Nº63 | O Jovem | Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia

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Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia | Ano XXVIII | Nº 63 | www.jpmaia.org

Cecília Meireles e Luís Aguiar-Conraria debateram na Maia

Entrega solidária à Santa Casa da Misericórdia da Maia

Ruas da Maia menos afectadas com lixo no Natal

Jovens Centristas Maiatos vão a votos dia 29

No passado dia 11 de Dezembro, a Juventude Popular da Maia realizou a segunda entrega solidária de bens. Desta vez, o receptor foi a Santa Casa da Misericórdia da Maia. Ao longo de todo o ano, a JP Maia recebeu contributos para esta causa. A data não foi ao acaso “Trata-se de uma época de mais carência”, explicou Hugo Silva, vogal da JP Maia. Em resposta a esta acção, o beneficiário enalteceu a iniciativa e garantiu que os bens irão ser reencaminhados para as famílias mais necessitadas.

Com a implementação dos contentores de recolha selectiva nas habitações, aquele que, sempre foi o período em que o atulhamento de lixo mais se manifestara nos contentores indiferenciados, este ano já não se fez sentir. Este é só um dos aspectos positivos desta iniciativa da CMM, que em termos ambientais tem estado “à frente do seu tempo”. A empresa municipal Maiambiente realizou ainda a neste Natal uma doação de fundos a várias IPSS, fundos obtidos da inceneração de têxteis depositados pelos maiatos nos “roupões”.

Dia 29 de Dezembro (segundafeira) os militantes da Juventude Popular da Maia são chamados às urnas. Convocado o Plenário Concelhio para eleger seis Conselheiros Nacionais, seis Conselheiros Distritais, dezassete delegados ao Plenário da Maia do CDS/PP e ainda a nova Comissão Política Concelhia e Mesa do Plenário. As urnas estarão abertas a partir das 20h30 até às 21h30, ou até que todos os militantes tenham votado. O voto é um direito, porém também é um dever.


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O Moedinha Ângelo Miguel Ângelo Miguel|| Presidente Presidente da daJuventude JuventudePopular PopulardadaMaia Maia facebook/angelo29miguel facebook.com/angelo29miguel Ao longe já o reconhecemos e se podermos passamos logo para o outro lado da rua, ou se for o caso damos mais uma volta com o carro. Desviamos o olhar, fingimos estar apressados, acenamos, ou temos uma resposta negativa pronta para arremessar… Tudo para evitar as perguntas e frases feitas que todos conhecemos, repletas de argumentos ad misericordiam. Sempre no mesmo sitio, seja a que horas for, lá estão eles, como se fossem os donos daquele espaço, o território está definido. Depois de alguma reflexão, de

comodistas é o mínimo que poderíamos apelidar estes indivíduos; de desistentes? Embora se aplique, a enorme quantidade de oportunidade de melhoria de qualidade de vida que lhes é proporcionada por várias entidades responsáveis para o efeito leva-me a crer que ainda não seja este o nome correcto; Na verdade não encontro um nome concreto, não por falta de esforço. Sei que há albergues para estes indivíduos, que não permanecem nestas instituições porque estão sujeitos a regras e não as cumprem. Conheço a

realidade, trata-se de uma escolha, viver à custa de outrem, simplesmente pedir, não ter comportamentos de cidadão, não o ser, e estar sempre à espera da bondade dos outros. Cada caso é um caso, bem sei, refiro-me apenas aos que prontamente reconhecemos, os que recebem apoios sociais e mantêm o comportamento desviante, os que passam o dia no “seu território” a pedir e à noite estão na “sopa dos pobres”, aqueles que quando respondemos para irem trabalhar como nós, nos respondem com insultos.

Ensino em Portugal

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Hugo Silva | Vogal da Juventude Popular da Maia facebook.com/huguitosilva4

O Ensino em Portugal tem sido um tema quente para a população em geral. Todos nos lembramos certamente do problema na colocação dos docentes nas escolas. Mais que abordar esse tema, prefiro referir que o problema do ensino português surge quando este prefere servir-se de modelos do que servir de modelo. Todos sabemos a nossa devoção pelo ensino nórdico onde nos fomos inspirar.No entanto, os alunos portugueses são dos que tem maior carga horária em comparação com os

restantes países da União Europeia, mas não são dos que obtém melhores resultados. Resumindo, quantidade não significa qualidade. Quanto à municipalização do ensino, penso que virá resolver problemas parecidos com os que ocorreram em Setembro deste ano e se estendem até hoje, visto os alunos ainda não terem tido as aulas de compensação prometidas. Mas é preciso ser feita com calma e gradualmente, não colocando os municípios em apuros, sejam eles de nível económico ou até mesmo de logística.

Outro ponto em que gostava que fosse dada alguma atenção é nas disciplinas que os alunos portugueses têm. Disciplinas com intuito de instruir os jovens dos deveres e direitos deveriam existir, uma disciplina de educação para a economia que permitisse aos alunos, desde pequenos, saber gerir o dinheiro, sem esquecer também uma aposta mais forte nas aulas de educação sexual. Tudo isto porque Portugal pode deixar de servir-se dos modelos dos outros e passar a ser modelo para os outros.


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Privatizar a TAP? Vai correr mal… Tiago Isidro | Presidente dada Juventude Popular dede Gondomar Tiago Isidro | Presidente Juventude Popular Gondomar https://www.facebook.com/tiago.isidro.3 facebook.com/tiago.isidro.3

Os bafientos resíduos anti liberdade do tempo da outra senhora perduram enraizados na população portuguesa. São tão profundos, que quem mais lutou contra o anterior regime tem ainda menos respeito pela liberdade individual. Portanto, não é de admirar que quando se fale em privatizações, metade do país rejeite e a outra metade desconfie. Relativamente a privatizações, existem essencialmente dois tipos. O primeiro é quando o mercado funciona por si só e, nesse caso, é imoral que o Estado meta o

bedelho no assunto (há quem lhe chame preconceito ideológico. Talvez seja, que fazer?) O segundo dá-se quando o mercado não responde como o “interesse nacional” gostaria. É o caso de algumas linhas aéreas para a tão falada “diáspora portuguesa” que, deixadas ao mercado livre, não serão realizadas por serem deficitárias. Nesse caso, o Estado deve privatizar (ou concessionar) com um caderno de encargos que assegure essas tais linhas e, posteriormente, regular o cumprimento do contrato. Ponto. De uma maneira geral, onde o

Estado mete a mão sai asneira. Principalmente num país sem tradição liberal. Por que vai correr mal a privatização da TAP? Em primeiro, o governo não sabe privatizar nem regular. (Veja-se o caso da privatização da ANA.). Em segundo, a oposição da esquerda – essa sim – tem preconceito ideológico contra os privados. E em terceiro, só por insanidade mental os trabalhadores da TAP querem abrir mão do guardachuva do Estado.

em Portugal um projeto de inspiração comunista em confronto com a

Está nas nossas mãos! José Alberto ||Vice-Presidente da Juventude Popular dada Maia José Alberto |Vice-Presidente Vice-Presidente da Juventude Popular Maia José Alberto da Juventude Popular

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A um ano das eleições legislativas não podemos ficar calados perante o desplante do Partido Socialista, o qual, durante a sua última governação pelas mão do “Eng.” José Sócrates e companhia levaram o país à bancarrota. O tom do discurso dos seus mais altos dirigentes -que constantemente sacodem o lixo para debaixo do tapete e pensam que os eleitores se esquecem dessas “malandrices”, como disse Mário Soares, há umas semanas-

não deixam margem para duvidas do que se avizinha… A maioria PSD/CDS-PP teve a coragem e força de levantar um país moribundo e atirado ao lixo pelos socialistas, ninguém dava nada por nós, ninguém. Aos Portugueses só se pede uma coisa, que não se esqueçam de quem lutou por eles e tanto fez e no ano de 2015 não coloquem no governo quem promete mares e fundos. António Costa já fazia parte desta tropa socrática, e os demais que neste últimos meses

foram ressuscitando após desaparecimento politico depois de 2011 são os mesmos que deixaram o país no abismo, são os mesmo que no ano 2015, que se avizinha, estão de garras afiadas e sedentos de poder para desgovernar Portugal novamente! «Há cada vez mais pessoas a pensar como nós», esta é a altura destes se assumirem, «não basta pensar, é preciso votar». Reflectir sobre o passado e conscientes do presente preservar o futuro.


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De fininho Manuel Oliveira | Deputado Municipal – Coligação “Sempre Pela Maia” facebook.com/oacm1

Como seria expectável, o Partido Socialista encara as próximas legislativas com novo timoneiro. Depois de usarem e queimarem, os termos são mesmo estes, Seguro nos piores anos de oposição desde 1974, Costa surge como o messias que voltará a levar os socialistas para o lugar que consideram ser seu por direito divino, entenda-se aqui o endeusamento de Soares. António Costa, e honremos sempre a história, foi o número dois de José Sócrates até sair para a presidência da autarquia lisboeta e fez de Rui Rio um aliado mediático

naquilo que sempre transpareceu um compromisso para um futuro Bloco Central, se ambos liderassem os seus respectivos partidos. Pode não parecer, mas Costa sabe da herança pesada que o PS deixou ao Governo de Passos. É recorrente ver, em palcos menos populistas, como “A Quadratura do Círculo”, a ponderação de António Costa no caso dos vistos gold ou no cumprimento do acordo com a Troika. E também já veio afirmar, quase em surdina, que certamente houve más decisões nos governos socráticos. A contenção que pediu

aos militantes do PS aquando da detenção de Sócrates e a forma como segurou um congresso que todos esperaríamos ver destilar ódio acabou por jogar mais a seu favor do que contra. António Costa pode ser vazio de propostas para alimentar a recuperação económica do país, comparar a TAP com as caravelas dos foi anedótico, mas não é certamente distraído. Aliás, não fossem as cheias e as taxas turísticas, Costa passaria de fininho rumo a uma maioria absoluta que, espero, não terá.

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