Director: José Luís Araújo
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N.º 297
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15 de Julho de 2017
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Preço 4,00 Euros
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Tradição das Chegas de Bois na Feira Anual da Senhora da Ouvida Feira do Vinho do Dão homenageia Alberto Vilhena Aguiar da Beira promove XVI Feira de Actividades Económicas Ficavouga 2017 com muitas novidades e um cartaz de luxo Um tinto e um branco foram os melhores em Concurso no Dão Miguel Freitas é o novo Secretário de Estado das Florestas
Tradição? Em Monteiras!
Sumário 04 Aguiar da Beira promove XVI Feira de Actividades
20 Vinho Verde Wine Fest volta à Alfândega do Porto
Económicas
22 Veralia Portugal celebrou o seu XXX aniversário
06 Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde assinala
24 Município de Tondela prepara já edição 2018 do
40 anos
“Tondela Brancos”
07 Tradição e música popular animam Feira Anual da
26 Projecto “Farmit” venceu Concurso de Ideias de
Senhora da Ouvida
Negócio Wanted Business Ideas
08 Sabugal quer “Surpreender os Sentidos” aos visitantes
27 Luta contra a praga da vespa do castanheiro
09 Ficavouga 2017 com muitas novidades e um cartaz de
intensificada este ano
luxo
28 Baldios reclamam medidas governamentais para
12 Aljubarrota Medieval comemora a independência de
rentabilizar a floresta
Portugal
30 Central de biomassa em Viseu vai custar 52 milhões de
13 FACECO promove mundo rural e artesanato de Odemira
euros
14 CVR da Beira Interior inaugura nova sede em Setembro
34 Protoloco de colaboração técnico-científica dinamiza
15 Um tinto e um branco foram os melhores em Concurso
Posto Apícola
no Dão
35 Miguel Freitas é o novo Secretário de Estado das
16 Vinha do Parque Vinícola dá frutos em Alma do Vinho
Florestas
18 XXVI Feira do Vinho do Dão homenageia Alberto Vilhena
38 Tourism Up realizou oficina em Idanha-a-Nova
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FEIRA DO VINHO DO DÃO
ARRANJE ESPAÇO NA GARRAFEIRA! VAMOS A PROVAS E FAÇAMOS UM BRINDE! JUNTE OS AMIGOS! CELEBRE O DÃO CONNOSCO!
NELAS MUNICÍPIO DE NEL AS
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De 28 a 30 de Julho
Aguiar da Beira promove XVI Feira de Actividades Económicas
É
já um evento marcante para o concelho de Aguiar da Beira. De 28 a 30 de Julho, a XVI Feira de Actividades Económicas mostra o melhor que este concelho do distrito da Guarda tem nos domínios da indústria, do comércio e também do mundo rural. O evento conta com mais de uma centena de expositores dos mais variados sectores de actividades, bem como as tasquinhas e os restaurantes que aconchegar o estômago aos visitantes com o melhor da cozinha da região. No plano de animação, destaque para The Gift, que actuarão no sábado, dia 29, e para Marco Paulo que subira ao palco no último dia do certame, que será dedicado aos emigrantes que nesta altura regressam à sua terra natal. Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Aguiar da Beira diz que este certame “é um ponto alto para o concelho”, onde o “sector primário é importantíssimo”, destacou Joaquim Bonifácio. Gazeta Rural (GR): Vai haver alguma de novo na Feira? Joaquim Bonifácio (JB): Este certame é um ponto alto para o concelho de Aguiar da Beira. A Feira de Actividades Económicas tem vindo a aumentar ano após ano e a crescer em número de expositores das mais diversificadas actividades, o que prova que as pessoas aderem a esta iniciativa, não só para expor como para vender os seus produtos ou serviços. É uma feira onde o tecido empresarial vai estar muito representado nos sectores comercial, industrial e agropecuário. No âmbito da agropecuária, vamos ter uma tenda com cerca de 450 metros quadrados. Vai ser diferente de outras edições. Vamos ter ali uma ‘quinta’, em que damos a conhecer as nossas espécies pecuárias e florestais, com uma grande carga pedagógica. Ali as pessoas que nos visitam podem fazer circuitos e conhecer o que de mais tradicional temos no campo. No que concerne aos expositores, no plano industrial teremos mais de uma centena de espaços expositivos, bem como as tasquinhas e a restauração que 4
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darão a conhecer a nossa gastronomia a todos quantos nos visitam. Aguiar da Beira é uma terra com vida, um concelho com grande dinâmica, nos aspectos social, gastronómico e industrial. Para além disso, no plano social, tal como o ano passado, teremos o picnic intergeracional, onde os mais velhos convivem com os mais novos. A adesão foi grande e este ano teremos que o aumentar para dar condições para que todos possam conviver e transmitir saberes entre eles. Também iremos fazer uma homenagem aos nossos emigrantes, que nesta altura nos visitam. Será no último dia, dedicado a todos aqueles que, noutros tempos, tiverem que partir em busca de uma vida melhor. Penso que a feira tem todas as condições para ser um grande certame e demonstrar a todos quantos nos visitam que Aguiar da Beira tem respostas, não só no aspecto comercial e industrial, mas noutros sectores e por isso a grande adesão. GR: O sector primário continua a ser o mais marcante no concelho e na feira? JB: É normal que assim seja. O sector primário no concelho é importantíssimo. A maior parte das famílias vivem dele e, por isso, nós temos que dar todas as condições a esse sector, sem esquecer as empresas de outros sectores. Neste campo, com a criação do Gabinete Municipal de Apoio ao Desenvolvimento Económico (AMDE), temos feito várias parcerias, nomeadamente com a RefCast, com a AENEBEIRA, com a AguiarCast, com a Associação de Apicultores da Beira Alta, entre outras instituições. A nossa preocupação, não só em termos empresariais como no sector primário, é mostrar que valeu a pena ter feito esta aposta na criação do AMDE e, por isso, estas instituições estarão também presentes na Feira, onde farão sessões de esclarecimento a todos quantos nelas queiram participar, nomeadamente na questão do castanheiro, mas também na apicultura, que no concelho tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos, bem como outros sectores de actividade. www.gazetarural.com
GR: Há muito por explorar no concelho, no que toca ao sector primário? JB: Sim. E lembro a avicultura. Neste momento este é um sector com muita adesão. Ao nível da CIM Viseu Dão Lafões, segundo informações que recolhi, Aguiar da Beira é um dos três concelhos onde a avicultura mais representa para a economia local. Esta e outras actividades, como a fruticultura, a pecuária, a produção de mel, de queijo, de castanha, entre outros, conseguem manter famílias no concelho, o que tem grande importância para a nossa economia. No que toca à pecuária e à produção de queijo, instalamos em Mosteiro o parque de gado, que vai dinamizar aquela zona do concelho, onde predominam os pequenos ruminantes. GR: Está a terminar o seu primeiro mandato como presidente de Câmara. O que é que não fez que gostaria de ter feito? JB: Qualquer pessoa que ocupe este cargo quer sempre fazer muita coisa, mas é verdade que quatro anos passam num instante. Fizemos muita coisa durante este mandato e temos muita coisa por fazer, sempre a favor e em prol
do bem-estar das gentes de Aguiar da Beira. Quando pensamos em desenvolver um programa, um projecto ou uma qualquer actividade é sempre a pensar em quem cá vive, para que tenham melhores condições de vida e para que por cá fiquem. Temos que direccionar a nossa acção para as pessoas e há tanta coisa por fazer no concelho de Aguiar da Beira. GR: Aguiar da Beira vai receber um rali? JB: O Rali é uma modalidade desportiva que tem um público especial e com tradição em Aguiar da Beira, com bons pilotos. Quando cheguei à Câmara achei que seria bom ponderar a realização de um rali no concelho. Falei com o Automóvel Clube da Marinha Grande e com o Município de Sernancelhe e chegamos à conclusão de que esse rali teria mais importância e visibilidade de tivesse um cariz regional. Este ano é Sernancelhe que lidera o processo e no próximo ano seremos nós. Penso que tem tudo para ser um grande rali, com bons carros e bons pilotos, numa modalidade que tem muitos amantes nesta região. 5
De 22 de Julho a 6 de Agosto
Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde assinala 40 anos de edições consecutivas
A
Feira Nacional de Artesanato (FNA) de Vila do Conde assinala, este ano, a sua XL edição consecutiva, com um programa que promete surpreender os milhares de visitantes que, ano após ano, fazem deste evento a maior e melhor mostra das artes tradicionais portuguesas. De 22 de Julho a 6 de Agosto, e reunindo mais de duas centenas de artífices nacionais, a Feira Nacional de Artesanato vai dedicar particular atenção às Rendas de Bilros, secular tradição de Vila do Conde e que, de resto, esteve na origem da criação do evento. Na década de 70 do século XX, com a extinção das “mestras” (oficinas de produção de rendas onde se reuniam várias rendilheiras, orientadas no seu trabalho diário por uma rendilheira mais experiente e dona do espaço), as rendilheiras passam a trabalhar de modo isolado e autónomo e vendem o seu produto directamente ao cliente ou a intermediários, o que veio a revelar-se um trabalho pouco rentável e em acentuado decréscimo. Foi neste cenário pouco promissor para a produção das rendas de bilros que surgiu, em 1978, a I Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde e, em 1984, a Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde, entidade que organiza o evento. Este ano, a Feira Nacional de Artesanato recebe o Ceará como convidado especial e aquele Estado Brasileiro estará representado em Vila do Conde não 6
só pelo artesanato, mas também pela gastronomia e pela música. Inspirado no livro-reportagem “Mãos que fazem História”, o Ceará vai apresentar os produtos que nascem das mãos das mulheres artesãs cearenses, em diferentes tipologias: Barro, Rendas, Linhas, Fibras, Tecidos, Miscelânea, Indígena e Redes. “Mãos que fazem História” é fruto de uma série de reportagens publicada pelo Diário do Nordeste. As jornalistas Cristina Pioner e Germana Cabral percorreram 11 mil quilómetros, estiveram em 71 cidades e entrevistaram 243 artesãs. Desse universo, 150 ilustram o livro com seus trabalhos e suas trajectórias de vida. A gastronomia do Ceará estará representada, no primeiro fim-de-semana do evento, pela mão do Chef Vicente Neto, brasileiro a residir em Portugal há cerca de 10 anos, e responsável pela cozinha do Cantinho do Avillez, em Lisboa. Petiscos preparados com tapioca e açaí serão preparados diariamente no espaço dedicado ao Ceará, no recinto da FNA, e serão – com certeza – um forte atractivo para os milhares de visitantes do certame. Grupo Luso Baião atua, no recinto da FNA, no dia 22 Julho. O grupo surgiu na cidade de Lisboa em 2013, inspirando-se em nomes célebres da música brasileira como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro e Gilberto Gil, bem como grandes cantores e instrumentistas portugueses de que são exemplo
Sérgio Godinho e Rão Kyao. Os visitantes da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde poderão, assim, assistir a um espectáculo único, memorável e cheio de originalidade com fusões bem concebidas de ritmos presentes no Forró, como o Xote, Xaxado, Arrasta-pé e Baião, ritmo que nasce do casamento entre o Fado e o Maracatu com pitadas de Reggae, Rock, Samba, Côco. Um conjunto de 49 imagens seleccionadas pelo júri do XXVI Concurso Fotografia FNA, entre as 355 apresentadas a concurso, estará patentes ao público no Teatro Municipal, trabalhos que reúnem o olhar dos concorrentes sobre os artesãos, as artes e os artefactos, que dão corpo e significado à Feira, para além de registarem ambientes, situações e emoções no palco e no decorrer da última edição do evento. A celebração do XL aniversário da Feira Nacional de Artesanato será, igualmente, assinalada com a realização da exposição “40 Anos, 40 Ícones do Artesanato Português”, concebida propositadamente para o certame, e que ‘invadirá’ as montras da cidade de Vila do Conde. No mesmo recinto, as também já tradicionais Jornadas Gastronómicas permitem percorrer os diferentes sabores das regiões do país, assim como a animação musical que trará ao evento as sonoridades tradicionais, fazendo um enlace perfeito com o saber ancestral dos nossos artesãos. www.gazetarural.com
Dias 2 e 3 de Agosto, na freguesia de Monteiras, Castro Daire
Tradição e música popular animam Feira Anual da Senhora da Ouvida
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Freguesia de Monteiras em Castro Daire, irá acolher a feira anual da Senhora da Ouvida, que se realizará nos dias 2 e 3 de Agosto, no recinto que envolve o santuário em honra daquela santa. Considerada uma das maiores feiras do país, reunindo o religioso com o profano, a feira oferece aos visitantes muita vivacidade e animação. Com um programa convidativo, marcado principalmente pela animação musical ao longo dos dois dias de festa, a feira inicia-se com a noitada do dia 2 para o dia 3 de Agosto com as barraquinhas de comes e bebes com o melhor da gastronomia regional. Tasquinhas para saborear pratos tradicionais, como a posta de vitela Arouquesa, posta de bacalhau com grão e os mais variados grelhados, acompanhados de um bom vinho da região do Douro ou do Dão. Estarão também presentes as famosas casas de doçaria, o biscoito, as bolas de carne, o famoso fumeiro de Castro
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Daire e ainda a boa sardinha. Um dos pontos altos do evento é a arruada protagonizada pelos diversos cantadores e tocadores de concertina da beira alta. A actuação do “Augusto Canário & Amigos” animará o recinto da feira, seguindo pela noite dentro com a animação pelas ruas da feira com cantadores e tocadores de concertina, A novena e romaria da Nossa Senhora da Ouvida terminam no dia 3 com missa e procissão, pois como refere o padre Valentim Fonseca, pároco da paróquia de Monteiras é o “momento mais importante para todos os fiéis e peregrinos de diversas regiões, que aproveitam para cumprir as suas promessas e agradecer pelos milagres concedidos”. Durante a manhã do dia 3, a festa continua com a feira de gado onde os agricultores da região aproveitam para expor os melhores exemplares criados na serra do Montemuro e fazer as suas trocas comerciais. A tarde promete
com as grandiosas lutas de bois de raça arouquesa. Nos intervalos a actuação de cantadores ao desafio promete captar a atenção do público presente. Durante todo o evento os visitantes podem apreciar e desfrutar da abundante feira de gado, assim como de inúmeras “barraquinhas” com os mais variados produtos, desde calçado e roupa, a loiças, brinquedos, artigos de maquinaria agrícola e ainda produtos para cultivo agrícola. A feira da Senhora da Ouvida “é um evento que vai de encontro aos gostos e necessidades de todos os grupos etários, uma vez que se trata de um mercado abundante. “O programa da feira agrada a todos, no entanto há sempre actividades que estão mais direccionadas para o público mais jovem e outras para o público mais idoso”, refere o presidente da Freguesia de Monteiras. “Normalmente quem vem uma vez vem sempre”, salienta Américo Pereira da Silva.
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De 21 a 23 de Julho, no Centro Histórico da Vila
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Sabugal quer “Surpreender os Sentidos” aos visitantes
Largo do Castelo e Largo de Alcanizes, no Centro Histórico do Sabugal, recebe de 21 a 23 de Julho mais uma edição do evento “Sabugal, Surpreenda os Sentidos”. Durante três dias são muitas e variadas as actividades que animarão a antiga Vila do Sabugal, tais como o Mercado do Castelo e Tasquinhas de comeres e beberes. “Memórias em paredes de pedra”, “Contrabandistas” e “Namoro”, performances circenses, marcam, todos os dias, a abertura do evento, desde o Largo da Fonte até ao Castelo. Porque fazemos da nossa Cultura Vida, todos os dias haverá animação musical, dramatização, artes circenses e animação infantil, na zona “kids” - Sabugal “a brincar”. Na sexta-feira, o Castelo acolherá o Concerto de Gisela João (22 horas), sendo o fim de noite marcado pelo espectáculo “Viagens de ida e volta” by Chapitô. No 8
programa de animação destaque para os concertos “Deixem o pimba em paz”, com Bruno Nogueira & Manuela Azevedo e “One Herman Show”, no interior do Castelo. “Sabugal Surpreenda os Sentidos” é um evento que se realiza anualmente e que pretende fazer homenagem a esta terra de fronteira, à riqueza das memórias contidas e sedimentadas nas raízes da população actual e às soluções ardilosas de subsistência, como o contrabando e as relações com o país de fronteira, Espanha, lembrando que se trata de uma terra de emigração profunda. A edição de 2017 propõe uma nova visão, prevê-se uma incursão a estas temáticas de uma perspectiva contemporânea, olhar o passado a partir do presente. Promove a aproximação dos visitantes a várias formas de arte e cultura de modo a despertar os sentidos.
Vai desenvolver-se no Centro Histórico do Sabugal e debruçar-se-á sobre vários aspectos da cultura, música, mostras de artesanato e espaços gastronómicos. Durante os três dias será desenvolvido um programa de animação continuo e variado, dentro e fora do espaço do Castelo. Pretende-se com o mesmo dinamizar todas as actividades ligadas ao turismo, reforçando e complementando a rede de produtos turísticos concelhios, por intermédio de iniciativas de interpretação da cultura local em épocas específicas, conjugadas num evento que fidelize públicos nacionais e internacionais. O evento decorrerá em ambiente de festa, com animação teatral permanente, bem como animação musical com apontamentos de interacção dos músicos e atores com os visitantes. www.gazetarural.com
De 22 a 30 de Julho
Ficavouga 2017 com muitas novidades e um cartaz de luxo
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ever de Vouga vai estar em festa durante nove dias. Terminada a Feira Nacional do Mirtilo, a vila do Baixo Vouga prepara-se para receber a edição 2017 da Ficavouga, que este ano apresenta várias novidades e um cartaz de luco. O certame vai decorrer de 22 a 30 de Julho e terá por palco o ‘anfiteatro’ da entrada sul da vila. Este é um evento especial, destinado a mostrar o que de melhor tem o concelho, com destaque para os sectores exposicionais, que agrega as áreas económicas do concelho e da região, o artesanato e a gastronomia local. Para além de tudo o que é produto cultural do Município, juntar-se-á também um conjunto de atractivos que demonstra um sinal de jovialidade, frescura e vivacidade a este evento. Olhando para o cartaz musical da Ficavouga, Áurea, Quinta do Bill, Raquel Tavares, Orelha Negra, Capitão Fausto, Moonspell, Azeitonas e Bind Zero não nomes do primeiro plano do panorama musical nacional A juntar a estes, há ainda os Quatro e Meia, Quelle Dead, Gazelle, Da Chic, Tcta Push, Evols , Cato, When Sentenses Are Band Names, Pinhão Coustic Sessions, In Bloom, Amélia, DJ Satélite, Mike El Nite Dj Set, Brazilian Beat DJ Set, Hermanos, Cristinao Martins e outros. Vocacionada para fomentar a cultura, mas também a partilha de experiências e boas práticas entre os vários serviços e sectores da actividade económica, a edição deste ano da Ficavouga integra pela primeira vez a realização do “Maior Bolo de Laranja do Mundo”, que conta com a participação das padarias e pastelarias do concelho, associações www.gazetarural.com
e colectividades locais, bem com a população em geral, visando a chancela do Guiness. Esta iniciativa visa também contribuir para uma causa social. O Jardim Encantado é mais uma novidade a integrar este evento, com a oferta de um conjunto de actividades de animação, destinadas a crianças e adultos. A actividade de âmbito cultural e de formação comportamental “Deixa aqui a tua marca | 9 dias, 9 freguesias” marcará pela segunda vez presença durante os nove dias do evento, assim como o Espaço Criança. Sever do Vouga distingue-se pela sua cultura de proximidade, sem esquecer as suas tradições e as suas raízes, sejam elas no campo da gastronomia, do artesanato ou da música. Por isso, a
autarquia continua a apoiar os ranchos folclóricos, bandas filarmónicas, bandas locais, bem como associações culturais e desportivas que contribuem para elevar e elevar o nome do concelho e da região além-fronteiras pela qualidade e diversidade das ofertas. Porque em Sever do Vouga a natureza vive de mãos dadas em harmonia com o desporto, o programa da edição 2017 da Ficavouga contempla também a realização de diversas actividades desportivas como Sever Sem Fronteiras – Jogos Interfreguesias, uma prova de Karting e o tradicional XVII Trilho dos Mouros Arestal 2017 – Corrida de Montanha, que permite desfrutar das belas paisagens que Sever do Vouga tem para oferecer, como uma fonte de energia e frescura. 9
A 22 de Julho, promovida pela Freguesia de Alcofra e Município de Vouzela
IV Mostra Gastronómica da Sopa Seca em Alcofra
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Junta de Freguesia de Alcofra e o Município de Vouzela promovem, a 22 de Julho, a IV Mostra Gastronómica da Sopa Seca, evento que pretende promover e valorizar aquele que é um dos principais ex-libris gastronómicos da freguesia e do concelho, a sopa seca de Alcofra.
A mostra começa pelas 12 horas, na torre medieval, e a partir das 14,30 horas terá início o programa cultural que contará com a presença do Grupo de Concertinas de Alcofra, do Grupo de Cavaquinhos de Alcofra e do Grupo de Cavaquinhos e Cantares à Beira. Ao início da noite, pelas 21 horas, haverá, pela
primeira vez, neste certame stand up comedy com Rui Xará, seguido da actuação do DJ Louizt. Para além da tradicional sopa seca servida ao almoço e ao jantar, haverá petiscos, porco no espeto, produtos endógenos, artesanato e bar elegance.
Entre os dias 20 e 23 de Julho, no concelho de S. Pedro do Sul
Freguesia de Carvalhais recebe Festival Tradidanças
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Freguesia de Carvalhais, no concelho de S. Pedro do Sul, recebe de 20 e 23 de Julho o Festival Tradidanças – Festival de Tradições, Música e Dança, evento que conta nesta primeira edição com a presença de bandas como The Blasted Mechanism, Olive Tree Dance, The Greyhound James’ Band, Tranglomango com Cantares de Sobral de Pinho, entre outros artistas. O Tradidanças é um evento que alia a música a oficinas, bailes, actuações, workshops e seminários, artesanato, gastronomia e produtos regionais, animação, exposições e várias outras actividades culturais. Erguendo-se na comunhão de vários saberes, costumes, heranças e sabores, o festival significa a união, envolta pela música, entre as tradições e as danças, personificando as gentes, serras, montes e vales do nosso território. A Associação Turística e Agrícola da Serra da Arada (ATASA) dinamiza o festival Tradidanças para promover o território da serra da Arada, incentivando a promoção e a divulgação das potencialidades da comunidade local. A programação geral do festival encontra-se disponível para consulta em www.tradidancas.pt. A ATASA é uma associação empresarial, sem fins lucrativos, que visa a promoção do território da Serra da Arada inserida na união das freguesias de Carvalhais e Candal, no âmbito do turismo, da agricultura e da sua interliga10
ção, desenvolvendo actividades nessas áreas e também nas áreas do ambiente, da cultura, da história e dos diversos patrimónios, procurando a salvaguarda, a sensibilização, a promoção e a divulgação das potencialidades da comunidade local. A associação tem como missão procurar novas fontes de estudo, promover e dinamizar a agricultura e o turismo, trabalhando com os empresários locais,
com os parceiros e com a comunidade, preservando tradições, trabalhando dinâmicas e desenvolvendo sinergias. Neste âmbito, a preservação e divulgação de elementos base da identidade local do território da serra da Arada, como a cultura popular, os produtos endógenos, a gastronomia, as paisagens, a natureza, é essencial enquanto elemento valorizador e diferenciador das diferentes comunidades. www.gazetarural.com
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De 12 a 14 de Agosto, na histórica vila do concelho de Alcobaça
Aljubarrota Medieval comemora a independência de Portugal
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ljubarrota Medieval é um evento onde se evoca a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota. Durante quatro dias, de 12 a 14 de Agosto, haverá a oportunidade de descobrir um pouco mais da nossa história, vivendo-a no local que deu o nome à batalha ocorrida a 14 de Agosto de 1385 e que afirmou a independência de Portugal! A este grande momento histórico encontra-se associada a lendária Padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, a quem é atribuído o feito de, com a pá do seu ofício, ter aniquilado um grupo de sete castelhanos famintos. Na Aljubarrota Medieval, um evento com mais de 20 anos de existência, milhares de pessoas percorrem anualmente as ruas estreitas que caracterizam esta vila, revivendo os tempos medievais. Ali poderá provar o afamado pão da padeira, os queijos, os enchidos, os licores, os doces, o mel e as compotas. Também haverá espaço para a olaria, a tecelagem e os bordados. Revive-se o ambiente e o quotidiano da época medieval com as tavernas, os cortejos, torneios a pé e a cavalo, mostras de armas, ceia medieval, acampamento, malabarismos e muita música. Um dos momentos altos é a recriação da Batalha de Aljubarrota, não descurando a Noite da mítica Padeira de Aljubarrota ou a Noite de D. Nuno, o Santo Condestável.
De 22 de Julho e 6 de Agosto, nas Manteigadas
“Setúbal é um Mundo” é o tema da Feira de Sant’Iago 2017
A
gir, Aurea, Tito Paris e Anjos são algumas das propostas musicais da Feira Sant’Iago, que, entre 22 de Julho e 6 de Agosto, se realiza nas Manteigadas, Setúbal, num recinto com capacidade para receber as habituais centenas de milhares de visitantes. Com mais dias de duração, aumentando de 10 para 16, mais palcos, que passam de apenas dois para um total de três, mais concertos e espectáculos e novidades nas áreas expositivas, esta edição promete impressionar os visitantes que se desloquem ao Parque Sant’Iago, onde o certame se realiza desde 2004. Sobre o programa de 2017, a presi12
dente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, anunciou que o tema principal é “Setúbal é um Mundo”, o qual expressa “a actividade, a diversidade e a riqueza do concelho nas suas distintas expressões”. A área expositiva institucional regressa este ano a um espaço coberto, algo que, adiantou o técnico municipal Nuno Marques, da direcção da feira, permite “mais variedade na oferta”. O formato coberto viabiliza também o recurso a tecnologias modernas que vão proporcionar aos visitantes experiências mais imersivas relativamente aos conteúdos disponibilizados nos pavilhões. De salientar ainda a nova Tenda Ale-
gro, uma área de produtos regionais centrada na gastronomia da região de Setúbal, mas também de Espanha, com vinho, cerveja artesanal, queijo, azeite, ostras, conservas e tapas. O espaço inclui aulas dadas por chefs, sessões de cozinha ao vivo e degustações, workshops de doçaria e provas de vinhos da Península de Setúbal e Cava de Almendralejo. Além dos pavilhões institucionais, da zona de comércio e das cobiçadas áreas de restauração e de divertimentos, a Feira de Sant’Iago conta este ano com a novidade de incluir um balão de ar quente que proporciona uma vista panorâmica ímpar sobre o certame.
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Nos dias 21, 22 e 23 de Julho, em S. Teotónio
FACECO promove mundo rural e artesanato de Odemira
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ai decorrer nos dias 21, 22 e 23 de Julho, em S. Teotónio, a próxima edição da FACECO – Feira das Actividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira, promovida pelo Município local, em parceria com diversas entidades. A pecuária, agricultura, turismo, artesanato e um intenso programa de animação e a gastronomia serão os pontos fortes do certame. Este evento terá como objectivo a promoção do território, dos seus produtos e actividades, das colectividades e dos actores locais, potenciar o tecido empresarial e cultural e atrair novos empreendedores e investidores para o concelho. A FACECO será a montra das capacidades do território odemirense, paten-
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tes nas diversas actividades económicas, sociais e culturais, representadas por diversos expositores. Ao artesanato local será dedicado um pavilhão de exposição, com artesãos a trabalhar ao vivo. A presença do sector pecuário será mais uma vez bastante forte, com a realização de diversas exposições e concursos de várias raças. Tal como acontece desde há vários anos, a Raça Bovina Limousine estará em grande destaque, pois a FACECO recebe o XIX Concurso Nacional. O certame é o ponto de encontro e de negócio entre criadores nacionais e estrangeiros, naquele que é o concelho onde se encontra a sede da Associação Portuguesa de Criadores
de Raça Bovina Limousine e o maior número de efectivos da raça. Ainda no sector pecuário, nota para a realização do XIV Concurso Regional da Raça Bovina Holstein Frísia e do XXII Concurso Regional da Cabra Charnequeira. Será também promovido o XVIII Concurso de Mel. A animação do recinto e os espectáculos voltam a ser grande atracção do certame, com muitas actividades para todos os públicos, desde música, teatro, cante alentejano, dança, desporto e muita animação infantil. No plano musical destaque para a actuação de Áurea, Celina da Piedade e a DJ Isabel Figueira, do Programa da T VI “Somos Portugal” e de Rita Red Shoes.
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Construída no jardim do antigo Solar Teles de Vasconcelos, na Guarda
Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior inaugura nova sede em Setembro
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futura sede da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), que está a ser construída na cidade da Guarda, deverá começar a funcionar em Setembro. “As novas instalações têm caminhado a bom ritmo. Começámos as obras em Março, temos todo o tosco do edifício concluído, já estamos na fase de acabamentos, de maneira que nós estamos a tentar que a inauguração seja feita durante o mês de Setembro”, referiu João Carvalho. A nova sede da CVRBI está a ser construída no jardim do antigo Solar Teles de Vasconcelos, no centro histórico da Guarda, conhecido localmente como Quintal Medroso, e terá a designação de Solar do Vinho. O edifício, que tem um custo global de cerca de meio milhão de euros, está a ser construído pela Câmara da Guarda, que para o efeito assinou um contrato de comodato com a CVRBI. Quando a nova sede abrir as portas, João Carvalho acredita que o sector 14
dos vinhos da Beira Interior será dignificado, pois aquela entidade passará a reunir todas as condições para “acolher com dignidade” os agentes do “mundo do vinho”. A CVRBI tem sede na Guarda e abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira, nos distritos de Guarda e de Castelo Branco, onde existem 54 produtores de vinho, sendo cinco adegas cooperativas e 49 produtores particulares. Na área demarcada da Beira Interior há 16 mil hectares de vinha e são produzidos anualmente mais de 40 milhões de litros de vinho. Segundo João Carvalho, na região “há um potencial muito grande” que “é preciso desenvolver”, acreditando que é possível transformar o vinho como a sua “principal actividade económica”. A CVRBI, a Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA) e a Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) organizam anualmente um
concurso de vinhos produzidos na Beira Interior. O concurso, que este ano teve a décima edição, contou com a participação de 79 vinhos, entre tintos, brancos, rosados, espumantes, certificados como DOC (Denominação de Origem Controlada) Beira Interior ou como Vinho Regional Terras da Beira, das colheitas efetuadas entre os anos de 1999 a 2016, de 28 produtores. O júri do concurso, composto por 15 especialistas na área e presidido pelo crítico de vinhos Aníbal Coutinho, atribuiu o prémio de melhor vinho ao Beyra Grande Reserva tinto DOC 2015, de Rui Roboredo Madeira Vinhos. A CVRBI distinguiu ainda 11 vinhos com medalhas de ouro e 13 com medalhas de prata. Os prémios do décimo Concurso de Vinhos da Beira Interior foram entregues durante um jantar de gala realizado no sábado, nos jardins do antigo solar Teles de Vasconcelos, na Guarda. www.gazetarural.com
Dos produtores Sociedade Boas Quintas e Passarella respectivamente
Um tinto e um branco foram os mais pontuados no Concurso Melhores Vinhos Engarrafados do Dão
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Vinhos Fonte do Ouro Tinto Reserva Especial 2015 e Somontes Branco 2016 foram os mais pontuados ex-aequo no “VIII Concurso Melhores Vinhos Engarrafados do Dão”, uma iniciativa da Comissão Vitivinícola do Dão (CVR Dão). Esta acção pretende distinguir a qualidade da produção no Dão e dar a conhecer o que de melhor é produzido na região. O Júri do Concurso, integrado por elementos das Câmaras de Provadores de diversas CVR´s (Beira Interior, Bairrada, Vinhos Verdes, Península de Setúbal, Trás os Montes, Instituto dos Vinhos do Douro e Porto e Confraria dos Enófilos do Dão), foi presidido por Luis Ramos Lopes, Director da Revista “Vinhos Grandes Escolhas”. Foram avaliadas 138 amostras de vinho DOP Dão, provenientes de 39 agentes económicos, registando-se um aumento de 16% do número de vinhos a concurso, em relação a 2016. Segundo o regulamento os vinhos a concurso foram agrupados nas seguintes categorias: vinhos brancos, vinhos
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tintos, vinhos rosados, vinhos de castas e vinhos espumantes naturais (brancos, tintos e rosados). Ao vinho Medalha de Ouro mais pontuado nestas categorias é atribuído o prémio “PRESTÍGIO”. Vencedores do Prémio Prestígio: Fonte do Ouro, Tinto, Reserva Especial, 2015 – Soc. Agrícola Boas Quintas Lda. Somontes, Branco, 2016 – Passarela, Soc. de Vinhos, Lda. Cabriz, Tinto, Reserva, 2013 – Global Wines S.A. Casa da Ínsua, Espumante Bruto, Branco, 2015 – Empreendimentos Tur. Montebelo S.A Segundo Luis Ramos Lopes, registou-se um elevado número de amostras em prova, revelador do dinamismo dos produtores da região do Dão e da importância que este concurso tem vindo a desempenhar nas suas estratégicas comerciais e de comunicação. O director do concurso salientou também a alta qualidade média dos vinhos provados, reflectindo não ape-
nas as boas práticas de vinha e adega hoje generalizadas a todos os produtores do Dão, mas também o tremendo potencial do “terroir” regional, e a sua expressão do solo, clima, castas e do imprescindível factor humano. Luis Ramos Lopes igualmente a diversidade, quer em termos de estilos de vinhos quer das castas utilizadas. O Encruzado e Touriga Nacional continuam a ser a bandeira da região, mas não se pode reduzi-la a estas duas variedades. Os vinhos premiados mostram também a riqueza e complexidade dos vinhos de lote, e o papel importantíssimo de castas como Malvasia Fina, Cerceal Branco, Tinta Roriz e Alfrocheiro, entre outras, no carácter regional. Finalmente, os vinhos provados vieram reforçar uma tendência patente nos últimos dois ou três anos e que aponta para um regresso do Dão ao “perfil original”, rejeitando excessivas concentrações, extracções e maturações e apontando para a elegância, mineralidade e frescura que fizeram a fama desta região.
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De 21 a 24 de Setembro, em Alenquer
Vinha do Parque Vinícola dá frutos em “Alma do Vinho”
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vinha do Parque Vinícola de Lisboa vai dar frutos no evento “Alma do Vinho”, uma feira apresentada esta quinta-feira que pretende mostrar, entre outras coisas, que “é possível fazer bom vinho no centro da capital”. Aquela vinha é a única da cidade de Lisboa que produz vinho para comercialização, um produto em destaque no certame. “Esta festa tem importância exactamente por ser a alma de Lisboa”, referiu o vereador da Câmara de Lisboa responsável pelo pelouro de Estrutura Verde e de Energia, José Sá Fernandes, acrescentando que “a alma de uma região vitivinícola é levar os outros a conhecerem a região”. A “Alma do Vinho” vai decorrer de 21 a 24 de Setembro, em Alenquer, região vitivinícola do distrito de Lisboa. Sá Fernandes destacou ainda o facto de Lisboa “ser a única capital do mundo que tem a 20 quilómetros uma região vitivinícola com esta importância”. Por seu lado, o promotor do evento, Paulo Pessoa de Carvalho, apresentou 16
o “Alma do Vinho” como um “evento forte mas, acima de tudo, diferenciador, carregado de tradição e cultura, que dá incentivo à portugalidade e à valorização de uma região que tem uma enorme história”. Com vinho, música e gastronomia, a feira pretende “descobrir uma herança de hábitos e costumes”, partilhar tradições e valorizar a História, reforçou. Desde a apanha da uva ao processo de transformação e até ao resultado final, Paulo Pessoa de Carvalho espera que haja uma “redescoberta” desta herança de fazer vinho. Para o presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado, este evento não é apenas importante para o concelho, mas também tem um nível regional, nacional e internacional, como polo turístico. Um dos outros focos do certame é a promoção da identidade e da imagem da região como referência nacional do sector vinícola, a atracção de profissionais deste sector e de sectores complementares, “bem como do grande público que vem a
Alenquer”, afirmou o autarca. Em Portugal são produzidos cerca de sete milhões de litros de vinho, em 14 regiões. A região de Lisboa é a segunda maior produtora do país, produzindo anualmente aproximadamente um milhão de litros e certifica cerca de 42 milhões de garrafas, bebendo-se, no país, cerca 4,5 milhões de litros. Para este ano, é esperada uma produção de aproximadamente 15 mil garrafas de vinho, entre branco e tinto, na vinha do Parque Vinícola de Lisboa, indicou o administrador da Casa Santos Lima, José Luís, que explora a vinha. A produção do vinho vai ser feita nas adegas de Alenquer, uma vez que não existem condições para que sejam realizadas no Parque. A estreia do “Alma do Vinho” está marcada para dia 21 de Setembro, prolongando-se até dia 24, no Espaço Romeira, em Alenquer. Os bilhetes para o evento têm um custo entre 2 e 4 euros, estando disponíveis a partir da próxima semana passes diários com desconto e bilhetes familiares. www.gazetarural.com
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Em Nelas, de 1 a 3 de Setembro
XXVI Feira do Vinho do Dão homenageia Alberto Vilhena acontecer em anos anteriores, onde os produtores fazem o lançamento de novos vinhos, mas também onde apresentam os seus melhores néctares, com destaque para os vinhos premiados em diversos concursos nacionais e internacionais. É uma feira de vinhos, mas também de negócios, bem como uma mostra de produtos regionais, artesanato, mas especialmente com uma boa Praça da Alimentação, onde a gastronomia regional estará em quantidade e qualidade para todos quantos nos visitam. GR: A Feira tem o envolvimento de alguns dos melhores críticos nacionais e uma prova de vinhos? SR: A Feira é um certame onde a qualidade e a diversidade dos vinhos, quer nas provas, quer aqueles que querem comprar, tem tido ao longo dos anos uma defesa e um envolvimento de pessoas absolutamente credíveis, como é o caso do Luis Lopes, que volta a ser o responsável pela única prova de vinhos da feira, prova essa que vai permitir, a quem se inscrever, degustar os 10 melhores tintos e os 10 melhores brancos presentes na feira este ano.
A
edição 2017 da Feira do Vinho do Dão vai homenagear o grande ‘mestre’ do vinho do Dão que o Eng.º. Alberto Vilhena, para muitos o ‘pai’ do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão sedeado em Nelas. O certame, que vai na vigésima sexta edição, vai receber a grande maioria dos produtores dos 16 municípios da Região Demarcada do Dão. Para a vice-presidente da Câmara de Nelas, a Feira “vai ser uma grande mostra de vinhos do Dão”, naquele que considera ser “um dos principais encontros do vinho a nível nacional”. Em conversa com a Gazeta Rural, Sofia Freitas adiantou que, pela primeira vez, vai haver um concurso de vinhos 18
da Feira, que irá apurar os 10 melhores tintos e os 10 melhores brancos. Os vencedores receberão o prémio “Alberto Vilhena”. Gazeta Rural (GR):O que vamos ter de novo na XXVI Feira do Vinho do Dão? Sofia Relvas (SR): Vamos voltar a dinamizar a Feira, que vai ser uma grande mostra de vinhos, onde estarão reunidas a grande maioria dos produtores dos 16 municípios da Região Demarcada do Dão, que se dá ao luxo de ter uma feira de vinhos da região e não apenas de um município. E frisamos isto para que fique claro. É um certame, como tem vindo a
GR: Porquê 10 tintos e 10 brancos? SR: Porque vamos ter, pela primeira vez, um concurso de vinhos na Feira. Ao vencedor será entregue o prémio “Eng.º Alberto Vilhena”. Pensamos que a feira já tem anos suficientes e maturidade para ter uma prova cega de vinhos e atribuir-se medalhas ao melhor tinto e ao melhor branco. GR: Com isso a Câmara pretende fazer uma homenagem ao Eng.º Alberto Vilhena? SR: Naturalmente. É fechar um ciclo perfeito, um ciclo da história que aconteceu no Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, sedeado em Nelas, personificada pelo grande nome dos vinhos do Dão, que é o Eng.º Alberto Vilhena, e todo o trabalho que ele ali realizou, credibilizou e deixou muito à investigação e à demonstração dos vinhos do Dão para todos aqueles que o seguem, com a inovação que os vinhos exigem e as tecnologias proporcionam, que a competitividade do mundo global, dos consumidores, também colocam. www.gazetarural.com
O que é inquestionável é que esta Região Demarcada muito deve ao trabalho do Eng.º Alberto Vilhena, como o Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, que há pouco tempo comemorou meio século, os estudos que lá deixou, sempre em parceria com a grande viticultora que é a Engª Vanda Pedroso, bem como todo o grupo de técnicos e investigadores que ali trabalham. Naturalmente que o Centro de Estudos carece de algum investimento, pela força determinante que tem para esta região. Só com uma grande unidade de investigação e demonstração é que esta região, à parte dos seus produtores, pode ter sustentabilidade, crescer e continuar a conquistar o lugar mítico que a região tem no âmbito do país vínico que é Portugal. Quero dizer com isto que somos um país com excelentes vinhos em todas as regiões demarcadas, mas é um ponto comum, quando conversamos com críticos, enófilos ou simples consumidores, que o Dão é aquela região que está no topo, escondida e protegida por toda uma paisagem que lhe é característica, num equilíbrio perfeito que a natureza nos proporciona, neste contexto mítico onde Santar se assume como a coroa rainha. Não é por acaso que se diz que Santar é a Saint-Emilion do Dão. Tudo isto, em termos de comunicação e marketing, é consensual, mas porque há um trabalho de fundo muito grande, que tem uma cara e um nome, que foi o Eng.º Alberto Vilhena, e tudo aquilo que nos deixou. Achamos que é justa esta homenagem, mas até se pode dizer que já vem tarde. Na prova cega de vinhos, a responsabilidade da escolha do painel é do Luis Lopes e cada produtor vai receber o regulamento e a ficha de inscrição para o vinho tinto e branco que vai estar em prova. Esta será feita, em princípio, dois a três dias antes, para que no arranque da Feira sejam conhecidos os 10 melhores tintos e os 10 melhores brancos. Serão esses vinhos que estarão prova livre para todos os que nela se inscreverem. O ano passado tivemos o Eng. Anselmo Mendes, - o rei do Alvarinho, num Encontro de Improváveis, a provar vinhos do Dão. Esta é também uma responsabilidade da Câmara de Nelas que é provocar sempre a curiosidade, o interesse e o estimulo à participação nesta feira de vinhos. Não queremos que ela caia na monotonia, mas que seja sempre a melhor feira de vinhos da região do Dão, mas também que seja um dos principais encontros do vinho www.gazetarural.com
a nível nacional. É que a região merece e temos excelente qualidade para termos essa ambição. Há um conjunto de municípios que permanentemente investem e desenvolvem iniciativas em cima desta grande marca que é o Dão e, portanto, porque não havemos de, todos em conjunto, esta ambição da Feira do Vinho do Dão poder estar ao nível de estar entre os quatro melhores eventos vínicos do país. GR: Há um conjunto de eventos na região que visam a promoção do vinho, mas diz-se sempre que a Feira do Vinho do Dão é em Nelas. Isso deixa-vos satisfeitos? SR: Acho que é bom que todos os municípios que fazem parte da região demarcada sintam a sua responsabilidade de promover a região, porque, ao fazê-lo, estão a promover a economia e a atractividade dos seus territórios. Quantos mais eventos existirem melhor será para todos. Cada evento é uma porta de comunicação de outros promovidos na região, seja em que concelho for. Nós só estamos a dar condições para que, durante todo o ano, exista sempre um evento económico, cultural, associativo, mais técnico ou enoturístico, o que faz com que esta região consiga ter uma oferta durantes os 365 dias do ano para quem a procura, através deste encontro saudável entre a gastronomia, os vinhos, mas também o património. É impossível pensar que, durante o ano inteiro, se vende uma região apenas com visitas às adegas e provas de vinhos. Isso é impossível e insustentável. Agora, é cada vez mais sustentável e fonte de negócio a coexistência de bons vinhos para serem provados, com bons restaurantes e com um bom património e bons espectáculos culturais para serem apreciados. Isto é que faz sentido para a promoção do turismo na região do Dão. A Feira do Vinho do Dão é o palco por excelência desta realidade e onde tudo acontece durante três dias. Acontece economia, discussão técnica e especializada, convício das famílias na Praça da Alimentação ou nos convívios desportivos associados ao evento, e tudo termina em três grandes noites com o espectáculo “As músicas que os vinhos Dão”. Este é um espectáculo original e único, que só existe nesta região e não se repete, mas que todos os anos se reinventa. Não estamos a fechar o espectáculo em nós próprios, bem pelo contrário. Estamos a ter o maior orgulho em o
festejar num palco para todos quantos nos visitam. O ano passado tivemos cerca de 40 mil visitantes, um número que nos dá grande responsabilidade para o manter e ultrapassar, porque, em última analise, é para a economia, para o turismo e para a gastronomia. Esse é o resultado que fica e por isso é que a Feira tem 26 anos em Nelas, porque, de facto, o município tem honrado essa responsabilidade e permitido que os nossos munícipes entendam que façamos uma feira para a região e não para o município de Nelas, porque só assim é que ela tem capacidade de cá se manter e isso não é fechá-la, nem entrar em guerras paroquianas, mas sim potenciar a região e cada município tem essa função. O que é um facto é que 26 anos depois surgiram mais eventos, mais produtores, mais enólogos, mais pessoas no sector e, sejam aqueles que já ca estavam há 26 anos ou aqueles que surgiram novos, é consensual dizer-se que é bom que a região cresça, que tenha cada vez mais eventos, mas é bom que não acabe a Feira do Vinho do Dão que é feita em Nelas há mais de um quarto de século. porque é um evento que está consolidado, que demonstra ter capacidade para ser o encontro de todo o sector com os consumidores, mas é essencialmente uma feira de negócios, onde se vende efectivamente vinho, onde se fazem acordos comerciais e há uma especialização do evento para o vinho do Dão. A Praça da Alimentação é pensada nesse sentido. São só três dias e nunca se pode achar que isto é comparável com qualquer outro evento. É uma feira onde durante três dias o vinho é rei. Tudo o resto tem que funcionar em torno deste produto para o valorizar, de todos os produtores sem excepção e tratados de forma igual, independentemente do município de onde vêm.
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Com mais de 300 vinhos em prova
Vinho Verde Wine Fest volta à Alfândega do Porto
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quarta edição do Vinho Verde Wine Fest (VVWF) regressa à Alfândega do Porto, de 20 a 23 deste mês, com mais de 300 vinhos em prova e mais de 20 ‘chefs’ de cozinha convidados, adiantou hoje a organização. O evento é organizado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) que “convida a celebrar a região”, estando esta representada por 33 produtores que vão mostrar as novas colheitas e o portefólio de vinhos brancos, tintos, rosados e espumantes. “Com vista a ampliar as experiências vínicas junto do consumidor, o VVWF reúne enólogos, produtores e oradores convidados para abordagens descontraídas à versatilidade dos vinhos verdes - também testada pelo ‘barman’ profissional que combina diferentes ingredientes na criação de ‘cocktails’ exclusivos ao longo de todo o evento”, descreve a organização. A CVRVV anuncia que esta será uma iniciativa “para toda a família”, uma vez que também integra ateliers de plantação, provas de aromas e sabores para iniciação à descoberta sensorial, oficinas de culinária para os mais pequenos, entre outras actividades. Ao longo de quatro dias de evento, passados junto ao rio Douro, o VVWF também terá ‘djs’ convidados, passatempos, uma mostra de automóveis clássicos e sessões de ‘showcooking’. Este é um evento tem como objectivo, refere a nota da organização, “fazer chegar as melhores propostas de vinho verde aos diferentes públicos da cidade do Porto durante o verão”. Nas edições anteriores, o evento registou uma média de 25 mil visitantes e em 2017 internacionalizou-se graças a iniciativas realizadas no Rio de Janeiro, Brasil, bem como em Nova Iorque, nos EUA.
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Cerimónia que decorreu nas instalações da empresa na Figueira da Foz
Verallia Portugal celebrou o seu XXX aniversário
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Verallia Portugal celebrou o seu XXX aniversário, numa cerimónia que decorreu nas instalações da empresa na Figueira da Foz. A ocasião contou com a presença da representante do Ministro da Economia, Susana Santos, do presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, do presidente do Grupo Verallia, Jean Pierre Floris, do director Ibérico da Verallia, Paulo Pinto, e do director geral da Verallia Portugal, Rui Padrão. Após a sessão solene de apresentação do Grupo Verallia e balanço dos 30 anos em solo português, seguiu-se uma visita às instalações da empresa e um almoço de confraternização com convidados e colaboradores da Verallia Portugal. 22
Recorde-se que a empresa conta com dois fornos e 249 postos de trabalho na fábrica da Figueira da Foz. Globalmente, o Grupo Verallia é o terceiro maior produtor de embalagens de vidro, com uma presença comercial em 46 países e industrial em 13 países. O Grupo produziu, aproximadamente, 16 mil milhões de garrafas e boiões em 2016, correspondente a 2,4 mil milhões de euros em vendas. A Verallia é responsável por grande parte das garrafas de vidro consumidas em Portugal, estando presente em vários momentos do quotidiano dos portugueses. A título de exemplo, a garrafa de Espumante Bairrada ‘19172017 Centenário das Aparições de Fátima’ entregue ao Papa Francisco, foi
produzida na fábrica da Figueira da Foz, trata-se do modelo “Espumante Sedução”. Para além da actividade comercial, a empresa faz questão de ter um grande impacto na região, com uma forte vertente de Responsabilidade Social através de parcerias com Instituições e Associações locais. Na ocasião, o presidente da Câmara da Figueira da Foz realçou “o valor que esta empresa tem para a economia local”, referiu João Ataíde, que destacou a política de segurança dos trabalhadores. “Tendo em conta a actividade aqui exercida e o risco que envolve, o facto de não haver acidentes de trabalho demonstra bem o empenho que têm nesta área”, destacou o autarca. www.gazetarural.com
Por sua vez o presidente do Grupo Verallia mostrou-se “muito feliz”, destacando que o “dinamismo e imaginação dos nossos clientes portugueses, permitiram-nos melhorar”, afirmou Jean Pierre Floris. O presidente do Grupo Verallia lembrou que “há vários anos que investimos, em média, 9% do nosso volume de negócio para manter e modernizar os nossos equipamentos” e terminou dizendo que “temos uma grande equipa em Portugal, e o espírito positivo que aqui se vive é evidente”. Para o director Ibérico da Verallia “estes 30 anos são um sinal de experiência, maturidade e de sustentabilidade deste projecto e só foram possíveis com a dedicação, paixão e a confiança dos nossos clientes, accionistas e colaboradores”. Paulo Pinto lembrou que “o sucesso destas três décadas faz
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com que continuemos a investir, neste caso na Península Ibérica com grandes investimentos nas nossas instalações de Sevilha, Saragoça, entre outras e aqui, nesta fábrica - a partir de 2019 inicia-se também um ciclo de investimento de 50 milhões de euros”. Por fim o director geral da Verallia Portugal garantiu que “ao fim de 30 anos, todos os colaboradores da Verallia Portugal estão satisfeitos com o que foram capazes de construir com os nossos clientes, accionistas, fornecedores e entidades oficiais do país”. Rui Padrão lembrou que o sucesso da empresa “é fundamentalmente fruto da família que somos, com 249 excelentes profissionais que no seu dia-a-dia dão expressão ao nosso programa de excelência empresarial (VIM – Verallia Industrial Model). Juntos, Construímos o Futuro!”
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Evento contou com 12 produtores
Município de Tondela prepara já edição 2018 do “Tondela Brancos” T
erminada a edição 2017, a Câmara de Tondela pensa já na edição do próximo ano, que pretende tenha maior participação dos produtores da Região Demarcada do Dão. Na abertura do certame, o autarca de Tondela frisou que “não se pretende que esta seja mais uma feira qualquer”, mas “que seja um exercício focado nos vinhos brancos”. José António Jesus diz que o objectivo do evento “é que ano após ano mais produtores adiram ao evento”. Lembramos que no lançamento do evento, o vereador Pedro Adão, à Gazeta Rural, salientou o facto do ‘Tondela Brancos’ querer assumir-se como um grande evento dedicados aos vinhos brancos, numa primeira fase da região do Dão, mas com um horizonte maior a nível nacional. Na cerimónia de abertura do evento o presidente da Câmara de Tondela referiu que este tipo de eventos visam “valorizar os recursos locais e em particular o vinho branco, que é de excepcional qualidade”, pois “em toda a Região Demarcada do Dão este território é o que evidencia melhores características para a produção de vinho branco”. Presente na cerimónia de abertura, Pedro Mendonça, director executivo da CVR Dão, salientou “a diversidade” dos vinhos brancos do Dão, que “são fantásticos”, referindo que “todas as iniciativas que promova e difunda estes excelentes vinhos são sempre bem-vindas”. 24
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Durante três dias
Feira Medieval atraiu milhares de visitantes a Penedono M
ilhares de visitantes encheram o centro histórico da vila de Penedono que se vestiu a rigor para mais uma edição da Feira Medieval, um evento que contou com a organização da autarquia do município. Durante três dias, Penedono viajou à “Memória dos tempos medievais”, num ambiente repleto de animação onde não faltaram treinos de armas, espectáculos de acrobacias e malabarismos, encantadores de serpentes, cuspidores de fogo, músicos, trovadores e danças. Com a recriação de um mercado histórico, produtos típicos, tabernas, mercadores e gastronomia da época, o encantador cenário histórico apelou à participação das gentes locais evidenciando a valorização que é dada às tradições e ao património etnográfico de Penedono. Associações, entidades culturais, artesãos, artífices, mercadores alimentares, comerciantes de doces e bebidas, entre outros, fizeram as delícias dos milhares de pessoas que assistiram ao certame deste ano. “É um evento que está absolutamente consolidado, não apenas no concelho, direi mesmo na região e até cada vez mais com uma expressão nacional”, afirmou o presidente da Câmara de Penedono. O núcleo histórico foi, à semelhança de anos anteriores, o epicentro de uma festa que entre vários momentos de recriações vividas na época, teve como destaque a representação hiswww.gazetarural.com
tórica do assalto ao Castelo por alguns escudeiros mandados por El-Rei de Castela e a entrega da Carta de Beetria que representa o momento da História da vila em que as suas gentes entenderam escolher um senhor que protegesse a terra e o seu castelo muito ameaçados pelos inimigos do rei. “Estamos muito satisfeitos com a realização de mais uma edição da Feira Medieval, que, de ano para ano, tem vindo a registar um aumento de visitantes que chegam de todo o país e também de turistas estrangeiros, sobretudo dos nossos vizinhos espanhóis que têm manifestado um interesse crescente neste que é um dos maiores eventos do município”, afirmou Carlos Esteves, perspectivando já a edição do próximo ano, em que
“temos de continuar a inovar e criar coisas novas, mantendo sempre o rigor histórico, é assim que deve ser e é também por isso que tem o sucesso que tem”, acrescentou o autarca. Penedono, outrora Pena do Dono, é considerada uma das mais belas vilas de Portugal. Localizada nos derradeiros limites da Beira e a um passo dos socalcos da Região Demarcada do Douro, a vila medieval de Penedono domina imponente, uma paisagem de contrastes fortes e impressionantes. Com cerca de 1 000 habitantes, a vila de Penedono é sede de um município com 133,71 km2 de área e 2 952 habitantes (2011), subdividido em 7 freguesias: Antas e Ourozinho, Beselga, Castainço, Penedono e Granja, Penela da Beira, Póvoa de Penela e Souto.
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Final da segunda edição decorreu no Hotel Montebelo, em Viseu
Projecto “Farmit” venceu Concurso de Ideias de Negócio Wanted Business Ideas
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projecto “Farmit” foi o vencedor da segunda edição do “Concurso de Ideias de Negócio “Wanted Business Ideas,” cuja final decorreu no Hotel Montebelo, em Viseu, numa iniciativa da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões. A final foi o culminar de um trabalho de cerca de três meses, onde os participantes passaram por diversas fases onde tiveram a oportunidade de amadurecer as suas ideias de negócio. Estiveram a concurso 12 ideias finalistas que apresentaram, a uma assistência de cerca de 100 pessoas, os seus projectos em áreas tão diversas como agroalimentar, novas tecnologias, produtos turísticos, design e energias renováveis. Sagrou-se vencedora a ideia “Farmit”, que consiste na criação de um sistema de controlo postural e localização de pequenos ruminantes, para que sejam utilizados na limpeza dos espaços agrícolas e florestais, promovendo práticas de limpeza mais económicas, naturais e mais sustentáveis, utilizando bens autóctones. Inclui uma solução de pastoreio automático de ovinos, concebida para a limpeza da vinha e pomares, baseada no uso de um colar. Este projecto recebeu um prémio no valor de 10 mil euros, incubação gratuita durante 24 meses, numa das incubado26
ras da Rede Regional de Empreendedorismo Viseu Dão Lafões, beneficiando dos serviços disponibilizados pela mesma. A ideia classificada em segundo lugar denomina-se “Sistema híbrido de climatização” e pretende promover o aproveitamento eficaz e eficiente das energias renováveis (solar, eólica e aerotérmica/geotérmica) possibilitando um controle inteligente da temperatura de conforto. Os promotores desta ideia irão usufruir, gratuitamente, do serviço de incubação durante 18 meses, também numa incubadora da Rede Regional de Empreendedorismo Viseu Dão Lafões. Em terceiro lugar ficou a ideia “Turn Berry” que visa apresentar uma possível solução para um problema com a qual a região se irá deparar nos próximos anos e que é a produção excedentária de frutos vermelhos. Assim, pretende-se desenvolver um conjunto de produtos, nomeadamente a produção de uma bebida gaseificada de bagas vermelhas e o aproveitamento das massas do processamento para a criação de produtos destinados à indústria alimentar. Como prémio esta ideia de negócio irá usufruir de incubação numa incubadora da Rede Regional de Empreendedorismo Viseu Dão Lafões, durante 12 meses.
Serão também atribuídos, às três ideias de negócio, vencedoras os serviços de design, desenvolvimento web e audiovisual, composto pela criação de logótipo e economato (Pack Brand Light), Website Start e ainda um spot TV MotionGraphics. A sessão de abertura contou com a presença de Joaquim Seixas, vice-presidente da Câmara de Viseu que destacou “o interior, tantas vezes esquecido, prova, com iniciativas como esta, que este é um território atractivo”. Vítor Gomes, presidente do Conselho de Administração Crédito Agrícola do Vale do Dão e Alto Vouga, salientou que “fixar população e desenvolver os municípios que compõem a CIM Viseu Dão Lafões é também um dos objectivos desta iniciativa, que pretendemos voltar apoiar, na sua terceira edição”. Por sua vez José Morgado Ribeiro, presidente da CIM Viseu Dão Lafões centrou a sua apresentação nas características deste concurso de ideias de negócio, que apresenta uma metodologia própria e que se centra num apoio muito presente aos empreendedores. Referiu, também, que este concurso é apenas uma, das muitas acções que a CIM Viseu Dão Lafões, desenvolve no âmbito da dinamização do empreendedorismo, no território. www.gazetarural.com
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Decorreu em Vila Real, na Aula Magna da UTAD
Baldios reclamam medidas governamentais para rentabilizar a floresta
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Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) foi o palco da VI Conferência Nacional dos Baldios, um evento marcado pelos trágicos acontecimentos que afectaram as populações dos concelhos de Pedrogão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Góis. “Sentimos de corpo e alma uma dor profunda”, deixaram escrito na proclamação desta conferência, ao mesmo tempo que reclamam as medidas governamentais necessárias para valer às populações, bem como intervenções determinantes para que a prevenção e o ordenamento da floresta portuguesa sejam uma realidade: “Não vale a pena publicar mais nada no Diário da República, um despacho que seja, se não houver dotações para o concretizar e meios humanos para o fiscalizar e controlar. Estão publicadas milhares de linhas de
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relatórios e recomendações, leis, decretos-leis e regulamentares, portarias e despachos. O que é preciso é aplicá-los. É sempre possível melhorar a legislação, mas não se transforme o quadro legal na desculpa de mau pagador, para não se fazer o que tem de ser feito.” Por outro lado, os representantes dos baldios reclamam respostas aos problemas da rentabilidade da produção florestal, exigindo medidas corajosas face aos preços degradados da madeira, seja do pinho, do eucalipto ou das madeiras nobres do carvalho e castanho e de outras espécies autóctones, sujeitas a um mercado dominado por empresas monopolistas. “Não há solução para a gestão activa da floresta, que possa ser alcançada, sem a rentabilização económica da floresta – afirmam na citada proclamação. – Não venham com subterfúgios ou bodes expiatórios: paguem a preços justos o que a floresta produz, e não haverá floresta abandonada.”
Quanto aos territórios baldios que representam, e porque também eles estão sob as mesmas ameaças que recaem na floresta, os participantes na conferência da UTAD reclamam “respostas públicas adequadas e suficientes”, recusando “a discriminação ou desvalorização do seu trabalho comunitário”. Para as áreas baldias, exigem assim do governo “uma aplicação da nova lei que ponha definitivamente fim a todos os entraves a uma gestão conforme a vontade dos compartes, garantido a sua autonomia formal e material face ao Estado”, bem como “a participação de corpo inteiro em todas as rubricas e determinações do SDFCI, com a garantia do Estado de que os baldios não são discriminados negativamente nos acessos a meios financeiros e outros apoios, necessários para a sua concretização”, em especial no “acesso pleno aos fundos comunitários, garantindo uma discriminação positiva face a outras candidaturas, até hoje privilegiadas”.
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Vai entrar em funcionamento em 2019
Central de biomassa em Viseu vai custar 52 milhões de euros
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nova central de biomassa, a instalar no concelho de Viseu até 2019, representa um investimento global de 52 milhões de euros e vai criar até 300 postos de trabalho, 25 a 30 deles directos, revelou a autarquia. “Este é mais um momento feliz para Viseu, em que estamos a criar riqueza, postos de trabalho e a fixar uma unidade num ‘cluster’ importante, que é o da biomassa”, referiu o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques. A câmara de Viseu assinou um memorando para a instalação da Central de Biomassa em Viseu, no âmbito do programa municipal “Viseu Investe”. A nova Central de Biomassa de Viseu representa um investimento global de 52 milhões de euros e será radicada na freguesia de Mundão, no Lugar de Chão D’Alva, ocupando uma área de 10 hectares. A construção do equipamento arrancará de imediato, entrando em funcionamento em Março de 2019. Para o autarca de Viseu, este investimento “é a prova da atractividade de Viseu para efeitos de investimento”. “Vem consolidar todo um percurso que fizemos ao longo de quatro anos, com 22 investimentos já captados, mais de 130 milhões de euros de investimento e 1.400 postos de trabalho só através destes investimentos”, acrescentou. Almeida Henriques aproveitou para evidenciar que este investimento vai ser 30
feito em território de mais baixa densidade, cobrindo “uma parte do território mais pobre do concelho de Viseu”. “Para além do efeito do investimento propriamente dito, há também um efeito importante do ponto de vista ambiental, porque vai permitir a recolha de resíduos florestais num raio de 50 quilómetros. Vai criar economia de proximidade e vai transformar aquilo que hoje não tem valor em matéria-prima para a central de biomassa”, apontou. O promotor da central de biomassa, Carlos Alegria, explicou que esta energia limpa proveniente de biomassa da região será produzida 24 horas do dia, parando apenas um mês por ano para a sua manutenção. “A matéria-prima vai ter de ser apanhada por pessoal da região e vai criar postos de trabalho. Vai poder reduzir os custos da limpeza das florestas aos seus proprietários”, apontou. Segundo Carlos Alegria, a energia produzida “é mais eficaz” e vai servir “cerca de 40 mil habitações”, o que representa cerca de 60% das habitações do concelho”. “Viseu passa a ser um concelho limpo do ponto de vista das energias renováveis”, referiu ainda. A central de produção de energia eléctrica através de biomassa terá uma potência instalada de 15 MegaWatts (MW) e uma necessidade anual de resíduos florestais de 140 mil toneladas. www.gazetarural.com
Em Vila Velha de Rodão, Mangualde, Figueira da Foz e Famalicão
Governo aprova novas centrais de biomassa num investimento de 185 milhões
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Governo deu luz verde a quatro novas centrais eléctricas de biomassa florestal, a instalar nos concelhos de Vila Velha de Rodão, Mangualde, Figueira da Foz e Famalicão, representando um investimento de cerca de 185 milhões de euros. De acordo com a secretaria de Estado da Energia, os promotores dos projectos são a Sociedade Bioelétrica do Mondego, a EDP Produção Bioelétrica, a PA Biomassa, SA e a SIAF -- Sociedade Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, Energia, S.A., cujas centrais possuem potências instaladas de 55 MW, 35 MW, 15 MW e 12 MW, respectivamente. Referentes a concursos anteriores a 2011, os projectos aprovados dispõem de remuneração garantida e têm que entrar em exploração até ao final de
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2019, refere a nota do gabinete de Seguro Sanches. Com a atribuição destas quatro licenças de produção, elevam-se para oito o número de projectos e de reforços de centrais de biomassa já licenciados durante a actual legislatura, juntando-se às anteriores em Famalicão, Fundão, Viseu e Porto de Mós. Em 2006, foram lançados procedimentos de concurso público para construir e explorar centrais de biomassa florestal residual, mas a iniciativa privada deixou por instalar 50% da potência de injecção então colocada a concurso e que agora o Governo quer atribuir. “Esta medida enquadra-se assim na estratégia do Governo de prevenção e minimização do risco de incêndios, com intervenção ao nível da floresta, bem
como de promoção e diversificação da economia regional e de aproveitamento dos recursos endógenos”, refere fonte oficial da secretaria de Estado da Energia. Em paralelo, o Governo criou um regime especial e extraordinário para instalação e exploração de centrais de biomassa pelos municípios ou, por decisão destes, por comunidades intermunicipais ou por associações de municípios, potenciando o objectivo de assegurar aos produtores florestais o valor do material lenhoso. A potência de injecção na rede eléctrica a atribuir, ao abrigo desta legislação, não deverá exceder um total de 60 MW e um máximo de 15 MW por central, as quais beneficiarão de medidas de apoio à venda da electricidade, cujo processo de aprovação já se iniciou.
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Opinião
Tal é o Meu Estado!
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estado é um substantivo masculino que deriva do latim Status. Já a expressão o “estado da nação” é quase como um pleonasmo, porque normalmente se confunde o “estado” com a “nação” quando, na verdade, percebemos que a “nação” é o todo que inclui as partes. Já uma outra expressão, “ao estado a que chegámos”, remete-nos para a responsabilidade do “estado” em quase tudo o que de menos bom acontece. Não querendo meter “a foice em seara alheia” permito-me fazer um comentário geral sobre o atual estado da nação, em particular no que concerne ao desenvolvimento regional e no acreditar dos recursos endógenos dos territórios de interior e na forma como os podemos potenciar. Nós temos a fileira dos vinhos como um exemplo paradigmático dessa capacidade e desse potencial. Acreditamos, estudamos e potenciamos os nossos recursos genéticos, designadamente as nossas castas, a capacidade empírica e tecnológica das nossas gentes e empresas que estamos a promover no mundo com uma estratégia de marketing forte e concertada. Tudo isto assenta numa identidade exclusiva do nosso património genético, na nossa cultura da vinha e do vinho que desenham a diversidade das paisagens 32
e do enoturismo, neste “recanto à beira mar plantado”. É esta corrente que nasce no interior por entre vales e serras, florestas e pastagens que chega aos grandes centros de uma forma evoluída e personalizada, para ajudar a promover o melhor que um País pode ter, como são a diversidade das suas culturas traduzidas em produção, o sentimento, a criatividade e a inovação. Outros sectores, como o da fileira dos queijos, deviam seguir este exemplo, mas para isso seria preciso um apoio mais efectivo e uma estratégia concertada, buscando sinergias e procurando deste modo a resolução de muitos dos seus problemas. A dinamização destes sectores poderiam contribuir igualmente para a sustentabilidade destes territórios, designadamente através da prevenção dos incêndios nas florestas. Mas aqui rapidamente percebemos que, de uma forma genérica, as ações praticadas e a implementação dos programas e das estratégias do estado não vão ao encontro das necessidades, nem daquilo que se apregoa. Na maioria dos casos quando o fazem é em prol de uns poucos, através de estruturas que têm canais de acesso à informação e decisão privilegiadas. Não vamos voltar à conversa das “cawww.gazetarural.com
mas dos animais”, mas os animais são, sem qualquer sombra de dúvida, fundamentais para a salvaguarda, promoção e valorização do espaço rural e da floresta em particular. Os animais são os primeiros “sapadores da floresta”, sendo que não retiram mérito nem substituem os grupos de sapadores florestais que são fundamentais para o delineamento e execução de planos de prevenção. Estes são muitas vezes difíceis de justificar, porque não se tem a noção da estimativa do risco e a exata quantificação dos prejuízos no pós trauma. Uma outra questão tem a ver com a valorização dos recursos da floresta, para que se possam ir retirando dividendos “palpáveis” ao longo dos anos. Aí a inovação, aliada ao sector técnico-científico, tem um papel relevante a desempenhar, onde os Institutos Politécnicos, em parceria com os principais Centros de Investigação e Desenvolvimento, devem colaborar activamente. A proximidade geográfica e o conhecimento técnico e prático de uns e a capacidade científica e tecnológica de outros são uma simbiose estratégica fundamental que só pode redundar em êxito, através de uma escolha criteriosa de investigadores e dos respetivos consórcios. O debate actual do Estado da Nação não pode fugir aos últimos e trágicos acontecimentos de Pedrógão Grande, que “puseram a nu” algumas das frawww.gazetarural.com
gilidades da atual política do desenvolvimento do interior pela qual eu não ponho as “mãos no fogo”. Obviamente que temos casos de sucesso, mas infelizmente são ainda poucos e “uma árvore não faz a floresta”. Eu assisto à análise das candidaturas de projectos e vejo a falta de sensibilidade dos decisores, a reduzida massa crítica tecnicamente válida para ocupar cargos políticos neste interior e que normalmente se assumem como meras extensões das estratégias decididas na capital. E se por alguma vez quiserem ter um “rasgo de lucidez” para agitar um status quo, rapidamente moderam o ímpeto e colocam toda a veemência no vibrar da haste da bandeira que ostentam. Para decidirmos o rumo destes territórios, precisamos conhecer muito bem a geografia e as suas gentes. Buscar identidades e diversidade para que os territórios no seu conjunto actuem em sinergia e de forma concertada, através de planos perfeitamente adaptados a cada realidade e que não se apliquem apenas estratégias replicadas e decalcadas. O País é pequeno em escala, mas contém uma diversidade paisagística, cultural e social que merece ser avaliada, valorizada e promovida com os tais empreendedores que muitas vezes fazem a diferença em absoluta consonância com as gentes que aí vivem.
A estratégia tem que partir do cerne, mas para isso temos que eleger quem o conhece na sua essência e não pode ser visto por “drone” como se todos tivessem floresta, rios, paisagens, artesanato, gastronomia e pessoas. A diferença está na cultura e nas gentes que os moldaram e que saberão seguramente os melhores caminhos para o seu sucesso futuro. Obviamente que não o fazem sozinhos, mas têm que ser os atores principais. No pós Pedrógão Grande parece que o interior e as suas populações são um problema e que nada acrescentam a uma nação. O País ia tão bem embalado com um crescimento há muito não atingido, muito por força do turismo, e eis que de repente se abateu o demónio, com a “voz de uma trovoada seca”. Este tipo de crescimento tem que ser analisado com o devido cuidado, para que não estejamos a acentuar uma dicotomia entre grandes centros e espaço rural. Obviamente que os atores do espaço rural têm que se afirmar, mas as regras e as oportunidades têm que ser claras e iguais para todos. Os produtores têm que fazer chegar os seus primores aos grandes centros e pelas vias certas. Talvez a melhor forma de os promover não seja pela mão dos chefs Michelin, que palmilham quilómetros em busca de obterem os seus rendimentos e reconhecimento. Já temos exemplos e promessas bastas de ações e eventos, entre os quais o “Queijos à Chef” é um exemplo, que não almejaram atingir os propósitos a que se propuseram. Uma das estratégias alternativas pode ser aproveitar o sucesso de algumas estruturas e empresas do interior que, fruto de muito trabalho e empreendedorismo, encontraram os canais certos de promoção e que hoje ganharam um capital e reconhecimento nos grandes centros que permitem abrir portas a outros que cumpram os mesmos requisitos de qualidade e que demonstrem essa vontade. O futuro passa por atrair visitas, mas no imediato temos que ir onde está o turismo, tirar partido dos milhões de visitantes e ficarmos com o nosso “quinhão” para trazer para cá e redistribuir nos territórios de interior e o exemplo da Chocolateria Delícia pode ser um excelente “abre olhos”, porque acredito poderem e quererem ajudar outros que tenham uma qualidade irrepreensível e o mereçam.
Paulo Barracosa 33
Propriedade do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária
Protoloco de colaboração técnico-científica dinamiza Posto Apícola
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Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) assinaram, na sede da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAO), em Lisboa, um protocolo de colaboração técnico-científica para revitalização do Posto Apícola, estrutura de investigação, experimentação, formação e divulgação em apicultura, situada na Tapada da Ajuda, em Lisboa. O protocolo tem como objectivos dinamizar estudos, actividades e projectos no espaço do Posto Apícola, que é propriedade do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV); aproximar o Posto da comunidade e dos operadores da fileira apíco-
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la, na óptica da promoção do intercâmbio e transmissão de conhecimentos, contribuindo para a afirmação da sua relevância no sector apícola nacional. O Posto Central de Fomento Apícola foi criado pelo Decreto nº20417 de 21 de Outubro de 1931 (Lei do Fomento Apícola) pelo ministro Linhares de Lima, sendo as funções alteradas pelo Decreto-lei nº 27207 de 16 de Novembro de 1936, tendo tido um papel preponderante na modernização da apicultura mobilista. É um local com um valor histórico importante e tem infraestruturas que poderão ser postas ao serviço da investigação em apicultura, nomeadamente um apiário experimental, uma melaria, oficinas de apoio e um laboratório.
O apiário experimental e escola apresenta-se em socalcos, envolvido por grande diversidade de plantas melíferas. Actualmente tem 50 colónias instaladas em colmeias tipo lusitana. A celebração do protocolo surge num contexto em que o sector apícola nacional apresenta uma dinâmica de crescimento e profissionalização nunca antes alcançada. Dados da Comissão Europeia, revelam que Portugal atingiu um número recorde de 700.000 colmeias, em 2016, com um crescimento de 23,5%, embora se mantenha a tendência de diminuição do nº de explorações (10.698) dos últimos anos, um sinal claro de que os apicultores portugueses estão mais profissionais e especializados.
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Últimas Foram entregues mais de 65 mil euros
Câmara de Cinfães entregou apoios a 355 produtores de raça arouquesa
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Câmara de Cinfães, no âmbito do Programa de Incentivo Animal, entregou um apoio monetário a 355 criadores de gado tradicional de raça arouquesa. Foram entregues mais de 65 mil euros, valor que corresponde a 1191 animais nascidos no concelho em 2016. Os produtores de bovinos de raça arouquesa vão receber 50€ por cada cria que nasceu e foi registada no Município, com uma majoração de 100€ por cada novilha que tenha atingido os 18 meses, destinada à reprodução. Este programa aposta na produtividade mas também na sensibilidade dos criadores para a importância do cumprimento das regras de saúde pública e saúde animal, assim como do bem-estar dos animais e das boas condições agrícolas e ambientais.
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Vai ocupar o lugar que era de Amândio Torres
Miguel Freitas assume florestas numa altura em que pasta domina agenda política
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iguel Freitas assume a pasta das Florestas e do Desenvolvimento Rural em pleno verão, numa altura em que o incêndio que deflagrou em Junho em Pedrógão Grande colocou a gestão florestal no centro da agenda política e mediática. O novo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, vai ocupar o lugar que era de Amândio Torres, um dos governantes que deixa o executivo de António Costa. Nascido em Moçâmedes, Angola, em 1960, Miguel João Pisoeiro Freitas é licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Évora (1990) e tem um mestrado na área das frutas e legumes, certificado pela École National Supérieure Agronomique de Montpellier, em França (1994), sendo desde 1991 professor na Universidade do Algarve. Entre 1996 e 1998, foi director regional de Agricultura do Algarve, nos dois anos seguintes foi director-geral do Desenvolvimento Rural e presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento da Iniciativa Comunitária LEADER II, tendo depois, entre 2000 e 2003, sido vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região do Algarve. Desde 2016 que exercia funções de secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Algarve. Miguel Freitas foi deputado na Assembleia da República durante o período em que duraram os dois governos de José Sócrates e o primeiro governo de Pedro Passos Coelho, tendo sido coordenador do Grupo Parlamentar do PS na Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Mar e relator da Comissão Eventual para os Fogos Florestais (2005-2006) e do Grupo de Trabalho sobre a Problemática dos Incêndios Florestais (2014). Além disso, desempenhou funções na Representação Portuguesa junto da União Europeia, entre Setembro de 2006 e Outubro de 2009, foi coordenador de Agricultura e Mar durante a Presidência Portuguesa da União Europeia e presidiu ao Comité Especial de Agricultura da União Europeia. 35
Acontecem de 8 a 11 de Setembro
Ponte de Lima apresentou cartaz das Feiras Novas 2017
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Associação Concelhia das Feiras Novas apresentou o cartaz das Festas do Concelho, que este ano acontecem de 8 a 11 de Setembro. Numa clara alusão à “Romaria de Noite e de Dia” a imagem das festas mais emblemáticas do concelho, foi criada com fotografias de Amândio Vieira, reconhecido fotógrafo limiano, sendo o trabalho gráfico da responsabilidade dum jovem limiano, Ricardo Rodrigues. A presidente da Associação Concelhia das Novas revelou que o cartaz mostra “a cor e a alegria da romaria de Dia e de Noite”. Ana Machado divulgou
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ainda que a Associação Concelhia das Feiras Novas pretende nesta edição 2017 conquistar o recorde do Guiness com o maior encontro de tocadores de concertina a tocar a mesma música em simultâneo. O programa das Feiras Novas reaviva a antiga tradição da Tourada das Feiras Novas, tendo sido também apresentado publicamente o Cartaz Tourada Feiras Novas 2017, da autoria do jovem Nelson Rocha, natural da freguesia de Vitorino dos Piães. O presidente da Câmara de Ponte de Lima, Victor Mendes reconheceu mais
Ano XIII | N.º 297 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546
uma vez o trabalho de “todos aqueles que se esforçam e empenham na realização das maiores festas do concelho e da região, e que todos os anos atrai milhares de visitantes”. Os concertos filarmónicos, a serenata de fado, os espectáculos de folclore, os cantares ao desafio, as rusgas, as tocatas, o festival de tunas, os cortejos etnográfico e Histórico, a procissão em Honra da Srª das Dores, as sessões de fogo-de-artifício e os três dias de feiras francas prometem cumprir a tradição das maiores festas do concelho e da região.
Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão ,121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial em http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares www.gazetarural.com Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.
Breves Feira de Caça da Nave em Alvite com corrida de galgos A sétima edição da “Feira de Caça da Nave”, que se realiza em Alvite, Moimenta da Beira, no fim-de-semana de 29 e 30 deste mês de Julho, tem no programa, logo na manhã do primeiro dia, a partir das 9 horas, uma corrida de galgos, prova que vai contar para o Campeonato Nacional da modalidade. O momento é intenso, único e imperdível pela adrenalina que transmite. A “Feira de Caça da Nave” é organizada pela Associação de Caçadores de Alvite e conta com o apoio da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, da Junta de Freguesia de Alvite, da Associação Portuguesa de Biodiversidade e Cinegética (APBC) e da “Valbom Sportcaça”. No recinto do evento, destaque para a exposição de mais de 500 cães.
Coina recebe II Feira Quinhentista
A II Feira Quinhentista, em Coina, no concelho do Barreiro, realiza-se de 21 a 23 de Julho, das 14 às 24 horas. Com entrada livre, este evento, que, no ano passado, recebeu milhares de visitantes, terá lugar no espaço do mercado mensal de Coina. Trata-se de uma iniciativa com animação garantida, comida e bebida nas tasquinhas, venda de artesanato temático e disponibilização de vestuário de época para poder participar trajado a rigor. Esta é uma iniciativa da Câmara do Barreiro (CMB) e da União das Freguesias de Palhais e Coina, com o apoio à organização da Alius Vetus – Associação Cultural História e Património.
White Wine Party dedicada aos vinhos e espumantes brancos e rosados A segunda edição da Festa Branca dedicada aos vinhos e espumantes brancos e rosados, vai juntar produtores de várias regiões, música ao vivo e muita animação. É já no dia 22 de Julho, no Hotel do Sado Business & Nature, em Setúbal. É num cenário absolutamente divinal, com vistas sobre a cidade de Setúbal, Tróia, o rio Sado, toda a zona ribeirinha, Serra da Arrábida, que a revista Paixão Pelo Vinho vai reunir produtores de vinhos e espumantes brancos de várias regiões de Portugal. Serão provas inesquecíveis, promovendo a tro-
ca de conhecimentos, o contacto directo com produtores e enólogos e, claro, muitos brindes ao longo da tarde e noite, ao som da música do DJ Pedro Monchique acompanhado de saxofone ao vivo: ‘SaxChique - Sax with the DJ’. E não faltarão saborosos petiscos para acompanhar as provas de vinhos.
Cimeira do vinho volta a Portugal no próximo ano A edição inaugural da Wine Summit Cascais contabilizou 464 participantes, de uma lotação limitada a 500, revelou a organização, que agendou a segunda edição para 20 a 22 de Junho de 2018. No relatório pós-evento, a organização precisou que estiveram presentes no início de Junho, no Centro de Congressos do Estoril, 464 pessoas, de 21 países, e em representação de 43 marcas na cimeira do vinho. Do total de participantes, “35 por cento foram estrangeiros”, entrando no perfil, segundo a organização, “altos quadros do sector vinícola e complementares, produtores, ‘trade’, ‘sommeliers’, enoturismo, críticos de vinho, enólogos, comunicação e ‘marketing’ e tecnologias de informação”. África do Sul, Angola, China, Estados Unidos, Hungria, Reino Unido, Rússia e Suíça foram alguns dos países que marcaram presença em termos de participantes. A organização registou também 54 jornalistas credenciados, de 14 países.
Doce de figo inteiro em calda vence Concurso de Doçaria de Palmela
Lourdes Magalhães venceu o prémio absoluto do I Concurso de Doçaria de Palmela com o seu doce de figo inteiro em calda. Uma iguaria que reuniu o consenso do painel de jurados, presidido pelo Chef Emílio Rosa (Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril), e constituído, também, por Fátima Santos (Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa), Paula Magalhães (Divisão de Comunicação, Turismo e Economia Local da Câmara Municipal de Palmela), Io Appolloni (atriz e empresária na área da doçaria) e Anabela Rito (Junta de Freguesia de Palmela). Além do prémio absoluto - o melhor dos melhores - o júri seleccionou o primeiro lugar em cada uma das três categorias: Doce de Colher - Pudim de ovos com natas e nozes, de Maria Emília Oliveira; Doce de Fatia - Carolinos (Maria da Luz Silva); Doce Seco ou Biscoito - Fogaça de Palmela (Isabel Lopes). Foram, ainda atribuídas menções honrosas ao doce Cabritinha (restaurante Bones & Bones) e às bolachas de menta (Biscoitos e Companhia). 37
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Empreendedorismo
Tourism Up realizou oficina em Idanha-a-Nova
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programa de aceleração Tourism Up, uma iniciativa da Territórios Criativos e do Turismo de Portugal, esteve em Idanha-a-Nova, no Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento, onde dinamizou uma oficina de empreendedorismo na área do turismo e dos produtos endógenos. Estas oficinas estão a percorrer o país, em particular territórios de baixa densidade, e pretendem divulgar o programa e seleccionar finalistas que terão acesso directo ao programa de aceleração, que decorrerá entre 29 de Setembro e 28 de Outubro. O programa disponibiliza 2000 euros em prémio monetário e cerca de 3000 euros de prémios em serviços dos parceiros. Na oficina de Idanha-a-Nova foi escolhido como finalista o projecto “Agricultura para a vida”. As candidaturas continuam abertas até 7 de Setembro, em www.tourismup.pt .
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