Gazeta Rural nº 299

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ENTRADA LIVRE

19 Desastres climáticos

podem provocar a morte a

31 Agosto a 3 Setembro

2017

mais de 150 mil europeus por ano em 2100

ESPAÇO AGROS

JUNTO A28 Saída 15 31

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AGO

SET

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Sumário

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SET

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AgroSemana quer afirmar e valorizar o sector agropecuário e cooperativo nacional

Agri Milk Show aposta nas novas tecnologias e promoção dos lacticínios

DAVID CARREIRA

ANA MOURA

FOTO Frederico Martins

SARAU CULTURAL

Programa completo em www.agrosemana.pt

Feira do Vinho ‘Dão de Penalva’ em destaque nas Festas do Concelho

Cerco de Almeida espera mais de 30 mil visitantes

BouMatic PROD DE UCCIÓN LECH E

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Festas da Cidade de Mangualde regressam com cartaz recheado Câmara de Manteigas renova incentivo à produção à feijoca

Viseu Dão Lafões lança concurso para implementação da Rede de Percursos de Natureza Produção de vinho em Portugal deve subir 10% em média Auto Agrícola Sobralense comemorou um ano em Viseu

Rancho Folclórico da Casa de Viseu do Rio de Janeiro terminou digressão europeia A culpa não é do eucalipto mas da falta de gestão florestal Floresta portuguesa tem 57 milhões de euros para prevenção e gestão de riscos Produtores de ovinos de Raça Mirandesa preocupados com alimentação do gado

Feira de S. Mateus 2017 já abriu para gaudio de quem gosta de feirar Serpa regressa ao século XV numa feira histórica

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Greenfest ‘quer’ soluções sustentáveis para o planeta


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Em Agrivai, de 31 de Agosto a 3 de Setembro

AgroSemana quer afirmar e valorizar o sector agropecuário e cooperativo nacional

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Espaço Agros, em Agrivai, no concelho da Póvoa do Varzim, vai receber a quinta edição da AgroSemana – Feira Agrícola do Norte, que decorrerá de 31 de Agosto a 3 de Setembro, com especial enfoque na consolidação do posicionamento como uma das Feiras de referência no sector agrícola nacional, esperando assim exceder os mais de 50.000 visitantes da edição de 2016. Este ano estão confirmadas novas áreas de negócio em exposição, novos espaços temáticos e uma maior diversidade de actividades tanto de cariz agrícola como para o público geral. Ao longo dos quatro dias de certame, o grande mote é impulsionar, afirmar e valorizar o sector agropecuário e cooperativo nacional, visando também promover o consumo e os benefícios do leite, a nossa matéria-prima de excelência. A componente técnica e profissional no programa da Feira Agrícola do Norte continua a ser um factor diferencial do evento. Nos dias 31 de Agosto e 1 de Setembro, decorrem as AgroVisitas aos Campos de Ensaio pelos Produtores, actividade que se encontra na génese do conceito “AgroSemana” e que contou com a sua primeira edição no ano de 2013. Esta iniciativa destina-se exclusivamente a profissionais convidados. Um dos marcos do evento será a quarta edição Concurso AgroSemana Raça Holstein Frísia, que se realiza durante o fim-de-semana, com Animais Jovens e Animais Adultos. Durante os quatro dias, a AgroSemana apresenta um vasto programa de Seminários e Workshops sobre as áreas de maior relevo no panorama agrícola, abordando temáticas e preocupações pertinentes do sector, contando com um painel de oradores de renome nacional e internacional. Ao público em geral é também oferecida a oportunidade de participar em diversos Workshops, de modo a cultivar o seu interesse nas temáticas da Feira. Pretendendo que a AgroSemana seja um ponto de encontro entre o mundo rural e urbano, os seus visitantes poderão usufruir de um leque variado de actividades como a tradicional Gincana de Tractores e a Gincana de Cavalos, para além de uma variedade de concertos e actuações musicais que contemplam vários ritmos e géneros. Integrado na AgroSemana, o evento Agrolympics é também um destaque. Consiste numa competição ímpar, de dois dias, entre alunos de várias escolas do ensino profissional agrícola que irão pôr em prática as suas aptidões em diversas tarefas de cariz agrícola.

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De 3 a 5 de Novembro na Exponor

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Agri Milk Show aposta nas novas tecnologias e promoção dos lacticínios

Exponor recebe, de 3 a 5 de Novembro, a segunda edição da Agri Milk Show, a feira internacional do agro-negócio, leite e alimentação. Após o sucesso da edição do ano passado, numa organização da IS International e da Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia, e que foi determinante na promoção profissional da cadeia de valor e fornecimento da produção de leite, a Agri Milk Show regressa em 2017 com um certame maior, mais forte e repleto de novidades. Um dos objectivos desta edição passa por levar até à Exponor técnicos e profissionais de todo o sector, estabelecendo novas parcerias, e desenhando novos eventos que incentivem a participação e a visita de outros públicos. Tudo para gerar valor à participação de diferentes sectores e expositores, que possam acrescentar novas ofertas e produtos para esta cadeia de fornecimento do sector produtivo do leite. Um dos destaques desta feira de 2017 vai para a maquinaria agrícola, tecnologias, novas soluções de robôs de ordenha, instrumentos e soluções que aumentem a eficiência das explorações, os produtos e soluções de solo (como novas técnicas, adubos, fertilizantes e culturas), o bem-estar animal e soluções de reprodução altamente produtivas. Esta edição da Agri Milk Show vai assim contar com um aumento significativo da área expositiva, respondendo desta forma à procura e pushing do mercado. À semelhança da primeira edição, também este ano, em paralelo com a Agri Milk Show, irão decorrer diversas conferências, onde serão abordados temas de capital importância para os profissionais do sector, assim como o Concurso Nacional da raça Holstein Frísia. A vertente gastronómica também não deixará de marcar presença, com eventos que irão permitir potenciar a visibilidade e acrescentar valor à participação de expositores e visitantes.

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De 24 a 27 de Agosto, em Penalva do Castelo

Feira do Vinho ‘Dão de Penalva’ em destaque nas Festas do Concelho

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vinho do Dão e um Mercado Rural, com os produtos locais, estarão em destaque no último dia das Festas do Concelho de Penalva do Castelo, que vão decorrer de 24 a 27 de Agosto. No plano de animação, David Antunes, Augusto Canário e José Alberto Reis são os nomes sonantes. O cariz das Festas não difere muito de anos anteriores. “São sensivelmente iguais às dos anos anteriores”, diz Francisco Carvalho. Para o presidente da Câmara de Penalva do Castelo “as inovações que havia a fazer, e que resultaram, foram feitas no primeiro ano”. O autarca destaca a “muita diversão”, mas lembra que as festas “servem também para promover os produtos endógenos de Penalva do Castelo, com o vinho de Penalva à cabeça”. Segundo Francisco Carvalho, no Mercado Rural “vamos mostrar o que de bom se faz no concelho nas áreas da fruticultura, mas também na produção de hortícolas e leguminosas, nomeadamente estufas que se instalaram no concelho e que ali irão mostrar e vender os seus produtos frescos”. Para além destes, Francisco Carvalho lembra também os enchidos, “porque cá temos bom fumeiro”. No dia 27 de Agosto, Feriado Municipal, terá lugar a Feira do Vinho ‘Dão de Penalva’, uma mostra dos vinhos premiados no Concurso de Vinhos “La Selezione del Sindaco”, bem como novos vinhos lançados no último ano. Na ocasião, serão entregues os diplomas daquele Concurso de Vinhos, com um representante da Associação de Municípios Produtores de Vinho (AMPV). “Esperamos que os nossos produtores nos surpreendam com um néctar especial” atira Francisco Carvalho.

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Entre 18 e 20 de Agosto, numa viagem por dois mil anos de história

Chaves “invadida” pelos romanos durante a “Festa dos Povos”

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haves vai ser “invadida” pelos romanos, entre 18 e 20 de Agosto, numa viagem por dois mil anos de história que pretende promover a cidade, a gastronomia, o património e atrair visitantes. Durante três dias, a “Aquae Flaviae” vai viajar até ao império de Tito Flávio Vespasiano através da quinta edição da “Festa dos Povos”. O município de Chaves referiu que se trata de “uma iniciativa que pretende valorizar a matriz local, cultural e social, através da preservação de valores e da constante afirmação da identidade da memória colectiva”. A “Festa dos Povos” inclui recriações históricas, o mercado galaico romano, espectáculos e cortejos, envolvendo à volta de 100 expositores (artesãos, artífices e mercadores) e centenas de figurantes. As alamedas de Trajano e do Tabolado e as ruas circundantes serão o palco para a realização do evento, onde se irão misturar artesãos, gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros, personagens mitológicas e divindades. Do programa também faz parte a terceira edição dos jogos de “Aquae Flaviae”, que conta com o envolvimento das juntas de freguesia, ainda simulações bélicas entre galaicos e romanos, recriações mitológicas, interpretações musicais e bailados, “circus maximus” (luta entre gladiadores e jogo com varapaus) e vários cortejos diurnos e nocturnos pelas principais artérias da cidade. Decorrerá ainda um jantar galaico-romano sobre a ponte romana de Trajano. O certame inclui 30 espectáculos de animação e quatro acampamentos (acampamento galaico, dos soldados pretorianos (guarda de honra do imperador), da Legião VII Gemina Felix e um acampamento com jaulas onde estão encarcerados os gladiadores), bem como diversas actividades para os mais novos num acampamento infantil. Segundo a organização, a “Festa dos Povos” atraiu “mais de 65 mil visitantes” no ano passado. As legiões romanas chegaram ao território há cerca de dois milénios. Fixaram-se onde hoje é a cidade e distribuíram pequenas fortificações, edificaram a primeira muralha que envolveu o aglomerado populacional, construíram a ponte de Trajano, tiraram proveito das águas minerais, implantaram balneários termais, exploraram filões auríferos e outros recursos. Este núcleo urbano adquiriu tanta importância, nessa época, que foi elevado à categoria de município, quando no ano 79 dominava Vespasiano, primeiro César da Família Flavia. Será esta a origem de Aquae Flaviae, designação antiga da actual cidade de Chaves. A Festa dos Povos - Mercado Galaico-Romano é organizada pelo município de Chaves e pela empresa Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso.

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De 25 a 27 de Agosto, Junto à Raia

Cerco de Almeida espera mais de 30 mil visitantes

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Vila de Almeida regressa ao século XIX, recriando um dos momentos da história de Portugal, ao tempo das invasões francesas. O Cerco de Almeida é uma recriação história genuína, que atrai milhares de visitantes, oriundos de vários pontos do nosso país, mas também da vizinha Espanha, de Ciudad Rodrigo a Madrid. De 25 a 27 de Agosto a Vila Fronteiriça, a dois passos de Vilar Formoso, transforma-se, num evento que, diz o vice-presidente da Câmara de Almeida, “se encontra na sua fase de consolidação”, mas também “de cariz internacional”. José Alberto Morgado, à Gazeta Rural, destaca, do programa do evento, a “recriação histórica, fiel à época, o seminário Internacional sobre arquitectura militar, com vista à elevação de Almeida a Património da UNESCO, o mercado oitocentista, e, no dia 26, o desfile das tropas até ao campo de batalha, a queda de Almeida e a explosão do Castelo, com um espectáculo piromusical. Gazeta Rural (GR: O Cerco de Almeida é já um evento consolidado. Quais os maiores atractivos para a edição deste ano? José Alberto Morgado (JAM): A recriação Histórica do Cerco de Almeida encontra-se na sua fase de consolidação, porquanto o evento atingiu um número elevado de visitantes, superior a 30.000, oriundos não só dos territórios limítrofes mas também de toda a região centro e da generalidade do País. De salientar que o Cerco de Almeida se transformou num evento internacional, pois deslocam-se milhares de espanhóis, na sua maioria de Ciudad Rodrigo, Salamanca e Madrid. Nesta edição salientamos a organização de um seminário Internacional sobre arquitectura militar, com vista à elevação de Almeida a Património da UNESCO. Como pontos altos, um destaque especial ao acampamento histórico, o baile oitocentista, oficinas pedagógicas, o mercado de inspiração oitocentista e, naturalmente no sábado dia 26 de Agosto, o desfile das tropas até ao campo de batalha, a queda de Almeida e a explosão do Castelo, o espectáculo piromusical e uma memorável actuação musical com Yolanda Soares, com a apresentação final do seu último trabalho “Royal Fado”. GR: As pessoas valorizam a recriação histórica na sua forma mais genuína? É isso que faz a diferença neste evento? JAM: Quem nos visita é, na sua maioria, um público conhecedor da história, interessado na sua vertente cultural e por isso o rigor na recriação histórica que o Grupo de Reconstituição Histórica do Município de Almeida imprime ao evento é fundamental para que o mesmo seja diferenciador, genuíno nos seus trajes oitocentistas, bem como nas réplicas de armas que os recriadores utilizam. GR: Este evento insere-se na aposta de atracção de gente ao interior? JAM: Este evento atrai milhares de visitantes a Almeida, com vista à valorização do centro histórico e à dinamização dos agentes locais e associações do concelho. A hotelaria local e regional encontra-se lotada durante o fim-de-semana do Cerco (é sempre no último fim de semana de Agosto de cada ano), o que nos faz crer que este evento já faz parte do roteiro turístico dos residentes e visitantes, quer de Portugal quer de Espanha. GR: O que oferece Almeida nesta altura do ano, nas suas diversas vertentes? JAM: Almeida oferece a sua “Estrela do Interior”, uma imponente obra militar abaluartada, com seis baluartes e seis revelins, uma das fortalezas mais bem conservadas da Europa. O visitante tem oportunidade de conhecer o museu histórico militar nas Casamatas, representando diversos períodos da história militar e sua incidência no território português, nomeadamente em Almeida. O picadeiro D`el Rey dispõe de cavalariças, zona de volteio, picadeiro coberto e aberto, com um excelente cenário paisagístico e com a possibilidade de percorrer as estruturas defensivas do centro histórico. Para relaxar o equipamento termal da Fonte Santa é uma óptima oportunidade, cuja água sulfúrea é recomendada para tratamentos respiratórios, reumáticos e músculo-esqueléticos, sem esquecer um magnífico SPA com programas “anti-Stress”. A gastronomia raiana recomenda-se com os pratos típicos de bacalhau, cabrito, borrego e os belos enchidos tradicionais. Desperte a curiosidade e desfrute em família o último fim-de-semana de Agosto nos dias 25, 26 e 27 deste mês, num cenário militar com muito cheiro a pólvora, em ambiente pacífico, rodeado de artes, ofícios, muita música e aprecie a rica gastronomia tradicional. www.gazetarural.com

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De 18 a 27 de Agosto, no Parque D. Carlos I

Caldas da Rainha organiza uma feira cheia de sabor a Frutos

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fruta é uma das riquezas e imagem de marca da Região Oeste. Para lhe prestar homenagem, as Caldas da Rainha organiza entre 18 e 27 de Agosto uma feira cheia de sabor a Frutos - Feira Nacional de Hortofruticultura. Quem já passou pelas edições anteriores da Frutos - Feira Nacional de Hortofruticultura, sabe como o Parque D. Carlos I, no centro da cidade de Caldas da Rainha, se transforma para acolher um evento que transcende a escala do concelho. A Frutos 2017 é muito mais do que uma feira com venda de alguns dos produtos frutícolas da região, é um momento de animação com mostra da gastronomia local e nacional, artesanato, actividades lúdicas para os mais pequenos e espectáculos musicais. Tiago Bettencourt, GNR, Ritchie Campbell, Dengaz, Carminho e Xutos e Pontapés são alguns dos artistas que vão animar o certame. O certame vai contar com as habituais áreas temáticas, nomeadamente artesanato, restauração, espaço de venda de produtos biológicos, área reservada a demonstrações de cozinha com chefes nacionais. Na componente alimentar, para além dos restaurantes e bares a operar em permanência, os visitantes podem contar com a área Fruta Viva, com promoção de produtos frutícolas da região, provas sensoriais, venda e exposição de produtos DOP e IGP. Decorrerão show cookings em parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste. Já o espaço Nutrição e Bem-estar vai oferecer aos visitantes uma agenda de workshops e propostas de actividade física. Os mais pequenos encontram no Espaço Infantil, uma quinta pedagógica, insufláveis, jogos tradicionais. A organização vai, ainda, disponibilizar um serviço de baby sitting, para que os pais possam organizar sem preocupações a visita e compras na feira. No que respeita a compras, o certame conta, em 2017, com uma novidade, um serviço de entrega de compras. Estarão presentes mais de 120 expositores ligados à produção, maquinaria, indústria, serviços e artesanato e mais de uma dezena de restaurantes, bares, vinhos do Oeste, produtos de fumeiro e charcutaria tradicional portuguesa. Paralelamente haverá animação por toda a cidade. O certame é organizado pela Câmara das Caldas da Rainha, com o patrocínio do Crédito Agrícola, que assim pretende reforçar a proximidade às comunidades locais e aos sectores agrícola e industrial do centro do país. Ao longo dos anos o Banco tem apostado fortemente na valorização das várias regiões, como forma de potenciar o desenvolvimento local e, sucessivamente, o crescimento da economia nacional.

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Toy & Amigos e Mickael Carreira são cabeças de cartaz

Festas da Cidade de Mangualde regressam com cartaz recheado

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e 27 de Agosto a 3 de Setembro Mangualde prepara-se para receber milhares de pessoas nas Festas da Cidade e da Nossa Senhora do Castelo, organizadas pela Câmara de Mangualde. Muita música, animação e actividades desportivas são as iniciativas de um evento que, ano após ano, atrai milhares de visitantes. O certame começa na noite de 27 de Agosto, com a Noite das Escolas de Mangualde. Na noite seguinte, sobem ao palco os Melody Guys e a Banda Índice. Dia 29, os protagonistas da noite são Musicando e Banda VM. A Banda Capitão Mondego vai animar a noite de dia 30, e dia 31 a animação fica a cargo do Quinteto de Acordeões e o Grupo Kapittal. Na sexta-feira, 1 de Setembro, sobe ao palco a Banda TIME e o cabeça de cartaz, Toy & Amigos. No sábado, 2 de Setembro, a animação começa cedo com uma Largada de Pombos, em parceria com a Sociedade Columbófila de Mangualde. Durante a tarde os visitantes podem assistir ao VIII Torneio Jovem de Xadrez e ao Torneio de Veteranos do Grupo Desportivo de Mangualde, bem como à actuação de Tiago Marques. Neste dia atuam Ranchos Folclóricos “Os Camponeses de Mesquitela” e “Os Azuraras de Quintela”, o Grupo Alta Definição, e Mickael Carreira termina a noite em grande no Largo. Dr. Couto. No dia 3, último dia da festa, o dia arranca com o Concurso Nacional de Pesca Desportiva “Cidade de Mangualde” e com a Largada de Perdizes, Faisões e Patos Bravos. Bandas Filarmónicas, Ranchos Folclóricos, a Alcatuna e o Grupo de Concertinas de Mangualde são as apostas para animar a tarde de domingo. Ao final da tarde, a gastronomia passa a ser a protagonista durante o VIII Festival de Sopas de Mangualde. A noite termina em grande com o Grupo One Vision Tributo a Queen e o Grupo Uskadkasa. A programação das Festas da Nossa Senhora do Castelo, que decorrem de 7 a 10 de Setembro, é da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.

www.cmmangualde.pt

FESTAS DA CIDADE MCaenngtro de De 27 de agosto a 3 de setembro

NOSSA SENHORA DO CASTELO

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De 7 a 10 de setembro

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Alcobaça

Equestre

cumpre a tradição A centenária Feira de São Bernardo cumpre uma já longa tradição de incluir no seu programa o Alcobaça Equestre, um dos maiores destaques do certame que conta com desfiles, provas de obstáculos, vacadas, sessões de iniciação e aprendizagem. Este ano assinala-se a décima oitava edição do evento organizado pela Associação Hípica de Alcobaça com o apoio do Município de Alcobaça.

De 19 a 23 de Agosto, em Alcobaça

Feira de São Bernardo à espera de milhares de visitantes

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e 19 a 23 de Agosto, realiza-se mais uma edição das Festas da Cidade de Alcobaça, evento com grande tradição em toda a região e que atraem anualmente milhares de visitantes à cidade. Berg, Mickael Carreira, Juke Box, D.A.M.A e Gisela João são os cabeças de cartaz que animarão o certame. Esta feira secular, de entrada livre, oferece a todos os que a visitam, cinco dias de muita animação. Haverá espaços para concertos com grandes nomes nacionais, mas também para bandas filarmónicas e ranchos folclóricos do concelho, exposições, equipamentos de diversão, artesanato, venda ambulante, mostra de actividades económicas, a Alcobaça Equestre, a tradicional prova de ciclismo - Circuito de S. Bernardo - no dia 20 de Agosto (feriado municipal). Nesta grande festa não faltará a parte gastronómica, com Malhado de Alcobaça (grelhados e enchidos desta raça suína autóctone da região), Maçã de Alcobaça (diversas iguarias com a deliciosa Maçã de Alcobaça) e frango assado. O grande destaque desta edição é a exposição “Alcobaça: Turismo de Experiências”. No âmbito do Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, esta exposição será dedicada ao sector económico do turismo no concelho e irá ilustrar a qualidade de vida, a beleza e o que de melhor o concelho oferece para usufruto dos seus munícipes e aos turistas que nos visitam. Nesta exposição pretende-se dar a conhecer a oferta que existe no concelho em termos de animação turística; museus e monumentos; alojamento e restauração; gastronomia e vinhos; turismo industrial; ecoturismo e eventos.

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Iniciativa realiza-se a 19 de Agosto com uma marcha nocturna

Município de Vouzela promove Festival das 4 Estações alusivo ao verão

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uma organização da Câmara de Vouzela, em colaboração com a Associação Vouzelar, o Festival 4 Estações está de regresso e vai comemorar o verão no dia 19 de Agosto. Do programa faz parte uma marcha nocturna no PR2 – Um Olhar sobre o Mundo Rural, que tem início na barragem da Meruge e termina no planalto de Farves, em Alcofra, numa extensão de nove quilómetros aproximadamente. Inclui ainda observação do pôr-do-sol; observação astronómica, dinamizada pela Associação de Física da Universidade de Aveiro (FISUA) e degustação de produtos regionais. As inscrições podem ser feitas até ao próximo dia 18 de Agosto, no Posto de Turismo de Vouzela, através do telefone 232 740 740, ou do endereço gab.turismo@cm-vouzela.pt e incluem observação astronómica, seguro, transporte, dois reforços, material de divulgação do concelho e dois noites no Ecocampismo de Vouzela. Os preços variam entre os 10 euros para adultos e 5 euros para jovens dos 12 aos 16 anos. Para crianças até aos 12 anos o programa é gratuito.

Alterado o Regulamento Municipal

Câmara de Manteigas renova incentivo à produção da feijoca

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pós alguns anos de experiência e depois de analisados os inquéritos dos anos 2015 e 2016 relativos ao funcionamento do Regulamento Municipal de Incentivo à Produção da Feijoca, verificou-se que o mesmo precisava de ser revisto para o tornar mais atractivo e estimulante, na perspectiva do produtor, uma vez que é um produto que tem muita procura localmente e poderá ser uma mais fértil fonte de receita. Por exemplo, é raro o restaurante do concelho que dispense ter na sua carta o prato tradicional de ‘Feijocas à Manteigas’. Deste modo, a autarquia de Manteigas procedeu a uma reavaliação deste Regulamento Municipal, que mereceu aprovação unânime em Assembleia Municipal. As principais alterações vão no sentido de a Câmara Municipal deixar de fornecer a semente, no entanto, o incentivo financeiro para comparticipação dos custos relativos ao cultivo da feijoca foi incrementado, passando de 0,30 € para 0,80 € por m², para candidaturas com área afecta ao cultivo de feijoca entre 50 m² e 500 m², e de 0,20 € para 0,40 € por cada m², entre 501 m² e 1500 m²; as candidaturas passam a ser apresentadas, anualmente, durante o mês de Março, quando anteriormente era no mês de Fevereiro; a decisão sobre a atribuição do incentivo por parte da autarquia será realizada até ao dia 15 de Abril de cada ano, quando anteriormente era até ao dia 15 de Março.

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Um investimento no valor de meio milhão de euros

Viseu Dão Lafões lança concurso para implementação da Rede de Percursos de Natureza

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, no âmbito do projecto “Produtos Turísticos Integrados da Região Viseu Dão Lafões”, candidatado ao Programa Operacional Regional do Centro – Centro 2020, lançou um Concurso Público no valor de 500.000,00€ para a implementação da Rede de Percursos de Natureza de Viseu Dão Lafões que compreende a aquisição e instalação da sinalética. A CIM e os municípios associados pretendem, agora, desenvolver e implementar o projecto, articulado com a estratégia regional para o sector do turismo e assentes nos recursos endógenos da região. Desta forma, serão realizadas intervenções de qualificação e sinalização de um conjunto de percursos pedestres, contribuindo para a sua valorização, divulgação e melhoria das condições de visitação. Este projecto tem como objectivo reforçar o posicionamento da região como destino turístico de excelência, nomeadamente através do aumento do número de visitantes aos espaços patrimoniais, do incremento do número espectadores para eventos de animação, da realização de acções de valorização dos produtos endógenos e, complementarmente, do aumento número de dormidas e estada média de turistas na região. Destaca-se, ainda, a aposta na criação de um produto compósito de Turismo de Natureza associado aos Percursos Pedestre, Ecopistas e Subidas Épicas “Bike Roads”. São notáveis os esforços da CIM Viseu Dão Lafões no desenvolvimento do Plano Estratégico de Turismo de Natureza e prova disso foi a candidatura já submetida, ao Programa Valorizar, para a construção da Ecopista do Vouga. Com a transformação da antiga linha ferroviária do Vouga, que se vem associar aos cerca de 50km da Ecopista do Dão, projecto vencedor de vários prémios internacionais, o território passará a ter uma das maiores ecopistas da Península Ibérica. Este produto compósito de turismo de natureza permitirá a estruturação de produtos turísticos de itinerância com a duração de dois ou mais dias, sendo passível de integrar outros recursos, como sejam, do turismo cultural ou patrimonial, bem como envolver os diversos operadores privados do território. Segundo o Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, com o lançamento desta empreitada, dá-se início à execução da candidatura intermunicipal dos Produtos turísticos Integrados, cujo investimento global ascende a mais de 1,8 milhões de euros. 14

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Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística

Turismo registou crescimentos de dois dígitos no Centro em 2016

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ano de 2016 foi “o melhor de sempre” para a actividade turística no Centro, que registou crescimentos na ordem dos dois dígitos a nível de hóspedes, dormidas e receitas. Segundo as “Estatísticas do Turismo 2016”, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), “a procura pela região disparou a nível nacional e, particularmente, internacional”, refere a Turismo Centro de Portugal. “Em 2016, o Centro de Portugal registou um total de dormidas de 5,64 milhões”, o que representa “uma subida muito significativa”, de 11,57%, em relação a 2015. Este crescimento revela “maior expressão nos mercados externos”, com um aumento de 13%, para 2,36 milhões de dormidas. As dormidas de residentes nacionais também aumentaram 10,6 por cento, para 3,28 milhões. No número de hóspedes, houve em 2016 um crescimento de 12,1% em relação ao ano anterior, com 3,23 milhões de hóspedes a visitarem o Centro de Portugal. “De novo, o aumento é mais significativo nos hóspedes provenientes de fora do país, que subiram 15%, para 1,23 milhões”, adianta a nota. Por sua vez, os hóspedes nacionais “continuam a eleger o Centro como destino”, tendo o seu número crescido 10,4%, para dois milhões. “O país de onde chegam mais hóspedes para o Centro de Portugal é Espanha (304 mil, em 2016)”, seguida de França (185 mil) e Brasil (103 mil). O Brasil foi, no ano passado, o país com maior crescimento: mais 25%, salienta a Turismo Centro de Portugal, a que preside Pedro Machado. “Estes números comprovam os dados preliminares de que já dispúnhamos. E comprovam também que a estratégia que definimos é a mais correta”, afirma Pedro Machado. Este responsável realça que a região “reúne as condições ideais que definem um destino atractivo, devido à sua grande diversidade de recursos turísticos” e possibilidades de visita. “É um território único e ao mesmo tempo diversificado, capaz de atrair o turista mais curioso e exigente. É por isso que tem vindo a ganhar espaço como destino na percepção dos turistas, a nível nacional como internacional”, adianta. Os “proveitos totais dos alojamentos turísticos” subiram 15,3%, tendo superado os 256 milhões de euros, enquanto o rendimento médio por quarto disponível também melhorou 2,64%, para 20,6 euros. Os dados divulgados pelo INE referem-se à globalidade do alojamento turístico: hotelaria, turismo em espaço rural e estabelecimentos de alojamento local com 10 ou mais camas. “Estão reunidas todas as condições para que o ano de 2017 seja ainda melhor do que 2016”, acredita Pedro Machado.

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Devido a situações pontuais de “stress hídrico extremo” nas videiras

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seca severa que afecta o Douro está a provocar situações pontuais de “stress hídrico extremo” nas videiras e uma antecipação generalizada das vindimas, prevendo-se uma colheita de boa qualidade e com aumento de produção. Carlos Pereira, da divisão de vitivinicultura da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), disse que o ano vitícola no Douro se caracteriza pela “seca prolongada” e que, desde Junho, a região está também em “seca severa”. Segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, quase 79% de Portugal continental encontra-se em situação de seca severa e extrema. As videiras durienses já estão habituadas ao clima seco e quente, mas este ano choveu na região menos 50% do que num ano médio. Carlos Pereira ressalvou que o stress hídrico, ou seja de falta de água, não é um problema no Douro precisamente porque as videiras já estão habituadas, no entanto referiu que se verificam “situação pontuais de stress hídrico exagerado”. “Em algumas situações está a criar stress hídrico exagerado, está a criar alguns problemas de desfolha precoce e também de paragens de maturação. Isto em situações pontuais”, frisou. São casos que se verificam, por exemplo, em vinhas do Douro Superior e do Cima Corgo, em que as videiras estão viradas a sul e com mais exposição solar, ou em vinhas novas. “O inverno foi frio mas a primavera foi bastante quente o que levou a um avanço do ciclo vegetativo da videira em cerca de duas a três semanas. As vindimas serão antecipadas de uma forma geral duas semanas ou até pontualmente mais”, salientou. Apesar da seca, o Douro prevê uma boa vindima, quer em termos de qualidade quer em quantidade. Segundo Carlos Pereira, da DRAPN, a nível sanitário não se verificaram problemas na vinha, quer doenças ou pragas. Espera-se também um aumento da produção significativo na região.

Vindimas antecipadas no Douro devido ao tempo seco e quente

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Segundo um estudo do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia

Desastres climáticos podem provocar a morte a mais de 150 mil europeus por ano em 2100

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s desastres climáticos podem provocar 152.000 mortes na Europa por ano, entre 2071 e 2100, em vez das 3.000 anuais que se têm registado nas últimas décadas, segundo um estudo recentemente publicado. Cientistas do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia (JRC em inglês) estimam que duas em cada três pessoas que residam na Europa em finais deste século serão afectadas por fenómenos de clima extremo, que afectarão todos os países do sul do continente, refere o estudo divulgado na revista The Lancet Planetary Health. Nesta investigação são analisados os possíveis efeitos futuros dos sete desastres mais perigosos relacionados com o clima, como ondas de calor, ondas de frio, incêndios florestais, secas, inundações e nevões. “A alteração climática é uma das maiores ameaças contra a saúde humana do século XXI. O seu perigo para a sociedade está cada vez mais ligado aos desastres que dependem da meteorologia”, afirmou Giovanni Forzieri, principal autor do trabalho. “A não ser que o aquecimento global se reduza de maneira urgente e se tomem medidas adequadas, uns 350 milhões de europeus poderiam estar expostos a fenómenos climáticos extremos por ano em finais do século”, sustentou o cientista. Como parte da sua investigação, o grupo de Forzieri analisou os registos de 2.300 desastres climáticos ocorridos na Europa entre 1981 e 2010, com o objectivo de determinar a vulnerabilidade das populações. Os cientistas cruzaram essa informação com as projecções sobre a evolução do clima nas próximas décadas para determinar o eventual impacto futuro dos desastres ambientais. O estudo indica que as ondas de calor serão o fenómeno mais letal, que poderá causar até 99% das mortes. Este tipo de fenómenos extremos provocaram cerca de 2.700 mortes por ano nas últimas décadas, mas o número de mortos poderá ascender a 151.500 entre 2071 e 2100. O estudo prevê, além disso, um aumento substancial das mortes por inundações em regiões costeiras, que passariam de provocar seis por ano no início do século XXI para 233 antes do século XXII. Os incêndios, as inundações fluviais, as tempestades e as secas registam um avanço menor, em comparação com os fenómenos mais perigosos. As ondas de frio poderão ser cada vez menos frequentes devido ao aquecimento global, embora este declive não venha a ser suficiente para compensar o aumento do perigo do resto dos fenómenos extremos, segundo os cientistas. As ondas de calor e a seca irão afectar, principalmente, os países do sul da Europa, onde provavelmente todas as pessoas ver-se-ão afectadas por um desastre climático anualmente. Nestes países, os investigadores calculam que em 2100 a meteorologia extrema irá causar cerca de 700 mortes por cada milhão de habitantes, por ano. No norte da Europa, pelo contrário, apenas uma em cada três pessoas será afectada por este tipo de eventos, provocando três mortes por cada milhão de habitantes.

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Prevê o Instituto da Vinha e do Vinho

Produção de vinho em Portugal deve subir 10% em média em 2017/18

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produção de vinho em Portugal deve aumentar cerca de 10% em média em 2017/2018 face à anterior campanha para um volume total de 6,6 milhões de hectolitros, previu o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). “A previsão aponta para um aumento de produção na maioria das regiões, com excepção das Terras da Beira e das Terras de Cister, onde as quebras”, respectivamente de 20% e de cinco por cento, “foram essencialmente motivadas por geadas tardias”, adianta o IVV, acrescentando que “no Alentejo e nos Açores prevê-se uma produção, em volume, equivalente à campanha passada”, ou seja, sem variação. Entre as 14 regiões vitivinícolas nacionais, as de Douro e Porto e do Dão “são as que apresentam maior potencial de subida relativamente à última campanha (20%)”, lê-se ainda em comunicado do IVV, no qual se descreve que, ”em geral, as uvas apresentam-se em bom estado fitossanitário, perspectivando-se vinhos de boa qualidade”.

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FEIRA DO VINHO DO DÃO

NELAS MUNICÍPIO DE NELAS

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Concessionária da New Holland para uma parte da região do Oeste e para Viseu

Auto Agrícola Sobralense comemorou um ano em Viseu

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Auto Agrícola Sobralense comemorou um ano em Viseu. A empresa, com sede em Sobral de Monte Agraço, é concessionária da New Holland para uma parte da região do Oeste e, desde Junho de 2016, também no distrito de Viseu. Criada em 1974, é uma empresa de cariz familiar, que em Junho de 2016 iniciou uma nova etapa na sua história, com a abertura da filial em Viseu. Os objectivos passam por aumentar quota de mercado; aumentar competitividade; atender e integrar a inovação tecnológica do sector e reforçar a liderança do mercado. Francisco Penedo é um dos quatro irmãos que gerem a empresa. Em conversa com a Gazeta Rural, diz ser um homem “ambicioso”, mas também “cauteloso”. E a história da empresa pode não ficar por aqui, pois há perspectivas de se vir a instalar noutras regiões. Porém, “para já, o objectivo é consolidar Viseu”. Quanto à New Holland, Francisco Penedo é claro: “Não é melhor nem pior que as outras, é diferente”, é “uma marca à escala mundial”, que “quem não tem, gostava de ter”. Gazeta Rural (GR): Como está a Auto Agrícola em Viseu? Francisco Penedo (FP): Está a dar-se bastante bem. É

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uma empresa familiar, sedeada em Sobral de Monte Agraço, criada em 1974 pelo meu falecido pai e neste momento somos quatro irmãos. Sou uma pessoa ambiciosa, sempre a pensar no dia de amanhã, e a querer crescer mais um pouco. Sempre pensei em crescer, mas para um sítio em que acreditasse. E, assim, chegámos a Viseu, uma região em que acredito. Há muitos anos que ouvia dizer que no distrito de Viseu se vendiam muitos tractores. Com cautela, pouco sou um homem cauteloso, e bem gerida, a empresa poderia crescer. É isso que, felizmente, tem vindo a acontecer e estou satisfeito por estar em Viseu. Quando cá venho, - e isso acontece todas as semanas, apetece-me ficar mais tempo. GR: Ambição para sair de Sobral de Monte Agraço. Viseu é a primeira filial da empresa ou outras podem nascer? FP: Já fui convidado para ir para outra zona do país, mas, como disse, sou um homem cauteloso. Para já o objectivo é consolidar Viseu, tornando-a, no futuro, uma outra sede da


empresa e depois logo veremos se cresceremos para outra região do país. GR: Que perspectiva tem da agricultura em Portugal? FP: Diria que a agricultura foi, é e terá que ser sempre uma prioridade para o país. Temos que acreditar mais na agricultura. Temos que viver dela e com ela, porque de outra forma não teremos que comer. É um sector prioritário, que temos que continuar a criar e a alimentar. Dito de outra forma, é um sector que necessita de mais apoios. GR: Que diferença há entre a região de Sobral de Monte Agraço e o distrito de Viseu? FP: Sobral de Monte Agraço é uma zona de vinhedos para a produção de vinho e uva de mesa, uma área completamente diferente desta região. Viseu é um distrito de minifúndio, de pequenos agricultores, com tractores de potências mais reduzidas, em relação à zona onde estamos sedeados. São clientes completamente distintos, mas estou muito satisfeito com os clientes desta região, sem desprimor para os bons que temos lá por baixo, que são muitos. Aqui lidamos com um cliente mais cauteloso, que discute o preço, que regateia, que exige mais desconto, mas compra e paga. Ou seja, quando vendemos um equipamento recebemos com mais facilidade, o que é muito importante. GR: Tem como marca exclusiva a New Holland? FP: Só represento a New Holland. Sou um ‘filho’ fiel da marca, concessionário desde o início da década de 80 do século passado, e quero acabar os meus dias com ela. Sou um grande defensor da marca e um homem de princípios. Respeito todas as marcas, mas a que represento não é melhor nem pior, mas diferente. GR: O que torna a New Holland diferente? FP: Corro o país e o mundo e encontro sempre um tractor New Holland, uma marca líder mundial. Pelos países que já visitei se não é a primeira, está sempre no pódio. Imagina o que é estar num país a muitos milhares de quilómetros de Lisboa e ver um stand da New Holland? Isto é algo que enche de orgulho para quem veste a camisola da marca. Isto torna-me um homem mais adulto, mais sério, mais credível, representando uma marca com a grandeza da New Holland, respeitando todas as outras, num mercado cada vez mais competitivo. Como disse, a New Holland não é melhor nem pior, é diferente. Por isso, como costumo dizer, “uns têm, outros gostavam de ter”. É uma marca mundial, de grande prestígio, o que não significa que as outras também o não tenham, porque as há, mas líder em tanto países é muito difícil. Em Portugal, onde há algumas dezenas de marcas, a New Holland é líder de mercado há 18 anos, destacada da que vem em segundo lugar, o que quer dizer que os nossos agricultores acreditam e têm confiança nela. Quem a representa tem que sentir feliz. www.gazetarural.com

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Com várias actuações em Festivais na região de Viseu

Rancho Folclórico da Casa do Distrito de Viseu do Rio de Janeiro terminou digressão europeia

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urante cerca de um mês o Rancho Folclórico da Casa do Disrecordar. trito de Viseu do Rio de Janeiro andou numa digressão pela Realce para a participação nos festivais de folEuropa, que se iniciou em Paris e terminou em Viseu. O grupo clore da ASSOPS, em Passos de Silgueiros, e da começou por actuar em Paris, vindo depois para Portugal, tendo Associação Mangualde/Azurara, bem como o propassado por Oeiras, Águeda, Oliveira de Azeméis e Viseu, com movido pelo município de Viseu no Rossio, em Vivárias actuações. seu, com mais três grupos do concelho. Do prograNa chegada a Viseu, o grupo foi recebido pela Confraria de Sama da visita à região, constaram visitas à Adega beres e Sabores da Beira “Grão Vasco”, com quem tem protocolo Cooperativa de Penalva do Castelo, às Termas de S. de representação reciproca, com um repasto que contou produPedro do Sul e à Feira de Vouzela. tores de vinho da região do Dão, bem como a presença do Padre Nos dois últimos dias da estadia da delegação da Marcelino, Capelão do RI14 de Viseu, bem como membros dos Casa de Viseu do Rio de Janeiro por terras da Beira, órgãos sociais da Confraria, José Ernesto Silva, Garcia Mendes referência para uma visita ao Regimento de Infane António Vidal, entre outras entidades. taria de Viseu, seguida de almoço naquela unidade, Entre várias actuações, o Rancho Folclórico da Casa do Disoferecido pela Freguesia de Viseu, que contou com trito de Viseu do Rio de Janeiro foi recebido por António Aluma delegação liderada pelo presidente Diamantino meida Henriques, João Azevedo e Francisco Carvalho, respecSantos. tivamente presidentes nas Câmaras de Viseu, Mangualde e Destaque para o jantar oferecido pela Câmara de Penalva do Castelo, que destacaram o carácter cultural desta Viseu, em colaboração com a Confraria de Saberes e visita, estreitando desta forma os laços entre a região e a Sabores ‘Grão Vasco’, que contou com a participação Casa de Viseu que tão bem represente a cultura, a gastronoda Tuna Sabores da Música, da Confraria ‘Grão Vasco’. mia e as tradições beirãs em terras de Vera Cruz. Este repasto contou com a presença de Luís Chaves, emEntre os muitos eventos em que participaram, alguns deibaixador da Confraria na Suíça, e António Cardão, memxaram marcas profundas no sentir português e beirão, onde bro do rancho, mas também o grande impulsionador e o hino “Viseu, Senhora da Beira” esteve sempre presente. embaixador da Confraria no Brasil, que foram homenaForam muito os momentos altos desta visita, com destageados pela Confraria de Saberes e sabores da Beira. O que para a actuação em Penalva do Castelo, com o Rancho momento foi aproveitado pela Casa do Distrito de Viseu local, de onde era natural a progenitora do presidente da no Rio de Janeiro para prestar uma justa homenagem a Casa do Distrito de Viseu, Flávio Martins, que é também José Ernesto Silva, Almoxarife da Confraria e relações púo ensaiador do rancho, num momento vivido com alguma blicas da intuição em Portugal, a quem foi entregue o título emoção. De salientar a participação no Encontro da Inde Sócio Benfeitor da Casa do Distrito de Viseu. Entre oufantuna de Viseu, seguido de um jantar para mais tarde tros títulos, José Ernesto Silva é também Cidadão Honorário

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do Município do Rio de Janeiro. “Este título é mais um motivo para continuar a pugnar pela promoção, divulgação e salvaguarda dos valores e tradições beirãs que a Casa do Distrito de Viseu no Rio de Janeiro tão bem representa em terras de Vera Cruz junto da nossa comunidade”, referiu José Ernesto Silva. De destacar a presença neste jantar de Leopoldina Garcia, residente em Buenos Aires, na Argentina, e que veio à região conhecer as origens dos seus progenitores e que recebeu o diploma de Confrade Titular da Confraria, o mesmo título atribuídos ao casal de empresários viseenses Mara Lisa Almeida e João Rocha, da empresa ENAME, SA, sedeada no Parque Industrial de Coimbrões, em Viseu. O último dia, antes do regresso ao Brasil, foi emotivo, com um almoço na aldeia da Prova, em Oliveira de Frades, patrocinado pelas Confrarias dos Gastrónomos da Região de Lafões e Frango do Campo, Associação Cultural e Recreativa da Prova e Confraria de Saberes e Sabores ‘Grão Vasco’, de Viseu, com a presença de entidades locais, com destaque para Isabel Silvestre, um nome ilustre da cultura beirã e portuguesa. O último acto desta visita foi o jantar no Lagar da Cepeda, oferecido pelo Rancho Folclórico de Torredeita. No âmbito desta visita à região de Lafões foi editado um livro “Laços que nos unem” pelas três confrarias, sob a égide de José Ernesto Silva, da Confraria Grão Vasco; João Moitas e Elisabete Maria Nunes, da Confraria do Frango do Campo; e João Oliveira, da Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões, que contou com o apoio das Câmaras de S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades. A presença do Rancho Folclórico da Casa do Distrito de Viseu do Rio de Janeiro em Portugal teve a organização da Confraria de Saberes e Sabores da Beira, que contou com o apoio da Diocese de Viseu, das Câmaras de Viseu, Mangualde e Penalva do Castelo, da Freguesia de Viseu, Infantuna de Viseu e dos produtores de vinho do Dão Quinta de Lemos, UDACA, Adega Cooperativa de Silgueiros, Lusovini - Vinhos de Portugal, Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, Adega Cooperativa de Mangualde e Comissão Vitivinícola Regional do Dão. www.gazetarural.com

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Rancho da Casa de Viseu do Rio de Janeiro: Flashes de uma passagem pela Beira

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uma das maiores e mais populares feiras do país. A Feira Anual Senhora da Ouvida, na freguesia de Monteiras, Castro Daire, atraiu este ano “entre oito e dez mil pessoas”, segundo a estimativa do presidente da Junta local. Um mar de gente encheu um recinto onde tudo se compra e tudo se vende. Para além do lado religioso, as grandes atracções da feira andam em torno dos cantares ao desafio e as chegas de bois. E se os cantadores atraíram muitos para a zona de sombra do palco, as chegas de bois fizeram com que milhares de pessoas vibrassem com a luta, de honra e glória, dos animais. “Esta é a maior feira do género que se realiza na Beira Alta, atrevendo-me a dizer que é uma das maiores do país”, afirmou Américo Pereira à Gazeta Rural, estimando que a mesma envolva um volume de negócios superior a meio milhão de euros.

Certame voltou a encher o recinto da Freguesia de Monteiras

Festa da Senhora da Ouvida atraiu cerca de 10 mil pessoas em dois dias

Gazeta Rural (GR): A Feira voltou a ser um enorme êxito. É possível fazer uma estimativa de quantos milhares de pessoas passaram pela Senhora da Ouvida? Américo Pereira (AP): Durante os dois dias deverão ter passado pelo recinto da feira entre oito e dez mil pessoas. Esta é a maior feira do género que se realiza na Beira Alta, atrevendo-me a dizer que é uma das maiores do país. Não conheço outra feira que em dois dias atraia tanta gente. Outras poderão, em mais dias, levar mais pessoas, mas em tem curto espaço de tempo não conheço. GR: É bom recuperar e revitalizar este tipo de feiras, que noutros tempos eram locais de muitos negócios, nomeadamente dos povos rurais? AP: É muito bom. Sinto-me, de certa forma, realizado, porque ao longo destes 12 anos, em que estou à frente da governação da Freguesia de Monteiras, consegui dinamizar, criar ideias, e melhores condições para que as pessoas venham. Como costumo dizer, quem vem uma vez volta sempre e trás mais um amigo. O ‘passa a palavra’ tem sido uma das formas de divulgação desta feira, que é conhecida pelo país. Este ano tivemos várias excursões organizadas, nomeadamente da zona Minho. GR: É possível mudar alguma coisa, ou esta será sempre uma feira de cariz popular, onde tudo se compra e tudo se vende? AP: Devemos mudar sempre alguma coisa, para melhor, mas não podemos mexer na essência e na natureza deste certame. Temos que saber que tipo de gente nos visita e escolher os artistas em conformidade. Sabemos que esta é uma feira popular e é para essas pessoas que temos que trabalhar na organização desta feira. Ouvimos as pessoas e estas reconhecem que a feira tem vindo a melhorar e que há sempre algo de diferente. Isso significa que temos que trabalhar ainda mais e melhor para continuarmos a fazer desta feira um evento cada vez maior. GR: Falando de negócios. É possível fazer uma estimativa do volume de negócios que se faz nesta feira nos dois dias? AP: É imenso. Faz-se nesta feira todo o tipo de negócio. Há famílias que se organizam para estarem nesta feira, às vezes nem é para ganhar dinheiro, mas por tudo aquilo que ela envolve, nomeadamente o laser e a diversão. Quanto ao volume de negócios diria que é elevadíssimo. Arriscaria a dizer que andará acima de meio milhão de euros.

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Diz investigador Ernesto de Deus, investigador do ISA

A “culpa” não é do eucalipto mas “da falta” de gestão florestal

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investigador Ernesto de Deus considera que o eucalipto não tem “culpa” nos incêndios, atribuindo a responsabilidade à falta de gestão e plantação desregulada, considerando que vai continuar “a reinar a livre iniciativa” face às insuficiências da reforma. “O eucalipto não tem culpa. O problema é a falta de gestão florestal nos eucaliptais e a sua implantação desregulada”, disse o investigador no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa. mensão compatível com uma verdadeira gestão florestal”. Face à predominância de pequenas propriedaO novo diploma regulamentador das Zonas de Intervenção Floresdes, o eucalipto garante um retorno rápido, mas tal (ZIF) continua “a deixar a cargo dos pequenos proprietários” a o proprietário acaba por não ter escala “para implementação do plano de gestão florestal” da ZIF. fazer uma gestão adequada dos eucaliptais”, “Perante isto, o que se prevê é que as decisões de gestão ou não notou Ernesto de Deus. gestão continuem a ser feitas à escala da micro-propriedade, por Para o investigador, os diplomas agora aprocentenas de milhares de proprietários de parcelas com áreas da orvados no âmbito da reforma florestal são insudem das centenas de metros quadrados como acontece numa boa ficientes e prevê que continue “a reinar a livre parte do país, nomeadamente na área de expansão do eucalipto”, reiniciativa”, levando a um provável aumento da feriu Ernesto de Deus. área de eucaliptal e à ausência de uma verdaTambém na área do cadastro, apesar de terem sido “aprovados indeira gestão das propriedades florestais. centivos ao registo voluntário, um sistema simplificado de cadastro e Apesar das regras agora previstas na reforum sistema nacional de informação cadastral”, isso “não chega”, consma florestal para arborização e rearborizatatou o investigador, que participou no estudo “Incêndios florestais em ção limitarem as explorações de eucaliptos, Portugal: uma análise crítica do pós-2003”, que já apontava para a imErnesto de Deus considera que “dificilmente portância do cadastro. ocorrerão mudanças com o impacto deseAté agora, sublinhou, só tem havido projectos-piloto, não havendo “nejado”. nhuma data nem nenhum orçamento para o arranque decisivo de uma Para o especialista, a reforma florestal campanha de levantamento cadastral das propriedades do país inteiro”. acaba por ser insuficiente na gestão floFace a um “caos fundiário”, o investigador não se mostra nada optimisrestal e no cadastro - áreas fundamentais ta relativamente ao futuro, considerando que vai ser “impossível” fazer quer para controlar as espécies que são cumprir a lei. “O que prevejo é que irá continuar a reinar a livre iniciativa, à plantadas, quer para garantir que os terrevelia das iniciativas legislativas que acabam de ser aprovadas”, concluiu renos florestais são mais resilientes cono investigador. tra fogos. Segundo o investigador, falta “coragem política para obrigar os proprietários a cederem a gestão das suas propriedades a uma entidade com capacidade técnica para o fazer em áreas de di-

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Garantia do primeiro-ministro em Oliveira do Hospital

“Projecto das equipas de sapadores florestais é absolutamente importante”

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ntónio Costa marcou presença na cerimónia de apresentação de 20 novas equipas de sapadores florestais em Oliveira do Hospital, que serão distribuídas pelos distritos de Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Vila Real, Viseu, Castelo Branco, Santarém e Faro. Na ocasião procedeu-se ainda à entrega de 20 viaturas de primeira intervenção para combate a incêndios florestais e de diversos equipamentos a 44 equipas cujos meios estavam já incapazes, representando um investimento de 1,3 milhões de euros. O primeiro-ministro não escondeu o seu agrado por poder contar novamente com equipas de sapadores florestais, algo que não sucedia desde 2009. “Estas novas 20 equipas são as primeiras do grande esforço que temos de fazer ao longo desta legislatura”, adiantou António Costa, anunciando que pretende chegar às 500 equipas de sapanão prejudica ninguém”. dores florestais em 2019 e não em 2020 como tinha sido António Costa preconizou um redobrado esforço na inicialmente projectado. criação de novas Zonas de Intervenção Florestal, na O governante afirmou ainda que “a chave é limpar a florescerimónia que assinalou também a criação da primeira ta a tempo e horas e é por isso que os sapadores florestais Zona de Intervenção Florestal do País em Alvouco das são essenciais”. Para António Costa este é um passo fundaVárzeas. “Uma gestão isolada da floresta não permite mental na reforma das florestas, já que o trabalho dos sapavalorizar o património” dos proprietários nem “gerir dores florestais poderá ter um carácter decisivo. “Os sapadoem segurança” o conjunto das múltiplas parcelas, deres florestais podem fazer a limpeza no Inverno para evitar o signadamente na região Centro, onde predomina o risco de incêndio no verão”, disse António Costa. minifúndio, o que levou o Governo a “voltar à ideia Uma ideia que reforçou logo de seguida. “Retomar o projecto das Zonas de Intervenção Florestal”, criadas em das equipas de sapadores florestais é absolutamente importan2006. te. É um absurdo esta discussão que eu oiço entre a prevenção Esta primeira Zona de Intervenção Florestal, do e o combate. Eu não conheço um bombeiro que não anseie para Alva e Alvoco, foi criada em 2006, pela Caule -Asque não haja incêndios”. sociação Florestal da Beira Serra, com sede em OliO primeiro-ministro referiu por diversas vezes a importância veira do Hospital, um concelho no qual a política de da prevenção. “Temos é de fazer a prevenção estrutural de que ordenamento e a prevenção de incêndios florestais falámos. Se só tivermos uma mata de eucaliptos, não teremos têm sido uma prioridade, nomeadamente das oruma floresta resistente. Se só tivermos uma mata de pinheiro, ganizações de produtores florestais. não teremos uma floresta resistente. Mas se tivermos uma mata Esta Zona de Intervenção Florestal reúne 482 que esteja bem ordenada entre espécies de folhosas e árvores proprietários e 4741 hectares de espaços floresde crescimento rápido, que tenha áreas de prevenção primária e tais e cada aderente possui em média de nove secundária, teremos uma floresta bem melhor”. parcelas, cada uma com uma área média de António Costa destacou também que será importante manter al4500 metros quadrados. Na ZIF do Alva e Alvoco gumas áreas da floresta livres. “É necessário que algumas áreas predominam as plantações de pinheiro-bravo, não sejam ocupadas, que possam ser livres de árvores, funcionanmas também existem extensões significativas do como corta-fogo”. Apesar de admitir que “por melhor que esteja de folhosas (medronheiro, carvalho, sobreiro e ordenada a floresta não vão deixar de haver incêndios”, o líder do castanheiro). Governo referiu que “uma floresta mais resistente beneficia todos e www.gazetarural.com

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s municípios e as associações humanitárias de bombeiros arrecadaram um total de 57,2 milhões de euros para prevenção e gestão de riscos contra incêndios florestais, no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR). De acordo com a informação divulgada, o POSEUR aprovou até 31 de Julho deste ano 206 candidaturas aos concursos lançados na área de intervenção, prevenção e gestão de riscos contra incêndios florestais, no valor total de 57,2 milhões de euros. As candidaturas aprovadas destinam-se às regiões do Continente para “financiar a ampliação e remodelação de infraestruturas operacionais - quartéis e CDOS [Comandos Distritais de Operações de Socorro] -, a aquisição de veículos operacionais, a construção de redes de defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente instalação de troços de rede primária e secundária e a criação de acessos a pontos de água, bem como a instalação de sistemas de videovigilância para detecção de incêndios florestais”. Os 57,2 milhões de euros de financiamento disponível para as 206 candidaturas aprovadas provêm do Fundo de Coesão, que é um dos cinco fundos europeus estruturais e de investimento do POSEUR, beneficiando os municípios e as associações humanitárias de bombeiros, assim como a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). “Os investimentos co-financiados pelo POSEUR, no período 2014-2020, nesta área de intervenção, quer para o Continente, quer para a Região Autónoma da Madeira, têm o objetivo de reforço da gestão face aos riscos numa perspectiva de resiliência, capacitando as instituições envolvidas, diminuindo as vulnerabilidades territoriais e

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No âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos

Floresta portuguesa tem 57 milhões de euros para prevenção e gestão de riscos

aumentando as capacidades operacionais em termos de prevenção e gestão de riscos”, informou a programa, em comunicado. Criado em Dezembro de 2014, o POSEUR é um dos 16 programas que visam a operacionalização da estratégia Portugal 2020 – um acordo de parceria estabelecido entre Portugal e a Comissão Europeia que reúne a actuação dos cinco fundos europeus estruturais e de investimento - FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP - no qual se definem os princípios de programação que consagram a política de desenvolvimento económico, social e territorial para promover, em Portugal, entre 2014 e 2020. No âmbito do programa POSEUR, Portugal vai receber 25 mil milhões de euros até 2020, financiamento que permite definir os objectivos temáticos para estimular o crescimento e a criação de emprego.


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Refere um comunicado do Ministério da Agricultura.

Governo garante já ter adoptado medidas de apoio a agricultores afectados pela seca

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Governo garantiu ter medidas de apoio aos agricultores afectados pela seca, como pagamento antecipado de apoios, autorização para animais pastarem em áreas interditas e reabertura de candidaturas para captação de água para o gado. “O Governo adoptou já medidas de apoio a todos os agricultores do país afectados pela situação de seca”, salienta um comunicado do Ministério da Agricultura. Com o objectivo de minimizar os efeitos da seca e de reforçar as disponibilidades de tesouraria dos agricultores, o ministério liderado por Capoulas Santos diz já ter determinado ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) a antecipação do pagamento de cerca de 400 milhões de euros para a segunda quinzena de Outubro, prazo mais curto autorizado pela regulamentação comunitária. O ministro da Agricultura também “já deu autorização para que os animais pastem em áreas que são interditas ao pastoreio, sem que os agricultores sofram qualquer penalização”, nos casos em que exista “manifesta falta” de alimento. Relativamente à captação, armazenamento e distribuição de água, estão abertas candidaturas a apoios para os distritos onde comprovadamente existem explorações sem água para abeberamento dos animais. Numa primeira fase, o Governo abriu candidaturas entre Outubro e Novembro do ano passado para um conjunto de nove municípios. “A evolução da situação determinou a reabertura das candidaturas a uma região mais alargada, podendo a medida estender-se a outras regiões do país, sempre que se verifique a existência de explorações agrícolas sem água para abeberar os animais”, salienta o Ministério da Agricultura. Quase 79% de Portugal continental encontrava-se em Julho em situação de seca severa e extrema, segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), divulgado na quinta-feira. Das 60 albufeiras do país, 18 têm disponibilidades inferiores a 40%, sendo a do Sado a mais preocupante, com apenas 23,4%. o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, disse que o Governo “não antecipa grandes problemas” no abastecimento de água à população devido à seca e espera bons resultados também nas culturas, enquanto alguns responsáveis falavam de uma “situação cada vez mais grave”. João Diniz, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), defendeu que “a cada dia que passa agrava-se a situação. O secretário de Estado está excessivamente optimista” e acrescentou que o governante “não é agricultor, não está preocupado, mas devia estar”. O presidente da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Água, Nelson Geada concorda com João Diniz: “Estamos numa situação muito grave e não estamos pela primeira vez. Em 2005 houve uma situação similar a esta e não nos serviu de lição”. Em 24 de Julho, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) já tinha transmitido preocupação com a falta de pasto e de água para os animais, devido à seca, que já provocou perdas da totalidade da produção em algumas culturas. “Há uma extraordinária preocupação e já existe prejuízo efectivo” devido ao decréscimo da produção e da qualidade, “com perdas que podem ir de 10% a 25% e, em algumas situações, pode ser 100%”, como no caso de alguns cereais que são utilizados para alimentar os animais, resumia Eduardo Oliveira e Sousa. www.gazetarural.com

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Opinião Empresários Agrícolas de Sucesso: Precisam-se!

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Devido à escassez de alimento para os animais

Produtores de ovinos de Raça Mirandesa preocupados com alimentação do gado

m empresário agrícola de sucesso deve fazer a auto análise prévia das suas competências empreendedoras, à entrada no negócio ou realização do investimento, através da apreciação da sua capacidade de avaliação das pessoas (e.g. prestadores de serviços, colaboradores, fornecedores e clientes), liderança pelo exemplo, coragem para enfrentar os momentos difíceis e recomeçar com a motivação do primeiro dia, resiliêns produtores de ovinos de Raça Churra Mirancia, capacidade para lidar com a adversidade que aparece nos primeiros desa mostram-se apreensivos em relação ao anos e uma forma generalizada, evidenciando a aprendizagem para ter futuro, tendo em conta a seca que se faz sentir e como resposta um comportamento e maneira positiva da acção, determique está a prejudicar as explorações devido à esnação, foco nos objectivos, motivação pessoal muito forte para fazer aconcassez de alimento para o gado. tecer até que os objectivos se cumpram, mesmo os muito custosos e que A secretária técnica da Associação Nacional de geram sacrifícios pessoais, mesmo aqueles que são complexos e que deCriadores Ovinos de Raça Churra Mirandesa, Anmoram anos a serem atingidos (e.g. “Capacidade de levar a carta a Garcia”). drea Cortinhas, referiu que as condições de pasPor outro lado, não há empresário e negócio sem risco, este pode ser mais toreio começam a ser drásticas devido à escasou menos provável, pelo que, o empresário tem de possuir a capacidade para sez de alimento e à falta de água para os animais assumir os riscos do negócio (e.g. como diz o ditado popular “quem pensa beberem. A sorte é que lidamos com uma raça não casa; quem casa não pensa). Por último, e não menos importante, tem autóctone, que se sabe adaptar as condições do de possuir “objectivos claros do projecto (e.g. gerar um salário/sustentar a clima do território e fazer frente a estas adversifamília; rentabilizar terras de família; remunerar capitais, etc.), assim como ter dades. Contudo, é preciso estarmos atentos ao capacidade para conseguir o financiamento necessário, seja para investimencontrolo de doenças provocadas pela falta de to, seja em exploração da actividade. alimento e de água”, frisou a técnica. AcrescenCom o negócio a decorrer, o empresário de sucesso tem de acompanhar os tou que os pastores “estão a vender os animais pormenores da actividade diária da empresa agrícola, regista-los, tratar os resmais velhos” e a recorrer à compra de alimento pectivos dados recolhidos e tomar decisões com base nesse conhecimento adpara o gado noutros locais, principalmente na quirido. Este controlo é da responsabilidade do empresário e a parte operacional vizinha Espanha. é função directa do chefe de exploração, o qual pode ser o próprio empresário ou Segundo Andrea Cortinhas, já se está verifium trabalhador por conta doutrem. car um decréscimo do efectivo do animais insO resultado do trabalho desta pessoa, deste líder/controler, é chave para o sucritos no Livro Genealógico, que tem por fim cesso produtivo da exploração agrícola traduzido em resultado financeiro e ecoassegurar a pureza da raça, concorrer para o nómico. Para tal é preciso que o chefe de exploração acredite que a sua actividade seu progresso genético e favorecer a criação a desenvolver irá ter sucesso e ao mesmo tempo que tenha competências para a e difusão de bons reprodutores. «Receio que função, nomeadamente capacidade de observação, interesse em aprender mesmo continuemos com este acentuado do efectios pormenores mais enfadonhos, até às matérias mais complexas, busca incessanvo até a situação estar normalizada», disse. te de soluções para os problemas que aparecem no dia-a-dia de uma exploração A falta de água nos riachos e ribeiras agrícola, seja nos mais irrelevantes até aos mais importantes ou determinantes, rileva os agricultores e recorrer a charcos. gor e disciplina no pensamento e na acção, coragem para recomeçar após o fracasso E, “com a recolha de água estagnada, corprocurando fazer melhor em cada dia face ao dia anterior mesmo que os resultados remos de o risco de acarretar com uma momentâneos sejam péssimos ou ruinosos, determinação em cumprir e fazer objecgrave praga parasitária para os animais», tivos, capacidade de gestão de pessoas e equipas, etc. afirmou Andrea Cortinhas. Os ovinos de Ou seja, todas estas características e qualidades do empreendedor, traduzem-se raça Churra Galega Mirandesa são confina prática através da realização das operações culturais na respectiva melhor opornados aos concelhos de Miranda do Doutunidade técnica, na prevenção de problemas ou na sua eliminação rápida, atempada ro, Mogadouro e Vimioso, no distrito de e eficaz. Bragança. Do ponto de vista operacional um bom gestor é capaz de elaborar o plano de acção anual do negócio ou campanha de produção e o respectivo orçamento, bem como pela respectiva implementação e controlo de desvios. A gestão de operações e os seus custos são objecto de permanente foco com o objectivo de garantir que estão em linha com o planeado ou que novas operações decorrentes de alterações climáticas, pragas ou doenças, alterações fisiológicas, etc. são rapidamente incorporadas no plano e os seus custos colocados no orçamento e consequentemente, realizados os ajustamentos possíveis noutras operações culturais para ajustar e minimizar os custos de produção.

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José Martino CEO Espaço Visual

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Logo com uma enchente no primeiro fim-de-semana

Feira de S. Mateus 2017 já abriu para gaudio de quem gosta de feirar

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á abriu a edição 625 da Feira de S. Mateus de Viseu para gaudio de quem gosta de feirar. O certame proporciona mais de 120 eventos até 17 de Setembro, numa junção entre a história e a modernidade. A novidade da abertura foi o espectáculo, muito aplaudido, dado pela “Orquestra 625 - Bombos, amuletos, tachos e demais objectos da feira”, um projecto artístico comunitário, de reportório e natureza originais, que nasceu de um desafio lançado em parceria pelo município e Viseu Marca à Gira Sol Azul. Mas, tal como se esperava, o primeiro fim-de-semana foi de verdadeira invasão, com Seu Jorge e Agir a levaram dezenas de milhares de pessoas até ao recinto da Feira. E se o presidente da Câmara de Viseu espera que se repita o milhão de visitantes verificados na edição do ano passado, os primeiros dias deram um bom contributo para se chegar a esse número. Almeida Henriques diz que a feira está a “atingir o seu patamar máximo de amadurecimento ao fim de quatro anos de investimento”. O autarca destacou as apostas feitas na reorganização dos espaços, na segurança, na higiene (com quatro casas de banho) e na recuperação da história. As tradições estão bem presentes na feira, com as enguias, que este ano ganharam coloridas casas novas orçadas em 75 mil euros, os 30 artesãos que rotativamente irão ocupar um espaço a si dedicado, as farturas e os divertimentos, acrescentou. Almeida Henriques frisou que, a tudo isto, se junta um cartaz “de grande qualidade”, que mistura nomes internacionais com artistas locais. Depois de Seu Jorge e Agir, o cartaz tem outros nomes que atrairão muitos visitantes ao certame, como Paula Fernandes, Matias Damásio, Nélson Freitas, HMB, Áurea, Marco Paulo, Resistência, Paulo de Carvalho, José Cid, David Carreira, AGIR, DENGAZ, Diogo Piçarra e April Ivy. Haverá ainda lugar para o fado, com Cuca Roseta, Fábia Rebordão, Mara Pedro, Carla Linhares e Catarina Rocha, e para as músicas alternativas de Capitão Fausto, Savanna e You Can’t Win Charlie Brown. Almeida Henriques reiterou que a Feira de S. Mateus, que este ano tem um orçamento de 1,7 milhões de euros, é um projecto auto-sustentável. “Quando abrirmos as portas da feira, 70% deste orçamento já estava coberto e os restantes 30% ficam dependentes da bilheteira”, frisou. O autarca mostrou-se convicto de que, à semelhança do ano passado, “a feira vai dar lucro, para se poder investir ao longo do ano noutras actividades culturais”. O funicular que atravessa o recinto da feira continuará a funcionar porque, segundo Almeida Henriques, é muito importante “haver este meio de ligação entre a feira e o centro histórico”. Atendendo a alguns acidentes ocorridos noutros anos, foram feitas algumas alterações, como uma melhor sinalética e a colocação de borrachas que esbatem a distância entre os carris, “para que mesmo uma criança não corra riscos”, explicou. Por isso, Almeida Henriques considerou que só haverá algum problema se “alguém, muito inadvertidamente, violar as regras de segurança” que foram criadas. www.gazetarural.com

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Última Hora

Evento decorre de 18 e 20 de Agosto e evoca o “primeiro senhor” da cidade

Serpa regressa ao século XV numa feira histórica

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urante três dias, Serpa veste-se a rigor para a recriação histórica de vários episódios da vida de D. Fernando, que em 1477 recebeu o título de ‘primeiro senhor’ da cidade. Haverá ainda um vasto conjunto de iniciativas, palestras e eventos, incluindo uma exposição sobre a «Escrita no Baixo Alentejo - das origens aos nossos dias». Nas tasquinhas presentes no certame não faltarão os petiscos típicos da região. O evento começará no dia 18, às 18 horas, com uma conversa dedicada ao tema «Comeres e Sabores da Idade Média», que terá como oradora Dina Fernanda de Sousa. Logo a seguir ocorrerão diversas cenas cénicas nas ruas do burgo, na Praça dos Artistas, na Escadaria dos Poetas, ou no Acampamento de D. Fernando, sobre os primeiros anos da vida daquele, o seu casamento com D. Beatriz ou ainda a sua aventura nas praças portuguesas do Norte magrebino. A noite terminará com Teatro de Fogo «Entre Deus e o Diabo, história do bem e do mal». O segundo dia de festividades iniciar-se-á com a tradicional conversa no Castelo, desta feita sobre “A Noção da Alimentação no Islão”, por Mohamed Al Motamid Ftouh, seguida de várias reproduções históricas da vida de D. Fernando. Neste mesmo dia, os visitantes poderão assistir a várias provas de destreza e perícias, entre moços de Serpa e de Cortegana, e ao torneio de armas a calado em homenagem ao Infante de Serpa, Senhor da Vila e Duque. A noite terminará com o tradicional Teatro de Fogo, tendo por tema «Os Alquimistas e as Almas de Fogo». O Domingo iniciar-se-á com conversa no Castelo dedicadas à Dieta Judaica Saúde e Tradição por José Levy Domingos. A noite terá como tema a morte de D. Fernando e as suas exéquias, bem como o trabalho de D. Beatriz como mãe, viúva e mulher respeitada, poderosa e temida no panorama político nacional. A feira terminará com o Teatro de Fogo subordinado ao tema “A saga trágico-marítima dos portugueses no Novo Mundo”. D. Fernando nasceu em Almeirim, em 17 de Novembro de 1433 e morreu em Setúbal, 18 de Setembro de 1470, tendo recebido o título de 1.º Senhor de Serpa das mãos do Rei D. Afonso V de Portugal. A X Feira Histórica é uma organização do Município de Serpa, inserida na estratégia de revitalização do comércio local e dinamização do Centro Histórico e tem cofinanciamento INTERREG Espanha-Portugal (POCTEP) 2014–2020

FICHA TÉCNICA

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Ano XIII | N.º 299 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 www.gazetarural.com

Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.


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stão abertas, até 31 de Agosto, as inscrições para a eleição da Rainha das Vindimas do Cadaval, evento organizado pelo Clube Atlético do Cadaval, em parceria com a Câmara Municipal, integrado no 54.º Baile das Vindimas, marcado para próximo dia 23 de Setembro. A eleição, que tem por objectivo a promoção das tradições e da cultura rural, acontece a 23 de Setembro, pelas 22 horas, no Pavilhão Municipal, inserida no 54.º Baile das Vindimas. Podem concorrer todas as jovens portuguesas, entre os 16 e os 25 anos, a residir na região Oeste, preferencialmente residentes no concelho do Cadaval ou com ligações familiares ao mesmo. Para além dos prémios a atribuir, a Rainha das Vindimas do Concelho de Cadaval, durante o seu ano de “reinado”, poderá participar em diferentes eventos, com destaque para o Concurso Nacional da Rainha das Vindimas. O Baile das Vindimas é, por seu turno, um evento emblemático do concelho, que remonta ao ano de 1968, numa organização dos bombeiros locais, reeditado há poucos anos pelo Clube Atlético do Cadaval, após um período de interregno. O cartaz do baile reserva, para este ano, a actuação musical da Orquestra Royal, conjunto musical fundado em 1988, que cruza diversos géneros musicais – dixieland (anos 20), swing (anos 40), rock n’ roll (anos 60) até à música actual, tentando abranger diferentes gostos no domínio da música. A ficha de inscrição e regulamento do concurso Rainha das Vindimas estão disponíveis no site www.cm-cadaval.pt.

Auto Agrícola Sobralense entrega novos tractores A filial de Viseu da Auto Agrícola Sobralense (AAA), com sede em Sobral de Monte Agraço, entregou novos tractores a clientes da região. Legendas: Foto 1 - António Rochinha, residente em Vila Nova de Paiva, com funcionários da AAS Foto 2 - Henrique Albuquerque, com esposa e filhos, de Lusinde, concelho de Penalva do Castelo, com Manuel Santos, Comercial da AAS

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Última Hora De 28 de Setembro a 01 de Outubro, no Centro de Congressos do Estoril

Greenfest ‘quer’

soluções sustentáveis

para o planeta

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Centro de Congressos do Estoril é mais uma vez palco para a realização do maior evento de sustentabilidade do país. A décima edição do Greenfest realiza-se de 28 de Setembro a 01 de Outubro, numa iniciativa conjunta com a Câmara de Cascais. O Greenfest é onde se celebra o que de melhor se faz nas vertentes social, ambiental e económica. São quatro dias repletos de conteúdos e animação, os primeiros dois dedicados a escolas e empresas e o fim-de-semana dirigido ao público em geral. “Este ano, ao comemoramos 10 anos, teremos um evento ainda mais especial e com algumas novidades, tais como a criação de um App que após descarregada dá acesso gratuito ao evento e a extensão do evento aos jardins do casino com diversas actividades outdoor e muita animação”, revela a organização. Os 10 anos do Greenfest ficam marcados ainda por um rebranding da marca, que apresenta uma nova identidade mais simples, inovadora e com um património visual próprio. A nova marca do Greenfest é baseada na economia circular e constante procura de soluções sustentáveis para o planeta. Com este rebranding nasce também uma nova assinatura que retrata de forma inequívoca a missão do festival - Sharing a Better World. O Greenfest posiciona-se como uma plataforma de partilha de ideias e experiências, abordando as tendências mais atuais e contribuindo para uma maior visibilidade de projectos e iniciativas de empresas, instituições e cidadãos que se preocupam com o futuro.

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