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combinado
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’S = O futuro
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é de todos. 07/09/17
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Sumário
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Seis em cada dez crianças portuguesas não ingerem fruta e legumes na quantidade certa
“É um bom ano de maçã Bravo de Esmolfe”, diz produtor de Penalva do Castelo
Largo de S. Ildefonso recebe Feira da Maçã Bravo de Esmolfe Encontros de Gastronomia nas “Tascas da Baixa” do Porto
Confraria Gastronómica O Moliceiro promove festival da enguia da Ria Cabrito vai estar à mesa de 18 restaurantes em Sever do Vouga Pão é o tema do Festival Nacional de Gastronomia em Santarém
Plano de valorização da castanha de Sernancelhe está em curso Festa da Castanha de Sernancelhe assinala 25 anos
Concurso ‘Queijos de Portugal’ com inscrições abertas até 4 de Outubro
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Festa das Vindimas consolidou Viseu como “cidade vinhateira do Dão” Houve vindima com festa rija e um novo “Envelope” na Magnum Vinhos Vinhos de Lisboa duplicam vendas para Estados Unidos da América
Festival do Plangaio e do Maranho renovou sucessos anteriores
Apicultores reclamam mais apoios e protecção do mel português Produção de batata de semente foi “a melhor de sempre” em Montalegre
Governo vai criar grupo de trabalho para recuperação de áreas ardidas Produtores de milho vão ter um centro de formação e transferência de conhecimento Secretário de Estado das Florestas diz que é importante gestão de recursos naturais
CIM Região de Coimbra vai criar Ecopista no litoral Festival do Salmonete 2017 decorre em Setúbal
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Revela um estudo da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil
Seis em cada dez crianças portuguesas não ingerem fruta e legumes na quantidade certa
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das crianças em Portugal, entre os 2 e os 10 anos, uma prevalência de 38,3% de consumo inferior às não cumpre a recomendação internacional da Orgarecomendações. nização Mundial de Saúde (OMS) para uma ingestão mínima de três porções de fruta e duas porções de legumes diárias. Esta é Mudanças nos hábitos dos alunos particiuma das principais conclusões do mais recente estudo divulgado pantes no projecto «Heróis da Fruta» recentemente pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI). A equipa de investigadores da APCOI, analisou os Segundo o referido estudo, o grupo etário dos seis aos sete efeitos da implementação da sexta edição do projecto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável» anos foi o que reportou um maior consumo de fruta e de legumes inferior às recomendações com uma percentagem de nas alterações de hábitos alimentares dos alunos 68,2%. participantes. O estudo também observou as diferenças regionais relativaComparando os dados iniciais, com os recolhidos mente à ingestão de fruta e legumes, tendo observado que a após as 12 semanas de participação no projecto «HeRegião dos Açores apresentou a maior percentagem de crianróis da Fruta», observou-se que globalmente 41,9% ças com consumo inferior às recomendações com 84,7%, das crianças aumentou o seu consumo diário de fruta. seguindo-se a Região do Algarve com 78,2%, a Região da Para além disso, observou-se que 43,3% das crianMadeira com 69,8%, a Região de Lisboa e Vale do Tejo com ças terminaram a sua participação no projecto com um 66,8%, as Regiões do Norte e do Alentejo ambas com 63,4% consumo de fruta de acordo com as recomendações, e por fim a Região Centro com 62,5%. correspondendo a uma subida de 12,2% comparativaOs investigadores concluíram que 85,8% dos alunos almomente com os hábitos de consumo que mantinham no ça diariamente no refeitório da escola e que mais de metamomento inicial do projecto. de desses alunos (54,5%) que refere não incluir legumes no Todas as regiões verificaram um aumento da prevaprato também não chega a atingir a recomendação da OMS lência de crianças a reportarem consumir três ou mais para a ingestão de pelo menos duas porções de legumes porções de fruta após a implementação do projecto, tenpor dia. do sido a Região do Algarve a registar a maior subida com Por outro lado, os dados demonstram também que as uma percentagem de aumento de 17,3%. Seguindo-se a crianças obesas são as que menos legumes ingerem, com Madeira com um aumento de 15,4%, o Norte com 15%,
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Lisboa e Vale do Tejo com 12,4%, o Centro com 10,6%, os Açores com 10% e finalmente o Alentejo com 8,3%. De notar ainda que a Região dos Açores apresentava a maior percentagem de crianças com um consumo de fruta inferior às recomendações no momento inicial com 88,2% e que a Região Norte registou a maior percentagem de crianças com consumo de fruta de acordo com as recomendações no final da sua participação no projecto com uma prevalência de 45,2%. Metodologia do Estudo Esta investigação da APCOI foi realizada junto dos alunos participantes na 6ª edição do projecto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável” no ano lectivo 2016-2017. A recolha de dados, através da aplicação de um questionário antes e depois das 12 semanas de intervenção do projecto, foi reportada à APCOI pelos professores e decorreu entre os dias 16 de Outubro de 2016 e 20 de Janeiro de 2017. A amostra global deste estudo é composta por 17.698 crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 10 anos de 388 estabelecimentos de ensino pertencentes a 139 concelhos dos 18 distritos continentais e das duas regiões autónomas: Açores e Madeira.
Sétima edição do projecto ‘Heróis da Fruta’ com inscrições abertas
Depois do sucesso obtido no último ano lectivo, já estão a decorrer as inscrições para a sétima edição do projecto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável» que pretende continuar a melhorar os hábitos alimentares das crianças nas escolas. “Comer legumes para aumentar os super poderes” é o tema do ano da sétima edição do projecto, refere Mário Silva, presidente e fundador da APCOI, acrescentando que “tendo em conta as impressionantes estatísticas de sucesso obtidas nos anos lectivos anteriores em relação ao aumento do consumo de fruta nas crianças participantes, será muito interessante estender estes resultados positivos aos legumes e conseguir pôr as crianças portuguesas a comer mais saladas e vegetais no prato, ao almoço e ao jantar, todos os dias”. A adesão à sétima edição do projecto ‘Heróis da Fruta’ é gratuita e está disponível para jardins-de-infância, escolas de 1º ciclo do ensino básico, bibliotecas escolares e ATL’s, públicos ou privados, sendo apenas necessária uma inscrição através do endereço www.heroisdafruta. com ou do telefone 210 961 868 até ao dia 13 de Outubro 2017.
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a geada, - nos terrenos mais baixos perdeu-se muita fruta, - e mais tarde o granizo, embora este tenha sido cedo e as macieiras recuperaram bem. Na Bravo de Esmolfe é um bom ano, porque em 2016 a produção foi muito fraca e este ano as macieiras recuperam bem e estão mais pujantes. Diria que, na generalidade, é um ano normal, muito melhor que em 2016. Há bastante mais maçã, talvez quatro a cinco vezes mais que o ano passado.
Diz o produtor Elias Carvalho, de Vila Mendo
“É um bom ano de maçã Bravo de Esmolfe”
GR: Quantos hectares têm de pomar? EBC: Eu tenho cinco e o meu filho sete. Trabalhamos em conjunto os 12 hectares de macieiras. Eu já estou reformado, mas o meu filho vive da fruticultura. Temos várias variedades de maçã, como a Golden, a Bravo, a Royal Galla, alguma Reineta, mas apostamos bastante na Bravo de Esmolfe, que representa cerca de um terço da nossa produção. Produzir maçã Bravo é mais complicado, porque a produção por hectare é menor do que as outras variedades, mas compensa no preço. Além disso, é a rainha das maçãs. Quem come uma vez, quer sempre.
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stá a decorrer a colheita de maçã em toda a região, num bom ano para os fruticultores. Em Penalva do Castelo aproxima-se a Festa da Maçã Bravo de Esmolfe e este é um bom ano para esta variedade, depois da fraca produção de 2016. Em Vila Mendo, na freguesia de Castelo de Penalva, Elias Barbosa Carvalho e o filho andam numa roda-viva, na apanha do fruto, aquele que vai levar para a feira, a Bravo, e as outras variedades que produz nos 12 hectares de pomar que cultiva e que entrega na Cooperativa Agrícola de Mangualde. À Gazeta Rural, diz que “é um ano bom para a Bravo”, mas acredita que teria sido muito melhor, nesta e noutras variedades, não fossem as geadas e o granizo que vieram cedo. Gazeta Rural (GR): Este é bom ano de produção de maçã? Elias Barbosa Carvalho (EBC): Acredito que teríamos um grande ano de produção de maçã na região, não fosse
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GR: Ainda tem no pomar uma macieira antiga de Bravo? EBC: Quando comprei esta quinta já cá estava. Esta era uma zona onde os pastores andavam com o gado. Quando fizemos a preparação do terreno para plantar o pomar, pedi para não arrancarem essa macieira, que nos faz lembrar outros tempos. O odor e o sabor da maçã que produz não são diferentes das outras, mas tem um porte maior. GR: O tipo de terreno também conta? EBC: Sim. Notamos isso nos vários pomares que temos. Neste, na Quinta da Lomba, em Vila Mendo, a maçã fica mais lisa, com a cor mais amarelada e uma casca mais fina. GR: Vai estar na Feira da Maçã? EBC: Sim. Já estamos a fazer uma apanha seleccionada de maçã Bravo de Esmolfe que levaremos para a Feira. A restante maçã Bravo, bem como as outras variedades entregamos na Cooperativa Agrícola de Mangualde. Como já disse, se tivesse que recomendar, seria naturalmente a Bravo de Esmolfe, que é a rainha das maçãs. Quem vai comprar maçã à feira é para consumo próprio, mas se for para guardar, o conselho que deixo é que compre a maçã mais miúda, de menor calibre, que é da segunda apanha, já depois de gear. Essa maçã aguenta-se mais tempo, até depois do Natal.
Dia 8 de Outubro, em Penalva do Castelo
Largo de S. Ildefonso recebe Feira da Maçã Bravo de Esmolfe
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um ano de boa produção, a autarquia de Penalva do Castelo promove mais uma Feira da Maçã Bravo de Esmolfe. A vigésima segunda edição do evento terá este ano bastante maçã, uma vez que a campanha de 2017 foi boa e bastante superior a 2016. A Feira, que se realiza no Largo de S. Ildefonso, em Esmolfe, espera cerca de duas dezenas de produtores, estimando-se que mais de 10 toneladas da ‘melhor maçã do mundo’ sejam transaccionadas. O presidente da Câmara de Penalva do Castelo mostra-se confiante num grande evento, onde para além da maçã Bravo de Esmolfe, a rainha da festa, estarão também presentes outros produtos endógenos do concelho, como o vinho, o queijo e os enchidos. Francisco Carvalho, adiantou à Gazeta Rural, que apesar do ano difícil, em termos climatéricos, “há mais maçã que em 2016”. O autarca destacou o concurso “Delícia de Maçã Bravo de Esmolfe”, ao qual espera que haja “uma grande adesão”. Gazeta Rural (GR): Aproxima-se a XXII Feira da Maçã Bravo de Esmolfe. Como esta a ser a produção no concelho? Francisco Carvalho (FC): Aquilo que tenho percebido é que há mais maçã que em 2016, que foi um ano muito fraco, e numa fase de maturação mais adiantada. Em face das eleições autárquicas, não tínhamos outra alternativa senão marcar a Feira para o dia 8 de Outubro. Os produtores estão satisfeitos com a campanha deste ano e estão mobilizados para fazer um grande evento. Em termos de animação, teremos, para além Casa do Povo de Esmolfe, da Banda e do Rancho Folclórico de Penalva do Castelo, o grupo Sons do Minho, porque é um dia de festa para as nossas gentes. Do programa consta o concurso “Delícia de Maçã Bravo de Esmolfe”, que já tem um regulamento próprio, e ao
qual esperamos que haja uma grande adesão, pois os prémios também foram melhorados. Contamos com as Associações do concelho, bem como a presença dos produtores de vinho, enchidos e queijo Serra da Estrela. O Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo também estará presente com os alunos finalistas do curso de alimentação a mostrarem os seus produtos. Deste modo, penso que estão reunidas tidas as condições para termos uma grande feira, assim o S. Pedro nos ajude nesse dia.
GR: Foi um ano difícil em termos climatéricos. De que modo afectou a produção? FC: A seca afectou os pomares situados em terrenos mais elevados e onde houve maiores dificuldades de rega. De resto, nos pomares onde houve água a produção foi melhor. Aquilo que me foi dito por vários produtores é que a produção de maçã Bravo este ano é bastante superior ao ano passado. www.gazetarural.com
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Até 8 de Outubro, na Praça D. João I, no Porto
Encontros de Gastronomia nas “Tascas da Baixa” Francesinha, petiscos tradicionais e muita cerveja são o menu do evento “Tascas da Baixa”, que decorre até 8 de Outubro, no Porto. A boa gastronomia e a gama de cervejas Super Bock, onde se inclui a gama permanente de Selecção 1927, e algumas edições limitadas, voltam a instalar-se na Praça D. João I. Tascas na Baixa, o renovado “Encontros de Gastronomia”, assume-se como o evento para todos aqueles que gostam de petiscar à boa moda portuense. A inauguração aconteceu no passado dia 28 de Setembro, e durante 11 dias consecutivos, vigora uma ementa que promete abrir o apetite dos portuenses e de que está de visita à cidade Invicta. “Tascas da Baixa” junta à famosa iguaria tripeira, a francesinha, a um cardápio imperdível de outros petiscos tradicionais, em combinações perfeitas com cerveja Super Bock. Os restaurantes Madureira’s, Cufra, My Palace, Dona Maria Pregaria e Taxca assumem a confecção dos pratos, apresentando uma oferta gastronómica diversificada. Para harmonizar, uma gama excecional de cervejas da colecção permanente da Super Bock Selecção 1927 – Czech Golden Lager, Munich Dunkel, Bengal Amber IPA, Bavaria Weiss - e também algumas edições limitadas, disponibilizadas exclusivamente para o evento Super Bock Selecção 1927 Summer Ale, Japanese Rice Lager, Christmas Brew, British Colonial Stout e Scotish Smoked Lager. Poderão também ser encontradas Super Bock Original, Super Bock Stout e Super Bock 90 anos. “Tascas da Baixa” anuncia um programa recheado de novidades. Destaque para as “Harmonizações”, onde conceituados chefes de cozinha reinterpretam o receituário tradicional, acompanhados por Mestres Cervejeiros. Os chefes Arnaldo Azevedo, Palco (1 de Outubro, 14 horas), Vítor Matos, Antiqvvm e Vidago Palace Hotel (4 de Outubro, 21,30 horas), Rui Martins, RIB Beef & Wine (7 de Outubro, 21 horas) e João Pupo Lameiras, RO (8 de Outubro, 14 horas) marcam presença. Já nas “Beer Talks” poderão ser tiradas dúvidas, aprofundados conhecimentos e apreendidas dicas, com os melhores conhecedores desta bebida milenar. “Tascas na Baixa”, às sextas e sábados funcionará das 12 às 24 horas e, nos restantes dias, das 12 às 23 horas. A entrada custa 3€ e inclui uma bebida. Durante a semana (segunda a sexta-feira), entre as 12 e as 17 horas, é gratuita. Este evento é promovido pela Super Bock com produção da EV-Essência dos Eventos.
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Nos dias 7 e 8 de Outubro
Confraria Gastronómica “O Moliceiro” promove festival da enguia da Ria
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uma iniciativa da Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, vai decorrer nos dias 7 e 8 de Outubro o XI Festival Gastronómico da Enguia, que decorrerá no Cais do Bico, no concelho da Murtosa. “E se todos os momentos são importantes, este assume um relevo especial pelo motivo que o justifica”, refere aquela Confraria, lembrando que “a enguia sempre foi o produto mais nobre que a Ria oferece e o concelho da Murtosa sempre teve a enguia na base da sua gastronomia mais rica e apurada, é o seu verdadeiro ex-libris”. É para celebrar essa tradição gastronómica que a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, realiza este Festival Gastronómico, fazendo questão que a preparação da caldeirada é feita de acordo com os princípios utilizados pelos pescadores da Murtosa na sua forma tradicional e única na região. O programa começa com a recepção aos participantes, com o serviço de um Vinho Fino D`Honra e entradas diversas, pelas 12,30 horas, seguindo-se o almoço, cujo menu inclui enguias fritas, caldeirada de enguias, sopa de enguias, etc. Para além de muita animação, há ainda a destacar, pelas 14,30 horas um passeio em Barco Moliceiro e Bicicleta. Para uma boa organização evento, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro” solicita a marcação ou confirmação das presenças até ao próximo dia 4 de Outubro, para os telefones 917530407 e 917241869, ou para o e-mail: moliceiro@ hotmail.com.
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Rota divulga os sabores da cozinha tradicional
Cabrito vai estar à mesa de 18 restaurantes
em Sever do Vouga
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m Sever do Vouga, o mês de Outubro traz consigo os sabores preservados ao longo de gerações. Durante a “Rota do Cabrito”, que decorre nos dois primeiros fins-de-semana de Outubro, a especialidade poderá ser apreciada na mesa de 18 restaurantes. Promover e divulgar os sabores da cozinha tradicional e estimular a economia local são os objectivos da iniciativa dinamizada pela Câmara de Sever do Vouga. Os apreciadores da boa gastronomia vão poder experimentar o cabrito assado em forno a lenha, ensopado ou em caldeirada, com batatinhas ou arroz de miúdos. Diferentes modos de confecção de uma iguaria que integra o património gastronómico de Sever do Vouga, onde se insere também a vitela assada com arroz do forno, o peixe do rio, lampreia e, ainda, os rojões. A boa receptividade dos restaurantes que, ano após ano, aderem à iniciativa, integrada no cartaz da Turismo Centro de Portugal, leva a autarquia a manter a aposta. “Trata-se de um relevante produto turístico para Sever do Vouga, na medida em que a gastronomia funciona como um factor de deslocação, contribuindo para a promoção, divulgação e dinamização do nosso território. Com este evento, promovemos não só um produto endógeno, mas todo o concelho”, afirma o Município de Sever do Vouga.
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SEDE Avenida Marquês de Pombal, nº 124 2590-041 Sobral de Monte Agraço Tel.: 261 941 441 E-mail: geral@autoagricolasobralense.pt
FILIAL Quinta da Alagoa, Est. De Nelas, Km 1.2 3500-606 Ranhados – Viseu Tel.: 232 247 570 E-mail: geralviseu@autoagricolasobralense.pt www.gazetarural.com 11
De 19 a 29 de Outubro em Santarém
Pão é o tema do Festival Nacional de Gastronomia
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Festival Nacional de Gastronomia vai realizar-se de 19 a feccionará diariamente, em várias fornadas, o 29 de Outubro em Santarém, tendo este ano o pão como pão do dia e promoverá ‘workshops’ e acções de tema, com 11 municípios convidados para representarem um formação. tipo de pão cada um e a presença de uma padaria. Outra novidade do certame será a presença de A XXXVII edição do Festival Nacional de Gastronomia foi apreum ‘winebar’, com vinhos de norte a sul do país, sentada durante um almoço que decorreu na Casa-Museu Pasum espaço que substitui o Salão do Vinho ensaiado sos Canavarro, no centro histórico de Santarém, com vista para na edição de 2016 e que a organização, em conjuno rio Tejo, numa refeição confeccionada pelo chefe escalabito com a Associação de Municípios Portugueses do tano Rodrigo Castela, com sopa de tomate, massa à barrão e Vinho (AMPV), decidiu transformar para diferenciar costeleta com legumes grelhados. em relação ao que acontece em outros eventos, asLuís Farinha, vereador da Câmara Municipal de Santarém sociando o vinho, a copo, a petiscos. com o pelouro do Turismo, afirmou que a edição deste ano feLuís Farinha realçou ainda um conceito criado no cha um ciclo iniciado há quatro anos e que se propôs “modernovo figurino do festival a que a organização, apoianizar” o festival, aliando “tradição e contemporaneidade”. da por Paulo Amado (responsável por eventos como A ideia de fazer o festival em torno de um tema, iniciao Chefe Cozinheiro do Ano e o Congresso de Profisda em 2016, deu resultados “bastante positivos”, afirmou, sionais de Cozinha), chamou de Lucky 13, um décimo adiantando que para a edição deste ano foram “desafiados terceiro restaurante dentro do festival que se destina a os municípios que mais fortemente estão identificados” com “incorporar” os chefes no certame. os diferentes tipos de pão que vão marcar cada dia do fesSe há três anos o Lucky 13 contou com a presença tival. de oito chefes, na edição deste ano serão 18, três dos Como exemplos, Luís Farinha referiu a presença do muquais mulheres, disse Luís Farinha, adiantando que um nicípio de Vila Nova de Gaia no dia que é dedicado à broa dos chefes será o escalabitano David Costa, estrela Mide Avintes, do de Bragança no dia do folar transmontano, chelin na cidade de S. José, na Califórnia (Estados Unidos do de Mafra no dia do pão de Mafra, sendo que a abertura da América). será feita por Santarém, representada pelas pombinhas, e “Foi algo que iniciámos com ambição, pois não existia o fecho por Almeirim, com as caralhotas. nada parecido”, disse Paulo Amado, explicando que, neste O tema “o pão de cada dia” será ainda marcado pela restaurante, “todos os dias muda o chefe”, um conceito presença de uma padaria, instalada pela Associação do que a organização gostaria de ter a funcionar naquele esComércio e da Indústria da Panificação (ACIP), que conpaço para além do festival. “Foi um conceito que criámos
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para incorporar no festival os chefes, que são os grandes protagonistas da actualidade na gastronomia e que andavam um pouco afastados do festival”, evento que “tem uma matriz tradicional e não tinha o elemento da contemporaneidade” que o espaço veio criar, disse Luís Farinha. O vereador destacou o impacto da iniciativa na região, realçando que tem sido dada visibilidade e criadas novas oportunidades a chefes de todo o distrito, uma forma de Santarém assumir a sua capitalidade “também por esta via”. Por outro lado, referiu o contributo para a qualificação da oferta em Santarém, sublinhando o facto de nos últimos dois anos terem aberto na cidade três novos restaurantes ligados a chefes. O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, afirmou que o Festival Nacional de Gastronomia se insere numa estratégia que não se esgota nesse evento e que visa associar a gastronomia à promoção turística e à valorização da produção local, temas que estarão presentes na remodelação do mercado municipal, um projecto de Paulo Durão, considerado em 2013 um dos jovens arquitectos mais promissores pela Wallpaper Magazine. Por outro lado, está em curso a criação do Observatório da Gastronomia, uma ideia instigada pelo ex-ministro do Desenvolvimento Regional Miguel Poiares Maduro e já dotado de fundos comunitários, que é coordenado pelo historiador Francisco Armando Fernandes. www.gazetarural.com
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Associação Comercial e Industrial de Sernancelhe está a promover um plano para valorizar nacional e internacionalmente a castanha da região, em todas as suas fases, desde o produtor ao distribuidor. “Havia o hábito de comprar a castanha directamente ao produtor e vendê-la, sem sequer saber para onde ia, se era para consumo nacional ou internacional, e sem lhe dar a necessária valorização”, explicou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Sernancelhe, João Aguiar Raínho. Nesse âmbito, tem em desenvolvimento o projecto “Todos com a castanha... a castanha com todos”, um investimento de 203.477 euros, que recebeu 85% de financiamento da União Europeia através do Norte 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020). João Aguiar Raínho frisou que a castanha da região “é diferenciada, doce, tem um sabor próprio”, características que têm de ser valorizadas. O projecto prevê a criação de uma imagem para a castanha de Sernancelhe, a participação em feiras do sector para promover a troca de conhecimentos entre empresários e o lançamento de um `website` dedicado ao produto. “No culminar deste projecto, vamos editar um livro. Estamos a recolher receitas com as pessoas mais idosas e junto dos restaurantes”, contou. Promovido pela Associação Comercial e Industrial local Outra vertente do projecto é uma iniciativa de fotografia, nas várias etapas por que passam o castanheiro e a castanha durante as quatro estações do ano, acrescentou. Será também disponibilizado aos empresários do concelho o “Manual de modernização da produção, armazenamento e distribuição da castanha - oportunidades de inovação no sector da castanha”. A castanha conseguiu, em poucos anos, passar de produto subvalorizado para um dos mais procurados no mercado, atingindo preços elevados e compensadores para os agricultores. Com elevada cotação no mercado, a castanha de Sernancelhe distingue-se pela cor, sabor e propriedades nutricionais. Sernancelhe é um concelho caracterizado por uma baixa densidade populacional e que revela dificuldades na dinamização do seu tecido empresarial, mas a Associação Comercial e Industrial acredita que a aposta nos seus recursos únicos levará ao crescimento económico e à criação de emprego. João Aguiar Raínho disse que os resultados deste projecto já poderão ser visíveis em mais uma edição da Festa da Castanha, que decorrerá de 27 a 29 de Outuibro, e também em Fevereiro, na Festa das Sopas.
Plano de valorização da castanha de Sernancelhe está em curso
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A realizar no fim-de-semana de 27 a 29 de Outubro
Festa da Castanha de Sernancelhe assinala 25 anos
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Festa da Castanha de Sernancelhe cumpre este ano 25 ediconhecido como a Terra da Castanha. Em torno ções. É o evento com maior longevidade do concelho e uma deste fruto, cuja importância económica é inmanifestação cultural autêntica que começou em 1992. De questionável para as suas gentes, despoletou a então para cá conheceu muitos espaços diferentes, cresceu, mas prática desportiva de natureza, como o BTT pela manteve sempre o objectivo inicial de ajudar a promover a castaRota da Castanha e do Castanheiro, já na décima nha de Sernancelhe, ser uma montra para produtores e empresas, edição, e que este ano espera um milhar de inspermitir a venda daquele fruto e de todos os produtos da terra, critos, sendo uma oportunidade para dar a conheimpulsionar o artesanato, a cultura e as gentes do concelho. cer aos participantes as magníficas paisagens de Certo é que as bodas de prata chegam com a confirmação de soutos das encostas de Sernancelhe, bem como a que a Festa da Castanha alcançou todos os objectivos definidos gastronomia e a etnografia locais. O mesmo sucee ainda logrou muito mais. Registou, no país, a marca Terra da de com os passeios pedestres pela Seara, a maior Castanha como um símbolo de Sernancelhe, que i identifica e mancha de castanheiros da variedade Martaínha explica. do país, local que surpreende pela dimensão e idade No fim-de-semana de 27 a 29 de Outubro, este concelho celesecular dos castanheiros. bra novamente a castanha, num evento que reúne, no Expo SaDurante três dias, o Expo Salão preenche-se com lão, expositores, empresas do sector, artesanato, gastronomia, as cores de outono, as cores da castanha. Produtores restauração, animação, passeios pedestres e BTT pelos soutos e transformadores de castanha, juntas de freguesia da Martaínha e pela Rota da Castanha e do Castanheiro. e restaurantes, - que proporcionarão uma mostra Durante três dias, Sernancelhe homenageia a natureza, os constante da gastronomia local associada à castanha, seus agricultores e enaltece a relação equilibrada, secular, do - grupos de concertinas e ranchos, crianças e jovens homem com o meio que o rodeia. A RTP, depois do sucesso do músicos, entre tantos outros, mostrarão aos visitantes ano passado, volta a realizar o “Aqui Portugal”, transmitindo que a castanha é sinónimo de festa e motivo de celepara o Mundo a partir de Sernancelhe durante a tarde de 28 bração por terras de Sernancelhe. de Outubro. Novidade deste ano é o passeio equestre pela Os produtos à base de castanha estarão em expoRota da Castanha, levando os cavaleiros por uma viagem ao sição e para comercialização, sendo vasta a oferta de interior dos soutos, contactando com quem ainda apanha a gastronomia de castanha, não faltando os concursos da castanha de forma ancestral. melhor castanha da Denominação de Origem Protegida Grande dinamizadora do tecido empresarial local, a casSoutos da Lapa (DOP), e também do melhor doce, initanha conseguiu, nestas duas décadas e meia, passar de ciativa em crescendo e que demonstra o espaço que a produto subvalorizado para um dos mais procurados no castanha conquistou na doçaria local e regional. mercado, atingindo preços elevados e muito compensadoFica a proposta para uma visita Sernancelhe. A Festa é res para os agricultores. motivo de animação, cultura, desporto, gastronomia, conA castanha é responsável igualmente pela visibilidade vívio e homenagem à castanha. que Sernancelhe e a região alcançaram, sendo o concelho www.gazetarural.com
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Competição decorre a 12 e 13 de Outubro em Tondela
Concurso ‘Queijos de Portugal 2017’ com inscrições abertas até 04 de Outubro
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s dados estão lançados. A Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) já anunciou a data do Concurso ‘Queijos de Portugal 2017’. A nona edição acontece nos dias 12 e 13 de Outubro, nas instalações da ALS Controlvet/Fullsense, em Tondela, e as inscrições já estão abertas. Os fabricantes de queijo em Portugal que queiram participar nesta iniciativa terão de se inscrever até 04 de Outubro. A competição deste ano aumenta para 21 as categorias de queijos a concurso. ‘Queijo Fresco Atabafado’ é a categoria introduzida pela ANIL na edição deste ano. A cerimónia de anúncio e entrega de prémios está agendada para a tarde de segunda-feira, dia 30 de Outubro, estreando-se na FIL - Parque das Nações (Pavilhão 4), em Lisboa, ao integrar o programa oficial da primeira edição do ‘Grandes Escolhas - Vinhos & Sabores’, evento que se realiza de 27 a 30 do próximo mês. Com o objectivo primordial de fomentar o desenvolvimento da indústria e de melhorar o posicionamento dos queijos portugueses no mercado e, ao mesmo tempo, reforçar o reconhecimento deste produto junto do consumidor, a ANIL apresentou este desafio em 2009, já com a atribuição, por categoria a concurso, do galardão “Melhor Queijo” com o respectivo ano, ao vencedor, e da Menção Honrosa, aos restantes dois finalistas. É de salientar que na primeira edição apresentaram-se a concurso 57 marcas, inseridas em quatro categorias (Flamengo, Ovelha, Cabra e Mistura). Sete anos volvidos, ou seja, na edição de 2016, já noutro formato, o desafio contou com a participação de 59 empresas (27 associadas e 32 não associadas da ANIL), 20 categorias e 206 queijos a Concurso, o que denota a importância que tem vindo a granjear no panorama nacional, em grande parte justificada pela sua comprovada credibilidade e isenção. Para 2017, as expectativas da organização consiste em atingir as 65 empresas inscritas e 220 marcas a concurso, isto é, obter um crescimento de 10%. O sucesso do Concurso ‘Queijos de Portugal’ ganha força graças à qualidade do painel de jurados que envolve uma avaliação objectiva e técnica por parte de provadores especialistas com formação específica, representando o sector queijeiro, entidades da administração pública com ligação às vertentes agroalimentar, gastronómica e de distribuição, imprensa e consumidores. O desafio ‘Queijos de Portugal 2017’ conta com o Alto Patrocínio do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e do Governo Regional dos Açores.
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Cerca de 27 mil pessoas participaram numa das 25 actividades propostas
Festa das Vindimas consolidou Viseu como “cidade vinhateira do Dão”
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o “Ano Oficial para Visitar Viseu”, a Festa das Vindimas de Viseu registou um novo recorde de público. Na quarta edição, estima-se que pelo menos de 27 mil pessoas tenham participado de uma das 25 actividades propostas por este evento que, nas palavras do presidente da Câmara de Viseu, “consolidou a sua marca incontornável na agenda enoturística nacional”. “Viseu é hoje uma cidade consciente e orgulhosa da sua identidade cultural, histórica e vinhateira, e que a promove e valoriza”, sublinhou Almeida Henriques. “Somos a cidade vinhateira do Dão”, acrescentou o autarca. Os concertos de Teresa Salgueiro, Márcia e Ana Moura, conquistaram mais de 11 mil pessoas, com especial destaque de público para a actuação da fadista de “Desfado”. No adro da Sé, o concerto de Ana Moura teve direito a uma “enchente” sem memória recente, seguida da actuação de Johny Abbey. Por sua vez, a Meia Maratona do Dão alcançou este ano cerca de 9000 participantes. As visitas e vindimas nas várias quintas vinhateiras aderentes e o “Mercado de Vinhos e Sabores do Dão” instalado na cidade, na Praça do 2 de Maio, ao longo de quatro dias, conquistaram também vários milhares de visitantes. A grande afluência de turistas nacionais e estrangeiros à cidade e ao evento foi ainda uma das dimensões marcantes. A hotelaria em Viseu registou taxas de ocupação especialmente elevadas – e grande parte das unidades atingiram a sua lotação máxima. Entre as nacionalidades estrangeiras mais notadas estão Espanha, França, Itália e Brasil. Para o presidente da Viseu Marca, João Cotta, “o crescimento turístico de Viseu é hoje uma realidade baseada numa oferta autêntica e de excelência, ligada à cultura, ao território e à economia local”. No âmbito das actividades nas quintas vinhateiras (Falorca, Lemos, Medronheiro, Pedra Cancela, Perdigão, Turquide, Vinha Paz e Vinha Reis), ganharam especial destaque as experiências de vindima e de pisa tradicional, que juntaram mais de meio milhar de visitantes, entre famílias, jovens e crianças. Houve ainda espaço para a realização de uma experiência de “vindima nocturna”, na Quinta de Lemos. No palco de concertos instalado no piso superior do Mercado passaram, nestes quatro dias, bandas e artistas como ADFECTUS, Tempo Singular, Carlos Viçoso e Mara Pedro, Gryzzler, No Sundays, Francisco Cappelle e Isabel Silvestre, para além de diversos workshops com bloggers de viagens. Neste contexto, destaca-se ainda o sucesso do espaço infanto-juvenil “Dão Petiz”, com diversas oficinas, que reforça, no ver da Organização, “a importância da oferta de animação familiar na cidade e o potencial do turismo de famílias”. Progressivamente, na rede social Instagram, começam também a ser publicadas as imagens produzidas pelos “igers” do “Instameet Viseu 2017”, iniciativa de criação fotográfica integrada na Festa das Vindimas. É possível encontrá-las com o hashtag #instameetviseu2017. À data são quase 200 as imagens publicadas. Até ao final do mês de Outubro serão conhecidas as imagens premiadas na iniciativa. A Festa das Vindimas de Viseu é uma iniciativa do Município de Viseu, com produção executiva da Viseu Marca, e em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão. Conta com os patrocínios do Novo Banco, GALP e Auto Sertório e o apoio institucional do Turismo do Centro. www.gazetarural.com
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Na Magnum Vinhos, em Carregal do Sal
Houve vindima com festa rija e um novo “Envelope”
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ouve festa nas vindimas, cores e cheiros. De mosto, de folhas, de petiscaria e felicidade. A Quinta do Ribeiro Santo recebeu mais de duas centenas de clientes que, de tesoura na mão, vindimaram os últimos cachos no ano. No Dão a colheita da Magnum Wines deve ultrapassar os 400 mil quilos de uvas de boa qualidade e a generosidade das cepas foi motivo para festejar. “São cachos lindos, uvas com excelente maturação, em óptimo estado sanitário e irão dar grandes vinhos, que é o que esperamos”, afirma Carlos Lucas, o enólogo da Magnum Wines. No último dia houve baile, acordeões e almoço regional, com dois robustos porcinos assados em plena adega, acompanhados de um saboroso arroz de feijão e, claro, uma prova intensa dos vinhos de Carlos Lucas. Mas a vindima de Carlos Lucas ficou marcada por outra festa. O pré-lançamento do Envelope, o seu novo vinho. Feito a partir das castas Encruzado e Malvasia Fina foi colhido em 2016, estagiou em barricas de carvalho francês, mostra lágrima, harmonioso, com um saboroso, e longo, final de boca. Pela Quinta do Ribeiro Santo passaram duzentos “vindimadores” entre os mais de uma centena de clientes da vinícola. Vieram “ver, sobretudo, o respeito com que tratamos as nossas uvas, porque isso permite aos compradores verificar a qualidade da vindima, aquilatar aromas e sabores e cores, num processo que lhes permite conhecer a colheita”, adianta o enólogo, que garante que esta “será uma das memoráveis colheitas no Dão, em quantidade e qualidade. Entretanto, enquanto se aguardam pelos novos néctares, lá para 2019, a adega do Ribeiro Santo já terá sido ampliada e equipada para acções de enoturismo.
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É já o maior mercado da exportação,
Vinhos de Lisboa duplicam vendas
para Estados Unidos
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s Vinhos de Lisboa duplicaram as vendas para os Estados Unidos da América no primeiro semestre deste ano face a igual período de 2015, sendo o maior mercado da exportação, anunciou a respectiva Comissão Vitivinícola Regional (CVR). No primeiro semestre deste ano, foram facturados naquele mercado 9,8 milhões de euros com a venda de 3,1 milhões de garrafas de vinhos da região de Lisboa, quando em igual período de 2016 foram 2,3 milhões de garrafas e sete milhões de euros facturados e, em 2015, 1,6 milhões de garrafas e 4,8 milhões de euros, de acordo com a CVR. A região de Lisboa regista, assim, resultados acima da tendência de Os Estados Unidos da América são o principal destino das crescimento das vendas dos vinhos nacionais para exportações dos Vinhos de Lisboa, seguindo-se Noruega, Suécia, aquele mercado. Finlândia, Canadá, Brasil e China. As vendas totais de vinhos portugueses A região de Lisboa é responsável por 25% da produção nacional representaram, no primeiro semestre deste ano, de vinhos e quer candidatar-se a capital europeia do vinho em uma facturação de 25,5 milhões de euros com 12,5 2018, conforme aprovado hoje na Câmara de Torres Vedras, que milhões de garrafas vendidas, contra 24 milhões lidera a candidatura. de euros e 11,9 milhões de garrafas em 2016 e 22 Com as vindimas a terminarem, são esperados 100 milhões milhões de euros e 10,7 milhões de garrafas em 2015, de litros produzidos nesta colheita. Apesar de uma descida segundo dados do Instituto da Vinha e do Vinho. esperada de 5% face a 2016, as uvas apresentam uma qualidade “Os Vinhos de Lisboa têm uma capacidade enorme como não se observava há vários anos, explicou Vasco Avillez. de se adaptarem ao mercado pela qualidade/preço Para celebrar as vindimas, a região promove em Alenquer que apresentam”, justificou Vasco Avillez, presidente o evento Alma do Vinho, entre quinta-feira e domingo, com da CVR de Lisboa. concertos com o grupo de flamengo Raízes do Fado (21), de Para esses resultados contribuíram também as Cuca Roseta (22), Richie Campbell (23) e David Antunes (24), acções promocionais reforçadas nos últimos três anos, passeios pelas vinhas de helicóptero ou ‘mini buggy’, um face à quebra nas vendas para Angola, e os prémios pequeno automóvel, pisoteio das uvas típico das vindimas, arrecadados por alguns vinhos, como é o caso do sessões de show cooking por conceituados ‘chefs’, palestras, vinho Quinta de S. Francisco, da Companhia Agrícola cursos e provas de vinhos e animações de rua. do Sanguinhal, que acaba de ganhar uma medalha de A região dos vinhos de Lisboa é a maior exportador duplo ouro no concurso San Francisco International nacional de vinhos certificados e a segunda maior do país Wine Competition, na Califórnia. A distinção vem juntarem área de produção, com cerca de 26 mil hectares de se às 615 medalhas já arrecadadas este ano, até agora, vinha. E possui oito vinhos com Denominação de Origem quando em 2016 foram ganhas 817. (Alenquer, Arruda, Torres Vedras, Óbidos, Encostas D’Aire, Em 2016, foram vendidas 36 milhões de garrafas e Bucelas, Carcavelos, Colares), dois vinhos regionais foram facturados 97 milhões de euros em vinhos da região de Lisboa (sendo um deles o único leve do país) e uma de Lisboa. Do total das vendas anuais, 70% resultaram da aguardente (Lourinhã) com Denominação de Origem. exportação.
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edição de 2017 do Festival do Plangaio e do Maranho, inserida na Feira de Outono, renovou o sucesso que tem vindo a conquistar de ano para ano, numa iniciativa do Município de Proença-a-Nova e da União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira. Nesta edição, não faltou o plangaio para quem quis provar esta iguaria única, ao qual se juntou este ano o tradicional maranho. Para o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, “a aposta do Município em eventos como este festival inclui-se na estratégia de desenvolvimento do nosso território para deste modo atrair de forma continuada público que experimenta, conhece e disfruta do concelho. A cultura gastronómica traduz muito mais que a simples necessidade de nos alimentarmos, fala de nós, das nossas tradições e da etnografia que assentam na excelência dos nossos produtos e que permite também inovar e recriar”. Os diversos pratos com estas especialidades estiveram a cargo das associações locais, destacando-se a sopa e a pizza de plangaio do Sport Club Sobreirense, os pastéis folhados de plangaio das Giesteiras, as empadas e os fernandinhos de plangaio do Sobral Fernando, o plangaio no forno da Póvoa, as couves com broa e plangaio do Centro Social do Alvito, da Sobreirodas e da Associação de Caçadores da Sobreira e o maranho das Atalaias. A par da gastronomia, esta iniciativa juntou a animação de rua, cozinha ao vivo, jogos tradicionais, artesanato, a desfolhada, fogo preso, música, entre muitos outros momentos de boa disposição que encheram a praça Cónego José Esteves ao longo dos dois dias. As Cozinhas ao Vivo repetiram o êxito de assistência e contaram com a presença do Chef João Branco que apresentou dois pratos com maranho: um com framboesa, pinhões e queijo de cabra e outro com sabores de outras paragens; Fátima Manso mostrou aos presentes como se confeciona o maranho, desde o tempero ao enchimento das peles. Por sua vez o Chef Rui Lopes juntou ao plangaio a batata baroa, o marmelo e as especiarias. Inserido neste festival esteve também o Ciclo do Pão, integrado no projecto Beira Baixa Cultural, com dois ateliers: broa de milho e papas de carolo. Ainda no âmbito do mesmo projecto, no domingo foi feita uma visita encenada pela Companhia de Teatro Vaátão ao Forte das Batarias I, em Catraia Cimeira. Pelo recinto passaram, em diversos momentos, as arruadas “Ronca e Rasga” e “Trigainas”, e os animadores da “Chiclateira” e “Da Cruz One Man Band”. A desfolhada foi um dos momentos altos do sábado à noite que juntou centenas de pessoas para assistir a esta tarefa agrícola de outros tempos, mas que também representava um momento de convívio, bem como o fogo preso que encerrou o primeiro dia. No palco actuaram os “Cosmos Music”, “Duo RM” e a Escola de Acordeão da Sertã. O Festival do Plangaio e do Maranho angariou 540 euros que serão entregues aos Bombeiros Voluntários de Proençaa-Nova. Durante os dois dias de festival esteve à venda uma caneca alusiva ao evento pelo valor simbólico de 2 euros, com oferta de uma senha que podia ser trocada em qualquer uma das associações presentes no evento. Esta vertente solidária partiu da União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira, com o apoio do Município, que à semelhança das edições anteriores do festival organiza uma iniciativa de angariação de fundos destinada a apoiar organizações de solidariedade locais. A União de Freguesias irá restituir também o valor das senhas trocadas nas associações, contribuindo da mesma forma para ajudar o tecido associativo que se juntou a este festival.
Inserido na Feira de Outono, em Proença-a-Nova
Festival do Plangaio e do Maranho renovou sucessos anteriores
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Propostas apresentadas no XVIII Fórum Nacional de Apicultura
Apicultores reclamam mais apoios e protecção do mel português
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o âmbito do XVIII Fórum Nacional de Apicultura, realizado em Vila Pouca de Aguiar, a Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) apresentou diversas propostas com vista a aumentar a competitividade do sector apícola nacional e europeu. A principal reivindicação da Federação é o aumento dos apoios da PAC aos apicultores europeus. “O orçamento da UE para os programas nacionais de apicultura deve ser aumentado em 47,8%, em consonância com o aumento do efectivo apícola, e a PAC pós2020 deve incluir obrigatoriamente um regime de apoio directo aos apicultores, baseado no número de colmeias”, afirmou João Casaca, técnico da FNAP. Os apicultores europeus recebem apenas três milésimos do orçamento da PAC, ou seja, 36 milhões de euros (Portugal recebe 1,1 milhões de euros), verba que não é actualizada desde 2014. Entre 2011 e 2014 o efectivo apícola da UE aumentou 47,8%, mas o valor de financiamento da UE subiu apenas 12%. A produção de mel na UE é estimada em 243.000 toneladas e o consumo em 403.000 toneladas, o que deixa espaço para grande volume de importações. A China é o principal fornecedor de mel à Europa (100.000 toneladas em 2015), exportando mel a preços muito inferiores aos praticados pelos produtores europeus, o que fez com que o preço do mel descesse para metade em 2016, comparativamente com 2014. A qualidade do mel é outra das preocupações da FNAP, que reclama a adopção de procedimentos de análise laboratorial eficazes para detectar situações de adulterações, que são cada vez mais sofisticadas. Em 2015, a Comissão Europeia ordenou testes centralizados ao mel nos Estados Membros e concluiu que 20% das amostras eram de mel adulterado. Neste contexto, a FNAP exige que as regras e o controlo atuais sejam estendidos aos exportadores e embaladores de mel de países terceiros e recomenda a obrigatoriedade da indicação do local de origem do mel. “As menções
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“misturas de méis” ocultam totalmente ao consumidor a origem do mel que consomem”, explica a FNAP.
ção da qualidade da fruta durante a fase de armazenamento. A inovação tecnológica na gestão da Diversificação e Inovação na Produção Apícola exploração apícola também foi abordada no Fórum, destacando-se o projecto Em Portugal atingiu-se em 2016 um número recorde de 700.000 colmeias Smart Beekiping. Investigadores do Inse os apicultores portugueses são cada vez mais profissionais. No entanto, tituto Politécnico do Cávado e Ave, em devido às flutuações do preço do mel no mercado global e à instabilidade parceria com a FNAP e associações de da produção, directamente dependente das condições climáticas de cada apicultores locais, estão a desenvolver ano, é necessário diversificar a produção, apostando em novos produtos uma plataforma inteligente integrada – além do mel. sBee - para controlo da actividade apíA FNAP, em parceria com a Escola Agrária de Bragança, iniciou este ano cola. Esta ferramenta, baseada em seno projecto “Divina - Diversificação e Inovação na Produção Apícola”, que sores integrados nas colmeias e nos fatos visa incentivar os apicultores a produzir pólen, própolis, pão-de-abelha e dos apicultores, deverá permitir o registo apitoxina (vulgo veneno de abelha), com vista a aumentar a rentabilidade automático das colmeias, autenticação de e garantir a sustentabilidade das explorações apícolas. apicultores, registo e controlo in loco das O projecto, que decorre até 2021, inclui quatro fases de execução, com operações de campo, entre outros. a instalação de três apiários experimentais em Bragança, Vila Real e LisRecorde-se que a apicultura é fonte de boa; instalação de 6 apiários de aplicação; desenvolvimento tecnológico rendimentos primários ou suplementares dos processos produtivos daqueles produtos da colmeia e elaboração de para mais de meio milhão de cidadãos eumanuais técnicos e normas de qualidade para regulamentar a produção. ropeus e que o valor do sector apícola ultraO própolis (substância resinosa obtida pelas abelhas através da copassa em muito o valor das suas produções, lheita de resinas da flora (pasto apícola) da região, e alteradas pela representando cerca de 14,2 mil milhões de acção das enzimas contidas em sua saliva”, por exemplo, é um produto euros, já que 74% da produção alimentar deda colmeia com elevado poder antioxidante e antimicrobiano que tem pende da polinização das abelhas, que tamdiversas aplicações. O seu preço pode atingir 80€/kg. Uma das possíbém contribui para a manutenção do equilíveis utilizações é o uso em recobrimentos comestíveis de frutas. brio ecológico e diversidade biológica. Durante o Fórum foi apresentado o projecto Re-Pear, que testou reO XVIII Fórum Nacional de Apicultura foi cocobrimentos contendo própolis em pêras, Conference -organizado pela FNAP e as suas associadas e Blanquilha, com resultados positiAguiar Floresta, Capolib e Montimel, e teve a vos na preservaparticipação de cerca de duas centenas de apicultores.
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Por despacho do Ministro da Agricultura
Associação de Criadores do Porco Alentejano recebeu a Medalha de Honra
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Governo atribuiu a Medalha de Honra do Ministério da Agricultura à Associação Nacional dos Criadores do Porco Alentejano (ANCPA) em reconhecimento pelo seu “valioso e excepcional contributo” para o desenvolvimento e a valorização da agricultura e do mundo rural. No despacho de atribuição da medalha, publicado no Diário da República, o ministro da Agricultura refere que a associação tem “procurado conservar e melhorar” o porco de raça alentejana, através do fomento da produção dos animais na sua região natural, preferencialmente nas áreas de montado de sobro e azinho. Desta forma, a associação, que foi criada em 1991 em Ourique, distrito de Beja, e conta com cerca de 200 associados, tem conseguido “uma produção mais eficiente e mais competitiva” e “apoiar a preservação de uma actividade económica ambientalmente sustentável, que contribui largamente para o desenvolvimento rural”. A associação também tem “investido fortemente” na organização da produção e tem sido “uma plataforma de apoio e diálogo entre os seus associados e as autoridades nacionais, desempenhando funções de organização e acompanhamento da fileira, contribuindo para melhorar as condições de sanidade e bem-estar animal”.
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InovMilho fica sedeado em Coruche
Produtores de milho vão ter um centro de formação e transferência de conhecimento
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Estação Experimental António Teixeibem como novas soluções de fertilização e herbicidas, e tecnologia de ra, em Coruche, é oficialmente desde agricultura de precisão aplicada à cultura do milho e sorgo. O ensaio de 26 de Setembro, um centro de formação e rega gota-a-gota enterrada foi realizado pelo terceiro ano consecutivo, transferência de conhecimento para a cultupermitindo uma poupança que pode ir até 30% de água e energia, em ra do milho. Novas tecnologias, como a taxa comparação com outros sistemas de rega. variável de sementeira ou a rega gota-a-gota O pivot de milho foi acompanhado no âmbito da agricultura de preenterrada, estão a ser testadas neste centro dicisão pelo docente do Instituto Superior de Agronomia, Ricardo Branamizado pela ANPROMIS, o INIAV e a Câmara ga, com cartas de altimetria, de condutividade eléctrica, de produtide Coruche. vidade e humidade do grão, com vista a demonstrar a importância A ANPROMIS recebeu 240 convidados num dia de aplicar os factores de produção a taxa variável, em função da hede campo na Estação Experimental António Teiterogeneidade das parcelas. Este ano foi ainda realizado um ensaio xeira, onde foi assinado pela Câmara de Coruche com taxa variável de sementeira, a duas velocidades de avanço do e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e semeador (6 km/h e 12 km/h). Veterinária (INIAV) um protocolo para criação de Além das variedades de milho híbrido, foram instaladas na Esum espaço de formação e demonstração para a tação Experimental António Teixeira seis populações de milho tracultura do milho. dicional, pertença do Banco Português de Germoplasma Vegetal O objectivo do Centro é disponibilizar conheci(BPGV) e da Associação Zea Mays. Ana Barata, responsável pelo mento cientificamente validado ao utilizador final BPGV, esteve em Coruche para explicar o trabalho desta institui(produtor/gestor/técnico), através de propostas de ção, que conserva em Braga 2384 variedades tradicionais de miacção/gestão baseadas numa análise custo/benelho, ou seja, a segunda maior colecção de milho do mundo. fício; prosseguir a experimentação, investigação A parcela despertou grande interesse dos participantes e suse inovação, nomeadamente, no âmbito do Centro citou da parte do presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, Nacional de Competências das Culturas do Milho e uma sugestão: “face à descida do preço do milho, Portugal deve Sorgo “InovMilho” e apoiar o empreendedorismo e a voltar-se para negócios de valor acrescentado, que também instalação de empresários agrícolas no concelho de nascem da inovação. As variedades tradicionais aqui apresenCoruche. tadas são matéria a ser aproveitada”. O presidente da ANPROMIS, José Luís Lopes, afirmou A Estação Experimental António Teixeira é também, desde que a assinatura deste protocolo “é um sinal inequívoeste ano, um dos centros oficiais de ensaio de variedades de co da importância do milho no concelho de Coruche e milho para o Catálogo Nacional de Variedades. Na sequência no país» e reconheceu ainda que «representa para nós da assinatura de um protocolo de colaboração entre a ANPROum alento a recente criação por parte do Governo de MIS e a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), um grupo de trabalho que tem por missão definir uma foram testadas 11 novas variedades de milho na Estação de Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Coruche em 2017. Cereais”. A preocupação com a disponibilidade e a qualidade da Recorde-se que o milho é a cultura arvense com maior água para regadio foi abordada pelo presidente da CAP, que expressão em Portugal, ocupando uma área de ronda os instou o Governo a criar reservas estratégicas de água, dan150 mil hectares e estando presente em 67 mil explorado o exemplo do problema que se viveu este ano no Vale ções agrícolas distribuídas por todo o território nacional. do Tejo, onde as reservas de água estiveram na eminência No dia de campo foram apresentadas, por 13 emprede ser invadidas por água salina do mar, comprometendo sas parceiras do evento, variedades de milho inovadoras, todas as culturas de regadio. www.gazetarural.com
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Espera-se que 200 toneladas sejam comercializadas
Produção de batata de semente foi “a melhor de sempre” em Montalegre
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o fim de quatro anos consecutivos, a campanha de produção de batata de semente, em Montalegre, atingiu os melhores números. Foram 17 produtores, com 27 campos inscritos, numa área total semeada de 14 hectares das variedades Kennebec e Desirée, esperando-se atingir 200 toneladas de batata comercializada. A produção foi distribuída pelas aldeias de Tourém, Pitões das Júnias, Sabuzedo, Padornelos, Medeiros, São Vicente, Peirezes, Gralhós, Fírvidas, Cortiço, Rebordelo, Negrões e vila de Montalegre. Nesta campanha, a evolução das condições meteorológicas permitiu uma época de sementeira dentro do período normal para esta região e condições de cultivo favoráveis para a cultura, o que se traduz na previsão de uma boa colheita, quer quantitativa quer em termos de qualidade. O presidente da Câmara de Montalegre realça o esforço da autarquia e a resposta dos produtores, pois “é a Câmara que fornece gratuitamente a semente, financia a análise dos terrenos, que é obrigatória fazer, e as inspecções sanitárias, fitossanitária, para além de suportar os custos com um técnico que acompanha todo o ciclo da produção da batata até ao seu armazenamento”, referiu Orlando Alves, mostra-se satisfeito com o facto de “este ter sido um ano coroado de êxito na produção da batata”, sublinhou o autarca. Orlando Alves destacou que “foi um ano excepcional na produção de batatas”, salientando o “crescente número de aderentes e de participantes” daquilo a que chama “desígnio”, no sentido de “de dar à terra de Montalegre o rótulo e o emblema que ela carregou e transportou toda vida e com o qual queremos atravessar todo o nosso futuro”, concluiu o edil barrosão. De referir que os campos foram inspeccionados e aprovados pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) e durante o período de cultivo foram instaladas armadilhas para controlo e monitorização de pragas significativas para a cultura.
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Anunciou o Ministério da Agricultura
Aprovados 14.400 projectos de 2,2 ME de investimento na área da agricultura
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Programa de Desenvolvimento Rural PDR2020 aprovou mais de 14.400 projectos de investimento, correspondentes a um investimento total superior a 2,2 milhões de euros e a apoios de 1,1 milhões de euros, anunciou o Ministério da Agricultura. Em comunicado, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural destaca que os 1.127 milhões de euros já pagos aos agricultores portugueses desde o início do programa colocam o PDR2020 num nível “320% acima do valor obrigatório de execução”. “Portugal é já o terceiro Estado-membro da União Europeia no que respeita à execução do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), destinado à agricultura”, refere, avançando que “atrás de Portugal, na União Europeia, estão países como a Alemanha, França, Itália ou Espanha, apenas tendo melhor resultado a Irlanda e a Finlândia”. Segundo adiantou à agência Lusa fonte do Ministério da Agricultura, das candidaturas aprovadas, “cerca de 6.000 dizem respeito exclusivamente a apoios aos jovens agricultores, que beneficiam de um apoio público global de mais de 400 milhões de euros”. “Os restantes projectos distribuem-se pelas diferentes medidas do Programa de Desenvolvimento Rural, com especial incidência nas medidas de investimento nas explorações agrícolas, que absorveram já apoios na ordem dos 145 milhões de euros”, acrescenta.
Na zona afectada pelos incêndios de Góis e Pedrógão Grande
Governo vai criar grupo de trabalho para recuperação de áreas ardidas
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secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, anunciou a criação de um grupo de trabalho específico para a recuperação de áreas ardidas para garantir um trabalho de continuidade. “A visão, acima de tudo, é sermos capazes de constituir, na zona afectada pelos incêndios de Góis e Pedrógão Grande, um grupo de trabalho”, coordenado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que aborde “especificamente a recuperação de áreas ardidas com continuidade”, afirmou Miguel Freitas, que falava durante a visita à primeira estação-piloto para a recuperação das áreas ardidas, situada no Baldio de Alge, na fronteira entre os concelhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria. O grupo de trabalho, para além do ICNF, vai contar com a participação das organizações de produtores florestais, gabinetes técnicos florestais dos municípios, a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA) e quatro instituições do ensino superior: a Escola Superior Agrária de Coimbra, o Instituto Superior de Agronomia, a Universidade de Aveiro e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O projecto, que vai contar com um protocolo entre todas as entidades envolvidas, terá a duração de quatro a cinco anos e um financiamento de 500 mil euros através do Fundo Florestal Permanente, explanou o governante. Segundo Miguel Freitas, o grupo de trabalho, que vai actuar na zona afectada pelos incêndios de Góis e Pedrógão Grande, prevê a intervenção em quatro eixos: estabilização de emergência, controle de infestantes, condução de regeneração natural e arborização onde não ocorrer resposta natural. Grande parte do financiamento vai para as instituições do ensino superior, para montarem as estações-piloto por forma a estudarem e desenvolverem ferramentas e métodos que podem depois ser aplicados pelos agentes locais. A estação-piloto no Baldio de Alge foi a primeira a ser montada e centra-se na estabilização de emergência, a acção mais premente nos concelhos afectados. Para além dos 500 mil euros, podem surgir outros projectos científicos candidatos a outros fundos, acrescentou o secretário de Estado das Florestas. “As estações-piloto vão ser instaladas aqui, mas para demonstrar ao país”, frisou. Durante a visita à estação-piloto no Baldio de Alge, Miguel Freitas realçou que é necessária uma acção contínua “para que oito ou 12 anos depois não volte a arder exactamente como ardeu no passado”. O membro do Governo sublinhou que a maioria dos fogos que ocorreram este ano surgiram nos terrenos afectados pelos incêndios de 2003 e 2005, o que mostra que, “nos últimos 12 anos, não houve a condução necessária por parte desta floresta”. www.gazetarural.com
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Última
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Na quinta edição do Fórum de Sustentabilidade ‹Economia Circular
Secretário de Estado das Florestas diz que é importante gestão de recursos naturais
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secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, considerou que o ciclo do fogo é também uma economia circular e que é importante resolver o problema de gestão de recursos naturais. «O ciclo do fogo é também uma economia circular, com consequências negativas», por isso, «é importante assumir os erros e olhar para o presente e para aquilo que é urgente, como resolver o nosso problema de gestão de recursos naturais», referiu Miguel Freitas, durante a quinta edição do Fórum de Sustentabilidade ‹Economia Circular. O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural referiu ainda que é necessário pensar na floresta «de uma forma integral» e acrescentou que o Governo está a concluir os planos florestais de ordenamento do território. «Não temos uma floresta organizada e todos temos responsabilidade», por isso, «estamos a concluir os planos florestais de ordenamento do território e, no dia 15, os primeiros dois [planos] vão para discussão pública», vincou. Questionado sobre a importância da aplicabilidade do conceito debatido para a economia portuguesa e para a floresta, Miguel Freitas referiu que Portugal tem uma floresta multifuncional capaz de gerar produto para várias indústrias e, por isso, o Governo está a trabalhar para lançar centrais de biomassa. «Temos uma floresta multifuncional e capaz de gerar produto para várias indústrias, estamos por isso a trabalhar para lançar as centrais de biomassa, que são uma parte da economia circular que pretendemos para o país», disse. O secretário de Estado das florestas acrescentou ainda que as bio-refinarias são também um exemplo de economia circular, referindo que «em breve, haverá legislação, em Portugal, para isso». Já o presidente executivo da Navigator, Diogo da Silveira, desafiou a plateia a reflectir sobre a economia circular e a apresentar ideias que a empresa possa incorporar. «Vou desafiar-vos a pensarem nesta mensagem e a voltarem a nós com as vossas ideias, posso assegurar que ficaríamos muito agradados em desenvolver a economia circular em todas as actividades e seria bom incluir as vossas ideias e sugestões», referiu. A quinta edição do Fórum de Sustentabilidade ‹Economia Circular›, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, teve como objectivo a promoção da interacção, ao longo da cadeia de valor da floresta e o trabalho com outros sectores, para garantir benefícios sociais, ambientais e económicos, com base no modelo de desenvolvimento de negócios da Navigator.
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Primeira entronização ocorrerá no próximo ano
Confraria ‘Grão Vasco’ vai apadrinhar nova confraria em Porto Alegre
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Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ recebeu em Viseu membros da Confraria das Quintas Feiras, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, que inclui alguns membros naturais ou com origens na nossa região. A comitiva era constituída por empresários e outros de profissionais liberais, que vieram convidar a Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ para apadrinhar a constituição se uma nova confraria naquela cidade do sul do Brasil. O convite surgiu no âmbito de uma visita que aquela comitiva está a fazer a Portugal. Na recepção ao grupo, que ocorreu na sede da Confraria viseense, foram entregues aos ilustres visitantes os títulos confrádicos da Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ e elaborado um protocolo de colaboração e representação entre ambas as instituições. Na ocasião foi decidido que a primeira entronização da nova confraria em Porto Alegre ocorrerá no próximo ano.
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Auto Agrícola Sobralense entregou novos equipamentos tó sé A n 5 a Jo cô, Lor3 r e B o o m c h a, d e P a o ga de Entre lhães da R Viseu o de ag a nio M o concelh n d o s a,
A filial de Viseu da Auto Agrícola Sobralense (AAS), com sede em Sobral de Monte Agraço, entregou novos equipamentos agrícolas a clientes da região.
Fotografias em exposição até ao final do ano
“Luz Divina” é a
grande vencedora do concurso de fotografia do CISE
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prática da transumância sob uma “Luz Divina”, de Pedro Ribeiro, foi eleita a melhor fotografia do XIV Concurso de Fotografia de Ambiente do CISE, arrecadando o galardão “Património Ambiental da Serra da Estrela”, a que corresponde o prémio no valor de 300€. O concurso, que decorreu até 31 de Agosto, premiou ainda as fotografias “Hidro-Socalcos”, de Manuel Ferreira – categoria Paisagem, “(Des) confia”, de Ivo Cosme – categoria Biodiversidade, e “Cabeça”, de Luís Proença – categoria Aldeias de Montanha. O júri atribuiu ainda as Menções Honrosas às fotografias “Porta Aberta”, de Cristina Pinto, “Barragem do Caldeirão”, de Luís Proença, “O madrugar na montanha”, de Pedro Ribeiro, e “Gigante”, de António Figueiredo. As fotografias vencedoras, assim como uma selecção de imagens dos vários participantes, serão expostas no CISE de 4 de Outubro a 31 de Dezembro.
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Nos concelhos de Figueira da Foz, Cantanhede e Mira
CIM Região de Coimbra vai criar Ecopista no litoral
Turismo de Portugal acolheu positivamente a proposta de execução do percurso da Ecopista, nos Municípios da Figueira da Foz, Cantanhede e Mira, que permitirá ligar os referidos Municípios à rota Eurovelo 1, que integra a rede Europeia de Ciclovias, constituída actualmente por 15 rotas cicláveis de longa distância que cruzam o continente Europeu. Na reunião realizada em Lisboa, os representantes da CIM Região de Coimbra e dos três Municípios foram incentivados pelo Turismo de Portugal a desenvolver o projecto destinado à valorização da oferta de Cycling & Walking através da ligação intermunicipal entre a Ecopista do Dão, Ecovia do Mondego, Ecopista do Vouga e Eurovelo 1 e que contribuirá fortemente para o aumento da atractividade turística destes territórios e do país. Ao assegurar a conclusão da malha da Eurovelo 1 – Rota da Costa Atlântica – no território da CIM Região de Coimbra, a proposta, que será candidatada ao Programa Valorizar, permite a adequação das características naturais e potencialidades do território à criação de novas abordagens turísticas, com reflexos no impulso de novas actividades económicas ligadas ao turismo. Nos objectivos da iniciativa, que cruza com outros projectos da CIM Região de Coimbra, incluem-se a promoção da conexão aos Portuguese Trails, turismo de natureza, bem como o reconhecimento internacional da marca, conhecimento do território e a valorização dos recursos endógenos. Permitindo a circulação em cerca de 83 km, o percurso estende-se ao longo da costa atlântica entre o limite Norte do município de Mira e o limite Sul do município da Figueira da Foz, apresentando uma forte potencialidade e interesse para o turismo e para o lazer, visando potenciar e valorizar turisticamente a Região de Coimbra e a Região Centro. A execução deste projecto, que representa um investimento de 1 milhão e 250 mil euros, torna-se, assim, decisivo para a conclusão do percurso da Eurovelo1, estando o mesmo devidamente conectado, a Norte e a Sul, com os concelhos limítrofes, de forma a garantir a continuidade da rota. www.gazetarural.com
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Evento decorre de 5 a 8 de Outubro
Edição 2017 da Ruralbeja apresenta novidades
e 5 a 8 de Outubro, decorre em Beja mais uma edição da Ruralbeja, evento que pretende promover o desenvolvimento sustentável e integrado da região. A edição 2017 apresenta muitas noviodades, com aposta nas actividades da região. No segundo fim-de-semana de Outubro, estão de volta o Salão do Cavalo, a Vinipax, Natureza à Mesa, Entre o Sequeiro e o Regadio, a Festa Brava, o Turismo, o Artesanato, a Avibeja, a Canibeja, a Caça e Pesca, as novidades desta edição, e ainda as tasquinhas e muita animação. Estratégico na afirmação das potencialidades e recurso naturais do território, o certame alia a tradição e a inovação, a produção com a transformação, a criatividade com a competitividade, num espaço igualmente rico em manifestações culturais e etnográficas. O Salão do Cavalo regressa depois do sucesso das últimas edições com um espaço dedicado ao cavalo lusitano, representante da nacionalidade, cultura, arte, desporto e produto de excelência do mundo rural. Os melhores vinhos, de algumas das mais emblemáticas regiões vitivinícolas portuguesas e não só, poderão ser apreciados na Vinipax. A gastronomia regional privilegiando a utilização dos recursos do montado na mostra Natureza à Mesa, a Festa Brava com diversas actividades de demonstração de toureio a cavalo e pegas e a valorização e promoção de produtos diferenciadores alicerçados na autenticidade e identidade dos recursos locais através do artesanato, são presenças garantidas neste grande evento do território. O Cante alentejano, uma das grandes manifestações cul turais identitárias de Portugal, constituirá um dos pilares da animação da Ruralbeja, que conta ainda com a presença de grandes bandas nacionais e internacionais, onde ecoará neste espaço privilegiado para negócios, trocas de experiências mas também para bons momentos de convívio.
FICHA TÉCNICA
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Ano XIII | N.º 302 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 www.gazetarural.com
Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.
O melhor vinho branco do mundo é português
Conde D’Ervideira Reserva Branco 2016 em garrafa da Verallia Portugal
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a primeira vez que um vinho branco português é considerado o melhor do mundo e arrecadou ainda o título de “Best of Show”: Conde D’Ervideira Reserva Branco 2016, A Ervideira escolheu para este grande vinho a garrafa Bordalesa Autor da Verallia Portugal. O vinho Conde D’Ervideira Reserva Branco 2016 ganhou a medalha de ouro, no concurso mais exigente para vinhos brancos, o Mundus Vini, na Alemanha, onde estavam à prova os 16 melhores vinhos brancos do mundo. Duarte Leal da Costa, Director Geral da Adega, afirmou que este vinho “é o melhor do mundo”, com casta Antão Vaz, uma uva 100% nacional, do Alentejo, e “vai ter influência, essencialmente no consumidor, que vai perceber que está a comprar um dos grandes vinhos brancos do mundo”. Com uma produção de 35 mil garrafas por ano, praticamente metade é exportado para toda a Europa e para o Brasil, algo que representa um peso grande na facturação da adega: “É o primeiro dos nossos vinhos topo de gama e as garrafas esgotam completamente”. O mais recente prémio internacional deu ainda mais alento aos responsáveis da Ervideira para seguirem com o projecto de aumentar a produção. Duarte Leal da Costa refere que “já foram plantadas novas vinhas de Antão Vaz, mas só será possível tirar partido delas dentro de dois a três anos, entretanto teremos que trabalhar com as vinhas existentes”. De salientar, igualmente, que a empresa alentejana Ervideira ganhou neste Concurso Mundus Vini – Great International Wine Award 2017 quatro medalhas: duas de prata, uma de ouro e uma grande medalha de ouro. A Verallia Portugal orgulha-se de poder ser fornecedor da garrafa – Bordalesa Autor, para este vinho branco, o Melhor do Mundo. A garrafa Moonea 50cl da Selective Line – marca premium da Verallia, também já tinha sido a escolhida para o vinho Vinha d’Ervideira – Vindima Tardia. “Muitos Parabéns à Ervideira, desejamos que toda esta garra e profissionalismo se continuem a reflectir nacional e internacionalmente”, refere a Verallia Portugal.
Breves IV Festival de Fotografia de Paisagem de Manteigas Integrado no IV Festival de Fotografia de Paisagem - Imaginature 2017, a ter lugar nos próximo dias 18 e 19 de Novembro, a Câmara de Manteigas organiza o XXXI Concurso Fotográfico de Manteigas, numa época do ano em que a região é visitada por inúmeros fotógrafos de paisagem natural, deslumbrados com as cores outonais que predominam nas encostas e nos vales da Serra da Estrela. A autarquia está a divulgar este concurso junto dos alunos de estabelecimentos de Ensino, uma que este ano engloba uma categoria exclusiva a menores de 18 anos e estudantes nas escolas do Distrito da Guarda, Castelo Branco e Viseu, sobe o mote «Manteigas: Vale por Natureza». Para mais informações, consulte as normas de participação: http://imaginature.cm-manteigas.pt/ concurso-fotografico/normas-de-participacao/ Beira Interior tem três provas internacionais em 2018 A região da Beira Interior tem três provas internacionais no calendário divulgado para 2018 pela União Ciclista Internacional. A 80.ª edição da Volta a Portugal, de categoria internacional 2.1, vai para a estrada de 1 a 12 de agosto, passa pela região, com destaque para a Serra da Estrela. O Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, prova promovida pela Associação de Municípios da Cova da Beira, vai ter lugar entre 12 e 15 de Abril. Esta prova tinha lugar em Junho e é antecipada em dois meses. Do calendário internacional faz parte também a Clássica Aldeias do Xisto, marcada para o dia 25 de Março, que habitualmente percorre estradas no distrito de Castelo Branco. MBIA Agrolab inicia formação em Outubro O MBIA Agrolab, iniciativa da MBIA – McDonald’s® Business Initiative for Agriculture, que pretende apoiar os jovens agricultores portugueses, está agendado para os meses de Outubro e Novembro nas instalações da AICEP, em Lisboa. O programa, assente em quatro módulos, conta com a participação de um vasto conjunto de oradores e especialistas oriundos de vários sectores de actividade. Com mais de duas dezenas de candidaturas recebidas, o programa MBIA Agrolab destina-se a jovens agricultores portugueses apoiados pelo PDR 2020.
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Até 8 de Outubro em cerca de 30 restaurantes
Festival do Salmonete 2017 decorre em Setúbal
XI Festival Gastronómico
da Enguia da Ria CAIS DO BICO - MURTOSA
7 e 8 de outubro 2017 almoço a partir das 12H30
O programa inclui passeios de moliceiro no canal da Murtosa da Ria de Aveiro e visitas guiadas de bicicleta pelos trilhos NaturRia Inscrições até ao dia 4 de outubro na Confraria Gastronómica «O Moliceiro» e-mail: moliceiro@hotmail.com | tel: 917 530 407 / 917 241 869
Organização: Confraria Gastronómica «O Moliceiro» Câmara Municipal da Murtosa
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erto de três dezenas de restaurantes de Setúbal apresentam ementas especiais no Festival do Salmonete, que decorre até 8 de Outubro, que inclui uma sessão de cozinha ao vivo no último dia, na Casa da Baía. Os restaurantes que participam neste certame gastronómico, organizado pela Câmara de Setúbal, servem pratos tradicionais de salmonete, nomeadamente grelhado, bem como propostas inovadoras. No último dia do festival, a 8 de outubro, realiza-se o live cooking “Celebrar o Salmonete”, na Casa da Baía, a partir das 18 horas, com o chef Luís Casquinha a preparar ao vivo algumas receitas que têm como base este peixe típico de Setúbal.
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