Gazeta Rural nº 304

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Emissões CO 2

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Consumo 123 g/km e

combinado

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’S = O futuro

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é de todos. 07/09/17

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Sumário

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Freguesia de Meruge celebra XV Feira do Porco e do Enchido

Feira dos Santos é o ponto de encontro da tradição e da modernidade Mostra Internacional de Doces Conventuais está de volta a Alcobaça

Festival “Serranias” revisita sabores e tradições em Moimenta da Beira

Rural Castanea 2017 virada para o mundo rural Bragança debate consequências na castanha, caça e pesca

Alfândega da Fé mostra as potencialidades da montanha

Carrazedo de Montenegro celebra a festa da castanha da Padrela Mercado Magriço promove os produtos de qualidade de Penedono Centro de Portugal promove ‘Semana’ e ‘Jornadas’ de Enoturismo Portugal tem potencial e tradição para apostar no enoturismo CVR Dão leva a Lisboa os melhores vinhos e sabores da região

Tejo Gourmet 2017 com mais de 50 restaurantes a participar

Pinhel recebe III edição do “Beira Interior - Vinhos & Sabores”

Carne de Cachena DOP foi galardoada no concurso Great Taste 2017 A carne de coelho é a melhor de todas em termos nutricionais

“Os dados estão lançados”- Opinião de Miguel Galante

“Há desânimo e desmotivação nas pessoas do interior”, diz o presidente do Crédito Agrícola do Vale do Dão e Alto Paiva

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Trancoso promove a Feira da Castanha e os Paladares de Outono

COAP promove VII Encontro Nacional de Produtores de mirtilos

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Nos dias 11 e 12 de Novembro, na Lage Grande

tas brincadeiras. O “Jakas” contará as histórias e alunos de artes tratarão das restantes áreas. A Lage Grande, na rudeza milenar dos seus granitos, empresta uma beleza e um ambiente rústico inigualável às barraquinhas que oferecem enchidos, variedade e qualidade de artesanato, licores, doçaria tradicional, queijos e produtos da agricultura familiar. A Mostra do Porco Bísaro, com as suas ninhadas de leitões, continua a deliciar gente de todas as idades. Foi esta Feira quem criou para o património da gastronomia nacional o inimitável “Arroz de Suã”, pitéu que todos os anos mobiliza um número infindável de apreciadores. Mas não se esgota naquela iguaria a “ementa”. O “Porco no Espeto com Arroz de Feijão”, os “Torresmos à Moda de Meruge”, feitos à fogueira em caçoila de barro, a “Feijoada à Moda de Nogueirinha”, são outras tantas propostas colocadas à disposição do visitante pelas associações locais, no recinto da Feira. Para quem preferir um menu menos substancial mas não menos tradicional, pode encomendar uma Bôla de Carne, de Bacalhau ou de Sardinha ou adquirir simplesmente uma Broa de Milho e aprender a arte de “tender” ali, ao vivo, no recuperado Forno Comunitário ou comprar a carne e utilizar as fogueiras e caçoilas que disponibilizamos na Feira, para confeccionar a sua própria refeição. Podem ainda inscrever-se no 13º Concurso de Doçaria Tradicional. Inserido no programa cultural da Feira do Porco e do Enchido, no sábado, dia 11, pelas 21 horas, haverá fados com Victor Sá e um concerto de Música pelo Grupo “ Terra de Sabores” no salão da Associação dos Amigos de Meruge, com as mais bonitas canções tradicionais portuguesas. Na Lage Grande, pelas 22 horas terá lugar “O Sacrifício das Castanhas em Homenagem a S. Martinho e a Bênção da Jeropiga”, aberto a quem se quiser associar. Ainda na Lage Grande, o Vivarte representará o Teatro de Fogo: “Os Ladrões do Tesouro”.

Freguesia de Meruge celebra XV Feira do Porco e do Enchido A Lage Grande e o Terreiro do Santo, em Meruge, concelho de Oliveira do Hospital, volta a ser o palco da grande Feira do Porco e do Enchido. A mítica lage vai voltar a encher-se de gente, ter muita animação, para além do artesanato e sabores únicos da gastronomia local. Certame nascido para evidenciar o papel dos “porqueiros” no desenvolvimento económico da Freguesia de Meruge e enaltecer a excelência dos enchidos amanhados por mãos artífices de mulheres, a Feira do Porco e do Enchido afirmou-se nestes 15 anos de sucessos, como o mais vernáculo e atractivo cartaz lúdico/gastronómico da Beira-Serra. Um espaço único de gastronomia ancestral, de animação de rua multifacetada e permanente, de valorização dos produtos e do Mundo Rural, de aposta na música e na cultura populares. Quando se fala em recriações de época e folia sem limites o Grupo de Teatro e Animação “Vivarte”, surge como o mais cotado do país. São eles que desde a primeira edição têm a responsabilidade de divertir, provocar e envolver o público que interage e se deleita com as suas mirabolantes performances. A Associação dos Jogadores de Pau da Guarda promoverá duelos de honra por afronta política e aulas de maneio para os mais afoitos. A música é outra marca de qualidade da Feira, com grupos de qualidade. As crianças terão nesta edição da Feira um programa específico recheado de surpresas. Para além dos inolvidáveis “Passeios de Burro” que se realizam durante todo o dia no recinto do certame, haverá uma “Tenda das Mil e uma Histórias”, pinturas faciais, balões e mui-

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Nos dias 3, 4 e 5 de Novembro, em Mangualde

Feira dos Santos é o ponto de encontro da tradição e da modernidade

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cidade de Mangualde volta a ser o palco de um evento secular, que anualmente recebe milhares de pessoas. Durante três dias, a Feira dos Santos retrata a tradição e a modernidade do concelho, numa iniciativa cheia de animação, cultura e costumes tradicionais. O evento realiza-se de 3 a 5 de Novembro em vários locais da cidade. Reforçar a identidade do concelho é um dos objectivos da Feira dos Santos, que todos os anos procura renovar-se. Trata-se de uma feira cosmopolita e de projecção nacional, pensada para os mangualdenses e turistas, com uma elevada dimensão comercial, cultural e social. O programa inclui iniciativas relacionadas com vários sectores de actividade, característicos do município. Durante os três dias, o Largo Dr. Couto vai acolher a Mostra de Freguesias de Mangualde, a exposição Mangualde Regional, a XII Mostra de Artesanato Nacional - Manguald´Arte e o espaço de recordação fotográfico “Eu estou na Feira dos Santos de Mangualde!”. A Feira dos Santos à Mesa vai deliciar os apreciadores da comida regional com uma ementa alusiva à iniciativa, que inclui enchidos da região, rojões à moda de Mangualde, febras à Feira dos Santos, requeijão com doce de abóbora, queijo da serra e vinho do Dão, disponível nos restaurantes aderentes (identificados com selo alusivo). Os apreciadores de vinho também vão poder degustar os produtos locais no Dão Wine Party, no dia 4, e no IV Expovinhos Mangualde, nos dias 4 e 5, duas iniciativas que reúnem os produtores de vinho da autarquia no Mercado Municipal Dr. Diamantino Furtado. O Encontro Nacional Produtores de Mirtilos decorre nos dias 3 e 4, no Complexo Paroquial de Mangualde. Já nos dias 4 e 5, o Mercado Municipal Dr. Diamantino Furtado vai receber showcookings pelos Chefs Hélio Loureiro, Lígia Santos e Pau-

lo Cardoso com produtos locais, na iniciativa “Santos da Casa Fazem Milagres”. Na Quinta Alpoim vai decorrer, nos dias 4 e 5, a Agromangualde, uma exposição de máquinas e alfaias agrícolas e será divulgada a fauna selvagem da região, promovida pela CERVAS/Associação Aldeia. Ainda durante o fim-de-semana, a Rua 1.º de Maio vai ser o centro da Mangualde Motor, uma exposição de veículos das marcas Citroën, Seat, Ford e Volkswagen (também presente na Rua Dr. José Marques). Terá lugar ainda a Mangualde Transporte – ANTRAM, uma exposição de algumas marcas e modelos de camiões, e a Mangualde Indústria, uma exposição do tecido empresarial do concelho. Sem esquecer as Artes & Ofícios, haverá pintura ao ar livre nos dias 4 e 5, no Mercado Municipal Dr. Diamantino Furtado e no Largo Dr. Couto, e ainda animação de rua nas várias artérias da cidade, através da Animangualde. A abertura oficial do evento está marcada para sexta-feira, às 19:30, no Mercado Municipal Dr. Diamantino Furtado.

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Mostra Internacional de Doces Conventuais está de volta a Alcobaça A

lcobaça prepara já a XIX Mostra Internagas horas de experiências, obtinham doces divinais. Os pontos de calda cional de Doces & Licores Conventuais, também permitiam a preservação dos doces durante muitos dias. que vai decorrer de 23 a 26 de Novembro. São Entre os séculos XVIII e XIX, Portugal era o maior produtor de ovos da quase 20 anos desta grande Mostra InternaEuropa. Boa parte das claras dos ovos eram exportadas e usadas para, cional, organizada pela Câmara Alcobaça, que entre outros fins, engomar roupas elegantes da corte europeia. Com a foi pioneira na abordagem turística da Doçaria chegada em larga escala de açúcar, das antigas colónias portuguesas, Conventual, levando anualmente, sempre em a inspiração dos monges e das monjas juntou o açúcar com as gemas Novembro, ao Mosteiro de Santa Maria de Alcoiniciando aquilo que hoje se denomina de Doçaria Conventual. baça, dezenas de participantes e milhares de Os nomes dos doces conventuais derivam da religião católica e da visitantes. vida monástica: são as “barrigas de freira”, os “papos de anjo”, o Este evento destaca-se entre os melhores “toucinho-do-céu”, nomes celestiais que tão bem conhecemos. eventos gastronómicos internacionais, pela sua Como é que estas receitas chegaram até nós? Foi a partir de 1834, qualidade, originalidade e identidade, respeitancom a extinção das Ordens Religiosas, que as receitas saíram dos do o legado da cultura cisterciense. Alcobaça, conventos, passaram de mão em mão, de geração em geração e hoje é reconhecida internacionalmente pela exhoje, para nossa “devoção”, as deliciosas receitas de doces convencelência da sua Doçaria Conventual. tuais portugueses permanecem bem vivas e na nossa mesa. A Mostra decorrerá em pleno Mosteiro de Alcobaça, eleito pela UNESCO Património da Humanidade e uma das Sete Maravilhas de Portugal, onde poderá degustar o melhor do receituário conventual não só de Alcobaça mas, também, de outros mosteiros, conventos e pastelarias, nacionais e internacionais. Um momento alto nos eventos gastronómicos de excelência de nível internacional. A Doçaria Conventual em Alcobaça é riquíssima e herdeira das tradições gastronómicas dos Monges de Cister, senhores dos antigos Coutos de Alcobaça que, em mais de oito séculos de permanência na região, deixaram como marca de excelência a sua dedicação à terra, à arte, à agricultura, ao empreendedorismo e também à doçaria conventual. São famosas as cornucópias, o pão-de-ló de Alfeizerão, as trouxas-de-ovos, o licor de ginja de Alcobaça, entre muitas outras iguarias. Açúcar, ovos e amêndoas A doçaria conventual portuguesa tem origem em conventos e mosteiros, uma tradição de muitos séculos de história que engrandeceu a nossa gastronomia de reconhecimento internacional. Os doces conventuais sempre estiveram presentes nas refeições que eram servidas nos conventos. Os muito apreciados licores, destilados a partir de bagas e de várias plantas, eram usados para fins medicinais. Como se sabe, os ingredientes principais desta doçaria requintada são o açúcar, as gemas e a amêndoa. Foi a partir do século XV, com a expansão do comércio do açúcar, que os doces atingiram maior notoriedade. O açúcar possibilitava obter vários pontos de calda. As mãos sábias dos que o trabalhavam pacientemente, durante lar-

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aldeia de Alcaide, no Fundão, prepara-se para receber mais uma edição do Míscaros - Festival do Cogumelo, que vai decorrer na aldeia Beirã, entre 17 e 19 de Novembro. O programa do festival, que já vai na nona edição, inclui mostras e provas de gastronomia, expoDe 17 A 19 de Novembro sições, workshops, passeios micológicos, live cookings, animação de rua e programas para crianças e famílias. O festival tem como objectivo de explorar o património fúngico do país, entre os quais se destacam os míscaros, que nascem nas encostas da Serra da Gardunha e promover a região e o seu património paisagístico, cultural e ambiental, de acordo com Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão. “Este é um festival com um forte cariz ecológico e social. Sob o pretexto do lazer e da animação, o Míscaros pretende evidenciar o património paisagístico, cultural e ambiental do Alcaide e de toda a Serra da Gardunha”, refere o presidente da Câmara do Fundão. Paulo Fernandes destaca as “várias actividades de integração de crianças com necessidades especiais e de valorização do património cultural e ambiental, como são exemplos o workshop ‘Cozinhar Diferente’ que promove a integração de jovens com Síndrome de Down, os passeios micológicos e o ‘Duelo de Tachos’ entre chefs profissionais e cozinheiras tradicionais na preparação do Arroz de Míscaros”. Os visitantes poderão maravilhar-se com a natureza envolvente da encosta da Gardunha, participar em workshops e degustação de diferentes formas de confecção de cogumelos, e outras especialidades da região, 50 tasquinhas típicas especialmente preparadas na aldeia, live cookings de vários Chefes, tais como Henrique Mouro, Joe Best, Miguel Gameiro, Filipe Brito ou Duarte Batista.

Míscaros - Festival do Cogumelo anima o Fundão

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De 10 a 12 de Novembro

Em Soutosa, a 4 e 5 de Novembro

Festival “Serranias” revisita sabores e tradições em Moimenta da Beira

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outosa, no concelho de Moimenta da Beira, recebe no fim-desemana de 4 e 5 de Novembro o Festival “Serranias”, evento de revisitações de costumes, hábitos e tradições populares, de sentidos e sabores únicos degustados à mesa. Entre os petiscos a degustar destaque para a Açorda de Bacalhau, Sarrabulho, Ossos da Suã, Torresmos, Papas de Ralão, Arroz de Sanchas, Feijoada Típica, etc, tudo feito em potes de ferro sobre as brasas da fogueira. Para além dos sabores há também as tradições, como a genuína matança do porco, o matabicho tradicional, magusto com jeropiga (grátis), pão caseiro feito tradicionalmente em forno comunitário, grupos de cantares ao vivo pelo recinto do festival e uma feirinha de venda de produtos locais e regionais. Animação musical não faltará também, já que o evento encerrará com um concerto do popular artista “Ruizinho da Penacova”. Do programa faz parte uma conferência sobre “A vespa das galhas do castanheiro no concelho de Moimenta da Beira”, pelo professor e investigador da UTAD José Gomes Laranjo, que é também dirigente da ‘RefCast – Associação Portuguesa da Castanha”.

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Mogadouro recebe Encontro Micológico Transmontano

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XIX Encontro Micológico Transmontano realiza-se em Mogadouro, de 10 a 12 de Novembro, juntamente com a IX Semana Gastronómica de Micologia, nos restaurantes aderentes, e da II Feira de Cogumelos e Produtos Locais. Do programa do XIX Encontro Micológico Transmontano consta uma saída de campo, o habitual piquenique, um workshop sobre identificação de cogumelos, exposição dos cogumelos recolhidos, conferências e ceia micológica de convívio entre os participantes. A II Feira de Cogumelos e Produtos Locais tem entrada livre. Realiza-se numa tenda junto aos Bombeiros de Mogadouro e destina-se a fomentar a venda, confecção e degustação de cogumelos e outros produtos locais.


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De 10 a 12 de Novembro, em Vinhais

Rural Castanea 2017 virada para o mundo rural

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um ano em que quebra de produção é estimada em cerca de 50%, Vinhais não deixa de promover a Rural Castanea – Festa da Castanha, nesta edição mais virada para o mundo rural. Será acima de tudo, como referiu a responsável pelo certame, “um tributo à castanha”, porque “não é um ano para grandes festas, no sentido em que não será um bom ano de castanha”, salientou Carla Alves, em entrevista à Gazeta Rural. Numa altura em que as alterações climáticas estão na ordem do dia, e que estão na origem da fraca produção, ganham especial relevo as Jornadas do Castanheiro, que terão lugar no âmbito da Festa da Castanha, onde estarão presentes alguns dos maiores especialistas nacionais. É que, aponta Carla Alves, “temos que nos começar a interrogar sobre como produzir castanha daqui em diante”, pelo que “é necessário repensar a plantação de soutos com regadio”.

embora este não seja um ano para grandes festas, no sentido em que não será um bom ano de castanha. Mesmo a chuva que caiu, e alguma que ainda possa vir, não vai ajudar a melhorar a produção, embora a qualidade em geral seja boa. Há muito menos castanha que em anos anteriores e estimase uma quebra na ordem dos 50%, para além de ser seca e de calibre bem mais pequeno. São três factores graves, pelo que não temos um motivo forte para fazer uma festa, mas, como referi, é um tributo à castanha, que continua a ser importantíssima para a economia do concelho e da região. Por via disso, vamos fazer um evento mais virado para o mundo rural, em que não será apenas a castanha a ser comercializada, até porque o seu local de venda não são as feiras ou festas, mas sim directamente a quem a compra, muitas vezes ainda nos soutos. O que os produtores precisam destes eventos é que sejam importantes para a sua actividade, por duas razões, a primeira porque, no âmbito da Rural Castanea, promovemos sempre as jornadas técnicas, com a preocupação de trazer grandes especialistas na matéria. Nestas jornadas serão debatidas várias questões importantíssimas, algumas ligadas à Gazeta Rural (GR): A Festa da Castanha estava vespa do castanheiro, que tem sido um problema grave, marcada para o último fim-de-semana de Outubro, outras ligadas às questões do clima e da seca. Temos que mas resolveram atrasá-la duas semanas. Como nos começar a interrogar sobre como produzir castanha será a Rural Castanea de 2017? daqui em diante. Esta é uma matéria importantíssima, Carla Alves (CA): A data é a adequada. Esta mudança nomeadamente o apoio técnico que tem ser prestado aos deveu-se a dois factores, o primeiro foi a mudança de agricultores neste domínio. Por outro lado termos boas Executivo, e o outro deve-se às questões climáticas, empresas representativas do sector, como viveiristas, que este ano não foram as melhores para a produção de empresas ligadas às questões da rega, da maquinaria castanha. associada aos soutos, ou, de uma forma geral, empresas Vamos fazer um evento que é um tributo à castanha, ligadas a toda a fileira da produção de castanha.

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No fundo, esta é a nossa preocupação, que vai no sentido de fazer uma feira onde os agricultores se revejam, que seja importante para eles, não tanto para comercializarem castanha, mas que seja um evento para os ajudar na parte da produção.

“É necessário repensar a plantação de soutos com regadio” GR: É possível quantificar a quebra de produção no concelho por via da seca? CA: Ainda é um pouco cedo, pois há quem fale numa quebra de 50%, mas há também quem diga que é superior. Depende muito dos locais. Nalguns, mais expostos e secos, a quebra será maior, noutros não será tão grande. Garantidamente é um ano mau. Vinhais produz, em média, cerca de 13 mil toneladas de castanha, mas este ano não temos uma estimativa exacta da quantidade que será produzida. O ano passado, por esta altura, havia pessoas a vender a castanha acima de dois euros, enquanto este ano o preço, nalguns casos, rondará os 50 cêntimos, devido ao calibre. A castanha que tem estado a cair é de uma variedade francesa e precoce. Contudo, temos que esperar, porque a Longal, variedade que predomina na região, é um pouco mais tardia e terá um calibre mais perto do normal, pelo que é difícil quantificar qual será a quebra de produção e os prejuízos que daí advém. Por tudo isto, entendemos que é importante fazer esta festa, até porque percebemos que a época da castanha está atrasada, e por isso atrasámos a sua realização, sendo certo que será cada vez mais importante promover este tipo de eventos, até porque os agricultores e os produtores de castanha têm que ser cada vez mais ajudados.

também ter apiários. Os apicultores da região também têm sofrido com quebras de produção e com a vespa asiática, que tem dizimado algumas colmeias. Neste sentido, vamos também ter umas Jornadas de Apicultura e um concurso de mel.

GR: Vai haver mudanças na estrutura da Feira? CA: Este ano vamos ter a feira concentrada no espaço do Parque de Exposições, uma vez que esteve sempre dispersa pelas zonas envolventes. Haverá uma parte de animação, com destaque para a presença da TVI no domingo, mas na sexta e no sábado serão tratados assuntos muito sérios para o sector primário, mas teremos também um excelente pavilhão com todo o sector agroalimentar, com os melhores produtos de Trás-os-Montes, como vinhos, azeites, queijos, enchidos e, naturalmente, produtos associados à castanha, como a doçaria e os licores, bem como a gastronomia a ela associada. Há ainda passeios pelos soutos, raides de jeeps e de motas, tudo para proporcionar um fim-de-semana agradável a quem nos visitar nesta altura, mas há também muitas outras razões para nos visitarem ao longo do ano. Não podia deixar de referir o nosso majestoso assador, que estará todo o dia de São Martinho a assar castanhas, o que acontece pela primeira vez. Temos o maior assador de castanhas do mundo GR: Que implicações podem ter as questões e normalmente, porque não era usado por Vinhais, andava do clima para o castanheiro? por outras localidades. Já esteve no Porto, o ano passado CA: É necessário repensar a plantação de soutos em Vila Real, e este ano assará castanha para quem nos com regadio. Terão que ser pensados projectos para visitar no dia de S. Martinho. No sábado, o Tio João, um a construção de pequenas barragens que permitam a conhecido animador de rádio da região, promoverá aqui o rega em grandes extensões. Os concelhos produtores seu Magustão, que atrai sempre muita gente. de castanha vão ter que ajudar os agricultores que estejam nesta actividade. Por tudo isto, consideramos importante a realização desta festa e as Jornadas do Castanheiro, onde estes temas serão, com certeza, debatidos. Este é um assunto que mobiliza o concelho de Vinhais, que é um dos maiores produtores de castanha a nível nacional. Há ainda uma outra questão, que é abordada nesta feira, que tem a ver com a apicultura, uma actividade paralela, uma vez que quem tem grandes soutos pode www.gazetarural.com

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anualmente garante o sustente de muitas famílias nesta região. “É uma actividade que impacto directo em todas as famílias do meio rural”, salientou o presidente da Câmara, que reiterou estar à espera de um levantamento dos prejuízos para pedir ao Governo medidas de apoio aos produtores de castanha. A pesca é outro dos sectores onde se teimam as consequências da seca severa, como Norcaça, Norpesca e Norcastanha decorrem salientou Paulo Cortês, do Instituto Politécnico de 2 a 5 de Novembro de Bragança, um dos parceiros na organização da feira. Na região, como disse, há muitos pescadores e muita gente que vem de fora para pescar em Bragança, onde “começou a sentir-se bastante cedo a diminuição dos caudais dos rios”, devido à falta de chuva, o que poderá ter implicações ao nível de espécies locais como a truta. “No próximo ano poderá ser complicado porque a truta precisas sta edição do certame, que se realiza há 16 anos, no pavilhão de cheias e de caudais elevados para puder do Centro Empresarial de Bragança, fica marcada pelo pedido reproduzir-se”, observou. de medidas das autoridades locais para atenuar os prejuízos da A falta de água tem influência em too ecossistema falta de chuva na produção de castanha, nos caudais dos rios e e a própria caça vai desaparecendo, com o sector na própria floresta. ameaçado também por doenças como a viral A “Norcaça, Norpesca e Norcastanha”, que terá lugar de 2 hemorrágica que continua a dizimar o coelho, a a 5 de Novembro, é uma montra dos três sectores com maior espécie venatória mais popular. peso económico no concelho de Bragança e com espaço para As organizações de caçadores e personalidades reflexão em fóruns que este ano vão abordar as consequências ligadas ao sector, como Júlio de Carvalho, reclamam das alterações climáticas visíveis inclusive nos recursos uma acção imediata contra este problema, frisando florestais como os cogumelos silvestres que, neste outono, que todas as vacinas, até agora disponibilizadas para ainda não despontaram, por falta de humidade. “Num ano a doença, não tiveram sucesso. normal, estávamos agora a apanhar cogumelos e a verdade é A “Norcaça, Norpesca e Norcastanha” conta com que temos zero, não há humidade”, ilustrou o presidente da expositores portugueses e espanhóis e proporciona Câmara, Hernâni Dias, na apresentação do certame. quatro dias actividades lúdicas ligadas aos sectores em Os soutos, os cogumelos e o mel são o tema de um dos destaque, gastronomia, pecuária, passeios, desportos, fóruns previstos, com a organização a garantir que não apresentação de livros, concursos diversos. faltará castanha para quem visitar a feira, contudo o Os estudantes estrangeiros do politécnico de concelho de Bragança, que é o maior produtor nacional, Bragança vão, mais um ano confeccionar e dar a provar regista nesta campanha “uma quebra enormíssima, fruto pratos típicos dos respectivos países, enquanto fora do da falta de água”. recinto da feira, decorre a semana gastronómica com A castanha que está a cair agora nos soutos já apresenta 15 restaurantes de Bragança a apresentarem menus à mais qualidade, depois de alguns dias de chuva, porém o base de caça, pesca e castanha. O presidente da Câmara grosso da produção foi afectado pela seca prolongada, espera “muitos milhares” de visitantes, apontando que nas deixando o fruto sem calibre e os produtores sem edições anteriores, passaram pela feira, em média, “25/30 perspectivas de realizaram um rendimento que mil” pessoas.

Bragança debate consequências na castanha, caça e pesca na região

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ambade, no concelho de Alfândega da Fé, recebe de 3 a 5 de De 3 a 5 de Novembro, em Sambade Novembro a Festa da Montanha, iniciativa que vai na quarta edição e cujo objectivo é divulgar e celebrar as potencialidades da montanha. A Festa tem lugar na aldeia de Sambade, situada na principal serra do concelho e dá a conhecer lendas e sabores da montanha. É a pensar nas potencialidades que a montanha tem que o Município de Alfândega da Fé e a Junta de Freguesia de Sambade organizam esta iniciativa. Para celebrar as especificidades do território, foi preparado um conjunto de iniciativas para um fimde-semana passado na montanha, com música, gastronomia e debates sobre uma das principais culturas da serra: a castanha. As lendas e o misticismo da montanha são o mote para a abertura da Festa. A Companhia de teatro Filandorra leva a cabo uma performance teatral, em conjunto com o grupo local TAFÉ, apresentando a todos, simbolicamente, a Festa da Montanha. pela Plataforma RIONOR - Conselhos Raianos em A abertura do certame acontece pelas 18 horas, relembrando que serão debatidos a acessibilidade e a coesão contos e lendas das gentes da serra. Pelas 21 horas é apresentada territorial. a peça “A Deusa da Serra de Bornes”. Mantendo o compromisso de valorização do A gastronomia é um elemento essencial na Festa da território e de promoção das suas potencialidades Montanha, que propõe os genuínos sabores da serra. Uma económicas, a Festa da Montanha inclui a realização novidade para esta edição é que conta com a permanência do IV Seminário da Castanha, uma das culturas de de dois restaurantes nos dias do certame. Entre as propostas maior impacto económico nas localidades do concelho há cabrito transmontano DOP ou javali. Orientados pelo Chef situadas na Serra de Bornes. Num ano em que a Marco Gomes, estes dois pratos tradicionais vão fazer as produção da castanha foi severamente afectada pelas delícias dos visitantes, juntamente com as castanhas assadas, condições climatéricas, importa debater e conhecer servidas durante todo o certame, acompanhadas pela técnicas e meios de produção deste produto tão queimada Monte Mel. importante na economia local. A animação musical está garantida em vários momentos da festa, com destaque para o grupo Flor-de-Lis, no dia 3 de Novembro, e Sebastião Antunes & Quadrilha, no dia 4 de Novembro. Haverá ainda espaço para os grupos locais, como o Grupo de Cantares de Alfândega da Fé, e os grupos populares da aldeia de Sambade, Grupo de Cantares de Sambade e Grupo de Concertinas da ARCS- Associação Recreativa e Cultural de Sambade. Entre as actividades propostas no programa há uma montaria ao javali, que contará com cerca de duas centenas de caçadores, e uma conferência promovida

Alfândega da Fé promove festa para celebrar as potencialidades da montanha

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fim-de-semana de 3 a 5 de Novembro é de festa em Carrazeda de Montenegro, no concelho de Valpaços, onde vai decorrer a XXI Castmonte, onde a castanha produzida na região da Padrela será a rainha. O certame ajuda a divulgar e a escoar este fruto seco, num ano marcado pela quebra da produção em cerca de 50% no concelho de Valpaços. Na apresentação da Castmonte, o presidente da Câmara de Valpaços garantiu a qualidade da castanha do concelho, maioritariamente da variedade judia, e considerou, por sua vez, que o aumento do preço de venda do produto, que “ronda os 2.50”, vai ajudar na manutenção dos rendimentos dos produtores das terras De 3 a 5 de Novembro, no concelho de Valpaços frias de Montenegro. “A castanha é o fruto por apetência no concelho de Valpaços, representa mais de 50 milhões de euros de volume de negócios por ano. Em anos médios temos uma produção anual superior a 15 mil toneladas”, salientou Amílcar Almeida. O autarca frisou que “tem havido uma aposta considerável no sector” e adiantou que “cada vez mais os terrenos são desbravados para plantação de soutos”. O presidente realçou, no entanto, a necessidade de se apostar cada vez mais na transformação da castanha no concelho, para que Quebra de 50% na produção de castanha as “mais-valias fiquem” no território e se criem “mais postos de trabalho”. No concelho são muitas as famílias que têm na castanha a “Temos já uma indústria, em Carrazedo de principal fonte de rendimento e estão preocupadas com a quebra Montenegro, que resultou de um investimento de produção que, esta época, ronda os 50% devido à falta de conjunto italiano e português e que, no ano água e ao verão prolongado. passado, já facturou cerca de oito milhões de euros”, Filipe Pereira, da Associação Regional de Agricultura das exemplificou. Terras de Montenegro (ARATM), disse que o ano está a ser Para ajudar a promover, divulgar e ajudar a escoar difícil devido à seca que provocou uma quebra na produção, este fruto foi lançada há mais de duas décadas a afectando os cerca de 600 associados desta organização. Feira da Castanha de Carrazedo de Montenegro De acordo com este responsável, este ano deverão ser Castmonte, na área de produção da denominação de colhidas “cerca de quatro a cinco mil toneladas de castanha”. Origem Protegida (DOP) da Padrela. Pelo recinto da Para além da quebra de produção, o tempo quente e a falta de Feira da Castanha vão espalhar-se 80 ‘stands’ de venda água secaram árvores deste fruto. No entanto, Filipe Pereira de castanha e derivados, como bolos ou compotas, realçou que a chuva que, entretanto, caiu na região ajudou à ainda de vinho, azeite, mel, licores e artesanato. A melhoria da qualidade do fruto que, garantiu, “é normal” e principal atracção continua a ser o bolo de castanha assegura que este ano deverão ser colhidas “cerca de quatro com 600 quilos que será dado a provar no domingo à a cinco mil toneladas de castanha”. “A feira tem ajudado na tarde. concretização de negócios”, salientou o técnico da ARATM. “Estamos empenhados em melhorar o evento de ano para ano e a aposta tem-se revelado frutífera. É uma das marcas do concelho e da região e, apesar da diminuição de produção devido ao calor que todos sabemos, a qualidade está garantida”, concluiu o presidente da Câmara de Valpaços.

Carrazedo de Montenegro celebra a festa da castanha da Padrela

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Nos dias 10, 11 e 12 de Novembro

Mercado Magriço promove os produtos de qualidade de Penedono

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Vila Medieval de Penedono recebe no fim-de-semana de 10 a 12 de Novembro a oitava edição do Mercado Magriço, evento que visa promover e divulgar os produtos de qualidade do concelho, com destaque para a castanha e o azeite. Em entrevista à Gazeta Rural, a vice-presidente da Câmara de Penedono, entidade promotora do evento, sublinha a sua importância para o sector primário, uma vez que no concelho predomina a agricultura, mas também para os outros sectores de actividade. “É um espaço onde pretendemos dar visibilidade mas também promover o trabalho dos nossos empresários, bem como divulgar os nossos produtos endógenos”, referiu Cristina Ferreira.

Gazeta Rural (GR): Penedono volta a promover mais um Mercado Magriço? Cristina Ferreira (CF): É um evento que vai na oitava edição, em que divulgamos e promovemos os nossos melhores produtos, e que é também uma forma de apoiarmos, incondicionalmente, os nossos agricultores, os produtores, bem como os demais agentes económicos do nosso concelho. É um espaço onde pretendemos dar visibilidade ao trabalho dos nossos empresários, bem como aos nossos produtos endógenos. Aliás, diria mesmo que este apoio e empenho é constante na divulgação de tudo aquilo que se produz e transforma em Penedono. Sendo um concelho predominantemente agrícola, o Mercado Magriço pretende dar particular destaque aos produtos de elevada qualidade, como a castanha, o azeite, a maçã, a amêndoa, bem como a pecuária. Para além da componente puramente comercial, outra há que se cuida como mote da identidade concelhia, o artesanato em junça de Beselga, reconhecido a nível nacional com a respetiva certificação. A par da junça temos também a arte ancestral da tecelagem de Castainço, que


outras atividades como a caminhada “Na Rota do Azeite; a Montaria, entre outras, pelo que não podemos aferir um número exacto de visitantes. Os serviços estimam que tenham visitado o Mercado Magriço, no ano transato, cerca de 20 mil pessoas. No entanto, o que é essencial é que aqueles que nos visitam constatem e adquiram os nossos produtos de qualidade, degustem a castanha assada, bem como outros produtos derivados da mesma, como os licores, compotas e a doçaria. De salientar também o azeite, um produto que consideramos muito importante e que ocupa um lugar de destaque na nossa economia, impulsionado pela Cooperativa dos Olivicultores do Vale do Torto, que na campanha do ano passado transformou cerca de 600 toneladas de azeitona, produzindo um azeite de excelência, que tem venda garantida.

se encontra em processo de revitalização. Assim podemos afirmar que Penedono projeta o seu futuro alicerçado no seu passado. GR: Penedono assenta a sua promoção no facto de ser uma vila Medieval, apostando também neste tipo de eventos, em que promove os seus produtos. Este posicionamento é para manter no novo mandato? CF: É uma aposta para manter e reforçar ainda mais. Somos um concelho produtor de castanha por excelência, o que se reflete na economia concelhia. A variedade Martaínha, aqui produzida, é considerada como umas das melhores castanhas do mundo e, por isso, o Município de Penedono, ao homenagear a castanha, procura incentivar os produtores ao seu cultivo. No Mercado Magriço tem lugar o concurso da castanha, realizado em parceria com a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte e a Cooperativa Agrícola de Penela da Beira, cuja presença tem como objetivo contribuir para a valorização deste fruto. GR: Como está a produção de castanha no concelho? CF: Tem vindo a aumentar nos últimos anos, bem como a área ocupada com castanheiros. Em anos normais, a produção ronda as duas mil toneladas. GR: Nalgumas regiões, e mesmo em concelhos à volta de Penedono, estimam-se quebras a rondar os 50%? CF: Sim, é uma estimativa que se verifica no concelho e que se traduz numa quebra de rendimento para os nossos produtores. São também afetados os trabalhadores sazonais que se dedicam à apanha da castanha, o que afecta inúmeras famílias. Contudo, a qualidade da castanha é muito boa. No entanto, graças às condições climatéricas adversas, que são de seca extrema, as diversas variedades, entre as quais a Martaínha, apresenta um calibre inferior ao de outros anos. GR: Tem alguma estimativa do número de pessoas que passam por Penedono nos três dias do Mercado Magriço? CF: Em concreto não temos uma estimativa real, até porque para além do próprio espaço do Mercado, existem www.gazetarural.com

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Bairrada, Beira Interior, Dão, Lisboa e Tejo unidas como destino

Centro de Portugal promove ‘Semana’ e ‘Jornadas’ de Enoturismo

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Centro de Portugal foi assustadoramente fustigado por uma vaga de incêndios nunca antes vivida. São precisamente as regiões vitivinícolas do Centro – Bairrada, Beira Interior, Dão, Lisboa e Tejo – que, a uma só voz, estão a trabalhar na promoção da ‘Semana do Enoturismo’, de 1 a 8 de Novembro, e na VII edição das ‘Jornadas de Enoturismo’, nos dias 6, 7 e 8, e cujo tema principal é ‘O Centro de Portugal como Destino’ e o subtema ‘Enoturismo: Factor de Sustentabilidade das Regiões’. O vinho - aliado à vinha e ao património - é um importante motor de promoção e desenvolvimento do território nacional. Se ao vinho aliarmos o turismo, o enoturismo resulta de uma equação quase perfeita. Esta é, assim, uma iniciativa que visa afirmar as condições do Centro de Portugal para a actividade do enoturismo, reforçar a ligação do sector vinícola ao turismo, avaliar o contributo do enoturismo para a sustentabilidade das regiões, assim como partilhar boas práticas a nível nacional e internacional nas temáticas da sustentabilidade, do património, da enogastronomia e do vinho e saúde. Esta iniciativa é promovida por uma comissão organizadora, composta por oito entidades – Comissão Vitivinícola da Bairrada, Comissão Vitivinícola da Beira Interior, Comissão Vitivinícola Regional do Dão, Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, Turismo Centro de Portugal, Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e Associação Rota da Bairrada – e desenvolvida no âmbito do ‘Programa Estratégico de Apoio à Fileira do Vinho’, apoiado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC). Visitar o Centro de Portugal com condições especiais na Semana do Enoturismo Se Novembro é o mês em que se assinala o ‘Dia Europeu do Enoturismo’ – este ano, no Domingo, dia 12 –, nada melhor que elegê-lo para a promoção desta actividade. De 1 a 8, estas cinco regiões estão em festa, ao promoverem a ‘Semana do Enoturismo’ e estando de portas-abertas para acolher o maior número de visitantes. A oferta é variada e a dinâmica é própria de cada região, mas destacam-se os atractivos descontos nas quintas, adegas, caves, restaurantes, unidades de alojamento e outros agentes económicos que aderirem a esta iniciativa. Jornadas debatem o Centro como destino e o enoturismo como factor de sustentabilidade


O início das ‘VII Jornadas de Enoturismo’ vai ser marcado por um jantar no Convento de São Francisco, em Coimbra, presidido por Vasco Avillez, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, e Jorge Sampaio, presidente da Associação Rota da Bairrada, e onde a relação entre o vinho e a religião será motivo de debate pelo Cardeal Patriarca D. Manuel Clemente. Seguem-se dois dias, em que as manhãs são dedicadas à partilha de informação, de experiências e ao debate e as tardes reservadas para o “trabalho de campo”, com a visita a espaços de relevo no território bairradino, como sejam a Mata do Bussaco, a Quinta do Encontro, as Caves Messias e as Caves São João. ‘Sustentabilidade’, ‘Património’, ‘Enogastronomia’ e ‘Vinho, Saúde e Termalismo’ dão título aos quatro painéis destas ‘Jornadas’, momentos recheados por oradores de alta patente e moderados por experimentados profissionais. As boas-vindas e as notas de enquadramento serão dadas por Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro, Vasco Avillez, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, e Jorge Sampaio, presidente da Associação Rota da Bairrada. Tudo isto a acontecer no emblemático Hotel do Luso, na Mealhada.

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presidente da Associação Portuguesa de História da Vinha e do Vinho (APHVIN), António Barros Cardoso, defendeu que Portugal tem potencial e tradição para investir no enoturismo e daí retirar rendimentos. “Portugal tem potencial e passado para investir no enoturismo. O enoturismo alimenta-se daquilo que é o vinho, mas também da cultura do vinho”, que é “tudo aquilo que, no território, vai ficando resultante dessa actividade, incluindo os patrimónios das casas grandes, os mosteiros que fabricavam vinho e as quintas que ainda continuam a fazê-lo”, disse António Barros Cardoso à margem do II Congresso Internacional de Vinhas e Vinhos, organizado pela associação. Defende o presidente da Associação Portuguesa de História da Para o presidente da associação, antigo Vinha e do Vinho Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto (GEHVID), Portugal possui “uma série de infraestruturas territoriais que o enoturismo pode aproveitar”, devendo os produtores de vinho olhar para o enoturismo como “um elemento potenciador do aumento dos seus rendimentos”. “O enoturismo chama muita gente”, sustentou. Para que Portugal possa vingar no mercado do enoturismo, é necessário “ter abertura suficiente” para mostrar um património diferente do que é habitual, um património diferenciado e tradicional. “Os balões de aço inoxidável, as serpentinas metalizadas, (...) isso é tudo muito bonito, mas é tudo igual em todo o lado. Este tipo de tecnologia não sulca o espírito do visitante. O que sulca é aquilo que ele nunca viu, os lagares tradicionais, que nós temos e os alemães e os franceses não têm e que são os lagares de pedra do século XVII e XVIII. Esses são típicos de Portugal”, exemplificou. Segundo António Barros Cardoso, Portugal “diferencia-se nas estruturas” se as “preservar, conservar e potenciar”, lamentando que muitas delas estejam hoje abandonadas. “São essas realidades que é preciso saber explicar, e isso são patrimónios enoturísticos que urge valorizar e não destruir, como por vezes acontece, e muito menos substituí-los ou misturá-los com o aço inoxidável. As novas tecnologias são iguais em todo o lado”, frisou. “Portugal tem todas as condições para se diferenciar. Se não estragar o grande número de infraestruturas tradicionais que ainda se mantêm, tem todas a probabilidades de criar mecanismos e rotas enoturistas de excelência”. O presidente da associação salientou ainda que “há muito mais para mostrar em Portugal que a qualidade do vinho”, sendo a História um aspecto essencial. “As pessoas têm que se convencer que a História tem utilidade social”, vincou. O II Congresso Internacional de Vinhas e Vinhos, que marca também o décimo aniversário da APHVIN/GEHVID, começou no Porto e estendeu-se, durante três dias pelas regiões dos vinhos verdes, do Douro e do Dão. O primeiro congresso ocorreu em 2010.

Portugal tem potencial e tradição para apostar no enoturismo

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Gala premiou “Os Melhores do Dão” 2017

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Comissão Vitivinícola Regional do Dão promoveu a Gala “Os Melhores do Dão” 2017, realizada na Pousada de Viseu, premiou os vencedores dos concursos de 2017 “Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados” e “As Melhores Vinhas do Dão” através da atribuição de prémios de Prestígio, Ouro, Prata e Bronze. 22

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No Mercado da Ribeira, a 3 e 4 de Novembro

CVR Dão leva a Lisboa os melhores vinhos e sabores da região

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Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD) e a Rota dos Vinhos do Dão levam novamente a Lisboa os melhores vinhos e sabores da região. O “Dão Capital” terá lugar nos dias 3 e 4 de Novembro no Mercado da Ribeira, Estúdio Time Out, em Lisboa, e tem como objectivo reforçar a notoriedade da Região do Dão e dar a conhecer os vinhos DOP Dão e IGP Terras do Dão, como também os produtos endógenos de qualidade distinta do território da Região Demarcada, como por exemplo o queijo Serra da Estrela e derivados e os enchidos tradicionais com o fumeiro. O “Dão Capital” oferece aos visitantes uma grande diversidade de vinhos brancos, rosé e tintos, sem esquecer os espumantes que traduzem a enorme qualidade e genuinidade da denominação de origem Dão e da complementar indicação geográfica Terras do Dão. Estarão em prova mais de 160 vinhos de 31 produtores e produtos endógenos de três produtores. Este evento integra-se num conjunto de acções de promoção e valorização dos territórios vinhateiros da Região Centro, no âmbito “Projecto Estratégico de Apoio à Fileira do Vinho na Região Centro”, com o objectivo de dar a conhecer a renovação consistente e qualitativa que atravessaram os vinhos do Dão nos últimos anos e divulgar a Rota dos Vinhos do Dão. O “Dão Capital” é uma iniciativa do Portugal 2020, co-financiado pela EU/Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), enquadrado no Centro 2020 (Programa Operacional do Centro), no montante de 3,5 milhões de euros, dos quais três milhões são provenientes do FEDER. Produtores presentes: Vinhos: Adega Cooperativa de Mangualde Adega de Penalva LLGO Antonio Madeira Boas Quintas Cabriz Caminhos Cruzados Casa da Carvalha Casa da Ínsua Casa da Passarella Casa de Santar Casa de São Matias Julia Kemper Wines Ladeira da Santa Lusovini/Pedra Cancela Madre de Água Quinta da Alameda Quinta da Fata Quinta da Ponte Pedrinha Quinta das Camélias Quinta das Estrémuas Quinta das Marias Quinta de Santo António Quinta do Carvalhão Torto Quinta do Cerrado Quinta do Margarido Quinta do Ribeiro Santo / Carlos Lucas Quinta dos Monteirinhos Quinta dos Três Maninhos/Palwines Quinta Vale do Cesto Quintas de Sirlyn

Iguarias: Casa da Ínsua Fumeiro Flor de Sal Queijaria Vale da Estrela Dão Capital 2017 – Mostra de vinhos e iguarias Local: Mercado da Ribeira|Estúdio Time Out|Lisboa Horário: Sexta-Feira e sábado: 15:00 | 23:00 Entrada Livre Copo de prova: 3,00€ Provas comentadas: “O DÃO EM PROVA” 3 de Novembro (sexta-feira) 16:00|16:20 – A frescura do Encruzado por Luís Lopes 17:00|17:20 – O renascido Jaen por João Afonso 18:00|18:20 – A arte do lote por João Paulo Martins 19:00|19:20 – O Dão com idade por Luís Lopes 4 de Novembro (sexta-feira) 16:00|16:20 – Trabalhando na sombra: Malvasia Fina e Alfrocheiro por Luís Lopes 17:00|17:20 – A sublime Touriga Nacional por João Paulo Martins 18:00|18:20 – O vinho e a barrica por Luís Lopes 19:00|19:20 – Estórias que a vinha antiga conta João Afonso

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De 11 a 19 de Novembro

Festa da Vinha e do Vinho reúne produtores do Alentejo em Borba

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XXVI Festa da Vinha e do Vinho, em Borba, vai decorrer de 11 a 19 de Novembro com a participação de dezenas de expositores, com destaque para os produtores do Alentejo, divulgou hoje o município. A edição deste ano do certame dedicado ao vinho e à vinha, que recebe todos os anos milhares de visitantes, decorre no pavilhão de eventos da cidade de Borba, no distrito de Évora, e vai promover, sobretudo, os vinhos do Alentejo, com a participação de produtores que apresentam as suas marcas para degustação e venda. A festa inclui um conjunto de áreas temáticas dedicadas aos vinhos e enoturismo, gastronomia, produtos e doçaria regionais, artesanato e equipamentos e serviços vitivinícolas. O certame, que serve de apresentação do vinho novo dos proecorre até 10 de Novembro, no Pavilhão dutores locais pelo São Martinho, que este ano se comemora Multiusos, a VI edição do Festival do Vinho no dia de abertura, pretende ainda promover outros produtos de Torres Vedras, evento integrado nas Festas regionais, como queijos, enchidos, pão, azeite, mel, frutos secos da Cidade, organizadas pelo Município local. e doçaria tradicional. O concelho de Torres Vedras é o maior proCom palco numa das mais importantes regiões vitivinícolas dutor de vinho do país, razão também pela qual do Alentejo, o certame está a cargo do município, Associação a Câmara Torres Vedras, de há seis anos a esta Técnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA), Comissão Vitiparte, organiza este festival que pretende igualvinícola Regional Alentejana (CVRA) e Entidade Regional de mente enaltecer a qualidade dos vinhos locais, Turismo do Alentejo e Ribatejo. valorizando o trabalho desenvolvido pelos seus O programa inclui um circuito das tascas no dia inaugural e, produtores. ao longo dos nove dias, engloba provas de vinhos, animação O evento conta com a parceria dos produtores musical, conferências e actividades culturais e desportivas. locais; do Instituto Nacional de Investigação AgráQuanto ao cartaz musical, estão previstas actuações de ria e Veterinária (INIAV), Unidade Estratégica de InRaquel Tavares, Berg, José Cid e do grupo 7 Saias. A entrada vestigação e Serviços de Biotecnologia e Recursos é gratuita no certame e em todos os espectáculos. Genéticos (ex-Estação Vitivinícola Nacional); e da Associação de Agricultores de Torres Vedras. Integrado neste festival realizar-se-á de novo o concurso “O Vinho Tinto e Vinho Branco de Torres Vedras do ano”, orientado tecnicamente pelo INIAV, localizado em Dois Portos. O anúncio dos vencedores do concurso acontecerá no dia 4 de Novembro, pelas 19 horas, numa sessão a ter lugar no Ô Hotel Golf Mar, em Porto Novo. Os vinhos vencedores (branco e tinto) serão utilizados durante um ano nas ofertas institucionais da Câmara de Torres Vedras. No âmbito deste festival estará em permanência uma mostra e venda de vinhos de Torres Vedras, assistida por promotoras com formação específica. Até 10 de Novembro, no Pavilhão Multiusos

Festival do Vinho promove produtores de Torres Vedras

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Situados ao longo de 26 concelhos de norte a sul do país

Tejo Gourmet 2017 conta com mais de 50 restaurantes aderentes

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Tejo Gourmet deste ano vai decorrer de 4 de Novembro a 3 de Dezembro. Este evento permite apreciar as harmonizações com Vinhos do Tejo que mais de 50 restaurantes, situados ao longo de 26 concelhos, vão fazer com os pratos que vão estar a concurso. No Tejo Gourmet participam restaurantes do tipo Tradicional, Tradicional (Casa de Petiscos), Internacional e Cozinha de Autor. Esta é uma excelente oportunidade para todos os amantes de gastronomia e vinhos, percorrerem a “Rota do Tejo Gourmet” fazendo uma visita aos restaurantes aderentes e apreciar o que estes prepararam para o concurso, com uma entrada, um prato e uma sobremesa sempre acompanhados por Vinhos do Tejo. Tejo Gourmet, criado em 2010 pela CVR Tejo, quase triplica o número de restaurantes este ano, o que significa que este concurso já atingiu grande prestígio no nosso país, pois não aumentou só a quantidade mas também a qualidade dos restaurantes tem vindo a aumentar. De Norte a Sul do país podem encontrar-se os restaurantes aderentes, desde a cidade do Porto, Aveiro, Pombal, Caldas da Rainha, Alcobaça, Torres Vedras, Lisboa, Vila Franca-de-Xira, Montemor-o-Novo, Évora, Algarve e ainda ilha da Madeira. Na Região do Vinhos do Tejo poderá visitar-se restaurantes localizados no Sardoal, Tancos, Tomar, Entroncamento, Torres Novas, Alpiarça, Almeirim, Santarém, Rio Maior, Aveiras de Cima, Azambuja e no Cartaxo. Todos os restaurantes vão ser avaliados por um júri, com conhecimentos técnicos em gastronomia e vinhos, composto por Chef Pedro Mendes, Chef Rodrigo Castelo, João Sardinha, Mário Andrade, Fernando Melo, Maria João de Almeida, Teresa Batista, João Geirinhas, Maria Helena Duarte, Carlos do Céu Pereira, Luís Gradíssimo, José Santanita e pela AHRESP, que em grupos de quatro ou cinco elementos vão visitar todos os restaurantes. A divulgação dos resultados e entrega de prémios irá acontecer na Gala Vinhos do Tejo a realizar em Março de 2018.

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De 17 a 19 de Novembro, no Centro Logístico

Pinhel recebe III edição do “Beira Interior - Vinhos & Sabores”

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inhel recebe de 17 a 19 de Novembro a terceira edição do Contudo, este evento pretende ir mais além, pro“Beira Interior - Vinhos e Sabores”, evento que se muda do movendo também os sabores da Beira Interior e o Pavilhão Multiusos para o Centro Logístico, local de destino para seu património. Cerca de meia centena de produtoos apreciadores dos melhores néctares da região. res vão promover o melhor da região, do vinho, a A apresentação do Festival decorreu na Quinta dos Termos, outros produtos, como os queijos, os enchidos, o mel, em Belmonte, - um dos maiores produtores de vinho da Beira Ino azeite e a doçaria. É objectivo da organização que terior, - durante a qual o presidente da Câmara de Pinhel destaa curto prazo este festival possa chegar aos 100 excou a importância de um evento que mostra “a grande evolução positores. e a qualidade dos vinhos da Beira Interior”. Rui Ventura diz que A qualidade do evento é outro ponto importante a mudança de local é sinal de que o certame está a crescer. O em que o presidente da Câmara de Pinhel aposta. Centro Logístico “é um espaço com o dobro do tamanho, que Sendo a única feira dedicada aos vinhos da Beira permite outra organização e com uma zona de estacionamenInterior, Rui Ventura promete novidades, que serão to muito maior”, referiu o autarca. Com isto, a organização, desvendadas na sessão de abertura, num certame segundo Rui Ventura, deixou claro que este evento “não deve que pretende ter “dimensão nacional e até internacioser só de Pinhel, mas uma marca da Beira Interior”. O objecnal”, mas também “oferecer aos visitantes o melhor tivo é “crescer para lá da região e trespassar a fronteira”, da Beira Interior”. sendo um dos objectivos atrair visitantes espanhóis. Ao longo dos três dias são muitas a actividades prePara o efeito, terá lugar na tarde de 18 de Novembro a gala vistas no programa, como degustações e provas comende entrega de prémios do Concurso Internacional de Vinhos tadas, workshops e sessões de showcooking, com renoVinduero-Vindouro 2017, que juntou cerca de duas centenas mados chefs nacionais, animação musical, entre outras. de produtores de vinhos de Portugal e Espanha. “É um aconDestaque para o seminário subordinado ao tema “Beira tecimento que permitirá promover-nos mutuamente”, referiu Interior: da Vinha... Ao Copo”, que terá lugar na manhã do o autarca de Pinhel, que garante “qualidade e bons vinhos”. dia 18 de Novembro.

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“Um dos mais importantes eventos da Beira Interior” Por sua vez, o presidente da CVRBI considerou que “após “o sucesso das duas primeiras edições, é nossa convicção que este é, sem dúvida, um dos mais importantes eventos da Beira Interior”. João Carvalho diz que a Beira Interior tem “uma panóplia de coisas” que a podem engrandecer, mas para isso “é preciso promovê-las”. Já quanto aos vinhos da região, o também produtor diz que “têm uma identidade própria e é isso que queremos que chegue ao consumidor” Gala dos Prémios VinDuero-VinDouro O evento, promovido pela Câmara de Pinhel e Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), é aproveitado para a realização da gala de entrega dos prémios do Concurso VinDuero - VinDouro, na tarde de 18 de Novembro, naquele que será um dos momentos altos do festival. O presidente da associação VinDuero-VinDouro considera ser “o maior de vinhos de Espanha e Portugal, que valoriza os melhores néctares dos dois países”, afirmou José Luis Pascual. A décima terceira edição do concurso contou com a participação de cerca de meia milhar de vinhos de várias regiões vinícolas da Península Ibérica, sendo que das 75 medalhas de ouro atribuídas 20 ficaram na Beira Interior. José Luis Pascual destacou a excelente qualidade dos vinhos a concurso, tendo sito atribuídas 75 medalhas de ouro e 65 de prata, o que aconteceu pela primeira vez. “Se algo se passa no

mundo dos vinhos será na Beira Interior e em Pinhel, a 18 de Novembro”, rematou o presidente da associação VinDuero-VinDouro. Após a gala de entrega de prémios, os visitantes terão a possibilidade de provar os vinhos premiados. Produção de 2017 caiu 30% em relação a 2016 A produção de vinho na Beira Interior caiu cerca de 30% em relação a 2016. Foram produzidos cerca de 20 milhões de litros, em 6.000 hectares de vinhas. A quebra deveu-se à seca, mas, segundo João Carvalho, a qualidade é boa. “Tivemos menos uvas, mais o vinho é de boa qualidade”, salientou o presidente da CVRBI.

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Produzida na região de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca

Carne de Cachena da Peneda DOP foi galardoada no concurso Great Taste 2017

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carne de Cachena da Peneda DOP foi galardoasucesso dos produtores que vêem o seu talento reconhecido no da no concurso Great Taste 2017 com o prémio mercado. Em Portugal esta é a segunda edição, dando oportuni“Great Taste – O melhor sabor 2017 - 3 Estrelas”. Um dade dos pequenos e médios produtores portugueses mostrajúri, constituído por centenas de especialistas, conrem o valor do património gastronómico. siderou que a mesma era possuidora de qualidades Os produtos são classificados e distinguidos pela atribuição gustativas e organolépticas que a equiparam às mede estrelas sendo uma estrela outorgada a produtos simpleslhores carnes do mundo. Assim, a carne de Cachena mente deliciosos, duas estrelas para os produtos excepcionais da Peneda DOP passa a exibir a distinção máxima e o e três estrelas, a mais alta distinção, conferida aos produtos logótipo de ‘Great Taste’. mais requintados do mercado. Foi entre Maio e Setembro de 2017 que se realizou o Após cinco sessões de provas cegas, o júri, constituído por concurso Great Taste 2017, um dos eventos mais prespessoas dos mais variados sectores e diferentes áreas (cozitigiados em certames responsáveis pela descoberta de nheiros, chefes, profissionais da restauração, consumidores, produtos alimentícios de qualidade excepcional, do sectécnicos, investigadores, retalhistas, críticos e jornalistas) tor da alimentação e dos produtos de excelência. elegeram a carne de Cachena da Peneda DOP como possuiO “Great Taste” – O Melhor Sabor – foi criado em 1994, dora de qualidades gustativas e organolépticas que a equino Reino Unido, e consiste na avaliação de produtos agríparam às melhores carnes do mundo sendo merecedora de colas por um júri, constituído por centenas de especialisexibir a distinção máxima e o logótipo de Great Taste – O tas, que apreciam e examinam as suas qualidades atramelhor sabor 2017 3 Estrelas. Esta distinção implica uma vés da maior prova cega de degustação. É responsável maior notoriedade, reforçada pela qualidade do júri de avapela descoberta de produtos alimentares de qualidade liação, pelo prestígio da organização promotora e por inexcepcional e por facilitar a sua promoção por profissiotegrar um evento onde os produtos em competição foram nais e consumidores, contribuindo para a escolha e para o sujeitos a critérios de selecção e avaliação rigorosos, dada

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a sua excelente qualidade e prestígio. Os juízes referiram o óptimo equilíbrio e profundidade do sabor da carne e apontaram a sua tenrura e suculência para a diferenciarem. Foi, ainda, atribuído ao seu carácter irrepreensível, à sua excelência, ao seu sabor e flavour, uma classificação de excelência que enchem de orgulho todas as entidades e pessoas que participam no processo de produção, abate e certificação e se traduz no reconhecimento da qualidade do nosso produto. Para os produtores da Carne de Cachena Peneda DOP e para a Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca é uma grande honra a atribuição de três estrelas à sua carne mas, também, um incentivo que nos coloca responsabilidades acrescidas na manutenção e aumento da qualidade da carne produzida. Os bovinos da Raça Cachena da Peneda DOP pertencem a uma raça autóctone e rústica e oferecem carne de altíssima qualidade, sendo criada, da forma extensiva, o mais natural possível, no solar da raça, em plena liberdade, em pastos de alta montanha. A Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da

Barca em estreita parceria com os seus produtores, pertencentes ao Agrupamento da Carne Cachena da Peneda DOP, criou um sistema de produção e de informação que proporciona ao consumidor uma visão de todo o processo da cadeia de produção desde a sua origem até à sua aquisição, passando pelo abate em condições de observação de todo o bem-estar animal. O matadouro industrial da PEC Nordeste - Industria de Produtos Pecuários do Norte, empresa do Grupo AGROS, cujas instalações são as principais responsáveis pela maior quantidade de abates dos animais desta raça certificada, respeita as regras mais exigentes do abate e certificação da carne, permitindo esta parceria, a introdução da Carne de Cachena em circuitos comerciais externos ao solar da raça (restaurantes e talhos), cujos efeitos comerciais são notórios e se evidenciam com a procura intensa do produto por consumidores dos mais variados pontos do país. Este sistema revolucionário e pioneiro de produção, abate e certificação ultrapassa a simples traçabilidade e permite uma informação transparente que garante a qualidade da carne desde o local onde foi criado até ao consumidor final.

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Refere o presidente da ASPOC, à Gazeta Rural

“A carne de coelho é a melhor de todas em termos nutricionais”

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Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) promoveu em Viseu o seu congresso anual, que decorreu na Aula Magna do Instituto Politécnico. Na reunião magna foram discutidos assuntos sobre o sector, dados a conhecer os últimos estudos, mas também o projecto de divulgação que a associação vai fazer de promoção do consumo da carne de coelho, considerada a “melhor de todas em termos nutricionais” Em entrevista à Gazeta Rural, o presidente da ASPOC afirmou que o Congresso “foi um enorme sucesso”, marcado por “uma mudança de paradigma”. Firmino Sousa informou os congressistas de que foi aprovado um pacote de 5,7 milhões de euros para promoção do consumo de carne de coelho em Portugal e Espanha. No nosso país o consumo cifra-se em 970 gramas per capita. O dirigente aponta o aumento do consumo como “muito importante” para o sector. Gazeta Rural (GR): Que balanço faz do Congresso realizado em Viseu? Firmino Sousa (FS): O Congresso foi um enorme sucesso, pela qualidade das palestras apresentadas, pela afluência dos associados, dos alunos e professores da Universidade e, ao mesmo tempo, considero que é marcante. É que houve uma mudança de paradigma neste congresso, porque conseguimos junto da União Europeia, juntamente com a INTERCUN, - organização interprofissional espanhola de cunicultura, - ver aprovado um pacote de apoio à promoção da carne de coelho de 5,7 milhões de euros para serem utilizados em fomento do consumo. Este é um dos objectivos primordiais da nossa associação. Esta conquista foi conseguida uma semana antes e anunciada durante esta reunião. Nós teremos um pouco mais de um milhão de euros para promover a carne de coelho no nosso país. O projecto está aprova-

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do, conseguimos agregar as vontades de todo o sector em torno do mesmo e agora temos que avançar, para olharmos o futuro de outra forma. GR: O que, ainda, leva o consumidor a olhar de lado para a carne de coelho? FS: Temos várias razões, uma das quais que têm a ver com as doenças viricas conhecidas a nível rural e que muitas vezes provocam resistência ao consumo. Temos também um efeito PET, em que, nas zonas urbanas, o coelho se tornou em animal de estimação. Estas zonas são, do nosso ponto de vista, os grandes consumidores, mas retraem-se por via disso. Só que nós temos a melhor carne que existe a nível de proteínas, de digestibilidade, diria que a todos os níveis. É a carne que mais se aproxima do peixe a nível de ácidos gordos e isso foi referido no nosso congresso. A carne de coelho tem um sem número de vantagens para a saúde. Em termos nutricionais é a melhor carne, mas temos que a divulgar e chegar ao consumidor, dos mais jovens aos adultos, fazendo um trabalho de fundo, sério e que dê resultados.

GR: No âmbito deste Congresso, promoveram um jantar com carne de coelho, confeccionado pelo Chef Hélio Loureiro? FS: É a quinta edição deste jantar. Já passámos pela Escola Agrária de Ponte de Lima, pela Universidade de Aveiro), pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, o ano passado foi no Porto, temos protocolos com a Zootecnia de várias Universidades, sempre numa simbiose com o conhecimento ligado à área agrícola e produção animal.


Este jantar é uma forma de agradecimento à comunidade que nos acolheu, neste caso de Viseu, de reconhecimento aos nossos patrocinadores, à comunidade e comissão científica, às autoridades e às câmaras Municipais. Depois, queremos virar este evento para fora. O objectivo deste repasto é promover e dinamizar o consumo da carne de coelho a um nível que muitas vezes não chega. O Chef Hélio Loureiro é uma pessoa virada para uma cozinha genuinamente portuguesa e à dieta mediterrânica, da qual o coelho faz parte. Consumimos coelho desde sempre. Queremos aliar-nos a um Chef e a uma imagem que corresponda ao que temos para oferecer. O Chef Hélio Loureiro tem o perfil e a notoriedade que queremos para este nosso projecto. GR: Como está o sector em Portugal? FS: Teremos nesta altura cerca de 110 mil coelhas instaladas, o que quer dizer que produzimos por semana cerca de 110 mil coelhos, sensivelmente. O sector está unido nesta batalha, no entanto sofremos uma influência muito grande de Espanha e essa não é uma vantagem e não deixa de ser um defeito. Temos transacções de coelho, morto ou vivo, nos dois sentidos. Somos muito dependentes daquilo que alguns grupos económicos espanhóis decidem fazer ao nível da cunicultura. Por isso é que temos que avançar com este projecto, no que é português e espanhol, algo que vai potenciar o consumo nos dois países. GR: Como estão os preços? FS: Neste momento estamos a viver uma conjuntura de preço melhor, num ano em que se fizeram campanhas em Espanha e que resultaram numa mexida do consumo. 2015 e 2016 foram dois anos difíceis, que deram origem ao encerramento de algumas explorações, e esta situação de maior conforto nos preços deve-se também a todas estas circunstâncias. GR: Em 2018 o Congresso regressa a Ponte de Lima? FS: Sim. Ponte de Lima acolheu-nos de uma forma muito genuína e empenhada. Tenho, contudo, que dizer que somos sempre muito bem recebidos onde temos realizado

esta reunião magna. O objectivo é ‘beber’ o saber e evoluir. Estamos num momento de mudança, e ela está a acontecer a um ritmo elevado, e os cunicultores mudaram esse paradigma. Eram pessoas, muitas vezes, fechadas, avessos a grandes mudanças, mas a técnica e a ciência tem evoluído imenso e nestes congressos isso é visível e as pessoas são já permeáveis a essa mudança.

GR: Falou nas trocas entre Portugal e Espanha. O que nos pode diferenciar? FS: A nível industrial são similares. Aquilo que podemos fazer diferente é criar um coelho.pt, como fizeram os suinicultores. No âmbito deste programa, nós temos que promover a carne de coelho produzida na União Europeia (UE) e esse será o ‘cavalo de batalha’. Nesta primeira instância não podemos derivar para uma questão nacional. No entanto, estamos a trabalhar num programa paralelo que venha a valorizar a produção nacional. Neste momento, por imposição da UE em relação a esses fundos, temos que promover um coelho produzido e criado debaixo da maior exigência e rastreabilidade exigidas dentro da UE. Será esse coelho que vamos promover. Alavancar o consumo e ganhar umas gramas per capita nós conseguimos. Posso referir que o consumo per capita em Portugal é de 970 gramas, o que é manifestamente baixo. Se conseguirmos aumentar umas gramas isso vai-se reflectir na produção e em toda a fileira. Há muitos postos de trabalho e há um interior desertificado que se tem agarrado a actividades desta natureza que precisam de ser valorizadas. É isso que procuramos. www.gazetarural.com

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Opinião

Os dados estão lançados!

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stamos aqui hoje porque a responsabilidade face às tragédias de protegem pessoas e bem. Pedrógão e de 15 de outubro têm de ter consequências”, afirmou “Nada pode ficar como dantes” porque o Primeiro-Ministro António Costa na abertura da conferência de impren“agora é tempo de executar” afirmou o sa que encerrou o Conselho de Ministros Extraordinário do passado dia Primeiro-Ministro no Parlamento no deba21 de outubro, na qual o Governo assumiu um conjunto de medidas para te da moção de censura apresentado pelo responder aos devastadores incêndios florestais que deixaram o Pais CDS-PP de Assunção Cristas, a ex-Ministra em choque. da Agricultura do Governo Passos Coelho. No rescaldo dos acontecimentos do trágico 15 de outubro, que se salO Governo agiu. As medidas tomadas no dou em pelo menos 45 vítimas mortais, centenas de casas destruídas e Conselho de Ministros Extraordinário são milhares de hectares de área ardida, o Governo anunciou um conjunto positivas e apontam nesse sentido! significativo de medidas. Ao todo são 400 milhões de euros para a Portanto, este é o momento para agir. E, resposta de emergência no apoio das famílias das vítimas e para a nesse sentido, António Costa, anunciou a reconstrução do que foi destruído nas regiões afetadas: casas, emcriação de uma Unidade de Missão, na sua presas, animais, potencial produtivo agrícola, com a disponibilização dependência directa, para conduzir “o prode 328 milhões de euros. cesso de transformação” para um modelo em No que respeita à resposta do Ministério da Agricultura, já comeque sejam reforçados os meios de Protecção çou a distribuição de alimentos para o gado que viram as pastagens Civil, dando prioridade ao eixo da prevenção, serem consumidas pelas chamas - esta semana, foram 600 toneda proteção da floresta. ladas de rações em cinco bases, com o apoio logístico das Forças O Ministério da Agricultura tem aqui uma Armadas. oportunidade ímpar para sair do “modelo arO Conselho de Ministros da passada quinta-feira aprovou uma caico”, conforme apelidou o Deputado Ascenlinha de crédito de cinco milhões de euros destinada aos operadoso Simões numa entrevista recente ao Publico res económicos que se disponham a criar parques de receção de – um modelo que conhece bem, pois até já demadeira ardida, tendo o Ministro Capoulas Santos anunciado tamsempenhou funções governativas nessa área. É bém o financiamento para a reposição do potencial produtivo das preciso reforçar a capacidade técnica de interexplorações agrícolas, no valor de dez milhões de euros, e que venção no terreno e assumir em pleno as responabrange os prejuízos verificados em culturas permanentes, como sabilidade que detém na coordenação do pilar vinhas, pomares, olivais, animais, estábulos e outras instalações da prevenção estrutural, um dos domínios que e também maquinaria e equipamentos. A esta medida soma-se a falhou nos incêndios florestais deste ano. Mas é disponibilização de um montante de 15 milhões de euros para a preciso ir mais além, o Ministério da Agricultura estabilização de emergência, que inclui a minimização do risco tem de assumir a sua quota-parte da liderança de de erosão dos solos. um processo de revitalização do mundo rural, que Mas, o Conselho de Ministros Extraordinário aprovou ainda a é o cerne da questão! Estratégia nacional de proteção civil preventiva, que visa insOs dados estão lançados! E muito do sucesso da taurar uma nova cultura de Proteção Civil, com um envolvireforma profunda anunciada do sistema de protecmento activo dos Municípios, bem como a “reforma profunda, ção da floresta e do combate aos incêndios floresmas sem roturas” do sistema vigente de Prestação do Socorro tais recai nas mãos de Tiago Oliveira, um engenheie de Prevenção dos Incêndios Florestais. É aqui que se decide ro florestal com provas dadas nesta matéria tanto o futuro! no percurso profissional como na academia e que Esta reforma, inspirada nas recomendações da Comissão preside a unidade de missão que terá a difícil tarefa Técnica Independente, centra-se em três ideias de força: (1) de desenhar até dezembro de 2018 o novo sistema. aprofundar a articulação entre a prevenção e o combate aos O tempo dirá do sucesso desta escolha, que recebe incêndios rurais, (2) aumentar o profissionalismo do sistema a aprovação da comunidade técnica florestal. Dentro e (3) especializar, progressivamente, a atuação no combade uns meses saberemos se vencemos esta batalha te aos incêndios florestais, separando as competências das na “guerra do fogo”, conforme chamou o Prof. Viriato forças que combatem os incêndios rurais daquelas de que Soromenho-Marques num oportuno artigo de opinião. Miguel Galante Eng.º Florestal

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Revela o presidente do Crédito Agrícola do Vale do Dão e Alto Paiva

“Há desânimo e desmotivação nas pessoas do interior”

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um ano em que a tragédia se abateu sobre o mundo rural, em que as alterações climáticas nos obrigam a pensar numa nova forma de estar, os que resistem na terra começam a ser levados pelo desânimo e desmotivação. Este é o sentir do presidente do Conselho de Administração do Crédito Agrícola do Vale do Dão e Alto Paiva (CAVDAP). Vítor Gomes, à Gazeta Rural, considera necessário encontrar formas de atrair os mais novos para a terra, por forma a revitalizar o mundo rural. O dirigente olha com preocupação para o facto de não haver investimento, o que faz com na área da CAVDAP haja muito pouco recurso a crédito e os projectos apresentados no âmbito da ADD sejam “fracos”. Gazeta Rural (GR): Num ano em que o mundo rural foi atingido de uma forma brutal, que feedback tem dos clientes, em especial das pessoas das aldeias? Vítor Gomes (VG: Há muito desânimo e desmotivação. Sentem uma grande falta de apoio das entidades públicas e queixam-se do desordenamento, do qual todos temos culpa, mas para o qual as autoridades não se impuseram nos últimos 25 anos. As situações mais graves têm a ver com os incêndios e a seca, esta última é uma grande preocupação, nomeadamente devido às alterações climáticas, a que nos vamos ter que habituar, porque vamos passar a ter apenas duas estações no ano e temperaturas mais elevadas. Isto é preocupante, porque os nossos agricultores, especialmente os que na nossa região, vivem da pastorícia e estão com imensas dificuldades para alimentar o gado.

GR: De que maneira tudo isto se reflecte na Caixa de Crédito? Dizia-me há algum tempo que não há pedidos de empréstimo e que as pessoas só aforram? VG: Essa é uma situação preocupante. Nos quatro concelhos que coordeno, vejo isso com grande preocupação. Continuamos a ter índices elevados de depósitos e muito pouco recurso ao GR: Isso também se está a reflectir no número de projeccrédito. O sector primário é o que menos recorre tos apresentados? a crédito. VG: Sem dúvida. No âmbito do quadro comunitário que está a Na minha opinião, a razão tem a ver com a deserdecorrer, como já lhe tinha dito na última conversa que tivemos, tificação do interior. Os mais idosos não estão para não notei nenhuma evolução. Faço parte dos órgãos sociais da se preocupar, pois têm o seu pequeno aforro e cultiAssociação de Desenvolvimento do Dão (ADD) e vemos que os vam o quintal para as suas necessidades diárias. Os poucos projectos que nos chegam são muito fracos. Não sei se mais novos, uns tiraram os seus cursos e foram para estão desmotivadas por causa da burocracia ou se têm medo a cidade ou para o litoral, outros saíram em busca de dos resultados, se o mesmo não correr bem. Não conseguimos um futuro melhor e nós vemos com muita dificuldade ainda saber. o investimento nesta zona. Acho, contudo, que o principal problema prende-se com a Fizemos recentemente uma acção, como outras que nossa juventude, que está cada vez mais afastada do mundo fazemos, no Agrupamento de Escolas de Mangualde, rural. Na região só há jovens até aos 18 anos. A grande preonuma turma de um curso profissional, incentivando-os cupação dos municípios, nesta altura, deve ir no sentido de no sentido de serem empreendedores para o sector encontrar formas para segurar esta gente e atrair outras ao primário. Estavam presentes cerca de 60 alunos, agora interior, porque de outro modo a situação vai agravar-se. vamos ver se dali sai alguém que decide apostar nesE temos que tocar na ferida. Muitos dos incêndios que se ta área e nós cá estaremos para os ajudar naquilo que verificaram têm a ver com a desertificação do interior. Numa pudermos. recente reunião falei com colegas de outras regiões sobre estes assuntos e não sabemos como isto se vai resolver. Se não há pessoas, não há agricultura, não há pastorícia e por aí fora. Esperemos que a reforma que é imperioso fazer na florestal mereça um consenso alargado e seja mantida a longo prazo, para que daqui a duas ou três décadas possamos ter um floresta ordenada e rentável. Para isto, é preciso envolver a toda a comunidade e as entidades que nos governam, a começar pelas juntas de freguesia.

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No fim-de-semana de 3 a 5 de Novembro

Trancoso promove a Feira da Castanha e os Paladares de Outono

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Município de Trancoso promove nos dias 3, 4 e 5 de Novembro realiza-se a V Feira da Castanha e Paladares de Outono, evento que pretende preservar, valorizar e divulgar os produtos endógenos da terra, na festa em que a castanha é rainha. O programa da edição 2017 inclui workshops, jornadas técnicas, passeios, sessões de show cooking, concursos, espectáculos musicais, com destaque para o grupo Sons do Minho, José Malhoa e um festival de folclore, entre outras actividades. A Feira da Castanha “vai ser um grande evento”, afirma, convicto, o presidente da Câmara de Trancoso, considerando que “é já um certame de grande dimensão”, destacando o programa vasto e variado. A abertura da Feira está marcada para sexta-feira, pelas 10,30 horas, “com um grande programa de animação durante todo o dia, com o envolvimento das Escolas e IPSS”, referiu o autarca. À noite haverá um grande concerto com o grupo Sons do Minho. No sábado, decorrerão as Jornadas Técnicas, haverá sessões de show coocking, de concursos de doçaria ligada à castanha, assim como não faltará a gastronomia e muita animação. À noite o José Malhoa vai abrilhantar a festa. Por último, no domingo, para além de conferências, da parte da tarde haverá um grande festival de folclore, com grupos do concelho, bem como um magusto para toda a população. “Vão ser três dias de grande animação, em que a castanha será rainha, mas, acima de tudo, para que quem nos visita possa conhecer o nosso património e a nossa gastronomia”, referiu Amílcar Salvador. Num ano de quebra generalizada da produção, o autarca lembra a importância de castanha na nossa economia local. “Temos cerca de 900 produtores, o que equivale a uma produção cujo valor rondará os 3,5 milhões de euros, o que é muito significativo para um concelho como o nosso”. Amílcar Salvador mostra-se preocupado com a quebra de produção no concelho, que “rondará a média de outras região, entre os 40 e os 50%, mas que, nalguns casos, será ainda menor, o que não deixa de nos preocupar, com perdas de 70 a 80%. O autarca deixa “uma palavra de apreço e gratidão aos nossos produtores de castanha e a todos os agricultores em geral, pela coragem e determinação que têm mantido, sem baixar os braços, apesar das condições climatéricas que vivemos este ano”. “Esta é a minha grande preocupação, pois não é um ano favorável aos agricultores”, finalizou Amílcar Salvador. .

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Iniciativa contou com o alto patrocínio da Câmara duriense

Confraria de Saberes e Sabores da Beira promoveu Capítulo de Outono em Resende

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omo é tradicional, a Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ promove em cada trimestre uma ação que visa juntar os seus confrades, proporcionando-lhes um momento de encontro, convívio, em que exalta os saberes e os sabores da Beira. Desta vez a Confraria ‘Grão Vasco’, com sede em Viseu, realizou o seu Capítulo de Outono em Resende, iniciativa que contou com o alto patrocínio da Câmara de Resende. A comitiva da Confraria foi recebida no Salão Nobre da Câmara Municipal, pelo presidente Garcez Trindade; pelo presidente da Assembleia Municipal, Manuel Machado, e pelos Vereadores Maria José Dias e Amadeu Vasconcelos. Durante a cerimónia houve uma troca de lembranças entre o Almoxarife da Confraria, José Ernesto Silva, acompanhado pelo presidente do Conselho Consultivo, Garcia Mendes, e o presidente da Câmara, Garcez Trindade. José Ernesto Silva, durante a apresentação de cumprimentos, convidou Garcez Trindade a fazer parte da família Confrádica brevemente. Agradeceu também ao confrade Aquilino Pinto pela forma dedicada como dinamizou e elaborou o programa do Capítulo de Outono, em sintonia com a Autarquia local. Os responsáveis pelo Município fizeram questão de oferecer e colocar na capa de todos os confrades e elementos da Tuna um pin de Resende. Depois da actuação da Tuna “Sabores da Música” no átrio interior da Câmara Municipal, apreciada por todos os presentes na cerimónia, seguiu-se um repasto com sabores locais na Casa de Turismo ‘Casa do Obra’, abrilhantada mais uma vez pela Tuna seguindo-se durante a tarde uma visita ao Centro Interpretativo da Cereja, em São Martinho de Mouros, o ex-libris do concelho de Resende.

FICHA TÉCNICA

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Ano XIII | N.º 304 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 www.gazetarural.com

Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.


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Programa

No Centro Paroquial de Mangualde a 3 e 4 Novembro

3 de Novembro, Sexta-feira 08:30 Horas - Recepção 09:00 Horas - Sessão de Abertura com o presidente da COAPE, Rui Costa; presidente do Município de Mangualde, João Azevedo, e ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos 09:30 Horas - Fertilização Convencional e Biológica – Bernadine C. Strik (Oregon State University – Estados Unidos da América) 11:00 Horas - Coffee Break 11:15 Horas - Fertilização – David Alonso Muñoz (Compo Expert – Espanha) 11:45 Horas - Enraizantes/Aminoácidos – Alejandra González (Kimitec Espanha) 12:15 Horas - Mirtilos em Portugal: Oportunidades e o papel do melhoramento – Olivier Coste (Fall Creek – Espanha) 12:45 Horas - Almoço 14:15 Horas - Linhas de apoio a projectos agrícolas – Santander e Agrogarante 14:45 Horas - Panorama actual dos frutos vermelhos em Portugal – DRAPC 15:00 Horas - Mesa Redonda – Produtores de frutos vermelhos de várias regiões falam sobre as oportunidades e desafios com que se deparam. 16:15 Horas - Coffee Break 16:30 Horas - Fitossanidade – Vanda Batista (DRAPCentro) e Gisela Chicau (DRAPNorte) Portugal 17:00 Horas - Cooperativismo – GianLuca Savini (Sant’Orsola Società Cooperativa Agricola – Itália) e Rui Costa (COAPE – Portugal) 17:40 Horas – Encerramento

COAP promove VII Encontro Nacional de Produtores de mirtilos

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Centro Paroquial de Mangualde recebe nos dias 3 e 4 Novembro o VI Encontro Nacional Produtores de Mirtilos, evento que contará com a presença do ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, na sessão de abertura. O evento conta com o apoio do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e o patrocínio do Santander Totta. A sétima edição deste encontro é organizada pela Cooperativa Agropecuária dos Agricultores de Mangualde (COAPE) em parceria com a Câmara de Mangualde e apresenta o cartaz mais internacional de sempre, com oradores vindos de Espanha, Itália e América do Norte. “Como já vem sendo hábito das edições anteriores, esta edição voltará a centrar o seu foco em abordagens práticas e concretas em assuntos relevantes para a fileira. Serão abordadas problemáticas associadas ao cultivo, comercialização e distribuição, não esquecendo nunca o estado da arte no panorama mundial”, refere fonte da organização.

4 de Novembro, Sábado 08:30 Horas - Recepção 09:00 Horas - A importância da certificação na comercialização da fruta – Maria João Ribeiro (QBeiras) e António Mantas (Sativa) 09:30 Horas - Apresentação teórica de técnicas de poda em Mirtilos – Bernadine C. Strik 10:00 Horas - Aula prática de poda em diferentes variedades de Mirtilos – Bernadine C. Strik 12:00 Horas - Coffee Break 12:30 Horas - Encerramento www.gazetarural.com

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Auto Agrícola Sobralense entregou novos equipamentos

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filial de Viseu da Auto Agrícola Sobralense (AAS), com sede em Sobral de Monte Agraço, entregou novos equipamentos agrícolas a clientes da região.

En t r e g F ao c a d e tr ac tor lie mod elo da Silv nte Antonin o Tr av T D 4.80 a, as s o s Fer reir d e Ar ganil, Alv n a, c o m er cial d a foto com P es ed r o a A A S.

ao er 40, r B o om de to c , a o n tr de C aeta Entrega ria Costa , na foto com a M é s Jo a, Viseu cliente – Lord os L ag e o s a o d a A A S. ri funcioná

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En t r e ao cli ga d e tr ac e t Real – nte João A or mod elo T n o Com Penalva d o tónio d os S D 4.80 F a er cial C as te lo, na ntos, d e da A A f o to c S. om


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Novo Opel

INSIGNIA Tecnologia Alemã para Todos

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O novo sistema de faróis IntelliLux LED Matrix LED® do novo Insignia é um dos mais avançados sistemas de faróis dianteiros da indústria automóvel. De série no Insignia Innovation. Entre os 8 e os 40 km/h. Os sistemas de assistência à condução da Opel assistem o condutor dentro das limitações do sistema. O condutor continua, no entanto, a ser responsável pela tarefa de conduzir. 3 A40 Opelwww.gazetarural.com não é responsável pela prestação dos serviços de Wi-Fi ou OnStar. Os serviços OnStar requerem o estabelecimento de um contrato e de procedimento de activação com a OnStar Europe, Ltd., uma companhia GM. Os serviços de HotSpot Wi-Fi requerem uma conta adicional com o operador de rede nomeado pela OnStar Europe Limited. Saiba mais em opel.pt para informação sobre limitações do serviço e respetivos custos. 1 2


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