Gazeta Rural nº 301

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Emissões CO 2

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Consumo 123 g/km e

combinado

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é de todos. 07/09/17

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Sumário

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Festa das Vindimas de Viseu tem este ano 25 eventos

Meruge recria “Ciclo do Pão” na Lage Grande

Arouca sai à rua para comemorar as colheitas Guarda defende criação de cooperativa para concentrar produtos das freguesias

Expodemo 2017 bate record de expositores

Provas do Concurso ‘Queijos de Portugal 2017’ decorrerão em Tondela Festival do Plangaio e do Maranho volta a promover a gastronomia local Rural Castanea realiza-se de 20 a 22 de Outubro

Crédito Agrícola lança IV Edição do Concurso de Vinhos Teixuga Branco 2013 e Wine Note 2015 vencem concurso da Feira do Vinho do Dão

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“A qualidade e a quantidade evidenciada na Feira exigem a ampliação do espaço”, diz Borges da Silva Wine in Azores quer “continuar a crescer e surpreender” Beira Interior prevê uma quebra na produção de vinho de cerca de 20%

Caminhos do pastor é nova proposta turística para descobrir em Boticas

Feira Agropecuária Transfronteiriça mostrou potencialidades do território

Investigador da UTAD alerta para a morte de milhares de colmeias Ecovia do Mondego pretende ligar Santa Comba Dão a Penacova

Feira de São Mateus atingiu um milhão de visitantes Primeira edição do curso executivo de Marketing Agrícola e Distribuição começa em Outubro


21 a 2 4 Setembro Viseu

Grandes concertos Mercado de Vinhos & Sabores Vindimas nas Quintas Meia Maratona do Dão www.vindimasviseu.pt Organização:

Patrocinador: Parceiro:

visitviseu.pt

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Com 13 quintas aderentes

Festa das Vindimas de Viseu tem este ano 25 eventos

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Segundo Jorge Sobrado, a maratona fotográfica contará com a curadoria de Luís Belo, artista de Viseu, e pretende reforçar as referências fotográficas de Viseu e das suas vinhas no Instagram. Ainda no domínio das redes sociais, foram convidados cinco `bloggers` nacionais especializados em viagens para partilharem as suas dicas com o público, acrescentou. No que respeita à agenda musical, as opções recaíram em Teresa Salgueiro, Márcia, Isabel Silvestre e Ana Moura, num tributo ao papel das mulheres no Dão. O Museu Etnográfico de Silgueiros vai organizar, na Quinta de Lemos, uma exposição de objectos antigos com valor histórico ligados ao mundo do vinho, que estará aberta para o público em geral. Jorge Sobrado referiu que, além das acções anunciadas, algumas das quintas prepararam também uma programação própria para este período. Participam na Festa das Vindimas a Quinta do Medronheiro, a Quinta Chão de S. Francisco, a Quinta da Turquide, a Quinta Vinha Paz, a Quinta da Falorca, a Quinta de Reis, a Quinta do Perdigão, a Quinta Pedra Cancela, a Quinta de Lemos, a Quinta do Cruzeiro, a Quinta de Cabriz, a Casa de Santar e a Casa da Ínsua,

ilhares de visitantes são esperados entre os dias 21 e 24 de Setembro em Viseu para participarem na Festa das Vindimas, que oferece mais de 40 horas de programação, divididas por 25 eventos. Com 13 quintas aderentes, a Festa das Vindimas apresenta uma oferta renovada de experiências culturais e vinhateiras e propõe um “vaivém” entre o urbano e o rural, entre a cidade histórica e as vinhas. Para o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, a Festa das Vindimas, que vai na sua quarta edição, é já “um evento incontornável” não só da promoção dos vinhos do Dão, mas também do turismo. “A estratégia de valorização da identidade vinhateira de Viseu tem contribuído para o crescimento turístico da cidade e da região”, frisou, acrescentando que, em quatro anos, o número de dormidas duplicou, “de 107 mil para mais de 200 mil”. O programa da Festa das Vindimas, que este ano arranca no Dia do Município, pretende dar ao participante a possibilidade de “respirar Viseu”, experimentar os néctares e a Experiências de vindima gastronomia e conhecer talentos, disse Almeida Henriques. Jorge Sobrado, gestor da Viseu Marca, - que promove a As 13 quintas do Dão aderentes à Festa das Vindimas Festa das Vindimas em conjunto com o município, - expliabrem portas para receber os visitantes em experiências cou que o objectivo é oferecer aos visitantes “uma expede vindima ou actividades de visita e prova. A sua diverriência baseada em três grandes pilares: experimentação, sidade e a natureza distinta de cada uma das aderentes pedagogia e animação e cultura”. resultam em propostas distintas. Há quintas onde é posEntre os eventos estão experiências de vindima ou acsível vindimar, outras onde ainda se faz também a pisa tividades de visita e prova nas 13 quintas aderentes, contradicional e outras onde é feita uma visita. certos, o Mercado de Vinhos e Sabores do Dão, o espaço A inscrição no valor de 20 euros aplica-se apenas às quininfanto-juvenil Dão Petiz, a reedição da Meia Maratona tas que disponibilizam experiência mais completa e em do Dão e a maratona fotográfica “instameet Viseu”. contexto real. As mesmas estão devidamente assinaladas

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no respectivo descritivo. Escolha a quinta, mas conheça o programa que cada uma oferece em concreto e faça a sua reserva. É no sábado, 23 de Setembro. Mercado de Vinhos & Sabores

23 Horas – Vindima Nocturna - Quinta de Lemos

A praça histórica do Mercado 2 de Maio renova, no festival, o seu estatuto de epicentro da programação, com o “Mercado de Vinhos & Sabores” que apresenta vinhos, sabores e gastronomia, artesanato urbano, o espaço infanto-juvenil e espectáculos de vários talentos de Viseu. O Mercado 2 de Maio terá também o espaço infanto-juvenil “Dão Petiz” com jogos tradicionais, oficinas e espectáculos. Programa: Destaques 21 Setembro | 5ª feira | Dia do Município de Viseu Das 17 às 24 horas – Mercado de Vinhos & Sabores Mercado 2 de Maio - Provas de vinhos, sabores e petiscos; artesanato urbano; concertos. 18 Horas – Abertura Oficial da Festa das Vindimas, com a participação da “Orquestra 625” Mercado 2 de Maio: 21 Horas – Concerto de Teresa Salgueiro 22 Setembro | 6ª feira Mercado 2 de Maio: Das 17 às 24 horas – Mercado de Vinhos & Sabores Provas de vinhos, sabores e petiscos; artesanato urbano; concertos. 18 Horas - Conversa sobre “Jornalismo de Viagens” Por João Oliveira, do blogue “Grande Turismo” (Vencedor do BTL Blog Travel Awards 2016 e Jornalista da “Volta ao Mundo”, “Fugas” e “Evasões”) 19 Horas – Conversa “Viajar de Forma Independente: Mitos e Factos, Vantagens e Riscos” Por André Parente, do blogue “Tempo de Viajar” 22 Horas – Concerto de Márcia

23 Setembro | sábado 10 Horas – Vindimas nas quintas (mediante inscrição prévia em www.vindimasviseu.pt) Mercado 2 de Maio: Das 17 às 24 horas – Mercado de Vinhos & Sabores Provas de vinhos, sabores e petiscos; artesanato urbano; concertos. 18 Horas – Workshop “Vamos Jogar em Família!” Com Joana Batista, do blogue “Viajar em Família” (Vencedor “Blogger do Ano 2017″, pelos prémios AHRESP 2017), com a colaboração de Carla Ferreira, do blogue “Continuando à Procura” 19H00 – Workshop “Como ser Blogger de Viagens Profissional?” Com Carlos Bernardo, do blogue “O Meu Escritório é Lá Fora” (Vencedor “Blog de Viagens Mais Popular 2017” pela FITUR) 21 Horas – Actuação Musical – Isabel Silvestre Adro da Sé: 22 Horas – Concerto de Ana Moura

24 Setembro | domingo 10,30 Horas – Meia Maratona do Dão Partida do Fontelo Mercado 2 de Maio: Das 15 às 19 horas – Mercado de Vinhos & Sabores Provas de vinhos, sabores e petiscos; artesanato urbano; concertos. 16 Horas – Espectáculo Infantil “Catrapum” 17 Horas – Actuação Musical - Pedro Duvalle www.gazetarural.com

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No próximo dia 17 de Setembro

Meruge recria “Ciclo do Pão” na Lage Grande

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De 30 de Setembro a 8 de Outubro, em Vila de Rei

XI Festival Gastronómico do Achigã de regresso às mesas dos restaurantes aderentes

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achigã está de volta às mesas dos restaurantes de Vila de Rei com o XI Festival Gastronómico do Achigã, organizado pela Câmara de Vila de Rei, que fará com que, de 30 de Setembro a 8 de Outubro, o concelho se volte a encher de sabores e aromas que fazem as delícias dos visitantes. São seis os restaurantes aderentes que, nesta edição de 2017, irão oferecer a possibilidade de se deliciar com pratos tradicionais onde o achigã é o ingrediente dominante. O presidente da Câmara de Vila de Rei afirma que “a gastronomia do concelho volta a estar em grande destaque com a realização deste festival”, onde “esperamos repetir o sucesso das edições anteriores, com milhares de pessoas a visitar os nossos restaurantes durante a sua realização e que estes possam demonstrar novamente a sua grande qualidade e divulguem o melhor da gastronomia da zona centro do País”, afirmou Ricardo Aires.

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semelhança de anos anteriores, a freguesia de Meruge recria a iniciativa “Ciclo do Pão”, que terá lugar no próximo dia 17 de Setembro, a partir das 15 horas, com encontro marcado na Lage Grande em Meruge. A essa hora terá início a caminhada “Rota dos Açudes”, explorando os caminhos e paisagens rurais da Freguesia Para as 18 horas está marcada a recriação da tradicional desfolhada, protagonizada por um Rancho Folclórico do Concelho e a malha do milho, recriada pelos malhadores tradicionais de Meruge, que terá como palco a tão característica Lage Grande, usada desde sempre para a malha e seca do milho e outros cereais. O lanche está marcado para as 19 horas, no mesmo local, para todos os participantes, dando-lhes a provar as típicas iguarias da “merenda”. Haverá, também, uma barraquinha de venda de produtos de fabrico artesanal, como triga milho, broa, bôlas, bolos, enchido, licores, compotas, mel e outros produtos. Esta iniciativa pretende recriar uma das principais tradições do concelho, proporcionando aos participantes voltar ao passado e reviver esta actividade tão característica do mundo rural, que vem vindo a cair em desuso, levando consigo sabores e tradições de Meruge.


De 21 a 24 de Setembro

Arouca sai à rua para comemorar as colheitas

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e 21 a 24 de Setembro, Arouca recebe a 73ª edição da Festa das Colheitas. São quatro dias de festa, enquanto se colhe o fruto do trabalho, depois de lançada a semente à terra e do cultivo cuidado. “Convivemos, celebramos, visitamos as feiras, assistimos aos concertos, observamos as exposições e revivemos as tradições com o folclore”, refere a autarquia, acrescentando que “à mesa reunimo-nos para saborear o melhor da nossa gastronomia”, deixando o convite para uma visita a Arouca por ocasião da Feira das Colheitas. Concurso ‘O Vinho Verde de Arouca’ Integrado no programa da Feira das Colheitas, a festa mais emblemática do concelho e com forte pendor agrícola, decorrerá o IX Concurso ‘O Vinho Verde de Arouca’, no próximo dia 22 de Setembro, na Biblioteca Municipal, a partir das 18:00. De forma a incentivar a produção, a certificação e a promoção das marcas de vinho verde existentes no nosso concelho, que cada vez mais se afirmam no mercado do Vinho Verde, pela qualidade e características organolépticas, realizar-se-á pelo nono ano consecutivo o Concurso de Vinho Verde de Arouca, destinado aos vinhos verdes certificados de Arouca e aos vinhos de Arouca, sem certificação. O Concurso será presidido por um representante da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, sendo também constituído por elementos em representação da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, da Confraria de Vinho Verde, da Cooperativa Agrícola de Arouca e de um membro do executivo da Câmara Municipal de Arouca. Através deste Concurso, iremos (re)conhecer os melhores vinhos que serão submetidos a prova cega. Este concurso é também uma oportunidade para uma troca de experiências, de saberes e de técnicas vitivinícolas. PROGRAMA Dia 21 - Quinta-feira: 09,30 Horas - Concurso Nacional da Raça Arouquesa (Cooperativa Agrícola de Arouca) Espaço Anexo à Rotunda do Agricultor A partir das 16 horas, abertura: - Feira de Artesanato – Alameda D. Domingos de Pinho Brandão - Feira dos Produtos Regionais – Avenida 25 de Abril - Feira de Artesanato Internacional – Rua do Mercado - Feira dos Produtos do Campo – Avenida 25 de Abril - Arouca 4.0 – Summit – Rua Abel Botelho - Espaço de Venda de Broa Caseira e Bolo de Carne/Sardinhas – Terreiro de Santa Mafalda - Espaço Café/Bar - Parque Municipal -Tasquinhas – Parque Municipal - Pátio dos Petiscos – Terreiro de Santa Mafalda - Sala de Chá – Botica do Mosteiro 16,30 Horas – Desfile de Gado e entrega de prémios 17,00 Horas – Cerimónia de abertura da Feira das Colheitas 2017, presidida pelo senhor Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvi-

mento Rural, Dr. Luís Capoulas Santos Espaço das Actividades Económicas (Rua Abel Botelho) 22,00 Horas – Concerto: Quim Barreiros Praça Brandão de Vasconcelos (Palco 1)

Dia 22 - Sexta-feira 09,00 Horas – Acção de Informação: “Quer gerir melhor o seu eucaliptal?” (Associação Florestal do Entre Douro e Vouga), na Biblioteca Municipal de Arouca 12:30 – Almoço-Convívio entre os Sócios da Cooperativa Agrícola de Arouca, com distribuição dos prémios dos diversos Concursos (Cooperativa Agrícola de Arouca) Restaurante Local 16,00 Horas – Concurso “A Melhor Broa Caseira 2017” - Museu Municipal 18,00 Horas – IX Concurso “Vinho Verde de Arouca” - Biblioteca Municipal 21,30 Horas - Encontro de Concertinas e animação com o Grupo Wasapet 22,30 Horas – Concerto: HMB - Praça Brandão de Vasconcelos (Palco 1)

DIA 23 – Sábado 08,00 Horas - Feira Tradicional - Espaço da Feira Quinzenal 14,00 Horas – Passeio Colheitas BTT 2017 (BTT AROUCA) 15,00 Horas - Concerto pelas Bandas Musicais de Arouca e de Alvarenga 15,15 Horas – Chega de Carneiros (Cooperativa Agrícola de Arouca) 15:30 – Chega de Bois (Cooperativa Agrícola de Arouca) - Espaço Anexo à Rotunda do Agricultor 21,30 Horas - Concerto pelas Bandas Musicais de Arouca e de Figueiredo 22,00 Horas - Desfolhada, seguida de Baile à Moda Antiga - Museu Municipal 22,30 Horas - Concerto: Matias Damásio – Parque do Milénio (Palco 2) 00,30 Horas – Espectáculo Piromusical - Junto ao Edifício dos Paços do Concelho DIA 24 - Domingo 15,30 Horas - Desfile Etnográfico com Carros de Bois e Cortejo de Açafates 21,30 Horas - Actuação de Ranchos Folclóricos: 00,00 Horas - Sessão de Fogo-de-artifício www.gazetarural.com 7 Junto ao Edifício dos Paços do Concelho


a possibilidade de fazer uma cooperativa da era moderna. Precisamos de garantir que toda a oferta dos produtos agrícolas se concentre numa base. Precisamos de um ponto de concentração, de um mercado abastecedor, no sentido de concentrar as várias produções”, disse o autarca. A Feira Farta, que irá decorrer num espaço coberto, no largo do Mercado Municipal, naquela cidade, contará com a participação das 43 Juntas de Freguesia do concelho, que, durante dois dias, divulgam e comercializam os seus produtos endógenos. Este ano, segundo Álvaro Amaro, participam 350 produtores (mais 117 do que em 2016) que apresentam 460 produtos (mais 48 que no ano passado). A Câmara da Guarda investe cerca de 114 mil euros no evento anual e atribui um subsídio aos produtores que vendem na Feira Farta, adiantando o seu presidente que está assegurado um financiamento de 85% por fundos europeus. No cartaz da animação, destaque para um concerto com Roberto Leal (dia 17) e outro com Luís Filipe Reis (dia 16). Segundo a organização, durante os dois dias da feira, os visitantes “vão conhecer o concelho da Guarda nas suas diversas vertentes com especial destaque para a diversidade e riqueza dos produtos agroalimentares da região”. “Este certame tem vindo a afirmar-se como um motor de valorização da economia local, procurando, para esse efeito, criar condições para o lançamento de novas formas de colaboração entre os vários agentes regionais e nacionais, no sentido de valorizar o território e os produtos endógenos”, acrescenta. A autarquia refere ainda que a Feira Farta “pretende ser uma iniciativa envolvente, criando um conjunto de redes e sinergias, que permitam a consolidação e o desenvolvimento do território”.

Alvaro Amaro, na apresentação da Feira Farta

Guarda defende criação de cooperativa para concentrar produtos das freguesias

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presidente da Câmara da Guarda defendeu a criação de uma cooperativa que ajude a concentrar e a comercializar os produtos das várias freguesias do concelho. “É um projecto em que a Câmara está disposta a cooperar e a financiar, em colaboração com as entidades associativas”, disse Álvaro Amaro, na apresentação da terceira edição da Feira Farta, a realizar pela autarquia nos dias 16 e 17 de Setembro, com o objectivo de valorizar o mundo rural e de divulgar os produtos locais. Segundo Álvaro Amaro, com o impulso dado pela autarquia com a realização do certame anual, é já possível pensar na criação de “uma cooperativa da era moderna”, onde seja feita a concentração dos produtos gerados nas 43 freguesias do concelho. “Agora que criámos melhores condições para a promoção dos produtos endógenos, podemos analisar

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Cock Robin é cabeça de cartaz, em Moimenta da Beira

Expodemo 2017 bate record de expositores

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edição de 2017 da “Expodemo - Mostra de Produtos, Actividades e Serviços da Região”, que decorrerá de 22 a 24 de Setembro em Moimenta da Beira, terá um record de expositores. A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, presidirá à cerimónia oficial de abertura do evento. A Expodemo 2017 contará com mais de 150 expositores e é a maior feira de cultura e negócios da região. Serão três dias de agitação em que a maçã, fruto da terra, das raízes e da luz, é o seu símbolo icónico. E é em sua homenagem, prestando-lhe vénias e vassalagem, que o município de Moimenta da Beira organiza o evento pelo sexto ano consecutivo. Serão mais de 150 expositores, três palcos e mais de vinte espectáculos num recinto de mais de oito mil metros quadrados que se estende em redor dos Paços do Concelho. Tudo no miolo mais urbano da vila, com o verde do jardim do Tabolado e das tílias da praceta a emprestarem um colorido quase mágico ao certame. Da programação, destaque para os “Cock Robin”, a figura maior de todo o cartaz, que depois dos concertos esgotados em Lisboa e no Porto, em Março passado, regressam a Portugal para actuarem em Moimenta da Beira, dia 22 de Setembro, pelas 22,30 horas, na primeira noite da Expodemo. A banda norte-americana mais popular da década de 1980 volta com todos os seus grandes êxitos. Entre outros, o público vai poder ouvir (e vibrar) com “The promise you made”, “Just arround the corner”, “When your heart is weak”, “Thought you were on my side”, “The biggest fool of all”... É verdade que haverá músicas novas, mas este será sempre um espectáculo geracional. De resto, a programação da Expodemo garante animação permanente, alegria contagiante, aprendizagem e convívio. E enaltece também os seus sentidos quando viajar pelos sabores dos espaços, com degustações, provas de maçã e de vinho, showcookings, gastronomia tradicional, gastronomia de ‘autor’, restaurantes e tasquinhas a céu aberto abertas noite adentro, ao som dos Dj’s e da Dj que é estrela maior, Rita Mendes, conhecida do grande público. No último dia, domingo, 24 de Setembro, durante a tarde inteira, regressa a Moimenta da Beira e à Expodemo o programa “Somos Portugal”, da TVI.

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Nos dias 12 e 13 de Outubro, na ALS Controlvet/Fullsense

Provas do Concurso ‘Queijos de Portugal 2017’ decorrerão em Tondela

A ALS Controlvet/Fullsense, em Tondela, vai receber a nona edição do Concurso Queijos de Portugal, evento que é já uma referência nacional e que premeia, ano após ano, o que de melhor se faz nesta área da indústria de lacticínios. “Mantemos a nossa constância e determinação na persecução dos compromissos que sempre assumimos, promover e estimular o desenvolvimento da indústria e melhorar o conhecimento Raquel Tavares e Rita Guerra são atracções e posicionamento do produto junto do nos dias 16 e 17 de Setembro consumidor”, afirma a organização do concurso, prometendo que “2017 é novamente sinal de mudança” É que, “a partir deste ano queremos também premiar o Queijo Fresco Atabafado, pelo que acrescentamos mais esta aquel Tavares e Rita Guerra são cabeças de cartaz da quinta edição do categoria às já existentes”. Festival das Sopas de Peixe, que decorrerá no campo de feiras de Vila VeAs provas do concurso decorrerão lha de Ródão, nos dias 16 e 17 de Setembro. Rita Guerra actuará no primeiro dia nos dias 12 e 13 de Outubro, nas insdo Festival, pelas 22,30 horas, enquanto Raquel Tavares actuará no segundo talações da ALS Controlvet/Fullsendia (domingo) pelas 21,30 horas. Os espectáculos são de entrada livre, à semese, em Tondela. Tal como em anos lhança de todos os outros concertos e actividades. anteriores, os queijos apresentados A autarquia, presidida por Luís Pereira, preparou um programa “muito diversia concurso serão alvo de uma avaficado que vem enriquecer a excelente gastronomia do concelho, com especial liação objectiva e técnica por parte destaque para as Sopas de Peixe”. Além da vertente gastronómica, o Festival de provadores especialistas, com integra um mercado de produtos locais e um outro dedicado ao pão. Haverá ainda formação específica, representanpasseios de barco no Rio Tejo, animação infantil, actividades desportivas e de do o sector queijeiro, gastronómilazer. co, a distribuição, a imprensa e os O Festival terá início na manhã de sábado, pelas 9,30 horas, com a realização consumidores. de um workshop sobre “Marketing e Produtos Regionais”, no Campo da Feiras, no A cerimónia de entrega de préâmbito do projecto Beira Baixa Terras de Excelência. A zona da restauração abre mios do Concurso Queijos de portas às 12,30 horas, com a participação de vários restaurantes aderentes, num Portugal terá lugar na FIL - Parmomento gastronómico animado pelos grupos Toc & Ródão e Amigos da Concertina. que das Nações em Lisboa, no Ainda no sábado, pelas 17,30 horas, realiza-se um passeio de barco com leitura dia 30 de Outubro, no decorrer de poesia a bordo. A partida será feita a partir do cais de Vila Velha de Ródão. Os sado evento Grandes Escolhas bores do rio prosseguem ao jantar, a partir das 19,30 horas, também com animação, Vinhos e Sabores, que se reaagora a cargo do acordeonista António Maria Charrinho. Os Modas de Ródão entram lizará de 27 a 30 de Outubro. no Festival às 21 horas, para às 22,30 horas Rita Guerra tomar conta do palco. No domingo, pelas 9,30 horas, a descida do Rio Tejo em canoa “Por um Tejo Vivo”, entre Perais e Vila Velha de Ródão, abre o segundo dia do Festival. A concentração será no cais fluvial de Rodão, com partida para Perais às 9 horas. Ainda no período da manhã, a partir das 11 horas, decorrerão diversas actividades desportivas, como paddle, bóias de tracção e banana aquática. O espaço de restauração abre às 12,30 horas para o almoço e às 19 horas para o jantar. Durante a tarde de domingo actuarão as bandas filarmónicas de Fratel, Nisa e Sertã, e será lida poesia, no Museu do Azeite, em Tostão, por Silvério Pires Dias e outros poetas do concelho, com momentos musicais e de degustação peixe frito do rio. No final da tarde de domingo a animação será por conta do DJ GIGA com uma Sunset Colour Party a partir das 19 horas, no campo das feiras. O Festival encerra com a actuação da fadista Raquel Tavares, pelas 21,30 horas.

Vila Velha de Ródão promove V Festival das Sopas de Peixe

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Nos dias 23 e 24 de Setembro, em Proença-a-Nova

Festival do Plangaio e do Maranho volta a promover a gastronomia local

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plangaio, enchido exclusivo das freguesias de Sobreira Formosa, Alvito da Beira e Montes da Senhora, no concelho de Proença-a-Nova, volta a estar em destaque na quarta edição da Feira de Outono, evento onde se inclui o Festival do Plangaio e do Maranho, que decorrerá nos dias 23 e 24 de Setembro, na Praça José Cónego José Esteves, em Sobreira Formosa. Este enchido único, elaborado com massa da tradicional farinheira à qual se acrescenta os ossos do espinhaço, tem vindo a ganhar notoriedade e a demonstrar potencial gastronómico. Desta forma, o município de Proença-a-Nova, em colaboração com a União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira, tem apostado neste festival gastronómico que este ano acrescenta o maranho, promovendo assim duas iguarias tipicamente locais. A edição de 2016 superou todas as expectativas e este ano volta a contar com um programa variado ao longo dos dois dias de festival, oferecendo a oportunidade aos visitantes de provar o plangaio e o maranho. O programa desta iniciativa inclui duas sessões de cozinha ao vivo, a realizar sábado e domingo, onde os Chefs João Branco e Rui Lopes darão novas abordagens a estes dois pratos. Integrado no projecto Beira Baixa Cultural, será promovido o Ciclo do Pão, que contará com dois ateliers, um de broa de milho e outro de papas de carolo. A tradicional desfolhada, concertinas e o fogo preso, além da animação de rua e da música de baile, completam o calendário do certame. Destaque ainda para a manhã de domingo que será dedicada às Jornadas Europeias do Património, com visita à exposição “A Defesa da Beira Baixa – A Linha Defensiva das Talhadas-Moradal”, disponível no Edifício dos Fortes e Baterias, em Sobreira Formosa, e a “Defesa da Pátria contra os invasores”, uma visita encenada pela companhia de teatro Váatão, ao Forte das Batarias I, na Catraia, iniciativa gratuita, mas de inscrição obrigatória, inserida igualmente no projecto Beira Baixa Cultural. Estará também disponível, para quem quiser adquirir, um brinde solidário, cujas receitas revertem para os Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova. O programa completo da Feira de Outono está disponível no site do Município e na página oficial do facebook. www.gazetarural.com

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No concelho do Sabugal, de 22 a 24 de Setembro

Aldeia Histórica de Sortelha recebe “Muralhas com História”

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Câmara do Sabugal vai promover, mais uma vez, o evento temático “Muralhas com História”, que decorrerá na Aldeia Histórica de Sortelha, de 22 a 24 de Setembro. A edição deste ano transportará os visitantes até ao Reinado de D. Afonso IV, O Bravo (1325-1357), No perspectivando-se que sejam abordadas as vicissitudes da manutenção da fronteira definida por D. Dinis, seu pai e todas as quezílias em que D. Afonso IV se viu envolvido ao longo da vida, destacando-se as que travou contra os seus irmãos bastardos, principalmente Afonso Sanches. Partindo do burgo medieval de Sortelha, o evento procurará “abordar a perspectiva que o homem medieval tinha do mundo com todas as imprecisões, mitos e lendas que o desconhecimento alimenta, foi neste facto, mais concretamente na imagem “L’image du monde” da autoria de Gautier de Metz que buscámos inspiração para a edição deste ano”, refere a organização. Sortelha é o cenário ideal para um evento desta natureza, porque “em nenhum sítio os visitantes se sentirão tão transportados para a Idade Média como nas nossas Muralhas com História. É sobre este “ambiente” que se desenvolverá o evento”. A viagem ao quotidiano medieval que o evento se propõe revisitar, será complementada com mercado de época, tabernas, ofícios ao vivo, teatralizações contínuas, música ao vivo e espectáculos surpreendentes. Neste sentido, “e porque consideramos que o sucesso de um evento passa, também, pela representatividade diversificada de expositores, haverá regras de participação que, principalmente, os expositores deverão cumprir.

Parque Municipal de Exposições de Vinhais

Rural Castanea realiza-se de 20 a 22 de Outubro

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edição deste ano da Rural Castanea-Festa da Castanha de Vinhais já tem data marcada. Vai realizar-se de 20 a 22 de Outubro, no Parque Municipal de Exposições de Vinhais. Este evento pretende valorizar a castanha, promovê-la gastronomicamente e potenciar a sua produção. Neste certame, com a duração de três dias, reúnem-se as principais empresas ligadas a este sector, produtos relacionados com a castanha, vinhos, licores, queijos, azeite e toda a gastronomia local. Para além destes, o programa da Rural Castanea conta ainda com as Jornadas do Castanheiro, animação musical e o magusto permanente no Maior Assador de Castanhas do Mundo. Vinhais é dos concelhos portugueses com maior produção de castanha, anualmente saem entre 13 a 15 mil toneladas, tendo este número vindo a aumentar devido ao investimento dos produtores locais na plantação de novos soutos e nas tecnologias de produção.


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Feira

do

Vinho

do

Dão Para quem gosta de vinho

Wine Fest 2017 Porto é a 18 de Novembro

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dia 18 de Novembro já está reservado para a grande reunião de apreciadores de vinhos na cidade Invicta. O Wine Fest 2017 Porto by Wine Club Portuga regressa ao Salão Nobre do Edifício da Alfândega do Porto, entre as 15 e as 20 horas. Após o grande sucesso da primeira edição do Wine Fest, realizado na cidade do Porto, seria inevitável ao Salão Nobre do Edifício da Alfândega, que estará de portas abertas para o mesmo idílico cenário do rio Douro. Organizado pelo Wine Club Portugal, de Luís Gradíssimo, o evento vínico Wine Fest 2017 Porto vai reunir 30 produtores seleccionados, representando as regiões produtoras de vinhos em Portugal. Verdadeiros apreciadores, poderão desfrutar de entusiasmantes provas de todos os tipos de vinhos, entre tranquilos, espumantes, fortificados, novas colheitas e vinhos já de reconhecido prestígio, edições especiais e até algumas raridades. Estarão mais de 300 vinhos em prova! O Wine Fest 2017 Porto abre as portas a todos quantos desejem usufruir desta alargada experiência sensorial, que promove a aproximação entre consumidores e produtores, numa fusão entre a consolidação de conhecimentos, o simples prazer de provar e a aprendizagem. Para verdadeiros “experts” o programa prevê, ainda, a realização de três ‘Provas Especiais’ que prometem ser inesquecíveis.

Marcado para 20 e 21 de Outubro, no Campo Pequeno

Crédito Agrícola lança IV Edição

do Concurso de Vinhos

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Grupo Crédito Agrícola lança o “IV Concurso de Vinhos” destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país, em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal. O Concurso contempla a inscrição de vinhos brancos, tintos e espumantes, produzidos em Portugal. Para cada região vitivinícola e para as categorias “Vinho Branco”, “Vinho Tinto” e “Vinho Espumante”, será atribuída a distinção Tambuladeira dos Escanções de Portugal de Ouro, Prata e Bronze. A 20 e 21 de Outubro terá lugar a realização das Provas Cegas pelo Júri do Concurso no decorrer do “Mercado de Vinhos” do Campo Pequeno, em Lisboa. De sublinhar que no total das três edições anteriores o Concurso de Vinhos registou a inscrição de cerca de 650 vinhos e premiou com Ouro, Prata e Bronze duas centenas de vinhos brancos, tintos e espumantes oriundos das regiões vitivinícolas dos Vinhos Verdes, Trás-os-Montes, Douro, Beiras, Dão, Bairrada, Tejo, Lisboa, Península de Setúbal, Alentejo e Algarve. Esta é mais uma iniciativa do Grupo Crédito Agrícola para apoiar o sector vitivinícola e o desenvolvimento das economias locais, especialmente as Cooperativas e os Produtores, promovendo e colocando à prova a qualidade dos vinhos nacionais.

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Feira

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Vinho

do

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Conhecidos no último dia da Feira do Vinho do Dão

Teixuga Branco 2013 e Wine Note 2015 vencem concurso “Eng.º. Alberto Vilhena”

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Teixuga Branco 2013, do produtor Caminhos Cruzados, e Wine Note 2015, da Quinta de Reis, foram os vencedores nas categorias de brancos e tintos, respectivamente, do I Concurso “Eng.º. Alberto Vilhena”, promovido no âmbito da Feira do Vinho do Dão. O concurso deu a conhecer, também, os 10 melhores vinhos tintos e os 10 melhores brancos, num concurso que teve como presidente do Júri o jornalista Luis Lopes, dos quais saíram os dois melhores. A sessão de abertura da Feira do Vinho do Dão contou com a presença do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, que visitou o certame e teceu elogios ao sector. A cerimónia foi aproveitada para a Confraria dos Enófilos do Dão homenagear José Carlos Oliveira, produtor da Quinta do Carvalhão Torto, e que esteve representado na cerimónia pelos filhos e pela nora, que fez a apresentação do homenageado. Entre as muitas entidades presentes que passaram pelo certame, destaque para a presença de José Peixoto, da Associação de Escanções de Portugal. É que os escanções também foram homenageados no certame. Recorde-se que Nelas tem a única estátua no mundo que homenageia estes profissionais, tão importantes para a promoção e divulgação do vinho. Destaque ainda para a presença de José Arruda, secretário-geral da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho, que apresentou o livro “Territórios Vinhateiros de Portugal”.

Os melhores 10 vinhos Brancos - Flor de Nelas, Emiliano Campos, Encruzado 2015 – Lusovini, SA - Fonte do Ouro Encruzado 2016 – Boas Quintas - Quinta da Alameda Reserva 2016 - Quinta da Alameda - Quinta da Espinhosa Encruzado Reserva 2015 - Quinta da Espinhosa - Quinta das Marias Barricas 2015 – Peter Eckert Vinhos - Sirlyn Reserva 2015 – Quintas de Sirlyn - Soito Reserva Encruzado 2016 – Soito Wines - Teixuga 2013 – Caminhos Cruzados - Terras de S. António Encruzado 2016 – Quinta de S. António - Vinha da Nave, Ribeiro Santos 2015 – Magnum Vinhos Os melhores 10 vinhos tintos - Quinta da Fata Grande Reserva 2014 – Quinta da Fata - Dona Santana 2011 – Quinta de Lemos - Fonte do Ouro Reserva 2015 – Boas Quintas - Picos do Couto Reserva 2014 – Soc. Agrícola de Castro de Pena Alva - Quinta da Alameda Reserva Especial 2014 - Quinta da Alameda - Quinta das Marias Reserva Cuvée TT 2015 – Peter Eckert Vinhos - Quinta do Sobral Vinha da neta 2014 - Quinta do Sobral - Reencontro 2013 – Reencontro Associação Cultural - Tesouro da Sé Private Sellection 2012 – UDACA - Wine Note 2015 – Quinta de Reis

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Feira

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Vinho

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Jose Borges da Silva e a Feira do Vinho do Dão

“A qualidade e a quantidade evidenciada na Feira exigem a ampliação do espaço”

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erminada a edição 2017 da Feira do Vinho do Dão, em Nelas já se olha para o futuro. O presidente da Câmara de Nelas entende a necessidade de ampliação do espaço da Feira, por via da “qualidade e a quantidade evidenciada por expositores, produtores, espectáculos e visitantes, que exigem a ampliação do espaço” da mesma. Para José Borges da Silva há já “a inquietude da responsabilidade de criar outras condições para afirmar a Feira do Vinho do Dão como uma das três de referência a nível nacional”. Em entrevista à Gazeta Rural, no final da edição de 2017, o autarca adiantou que essa ampliação se fará para os terrenos da CVR Dão, cedidas em regime de comodato por seis anos à Câmara Municipal, que tem direito de preferência na sua aquisição, no âmbito do projecto de reabilitação urbana para a sede do concelho, financiado com um milhão e meio de euros, e que inclui a construção do novo Centro de Artes. Gazeta Rural (GR): Que balanço faz da edição 2017 da Feira? José Borges da Silva (JBS): O balanço que faço é que a qualidade e a quantidade evidenciada na Feira por expositores, produtores, espectáculos e visitantes, demandam e exigem uma ampliação do espaço da Feira, quer do espaço de exposição, quer de outras condições para os milhares de pessoas que vêm ver o espectáculo “As músicas que os Vinhos Dão”, bem como para a praça da alimentação, para as cerca de 15 mil pessoas que visitam a feira. Há uns picos de consumo de bens que ligam bem com o vinho, como é a gastronomia, e, neste aspecto, temos mesmo que criar outras condições, que já estão, do ponto de vista estratégico, planeadas. Os quatro últimos anos o que realço é o grande orgulho na Feira, nas gentes da feira, nos agentes económicos e nos empresários ligados ao vinho, na imprensa, que tem sabido reconhecer a qualidade e a importância desta feira para Nelas e para a Região do Dão, mas, para além do orgulho, é já o espírito e a inquietude da responsabilidade de criar outras condições para afirmar Nelas, que era o nosso objectivo estratégico em 2014, como uma das três feiras de referência do vinho a nível nacional. GR: Sendo a Praça do Município um local emblemático, a feira pode estender-se para onde? JBS: A Feira pode estender-se para outro espaço equivalente, contiguo à Praça do Município, que são as instalações da CVR Dão, onde estão os 13 balões e as instalações da antiga Federação dos Vitivinicultores do Dão, que estão cedidas em regime de comodato por seis anos à Câmara Municipal e com o direito de preferência na sua aquisição. A Câmara de Nelas, no início deste mandato, estava debaixo do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e em reestruturação financeira, limitada, por isso, em termos de investimento, pelo que não podia fazer um investimento de 400 mil euros nessas instalações. Em Agosto já nos liber-

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támos disso e no próximo mandato teremos todas as condições para proceder à sua aquisição e, no âmbito da reabilitação urbana, já financiada para uma segunda fase de investimentos, pela CCDR Centro, no valor de um milhão e meio de euros para a sede do concelho, com a possibilidade de construirmos uma nova Casa das Artes e reabilitar o espaço envolvente ao Cineteatro. GR: Já será em 2018? JBS: Creio que 2018 será o ano da consolidação dos projectos e lançamento da obra, prevendo a sua conclusão e inauguração em 2020. Tenho a expectativa de que, com fundos comunitários e orçamento municipal, é uma prioridade corresponder à grande qualidade que é a Associação Contra Canto. GR: O Diogo Rocha fez uma viagem no tempo, espreitando 2020. Reviu-se nalguma coisa daquilo que foi dito? JBS: Revejo-me na máquina do tempo no sentido em que não olho para trás para ver como as coisas eram boas. Olho sim para trás, para ver como as coisas estavam antes e como podemos contribuir para as modificar e melhorar, sempre na óptica de bem-intencionado e de boa-fé, no sentido de aumentar a qualidade e a quantidade. Depois, olhando para trás, ter orgulho naquilo que foi feito e de sentir o peso da responsabilidade e de corresponder a essa melhoria. Para mim a máquina do tempo é a ligação entre “pouco o futuro tem, quem escasso passado alcança”. Ou seja, quanto mais olharmos para trás, mais nos ajuda a perceber o presente e a projectar o futuro e a sonhar. Eu tenho saudades, sobretudo do futuro e não do passado. GR: Falou da mudança da Feira e dos expositores. O perfil do visitante também está a mudar? JBS: Tem-se notado isso nos últimos quatro anos. É preciso ver que uma das vocações e principais responsabilidades dos municípios, dos 308, para aumentar o nível de vida e o bem, estar das populações, - e acredito nisso, supridas as necessidades básicas, como saneamento, educação, água, etc, – são as verbas para a promoção territorial. Estamos num mundo competitivo de 308 municípios, onde os pormenores, sejam eles fiscais ou outros, isto apenas para falar do país, podem marcar a diferença. Hoje uma empresa instalar-se em Nelas ou noutro sítio qualquer faz-se por questões de pormenor. Por isso, acho que uma das nossas grandes responsabilidades, e onde creio que se justifica plenamente, é haver um grande investimento na promoção territorial. A Feira do Vinho do Dão, que já não é meramente municipal, mas sim regional, corresponde ao desígnio que pensamos ser hoje a actividade dos autarcas e dos municípios, que é não se conterem, até por força da constatação da realidade. Não nos podemos concentrar especificamente no contexto da nossa população de 14 mil habitantes e dos 12.500 hectares do nosso território. A Câmara, a comunidade Municipal, o emprego, a qualidade de vida, a cultura e o orgulho vão muito para além das fronteiras do município e nós temos bem a noção disso. www.gazetarural.com

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De 20 a 22 de Outubro, na Ribeira Grande, com cerca de 150 produtores

Wine in Azores quer “continuar a crescer e surpreender”

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á tradições que são para manter e o festival Wine in Azores é já uma delas. De 20 a 22 de Outubro realiza-se, na Ribeira Grande, a nona edição daquele que já é um dos maiores eventos vínicos nacionais. Se os Açores foram desde sempre um cenário privilegiado, de uma beleza natural única, foi recentemente - e significativamente no último ano que as ilhas registaram um aumento considerável de visitantes, tanto nacionais como estrangeiros. As razões do incremento turístico são conhecidas e têm de ser acompanhadas por eventos agregadores como é o Wine in Azores. Mais que um certame onde participam mais de cem produtores, que dão a conhecer e a provar os seus vinhos, o Wine é um ponto de encontro com outras actividades, nomeadamente a gastronomia. Além das já famosas Tascas Gourmet, onde é sempre possível experimentar as propostas que têm como ingrediente principal o incrível peixe açoriano, estarão presentes conceituados chefs, como é o caso do australiano Justin Jennings, que no espaço pop up do seu restaurante lisboeta DownUnder apresentará surpresas como uma Asian Infunsion Boillabaisse, inspirada no célebre caldo de peixe de Rabo de Peixe e que dá o mote ao Festival que ocorre neste lugar açoriano. Haverão showcookings pedagógicos e serão apresentadas várias sugestões para degustar enquanto se (a)provam os vinhos presentes no festival. Numa altura em que os Açores são “The place to be”, o Wine in Azores (Business and Pleasure) é mais uma porta de entrada, quer seja para fazer negócio, provar vinhos ou experimentar novos sabores.

Os Açores poderão “ser um importantíssimo mercado” para os vinhos do Dão O arquipélago dos Açores foi, não há muitos anos, um mercado importante para os vinhos do Dão, que, ainda assim, tem boa imagem na região. Contudo, falta-lhe promoção, num mercado que cada vez mais recebe turistas de toda a parte do mundo.

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José Coutinho Costa, promotor do Wine in Azores, sublinha que “a imagem do vinho do Dão deveria ser mais bem trabalhada, pois qualidade não lhe falta”, sustentando que os Açores poderão “ser um importantíssimo mercado” para os vinhos do Dão. Gazeta Rural (GR): O que espera que seja a edição 2017 do Wine in Azores? José Coutinho Costa (JCC): O Wine in Azores é o maior e melhor evento empresarial dos Açores. Tem crescido exponencialmente de ano para ano, contando com cerca de 150 produtores de vinho do continente português e sete das ilhas dos Açores. Conta com a participação de praticamente todos os distribuidores regionais, bem como os profissionais ligados à restauração e outros segmentos de mercado. O número de visitantes ronda os 20.000. O que espero este ano é o mesmo de anos anteriores, que é continuar a crescer e surpreender tudo e todos com novas iniciativas, novos vinhos, novos produtores, novos chefes e novos restaurantes presentes. Sendo um evento em torno do vinho e da gastronomia, reúne variadíssimas actividades económicas, reunindo um leque cada vez mais alargado. O Wine não é uma feira de vaidades, mas um evento de negócios em que conjugamos de uma maneira perfeita o negócio com o prazer. Basta ser nos Açores para ser um evento do outro mundo. GR: Que percepção tem acerca do consumo de vinho no arquipélago? JCC: O turismo “estourou” no Açores atingindo valores nunca antes alcançados. As perspectivas futuras são excelentes, tendo este sector uma grande responsabilidade no aumento no consumo de vinhos nos Açores. A produção regional é muito residual, sendo por isto a maioria dos vinhos consumidos do continente português. GR: O vinho do Dão foi, noutros tempos, um dos mais consumidos na região. Como está hoje? JCC: Na minha opinião os Açores poderão vir a ser um importantíssimo mercado para os vinhos do Dão, mas para isto acontecer é preciso fazer promoção e divulgação no arquipélago, sendo o Wine in Azores um veículo de vital importância para o efeito, uma vez que permite a interacção directa dos produtores com os consumidores. É fundamental a identificação de um produtor com o seu vinho. GR: Conhecendo os vinhos nacionais, em que patamar coloca a região do Dão? JCC: Vinhos bons existem em todas as zonas do país. Houve regiões em que houve grandes investimentos, que permitiram promover e desenvolver as mesmas. Noutras o investimento foi menor. Assim, penso que não devemos comparar as regiões pela qualidade, mas pela sua especificidade. Cada região tem as suas características e, naturalmente, produzirão vinhos diferentes, mas isto também acontece numa mesma região. Ai está a riqueza do vinho, ou seja, uma paleta enorme de “sabores” e “cheiros” capaz de satisfazer diferentes consumidores. Todos somos diferentes, todos gostamos de vinhos diferentes e de provar coisas diferentes. Assim, e em jeito de conclusão, penso que a imagem do vinho do Dão deveria ser mais bem trabalhada, pois qualidade para competir com os outros não lhe falta. www.gazetarural.com

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Representou o município de Viana do Castelo

Inês Costa Diegues foi eleita Rainha

das Vindimas de Portugal 2017

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nês Costa Diegues, jovem candidata que representou o Município de Viana do Castelo na nona edição do concurso, foi eleita Rainha das Vindimas de Portugal 2017. Mariana Carvalho, candidata do Cartaxo, foi eleita primeira-dama de Honor e Nádia Sofia, de Palmela, foi segunda dama de Honor, tendo recebido também o Prémio Fotogenia. O Prémio Simpatia foi entregue à candidata de Reguengos de Monsaraz, Laura Miguel. O palco da gala foi o Centro de Artes de Águeda, que recebeu autarcas de municípios associados da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e familiares e amigos das 16 jovens candidatas ao título de Rainha das Vindimas de Portugal. Pedro Magalhães Ribeiro e José Arruda, presidente e secretário-geral da AMPV, respectivamente, não faltaram a esta gala, organizada pelo Município de Águeda, com o apoio de Madalena do Pico - Cidade do Vinho 2017. O presidente do júri foi Frederico Falcão, presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). A nova Rainha das Vindimas recebeu como prémio uma viagem a Madalena do Pico - Cidade do Vinho 2017, oferecida pelo município açoriano. Uma nova coroa foi também apresentada este ano. Desenhada pelo arquitecto Nuno Monteiro, do Cartaxo, é feita em prata, alusiva ao tema do vinho e foi uma oferta da ourivesaria OM2. Todas as candidatas receberam também uma oferta da Casa das Peles. Nesta gala foi ainda apresentado o livro “Territórios Vinhateiros de Portugal” do Município de Águeda. O vereador Edson Santos, do município de Águeda, fez a abertura da cerimónia.

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Está a chegar a festa mais desejada de sempre chega a 30 de Setembro

Associação Naval de Lisboa recebe I Sushi Wine Party

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Associação Naval de Lisboa (ANL), na Doca de Belém, foi o espaço escolhido para a realização da primeira Sushi Wine Party, festa que se realiza no dia 30 de Setembro, entre as 17 horas e a meia-noite, organizada pela revista Paixão Pelo Vinho. No piso inferior da ANL, as iguarias do Sushiman Saulo Cardoso, do Chiyome, o novo restaurante de sushi com vista sobre o Tejo, prometem fazer as delícias de todos os apaixonados pelos sabores japoneses. Já no piso superior vão imperar os sabores tipicamente portugueses pela mestria do Chef Jacinto Alves, no restaurante da ANL. Em paralelo, estarão os produtores de vinhos das várias regiões do país com as novidades em prova, havendo ainda lugar à preparação de cocktails e outras surpresas. No espaço da ANL estarão perto de 200 vinhos em prova, perfeitos para muitos e apaixonantes brindes. Será uma perfeita fusão de sabores e aromas, entre vinhos e iguarias japonesas e portuguesas, ao som da música do DJ Pedro Monchique acompanhado pelo saxofone ao vivo pelo Sandro SanSax Ferro - o projeto SaxChique -, que estamos certos, todos vão adorar!

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A qualidade será boa

Beira Interior prevê uma quebra na produção de vinho de cerca de 20%

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produção de vinho na Beira Interior deve registar este ano um decréscimo face a 2016, mas a qualidade será boa, anunciou a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), com sede na Guarda. “As previsões apontam que vamos ter menos uvas, mas vinho de qualidade boa. Tudo indica que vamos ter um ano muito interessante em termos qualitativos”, disse hoje à agência Lusa o director técnico da CVRBI, Rodolfo Queirós. Segundo o responsável, em 2016 a produção de vinho (branco e tinto) foi de 24 milhões de litros e, este ano, as previsões apontam para cerca de 20 milhões. A título de exemplo, referiu que a Adega Cooperativa de Pinhel, no distrito da Guarda, recebeu no ano passado um total de “17 milhões de quilos de uvas e este ano está a contar com cerca de 14 milhões”. “Este ano temos uma quebra à volta de 20% na produção de vinho, devido a uma geada ocorrida no dia 01 de Maio, que afectou

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bastante as vinhas, principalmente em zonas mais baixas, e o ano foi extremamente seco, tanto no inverno como no verão e o ciclo fenológico da videira antecipou cerca de três semanas, o que teve como consequência que tivéssemos vindimas, nomeadamente de brancos, em agosto, o que nunca me lembro de ter acontecido”, justificou Rodolfo Queirós, explicando que este ano “o rendimento dos cachos está mais baixo porque as uvas estão desidratadas”. No entanto, o director técnico da CVRBI sublinha que “choveu em finais de Agosto e as temperaturas médias baixaram bastante, o que fez com que as uvas amadurecessem de forma mais normal”. Rodolfo Queirós disse ainda que as vindimas de castas brancas foram antecipadas na região da Beira Interior “para manter a frescura e a acidez dos vinhos”, acrescentando que as vindimas dos vinhos tintos também já estão a decorrer em muitas zonas da área da CVRBI. A CVRBI abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira, nos distritos de Guarda e de Castelo Branco, onde existem 55 produtores de vinho, entre adegas cooperativas e produtores particulares.


Projecto de turismo criativo uniu três empresas

“Caminhos do pastor” é nova proposta turística para descobrir em Boticas

A actividade “Caminhos do Pastor”, em Boticas, quer levar os visitantes a conhecer a vida e o trabalho dos pastores, o acordar cedo e o percorrer as serras com o rebanho, anunciou hoje a organização. Esta acção está enquadrada num projecto de turismo criativo que uniu três empresas, duas portuguesas e uma galega, designadamente a Douro-Wellcome, a Porto-Wellcome e a Genuine Galicia. O objectivo é, segundo a organização, “criar novos produtos turísticos que envolvam as populações e que ofereçam ao visitante a possibilidade de interagir com as populações locais e com as suas tradições culturais”. No sábado, 16 de Setembro, os visitantes vão percorrer os “caminhos do pastor”. A iniciativa começa em Sapiãos e leva os turistas a acompanhar o pastor na sua jornada diária, guiando o rebanho pelas serras de Boticas entre histórias e músicas tradicionais. A acção inclui ainda visitas ao Boticas Parque - Natureza e Biodiversidade e a aldeias bem preservadas da região, como Negrões e Vilarinho Seco. No âmbito deste projecto de turismo criativo, foi já recriada uma acção de contrabando em Vilarelho da Raia, em Chaves, em que os habitantes da aldeia raiana se reuniram para mostrar aos turistas os perigos e os desafios de cruzar a fronteira com o contrabando.

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Em campos de tomate operados pela Kagome

NEC CropScope utiliza tecnologia para optimizar produção de tomate em Portugal

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NEC Corporation anunciou o estabelecimento de “Por forma a responder à cada vez maior procura de tomate campos de produção de tomate geridos com redevido ao crescimento da população global, a Kagome está a curso a tecnologias de IA (Inteligência Artificial) e IoT implementar iniciativas para aumentar a produção unitária (Internet das Coisas), em Vila Franca de Xira, em par(produção por unidade de área), nas atuais regiões de produceria com a Kagome Co., Ltd. Os campos são cultivados ção de tomate, através do desenvolvimento de novas tecnocom base em recomendações produzidas através de silogias agrícolas, com isso estimulando também novas áreas mulações efetuadas com recurso a Inteligência. de produção de tomate naqueles países onde o tomate não A solução da NEC para Análise Agrícola em Larga Esera anteriormente uma das principais colheitas,” afirmou cala, NEC CropScope, cria campos virtuais através de Kengo Nakata, administrador delegado da Kagome Agridados meteorológicos, de solo e de vegetação, obtidos -business Research and Development Center. “A colaboraatravés de sensores e, também, de dados relativos às acção com a NEC é uma parte vital destas actividades, pelo tividades de campo efetuadas pelo produtor, tais como que em conjunto iremos continuar a procurar expandir de níveis de irrigação e utilização de fertilizantes. A solução forma contínua o negócio global de tomate”, acrescentou. cria então simulações de crescimento, com as quais facul“A NEC foca-se no desenvolvimento de soluções sociais ta ao produtor informações customizadas em termos de utilizando a sua própria tecnologia de análise matemática, cultivo do campo, tais como recomendação das quantidapredição e controlo, procurando introduzir valor acrescendes de água e azoto que devem ser aplicadas, predição da tado na cadeia de valor agrícola, desde a matéria-prima à produção final do campo ou da data mais apropriada para a distribuição, passando pela produção e processamento,” colheita, entre outras. Os campos de tomate operados pela afirma Osamu Fujikawa, vice-presidente Senior da NEC Kagome em Portugal utilizam as recomendações de cultivo Corporation. “Desta forma, a NEC espera alcançar as fornecidas em tempo real pela aplicação da NEC. reformas que irão satisfazer a crescente procura munAo criar simulações de elevada precisão através da sua dial por alimentos, assegurar uma distribuição justa e tecnologia exclusiva de IA, a NEC tem como objectivo optiexpandir a disponibilidade de ambientes alimentares mizar a produção agrícola e os recursos nela utilizados, com seguros e protegidos para todos”, concluiu. isso realizando uma agricultura de alto valor acrescentado e amiga do ambiente. A NEC, em colaboração com a Kagome, levou a cabo vários testes bem-sucedidos do NEC CropScope em Portugal e na Austrália. Esses testes visaram avaliar o cultivo do tomate utilizando as suas tecnologias aplicadas à Agricultura (AgTech). A partir de 2018, a NEC irá comercializar esta solução a produtores de tomate em Portugal e noutros países. A empresa irá também facultar a empresas de processamento de tomate estimativas tanto de produção como da melhor data para a colheita, e irá ainda levar a cabo um teste visando a melhoria da eficiência no processamento de tomate.

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Vale do Poço, em Serpa, acolheu a décima quinta edição do certame

Feira Agropecuária Transfronteiriça mostrou potencialidades do território

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ale do Poço, no concelho de Serpa, acolheu a décima quinta edição da Feira Agropecuária Transfronteiriça, que juntou em pleno coração da serra de Serpa e Mértola, na fronteira luso-espanhola, produtores, populações locais e visitantes em actividades ligadas ao mundo rural. A iniciativa, muito participada, visou promover as potencialidades deste território nas áreas agrícola, silvícola, florestal, produção animal, ambiental, social e cultural. Do programa para os três dias, e no que a música concerne, destaque para a animação de rua a cargo dos “Calhaus”, da Sociedade Filarmónica de Serpa, música com ‘Os Alentejanos’, o grupo Nau, Al Margem e Los Rebujitos e animados bailaricos com Márcia Guerreiro, João Realista e Duo Impacto. No sábado e no domingo, teve lugar a uma participada oficina de cozinha com o Chefe Leopoldo Calhau, reinventando novos usos para ingredientes regionais. Ainda no sábado, um passeio de BTT pela serra juntou cerca de 15 participantes. No âmbito do certame, houve demonstração de Cão de Pastoreio pela Associação Portuguesa de Utilizadores de Cão de Pastoreio (APUCAP) e um encontro de cerca de 50 motorizadas clássicas, que percorreram os concelhos de Serpa e Mértola, culminando numa divertida e participada Corrida dos Lentos. No domingo, mais de 50 caminheiros fizeram um percurso ao Monte de Vale de Cavacas, numa distância de cerca de 13 quilómetros. Os mais novos também não foram esquecidos com um espaço inteiramente dedicado a eles, além da exposição de animais em permanência durante os três dias do evento. De resto, a feira fez-se de sabores de produtos regionais patentes nos stands de queijo, vinho, enchidos, de gastronomia, com as tasquinhas de serviço à feira e a restauração de excelência da localidade, de artesanato e de muita animação. Esta edição da Feira Agropecuária Transfronteiriça de Vale do Poço foi organizada pela Câmara de Serpa, com o apoio da Câmara de Mértola, União de Freguesias de Salvador e Santa Maria (Serpa), Junta de Freguesia de Santana de Cambas (Mértola), Ayuntamiento de Paymogo (Espanha), Associação de Agricultores do Concelho de Serpa e Friserpa. www.gazetarural.com

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Num encontro promovido por um agrupamento local

Produtores debateram ameaças à produção de castanha na região de Bragança

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s ameaças à castanha, na zona de maior produção nacional, juntou em duas aldeias de Bragança, produtores e entidades do sector num encontro promovido por um agrupamento local. Pragas, como a vespa das galhas do castanheiro, ou a seca que faz recear a produção deste e dos próximos anos, foram alguns dos temas do primeiro Encontro de Produtores de Castanha de Trás-os-Montes que decorreu nas aldeias de Parâmio e Vilarinho, no concelho de Bragança. A organização foi do Agrupamento de Produtores de Castanha recentemente criado nestas aldeias que fazem parte do centro de produção de castanha do concelho de Bragança que, com o concelho vizinho de Vinhais, são os maiores produtores nacionais deste fruto seco, com 80% da produção concentrada na zona de Trás-os-Montes. O presidente do Agrupamento de produtores, Carlos Fernandes, alerta para as ameaças que o sector enfrenta e estima que “dentro de 20 anos a produção esteja reduzida a metade nos concelhos de Bragança e Vinhais”, se persistirem as condições atuais, nomeadamente as climáticas. Devido à seca prolongada, os produtores estão apreensivos em relação à campanha deste ano e, segundo Carlos Fernandes, se não chover nas próximas semanas, o cenário não será animador. A debilidade dos recursos hídricos, consequência dos sucessivos anos com falta de chuva, levam o presidente do Agrupamento a defender que é “necessário repensar a forma como se produz” castanha nesta região. “Já há produtores que estão a regar os castanheiros, mas é preciso ter água”, observou, defendendo medidas para inverter a actual situação. A vespa das galhas do castanheiro é outra ameaça que preocupa a produção e que está a disseminar-se pelos soutos. As entidades locais já avançaram que a única solução para combater a praga é a luta biológica que está a ser preparada. Apesar da propagação rápida, as entidades garantem que as consequências desta praga a nível da redução da produção ainda não deverão sentir-se na campanha deste ano.


Efeitos dos incêndios florestais

Investigador da UTAD alerta para a morte de milhares de colmeias

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s vastas áreas florestais ardidas neste verão, juntando-se ao flagelo do ano transacto, constituem um problema sério para a apicultura, com a morte de milhares de colmeias, tanto nas zonas rurais como no litoral do país. Paulo Russo Almeida, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), mostrou-se preocupado também com a falta de apoios para ajudar os apicultores das zonas afectadas na retoma da sua actividade. Investigador em apicultura, Paulo Russo Almeida considera que, a manter-se esta vaga de incêndios ano após ano, os apicultores começam a não ter locais para colocarem os apiários, para além de verem as suas colmeias a desaparecerem irremediavelmente. Os locais ardidos, nem este ano, nem no próximo, têm condições para produzirem Nos meios rurais estão a ser destruídas vastas extensões de rosmaninho, urze, torgas, chamiça, queirogas, silvas, tomilho, estevas, giestas e outras espécies arbustivas, que levam sempre dois ou três anos a regenerarem-se, e que são fundamentais não só para alimentação das abelhas, mas também para a polinização e a qualidade do mel. A mesma preocupação estende-se às zonas do litoral, onde ardem os eucaliptais, em cuja flor as abelhas procuram a matéria-prima elementar para a produção do mel. O investigador da UTAD alerta também os apicultores para a importância de garantirem um anel de segurança, com cerca de 10 metros de largura em volta dos apiários, eliminando a matéria combustível, e sugere, quando possível, a colocação de telas de tecido em redor das colónias que isolem o terreno impedindo o crescimento das plantas. Relativamente às instâncias governamentais, “quando se anunciam apoios oficiais para repor a floresta flagelada pelos incêndios e para as empresas que deixaram de laborar por falta de madeira”, Paulo Russo Almeida estranha que não se fale “em apoiar também os apicultores que viram os incêndios destruírem as suas colmeias, e que precisam urgentemente de ajudas não só para reposição dos apiários mas também para alimentação das abelhas por falta de pasto neste ano”.

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Com candidatura submetida ao Programa Europeu LIFE

CIM Viseu Dão Lafões aposta da defesa da floresta e conservação da biodiversidade

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Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões submeteu uma candidatura ao Programa Europeu LIFE – Environment and Resource Efficiency, denominada “Life Landscape Fire Project – New methodologies for forest fire prevention”, orçada em 1.372.482,00 €. A candidatura liderada pela CIM Viseu Dão Lafões conta com a participação de vários parceiros europeus e tem como objectivo o desenvolvimento de medidas, de grande escala, de prevenção contra os fogos florestais, a conservação da biodiversidade, o aumento da resiliência florestal, a capacitação dos decisores relativamente aos benefícios da prevenção, bem como, a identificação de um conjunto de opções e medidas de adaptação local que irão permitir identificar e propor acções de redução da vulnerabilidade territorial actual e futura da região. Da referida candidatura importa destacar a capacitação que irá ser ministrada aos diversos agentes da protecção civil, bem como, na inovação quanto à utilização da pastorícia para o controlo de espécies infestantes e na redução do material combustível, tudo isto associado a uma política de ordenamento florestal. Entre o parceiros, destaque para a participação da Universidade da Extremadura, Espanha, dado o seu know how na área do pastoreio e na sua utilização enquanto ferramenta, activa, no ordenamento florestal e na prevenção de incêndios florestais.

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Projecto foi apresentado em Mortágua

projecto constituir-se-á como absolutamente estruturante para a valorização turística destes territórios do interior e para a promoção da coesão económica e social das populações”, salienta a CIM Coimbra. A ciclopista representa, para os seus promotores, “um passo decisivo para concretizar uma previsível e estratégica ligação entre a Ecopista do Dão (já construída) e a Figueira da Foz - Ecovia do Mondego, nomeadamente através do troço já previsto entre Coimbra e Figueira da Foz, por forma, a médio/longo prazo, tornar ciclável o eixo estruturante Viseu projecto da Ecovia do Mondego, entre Santa Comba Dão e - Figueira da Foz”. Penacova, numa extensão de 40 quilómetros, foi apresen“A par de uma também prevista intervenção na tado em Mortágua pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Região Ecopista/Ecovia do Vouga, entre Viseu e Aveiro, de Coimbra. A intervenção, orçada em 600 mil euros, pretende permitirá constituir um circuito fechado na Região ligar a estação ferroviária de Santa Comba Dão até aos limites do Centro em conjunto com o troço da Eurovelo 1, concelho de Penacova, atravessando os concelhos de Santa Comentre Aveiro e Figueira da Foz”, acrescenta a CIM ba Dão, Mortágua e Penacova. Coimbra. Em comunicado, a Região de Coimbra salienta que o objectivo O projecto vai ser candidatado ao Programa é prolongar a Ecopista do Dão e “oferecer mais um troço ciclável Valorizar do Turismo de Portugal com a ambição de elevada qualidade no eixo estruturante Viseu-Penacova, numa de se tornar num produto “absolutamente único extensão aproximada de 90 km”. “O potencial turístico desta ecovia e inovador, projectando nacional e internacioé complementado com os vários pontos de interesse ambiental e nalmente este território do interior enquanto recreativo que existem na zona, com a interligação entre as praias destino turístico de excelência de `Cycling & fluviais, zonas preparadas para actividades náuticas, como exemplo Walking`”. a Albufeira da Aguieira e a praia fluvial de Penacova, e pontos de eleA estratégia, segundo os promotores, está vado interesse ambiental, geológico e paisagístico, como a Livrarias “perfeitamente alinhada e conectada com a do Mondego”, lê-se na nota. iniciativa Portuguese Trails, do Turismo de O projecto é desenvolvido pela CIM de Coimbra e Viseu Dão Lafões e Portugal, que pretende alavancar e comunios municípios de Santa Comba Dão, Mortágua e Penacova, que pretencar internacionalmente as actividades de Tudem fazer desta via ciclovia “uma das mais belas de Portugal”. “Este rismo de Natureza”.

Ecovia do Mondego pretende ligar

Santa Comba Dão a Penacova

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Para incrementar a investigação e potenciar a promoção do azeite da região

Câmara de Moura investe na criação de um centro documental dedicado à oliveira

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Câmara de Moura, no Alentejo, vai criar um centro documental dedicado à oliveira, num investimento de 2,7 milhões de euros, para incrementar a investigação e potenciar a promoção do azeite da região. O concurso público para adjudicar a empreitada de criação do Centro Documental da Oliveira está “prestes a ser lançado” e as obras deverão começar na “primavera de 2018”, refere o município de Moura, no distrito de Beja. Segundo a autarquia, o centro vai ser criado a partir da reconversão do edifício do antigo Grémio da Lavoura, em Moura, situado perto do Jardim das Oliveiras e do Lagar de Varas do Fojo. O centro irá trabalhar “em estreita articulação” com a Biblioteca Municipal de Moura e o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), sedeado na cidade, e “tirará partido da proximidade” do Jardim das Oliveiras e do Lagar de Varas do Fojo. A criação do centro, que será cofinanciada em 85% por fundos comunitários e integra-se no trabalho de regeneração urbana de Moura “em curso há vários anos”, irá permitir “incrementar” a vertente de investigação na área da olivicultura e “potenciar a promoção do azeite da região, em colaboração com o CEPAAL”. O centro também “dará mais sentido” aos prémios que a Câmara de Moura tem vindo a atribuir a teses de mestrado e doutoramento, no âmbito da Olivomoura - Feira Nacional de Olivicultura que o município promove anualmente integrada na Feira de Maio da cidade. O Jardim das Oliveiras Miguel Hernández, que abriu em 2012, foi criado pelo município em parceria com o CEPAAL para “promover a olivicultura, demonstrando a sua importância histórica, cultural e económica” no concelho de Moura e no Alentejo, “marcados” pela produção de azeite. No jardim, situado na horta do edifício do antigo Grémio da Lavoura, estão plantadas as variedades de oliveira mais tradicionais e representativas do Alentejo. Já o antigo Lagar de Varas do Fojo foi convertido pelo município em museu para desenvolver actividades pedagógicas sobre olivicultura e azeite, como visitas e formações.

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Na Quinta da Cruz, na freguesia de S. Salvador

Município de Viseu entregou nove talhões de hortas comunitárias A Câmara de Viseu entregou nove talhões para cultivo nas hortas comunitárias da Quinta da Cruz. O presidente da Câmara, Almeida Henriques, presidiu à cerimónia de assinatura dos contratos de cedência. A atribuição destes nove talhões resultou do segundo concurso lançado no passado mês de Julho, que colocava à disposição um total de 17 parcelas. No início do ano, e decorrente de concurso anterior, 12 tinham sido já atribuídas. Famílias carenciadas e numerosas, residentes no concelho de Viseu, são os alvos prioritários deste projecto. Cada parcela é atribuída por um período de dois anos e nela poderão ser cultivados todos os tipos de produtos hortícolas, para consumo próprio ou venda em mercados organizados pelo Município. O projecto das hortas comunitárias e pedagógicas visa incentivar a prática agrícola sustentável e proporcionar aos agregados familiares mais carenciados um complemento ao seu orçamento. É também objectivo do projecto promover a educação ambiental escolar e a formação agrária de pequena escala. A iniciativa está integrada no programa municipal “Viseu Rural”, voltado para o fomento do desenvolvimento rural, da valorização agroalimentar do concelho e o fomento da agricultura de base familiar.

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Opinião

“As árvores também caem e os poderes…”

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ste verão o País tem sido assolado por uma invulgar “onda” liação fitossanitária e biomecânica e a salvaguarda de incêndios, com contornos dramaticamente trágicos, à da segurança de pessoas e bens é uma das áreas qual não será alheio o ciclo eleitoral autárquico que se avizinha. científicas à qual, nas últimas duas décadas, tenho Esta sucessão de eventos requer uma investigação urgente, dedicado atenção. centrada na questão do fogo e do ordenamento florestal, mas Em colaboração com colegas e alunos da Escola Suque envolva matérias de índole social, cultural e económica perior Agraria de Viseu temos vindo a realizar trabanuma multidisciplinaridade transversal que ajude a encontrar lhos no centro e norte do País, em cidades e parques razões que expliquem aquilo que nos querem fazer crer como emblemáticos, com particular ênfase na cidade de Vium fatalismo. seu. Não deixa de ser curioso como alguns poderes poSomos caso único na Europa e no mundo e, porventura, líticos autárquicos estão a reagir a esta nova realidade, não seremos o território mais afectado pelas alterações parecendo não saberem adequar a actuação e regirem climáticas que já se fazem sentir de um modo vincado. O com “cabeça quente”. Estado, através do poder central e local, tem abdicado de Eu sou testemunha de que poucas autarquias em investir em cursos de âmbito florestal e de incentivar os InsPortugal estarão a revelar o cuidado com o património titutos Politécnicos a fazerem essa aposta. Mas os Institutos arbóreo como o caso do Município de Viseu. Contudo, deviam usar os seus recursos humanos e materiais para nada tem sido publicitado nesse sentido, sendo que esta estudarem este drama, porque ninguém conhece melhor actuação não é compreensível num município que sabe este território que aqueles que vivem e sofrem este pesagerir de forma quase irrepreensível a sua imagem e madelo in loco e na pele. rketing. Fala-se agora, com uma tónica mais vincada e explícita, Há um protocolo em curso para o estudo e valorização de incendiários e fogo posto, com o concomitante aumendo património arbóreo da cidade de Viseu que envolve to de detenções e prisões preventivas. Urge estudar esas instituições Quercus, UTAD e ESAV/IPV/ADIV. Nós como tas sociedades do interior, enquanto as há, e identificar estamos por cá, quase todos os dias temos que estar em a quem convém e quem beneficia com estas tragédias, prontidão e não regateamos esforços para dar resposta às pois há sempre duas faces da moeda, enquanto muitos solicitações do Município, sejam pinheiros, carvalhos, palperdem, poucos ganham. Ou então somos todos aqui no meiras, castanheiros-da-índia, tílias, freixos, cedros, entre interior dito profundo, “tolos e atolambados”, enquantantas outras espécies. to os inteligentes e espertos estão todos “à beira-mar Este mês, após a queda do carvalho-alvarinho no Funchal, plantados”! saiu numa publicação semanal de referência uma coluna soNão bastando as árvores queimadas que matam bre o que estão a fazer os municípios para prevenirem evengente válida, que raio de País é este no qual as árvores tos desta natureza. Referia-se que vários municípios estavam também caem e matam gente crente! a preservação a fazer “trabalho de casa” e estranhamente de Viseu nem uma do património arbóreo em ambiente urbano, a avapalavra.

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Bastaria um exemplo para mostrar o que Viseu faz o que mais nincolateria Delicia, apresentados na pousada do guém faz. Há alguns meses fomos solicitados para darmos um paFreixo no Porto, lembrem-se de Viseu. Primeiro recer sobre a instalação das condutas de gás e água na Avenida 25 temos que provar fora para depois sermos rede Abril. Contra muitos, sugerimos que, para salvaguarda das tílias conhecidos cá dentro. Ele há santos que não são que emolduram o postal de uma das mais bonitas entradas de Vida casa, nem fazem milagres! seu, toda a instalação das infraestruturas deveria ser feita na zona Este breve pensamento não pretende defendo estacionamento em detrimento da opção primeira que seria no der nem criticar a actuação do Município, ainda passeio. Foi uma das opções mais corretas que alguma vez defendi, para mais no ciclo actual que vivemos. Contudo, porque tinha o exemplo das Tílias na circunvalação junto à rotunda não quero acreditar que com todo o trabalho no Paulo VI, que vêm sendo substituídas, antes de caírem, por um erro qual o Município apostou e investiu na preservaclamoroso do passado, aquando da instalação subterrânea dos cação e valorização do património arbóreo da cidabos de alta tensão. Obviamente que houve um aumento no custo de de Viseu, no âmbito do protocolo estabelecido, da obra, mas acreditem os benefícios justificaram largamente o agora pareça estar a ter uma actuação de resinvestimento. posta ao sucedido na Madeira, com a indicação de Todos sabemos quanto custa um poste de electricidade com 15 abate de 15 árvores no Parque Aquilino Ribeiro. Na m de altura e 30 cm de diâmetro para colocar lâmpadas LED, mas “altura do furacão”, e quando estavam bem longe poucos sabem avaliar o custo e os benefícios de uma árvore com de serem atingidos, foram-se colocar exactamente um porte idêntico. Face a esta opção do Município, seria de esno “olho do furacão” com o argumento de abaterem perar que tirassem os dividendos, até políticos, desta actuação. umas árvores, sendo que a indicação de abate de Mas nada! Estariam seguramente distraídos com alguma festa algumas vinha já do tempo do ‘outro senhor’. do vinho. A culpa não é do vinho! É da falta de quem puxe por outras valências e recursos da cidade, ou por não ter acesso ao Paulo Barracosa círculos do poder, ou não ter poder nos círculos! No trabalho realizado pela ESAV estão inventariadas na cidade de Viseu mais de 12 mil exemplares arbóreos, num trabalho coordenado pelo meu colega Professor Hélder Viana e que só tem paralelo com o que está a ser feito na cidade de Nova Iorque. Temos apresentado ao Município de Viseu outros projectos que seriam uma referência no Mundo, mas infelizmente como ainda pensamos pequeno e arriscamos pouco, preferimos copiar a sermos copiados como uma referência no Mundo. Quando provarem os bombons de freixo feitos pela Chowww.gazetarural.com

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Auto Agrícola Sobralense entregou novos equipamentos

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filial de Viseu da Auto Agrícola Sobralense (AAS), com sede em Sobral de Monte Agraço, entregou novos equipamentos agrícolas a clientes da região.

e, Lusind 50 em uel Pina r e m an oo José M a de B obr iEntreg o C astelo, a o pai, um s d m o a c lv o a t n o Pe S. af u e s, n da A A Rodr ig vend ed or o nh o e

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Opinião A origem do feijão português

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feijão português tem características genéticas únicas, com valor nutricional, de sabor e resistência a doenças agora descobertas que poderão permitir a sua valorização no mercado e contribuir para a economia nacional. Estes resultados foram obtidos por investigadores do Instituto de Tecnologia Química e Biológica, Universidade Nova de Lisboa (ITQB NOVA), com colaboradores do INIAV e da Universidade de Zagreb, Croácia, que estudaram 175 variedades de feijão portuguesa tendo descoberto a sua origem e evolução e sistematizado as suas características morfológicas mais típicas. Os resultados foram publicados na revista Frontiers in Plant Sciences. Apesar do feijão representar 75% do consumo total das leguminosas em Portugal, apenas 9.4% é de origem nacional. A maioria das variedades disponíveis no mercado é importada sendo as tradicionais portuguesas consumidas sobretudo por pequenas comunidades rurais. “Estudar o feijão português deu-nos dados genéticos que nos permitem perceber a evolução da espécie no nosso país ao longo dos séculos em que tem sido cultivada e consumida” segundo Carlota Vaz Patto, investigadora do ITQB NOVA responsável por este estudo. “Para além disso, os resultados que agora obtivemos vão permitir que este recurso nacional seja também valorizado pela comunidade científica mundial”. O feijão é originário da América, havendo dois centros a partir dos quais se espalhou para o resto do mundo: os Andes e a América Central. Em Portugal foi introduzido na altura dos Descobrimentos (séc. XV - XVI) e desde então tem sido cultivado e seleccionado por diversas gerações de agricultores em todo o País. Com o trabalho de investigação do laboratório de Carlota Vaz Patto, do ITQB NOVA, descobriu-se que a maioria dos feijões cultivados em Portugal é geneticamente mais próximo do original Andino, mas 1/3 das sementes analisadas resultaram do cruzamento e combinações genéticas entre feijões dos dois grupos originais. Os agricultores portugueses têm vindo a cruzar variedades muito diferentes entre si ao longo dos últimos 5 séculos, tendo resultado uma mistura portuguesa com combinações genéticas únicas e com grande interesse para o melhoramento do cultivo do feijão. Ciência Viva


Certame termina a 17 de Setembro

Feira de São Mateus superou um milhão de visitantes

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625ª edição da Feira de S. Mateus, que termina a 17 de Setembro, superou, à entrada para a última semana, a meta de um milhão de entradas. Para o gestor da Feira de S. Mateus, Jorge Sobrado, trata-se de um “número mágico num ano de aniversário redondo”, que representa “um prémio para a revitalização e a modernização” que foram efetuadas. No ano passado, o milhão de visitantes foi atingido na véspera do encerramento do certame. “Atingir esta meta ainda mais cedo do que em 2016 tem um sabor ainda mais especial”, frisou Jorge Sobrado. Por sua vez o presidente da autarquia, Almeida Henriques, considera que “feirar em Viseu está outra vez na moda”. “O certame está a viver um novo tempo áureo, recuperou uma influência nacional ao renovar as suas raízes e soube reinventar-se. Estes números reflectem o sucesso de uma estratégia inteligente na revitalização da Feira Franca”, considerou. Esta edição ficou marcada por várias novidades, como a instituição dos “domingos francos” (de entrada gratuita), um cartaz musical mais apelativo e para todos os públicos, a apresentação de novas arquitecturas e uma política de bilheteira amiga do visitante. Para o presidente da Viseu Marca, João Cotta, “esta edição é provavelmente a melhor de sempre”, tendo o certame atingido “um patamar de elevada qualidade na organização, programação e comunicação”. “Reconquistámos atractividade nacional. É a mais importante, a maior e a melhor feira popular histórica do país”, sublinhou. O recorde diário de entradas da 625.ª edição da Feira de S. Mateus pertenceu ao “Dia de Viriato”, realizado no “domingo franco” de 27 de Agosto. www.gazetarural.com

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Com inscrições abertas até 29 de Setembro

Primeira edição do curso executivo de Marketing Agrícola e Distribuição começa em Outubro

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Fórum do Consumo e a TerraProjectos, em parceria com a Confederação dos Agricultores de Portugal, lançam pela primeira vez o curso executivo Win Win - Gestão de Marketing Agrícola e Distribuição (GMAD), destinado a agricultores e profissionais do sector agro-industrial. Com a duração de quatro meses, o GMAD arranca a 12 de Outubro e responde a uma necessidade crescente de formação dos produtores em marketing, distribuição e internacionalização, áreas hoje determinantes para vencer num mercado global cada vez mais competitivo. As inscrições terminam já a 29 de Setembro O curso abrange todos os aspectos da distribuição e comercialização do produto, dando competências aos participantes em áreas tão diversas como retail management, tendências do comportamento do consumidor ou marketing digital. Os formandos terão, assim, uma visão de 360º sobre a sua actividade em prol de uma maior competitividade no mercado nacional e internacional. Com um corpo docente com provas dadas, está estruturado em nove módulos curriculares: Retail Management; Marketing & Branding Agrícola; Técnicas de Análise & Diagnóstico: Conhecer o Cliente; Gestão de Promoção e Eventos; Tendências de Consumo e Comportamento do Consumidor; Comunicar com Impacto e Interesse para os Clientes; Negociação Comercial; Marketing Digital; e Internacionalização. O curso destina-se aos profissionais do sector agrícola ou agro-industrial, que queiram actualizar ou aprofundar o seu conhecimento, ou para jovens, com ou sem experiência profissional, que pretendam desenvolver actividade nas áreas agrícolas.

FICHA TÉCNICA

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Ano XIII | N.º 301 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 www.gazetarural.com

Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.


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Em Mortágua, Penacova e Mealhada, a 27 de Setembro

Três concelhos celebram 207 anos da batalha do Bussaco

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s comemorações dos 207 anos da Batalha do Bussaco incluem exposições, passeios e visitas guiadas ao campo de batalha, teatro e música, num programa que une os três municípios da Serra do Bussaco – Mealhada, Mortágua e Penacova – e o Exército Português, a quem cabe as cerimónias militares e protocolares, dia 27 de Setembro. O passeio encenando nocturno será um dos pontos altos das comemorações dos 207 anos da Batalha do Bussaco. Na noite de 23 de Setembro, as encostas da serra voltam a transformar-se num campo de batalha, que opõe os exércitos luso-inglês e francês. Os participantes neste passeio encenado nocturno serão levados a recuar até 1810, através de pequenas encenações e efeitos de luz e som, numa recriação que tem a colaboração do Grupo de Reconstituição História do Município de Almeida (GRHMA). Além do passeio, cada um dos municípios apresenta propostas diferentes que se complementam. Se a Mealhada, este ano, centra atenções nas crianças, com uma peça de teatro para alunos das escolas e uma exposição interactiva, Mortágua aposta na abertura de um Centro Interpretativo e Penacova recria as travessias do Mondego. É no concelho da Mealhada que se centram as comemorações, por força do local onde se deu a Batalha e pelas cerimónias protocolares junto ao monumento que a relembra, o Obelisco, de 1873, mas Mortágua e Penacova, desde há quatro anos que se associam na tentativa de criar um produto interessante em torno do Bussaco e de todas as suas potencialidades: turismo histórico, militar, natural e até gastronómico. Exemplo desta intermunicipalidade são os projectos comuns que estão a ser desenvolvidos, como a Grande Rota do Bussaco ou os projectos de melhoria florestal da Serra do Buçaco, seja na Mata, seja no perímetro da mesma, como sublinharam os três autarcas, Rui Marqueiro, José Júlio Norte e Humberto Oliveira, na conferência de imprensa de apresentação do programa comemorativo dos 207 anos. Pedro Casimiro, do GRHMA, referiu uma nova tendência de turismo histórico-militar em todo o mundo, considerando que o Bussaco tem potencialidade para conjugar todos os seus recursos. Também Luís Albuquerque, representante do Chefe dos Estado-Maior do Exército e director do Museu Militar do Bussaco, onde decorreu a apresentação do programa comemorativo, explicou que a Batalha do Bussaco “tem um significado muito especial para o Exército, já que foi nesta que participou maior número de portugueses e aquela que marcou o renascimento do exército português. As comemorações já começaram e prolongam-se até dia 28 de Setembro, com destaque para as cerimónias militares e protocolares do Exército, no dia 27 de Setembro, junto ao Obelisco, na Porta de Sula. www.gazetarural.com

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A 24 e 25 de Setembro em Vila Pouca de Aguiar

Feira tradicional quer escoar várias toneladas de cebolas

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erca de meia centena de produtores de cebola irá marcar presença na secular Feira das Cebolas, que terá lugar no dia 25 de Setembro em Vila Pouca de Aguiar, mas a sua grande maioria já estará na véspera. As actividades socioeconómicas, culturais e desportivas irão decorrer nos dias 24 e 25 de Setembro na praça Luis de Camões, praça de Camilo Castelo Branco e Complexo Desportivo. Refira-se, contudo, que a animação sociocultural começa logo no sábado, dia 23, com uma peça do festival de teatro do INATEL (Cineteatro, 21h30). Entre as actividades associadas ao mundo rural, relevam-se no domingo as corridas de cavalos e de burros, o malhão, a confecção do caldo de cebola à moda antiga, a desfolhada à moda antiga e o tradicional baile das cebolas; na segunda-feira é de relevar a animação de teatro de rua promovido pela Filandorra, o concurso da maior cebola, o concurso pecuário e chegas. No recinto da feira, haverá cerca de 20 mil kg de cebolas, tasquinhas e expositores com produtos do campo, caldo de cebola, feijoada, peixe do rio e outras iguarias gastronómicas. A restauração local associa-se ao acontecimento regional. Com organização de município de Vila Pouca de Aguiar e empresa EHATB e apoio da empresa Iberdrola, a feira é, segundo o presidente da Câmara, Alberto Machado, a verdadeira feira de cariz rural e das mais emblemáticas do distrito de Vila Real.

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De 21 a 24 de Setembro

Festival da Cherovia volta a animar centro histórico da Covilhã

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Cherovia, quase desconhecida das gerações mais novas, passou a ex-libris da cidade e concelho da Covilhã. Este ano assinalam-se os dez anos da existência do festival, inteiramente dedicado a ela. Todos os anos a organização realiza um intenso, profícuo e árduo trabalho, procurando inovar num festival onde a gastronomia é o principal prato na mesa. A edição do festival deste ano, que decorrerá de 21 a 24 de Setembro, é um misto de tudo o que foi acontecendo ao longo destes dez anos de existência, com destaque para o alargamento do festival. Convém lembrar que o Festival nasceu no Jardim Público da Covilhã, na sua segunda edição foi para o Campo das Festas, regressou ao mesmo local, passou pelo Largo de Infantaria e rua Direita, e este será já o quarto ano consecutivo que acontece no casco histórico da Covilhã – Santa Maria, trazendo festa, animação e reunindo os covilhanenses no coração da cidade. Este ano, as novidades passam por um reforço da dinamização com espaços na rua 6 de Setembro, Rua de Olivença, o lançamento de um restaurante panorâmico na muralha no seguimento da rua Portas de Sol, o lançamento do saco cherovia da Covilhã e o fidalgo de cherovia. A organização disponibilizou 40 espaços para stands, que conjuntamente com mais 25 espaços devolutos e/ou próprios farão desta a maior edição de sempre do festival. A animação será uma constante com vários palcos e será uma representativa montra dos artistas do concelho. A música tradicional, os grupos, o arraial, os ranchos, os bombos, as bandas marcarão presença no festival. Destaque para o concerto na Igreja de Santa Maria na sexta-feira, dia 22, das onze para a meia-noite, com as Adufeiras do Paul. Os concursos gastronómicos, rota gastronómica com a colaboração dos restaurantes da cidade, bem como o roteiro de Arte Urbana (com novos elementos) serão pontos obrigatórios de passagem. www.gazetarural.com

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