Gazeta rural nº 308

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Sumário

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Penalva do Castelo prepara edição 2018 da Feira do Pastor e do Queijo

Feira do Fumeiro de Montalegre à espera de mais de 90 mil visitantes Feira de São Mateus 2018 abriu inscrições para expositores

Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho à espera de milhares de visitantes

Em Valença já há lampreia para os apreciadores Feira do Campo Alentejano já tem data marcada Carregal do Sal aposta na Feira da Pinha e do Pinhão 2018

Serpa prepara a Feira do Queijo do Alentejo 2018

Festival de Imagem de Natureza de Vouzela reúne grandes nomes da fotografia Décima quarta temporada do Terras sem Sombra começa em Fevereiro

Câmara de Estarreja reforça investimento no Carnaval em 2018

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Vinho do Dão já tem um museu virtual Campanha “Portuguese Rural Experiences 360º” promove o Turismo Rural

Idanha-a-Nova vai liderar projecto cultural em rede

“A área da conservação da natureza em Portugal não olha para comportamento humano”, diz Diogo Veríssimo

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Politécnico de Bragança leva aos produtores de castanha avanços científicos

Projecto estuda alterações climáticas e cria rede de avisos para a castanha Fundo Florestal Permanente passa a apoiar acções contra agentes bióticos

Área de produção biológica aumentou para 243,8 mil hectares em 2016 Freguesia de Talhadas festejou tradição do Dia de Reis

Feira Gastronómica do Porco de Boticas cumpriu objectivos Oleiros promove freguesias oferecendo Dez Experiências únicas


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Agenda

Até 22 de Janeiro - Semana da Chanfana A chanfana é “rainha” nas mesas de vários restaurantes de Vila Nova de Poiares. De 19 a 21 Janeiro - Feira da Pinha do Pinhão Promover os produtos endógenos, em concreto o pinhão, é um dos objectivos da autarquia de Carregal do Sal De 19 a 28 de Janeiro – IV Festival da Enguia da Lagoa de Santo André Nos 12 restaurantes aderentes do concelho de Santiago do Cacém, os visitantes podem apreciar os melhores sabores desta magnífica iguaria, que é a enguia. De 25 a 28 Janeiro - XXVII Feira do Fumeiro de Montalegre Numa dos maiores certames do género, os visitantes poderão degustar os famosos enchidos e deliciar-se com a famosa gastronomia local. De 25 a 28 de Janeiro - Feira da Caça e Turismo de Macedo de Cavaleiros A tradição da caça e a inovação no turismo estão lado-a-lado na promoção do território do Geoparque Terras de Cavaleiros De 26 a 28 de Janeiro - Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho Feira dedicada ao ex-libris da gastronomia de Ponte de Lima estará enquadrada nos Fins-de -Semana Gastronómicos promovidos pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. A 27 e 28 de Janeiro – Feira dos Pinhões de Ansião Prolongando uma tradição iniciada no século XVII, este certame conta com a presença de produtores e expositores e mostra o que de melhor se faz na região. De 2 a 4 de Fevereiro – Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural O evento, que terá lugar em Vilar Formoso, reúne expositores ligados ao mundo da caça, pesca e desenvolvimento rural, provenientes de todo o território nacional e transfronteiriço. De 2 a 4 de Fevereiro - Feira do Fumeiro de Vieira do Minho Evento de excelência que reúne num só espaço os vários produtores concelhios, divulgando todas as potencialidades e saber fazer deste concelho minhoto.

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De 2 a 4 de Fevereiro - Festival do Butelo e das Casulas Produtores de butelo, casulas e fumeiro, expositores de artesanato, produtos hortícolas e da terra dão a conhecer aquilo que de melhor se faz na região de Bragança. Dias 3 e 4 de Fevereiro – Feira do Pastor e do Queijo em Penalva do Castelo Este evento congrega produtores de queijo que assim têm oportunidade de divulgar, promover e vender um dos produtos de excelência do concelho. De 8 a 11 de Fevereiro – Feira do Fumeiro de Vinhais A mais antiga Feira Nacional do Fumeiro junta dezenas de expositores. Destaca-se das demais pelos enchidos de excelência que valeu a Vinhais a atribuição do título “Capital do Fumeiro”. De 9 a 11 de Fevereiro – a Feira das Tradições e Actividades Económicas O município de Pinhel organiza o maior certame de Inverno da Beira Interior, que conta com mais de duas décadas de existência De 9 a 11 de Fevereiro - Festa da Orelheira e do Fumeiro O certame decorrerá em Cabeceiras de Basto e conta com o tradicional fumeiro, a promoção gastronómica, o folclore, o artesanato e muita animação. De 9 a 13 de Fevereiro – Expo Serra em Gouveia Os melhores produtos provenientes da Serra da Estrela são promovidos nesta Feira, onde os produtores da região mostram o que de melhor produzem. De 10 a 13 de Fevereiro – Feira do Queijo Serra da Estrela O certame vai ter lugar no Mercado Municipal de Seia e área envolvente e procura promover amplamente o queijo, os produtos endógenos, a cultura e as tradições locais. De 12 a 14 de Fevereiro – SISAB 2018 A “maior mostra mundial de marcas e produtos de um só país dirigidos à exportação” vai decorrer em Lisboa. De 23 a 25 de Fevereiro - Feira do Queijo do Alentejo 2018 A tecnologia artesanal do queijo tem grandes tradições no Alentejo, nomeadamente em Serpa, onde, desde sempre, desempenhou um papel de grande importância económica. De 15 a 17 de Junho - Feira do Campo Alentejano Esta feira agroindustrial, promovida pela Câmara de Aljustrel, já conquistou o seu lugar no panorama regional, do sul do país.


A decorrer nos dias 3 e 4 de Fevereiro

Penalva do Castelo prepara edição 2018 da Feira do Pastor e do Queijo

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enalva do Castelo abre o ciclo de Feira do Queijo na Região Demarcada do Queijo Serra da Estrela. A Feira do Pastor e do Queijo terá lugar a 3 e 4 de Fevereiro, com cerca de 40 expositores e provas de queijo Serra da Estrela. O certame contará com expositores de queijo, mas também de outros produtos endógenos do concelho, vinhos do Dão de Penalva, bem como artesanato. Num ano em que a produção de queijo ficou marcada pela seca e pelos incêndios, por Penalva do Castelo a aposta é que não falte produto na feira. “Temos vindo a procurar sensibilizar os produtores para que haja a mesma quantidade de produto de anos anteriores, já que tivemos um ano atípico”, referiu o presidente da Câmara de Penalva do Castelo. Francisco Carvalho adiantou que o certame se vai realizar “nos mesmos moldes dos anos anteriores” e que “haverá mais stands do que em 2017”, com cerca de 40 expositores. Do programa de animação destaque para a presença do programa ‘Aqui Portugal’ da RTP, na tarde de sábado, enquanto no domingo o artista Gabriell abrilhantará o último dia da festa. O autarca adiantou que “as inscrições para os expositores ainda estão abertas”, mas estima que “teremos sensivelmente o mesmo número de expositores de anos anteriores”. Quebra na produção de queijo O final do ano de 2017 ficou marcado pela seca, mas também pelos incêndios, que assolaram algumas zonas de produção de queijo Serra da Estrela. Há, por isso, alguma preocupação dos produtores de algumas regiões, com falta de pasto e alimentação para os animais, como em Oliveira do Hospital. Recentemente a Estrelacoop, que representa os produtores certificados da Região Demarcada de Produção do Queijo Serra da Estrela, estimava uma quebra de produção de queijo na região para metade, em relação ao ano passado, prevendo que este ano não chegue às 30 toneladas. Alguns produtores mostram-se preocupados, pois devido às chuvas tardias os pastos vieram tarde, o que se tem refletido na produção de leite.

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locais. Os visitantes serão desafiados a apreciar os sabores de uma iguaria única que é a enguia. Enguias fritas e grelhadas, ensopado de enguias, caldeirada de enguias, ou cataplana de enguias, são alguns dos pratos que os doze restaurantes aderentes disponibilizam nos dez dias do Festival, abrilhantados com momentos de animação cultural, que prometem ser o complemento ideal da vertente gastronómica. “Nesta quarta edição procuramos, uma vez mais, dar a conhecer esta iguaria, própria da Lagoa de Santo André. Sabemos que a confecção da enguia, em particular nesta freguesia está muito enraizada, pelo que queremos valorizar esse património e também poder contribuir para a dinamização da economia local, em De 19 a 28 de Janeiro particular a restauração da freguesia, na época baixa. Quereem 11 restaurantes locais mos também promover o Município, e conseguir, à semelhança dos anos anteriores, atrair muitos visitantes nos dez dias do Festival e cativá-los para as restantes semanas do ano” refere o presidente da Câmara de Santiago do Cacém (CMSC). “Contamos com um produto de qualidade”, assegura Álvaro Beijinha, atendendo a que “é capturada na Lagoa de Santo André, um ex-libris ambiental” integrada numa Reserva Natural. “Estamos com uma expectativa bastante elevada para esta edição, o Festival tem cada vez mais uma grande projecção a nível nacional”, adiantou o autarca. Nesta iniciativa preza-se o conceito de experiência gastronómica, facilitado pela excelência dos sabores locais, pelo saber cozinhar, pela genuinidade da cozinha alentejana, mas também pela inovação dos pratos apresentados, contribuinexpectativa volta a ser grande para a quarta edido para a economia local com a visita de turistas que aqui ção do Festival da Enguia da Lagoa de Santo André se deslocam para esse fim e paralelamente potenciar o pa- Mostra Gastronómica nos Restaurantes, no seguimento do sucesso dos três primeiros anos da iniciativa. De 19 a trimónio natural, histórico e cultural do Município. O Festival da Enguia da Lagoa de Santo André não tem 28 de Janeiro, são esperados milhares de visitantes. A orqualquer carácter competitivo, nem pressupõe qualquer ganização está a cargo da Câmara de Santiago do Cacém, classificação entre os participantes, que vão estar, uma com o apoio da Junta de Freguesia de Santo André. vez mais, única e exclusivamente focados em dar a conheDurante dez dias, 11 restaurantes situados na freguesia de Santo André, disponibilizam pratos confeccionados cer aquele que é considerado um orgulho da gastronomia local, através do saber fazer e da criatividade. com uma das mais tradicionais maravilhas gastronómicas

Festival da Enguia da Lagoa de Santo André enaltece gastronómica local

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Em Montalegre, de 25 a 28 de Janeiro

Feira do Fumeiro à espera de mais de 90 mil visitantes

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ontalegre espera receber mais de 90 DT: Vamos manter o nível de qualidade e aumentar o número de pemil visitantes durante os quatro dias quenos espaços na Praça dos Petiscos, onde se faz a degustação do da feira do Fumeiro. O evento, que decorrefumeiro. Vamos trazer maior dimensão gastronómica e muita animação rá de 25 a 28 de Janeiro, contará com mais ao evento, para que, mesmo depois do espaço de venda fechar ao púde uma centena de expositores e este ano blico, aqueles que o desejarem possam ficar até mais tarde a degustar aposta numa “maior dimensão gastronómios produtos em ambiente de festa. ca”, conforme adiantou o vice-presidente da Câmara de Montalegre à Gazeta Rural. GR: A autarquia faz várias reuniões com os produtores ao David Teixeira salienta a aposta na qualidade longo do ano. Quais os objetivos? do produto presente no certame, numa altura DT: Temos sempre duas grandes preocupações, que são a legalidaem que a autarquia aponta para outros voos, de e a qualidade. Na primeira procuramos fazer o acompanhamento nomeadamente com “uma candidatura para do processo do animal durante o ano, desde a criação até ao mataafirmar a identidade do Fumeiro de Montalegre douro, bem como dos produtos presente na feira. nacional e internacionalmente”. “Queremos que Na questão da qualidade, estamos a desenvolver uma candidatueste cluster não se esgote na feira”, pois é o que ra para afirmar a identidade do Fumeiro de Montalegre nacional e tem “maior capacidade de crescimento”. internacionalmente. Queremos este cluster não se esgote na feira, mas que se prolongue por mais alguns meses, para que possamos Gazeta Rural (GR): Como estão os prepamostrar que o fumeiro pode ser a base económica de muitas famírativos para a Feira deste ano? lias do nosso concelho. David Teixeira (DT): Está tudo como o previsO fumeiro é, sem dúvida, uma das formas que temos de chegar e to. Já nevou, o que quer dizer que temos frio e as matar saudades aos nossos emigrantes, que têm poder económico lareiras acesas a todo o gás, para que o produto, e uma apetência muito grande para este tipo de produtos. É tamque é o fumeiro de Montalegre, tenha a qualidade bém o cluster com maior capacidade de crescimento no concelho. a que nos habituou. GR: Que peso tem a produção de fumeiro na economia GR: Que expectativas tem para a feira deste de Montalegre? ano? DT: É o garante do rendimento para mais 100 famílias. Depois há toda a actividade agrícola que lhe é complementar. Contudo, o pé de meia de todo o ano, para muitas famílias, é feito na Feira do Fumeiro. GR: O fumeiro é já um produto que se vende ao longo do ano? DT: Sim, mais no âmbito gastronómico, para a confecção do cozido e no presunto. A comercialização dos derivados do porco não se pode esgotar na Feira, pelo que temos que ter a ambição para criar janelas de venda nas grandes cidades, mas também em todos aqueles mercados que trazem visitantes a este evento, que tem que ser apenas a festa à volta do fumeiro, sendo também o momento alto do seu consumo, porque é no tempo frio que este tipo de gastronomia sabe melhor. Contudo, a venda destes produtos não se pode confinar ao mês de Janeiro, muito menos aos quatros dias da Feira. Tem que ser muito mais do que isso na afirmação nacional e na criação de canais de comercialização, quer nacionais quer internacionais. www.gazetarural.com

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Certame realiza-se de 9 de agosto a 16 de setembro

Feira de São Mateus 2018 abre inscrições para expositores

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Feira de São Mateus 2018 abriu a primeira fase de inscrição de expositores na guardiã das feiras populares, em Viseu. Todo o processo de inscrição decorre exclusivamente no site oficial do evento, em www.feirasaomateus.pt, no menu “Expositores”, e é lançado cerca de um mês mais cedo que na edição anterior, que abriu as candidaturas a 6 de fevereiro. O regulamento para a 626ª edição da Feira e a planta com os zonamentos do recinto estão também disponíveis na mesma página e a primeira fase das inscrições termina a 10 de fevereiro. No caso dos expositores que se candidatarem a posições no pavilhão multiusos, poderão beneficiar de um desconto de 10 por cento caso submetam a candidatura até ao dia 23 de Fevereiro. Parte dos espaços e setores, como a restauração e atividades de snack-bar, serão sujeitos a concursos a lançar ainda durante o mês de Janeiro. A Feira de São Mateus registou nas duas últimas edições mais de 1 milhão de visitantes e representa um volume de negócios direto avaliado em mais de 44 milhões de Euros, assumindo-se como uma grande montra económica da região e do país. Em 2018, o certame realiza-se de 9 de agosto a 16 de setembro, correspondendo a um total de 39 dias.

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De 26 a 28 de Janeiro, em Ponte de Lima

Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho à espera de milhares de visitantes

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Arroz de Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima é um dos principais motivos pelos quais a Vila de Ponte de Lima recebe durante todo o ano milhares de visitantes. Sendo um prato típico da época de inverno é procurado e saboreado durante todo o ano. Tendo como objectivo valorizar um dos ex-libris da gastronomia limiana, o Município de Ponte de Lima realiza, de 26 a 28 de Janeiro, mais uma Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho, que vai já na décima primeira edição, e que traz, todos os anos, verdadeiras multidões à vila minhota. Durante a feira os visitantes poderão, ainda apreciar outras iguarias derivadas do porco, entre as quais se destacam os enchidos e os fumados. Poderão, também, apreciar outros produtos regionais e, ainda artesanato. Promovida pelo Município de Ponte de Lima, no âmbito do projecto “Em Época Baixa, Ponte de Lima em Alta”, dirigido aos agentes locais e aos empresários do sector turístico hoteleiro e da restauração, esta iniciativa abrange as campanhas especiais de alojamento, com 15% de desconto, em Hotéis e Casas de Turismo aderentes, e oferta do leite-de-creme por cada dose de sarrabulho, nos restaurantes aderentes em Ponte de Lima em Alta. A Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho enquadra-se ainda nos Fins-de-Semana Gastronómicos, iniciativa promovida pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal. Com abertura oficial marcada para as 17 horas do dia 26 de Janeiro, a Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho, promete muitos momentos divertidos recheados de bons petiscos e muita animação. Na sexta-feira, dia de abertura a feira irá contar com a actuação do Augusto Canário e diversos cantadores ao desafio. No sábado, dia 27, o destaque vai para o workshop infantil “Trapos com História”, com Saphir Cristal o para o showcooking “A Brincar com a Tradição”, com o Chef Daniel Pinheiro. À noite haverá muita animação com os cantares ao desafio de Cachadinha e Amigos. No domingo, último dia da feira o destaque vai para o showcooking “Simplicidade da Gastronomia Local – o chamado km 0”, pelo Chef José Vinagre, do Restaurante do Meliá Braga Hotel &Spa.

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De 2 a 4 de Fevereiro

Feira do Fumeiro de Vieira do Minho divulga potencialidades locais

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maior evento gastronómico do Minho vai realizar-se de 2 a 4 de Fevereiro. É a XII edição da Feira do Fumeiro de Vieira do Minho, uma iniciativa promovida pela autarquia local, no âmbito do Projecto “Sentir Vieira”, que resulta de um processo de envolvimento dos agentes locais, como produtores de fumeiro, restaurantes, artesãos e casas de turismo rural, numa estratégia concertada de promoção concelhia. A Feira deste ano promete, uma vez mais, ser um evento de excelência que vai reunir num só espaço os vários produtores concelhios, divulgando todas as potencialidades e saber fazer deste Concelho Minhoto.

Em 28 restaurantes locais Em Poiares até 22 de Janeiro

Semana da Chanfana atrai milhares de visitantes

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chanfana volta a ser “rainha” nas mesas de vários restaurantes de Vila Nova de Poiares, durante mais uma edição da Semana da Chanfana. Este evento, que decorre até 22de Janeiro, atrai todos os anos milhares de visitantes à região e apresenta ainda outras iguarias típicas, como o arroz de bucho, os negalhos e o conhecido doce regional poiaritos. A gastronomia é, aliás, um dos ex-líbris de Vila Nova de Poiares ou não fosse este concelho reconhecido e denominado como a “Capital Universal da Chanfana” e “Capital Nacional do Artesanato e da Gastronomia”. A chanfana é um dos pratos tradicionais mais famosos, cozinhado nos célebres caçoilos de barro preto de Olho Marinho. A tradição deste prato levou, inclusive, à criação da Confraria da Chanfana, que visa preservar e promover a confecção tradicional deste prato Poiarense

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Em Valença já há lampreia para os apreciadores

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osta de Lampreia? Valença já convida a deliciar-se com este manjar dos deuses, à mesa, nos 28 restaurantes. A considerada melhor lampreia do mundo, apresenta-se divina à mesa, como um prato de excelência. As panelas já fumegam, apurando as lampreias à bordalesa e o arroz de lampreia. Nas velhas lareiras defumam-se já as lampreias que vão fazer as delícias dos apreciadores das recheadas e os fornos aquecem para preparar as assadas. Estas e tantas outras formas para saborear, deliciar-se e encantar-se com um mundo de sensações em Valença. Por Valença sabe-se preparar a lampreia há séculos. Saboreá-la é uma verdadeira romaria, no mínimo uma vez por ano, assim manda a tradição. Os segredos da preparação, confecção e apresentação têm passado de geração para geração pelas mãos sábias das cozinhas das aldeias que a restauração local recria. A lampreia do Rio Minho, considerada a melhor do mundo, é pescada pelas comunidades de pescadores de São Pedro da Torre e Cristelo Côvo. É entre Janeiro e Abril que a lampreia se apresenta divina na plenitude dos seus sabores.


De 15 a 17 de Junho, em Aljustrel

Feira do Campo Alentejano 2018

já tem data marcada

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De 2 a 4 de Fevereiro, no Centro Histórico

Bragança realiza Festival do Butelo e das Casulas

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gastronomia continua a ser um dos pretextos mais “fortes” para atrair visitantes a uma localidade. Prova disso é o Festival do Butelo e das Casulas, que vai decorrer de 2 a 4 de Fevereiro, na Praça Camões, em Bragança. Produtores de butelo, casulas e fumeiro, expositores de artesanato, produtos hortícolas e da terra dão a conhecer aquilo que de melhor se faz na região. Na edição do ano passado, os restaurantes que tinhas nas suas ementas butelo e casulas estiveram sempre cheios. Fazem parte dos números que tornam o Festival do Butelo e das Casulas um verdadeiro sucesso, tanto em Portugal como em Espanha. Promovido pelo Município de Bragança, com o apoio da Confraria do Butelo e da Casula e da Fundação Rei Afonso Henriques, o evento, além de dinamizar o Centro Histórico, tem como objectivo promover e estimular a economia local e o turismo de Bragança.

edição 2018 da Feira do Campo Alentejano vai ter lugar nos dias 15, 16 e 17 de Junho, numa iniciativa da Câmara de Aljustrel. Esta feira agroindustrial, que já conquistou o seu lugar no panorama regional, do sul do país, além de ser uma exposição daquilo que são as potencialidades económicas e turísticas do concelho. O certame procura demonstrar a qualidade dos produtos locais, captar a atenção de potenciais investidores, mostrando as mais-valias deste concelho alentejano, bem como publicitar a dinâmica empresarial local e as condições únicas que Aljustrel dispõe para acolher novas empresas. A Feira procura também engrandecer a identidade cultural local, com forte ligação à tradição mineira. Este certame procura prestar ainda homenagem ao campo e ao seu produto mais admirável - o pão! Durante os dias do evento realizam-se diferentes actividades que vão de encontro às expectativas de cada visitante, desde espectáculos musicais, actividades equestres, gastronomia, colóquios, concursos cinófilos, mostra agro-pecuária e oportunidades de negócio.

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Evento mostra também os saberes e sabores do concelho

Carregal do Sal aposta na Feira da Pinha e do Pinhão 2018

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romover os produtos endógenos, em concreto o pinhão, é um de Outubro vieram reforçar essa aposta e alardos objectivos da Feira da Pinha e do Pinhão, que terá lugar gar a oferta de árvores a outras espécies como nos dias 19, 20 e 21 de Janeiro em Carregal do Sal, e que este ano o carvalho. regressa ao formato de três dias de funcionamento. De há quatro anos para cá, a autarquia do disA Câmara de Carregal do Sal volta a apostar em grande num certrito de Viseu tem vindo “a fazer uma força muito tame anual que promove a cultura do pinheiro manso mas também grande para a plantação de pinheiro manso”, esa gastronomia, os vinhos, o artesanato, a etnografia e as potenciapécie predominante no território há 40 anos, a par lidades do concelho, voltando a contar este ano com a presença do pinheiro bravo, disse o presidente da Câmara do programa Somos Portugal, da TVI, no domingo. de Carregal do Sal, Rogério Abrantes. Stands de empresas relacionadas com a fileira do pinheiro manHoje, o território é predominantemente povoado so, institucionais, produtores de vinho, queijos e enchidos, dopor eucaliptos e 60% da área florestal ardeu. çaria tradicional e restaurações concelhias, vão ocupar a tenda Para Rogério Abrantes, agora “é a altura ideal” coberta implantada em espaço contíguo ao edifício da Câmara para haver uma alteração no tipo de floresta do Municipal de Carregal do Sal. E, no exterior, não vão faltar as traconcelho. Por isso, a autarquia vai manter a aposta dicionais rulotes de farturas, o pão na pedra e muito mais num no regresso do pinheiro manso, visto que a “região é total de 100 expositores. Os produtos sabiamente manufactupropícia à sua plantação”. “Se não se fizer agora, não rados pelos artesãos, os vinhos do Dão, os licores e a afamada teremos outra oportunidade. Se calhar, só daqui a ginja, os doces, os bolos tortos e os pratos típicos, a par do sete ou oito anos, quando voltar a arder tudo”, frisou. pinhão, ex-libris do certame, de per si ou combinado com ouO pinheiro manso, referiu, “é tão ou mais apetecível tras iguarias, a desafiar os visitantes, nomeadamente os mais do que o eucalipto e dá maior rentabilidade, mas as audazes e atrevidos a associarem-se ao certame que terá, pessoas ainda não acreditam nisso”. Para sensibilizar uma vez mais, honras televisivas, com a emissão em directo as populações, a autarquia dinamiza uma Feira da Pido programa “Somos Portugal”, da TVI. nha e do Pinhão e oferece árvores para plantação. A A Feira abre as suas portas às 18 horas do dia 19 de Janeipartir de agora, acrescentou, o município vai também ro, inaugurada pelo Secretário de Estado das Florestas e do passar a dar “outro tipo de árvores, como os carvalhos”. Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, precedida por uma Rogério Abrantes sublinhou que, só no ano passado, sessão solene no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas os viveiristas locais venderam mais de 20 mil pinheiros 16 horas. mansos, acreditando que a aposta possa ser reforçada também por causa dos incêndios. “Acredito que mais Concelho a reforçar aposta no pinheiro manso pessoas poderão optar por esta espécie. A nossa preocupação é retirar as madeiras queimadas e, dentro de pouA Câmara de Carregal do Sal tem vindo a incentivar a co tempo, incentivar as pessoas à plantação do pinheiro plantação do pinheiro manso no concelho e os incêndios manso”, realçou. (CCDRC), referiu.

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“Arcos à Mesa” decorrem ao longo do ano

Município de Arcos de Valdevez promove Ciclo Gastronómicos ao longo do ano

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Câmara de Arcos de Valdevez tem vindo a realizar há já alguns anos a iniciativa ‘Arcos à Mesa’, através da qual tem dado grande destaque à gastronomia, bem como à oferta turística existente no concelho. Estes “Ciclos Gastronómicos” decorrem ao longo do ano e são uma mostra da excelente gastronomia e qualidade dos restaurantes. As especialidades típicas que promovem são a carne cachena com arroz de feijão tarrestre, o cabritinho mamão da serra, o bacalhau à lavrador, o cozido à minhota, o arroz pica no chão, entre outros petiscos característicos. Arcos de Valdevez é um assombro de paladares e tudo se reúne para uma experiencia gastronómica inigualável, regada com um bom e único vinho verde da casta vinhão. Para sobremesa não pode faltar o delicioso Bolo de Discos, os fantásticos “Charutos dos Arcos” com laranja de Ermelo, e, claro os “Rebuçados dos Arcos”, verdadeiro ex-libris doce do concelho. Estas iniciativas contribuem para a salvaguarda de uma valiosa herança cultural e gastronómica, deixada pelos nossos antepassados, como também são uma excelente forma de dinamizar o turismo, a restauração e o comércio no Concelho. Cada iniciativa do Arcos à Mesa conta com um programa de animação que engloba a realização de uma “Feira de Artesanato e Mercado de Sabores”, a realização de trilhos, visitas guiadas à Porta do Mezio e ao Paço de Giela, bem como programas de animação musical. O próximo ciclo terá lugar no fim-de-semana de 27 e 28 de Janeiro e trará à mesa dos comensais o afamado Cozido à Moda dos Arcos.

A realizar de 23 a 25 de Fevereiro, no Parque de Feiras e Exposições

Serpa prepara Feira do Queijo do Alentejo 2018

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Feira do Queijo do Alentejo 2018 irá realizar-se de 23 a 25 de Fevereiro, no Parque de Feiras e Exposições de Serpa, certame que dá destaque ao queijo produzidos no concelho, mas que recebe produtores de todo o país. A tecnologia artesanal do queijo tem grandes tradições no Alentejo, onde, desde sempre, desempenhou um papel de grande importância económica. O Queijo Serpa, com denominação de origem desde 1994 e denominação de origem protegida desde 1996, é possivelmente o queijo tradicional de maior fama no Alentejo, sendo o seu singular aroma e sabor parte fundamental do património cultural do Baixo Alentejo e em particular do concelho de Serpa. Realizada anualmente em finais de Fevereiro, a Feira do Queijo do Alentejo pretende primar este emblemático produto do concelho a par dos outros produtos regionais de qualidades tais como os enchidos, o azeite, o vinho, o mel, o pão e as azeitonas. As tasquinhas, com os petiscos locais, têm presença forte neste certame onde também é presença imprescindível o cante alentejano. Integrada num conjunto de objectivos, cuja implementação se considera estratégica para o desenvolvimento do concelho e da cidade de Serpa, a Feira do Queijo do Alentejo, organizada pela Câmara de Serpa, constitui um passo decisivo na criação de uma base de sustentabilidade para a economia local, assente num dos pilares económicos do concelho: as produções tradicionais. www.gazetarural.com

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Maior evento nacional de fotografia de natureza realiza-se de 26 a 28 de Janeiro

Festival de Imagem de Natureza de Vouzela reúne grandes nomes da fotografia nacional e internacional

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Cinclus está de volta. De 26 a 28 de Janeiro, Vouzela volta a ser palco para o mais importante festival de imagem de natureza e vida selvagem do país. Grandes nomes nacionais e internacionais da fotografia de natureza vão voltar a reunir-se em Vouzela onde vão partilhar o seu trabalho através de palestras, workshops e exposições. Para a edição deste ano estão confirmados oito fotógrafos e um ilustrador. De Portugal vêm João Quaresma, João Cosme, Marco Santos Marques, Ricardo Lourenço e o ilustrador Pedro Salgado, da Suécia Staffan Widstrand, Laurent Geslin da Suíça e da Hungria e Noruega o casal Orsolya e Erland Haarberg. Para além das palestras destes fotógrafos, o programa deste ano conta ainda com a exposição “GENERG – Fotógrafo de Natureza do Ano”, uma exposição que reúne as melhores imagens enviadas ao concurso, patente no Museu Municipal e a exposição “Despertar Consciências”, uma mostra que evidencia o impacto destrutivo dos incêndios de Outubro que devastaram grande parte do Parque Natural Vouga Caramulo – Vouzela. O Cinclus Fest tem como grande objectivo a promoção e conservação da natureza através da imagem, enquadrando-se na estratégia do Município de valorização do Parque Natural Local Vouga-Caramulo (Vouzela) e dos seus recursos. O Cinclus é também uma das iniciativas de excelência no âmbito do PROVERE iNature, facto que, ao abrigo deste programa para intervenção em áreas classificadas, garantirá financiamento à realização do evento durante três anos. O enorme sucesso da iniciativa deve-se muito ao forte empenho do Município e à grande dedicação da Comissão Organizadora, em que se destacam os reconhecidos fotógrafos João Cosme, vouzelense, Luís Quinta e Ricardo Guerreiro. O VIII Festival de Imagem de Natureza de Vouzela é uma organização do Município de Vouzela e da Comissão CINCLUS e conta este ano novamente com o apoio do Grupo GENERG.


Sob o mote “Tradição e Vanguarda na Música Europeia (Séculos XVI-XXI)”

Décima quarta temporada do Terras sem Sombra começa em Fevereiro

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Terras sem Sombra volta em 2018 para partilhar o legado cultural e natural do Alentejo e dar a conhecer um território de identidade ímpar, que se afirma como um notável destino de arte e natureza. “Aproximando o Distante: Tradição e Vanguarda na Música Europeia (Séculos XVI-XXI)” é o mote desta décima quarta edição, cuja programação presta especial atenção ao facto de que se comemora em 2018 o Ano Internacional do Património Cultural, efeméride a cujo programa oficial o Terras sem Sombra se associa, a convite do Ministério da Cultura. Nesta viagem ao conhecimento através da música, a Hungria assume um papel, como protagonista, na actual edição de Terras sem Sombra e, também, do Grupo de Visegrád, formado pela Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia. São também convidados, em 2018, os Estados Unidos da América e a Espanha. Este ano, o número de concertos aumenta, pela primeira vez, para dez, com a incorporação de novos concelhos, como Barrancos ou Elvas, e o regresso a outros onde a presença do Terras sem Sombra era há muito reclamada, como Mértola e Vidigueira. Assim, os municípios visitados pelo festival este ano são Vidigueira, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Mértola, Barrancos, Elvas e Beja, de 17 de Fevereiro a 8 de Julho. O Terras sem Sombra revela, através da sua programação, o que há de mais fascinante nos territórios que visita, dos centros históricos às áreas rurais, da vida selvagem às tradições locais. Cada fim-de-semana do festival caracteriza-se por dar a conhecer em cada concelho percorrido os três pilares em que assenta este evento único no mundo: o património, a música e a biodiversidade. Assim, abre as portas, em exclusivo, de espaços habitualmente fechados ao público, através de uma visita guiada por conhecedores, nas tardes de sábado; os concertos programados realizam-se também aos sábados, à noite, em igrejas e outros monumentos que sobressaem pelo valor patrimonial e pelas condições acústicas. E, nas manhãs de domingo, têm lugar as acções de voluntariado para a salvaguarda da biodiversidade em diferentes espaços naturais. Fundado em 2003, o projecto Terras sem Sombra é uma iniciativa da sociedade civil. Tem como promotora a Associação Pedra Angular e resulta de uma parceria entre várias entidades, com destaque para as autarquias.

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Autarquia quer colocar o Entrudo local na “primeira divisão”.

Câmara de Estarreja reforça investimento no Carnaval em 2018

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Câmara de Estarreja vai investir 350 mil euA autarquia de Estarreja irá ainda intervir no novo percurso “ao ros no Carnaval de 2018, o que representa nível da colocação de iluminação” e no Multiusos, que irá acolher um aumento de cerca de 60%, face ao ano transaco Espaço Folia “para correcção acústica do espaço e criação de to, informou a autarquia, que quer colocar o Entrucondições de segurança”. O modelo de gestão também será difedo local na “primeira divisão”. rente com a Câmara Municipal a assumir a bilheteira do evento, O valor contempla o pagamento de 110 euros por o que acarreta maiores responsabilidades em termos de orgacada figurante, até um máximo de 45 elementos nos nização. grupos de folia e até 110 elementos nas escolas de Diamantino Sabina realçou ainda que os festejos carnavalessamba, e 1750 euros por carro alegórico. Há ainda cos constituem um “forte” factor de atractividade turística ao prémios de participação de 200 euros para os grupos município, alavancando a dinâmica da economia local. que participarem nas marchas luminosas e de 500 A festa de abertura do “Sítio do Carnaval” realizar-se-á no euros para as escolas de samba que participam no dia 3 de Fevereiro de 2018. desfile nocturno. Segue-se o desfile infantil, no dia 4, a Chegada dos Reis à “Temos um bom carnaval, mas precisamos de uma Estação de Comboios da CP e as Marchas Luminosas, no dia 7, alavancagem para irmos para a primeira divisão. Não e o desfile nocturno das escolas de samba, no dia 9. queremos ombrear com os demais, mas queremos um Os Grandes Corsos Carnavalescos realizar-se-ão nos dias espectáculo nosso, que as pessoas usufruam da melhor 11 e 13 de Fevereiro de 2018, domingo gordo e terça-feira de maneira possível”, disse o presidente da Câmara, DiaCarnaval, respectivamente. mantino Sabina. O novo conceito passa pelo alargamento da área de ocupação do evento na cidade, levando-o até ao Parque Municipal do Antuã, onde será criado o “Sítio do Carnaval”, e pela melhoria das condições para o público. O evento “carecia de uma mudança” e era necessário dar-lhe um “novo palco”, explicou o presidente da Câmara, adiantando que o anterior modelo “estava esgotado, era sinuoso e não servia da melhor forma o espectador”.

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Porto recebe a vigésima primeira edição do certame

“Os Melhores do Ano” no vinho e gastronomia são revelados a 2 de Fevereiro

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aqueles que já são considerados os “Óscares” do vinho e da gastronomia em Portugal, a mais prestigiada e influente publicação especializada volta a galardoar 23 grandes protagonistas destas áreas, na vigésima primeira edição do certame, a decorrer na Alfândega do Porto. “Depois de avaliados mais de 3500 produtos, projectos, negócios e personalidades, voltamos a distinguir e a evidenciar a qualidade dos vinhos nacionais, bem como as empresas, as entidades e os profissionais deste sector e da gastronomia, tendo a noção do quanto este reconhecimento é importante. Não é tarefa fácil seleccionar ‘Os Melhores do Ano’, dado o número considerável de personalidades e projectos que têm dado cartas dentro e fora de portas, tanto na área do vinho como da gastronomia, afirmando um sector económico que ganha cada vez maior importância e relevo em Portugal e no mundo. Reunimos um excelente leque de nomeados, que vamos revelar numa Cerimónia que promete muitas surpresas”, adianta Nuno Pires, director da Revista de Vinhos. “Os Melhores do Ano 2017” serão distinguidos em 23 categorias: Marca, Empresa, Vinho, Produtor, Produtor de Vinhos Fortificados, Produtor Revelação, Enólogo, Enólogo Revelação, Inovação/Investigação, Enoturismo, Garrafeira, Distribuidor, Sommelier/Wine Director, Restaurante com Melhor Serviço de Vinhos, Chefe, Chefe Revelação, Restaurante Gastronómico, Destino Gastronómico, Produtor Artesanal, Bar do Ano, Personalidade Gastronomia, Personalidade Brasil, Personalidade do Vinho. www.gazetarural.com

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Apresentado pela Lusovini no Museu do Teatro Romano, em Lisboa

Vinho do Dão já tem um museu virtual

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história do vinho em Portugal e, em particular, na região do que, e um escritório de representações na China Dão, é agora contada através de um museu virtual criado (Macau). pela Lusovini – Vinhos de Portugal e apresentado no Museu do No entender de Casimiro Gomes, “lançar este Teatro Romano, em Lisboa, na presença do ministro da Economuseu é a forma de a Lusovini contribuir para a mia, Manuel Caldeira Cabral. O sítio da Internet do Museu Virtual qualificação de outros projectos, públicos e privado Vinho do Dão é, para já, bilingue, com textos em português dos, que deverão surgir em todo o país neste doe inglês, mas ainda este ano deverá ter também traduções em mínio”. “As empresas têm de se posicionar melhor mandarim e francês. lá fora e aumentar as suas vendas para, depois, in“Decidimos investir num museu virtual da região vinícola do vestirem mais cá dentro”, defendeu. Dão em que temos a nossa sede, porque 70% dos nossos vinhos são vendidos no estrangeiro e, portanto, a grande maio“A história do vinho do Dão está por fazer” ria dos nossos clientes não tem possibilidades práticas de nos visitar”, justificou o presidente da Lusovini. Para a concepção do novo museu a Lusovini conÉ que, para Casimiro Gomes, “faltam-nos instrumentos tou com a participação de Virgílio Loureiro, enólogo para comunicarmos melhor”, uma vez que Portugal compete e professor aposentado do Instituto Superior de Agrocom a grande experiência de marketing de países como a nomia, e da produtora Baba Yaga. O museu virtual França, a Itália ou a Espanha, e “o que nos falta é trabalhar tem uma componente didáctica, começando por ser para comunicarmos melhor”, porque “temos história, patriuma história do vinho através dos tempos no espamónio, paisagem, clima, vinhos de primeira linha e vinhos ço mediterrânico, peninsular e português. É também de topo”. apresentada a região do Dão, desde a sua paisagem, Na sua opinião, este será um serviço que a Lusovini presclima e solo até à origem da sua demarcação. Contudo, ta à região do Dão e, sobretudo, aos vinhos de Portugal. explicou Virgílio Loureiro, “a história do vinho do Dão “Por essa razão, é também um serviço que prestamos a está por fazer, por isso este é um museu incompleto nós próprios, pois cada garrafa de vinho português que se mas dinâmico, que vai sendo desenvolvido e alterado e vende no estrangeiro, seja de que marca for, é sempre boa que terá exposições permanentes e temporárias”. para o trabalho da Lusovini, que distribui quase 90 marcas das principais regiões portuguesas em 42 países diferen“Aposta no enoturismo é determinante para o tes”, considerou. êxito do turismo em Portugal” A Lusovini é um grupo produtor e distribuidor de vinhos portugueses que tem empresas próprias nos Estados Já o ministro da Economia destacou a importância desUnidos da América, no Brasil, em Angola e em Moçambita iniciativa, salientando a expressão “crescente do tu-

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Loureiro, alertando que “não se pode provar o vinho de uma era com o palato de outra”, avisou. Para acompanhar, o chef Vítor Sobral fez um petisco, com morcela torrada, passas e azeitonas maceradas. O segundo vinho, o Calcatorium, veio de Valpaços e do Século XII. Feito nos lagares escavados na rocha, é um vinho palhete, feito com pisa a pé rismo em Portugal, que está a ter um grande sucesso”. Manuel e de bica aberta, depois armazenado, uma parte Caldeira Cabral lembrou que ainda recentemente Portugal gaem talhas e outra em madeira. Foi acompanhado nhou o óscar de melhor destino turístico do mundo, depois de com salada de lebre, nozes e ervas. ter ganho na Rússia o melhor destino europeu. O governante O terceiro vinho, também do Século XII, veio de destacou o facto de ter sido “a primeira vez que um destino Ourem e feito a partir de uma receita dos monges europeu foi distinguido com este prémio”, o que “nos dá mais de Alcobaça. É, segundo Virgílio Loureiro, “o último alento para continuar a trabalhar”. vinho cisterciense da Europa da cristandade” e que Além disso “este tipo de iniciativas é mais uma ferramenta “deveria merecer outra atenção”, pois a sua prode atracção, na área do enoturismo, que tem tido um cresdução está a diminuir de forma significativa. Este cimento significativo”. É que, referiu o ministro, “a região vinho foi feito com 80% de uvas brancas e ‘tingido’ Centro, onde está situada a Região Demarcada do Dão, foi a com uvas tintas. Vítor Sobral fê-lo acompanhar com que mais cresceu em termos turísticos no país e a aposta no conserva de porco, especiarias e anchovas. enoturismo é determinante para este êxito”. Os últimos três vinhos eram do Dão. O primeiro, um branco fantástico do ano de 1974, do Centro de Prova de vinhos “históricos e com história” Estudos Vitivinícolas do Dão, que harmonizou na perfeição com uma pasta de amêndoas torradas, bucho Após a apresentação do museu virtual, houve uma prova de bacalhau e azeite de pimenta preta. “Só mesmo um de vinhos históricos, que pretendeu ser “uma experiência branco do Dão com esta longevidade”, dizemos nós. sensorial ao longo da história”, referiu Virgílio Loureiro, A prova terminou com dois vinhos da Lusovini. Priresponsável pelas escolhas. meiro um tinto Reserva Pedra Cancela, e, por fim, o VaO primeiro vinho, servido em malgas de barro, era uma randas da Serra Branco 2014, produzido a partir de uvas réplica de uma receita do século II, “na fronteira entre a de vinhas velhas, talvez aquele que, a par do Branco de bebida e o medicamento”. “Um vinho feito em talha e com 1974 do CEV, mais sobressaiu nesta prova, ambos acominfusão de ervas e especiarias”, que tinha “fama de fazer panhados por iguarias da região, como o queijo Serra da bem à saúde, sobretudo ao estômago”, explicou Virgílio Estrela. www.gazetarural.com

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De 9 a 11 de Fevereiro, no Terreiro do Paço, em Lisboa

Pátio da Galé recebe mais de 200 vinhos das regiões de Lisboa e Península de Setúbal

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ais de 200 rótulos das Regiões Demarcadas de Lisboa e da Península de Setúbal apresentam-se, de 9 a 11 de Fevereiro, no Pátio da Galé, Terreiro do Paço. O programa da quarta edição de Vinhos no Pátio contemplará ainda masterclasses e workshops conduzidos por especialistas convidados, e degustação de produtos tradicionais e petiscos. Produtores das duas regiões apresentam uma grande montra vínica, onde não faltarão os clássicos e as mais recentes novidades, disponíveis em prova livre. Simples curiosos ou enófilos mais conhecedores poderão ainda participar em variadas masterclasses e workshops dirigidos por especialistas onde, num formato informal e descontraído, será possível apreender dicas e conselhos sobre o consumo de vinhos, assim como as especificidades dos vinhos das duas regiões. Para harmonizar, Vinhos no Pátio apresenta um cardápio apetecível de petiscos, assinado pelo restaurante Can The Can. A entrada no evento tem um custo de 3€ com oferta de copo oficial de provas. A participação nas masterclasses e workshops é gratuita, com inscrições no local e sujeita ao número de lugares disponíveis. Vinhos no Pátio decorrerá sexta-feira, das 18 às 22 horas, sábado, das 15 às 22 horas, e domingo, das 14 às 19 horas. O programa será brevemente detalhado em www.vinhosnopatio.com. O evento é organizado pelas Comissões Vitivinícolas das Regiões (CVR) de Lisboa e da Península de Setúbal, com produção da EV-Essência do Vinho.

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5 | 6 | 7 SETEMBRO 2018 Valada do Ribatejo

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semeamos...NEGร CIO!

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Para todos os dias do ano

Campanha “Portuguese Rural Experiences 360º” promove o Turismo Rural

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Associação de Hotéis Rurais de Portugal lançou uma campanha Por companhia tem um sol brilhante que doura de internacionalização para a promoção e divulgação do a pele, aquece a alma e enche de luz e alegria a turismo rural enquanto destino de excelência com experiências areia branca e fina das nossas praias, ideal para inesquecíveis durante todos os dias do ano. relaxar estendidos numa toalha, para passear Através de uma comunicação com grande presença digital, esta à beira-mar, para namorar e até para brincar campanha associou as quatro estações do ano com os elementos ar, ou para nos divertirmos pela noite fora. O mar, água, terra e fogo e identificou quatro conceitos de experiências: de águas límpidas, apresenta-se com diversos explorar, sentir, viver e saborear. Conseguimos encontrar estas temperamentos. Calmo e tranquilo, especialmente experiências durante todos os dias do ano na Rede de Hotéis no Algarve, que mesmo no inverno é um óptimo Rurais de Portugal. destino para férias de sol e mar, ou agitado, com Explorar: Num pequeno território, Portugal concentra paisagens a ondulação certa para vários desportos que e espécies tão variadas, que fazem de qualquer viagem um prazer garantem muita adrenalina. Também temos rios de descoberta. Das montanhas imponentes às vastas planícies, de águas cristalinas, que abraçam as rochas e das praias de areais sem fim onde as ondas se desfazem a vegetação natural como quem ama e não quer lentamente à costa recortada banhada pelo oceano impetuoso, perder de vista. o país tem de tudo um pouco. Podemos contar com a presença Saborear: Portugal tem uma gastronomia tão do sol, que brilha o ano inteiro, tornando o clima ameno, ideal rica e variada como a sua paisagem. É o mar que para desfrutar da natureza e do ar livre. Alguns destes lugares imprime a característica mais marcante à culinária são verdadeiros santuários que se conservam intactos desde portuguesa. Saboreamos um simples peixe grelhado, o início dos tempos. Podemos conhecê-los num passeio para sempre fresquíssimo, tal como o marisco que abunda observação e contemplação, ou com muita adrenalina, em em todo o litoral, e temos a certeza de que estamos desportos e actividades radicais. em Portugal. Também temos excelentes carnes DOP Sentir: A longa história de Portugal reflecte-se numa de norte a sul de Portugal, seja de vitela, de porco ou cultura particular que resulta do encontro de muitos povos de cabrito. E ainda legumes e frutas que conservam o que por aqui se estabeleceram. Encontra-se nas aldeias gosto de antigamente, até porque muitos provêm de e nas cidades, nos monumentos e nas tradições, onde se produções de tipo biológico. Cada prato tem um vinho foram juntando influências que os portugueses aplicaram certo para companhia. É que temos vinhos em todo o com criatividade. A arte manuelina, os azulejos e o fado são país, e se o Porto tem fama, os tintos de mesa do Douro, expressões únicas e símbolos genuínos dos portugueses do Alentejo e tantos outros não têm menos distinção. Os mas também um contributo para o Património Mundial. doces são conventuais e não podemos deixar de provar Só em Portugal, já foram efetuadas 16 classificações pela um delicioso pastel de nata. UNESCO, entre monumentos, paisagens e património intangível. Escolhendo uma região, um itinerário ou um tema específico podemos descobrir um património único e paisagens diferentes a curta distância, onde ainda se mantem a autenticidade dos costumes locais. Viver: O oceano Atlântico banha a nossa longa costa.

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Com os municípios de Óbidos, Águeda, São Pedro do Sul e Lousã

Idanha-a-Nova vai liderar projecto cultural em rede

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Câmara de Idanha-a-Nova vai coordenar o projecto “5 Municípios. 5 Culturas. 5 Sentidos.”, realizado em parceria com os municípios de Óbidos, Águeda, São Pedro do Sul e Lousã para desenvolver uma programação cultural em rede. Trata-se de um projecto para três anos, que lança um plano integrado de iniciativas culturais desenvolvido e calendarizado em rede com os cinco municípios envolvidos, todos da Região Centro. O objectivo é aproveitar as potencialidades e talentos de cada município no que diz respeito à implementação de acções artísticoculturais, projecção da identidade territorial e captação de fluxos de turismo cultural. A apresentação do projecto decorreu no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, onde o autarca local, Armindo Jacinto, explicou que a iniciativa “convida a uma viagem por cinco municípios através das acções culturais que vão decorrer”. Cada município vai estimular uma área cultural específica. Idanha-a-Nova intervém com a Cultura Musical, dada a classificação como “City of Music”, no âmbito das cidades criativas da UNESCO. Águeda terá a seu cargo a Cultura Criativa; Lousã a Cultura Pedagógica; Óbidos a Cultura Literária e São Pedro do Sul a Cultura Feminina. O projecto nasceu de uma candidatura feita à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, sendo cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. A apresentação pública ficou marcada pela estreia do documentário “5 Entradas, um filme de Tiago Pereira para uma cartografia de afectos”. Neste filme do mentor do projecto “A música portuguesa a gostar dela própria” apresentam-se as práticas musicais das Janeiras e cantigas de Natal dos cinco municípios. O projecto “5 municípios. 5 culturas. 5 sentidos.” tem disponível um website oficial (www.projetocinco. pt) onde os interessados poderão acompanhar todos os desenvolvimentos.

e objectivos. Localizados na zona centro do país, fustigada recentemente pela tragédia dos incêndios, estes municípios de baixa densidade pretendem pôr em rede as suas potencialidades únicas e intransmissíveis, em prol de um foco comum: projectar e consolidar a sua identidade territorial e captar turistas, negócios e investimentos. A Ruris - empresa de desenvolvimento rural, tem vindo a prestar apoio e a acompanhar esta iniciativa de enorme relevo e importância para esta zona do País. José Martino, administrador da Ruris, salienta a visão estratégia dos líderes municipais destes cinco concelhos, que percebem que a única forma de promover os seus territórios, dar mais qualidade de vida às suas populações e dinamizar a economia local e regional e actuando em cooperação e em rede e apresentando aos mercados nacionais e internacionais o melhor que cada município pode oferecer.

Ruris é parceira nesta iniciativa de reforço da identidade territorial Esta ideia visa promover iniciativas culturais inovadoras, estimular a criação artística, oferecer aos visitantes experiências culturais diferenciadoras, estabelecer e consolidar cenários de intercâmbio, entre outras metas www.gazetarural.com

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Diogo Veríssimo, investigador visitante na Johns Hopkins University, nos Estados Unidos

“A área da conservação da natureza em Portugal não olha para comportamento humano”

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iogo Veríssimo é investigador visitante na Johns Hopkins University, nos Estados Unidos. Esta entrevista foi realizada no âmbito do GPS - Global Portuguese Scientists, um site onde estão registados os cientistas portugueses que desenvolvem investigação por todo o mundo. Para o investigador, “todas as grandes ameaças à natureza têm a sua origem no comportamento humano” e “no nosso país, a área da conservação da natureza é vista como algo apenas ligado ao estudo de animais e plantas, não havendo uma grande tradição de olhar para o comportamento humano como parte do problema”. Gazeta Rural (GR): Pode descrever de forma sucinta (para nós, leigos) o que faz profissionalmente? Diogo Veríssimo (DV): Trabalho na área da conservação da natureza, mas ao contrário do que muitos possam pensar não trabalho com animais ou plantas; trabalho com pessoas. Isto porque todas as grandes ameaças à natureza têm a sua origem no comportamento humano, nas centenas de escolhas aparentemente insignificantes que cada um de nós faz todos os dias. O meu trabalho foca-se no uso das ciências sociais como a psicologia, sociologia e o marketing, para desenhar programas e campanhas, com o objectivo de mudar as escolhas que diferentes populações humanas fazem no que toca ao uso de recursos naturais. De momento estou particularmente focado no tráfico de espécies selvagens, uma ameaça que afecta um número cada vez maior de animais e plantas. Estou envolvido em múltiplos projectos em várias partes do mundo, desde a conservação de tartarugas marinhas em São Tomé e

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Príncipe, à redução do consumo de escamas de pangolim na China ou a redução do consumo de bílis de urso para fins medicinais no Cambodja. Para mais detalhes podem visitar o meu website.

GR: O que há de particularmente entusiasmante na sua área de trabalho? DV: O meu trabalho permite visitar não só algumas das paisagens naturais mais espectaculares do mundo, como também contactar com uma enorme diversidade de culturas. Desde o Brasil ao Nepal e da Indonésia a Moçambique, já trabalhei em largas dezenas de países, com culturas e pessoas muito diferentes de mim. Não há dúvida que esta oportunidade de alargar a minha perspectiva sobre como se vive noutros locais do mundo enriqueceu a minha personalidade e minha maneira de ver o mundo. Esta é um tipo de trabalho onde invariavelmente se juntam muitas histórias para contar, e eu tenho trabalhado para que estas histórias sejam contadas fora dos círculos da ciência. Primeiro através do livro Biografias: vidas de quem estuda a vida, uma compilação das melhores histórias de campo de 18 biólogos portugueses, agora disponível gratuitamente online. O meu último projecto neste campo é o Lost & Found (em português, Perdidos e Achados), que conta a histórias dos animais e plantas que foram redescobertos depois de já terem sido considerados extintos. Esta é uma plataforma onde capturo algumas das histórias mais inspiradoras do


científica para produzir ciência de topo. Este cenário contrasta um pouco, na minha opinião, com o panorama científico em Portugal, em que, mesmo tendo em conta os grandes avanços feitos nas últimas décadas, ainda há bastantes desafios. Por exemplo, muitos dos investigadores em Portugal fizeram toda a sua educação na mesma instituição onde actualmente trabalham. Este ciclo não favorece o aparecimento de novas ideias e formas de pensar. Esta é uma situação rara nos Estados Unidos ou Reino Unido, onde o sistema científico é mais meritocrático. Sem uma verdadeira circulação de ideias e formas de pensar, torna-se difícil fazer ciência inovadora.

campo da conservação da natureza, um tema onde o mais comum é ouvirmos falar da destruição do mundo natural. GR: Por que motivos decidiu fazer períodos de investigação no estrangeiro e o que encontrou de inesperado nessa realidade académica? DV: Ir para fora foi para mim uma necessidade, uma vez que não podia em Portugal seguir o rumo académico que pretendia. No nosso país, a área da conservação da natureza é vista como algo apenas ligado ao estudo de animais e plantas, não havendo uma grande tradição de olhar para o comportamento humano como parte do problema. Tive por isso de me mudar para o Reino Unido em 2006, e desde esse tempo não voltei a viver em Portugal, contado desde então também com passagens pelos Estados Unidos e Costa Rica. O mais inesperado que encontrei tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos foi uma maior proximidade entre os investigadores, os professores e os alunos, que veio contrariar a forte hierarquia que tinha sentido nas universidades portuguesas. Isto serviu de rampa de lançamento para a minha carreira, porque me deu confiança para interagir com cientistas de uma fase mais avançada da carreira e assim perceber que eu também era capaz de fazer ciência.

GR: Que ferramentas do GPS lhe parecem particularmente interessantes e porquê? DV: Acho que é uma plataforma essencial no contexto da internacionalização do cientista português. No seguimento do grande trabalho que é feito há já algum tempo por associações de investigadores ao nível nacional (como a PARSUK no Reino Unido, ou a PAPS nos Estados Unidos), impunha-se já uma plataforma global que pudesse facilitar o contacto entre todos os portugueses que fazem ciência dentro e fora de Portugal. Esta iniciativa faz particularmente sentido para aqueles que, como eu, já passaram por diferentes países, pois permite-me manter contacto com a comunidade científica portuguesa mesmo em caso de mudança de local de trabalho, país ou mesmo continente. Fonte: Ciência Viva

GR: Que apreciação faz do panorama científico português, tanto na sua área como de uma forma mais geral? DV: Temos cientistas de enorme qualidade espalhados por todo o mundo, incluindo nas melhores universidades e institutos. Isto prova o potencial da nossa comunidade www.gazetarural.com

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propriedades de agricultores e prevêem a aquisição de meios como o parasitóide contra a vespa, produtos contra o cancro, aplicação de medidas de luta contra a doença da tinta, contra o bichado e gorgulho da castanha”, explicou. Estes campos, que vão já começar a ser instalados, “servirão para actividades de demonstrações para nas acções de formação também se poderem mostrar as técnicas e ao mesmo tempo ajudar a controlar as pragas”, segundo ainda o responsável. “São campos de demonstração das práticas: como se devem fazer o tratamento contra o cancro do castanheiro, contra a tinta, vão servir como campos de demonstração para depois os agricultores podeCom a instalação 21 campos experimentais rem copiar e fazer igual”, concretizou. O politécnico de Bragança promoveu um seminário de lançamento do projecto que visa a “transferência de conhecimento e tecnologia para as empresas» e que «abrange toda a fileira da castanha, com foco nas doenças e pragas, mas também na conservação e transformação da castanha”. O projecto contempla também outras actividades como o levantamento das necessidades das empresas agro-industriais e do sector agrícola e “63 Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai instalar 21 acções de disseminação do conhecimento dirigidas campos experimentais em todo o Norte de Portugal para para os agricultores”. transferir para o terreno os avanços científicos no combate às “Vamos andar nos próximos dois anos pelas alpragas do sector da castanha. deias, pelos municípios, fazendo acções de sensibiliTrata-se de uma das acções do projecto “TRANFER+.TEC. zação e formação para os agricultores”, indicou AlbiCASTANHA”, apresentado ao sector em Bragança, e que foi no Bento, apontando o início das mesmas para Março. contemplado com meio milhão de euros do programa Norte De acordo com o investigar, que é também presi2020 para a “transferência de conhecimento científico e tecdente do Centro Nacional de Competências dos Frutos nológico da fileira da castanha para o sector empresarial”, a Secos, sediado em Bragança, “os agricultores normalpartir da região onde se concentra a maior parte da produmente participam” nestas acções e o projecto vai “conção nacional deste fruto seco, concretamente nos concelhos tar com um conjunto de parceiros que vão mobilizar os de Bragança e Vinhais. agricultores”, nomeadamente as juntas de freguesia. Uma das acções previstas de maior envergadura, como O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, lembrou que explicou o responsável, Albino Bento, é a instalação, em “muitas vezes a queixa que há entre o mundo do conhepropriedades agrícolas particulares, de 21 campos expecimento e da investigação e o mundo real é que não há lirimentais, desde o Minho a Trás-os-Montes, que vão fazer gação” e “este projecto vai exactamente fazer isso”. “Vai demonstrações das técnicas e tecnologia que existem ao procurar fazer com que aquilo que foi investigado possa dispor dos agricultores e simultaneamente controlar as agora ser implementado, em conjugação com as associapragas do castanheiro, como a vespa, tinta ou cancro. ções de agricultores e com os próprios investigadores”, “Esses campos experimentais vão ser instalados em sustentou.

Politécnico de Bragança leva aos produtores de castanha avanços científicos

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Promovido pela Associação Portuguesa da Castanha

Projecto estuda alterações climáticas e cria rede de avisos para a castanha

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projecto “ClimCast”, destinado a estudar o impacto das alterações climáticas na cultura do castanheiro e criar uma rede de avisos, ajudando a prever a produção, vai dispor de 413 mil euros, divulgou a Associação Portuguesa da Castanha. “O ‘ClimCast’ procura abordar o problema actual das alterações climáticas”, afirmou José Gomes Laranjo, responsável pela Associação Portuguesa da Castanha - RefCast, com sede em Vila Real, e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O ano de 2017 foi, segundo o responsável, um exemplo dos efeitos que as alterações climáticas podem ter na produção de castanha, já que a seca e o calor intenso levaram a quebras de produção. Trata-se de um projecto constituído no âmbito dos grupos operacionais apoiados financeiramente pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, que tem a duração de três anos e meio e junta 14 parceiros, entre universidades, politécnicos, autarquias e associações de produtores de todo o país. José Gomes Laranjo referiu que vão ser instaladas sete unidades de demonstração espalhadas por Trás-os-Montes, Minho, Beiras e Alentejo, onde se fará investigação

sobre o comportamento das variedades de castanheiros e a sua resiliência às alterações climáticas. O objectivo é estudar o comportamento das principais variedades portuguesas de castanha, de forma a prever o seu comportamento futuro e permitir uma melhor adequação do modelo de produção. Será ainda feito o mapeamento das zonas de produção castanha em função do risco, com previsão de evolução para o futuro. O investigador explicou que vão também ser instaladas sete estações meteorológicas e, com base da informação recolhida, criado um sistema de avisos para a cultura do castanheiro. “Que nos permitirá antever, por exemplo, as produções de cada ano”, sustentou José Gomes Laranjo. Com base nos dados recolhidos, será também possível informar os produtores sobre medidas a tomar, desde a rega, poda ou fertilizações. “Avisar para precaver”, sublinhou.

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Será pago um apoio financeiro de quatro euros por tonelada aos produtores

Governo vai disponibilizar 10 milhões de euros para a criação de parques de madeira

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ministro da Agricultura, Florestas e Deeuros por parque. senvolvimento Rural, Capoulas Santos, O objectivo desta medida é garantir a retirada de madeira de pidisse que o Governo vai apoiar a criação de parnho dos terrenos ardidos durante os incêndios de 2017, de forma a ques de madeira, com um montante total de 10 “salvaguardar um património”, que se deteriorará se não for tratamilhões de euros. do, adiantou o ministro. “O Governo irá apoiar a criação de dois tipos “Através dos contactos que têm vindo a ser estabelecidos conde parques de madeira. Um, aquele que é a nossa cluímos que, pelo interesse manifestado pelos representantes principal prioridade neste momento, dedicado à desta fileira, autarquias, organizações de produtores e associamadeira de serração e, para isso, será concedido ções podemos aspirar vir a criar, a curto prazo, entre 25 a 30 parum apoio financeiro de quatro euros por tonelada ques de madeira no caso da serração e, pelo menos, seis no que aos produtores [...] e um apoio de três euros por diz respeito à madeira de trituração”, acrescentou. tonelada aos parqueadores, desde que, quer no paPor sua vez, o secretário de Estado das Florestas, Miguel de gamento ao produtor, quer na entrega no parque, Freitas, indicou que o período de candidaturas se prolonga dusejam respeitados preços mínimos de 25 e 46 euros, rante o mês de Janeiro. respectivamente”, referiu. “Durante o mês de Janeiro vão estar abertas, em contínuo, Capoulas Santos adiantou que também será atrias candidaturas aos parques de serração, isto é, cada vez que buído um montante para a criação de parques para a um parque [se candidatar], será feita a vistoria para aprová-lo. madeira que se destina à trituração, no valor de um Para os parques de trituração, temos um prazo até ao dia 30 euro e meio por tonelada, até um limite de 250 mil de Janeiro, para a apresentação das candidaturas”, concluiu.

FICHA TÉCNICA Ano XIII | N.º 308 307 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546

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Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.


Através de uma portaria publicada em Diário da República

Fundo Florestal Permanente passa a apoiar acções contra agentes bióticos

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Governo alargou o tipo de acções que podem ser apoiadas pelo Fundo Florestal Permanente (FFP), incluindo aquelas relacionadas com defesa da floresta contra agentes bióticos e despesas de funcionamento dos gabinetes técnicos florestais municipais. Entre as acções elegíveis estão as de “defesa da floresta contra incêndios e agentes bióticos”, quando antes só estavam contempladas as acções contra fogos, assim como “o funcionamento dos gabinetes técnicos florestais de âmbito municipal ou intermunicipal”. As mudanças integram uma alteração ao Regulamento do Fundo Florestal Permanente concretizada através de uma portaria publicada em Diário da República, sendo aplicável aos procedimentos em curso e às candidaturas em execução. É igualmente definido um sistema de controlo interno, “no sentido de prevenção e detecção de irregularidades no seu funcionamento”, acrescenta o diploma assinado pelo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas. Com a presente alteração “pretende-se integrar um conjunto de normas e novas figuras jurídicas comuns a outros fundos”, explica a portaria que também cria a figura do fiscal único, com a responsabilidade pelo “controlo da legalidade e da regularidade da gestão financeira e patrimonial do FFP, actuando com total independência”. “Prosseguindo a lógica administrativa que tem em conta a dimensão supramunicipal, com especial relevo na área da política florestal, é previsto de forma expressa a possibilidade de apoio ao funcionamento dos gabinetes técnicos florestais intermunicipais”, segundo o diploma. São alargados os apoios às entidades e unidades de gestão florestal com o objectivo de “aprofundar os modelos de gestão conjunta e profissionalizada dos espaços florestais em zonas de minifúndio”, assim como acções de prevenção e defesa da floresta contra agentes bióticos, “respondendo à ameaça crescente que estes representam para a floresta nacional”, explica o diploma. A dinamização das entidades e unidades de gestão florestal e a criação de arboretos e ensaios com espécies e povoamentos relacionados com o combate à desertificação e com a adaptação e mitigação das alterações climáticas constam igualmente na lista de acções que podem ser apoiadas pelo FFP.

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Anunciou o primeiro-ministro António Costa

Governo avança já com plano reestruturação das matas nacionais

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primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo vai este mês iniciar a discussão da Lei Orgânica da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Florestais e apresentar o Plano de Reestruturação das Matas Nacionais. António Costa falava na abertura do debate quinzenal, na Assembleia da República, num discurso que incidiu sobre as prioridades do Governo este ano, entre as quais colocou a reforma da floresta e o processo de descentralização. “No próximo dia 18, já discutiremos em Conselho de Ministros a Lei Orgânica da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais. E ainda este mês de Janeiro será apresentado o Plano de Restruturação das Matas Nacionais”, referiu o líder do executivo. De acordo com o primeiro-ministro, 2018 “tem de ser o ano marcante para duas reformas essenciais à valorização do território: A descentralização e a reforma da floresta”. “Quanto à descentralização, realizadas as eleições autárquicas, estando avançada com a ANMP (Associação Nacional dos Municípios Portugueses) a negociação sobre a lei das finanças locais e a generalidade dos diplomas regulamentares, é este o tempo de avançar com o debate parlamentar, no qual o governo se empenhará em obter o consenso político tão vasto quanto possível”, afirmou. Já no que respeita à reforma da floresta, António Costa apontou que entraram em vigor no começo deste mês “os incentivos fiscais às novas entidades de gestão florestal”. “Há agora que mobilizar os investidores para a constituição destas entidades, dinamizar proprietários e autarquias, levar até ao fim a execução do cadastro - cujo projecto-piloto já arrancou - e concluir o processo de ordenamento com a aprovação neste semestre dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal”. “Há que cumprir as recomendações da Comissão Técnica e Independente constituída nesta Assembleia da República da República para a criação do sistema de gestão integrada de fogos rurais”, acrescentou, numa alusão à discussão que será feita numa das próximas reuniões do Conselho de Ministro. Associação de municípios quer resolver “constrangimentos” nas medidas para a floresta A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) assegurou que está empenhada em encontrar com o Governo as soluções adequadas para concretizar as medidas de salvaguarda da floresta, mas apontou “alguns constrangimentos” nos mecanismos previstos. “Os municípios portugueses estão inteiramente disponíveis para participarem em todas as medidas de salvaguarda da floresta e de prevenção de incêndios florestais”, afirmou, em comunicado, a associação presidida pelo socialista Manuel Machado. A ANMP acrescentou que “está empenhada, em diálogo com o Governo, em encontrar as soluções adequadas”, mas adiantou que, no conjunto de legislação relativa à floresta e aos incêndios florestais, e no Orçamento do Estado para 2018, “foram identificados alguns constrangimentos e a necessidade de abrir o diálogo com o Governo para a procura de soluções”.

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Segundo o Relatório do Estado do Ambiente 2017

Área de produção biológica aumentou para 243,8 mil hectares em 2016

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área agrícola em modo de produção biológico subiu para 243.816 hectares em Portugal continental, em 2016, e corresponde a 6,7% do total da superfície agrícola utilizada, indica o Relatório do Estado do Ambiente 2017 (REA). O REA, disponível no ‘site’ de internet da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), refere também que em 2016, na produção animal, os ovinos e os bovinos foram as principais espécies animais em modo de produção biológica, representando cerca de 40,2% e 37,6% respectivamente do efectivo nacional total naquela forma de produção. Dados da Direcção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) relativos a 2015, apontavam para uma superfície em agricultura biológica de 239.864 hectares, equivalente à área do distrito do Porto. O peso da superfície em agricultura biológica em relação à superfície agrícola utilizada total era em 2015 de cerca de 7%, com as regiões do Alentejo e da Beira Interior a apresentar maior percentagem (64% e 19%, respectivamente). Segundo a APA, em 2016, a produção biológica apresentou um aumento de 21% na comparação com 2010.

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Autarquia está a trabalhar com instituições do ensino superior

Arganil prepara um modelo de reflorestação que olha para a floresta no seu todo

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Câmara de Arganil está a preparar um “Tem de se considerar a paisagem. Não é só floresta. Há que as“modelo equilibrado de reflorestação do sumir que algumas áreas na proximidade das aldeias possam ter território”, criado com a ajuda de instituições outras coisas que não floresta. Por exemplo, introduzindo-se a pasde ensino superior e em que não se esquece o torícia, permite-nos ter os socalcos com vegetação controlada”, funpatrimónio paisagístico da floresta. damentou, acrescentando que a paisagem fica mais aprazível. Já na “Logo após o incêndio percebemos que esta área da proteção das aldeias, o município pretende que o modelo circunstância nos obrigava a ser ativos e a aponestimule a organização de cada uma das aldeias e crie perímetros tar caminhos. Foi nesse sentido que decidimos de proteção. começar a trabalhar com instituições do ensino Segundo Luís Paulo Costa, há a perspetiva de ter o modelo fisuperior para definir um modelo equilibrado de nalizado até ao final de janeiro para poder depois ser discutido reflorestação do território”, disse o presidente da com parceiros, como juntas de freguesia ou comissões de melhoCâmara, Luís Paulo Costa. ramentos das aldeias. “Há que envolver as pessoas”, defendeu. Neste concelho do distrito de Coimbra, onde O autarca sublinha ainda que olha com “alguma apreensão” está uma parte significativa da serra do Açor, a aupara o reordenamento florestal, considerando que o mesmo tem tarquia quer uma mudança na floresta, depois de que avançar o mais rapidamente possível. “Há propriedades floo incêndio de outubro ter consumido grande parte restais com dois ou três mil metros quadrados. Isso não permite da mancha florestal. O modelo está a ser desenvolfazer uma gestão planificada e profissional da floresta”, notou. vido em várias componentes numa parceria com a Relativamente à reconstrução das casas de primeira habiEscola Agrária de Coimbra, o Instituto Superior de tação, há 118 destruídas, sendo que 18 processos já foram Agronomia (ISA) e uma docente da Universidade de submetidos à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Harvard, nos Estados Unidos, Sílvia Benedito. Regional do Centro (CCDRC), seis dos quais já validados. Além Segundo Luís Paulo Costa, a intervenção divide-se disso, já está a ser executada a obra “em nove habitações”, em três vetores: a proteção das aldeias (contributo da acrescentou. Agrária de Coimbra), a reflorestação do território (com Grande parte da Mata Nacional da Margaraça deverá recuajuda do ISA) e a floresta como património paisagístico perar do fogo de Outubro de 2017, já que houve uma rege(contributo de Sílvia Benedito). neração “na ordem dos 80% da área ardida”, explicou. “Na Para o autarca, é necessária uma perspetiva integramata, foi um fogo rasteiro que ardeu de forma lenta, enquanda da floresta, que não olhe apenas para a economia, to na floresta de pinheiro e eucalipto foi um fogo com altura mas para a paisagem e para a proteção das populações. superior a dez metros e uma violência muito maior”, frisou. Luís Paulo Costa dá o exemplo da aldeia de Soito da RuiOs fogos de Outubro em vários concelhos do país, que va, onde foi possível identificar “um conjunto de socalsurgiram em zonas florestais e atingiram sobretudo a recos que estavam escondidos pela floresta”, bem como gião Centro, fizeram 45 mortos e dois desaparecidos, além “doze moinhos”. de cerca de 70 feridos.

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Alentejo é responsável por 71% da produção nacional

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Peso de Trás-os-Montes na produção de azeite caiu para quase metade numa década

região de Trás-os-Montes continua a ser a segunda maior produtora portuguesa de azeite, mas o seu peso a nível nacional caiu para quase metade numa década, segundo organizações ligadas ao sector. A evolução e o futuro do sector estiveram em debate, em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, num encontro promovido pela Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores, associada da CONFAGRI. Segundo a secretária-geral da Fenazeites, Patrícia Falcão Duarte, a produção está a aumentar em todo o país, mas enquanto, em 2007, a região de Trás-os-Montes era responsável por 30% da produção nacional, em 2016, esse valor que caiu para 16%. Já no Alentejo, o maior produtor nacional passou a ser responsável por 71% da produção nacional, quando, em 2007, valia 45%. “Estamos (em Trás-os-Montes) a produzir “Tendo em conta que o azeite é de excelente qualidade queremos mais, mas estamos a perder na percentagem perceber o que está a acontecer”, indicou a secretária-geral da Fenacional porque o regadio é fundamental nazeites. Esta organização lembra que o azeite de Trás-os-Montes é para a agricultura funcionar”, afirmou, deum produto com Denominação de Origem Protegida (DOP) pela União fendendo que esta terá de ser uma aposta no Europeia desde 1996, referindo que “a qualidade destes azeites é próximo quadro comunitário de apoio, depois mundialmente reconhecida, as suas características fazem dele um de 2020, que esteve em debate no encontro produto único e os inúmeros prémios conquistados têm aumentado o realizado. seu prestígio, sobretudo no mercado internacional”, pelo que “pode Outro facto negativo para o sector na região, contribuir para aumentar as exportações do país, desde que se coné a pequena dimensão dos terrenos, que “não siga manter a dinâmica no sector e o empenho dos produtores”. é fácil de ultrapassar”, como constatou o diriEsta região gera, neste sector, cerca de 30 milhões de euros para gente. “As pessoas estão apegadas à terra. Já se a economia portuguesa e a área de olival e a produção de azeite tentaram fazer emparcelamentos muitas vezes, têm vindo a aumentar, o problema está nas características das exmas não é fácil mudar mentalidades”, sustentou. plorações, na opinião de Luís Rodrigues, presidente da Cooperativa A valorização do preço do azeite é uma das reiAgrícola de Macedo de Cavaleiros. “Nós temos explorações pequevindicações dos produtores que estiveram prenas e muito divididas, que prejudicam a modernização e apanha sentes neste encontro onde foi discutido o futuro da azeitona”, concretizou. da Política Agrícola Comum (PAC) pós 2020. Ouvir Outro problema apontado é “o pouco regadio e mal aproveitao sector e dar as últimas informações disponíveis do” na região, que faz com que Trás-os-Montes esteja a perder foi também o propósito deste encontro, como realpara o Alentejo que tem registado uma “impressionante quantiçou a secretária-geral da Fenazeites, Patrícia Faldade de olival” novo, devido ao potencial do Alqueva. cão Duarte.

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No concelho de Sever do Vouga

Freguesia de Talhadas festejou tradição do Dia de Reis

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alhadas, no concelho de Sever do Vouga, festejou o do Dia de Reis com pompa e tradição, atraindo muitas centenas de visitantes. Terra de fortes tradições, a freguesia promoveu um Cortejo dos Reis Magos, com dezenas de figurantes, onde está retratada a época do nascimento de Jesus Cristo, com pastores, soldados, anjos, o malvado Rei Herodes e, naturalmente, os três Reis Magos. A tradição, que se repete todos os anos, remonta à década de 50 do século XX, iniciada com o Cortejo das Pastorinhas, e que ao longo dos anos tem ganho dimensão, sendo hoje um evento que envolve algumas dezenas de pessoas da freguesia e que atrai muitas centenas de pessoas. No final do cortejo procede-se ao leilão das oferendas, que a população da freguesia faz questão de promover, com a oferta de produtos da terra, mas também enchidos, vinhos, bacalhau e outros produtos, como animais. “Sendo uma manifestação religiosa, é já uma tradição, que se tornou num cartaz das Talhadas, e um atrativo turístico nesta época do ano”, referiu o presidente da Câmara de Sever do Vouga. “Com este evento recorda-se a história e o nascimento de Cristo”, numa manifestação com cerca de meio século e “ainda bem que se vai mantendo”, salientou António Coutinho. O autarca destaca a “participação de gente nova, como ficou vincado no cortejo, sinal de vitalidade e que mantêm a tradição”. António Coutinho adiantou que o Festival da Lampreia e da Vitela terá lugar na primeira semana de Março, entre os dias 3 e 11. “Haverá algumas novidades”, adiantou o autarca de Sever do Vouga.

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Gera negócios de meio milhão de euros

Feira Gastronómica do Porco de Boticas cumpriu objectivos

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ais de 70 mil visitantes passaram pela Feira Gastronómica do Porco, que este ano assinalou a sua vigésima edição. O certame, que decorreu em Boticas, ultrapassou a estimativa da autarquia local, entidade que anualmente promove o evento que abre o ciclo de feiras do fumeiro que se realizam um pouco por todo o país. O certame foi inaugurado pelo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, que destacou a excelência dos produtos presentes e a sua importância para a economia local. Fonte da autarquia adiantou que o certame “cumpriu os objectivos” traçados para esta edição, com a venda de cerca de 40 toneladas de fumeiro. “Há 20 anos, sem interrupção, que esta feira promove e divulga os produtos de qualidade que o território tem”, afirmou o presidente da câmara de Boticas. Fernando Queiroga adiantou que a Feira representa uma “importante oportunidade de negócios” para os produtores do concelho que conseguem

um volume de negócios perto do meio milhão de euros. A Feira é, diz o autarca, um “dos pontos mais altos da economia local”, especialmente para os produtores de fumeiro que vêem nesta iniciativa a oportunidade para mostrar “a qualidade dos seus produtos”. Aos enchidos, concebidos de forma artesanal, juntaram-se o presunto, o pão centeio, a bola e o folar de carne e o vinho dos mortos, que é produzido neste território e depois enterrado para envelhecimento. Mas a feira, acrescentou Fernando Queiroga, tem ajudado também a alavancar outros pequenos negócios, como o artesanato, os chás, os licores e as compotas, que ajudam a criar emprego e a fixar as pessoas no concelho. Ajuda também na restauração local e na hotelaria da região, bem como na divulgação de todo o Alto Tâmega que, de acordo com Fernando Queiroga, cada vez mais trabalha em conjunto para promover este território. www.gazetarural.com

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Última

hora

Com o intuito de promover o património

Oleiros promove freguesias oferecendo Dez Experiências únicas

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urante os próximos dois anos o município de Oleiros vai desa os diferentes lugares apregoando os eventos senvolver a iniciativa “Dez Freguesias, Dez Experiências”, numa perspectiva didáctica e pedagógica, para com o intuito de promover o património identitário-cultural do além de promocional. concelho. Através da realização de 10 ateliês temáticos, com grande enParticularidades da Broa da Isna foque para a componente cultural e gastronómica, pretende-se oferecer aos participantes experiências únicas e reveladoras do Broa obtida a partir da mistura de três tipos de melhor que se faz em cada uma das freguesias do concelho. A farinha, sendo o principal constituinte o milho, é ideia passa por envolver toda a comunidade na divulgação das obtida a partir do cereal semeado nos solos da Isna, artes, ofícios e tradições regionais, dando um novo ânimo ao seco em terraços, moído em moinhos de pedras e território e atraindo visitantes e turistas. peneirado em peneiras manuais de malha fina. As Recorde-se que a iniciativa integra o projecto em rede “Beicaracterísticas singulares desta broa devem-se ao ra Baixa Cultural”, promovido pela Comunidade Intermunicimicroclima e ao saber e à experiência das Mulheres pal e Municípios que a constituem, sendo co-financiado pelo da Isna, passado de geração em geração. Água em Fundo de Desenvolvimento Europeu / Portugal 2020. abundância e um fotoperíodo mais reduzido levam A primeira freguesia contemplada será a Isna, no dia 27 de a que o amadurecimento do cereal seja mais tardio. Janeiro, com a promoção da tradicional broa de milho daqueQuando esta evolução se opera, os valores de humila localidade e do facto histórico ocorrido em 1901 com a cadade atmosférica mais elevados e as temperaturas çada real de D. Carlos I por terras de seculares castanheiros mais baixas provocam uma secagem pouco agressiva, e várzeas de milho. o que confere uma maior suavidade ao grão e posteOs ateliês iniciam-se sempre com a realização de um riormente, à farinha, tornando-a sui generis. O miolo percurso pedestre interactivo, contemplam uma recriação da broa é compacto, com olhos de pequena dimensão, histórica a cargo de uma companhia de teatro e culminam uma cor amarelo brilhante, um paladar adocicado e com um almoço temático. uma textura suave. O segundo ateliê realiza-se em Fevereiro, na freguesia de Mosteiro e abordará o fumeiro e as sopas, tendo como moldura cenográfica e histórica a vida monástica, agasalho e aconchego aos viandantes e peregrinos, numa clara alusão aos romeiros “hospedados” pela Ordem de Malta. Em todos os ateliês aparece um almocreve que atraves-

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Dia 20 de Janeiro, em Sever do Vouga

Sessão sobre GlobalGAP leva participantes a visitar plantação certificada

Agim - Associação para os Pequenos Frutos e Inovação Empresarial, em colaboração com a cooperativa Bagas de Portugal, vai organizar uma acção de esclarecimento teórico-prática sobre a implementação e certificação GlobalGAP, de participação gratuita, no próximo dia 20 de Janeiro. O evento será dividido em duas partes distintas e terá início a partir das 10 horas no auditório do Edifício Vougapark, em Paradela do Vouga (Sever do Vouga). Ali irá decorrer a parte teórica da sessão de esclarecimento com intervenções de Cristina Mota, técnica da Agim, e Paulo Lúcio, presidente da cooperativa Bagas de Portugal. A técnica da Agim irá focar-se nos requisitos e procedimentos necessários para aderir ao sistema GlobalGAP, bem como os passos a ter em conta para uma correta implementação. Já o dirigente da Bagas de Portugal irá falar essencialmente nos benefícios que os produtores têm em obter esta certificação, nomeadamente na altura de escoar os seus produtos para os mercados internacionais. A segunda parte desta sessão de esclarecimento irá levar os participantes a visitar uma plantação onde o GlobalGAP está implementado e certificado. Deste modo, será possível observar no local os pressupostos inerentes a esta certificação e tirar todas as dúvidas junto dos técnicos e do produtor certificado. A certificação GlobalGAP funciona como um manual de boas práticas agrícolas onde estão explicadas todas as práticas que devem ser seguidas pelos produtores e comercializadores em áreas tão diversas como a gestão da exploração; saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores; gestão de resíduos e poluentes, ambiente e conservação; gestão de reclamações; rastreabilidade e segregação; e segurança e higiene alimentar. As vantagens da certificação GlobalGAP são várias: o reconhecimento internacional da certificação dos produtos do agricultor; a garantia de escoamento dos produtos para os mercados mais exigentes; a garantia de qualidade e segurança dos produtos; e a melhoria da organização interna da exploração do produtor. A participação na sessão é gratuita mas sujeita a inscrição, que pode ser feita através do número 912 010 596 ou pelo e-mail eventos@agim.pt. Agim promove formações para empregados e desempregados A Agim vai avançar com várias formações destinadas à população activa e a desempregados, de participação gratuita. A 22 de Janeiro irá iniciar a formação em Primeiros Socorros, destinada à população activa. Esta formação tem uma carga horária de 25 horas e irá decorrer em horário pós-laboral na Escola Secundária de Sever do Vouga. Também destinada à população activa, e com início a 18 de Fevereiro, irá realizar-se a formação em Cultura de Plantas Aromáticas, Medicinais e Condimentares. Esta formação também é de 25 horas e irá decorrer em horário pós-laboral no Vougapark. Para a população desempregada há mais de um ano, a Agim vai organizar uma formação em Jardinagem, que irá decorrer no Vougapark, no período da tarde, a partir de 22 de Janeiro. Nesta formação, os participantes terão direito a um subsídio de 4,77 euros por sessão. As inscrições e outras informações podem ser feitas através do número 912010596 ou e-mail eventos@agim. pt. www.gazetarural.com

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Incluído no orçamento para 2018

Mogadouro vai construir Centro de Raças Autóctones

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Assembleia Municipal de Mogadouro votou o plano e orçamento para 2018, de mais de 17 milhões de euros. O presidente da Câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, vê no orçamento aprovado melhorias para as condições de vida das pessoas, na rede pública de saneamento e abastecimento de água, na habitação social, com a recuperação das casas do antigo bairro Fundo Fomento, na construção de uma cantina escolar e na ligação do perímetro industrial ao IC5. “No concelho de Mogadouro, as grandes obras estão feitas. O que interessa, agora, é criar condições de vida às populações. E estes investimentos programados para 2018 são determinantes”, frisou o autarca. No campo económico, está previsto reactivar as antigas feiras de gado, com a construção Centro de Raças Autóctones, com finalidade de ajudar “a dinamizar o sector primário”.

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