uma oportunidade, uma vez que esta feira www.gazetarural.com
tem uma projecção internacional, alicerçada nesta parceria que existe nos países onde a REDCORK marca presença, cuja liderança executiva é do concelho de Coruche. GR: Mas a FICOR tem, também, momentos diferenciadores? FSO: Os momentos diferenciadores têm muito a ver com o certame que iremos promover este ano, ligado aos vinhos, tendo em conta esta relação directa que existe entre a sustentabilidade ambiental e ao produto cultural, que é o vinho, e a relação directa que tem com a cortiça, que é a rolha. Por isso decidimos, dentro da FICOR, um espaço que denominámos ‘Wine and Cork’, e que será uma representação de várias casas agrícolas do concelho que irão permitir fazer a degustação do vinho, que tem na sua essência um produto natural, que é a cortiça, cuja produção é feita de forma sustentada e natural. Será um espaço para conversa e debate em torno deste tema. Esta será uma das novidades da edição deste ano. GR: Tem-se vindo a tentar fazer, há alguns anos, o ‘enterro’ da cortiça, enquanto vedante natural. É verdade é que isso não tem acontecido e os indicadores dizem exatamente o contrário? FO: É completamente estranho. To-
dos sabemos qual a importância da cortiça no PIB nacional, no volume de exportações e no volume de negócios associados à área da comercialização da cortiça enquanto produto final. Portugal é um dos maiores produtores florestais, é também importador desta matéria-prima, mas é, sem dúvida nenhuma, o maior transformador. A maior parte da cortiça transformada é para exportação para mercados internacionais. Continua, por isso, a ter uma importância muito grande enquanto valor económico para o nosso país e para as actividades económicas associadas a esta fileira. Aliás, segundo as associações relacionadas com esta fileira, o volume de negócios tem vindo a aumentar exponencialmente e tem sido um contribuinte líquido para que o nosso PIB tenha tido algum crescimento, tendo em conta o volume de exportação desta matéria, em que mais de 70% tem a ver com o produto final, que é a rolha. Os restantes têm a ver com produtos para outras áreas como a construção civil, inovação, vestuário, entre outros. Diria, o que precisamos é de matéria prima de qualidade para que o produto final, cortiça, continue a ter a excelência da preservação em termos deste material, que é um produto natural com grande importância na nossa economia. 7
Num fim-de-semana gastronómico
Anho assado e cavacas à mesa em Resende
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e 26 a 28 de Maio, Resende recebe um fim-de-semana gastronómico, dedicado aos pratos mais tradicionais deste concelho: o anho assado com arroz de forno e as cavacas, como sobremesa. Esta é uma iniciativa do Município local em parceria com a Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal que vai levar à mesa de 10 restaurantes estes pratos deliciosos, desde o jantar de sexta-feira, 26 de Maio, até ao almoço de domingo, 28 de Maio, com oferta de um copo de vinho de boas vindas à região. Deste modo, o desafio feito aos visitantes é que não percam a oportunidade de apreciar os sabores tradicionais de Resende e, naquele fim-de-semana, almoce ou jante num dos restaurantes aderentes: A Barraca, Bengalas, Das Caldas, Douro à Vista, Douro Park Hotel, Gentleman, O Desgraçadinho, O Emigrante, Paga Tu e Tasquinha do Zé. Há, ainda, um desconto de 20% em alojamento nas noites de sexta e sábado nos estabelecimentos hoteleiros Douro Park Hotel, Hotel Comércio, Quinta de Casal Mato, Quinta da Graça, Quinta das Lamas e Salgueirinhos, Quinta do Outeiro e Vald’ Aregos - Turismo Rural. Recorde-se que a 28 de Maio, celebra-se a Romaria a Santa Maria de Cárquere, que todos os anos se realiza no quarto domingo de Maio. Trata-se de uma grandiosa romaria religiosa, cuja origem recua até à Alta Idade Média, que decorre durante todo o dia, onde a povoação de todas as freguesias vizinhas visitam o santuário em procissões com as suas cruzes e os seus estandartes. Os rituais desta romaria continuam a ser praticados segundo a tradição, constituindo um marco de religiosidade na diocese de Lamego e na região. Anho assado com arroz de forno, acompanhado pelo bom vinho da região, cavacas, e, ainda, as cerejas que nesta época estão ao rubro em Resende, são o pretexto perfeito para aproveitar os descontos que as unidades hoteleiras praticam naquele fim-de-semana e, assim, juntar os prazeres da boa mesa a um passeio pelas paisagens magníficas que o rio Douro oferece nesta região.
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Até 21 de Maio, no Mercado Municipal
Ericeira recebe o II Festival do Polvo
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Mercado Municipal da Ericeira recebe, até 21 de Maio, o II Festival do Polvo, uma iniciativa da Câmara de Mafra, que conta com 40 restaurantes participantes, e que pretende divulgar um dos pratos que marcam a gastronomia local, sendo mais um excelente pretexto para fazer da Ericeira o seu destino de eleição. Terra de pescadores, não faltam na Ericeira relatos, mais ou menos surpreendentes, de pesca de polvos. Elegendo as muitas rochas que formam a orla costeira da vila como local privilegiado de habitação, não é preciso ir para alto mar nem sequer ter um barco para apanhar um belo exemplar. As histórias de pescas inesperadas de polvos estendem-se inclusive aos veraneantes que, mesmo sem qualquer experiência de mar, acabam por conseguir apanhar alguns espécies mais incautos. São todas estas histórias que fazem do polvo um dos grandes protagonistas da gastronomia da vila. Preparado de inúmeras formas, é um das propostas mais recorrentes nas ementas dos restaurantes da região. Durante o Festival do Polvo, os visitantes poderão deliciar-se com os seus pratos favoritos ou aventurar-se em novos temperos. www.gazetarural.com
Entre os dias 19 e 21 de Maio, em Samora Correia
Benavente realiza I Festival do Arroz Carolino da Lezíria Ribatejana
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unicípio de Benavente vai realizar de 19 a 21 de Maio a primeira edição do “Festival do Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas”, numa parceria com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo. Pretende-se, com esta iniciativa, promover o arroz carolino das lezírias ribatejanas como produto de excelência, na valorização da gastronomia local e na atractividade deste território, assumindo como objectivo que o arroz carolino se venha a apresentar como como marca diferenciadora deste território. Neste sentido, “constitui nossa expectativa que o Festival do Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas do Município de Benavente se apresente como uma estratégia de promoção da região, da gastronomia e da economia, afirmando-se como uma iniciativa de referência no calendário anual”, afirma a organização. A estratégia de valorização do arroz carolino concretiza-se na realização do Festival e encontra-se também alargado a um conjunto de restaurantes aderentes, que, ao longo de todo o ano, incluem pratos de arroz carolino.
Nos dias 20 e 21 de Maio, em Montes da Senhora
Festival da Cereja de Proença-a-Nova aposta no humor e em actividades complementares
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VI Festival da Cereja decorre na localidade de Montes da Senhora, concelho de Proença-a-Nova, nos dias 20 e 21 de Maio, com a participação de 17 produtores de cereja e de 11 artesãos. O evento conta com programa de animação diversificado, que inclui a dinamização de diversas iniciativas durante o fim-de-semana. O destaque vai para o humor, com a dupla Eduardo Madeira e Miguel Marques a subir ao palco na noite de sábado, logo após o desfile de trajes em material reciclado, iniciativa que este ano se junta ao Festival da Cereja. Mas haverá ainda passeio pedestre, corrida das cerejas, sessão de cozinha ao vivo e animação musical com arruadas de concertinas e tarde de folclore e música popular. “Ao contrário do que aconteceu na última edição, em que não houve cerejas, este ano vamos ter cerejas no nosso festival ainda que as chuvas de Maio tenham prejudicado os nossos produtores”, referiu o presidente da Câmara de Proença-a-Nova. “Sendo um dos produtos de excelência do nosso concelho, o Município aumentou este ano o investimento na vertente logística, com a ampliação do espaço em que decorre o certame para acolher as muitas pessoas que nos visitam este fim-de-semana. Aliás, no ano passado, mesmo sem cerejas, tivemos grandes enchentes fruto do programa de animação complementar”, afirmou João Lobo. www.gazetarural.com
O Festival da Cereja é uma organização conjunta do Município de Proença-a-Nova, Junta de Freguesia de Montes da Senhora, Liga dos Amigos de Montes da Senhora e Centro Social Cultural e Recreativo da Freguesia de Montes da Senhora. 9
A 20 e 21 de Maio, no concelho de Constância
Parque Ambiental de Santa Margarida recebe XI Feira da Primavera
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Parque Ambiental de Santa Margarida, no concelho de Constância, recebe nos dias 20 e 21 de Maio a XI Feira da Primavera. Constituída por uma exposição-venda de múltiplos produtos de origem artesanal e biológica e pelo Percurso Pedestre Plantas Aromáticas e Medicinais, a Feira da Primavera tem como principais objectivos contribuir para a salvaguarda do património natural e cultural da região, promover alguns géneros de produção biológica, artesanal e doméstica e sensibilizar para uma relação positiva entre o Homem e a Natureza. Os produtos expostos nesta mostra, que funcionará nos dois dias do evento, das 14,30 às 18,30 horas, como frutos silvestres, licores, compotas, mel, pão, vinhos, queijos, frutos e bolos secos, entre outros, estão relacionados com as plantas aromáticas e medicinais, com a produção hortícola biológica e com outros produtos da terra. No domingo, 21 de Maio, pelas 9,30 horas, terá lugar o passeio pedestre interpretativo com cerca de 6 km de distância, cujo tema são as plantas aromáticas e medicinais, um evento cujo início está marcado para a Ecoteca do Parque Ambiental de Santa Margarida. A inscrição no passeio pedestre é obrigatória e tem o custo de 2,00€. Para realizar a inscrição devem os interessados contactar o Parque Ambiental de Santa Margarida através do telefone 249736929 ou do email parqueambiental@cm-constancia.pt.
No próximo dia 27 de Maio, entre as 8 e as 14 horas
Tondela comemora Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa
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pelouro da Cultura do Município de Tondela, em colaboração com o CLDS 3G-Tondela Inclusiva, irá celebrar, pela segunda vez, o Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa, no próximo dia 27 de Maio, entre as 8 e as 14 horas, associando-se às comemorações a nível nacional, decorrentes da aprovação pela Assembleia da República da instituição deste dia, materializando a importância da gastronomia lusa enquanto património imaterial e singular do nosso povo. O Mercado Municipal e zona envolvente contarão com um Mega Mercado de produtos locais e petiscos típicos de cada freguesia. Haverá, ainda, animação musical com a actuação do Grupo de Cantares “Terras de Tomaz Ribeiro” de Parada de Gonta, do Grupo AGBARA Capoeira Tondela, o Grupo Quinteto + (Sociedade Filarmónica Tondelense) e muitas outras surpresas. 10
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Em Castelo Branco, 15, 16, 17 e 18 de Junho
“Sabores de Perdição” volta a reunir produtos da terra e a gastronomia da Beira Baixa
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centro cívico da cidade de Castelo Branco recebe, de 15 a 18 de Junho, a quinta edição dos Sabores de Perdição. Para além de quatro dias de certame em pleno centro cívico da cidade, em vez dos tradicionais três, a Câmara de Castelo Branco, entidade promotora da Sabores de Perdição, quer inovar o conceito deste evento de cariz gastronómico. Para além de recriar a tradição de um mercado, procura-se inovar nesta quinta edição. Inspirados na nova Roda dos Alimentos, recriando-a física e conceptualmente, pretende-se apoiar a promoção e divulgação dos produtos da Beira Baixa, - verdadeiros Sabores de Perdição - potenciando uma comercialização directa e eficaz, - relacionando o acontecimento com a responsabilidade social do Município na promoção de uma alimentação saudável. Em simultâneo serão promovidas diversas actividades relacionadas com o conceito. Sabores de Perdição - Castelo Branco pretende conquistar uma posição de destaque no universo promocional agro-alimentar regional e nacional, na medida em que promove o “rodopiar” através da roda alimentar - pelos sabores da Beira Baixa Alimentar, num cruzamento entre a gastronomia e o convívio. Para o presidente da Câmara de Castelo Branco, “é com grande satisfação que voltamos a realizar a Sabores de Perdição - Castelo Branco, e a contribuir activamente na promoção do sector agroalimentar da nossa região”. Luís Correia adiantou que “este ano, para além das habituais actividades, vamos realizar uma acção de pré-lançamento do certame, no Mercado da Ribeira, em Lisboa, onde vamos ter oportunidade de rodopiar pelos sabores regionais, num workshop culinário que reinterpreta os produtos da Beira Baixa, reunindo ilustres convidados.” Para além do espaço Roda dos Alimentos - recriada em Plena Devesa, que contempla a exposição/venda dos produtos da Beira Baixa, estão ainda previstos outros espaços complementares, como o espaço das Tasquinhas, onde os visitantes poderão degustar as iguarias da região, bem como assistir pontualwww.gazetarural.com
mente a demonstrações de showcooking na “Tasca de Perdição”. Mantém-se o espaço Artesanato com mostra e venda de artesanato tradicional e regional. O certame promove, paralelamente, múltiplas actividades interligadas com a temática como um momento de tertúlia, com interlocutores de renome no âmbito do evento, e outras de carácter lúdico, como é o caso dos espectáculos musicais, a Banda da Força Aérea, no dia 15, os DAMA no dia 16 e de Rui Veloso no dia 17. Com mais de 100 expositores previstos, em quatro dias de certame, pretende-se conquistar uma posição de destaque no universo promocional agroalimentar regional e nacional na medida em que se impulsiona a divulgação e valorização dos Sabores da Beira Baixa, num cruzamento entre a alimentação e o convívio. Produtores e consumidores estão todos convidados a rodopiar pelos sabores do maior certame de produtos e gastronomia da Beira Baixa. 11
Nos dias 20 e 21 de Maio, no centro da Cidade
Feira das Tradições e dos Produtos da Terra recria Mangualde Antigo
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cidade de Mangualde vai ‘regressar’ a meados do século XX, com a realização da segunda edição da Feira das Tradições e dos Produtos da Terra, no fim-de-semana de 20 e 21 de Maio, entre as 10 e as 20 horas. No centro da cidade vai ser recriado o Mangualde antigo dos anos de 1940, 1950 e 1960, numa iniciativa promovida pela Câmara de Mangualde com a parceria da Cidade Excelência Associação – Turismo de Mangualde, da COAPE, da Queijaria Vale da Estrela e do Agrupamento de Escolas de Mangualde e do CLDS 3G. As tabernas, os produtos regionais, os jogos tradicionais e o teatro vão estar em destaque. Espectáculos de ranchos folclóricos e bandas filarmónicas vão ecoar no centro da cidade. O certame contará com vários momentos de animação e dará a conhecer produtos e ofícios da época, como
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a ourivesaria, vendas, retrosaria, fotógrafo à la minute, doçaria, medicina popular, alfarrabista, vendedoras de praça, simulacro, bordados, sapateiros, lanifícios e muito mais. Na abertura do evento realizar-se-á uma Conferência subordinada ao tema “Economia e Sociabilidade Rural na Beira na primeira metade do séc. XX”. A sessão realiza-se no dia 20 de Maio, às 11 horas, no Auditório da Câmara de Mangualde e será proferida pela Professora Doutora Maria Margarida Sobral da Silva Neto, especialista em História Moderna e Contemporânea, Regime Senhorial, Sociedade e Vida Agrária, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Borrego e cabrito serão destaque em Fim-de-semana Gastronómico No dia 20 de Maio, a partir das 20
horas, o Mercado Municipal de Mangualde acolhe o II Festival do Borrego, organizado pela Cooperativa Agro-pecuária dos Agricultores de Mangualde, (COAPE). As entradas são limitadas e têm um custo de 20€/pessoa. Com este evento pretende-se valorizar a fileira e promover a pastorícia, bem como degustar o borrego confeccionado de maneiras diferentes, o queijo Serra da Estrela DOP e outros produtos da terra. Durante todo o fim-de-semana decorrerá o Fim-de-semana Gastronómico do Cabrito nos restaurantes aderentes. São eles o Restaurante “A Tasquinha”, Restaurante Churrasqueira Pizzaria “Os Galitos”, Restaurante “Gestur”, Hotel Cruz da Mata, Hotel Sr.ª do Castelo, Restaurante “O Valério”, Hotel Rural Mira Serra, Restaurante “Cantinho dos Petiscos” e Restaurante “Cascata de Pedra”.
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Vai decorrer de 4 a 8 de Outubro
Vila de Bispo prepara VIII Festival de Observação de Aves & Actividades de Natureza
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ais uma vez o Município de Vila de Bispo vai acolher o maior evento nacional de actividades de Turismo de Natureza, de 4 a 8 de Outubro, que pretende celebrar a migração outonal das aves. No passado dia 29 de Abril, deu-se início à organização do VIII Festival de Observação de Aves & Actividades de Natureza de Sagres, através da celebração de um novo protocolo entre as três entidades organizadoras. Este momento foi inserido no II Seminário Potencialidades de um Concelho - o Mar de Vila do Bispo, e contou com a presença de Adelino Soares, presidente da Câmara de Vila do Bispo, Joaquim Mealha vice-presidente da Almargem e Domingos Leitão, director executivo da SPEA. 14
Este evento decorre em plena época de migração, quando as aves que estão a dirigir-se para África para passar o inverno. Mas o Festival não tem apenas as aves como atractivo e, mais uma vez, irá apresentar um programa actividades muito diversificado a nível de temáticas, como arqueologia, geologia, história, flora, mamíferos marinhos, e muito mais. Haverá algumas novidades nesta edição, mas para já apenas se destaca o especial enfoque que será dado aos hábitos de reciclagem e ao envolvimento dos parceiros locais na separação dos resíduos. O Festival tem vindo a direccionar-se cada vez mais para as famílias, com actividades a pensar em todas as idades e nos variados interesses no âmbito da
natureza e bem-estar. De ano para ano, a componente do convívio entre participantes com este interesse em comum, tem vindo a tomar relevância. O ponto de encontro é mais uma vez o Forte do Beliche, local onde para além de ser possível usufruir de uma vista única sobre o mar, é também um dos locais onde se centram muitas das actividades. No âmbito da realização deste Festival a Câmara de Vila do Bispo apresentou duas candidaturas, uma ao CRESC Algarve 2020 e outra ao Turismo de Portugal, estando neste momento aguardar resposta. O programa está a ser preparado entre a organização e as entidades parcerias e estará disponível em Julho. www.gazetarural.com
Entre os dias 18 e 21 de Maio
Festival de Street Art de Viseu parte da cidade à descoberta das quintas e das escolas
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a sua terceira edição, o Festival de Street Art de Viseu regressa à cidade vinhateira do Dão entre 18 e 21 de Maio e, mais uma vez, integrado no primeiro evento enoturístico do ano de Viseu “Tons da Primavera”. A iniciativa é promovida pelo Município de Viseu, com produção executiva da Viseu Marca e a parceria da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR do Dão). DRAW (Frederico Campos), artista plástico, arquitecto e “Embaixador de Viseu”, criador da mais icónica pintura mural do centro histórico de Viseu, na rua Augusto Hilário, é o curador artístico do festival. Quatro colectivos de artistas e seis outros criadores realizarão “10 novas paisagens artísticas na cidade vinhateira do Dão e na cidade-jardim”, sublinhou o presidente da Câmara de Viseu Almeida Henriques. Este ano, pela primeira vez e de forma inédita no país, o street art dará lugar à arte pública em espaço rural. Cinco quintas - Chão de São Francisco (em que foi apresentado o evento), Falorca, Turquide, Vinha Reis e Pedra Cancela abrirão portas para receber criações de pintura mural e, no caso de Vinha Reis, de instalação. “Acrescentamos novas paisagens e tópicos de descoberta aos territórios rurais, ao mesmo tempo que desafiamos a arte pública a resolver algumas dissonâncias arquitetónicas”, declarou Almeida Henriques, ao lado do presidente da CVR do Dão, Arlindo Cunha, e dos responsáveis da Viseu Marca, Olavo Sousa e Jorge Sobrado. Para além das quintas vinhateiras, as escolas serão o outro destino de eleição do festival de street art de Viseu em 2017. As escolas básicas de São João de Lourosa, Silgueiros, João de Barros e Ribeira e a APPACDM de Viseu receberão intervenções artísticas, uma das quais será dedicada à figura histórica, visionária e mítica do capitão Almeida Moreira. O homem que inaugurou a “modernidade” da cidade, fundador do Museu www.gazetarural.com
Grão Vasco, reformador da Feira de São Mateus, autarca, coleccionador e mecenas de artes, terá na Escola da Ribeira um “emblema” a céu aberto. Já ADD FUEL tem em mãos o desafio de uma criação que valorize, na escola de São João de Lourosa, as paisagens de azulejo da “cidade-jardim”. Para além das residências artísticas, o “Tons da Primavera” proporcionará ainda oficinas de serigrafia e impressão a alunos das escolas. Segundo o curador, “o ‘Tons da Primavera’ conquistou um lugar nos festivais de arte pública em Portugal. Aceitamos agora o risco de mudar, de convidar novos autores e de encarar novos contextos para a criação”. Entre 2015 e 2016, o Festival de Street Art de Viseu criou um roteiro de 18 pinturas murais na cidade, assinadas por 16 artistas e colectivos. Em paralelo à programação artística, o “Tons da Primavera” propõe ainda um
mix de eventos enoturísticos, culturais e de animação, com 32 horas de programação. O cartaz musical é o melhor de sempre, apresentando nomes como Rodrigo Leão & Scott Matthew — que regressam a Viseu depois de uma recepção apoteótica em Janeiro, na Sé —, Rita Redshoes, Fingertips, Moullinex (também “Embaixador de Viseu”), Insert Coin e James Borges, entre outros. O Mercado 2 de Maio será o ‘meeting point’ do evento, onde se concentrarão as provas de vinhos do Dão na “Entre Aduelas”, com dezenas de produtores representados, e uma área (cota superior) de street food. A programação inclui ainda oficinas artísticas, espaço infantil e mostras de produtos artesanais, envolvendo dezenas de parceiros locais. A GALP e a Auto Sertório são patrocinadores oficiais do Festival “Tons da Primavera”. 15
Nos dias 26, 27 e 28 de Maio
Valpaços recebe I Simpósio sobre Lagares Rupestres
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Pavilhão Multiusos de Valpaços recebe nos dias 26, 27 e 28 de Maio o I Simpósio sobre Lagares Rupestres, evento que pretende dar a conhecer uma vertente do património histórico valpacense. A elevada concentração de lagares cavados na rocha já impulsionou a publicação de três livros da autoria de Adérito Medeiros Freitas, com o apoio do Município de Valpaços. Por sua vez, todo esse trabalho de investigação e sinalização de património impulsiona a realização deste I Simpósio, no qual arqueólogos, académicos, enólogos e investigadores falarão de vinho, vinha e de lagares cavados na rocha. Na apresentação da iniciativa o presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeida, salientou que este simpósio permitirá “conhecer melhor o património histórico e cultural ligado ao cultivo da vinha e do vinho, um 16
património rico, mas pouco conhecido”, bem como adquirir “um conhecimento mais aprofundado do vinho de Valpaços que esteve presente nas mesas dos imperadores”. Amílcar Almeida referiu também a possibilidade de criar “um roteiro dos lagares rupestres”, promovendo assim um património riquíssimo “capaz de atrair pessoas”. Por sua vez por parte da Associação de Viticultores Transmontanos (AVITRA), Augusto Lage salientou que “no concelho de Valpaços existe a maior concentração de lagares rupestres, identificados no nosso país”, evidenciando que “neste território a cultura da vinha já era uma importante e próspera actividade nos primeiros séculos da nossa era, cujo vinho produzido já não seria unicamente para consumo local mas, também com fins comerciais”. No concelho de Valpaços existe a maior concentração de lagares rupes-
tres, identificados no nosso país, evidenciando que neste território a cultura da vinha já era uma importante e próspera actividade nos primeiros séculos da nossa era, cujo vinho produzido já não seria unicamente para consumo local mas, também com fins comerciais. Sobre este tipo de lagares que se encontram em vários locais da Península Ibérica sabe-se muito pouco pelo que se entendeu oportuno levar a cabo este primeiro Simpósio sobre Lagares Rupestres, envolvendo vários especialistas na matéria, bem como gente ligado à produção de vinho, promovendo-se a troca e divulgação de conhecimentos não só sobre estes lagares mas, também, sobre as vinhas e o tipo de vinho que consumiam os nossos antepassados. Recorde-se que com o objectivo de promover o I Simpósio de Lagares Rupestres, no passado mês de Setembro realizou-se uma lagarada num lagar rupestre, na aldeia de Santa Valha, com pisa a pé, cujas uvas foram colhidas numa vinha velha, tendo a fermentação e armazenamento ocorrido separadamente numa barrica de madeira e talha de barro. Estes dois tipos de vinho (fermentados em barrica e talha) serão consumidos pelos participantes neste I Simpósio sobre Lagares Rupestres. www.gazetarural.com
Dia 22 de Maio, no Solar do Vinho do Dão, em Viseu
“Dão Primores” revela as novidades da colheita de 2016
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Solar do Vinho do Dão, em Viseu, volta a ser palco do “Dão Primores – Declaração de Vindima 2016”, que fará a apresentação das colheitas de 2016 da Região. É a 22 de Maio que os vinhos do último ano serão premiados e provados, em primeira mão. A Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão) organiza o evento, que é uma mostra de vinhos com prova livre dos vinhos da colheita de 2016. Cada produtor pode apresentar até cinco vinhos dessa colheita. Estarão em prova mais de 150 amostras de vinhos de 2016, entre vinhos brancos, tintos e rosados. Este evento é destinado a profissionais do sector. O programa começa pelas 9,30 horas, com a conferência inaugural do Dão Primores – Colheita de 2016, pelo presidente da ViniPortugal, Jorge Monteiro, sob o tema “Internacionalização dos Vinhos de Portugal: factores de sucesso, potencialidades e condicionantes”; ANUNCIO ARRIOSTA_SELECTIS_210x140_AF.pdf 1 Pelas 10,15 horas, decorrerá a aber-
tura oficial, com a proclamação da Declaração de Vindima 2016 pelo presidente da CVR do Dão, seguida das intervenções de dois especialistas de renome da Região do Dão, um viticólogo, João Porto, que apresenta o ano vitícola e por um enólogo, Carlos Lucas, que apresenta o perfil geral dos vinhos da colheita de 2016. 27/03/17 14:21 Pelas 10,45 horas, decorrerá a ceri-
mónia de entrega de prémios do Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor – Dão Primores da colheita de 2016”, a que seguirá a mostra de vinhos com prova livre das amostras de vinhos da colheita de 2016, com um buffet, entre as 13 e as 15,30 horas, para os profissionais do sector e os convidados, que podem circular livremente entre a mostra de vinhos e o buffet.
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De 9 a 11 de Junho, na Expolima
Ponte de Lima acolhe a XXVII Festa do Vinho Verde e dos Produtos Regionais
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ndissociável do próprio nome de Ponte de Lima, a Festa do Vinho Verde e dos Produtos Regionais está de volta de 9 e 11 de Junho, para a edição de 2017. Ex-libris da identidade do concelho e da região, a Festa do Vinho Verde e dos Produtos Regionais vem-se assumindo cada vez mais como uma marca gastronómica de índole nacional, e como um dos principais atractivos regionais, ou não fosse Ponte de Lima um dos locais de mais significativa expressão deste tipo de património. Verdadeira alavanca para a promoção e divulgação do melhor que o mundo rural tem, a Festa pretende ser uma mostra da dinâmica do sector vinícola e do turismo enogastronómico. Se a cozinha limiana é apreciada nos quatro cantos do mundo, o Vinho Verde é reconhecido como único no planeta. É precisamente esta a premissa que motiva, uma série de concursos durante estes três dias de Festa. O Concurso de Vinho Verde, de Leite-creme, e Regional de Ensino, assim como vários showcookings e degustações, constam do programa do evento. A vigésima sétima edição desta Festa, que todos os anos atrai milhares de visitantes a Ponte de Lima, não prescinde de animação musical, o destaque da “Noite do Vinhão” de sexta-feira, 9 de Junho, vai para “Zé Amaro”. E no sábado dia 10 de Junho, a voz da fadista “Carminho” preenche a “Noite do Loureiro”. A Festa do Vinho Verde e dos Produtos Regionais de Ponte de Lima é organizada em parceria entre o Município de Ponte de Lima, a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima, e a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima do Instituto Politécnico de Viana Castelo.
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Nos dias 19 a 21 de Maio
Foz Côa recebe maior edição de sempre do ‘Festival do Vinho do Douro Superior’
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, sem dúvida, um certame com lugar cativo no panorama de eventos de vinho em Portugal, o VI Festival do Vinho do Douro Superior’ (FVDS) vai ser o maior de sempre, com um total de 77 stands e quatro restaurantes representados. A decorrer em Vila Nova de Foz Côa, de 19 a 21 de Maio, tem no (mítico) vinho e nos sabores os produtos de eleição. Mas como não há festa sem música Tony Carreira sobe ao palco do EXPOCÔA no sábado à noite, a partir das 22h00, um concerto com entrada gratuita. A inauguração oficial do ‘FVDS 2017’ está marcada para sexta-feira, dia 19 de Maio, às 18 horas, e contará com a presença de Eduardo Cabrita, Ministro-adjunto do primeiro-ministro, e de Gustavo de Sousa Duarte, presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, o grande mentor desta iniciativa, que ao longo dos últimos anos tem ajudado a dinamizar a sub-região do Douro Superior e a potenciar Foz Côa como a “Capital do Douro Superior”. Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, São João da Pesqueira, Torre de Moncorvo e Vila Flor são os sete os concelhos circundantes de Foz Côa, sendo que todos vão, de alguma forma, estar representados no FVDS. Três dias de entrada livre completamente dedicados ao melhor da sub-região mais a montante do Douro. Celebrar o carácter e singularidade dos vinhos do Douro Superior é o objectivo deste evento, que tem vindo a garantira a presença dos melhores produtores da sub-região. Um evento que tem vindo a crescer e que este ano culmina com a presença de 68 produtores de vinhos, 9 de sabores e 4 “tasquinhas”, na zona exterior da mostra. Além da mostra de vinhos, o Festival contará com as habituais provas comentadas por especialistas, três no que toca aos vinhos (brancos, tintos e do Porto); e uma de azeites. O programa de 2017 volwww.gazetarural.com
ta contemplar o habitual ‘Concurso de Vinhos do Douro Superior’ e o anúncio dos respectivos resultados, assim como um colóquio, subordinado este ano ao tema “Um Rio de Patrimónios, da Foz à Nascente”. A coordenação é João Paulo
Martins, crítico de vinhos do Expresso e da Vinho - Grandes Escolhas, e estão já garantidas três presenças de peso: o jornalista Francisco José Viegas, o Professor Bianchi de Aguiar e o enólogo João Nicolau de Almeida.
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Dias 27 e 28 de Maio, em Vila Nova de Tazem
Vinho e produtos regionais na VINAL – Vinhas de Altitude
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o fim-de-semana de 27 e 28 de Maio, a Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem, no concelho de Gouveia, é palco da VINAL – Vinhas de Altitude. O vinho é o grande protagonista, bem acompanhado por produtos regionais e por um completo programa de actividades paralelas. Em prova livre, apresentam-se alguns dos mais notáveis vinhos da região. As características únicas destes rótulos, adquiridas através de terroirs de altitude, estarão bem patentes neste evento que pretende reunir especialistas e apreciadores. Para harmonizar, nada como uma mostra imperdível de produtos regionais. VINAL – Vinhas de Altitude contemplará ainda sessões de cozinha ao vivo, onde conceituados chefes confeccionarão diferentes propostas gastronómicas. Provas comentadas, conversas sobre o vinho e workshops completam o diversificado programa e permitirão aos participantes aprofundar conhecimentos e apreender algumas dicas. Visões particulares sobre a viticultura de altitude serão partilhadas por alguns dos grandes nomes do sector. O evento, que decorrerá no dia 27 de Maio, sábado, das 15 às 24 horas; e dia 28 de Maio, domingo, das 15 às 20 horas, é uma organização do Município de Gouveia.
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Realiza-se no próximo dia 19 de Maio
Vouzela promove Festival das Sopas
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ouzela vai receber, no dia 19 de Maio, a oitava edição do Festival das Sopas, promovida pela Escola Profissional de Vouzela e Município de Vouzela. Aquele que é o maior evento do género na região tem como principais objectivos promover o estabelecimento de ensino, em particular o curso de restauração, e o concelho de Vouzela. Neste ano pretende ultrapassar novamente a marca dos quatro mil visitantes registada na edição do ano passado. A organização do Festival das Sopas espera que este ano possam também ser degustadas mais sopas do que no ano passado, numa edição em que foram apresentadas 63 caldos pelas entidades presentes. O evento terá lugar na Alameda D. Duarte de Almeida, a partir das 20 horas e contará com a presença da Sociedade Musical Cultura e Recreio de Paços de Vilharigues e do grupo de Bombos e Cantares de Levides.
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Ainda sem impacto na agricultura
Falta de chuva em Abril fez aumentar seca em Portugal
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falta de chuva e as temperaturas elevadas em Abril fizeram aumentar o índice de seca em Portugal continental, mas ainda sem impacto muito relevante na agricultura, disse a meteorologista Vanda Pires. No boletim climatológico de Abril, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indicava que 96 por cento do território de Portugal continental em situação de seca fraca a moderada, o que representa um aumento de 20 por cento em relação a Março. A propósito do índice de seca, Vanda Pires, meteorologista da divisão de clima e alterações climáticas do IPMA, explicou que a ausência de precipitação e as temperaturas máximas muito elevadas agravaram muito a seca moderada no país. “Com dois meses de seca moderada já pode haver alguns impactos a nível da agricultura, sobretudo das pastagens, das culturas de sequeiro. Se houver mais meses nesta situação poderá haver impacto ao nível hidrológico”, disse, salientando que actualmente Portugal continental pode considerar-se em seca meteorológica. Vanda Pires explicou que existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómi22
ca. “Temos a seca meteorológica que está directamente ligada ao défice de precipitação, quando ocorre precipitação abaixo do que é normal. Depois, à medida que vamos avançando, em que o défice vai aumentando ao longo de dois, três meses, passamos para uma seca agrícola porque começa a haver deficiências ao nível da água no solo”, explicou. Depois, segundo a especialista, a manter-se a situação, esta evolui para seca hidrológica, que é quando começa a haver falta de água nas barragens. “Pode ainda haver a seca socioeconómica, que é considerada quando já está uma seca instalada, quando já tem impacto na população”, afirmou. Nesta altura, início de Maio, “os reflexos na agricultura, nas pastagens, das culturas de sequeiros, ainda não é grave”, salientou Vanda Pires. “Contudo, por já se sentir algumas necessidades, o ministro da Agricultura decidiu criar uma comissão para analisar os impactos e as deficiências”, disse. Esta comissão permanente foi aprovada em Conselho de Ministros, com o objectivo de prevenir, monitorizar e acompanhar os efeitos da seca para elaborar um plano de contingência e estabelecer eventuais medidas preventivas.
De acordo com Vanda Pires, para haver um desagravamento da seca em Portugal, o mês de Maio teria de ser extremamente chuvoso, o que segundo as previsões do IPMA, não está previsto ocorrer. “Tirando estes últimos dias em que de facto houve precipitação, não me parece que seja o suficiente para sair da situação de seca (…) até porque estamos a caminhar para o Verão, para meses em que diminui a probabilidade de precipitação”, disse. Recentemente, o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, disse que não há, por enquanto, registo de prejuízos evidentes na agricultura devido à seca, apesar de haver indícios que apontam para a previsão de um período de seca. De acordo com o texto do Governo sobre a comissão permanente, “a evolução meteorológica dos últimos meses indica que poderemos vir a ser confrontados, num futuro próximo, com uma situação de seca, justificando-se uma actuação atempada de eventuais medidas preventivas e mitigadoras deste problema. Será ainda elaborado um plano de contingência que possa vir a ser accionado «se e quando as circunstâncias o determinarem”. www.gazetarural.com
Certame decorreu pela primeira vez em Valpaços
Feira Nacional de Olivicultura superou as expectativas
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Olivalpaços - Feira Nacional de Olivicultura, que decorreu em Valpaços, superou as expectativas, tendo em conta que foi a primeira vez que um certame deste género ali se realizou. Este é o certame de maior tradição do sector e conta com mais de duas décadas de existência. No âmbito da Olivalpaços, decorreu o Congresso Nacional do Azeite, onde foram discutidos diversos temas relacionados com o sector e que teve uma elevada participação, bem como o Concurso Nacional de Azeite Virgem, realizado pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo com o apoio de um painel de provadores de reconhecido mérito. De referir que a produção de azeite é a segunda com maior peso na economia transmontana, movimentando anualmente cerca de 30 milhões de euros. No concelho de Valpaços, a produção média anual de azeitona é de 12 mil toneladas, das quais resultam cerca de dois milhões de litros de azeite. A Olivalpaços que contou com a visita do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa destacou a importância do sector primário, afirmando que
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“a agricultura é hoje um elemento estruturante em todas as dimensões da vida social”. O Presidente da República destacou o aumento da produção, que permitiu que Portugal seja hoje auto-suficiente, mas também a elevada qualidade dos azeites produzidos no nosso país. O presidente da Câmara de Valpaços mostrou-se muito satisfeito com a I OliValpaços, que classificou como “excelente”. Segundo Amílcar Almeida, “foi muito superior àquilo que estávamos à espera. É verdade que importa o nosso feedback, mas acima de tudo o daqueles que participaram ao longo dos três dias”. Aquilo que o autarca ouviu dos participantes, muitos dos quais marcam presença no evento há mais de duas décadas nesta Feira, foi que deveríamos ter identificado esta como a primeira Feira Nacional de Olivicultura, tal foi a organização e o sucesso da mesma”. Mas o presidente das Câmara de Valpaços já pensa na segunda edição, que poderá acontecer “ daqui a dois anos, perante aquilo que já discutimos em sede de organização, conjuntamente com as outras entidades parceiras, vai
ser um sucesso”. Amílcar Almeida destacou a eleva afluência de publico, num certame que serviu para “afirmar os nossos produtos de excelência e qualidade, neste caso concreto o azeite”. “Estamos satisfeitos e esperamos que daqui a dois anos possamos fazer mais e melhor”, referiu o autarca, destacando “o azeite Rosmaninho ‘Gourmet, considerado o segundo melhor azeite do mundo”, adiantou. Presente no certame, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), diz que “falar dos azeites portugueses em geral e dos azeites de Trás-os-Montes em concreto tornou se sinónimo de um produto de qualidade, reconhecido dentro e fora de portas”. Eduardo Oliveira e Sousa acrescentou que “a prova deste facto são as múltiplas atribuições de prémios de topo em variados certames consagrados a nível mundial”. “O olival tradicional na região de Trás-os-Montes é de sequeiro, o que acarreta fortes constrangimentos na produção de azeitona, sendo por isso necessário projectar novos regadios, modernizar os existentes e facultar apoios aos agricultores a tempo e horas” acrescentou o dirigente da CAP.
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Devido à “necessidade de introduzir alguns ajustamentos”
Governo alterou condições de acesso dos apicultores a dinheiros públicos
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Governo alterou, por diploma, as condições de acesso e critérios de selecção das candidaturas aos 22 mil euros de fundos comunitários destinados a melhorar a produção e comercialização de mel e produtos apícolas no triénio 2017-2019. As regras nacionais complementares de aplicação do Programa Apícola Nacional (PAN) naqueles três anos, em vigor desde Novembro do ano passado, foram pela primeira vez alteradas devido, segundo o Ministério da Agricultura, à “necessidade de introduzir alguns ajustamentos”, aproveitando ainda o Governo “a oportunidade para corrigir lapsos entretanto detectados” e clarificar a redacção de alguns preceitos do PAN, “de modo a afastar dúvidas interpretativas pelos seus destinatários”. Nos critérios de selecção das candidaturas, o Ministério da Agricultura alterou o critério de hierarquização das candidaturas em função da natureza do beneficiário, eliminando a exigência de as Organizações de Produtores (OP) candidatas a estes dinheiros públicos terem também de assegurar “a afeta24
ção à medida do segundo técnico” das candidaturas das Entidades Gestoras de Zonas Controladas (EGZC). O nível do montante da ajuda desta medida “Serviço de assistência técnica aos apicultores” depende do número de colmeias por beneficiário, OP reconhecidas para o sector do mel, e ainda do número de apicultores inscritos na candidatura. As OP reconhecidas para o sector do mel, associações e cooperativas, só podem inscrever na candidatura os seus associados, enquanto as EGZC podem inscrever na candidatura todos os apicultores cujos apiários estejam localizados na respectiva zona controlada, independentemente de serem seus associados. Para este ano, segundo o diploma, o PAN disponibiliza 20.362 euros para os projectos de agricultores de Organizações de Produtores (OP) reconhecidas para o sector do mel e Entidades Gestoras de Zonas Controladas (EGZC) e as uniões e federações, e para 2018-2019 22 mil euros. Os objectivos estratégicos do PAN
2017-2019 são melhorar a sanidade e o maneio apícola, reforçar a organização e a concentração da oferta, melhorar a qualidade do mel e as condições de acesso ao mercado. A nível da operacionalização do programa, o PAN 2017-2019 promove a simplificação administrativa, através do alargamento do âmbito de aplicação das ajudas, com vista a alcançar uma maior eficácia e eficiência na execução e gestão do programa. O diploma, recentemente publicado, produz efeitos retroactivos em 09 de Novembro, data de entrada em vigor do PAN. O sector apícola em Portugal, tal como no resto da União Europeia, é uma actividade tradicionalmente ligada à agricultura, sendo normalmente encarado como um complemento ao rendimento das explorações, existindo, contudo, uma minoria de apicultores para os quais a apicultura é a base das receitas de exploração. Os últimos dados do sector, do Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que se registou, entre 2004 www.gazetarural.com
e 2007, em Portugal, uma diminuição do número de apicultores, de apiários e colmeias, sobretudo devido aos incêndios florestais e à seca.
Entre 2004 e 2010 houve um aumento de apicultores (13,3%), de apiários (17%) e de colónias (1,4%), e de 2010 a 2013 uma diminuição (menos 3%) do
número de apicultores e um aumento (5,2%) do número de apiários e no número de colmeias (0,8%).
Federação Nacional dos Apicultores de Portugal aponta incorrecções Relativamente a esta notícia recebemos da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) o seguinte esclarecimento: “A notícia veiculada por vários órgãos de comunicação social, relativa ao Programa Apícola Nacional 2017/2019, contém inúmeras incorreções. Essas incorreções, mais ou menos grosseiras e mais ou menos graves, induzem em erro os leitores a que se destina a informação, contribuindo de forma negativa para a sua percepção da realidade do sector apícola nacional. A apicultura é o sector da agricultura europeia menos apoiado com ajudas, uma vez que as mesmas se resumem aos Programas Apícolas Nacionais, cujo orçamento representa 0,03 % do orçamento da PAC. Alguns Estados Membros disponibilizam ajudas agroambientais, mas no caso de Portugal estas foram definidas de forma tão atabalhoada
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que excluem a grande maioria dos apicultores, uma vez que não têm minimamente em conta as especificidades da actividade apícola nacional. “Concretamente à aplicação do Programa Apícola Nacional, o mesmo disponibiliza um orçamento anual de 2.598.517,12 €, o qual é destinado a apoiar em exclusivo as organizações de apicultores na prestação de assistência técnica aos produtores apícolas (Medida 1A), na aquisição de equipamento de extracção de mel (Medida 1B), na promoção de mel (Medida 1C), na aquisição de equipamentos de transumância (Medida 3), na realização de análises à qualidade do Mel (Medida 4), na aquisição de rainhas autóctones (Medida 5), e na sanidade apícola, através da aquisição de medicamento contra a Varroose (Medida 2A) e da realização de análises anatomopatológicas (Medida 2B). Esta forma de funcionamento do Programa, implementada desde 2007, permitiu ao sector apícola nacional crescer
de forma exponencial, em efectivos, em produção e em exportações, contribuindo de forma significativa para a sustentabilidade das zonas rurais mais deprimidas economicamente, e para o desenvolvimento económico do país. Infelizmente, a actual forma de funcionamento do PAN encontra-se ameaçada, uma vez que para a Campanha de 2017 (que termina a 31 de Julho) ainda não terem sido aprovadas as candidaturas, muitas em plena execução pelas organizações de apicultores. Tal é agravado pelo facto do Ministério da Agricultura ter invertido as prioridades consensualmente estabelecidas, deixando de priorizar a assistência técnica e ameaçando dessa forma a viabilidade de muitas organizações e consequentemente de muitas explorações apícolas. Lisboa, 12 de Maio de 2015 A Direcção da FNAP
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Capoulas Santos encerrou o XXV Encontro Nacional de Caçadores
Ministro da Agricultura defende caça com ética e com regras
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ministro da Agricultura disse, em Santarém, que estar contra a caça é um “contrassenso”, lembrando que sem ela “a humanidade não existia”, mas declarou-se também ele contra a caça selvagem, sem ética e sem regras. Capoulas Santos falava no encerramento do XXV Encontro Nacional de Caçadores, que decorreu no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, dominado pelo ‘ataque’ às propostas sobre o sector apresentadas pelo PAN (Pessoas - Animais - Natureza) e pelo Bloco de Esquerda (BE). “Talvez há 30, 40, 50 anos fosse necessário explicar como a caça devia ser conduzida a alguns caçadores. Felizmente, hoje, os caçadores estão em condições de explicar a outros concidadãos qual o papel da caça na nossa sociedade”, afirmou o governante. Pedindo que a caça seja entendida “com serenidade, sem paixão”, o ministro realçou o papel deste sector na protecção e reintrodução de espécies que os “excessos” praticados pela humanidade colocaram em causa. Apontando os exemplos dos programas de reintrodução do lince ou do lobo ibérico, Capoulas Santos referiu o “papel importante” da caça na correcção dos predadores. O ministro citou, no caso português, a situação do coelho 26
bravo, “na base do ecossistema rural”, cujas populações, “de que dependem muitas outras”, têm sido dizimadas por sucessivas doenças. “Se nada se fizer, nomeadamente corrigindo predadores, desaparecerá”, alertou, pedindo “serenidade” no debate sobre uma actividade importante “pelo seu papel ambiental, de equilíbrio da natureza”, com “um papel cada vez maior na economia, no desenvolvimento das zonas rurais”, com toda uma cadeia de actividades, e também pela parte “lúdica, desportiva, que permite pôr muitos cidadãos urbanos em contacto com a natureza”. Como exemplo do empenho do Governo na defesa da caça, Capoulas Santos afirmou que foi publicado um despacho que cria um grupo de trabalho que terá por função a apresentação, no prazo de três meses, de um plano para ajudar a acabar com a febre hemorrágica que está a dizimar coelhos e lebres. Perante o aparecimento de uma nova estirpe que está a atacar animais juvenis, provocando a sua morte antes de se reproduzirem, o Governo decidiu avançar com um plano que terá várias componentes: um programa de investigação, a definição de boas práticas de gestão e medidas adequadas de controlo sanitário, declarou. O grupo integra o Instituto Nacio-
nal de Investigação Veterinária, o Instituto de Conservação da Natureza, a Direcção-geral de Veterinária, o Centro de Investigação da Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica da Universidade Nova de Lisboa, a Federação Portuguesa de Caça (Fencaça), a Confederação Nacional de Caçadores e a Associação Nacional de Proprietários Rurais. O ministro anunciou ainda uma longa lista de alterações legislativas que têm a ver com o sector, como as normas sobre a sinalização das zonas de caça, a facilitação da integração de terrenos das zonas de caça municipais nas zonas associativas, a afectação de 10 por cento das receitas das licenças de caça para acções de melhoria de conhecimento dos ‘habitats’, entre muitas outras. Anunciou ainda que será aberto um novo período de candidaturas a fundos comunitários para apoio financeiro aos investimentos nas zonas de caça, que corrigirá a dimensão mínima exigida no primeiro concurso, de 3.500 hectares, o que deixou zonas de caça de fora. Nesse primeiro concurso, com uma dotação de dois milhões de euros, foram apresentadas 132 candidaturas, com um volume de investimento superior ao disponível, afirmou. www.gazetarural.com
Lançamento do projecto decorreu no âmbito da X Expoflorestal
Apresentado medronhal com a primeira certificação de produção do mundo
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ma exploração florestal de 20 hectares, no concelho de Penacova, foi apresentada em Albergaria-a-Velha, como o “primeiro medronhal de produção certificado do mundo”. O lançamento público do projecto decorreu no âmbito da X Expoflorestal. O biólogo Carlos Fonseca é proprietário de várias parcelas, onde começa, no próximo Outono, a produzir medronhos destinados ao mercado de frutos frescos, em São Pedro de Alva, no concelho de Penacova. Em 2013, este professor da Universidade de Aveiro criou a Medronhalva, empresa que tem como actividade principal a “cultura do medronheiro, tendo em vista a sua valorização económica, social, ecológica e cultural”. “Actualwww.gazetarural.com
mente, a empresa gere 20 hectares de medronhal, sendo que cerca de 10 hectares são plantações ordenadas e outros tantos hectares são medronhais espontâneos, devidamente conduzidos, tendo em vista a produção de fruto de qualidade e de outros produtos”, adiantou. A gestão destes medronhais “é pautada por elevados patamares de exigência e rigor sob o ponto de vista da sua sustentabilidade ambiental, económica e social”, segundo o também presidente da Cooperativa Portuguesa de Medronho, com sede em Proença-a-Nova, fundada há três anos. Essas propriedades silvícolas, nas encostas sobranceiras ao rio Alva, afluente do Mondego, passam a constituir “o
primeiro medronhal do mundo para produção de fruto a obter um certificado florestal”, garantiu Carlos Fonseca. Espécie arbustiva da floresta mediterrânica, o medronheiro “contribui grandemente para a biodiversidade” e a prevenção dos incêndios, enquanto o seu cultivo permite “dinamizar o mercado de trabalho local” e produzir um fruto com “alto valor para o uso múltiplo da floresta”. A apresentação do projecto de medronhal certificado, contou com intervenções de Carlos Fonseca e Jorge Loureiro, presidente da Unifloresta, e decorreu no pavilhão da Unimadeiras, durante a Expoflorestal, feira que decorreu em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro. 27
Potenciando o rio menos poluído da Europa
Moimenta da Beira vai criar parque para turismo de natureza no Rio Paiva
A
candidatura para a criação de um parque para turismo de natureza no Rio Paiva, no concelho de Moimenta da Beira, já foi aprovada e as obras poderão arrancar em breve. A primeira fase do projecto do “Parque Natureza do Alto Paiva” vai contemplar, para já, a criação de um percurso pedonal ao longo do rio Paiva, o curso de água menos poluído da Europa, e outro motorizado através das vias nacionais e municipais que atravessam o território entre as aldeias do Senhor dos Aflitos e Segões. Tudo numa área do concelho que pertence à Rede Natura 2000 (1414 hectares), espaço que apresenta grande biodiversidade, cujo valor biológico é inestimável, constituindo-se mesmo como um elemento identitário. “Trata-se de uma herança natural que devemos gerir e preservar de modo a poder transmiti-la às gerações futuras”, enfatiza José Eduardo Ferreira, presidente da Câmara de Moimenta da Beira. A primeira
fase da candidatura (aprovada pelo “Portugal 2020”) inclui ainda a realização de um estudo sobre a fauna, flora e habitats do território para futura publicação e a criação de um portal digital interactivo. O número de visitantes estimados em 2020 aponta para cinco mil por ano. Depois, para a segunda fase, cujo projecto está já em execução, serão criados no parque uma rede de vários passadiços, um centro de interpretação ambiental, duas estações de biodiversidade, um edifício para recepção do turista, com loja de conveniência e lembranças, entre outras infraestruturas de apoio e promoção turística. Tudo em ligação com o planalto da Nave, circunscrito aos limites administrativos do município de Moimenta da Beira, planalto que encerra um importantíssimo conjunto de 24 monumentos megalíticos; e ainda em ligação com a nascente do rio Paiva, na aldeia de Carapito, freguesia de Peravelha. O centro interpretativo será um local de desenvolvimento de projectos educativos ligados à fauna e flora, e ainda o estudo e divulgação dos costumes das aldeias tradicionais integrantes: Senhor dos Aflitos, Granja do Paiva, Ariz, Soutosa, S. Martinho, Peva e Segões. A aposta na designação “Alto Paiva” foi a eleita tendo em conta dois objectivos: atrair turistas ao rio menos poluído da Europa, aproveitando a afamada distinção ambiental como uma mais-valia; e desvendar a sua planáltica nascente granítica.
Com uma largada de parasitas
Vila Nova de Paiva aposta no combate à vespa das Galhas do Castanheiro
C
onsiderada uma das pragas mais prejudiciais para os castanheiros em todo o Mundo, a vespa constitui uma séria ameaça à sustentabilidade dos soutos e das matas dos castanheiros na Europa. Preocupada com esta realidade, a Câmara de Vila Nova de Paiva está a apostar no combate a esta praga através de largadas de parasitas, que podem eliminar esta praga que afecta todas as produções. Desta forma foi realizada uma largada de parasitas cujo intuito é de combater a vespa das galhas do castanheiro. Esta luta consiste na largada dos parasitas ‘Torymus sinensis’ - insetos que se alimentam das larvas que estão nas árvores e são capazes de exterminar a vespa. Estas largadas são compostas por cerca de 120 fêmeas e 10 machos - o que permite que as fêmeas, ao saírem dos tubinhos, já estejam todas fecundadas. 28
A vespa das galhas do castanheiro ataca as folhas da árvore, provocando a redução do crescimento dos ramos e o desenvolvimento de frutos - o que faz diminuir drasticamente a produção e a qualidade da castanha. Em alguns casos pode mesmo matar a árvore. A Câmara de Vila Nova de Paiva ao protocolar com a RefCast (Associação Portuguesa da Castanha) e restantes parceiros que constituem uma Comissão Técnica do plano de acção nacional para controlo da vespa das galhas do castanheiro, o desenvolvimento de um plano de acção para combater este insecto, onde o principal objectivo é reduzir ao mínimo as consequências negativas da presença dos insectos nocivos no concelho, bem como a preservação destas espécies autóctones e também a preservação das que já existem e têm um papel importante a nível sistémico e a nível económico. www.gazetarural.com
Opinião
Macrolepiota venenata (Chlorophyllum venenatum):
o cogumelo responsável por intoxicações graves no Outono
O
Macrolepiota procera, vulgarmente conhecido entre muitos outros nomes vulgares por tortulho, frade, gasalho, marifusa, púcara, roca, é o cogumelo silvestre mais consumido na região Centro e no país. Inclusivamente, pelo receio que persiste em grande parte da população, em muitos locais a apanha restringe-se apenas a esta espécie, pois é considerada de fácil identificação. As pessoas, pelas características que apresenta, em particular um anel no pé, entendem que não há possibilidades de confusão com outros cogumelos. No entanto, foram recolhidos vários relatos e testemunhos de casos de intoxicação, alguns dos quais mortais, ocorridos nos últimos quarenta anos, decorrentes da pressuposta ingestão de Macrolepiota procera. Em todos os casos, as pessoas directamente envolvidas afirmavam que apenas tinham apanhado Macrolepiota procera. Por outro lado a comunicação social, sistematicamente atribuía a responsabilidade das fatalidades ao Amanita phalloides, espécie fulminante em que, a ingestão de menos de 100 gramas, provoca a morte a um adulto. O facto de não ser reconhecida toxicidade ao Macrolepiota procera e ser improvável confundir este com o Amanita phalloides, pois são manifestamente diferentes e inconfundíveis na apanha, gerou uma série de interrogações que desencadearam uma investigação de base a um conjunto de ocorrências, com os sobreviventes, no sentido de desvendar a espécie causadora das intoxicações. Nuns casos pelas descrições feitas, outras vezes pelas fotos dos cogumelos, que foi possível tirar, chegou-se à identificação da espécie e confirmação de que seria o Macrolepiota venenata, espécie pouco frequente, pouco conhecida e estudada e, a que não é atribuída toxicidade. Por falta de informação, as pessoas não estão alertadas para o facto de existir uma espécie semelhante ao Macrolepiota procera e muito menos que esta é tóxica. Para elas é a mesma espécie e daí os comentários: “O chapéu era igual; tinha anel; ao cozinhar, o alho não escureceu”. www.gazetarural.com
Certo é que, a ingestão de Macrolepiota venenata foi responsável pelas intoxicações mais graves ocorridas na Região Centro e porventura no resto do país e, contrariamente ao que se pressupunha, nunca o Amanita phalloides teve nada a ver com o assunto. Ultimamente, fruto da ocorrência de anos com Outonos mais quentes, tem-se notado, o aparecimento com alguma frequência de exemplares Macrolepiota venenata. Numa altura em que cresce a pressão da colheita de cogumelos e porque se trata de um assunto de interesse para a saúde pública, para evitar potenciais intoxicações, importa divulgar as principais diferenças existentes entre estas duas espécies: Macrolepiota venenata
Macrolepiota procera
Globoso e depois aplanado; área Inicialmente ovóide e depois central plana ou com ligeira mamelado; depressão; Chapéu
a
cutícula
com
mamilo
estala central; a cuticula estala de
radialmente, em grandes escamas forma concêntrica, em escamas estreladas, de tamanho irregular; de forma regular, de maior as lâminas avermelham ao toque.
tamanho
na
periferia;
as
lâminas mantêm a cor. Curto, proporcional ou inferior à A
altura
do
pé
é
dimensão do chapéu; de cor clara, manifestamente superior ao acastanhada no final; liso; com diâmetro do chapéu; de cor Pé
um bolbo marginado; com um castanha; gretado em anéis anel pequeno e simples, com zebrados; com um bolbo pouca mobilidade, numa posição continuo; com um anel duplo, mais intermédia ou infera.
móvel,
situado
na
parte
superior do pé. Cor da carne
Branca e ao corte adquire tons Branca, imutável ao corte. avermelhados.
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“Comer, beber e falar de cogumelos” eis a máxima deste evento.
Aguiar da Beira recebeu III Encontro Nacional de Formadores e Técnicos de Micologia
A
vila de Aguiar da Beira foi a anfitriã do VI Encontro Primaveril dos Amicos Silvestris, em parceria com o III Encontro Nacional de Formadores e Técnicos de Micologia, evento que contou com perto de uma centena de participantes. A Biblioteca Municipal foi o local escolhido para a reunião. Depois da recepção aos participantes, seguiu-se um pequeno-almoço, com produtos regionais, como queijo, enchidos, doces, pão, broa de milho, filhós, sumos e vinhos. Oportunidade, também, para se observar a grandiosa colecção de fotografias e expositores de cogumelos naturais de várias espécies que embelezavam a área. A sessão de abertura esteve a cargo do presidente de Câmara, Joaquim Bonifácio, que agradeceu a presença dos intervenientes e dos presentes, uma vez que na sua opinião estes acontecimentos valorizam o concelho, destacando 30
o facto de o seu município ter o único Gabinete Micológico do país, chefiado por Manuela Silva, e que conta com a colaboração da Associação Arvofruti e tem sido uma aposta na dinamização destes eventos micológicos. Salientou, também, que encontra na sua região o míscaro amarelo (Tricholoma equestre); o míscaro de cabeça preta (Tricholoma portentosum) e sanchas. O autarca defendeu a necessidade da certificação do cogumelo, alertou para os perigos da sua toxicidade e que a Faculdade do Porto estuda um antídoto para o veneno dos cogumelos. Joaquim Bonifácio terminou agradecendo a presença de todos numa terra que gosta de receber. Seguiu-se um vídeo promocional sobre as potencialidades do concelho e que deslumbrou os presentes. De seguida Gravito Henriques, do Movimento Amicos Silvestris, agradeceu a presença de todos e apresentou
uma breve síntese do que é este grupo, que tem por objectivo dar a conhecer os cogumelos, pois só conhecendo é possível extrair todo o seu potencial. Reúnem duas vezes por ano (Primavera e Outono); é uma agremiação pequena porque interessa mais a qualidade do que a quantidade. Os Amicos já foram mais de 400 e agora serão aproximadamente 200 dado que, quem falta a duas reuniões seguidas é excluído. Todos podem pertencer e participar nesta “Irmandade”. Cessou o painel de abertura Rui Melo, director do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro, que agradeceu o convite do presidente da autarquia e como Técnico de Micologia alertou que esta é um tema “perigoso”, porque os cogumelos têm em si alguns perigos quando desconhecidos. Falou, também, da dificuldade em se criar uma lei de protecção do cogumelo pelo facto de o meio www.gazetarural.com
ambiente em Portugal ser diferente de Norte a Sul. A mesma lei não serve para o Alentejo – grandes latifúndios – e para o Norte e Centro – minifúndio, logo vários donos. Seguidamente, com o tema “Conhecer os cogumelos – Macro”, o moderador foi José Manuel Costa, vice-presidente da Escola Superior Agrária de Viseu e responsável pelo Grupo Micologia ESAV – Recursos Micológicos Silvestres, que falou sobre a textura, sabores, diversidade das formas e beleza dos cogumelos macro. Alertou para a preservação do mundo florestal; para a simbiose entre o que é comestível e o que é tóxico. Ressalvou que quanto mais for divulgado melhor será o conhecimento micológico. Continuamente, o fotógrafo profissional da natureza, João Cosme, do Instituto Português de Fotografia, narrou que é necessário ter uma enorme paixão para se exercer a profissão de fotógrafo da natureza. Apesar das muitas horas de esforço, dedicação e do trabalho árduo para se conseguir captar o melhor flash, é-se compensado pelas imagens sublimes. O objectivo do fotógrafo é conseguir divulgar o património natural. Por fim Fernando Correia, director do Laboratório de Ilustração Científica da Universidade de Aveiro, expondo a sua actividade de ilustrador científico,
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adiantou que é necessário ter algumas técnicas para se conseguir obter um bom trabalho das quais destacou a importância de estudar os preliminares da forma, perspectivas e enquadramento; estudo da volumetria, tonalização e texturas; arte-final com vários estádios de maturação e referências do habitat; são desenhados essencialmente em papel mas também em azulejo e serigrafia; uso de lápis-de-cor, lápis de grafite, tinta-da-china, aguarela. A primeira parte findou com um debate em que a fotografia e a ilustração científica podem complementar-se. Não é fácil ir para o campo na procura de cogumelos com um livro de fotos e pensar que se consegue identificar a espécie de cogumelo. Por vezes a ilustração científica é mais elucidativa. Depois de um repasto num restaurante de Aguiar da Beira, a segunda parte teve como tema “Conhecer os cogumelos – Micro”, sendo oradora Guilhermina Marques, responsável pelo Laboratório de Micologia e Microbiologia do Solo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que destacou a identificação por microscopia e análise genética (molecular) de fungos que vão de 1,5 a 13,5 milhões e são já conhecidas mais de 100 mil espécies. Seguiu-se no átrio uma sessão prática de Identificação por Microscopia
por António Pinto, docente de Microbiologia da Escola Agrária de Viseu. Foi possível observar os microrganismos através do microscópio. O evento terminou no Centro de Interpretação Vivo do Castanheiro e da Castanha de Aguiar da Beira, chefiado por Manuela Silva, técnica do Gabinete de Micologia da autarquia local, que informou que este Centro surgiu no âmbito das potencialidades do concelho, a castanha, em virtude de existirem pessoas a não utilizar os meios mais adequados para o castanheiro. Neste sentido, há um forte apoio do concelho para incentivar mais produtores de castanha. Este Centro conta com “Dias Abertos”, que, com a colaboração da UTAD, dá formação quer técnica quer prática com o objectivo de as pessoas aprenderem técnicas que lhes permita melhorar a sua produtividade. Para além dos criadores do concelho, fazem parte produtores do concelho da Guarda, Sernancelhe, Seia, Lamego e Fornos de Algodres. No final deste encontro houve a oportunidade de observar a implantação de esporos de cogumelo junto a um castanheiro.
Augusto Barbosa (Amico Silvestris)
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Um projecto orçado em cerca de 144 mil euros
Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga reforçam Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios
O
s municípios de Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga estão a reforçar a Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios em zonas florestais que são comuns aos dois Concelhos. O projecto, orçado em cerca de 144 mil euros, é financiado em 85 por cento pelo POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos. O projecto de Defesa da Floresta Contra Incêndios consiste na abertura de ligações entre faixas de gestão de
combustíveis, com cerca de 55 hectares, e a adaptação da rede viária florestal de acesso a pontos de água. Os trabalhos a executar consistem no corte de árvores, no arranque de cepos de eucaliptos e pinheiros, no desbaste de árvores, no corte de arbustos e plantação de sobreiros. No que toca à rede viária, trata-se de adaptar caminhos, corrigindo as suas deficiências, procedendo-se igualmente à conservação do piso e manutenção do sistema de drenagem. As faixas de gestão de combustíveis servem para direccionar o fogo, de forma a proteger pessoas e bens e a minimizar os estragos na floresta. As intervenções previstas permitem diminuir a área ardida, reduzir o tempo de intervenção dos meios de combate
a incêndio, facilitando o seu reabastecimento nos pontos de água existentes. A criação da Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios vai reduzir a continuidade da floresta, sobretudo de eucalipto, com a plantação de outras espécies, como o sobreiro, que é autóctone e resistente ao fogo. Com as intervenções, pretende-se melhorar a gestão dos espaços florestais, reduzindo o risco de erosão e de contaminação dos recursos hídricos. As áreas onde será implementado este projecto da Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios abrangem uma população superior a 15 mil habitantes e corresponde às Freguesias de Ribeira de Fráguas, Albergaria-a-Velha e Valmaior, Silva Escura e Sever do Vouga.
Autarquia entregou 14 mil euros de apoios
Câmara de Cabeceiras de Basto fomenta a produção pecuária no concelho
O
presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto entregou 127 subsídios destinados ao fomento da produção pecuária, apoios que perfazem um montante global de 13.798 euros. No total foram subsidiados 5.305 animais, dos quais 2.094 cabeças de gado bovino, 1.877 de gado caprino, 1.256 de gado ovino e 78 suínos. A entrega dos apoios foi efetuada ao abrigo do art.º 7º do Regulamento Municipal de Apoio Financeiro Destinado ao Fomento da Produção Pecuária, sendo que as candidaturas apresentadas referem-se ao efectivo pecuário no ano de 2016, um apoio que tem carácter anual. Acompanharam o presidente da Câmara, Francisco Alves, nesta cerimónia os vereadores Alfredo Magalhães e Mário Leite, bem como os presidentes e representantes das Juntas de Freguesia. A ruralidade é uma marca distintiva do concelho de Cabeceiras de Basto, onde a agropecuária tem um peso muito significativo. O apoio financeiro dado pela Câmara local à produção 32
pecuária justifica-se, assim, pela notória insustentabilidade financeira a que a agropecuária está voltada face aos elevados custos associados à produção desta importante actividade, assente na pequena exploração de natureza familiar. Note-se que a insustentabilidade financeira pode contribuir para que sejam negligenciadas algumas responsabilidades em termos de saúde pública animal e contribuir para o desaparecimento da actividade. Por isso, e para tentar combater estas dificuldades e também o despovoamento do interior, a autarquia apoia a produção pecuária, potenciando-se, assim, ganhos económicos e sociais para o concelho, promovendo-se o emprego e a sustentabilidade ambiental. A concessão de apoio aos produtores, para além de promover a fixação, o rejuvenescimento e a dinamização da actividade económica local, permitirá o incremento das condições de produtividade, quer em qualidade, quer em quantidade, na medida em que os
custos de exploração serão atenuados, encontrando-se tal medida plenamente justificada no âmbito das atribuições autárquicas. O regulamento estabelece a atribuição do valor anual de cinco euros por cada cabeça de gado bovino, 2,50 euros por suínos e um euro por cada cabeça de ovinos e caprinos.
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Com 240 expositores e mais de 35 mil visitantes
Edição 2017 da Expoflorestal bateu todos os recordes
N
a décima edição, a Expoflorestal consolidou a sua posição de maior feira do setor florestal da península ibérica. Os números não deixam dúvidas, cerca de 240 expositores e um total de visitantes que, no conjunto dos três dias, ascendeu a 35.000 pessoas fazem desta a maior Expoflorestal de sempre. Segundo a organização, “foi mais uma vez cumprido o grande desígnio de dar visibilidade a um importante setor da economia portuguesa, ao qual, nem sempre é atribuído o devido valor”. Foram três dias de grande dinâmica e muitos negócios. Estes números demonstram, para a organização, o sucesso do modelo seguido na edição deste ano e a consolidação da feira como o maior evento no calendário florestal ibérico, um dos principais objectivos dos promotores, que são a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), a Associação Florestal do Baixo Vouga (AFBV) e Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha (AHBVAV). Os três dias de feira ficaram marcados por diversas iniciativas. No primeiro dia, depois da visita das escolas da região, a cerimónia de abertura oficial da feira foi presidida pelo Secretário de Estado da Floresta e Desenvolvimento Rural, Amândio Torres. Ainda nesse dia, o espaço de conferências da feira recebeu o encontro de técnicos da Forestis. No segundo dia, a X Expoflorestal começou com o workshop “Melhor Eucalipto”, promovido pela Celpa e, à tarde, decorreu o seminário “Conhecer Melhor para Prevenir Melhor”, organizado pela Autoridade para as Condições de Trabalho, no âmbito da Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Ainda durante este segundo dia, a organização da Expoflorestal assinou um protocolo com uma feira congénere das Astúrias, a Asturforesta, com o objectivo de aproximar as duas organizações. No terceiro e último dia, o certame foi palco de um simulacro de acidente com motosserra, apresentado pelos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha, em colaboração com a Celpa e a ACT. Também no domingo, o espawww.gazetarural.com
ço da Câmara de Albergaria-a-Velha organizou uma degustação de carne marinhoa e o grupo musical Groove da Villa percorreu todo o recinto com uma arruada de jazz que alegrou a feira. Ao final da tarde, com o encerramento oficial, ficou a garantia dada pelos organizadores de que 2019 irá ter uma
XI Expoflorestal ainda melhor. Contando com o apoio da Câmara de Albergaria-a-Velha, a Expoflorestal teve como patrocinadores Platinium a Navigator Company e a Caixa de Crédito Agrícola, patrocinador Gold a T4 Pro e patrocinadores Silver a Cimertex, SEAC e Auto Henrique Braz & Filhos. 33
Últimas Expo Desporto e Saúde decorre de 19 a 21 de Maio
Ministro da Saúde apresenta em Sernancelhe projecto “Aldeias Humanitar”
O
Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, vai abrir oficialmente, no dia 19 de Maio, a Expo Desporto e Saúde, em Sernancelhe. Quatro anos depois de ter sido criado, o evento assume um cariz cada vez mais pedagógico, nomeadamente no campo da saúde, contando nesta edição com a apresentação do projecto “Aldeias Humanitar”, um Encontro da Saúde e do Social - Douro e Beiras, e ainda um encontro intergeracional das instituições sociais de toda a região. Ao longo de três dias, o Expo Salão disponibilizará um programa pleno de iniciativas desportivas, promovendo de igual forma o contacto com a natureza, as paisagens e o património concelhio. No contexto da Expo Desporto e Saúde, no dia 19 de Maio vai ser conhecido o programa “Aldeias Humanitar”, que visa apoiar a população, em especial a mais idosa, através de programas inovadores no campo da saúde e do social, que garantam qualidade de vida aos cidadãos, num quadro de proximidade e acompanhamento contínuo, em particular a todos os utentes que careçam da prestação de serviços paliativos ao domicílio. Ao dispor de todos os utentes dos concelhos de Sernancelhe e Penedono passarão a estar equipas especializadas na prestação de cuidados continuados, num exemplo claro da união de esforços e do aproveitamento dos recursos técnicos e humanos, logrando envolver ainda a Unidade de Cuidados Continuados de Sernancelhe, as unidades de saúde, nove misericórdias do Douro Sul e as diversas instituições sócias. O projecto chama-se “Aldeias Humanitar”, que beneficiará os concelhos de Sernancelhe e Penedono e a Rede Social de Saúde, tendo como instituição âncora a Santa Casa da Misericórdia de Sernancelhe, mereceu com o alto patrocínio da Presidência da República e da Fundação EDP. A apresentação oficial será durante a tarde de 19 de Maio,
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pelo Ministro da Saúde, estando ainda presentes o presidente da ARS Norte, o presidente da Rede Nacional de Cuidados Continuados e o assessor para a Área da Saúde da Presidência da República. Imediatamente a seguir, e ainda no espaço do Expo Salão, profissionais da área da saúde e do social de toda a região Norte participarão no Encontro Científico Regional da Saúde e do Social, cujo painel contará com a presença e intervenção do Ministro Adalberto Campos Fernandes. Em simultâneo iniciarão as actividades da Expo Desporto e Saúde, nomeadamente os 14 ateliers temáticos, representando outras tantas instituições do Concelho e da Região. Até ao dia 21 de Maio, o Expo Salão transformar-se-á num mega pavilhão gimnodesportivo, onde será possível
praticar boccia, Pilares, total workout, torneios de futsal, ténis de mesa, basquetebol, sueca, matraquilhos, jogo da malha, levantamento de peso, jump training, kickboxing, cycling, danças de salão e latinas, zumba, kizomba, karaté shukokai, ballet, cross training, culturismo, ginástica rítimica, entre outros. Destaque ainda para a Mega aula de Zumba “white party”, no dia 20, pelas 19 horas, que promete juntar centenas de praticantes, e que contará com a presença em palco de oito treinadores. Referência ainda para a aula de hidroginástica, na Piscina Municipal, na manhã de 20 de Maio, o jogo de futebol de veteranos entre o Sernancelhe e o Bustelo, no Estádio da Pedreira, e ainda a Caminhada de Macieira, denominada “Pelos Trilhos da Zebreira”, cujo percurso tem a particularidade de decorrer em montanha, a cerca de 950 metros de altitude.
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Maria de Lourdes Modesto é Confrade de Honra
II Capítulo da Confraria do Cabrito Estonado fica para a história
A
Confraria Gastronómica do Cabrito Estonado entronizou sete novos confrades. No seu II Capítulo, esta Confraria foi já aceite como membro da Federação Portuguesa de Confrarias Gastronómicas, foi madrinha de uma nova confraria, a do Bucho, de Pedrógão Grande, e conta com um palmarés notável de representações nos mais variados eventos e em diversos Capítulos de diversas Confrarias. Por este e por outros motivos, 32 Confrarias Gastronómicas marcaram presença neste acontecimento, abrilhantando o desfile que teve lugar pelas ruas da vila, no final da cerimónia. Este dia ficará para História da Gastronomia Portuguesa e para a História local, com a entronização de Maria de Lourdes Modesto como Confrade de Honra desta organização. A ilustre gastrónoma aproveitou para elogiar, uma vez mais, a genialidade deste prato, ao mesmo tempo que enalteceu o papel do
movimento confrádico em prol da defesa da gastronomia tradicional. Considerada a maior especialista portuguesa em tradição gastronómica, a ligação de Maria de Lourdes Modesto à especialidade oleirense vem de há algumas décadas atrás, em 1961, com a participação de Aura Martins Romão no seu programa de culinária, na RTP. Em 1982
publica o livro Cozinha Tradicional Portuguesa, um autêntico best-seller, no qual inscreve a receita do Cabrito Estonado, e em 2009 volta a incluí-la numa selecção de 10 bens gastronómicos portugueses que importava valorizar e preservar, com a produção do documentário “Os Gestos dos Sabores - das Memórias ao Futuro”.
Com a realização do Capítulo da Primavera
Confraria Grão Vasco comemorou XV aniversário
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ecorreram no Hotel Durão as comemorações do XV aniversário da Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, com a realização do Capítulo da Primavera, iniciativa que contou com cerca de sete dezenas de confrades e convidados, com destaque para a presença de Bernardino Nascimento, presidente da Casa das Beiras em Toronto, no Canadá, e representante da Confraria naquela cidade. Na sua intervenção, o Almoxarife, José Ernesto Silva, lembrou os 15 anos da Confraria, bem como o trabalho desenvolvido no último ano, com destaque para a internacionalização da mesma junto das comunidades beirãs espalhadas pelo mundo. Neste âmbito, Bernardino Nascimento, na sua intervenção, propôs a criação de uma confraria irmã em Toronto, lembrando a importância da aproximação da diáspora portuguesa ao seu país natal. www.gazetarural.com
A Lição de Sapiência esteve a cargo de João Garcia Mendes, presidente do Conselho Consultivo, que proferiu uma excelente palestra sobre a história da electricidade em Portugal e o futuro em torno das energias alternativas. De salientar a nomeação de Manuel Mirandez como Confrade Titular, iniciando-se assim a entrada de mais jo-
vens na Confraria. O repasto contou com a actuação da Tuna Sabores da Música, que animou este Capítulo. A anteceder o Capitulo, decorreu a reunião do Nobre Senado, que aprovou por unanimidade o Relatório e Contas de 2016, bem como o orçamento e plano de actividades para o corrente ano. 35
Prémios de Turismo do Ribatejo de 2016
“Sabores do Toiro Bravo” galardoado com Menção Honrosa
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ão já catorze, as edições dos “Sabores do Toiro Bravo”, certame que promove os sabores únicos da carne de toiro bravo. De 28 de Abril a 1 de Maio foram milhares os que visitaram a Praça de Toiros de Coruche e zona envolvente, provando as melhores iguarias ribatejanas e em particular a carne de toiro bravo, neste evento que é único no mundo. Foi exactamente pelo seu contributo para o desenvolvimento turístico do Ribatejo que os Prémios de Turismo do Ribatejo de 2016 atribuíram uma Menção Honrosa a este evento promovido pelo Município de Coruche, na categoria Melhor Gastronomia 2016, numa cerimónia que teve lugar no Centro Cultural Fialho de Almeida, em Cuba. Em 2017 este evento contou com a participação de seis os restaurantes, (O Farnel, Sabores de Coruche, Jakim Girassol, A Tasca, O Choupo e Fonte de Pau), sempre com diferentes propostas para degustar e saborear nestas tasquinhas localizadas no interior da praça. Paralelamente decorreram diversas actividades de animação, sempre com entrada livre, durante o fim-de-semana prolongado. Esta festa anual bem representativa da gastronomia ribatejana contou, no dia da abertura, com uma palestra sobre o valor económico e gastronómico da carne de toiro bravo, com o tema “Do campo para a Mesa”, com a presença do Provedor da Confraria de Gastronomia do Ribatejo, José Cruz Marques, de Marta Barradas e moderação do jornalista Amílcar Malhó. A animação musical itinerante foi sempre uma constante no horário das
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refeições, com música popular a promover a alegria e o convívio, destacando-se também a Tasca da Associação de Defesa do Património de Coruche como um dos espaços mais visitados. A animação taurina, que teve lugar durante as tardes de sábado e domingo, foi da responsabilidade do grupo de Forcados Amadores de Coruche que este ano não só organizou demonstrações de pegas e cernelhas, tendo convidado o Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita, como também lançou o desafio a todas as tertúlias de Coruche para uma divertida prova de “burricadas”. No dia feriado, a Praça de Toiros aco-
Ano XIII | N.º 293 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546
lheu durante todo o dia uma demonstração de equitação de trabalho, nas modalidades de maneabilidade e velocidade e a animação destes “Sabores” encerrou com uma oficina de folclore na Praça da Água, com os quatro ranchos federados do concelho a realizarem uma demonstração de danças, numa actividade aberta ao público presente. Do certame fez também parte a doçaria regional, os produtos locais e um espaço próprio de artesanato com duas dezenas de artesãos do concelho aqui representados, assim como diversas associações culturais de Coruche.
Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | Tel. 232 411 299 Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 2000 exemplares www.gazetarural.com Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.
Nos dias 25, 26, 27 e 28 de Maio, no Pavilhão e Piscinas Municipais
II ENERTECH sob o lema “Sabugal fonte de energia natural”
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Pavilhão e Piscinas Municipais do Sabugal recebem nos dias 25, 26, 27 e 28 de Maio a segunda edição da Feira das Tecnologias para a Energia. A região do Sabugal é um exemplo da importância que o aproveitamento das energias naturais representa no desenvolvimento da economia e qualidade de vida das populações. Assim, e aproveitando o sucesso da primeira edição e o forte impacto que este tema das energias naturais teve nesta região, o Município do Sabugal pretende dar continuidade a este evento realizando, assim, a II ENERTECH Sabugal 2017. Sob o lema “Sabugal fonte de energia natural”, este concelho da Beira Interior quer assumir-se como território central no uso controlado dos recursos e da procura de novas soluções amigas www.gazetarural.com
do ambiente e promotoras do conforto humano em especial pelo potencial latente e inexplorado dos seus territórios destacando a inovação e a sustentabilidade ambiental. Pretende-se que este seja um espaço de encontro, de promoção, divulgação e demonstração do que acontece no sector das energias naturais destacando a inovação e a sustentabilidade ambiental. A abertura da Feira está marcada para as 17 horas do dia 25 de Maio. Destaque para a Conferência “Desafios para a Sustentabilidade Energética”, que decorrerá no segundo dia do certame, que pretende ser um espaço de discussão e encontro de ideias sobre as potencialidades e os desafios que se colocam à mobilidade e ao aproveitamento sustentável das energias naturais. No dia
27 de Maio, na tarde de sábado, terá lugar um Ciclo de Conferências intitulado “Ciências na Energia e Eficiência Energética” seguido do Seminário “Oportunidades do Comércio Electrónico”. Em paralelo, durante os quatro dias da Feira decorrerá em espaço preparado para o efeito o Mercado da Terra, uma Mostra de Actividades Económicas, Tasquinhas e Espaços de Restauração, bem como actividades lúdicas, tais como Balão de Ar Quente, Insufláveis, Game Day, Test Drive e Pump Track Bike. Este é um evento da responsabilidade do Município do Sabugal, no âmbito da “Sabugal + Valor ǀ Desenvolvimento Rural”, com o apoio da Associação Empresarial do Sabugal, Enerarea, Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Castelo Branco e Universidade da Beira Interior. 37
De 2 a 4 de Junho, na Praia Fluvial de Fráguas
Município de Vila Nova de Paiva prepara Festival da Truta
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omo forma de promover as afamadas Trutas do Rio Paiva, o Município de Vila Nova de Paiva irá realizar o VI Festival da Truta, que terá lugar de 2 a 4 de Junho, na Praia Fluvial de Fráguas. Os dias 2 e 3 de Junho são destinados a acções de repovoamento dos rios, pesca, acções de limpeza, entre outras actividades. Dia 4 de Junho as acções decorrem com a realização de pesca livre, animação musical, feira de produtos de pesca, gastronómicos e de artesanato e o fim de semana gastronómico da Truta com os restaurantes aderentes do Concelho. As inscrições para os expositores de produtos de pesca, gastronómicos e de artesanato está aberta até às 17 horas do dia 31 de Maio ou até se atingir o número máximo de participantes.
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