Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia | Ano XXVIII | Nº 65 | www.jpmaia.org
Secretário de Estado da Administração Interna à conversa com JP MAIA
Câmara Municipal da Maia estuda taxa aeroportuária
CDS volta a ser líder da oposição na Madeira
Milhões de euros em investimento no turismo
O presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, disse à Lusa que "está a estudar juntamente com Matosinhos e com Vila do Conde para colocar uma taxa aeroportuária, por cada levantamento ou aterragem de avião", paga pela ANA. O autarca defendeu que “os municípios têm todos de ser tratados de igual forma”. E refere "A ANA só se preocupa com o que está dentro da vedação. Acho que é uma injustiça muito grande o que estão a fazer ao concelho da Maia em relação a outros concelhos"
Depois de uma campanha eleitoral abismal, com iniciativas inéditas, o CDS Madeira consagra-se novamente o segunda partido com mais votos. José Manuel Rodrigues, Presidente do CDS Madeira, realçou que "numa legislatura muito difícil, com o CDS a ser Governo no continente com o PSD e oposição na Madeira ao mesmo PSD, apesar de tudo o CDS consegue manter-se como a segunda força política sem margem para dúvidas e muito à frente de uma coligação (a Mudança) de quatro partidos, encabeçada pelo PS.
O Secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes referiu que o Turismo tem muito a tirar partido do novo quadro comunitário de apoio. O Portugal 2020 tem despertado a atenção dos empresários, nomeadamente dos jovens empresários. "O nosso objectivo foi que este quadro pudesse dar resposta aos desafios actuais dos destinos turísticos, que é como é que se criam produtos novos e inovadores, como é que as empresas têm mais rentabilidade e conseguem oferecer melhor serviço por menos custos" frisou Adolfo Mesquita Nunes. CDS
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A escolha de uma vida Ângelo Miguel Ângelo Miguel|| Presidente Presidente da daJuventude JuventudePopular PopulardadaMaia Maia facebook/angelo29miguel facebook.com/angelo29miguel Prestes a iniciar o 3º período do ensino secundário, para os alunos do 12º ano esta é uma altura verdadeiramente difícil. Sei, porque por ela também passei, e só depois dessa fase é que me apercebi da falta de informação explícita e preparação vocacional que há para quem tem de definir o seu futuro em tão pouco tempo. Começo por defender que deveria haver uma disciplina obrigatória desde o 10º ano onde fosse disponibilizada toda a informação a que hoje temos acesso para que os alunos começassem desde cedo a explorar opções. Nessa disciplina, com a duração de três
anos, haveria tempo e mais que tempo para dissipar todas as dúvidas do ingresso ao ensino superior (ao invés do que é praticado), haveria também espaço para “pesquisa de campo” que na prática se traduz em o aluno conhecer empresas na sua área de interesse profissional e até experienciar situações profissionais relevantes para si. O que interessa é que no momento em que o aluno faça a escolha tenha o máximo de certeza possível do que está a fazer. Esta é uma medida que urge para o combate de um dos principais problemas da nossa sociedade,
a sobrevalorização de indivíduos: Sr. Doutor? Só o médico e o doutorado. Sr. Engenheiro? E o mecânico e o encarregado de obras que nunca tiveram formação académica são o quê? Defendo também a possibilidade de solicitação de avaliação de competências profissionais aos trabalhadores com intuito de adquirir estatuto profissional adequado. Estes seriam grandes passos para a erradicação da discrepância referida. Não compactuo com o rumo crescente da sociedade onde os títulos são mais importantes que o nome!
JP Maia inicia campanha de filiação no Ensino Superior
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Começou dia 26 de Março uma campanha de filiação conjunta com a JP Matosinhos. «O contacto com os jovens e a sensibilização para alguns temas da actualidade são o objectivo nestas acção.» explica Hugo Silva, SecretárioGeral da JP Maia. Depois de ter estado no ISCAP a JP Maia estará no ISMAI na segunda semana de Abril.
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Usar o cérebro para criar riqueza Tiago Dionísio Presidenteda daJuventude JuventudePopular Popularde deGondomar Valongo Tiago Isidro ||Presidente https://www.facebook.com/tiago.isidro.3
Sabe qual é o elemento comum a todos os países que já foram, são, e serão os maiores geradores de riqueza no mundo? Talvez lhe tenha vindo à cabeça o petróleo, diamantes, madeiras, ou mesmo o ouro!? Se realmente este fosse o critério para ser o país mais rico do mundo, o Brasil, o Iraque, e o Botswana seriam excelentes candidatos. Na realidade, o país que mais riqueza gera no mundo é o Luxemburgo. Um país pequenino e sem recursos naturais, mas com muitas pessoas inteligentes. Se verificarmos a história, esta sempre foi a realidade.
Por incrível que pareça, Portugal já teve as pessoas mais inteligentes do mundo, e tornou-se o país que mais riqueza gerava per capita. Refirome à época dos descobrimentos. Incentivamos a tecnologia e o conhecimento em instrumentos de navegação, barcos, entre outros. O que levou a novas descobertas e, por sua vez, a mais riqueza num loop que durou entre o séc. XV e o séc. XVII. Para se ter uma noção, Portugal arrecadava cerca de quatro vezes mais riqueza que Inglaterra. Infelizmente, essa realidade acabou, e acostumamo-nos a viver a sombra da bananeira sem investir no conhecimento e na tecnologia.
Vivemos muitos anos à custa do que tivemos, e depois, daquilo que era dos outros. Lamentavelmente, ficamos para trás na corrida à riqueza! Apesar disso, nem tudo está perdido. Uma das medidas do atual governo é fomentar a educação, o conhecimento e a tecnologia. Esta aposta cria as condições para que o país, principalmente os jovens, tenham a possibilidade de gerar riqueza. Quem sabe se não será com a ajuda deste impulso, e dos novos “génios”, que Portugal volta a ser um país próspero e gerador de riqueza. As condições estão criadas! O futuro está nas mãos daqueles que o sabem aproveitar.
em Portugal um projeto de inspiração comunista em confronto com a
Informações sobre a Bienal da Maia 2015 José Alberto | Vice-Presidente da Juventude Popular da Maia facebook.com/josealbertojulio facebook.com/josecarlos.pereira.50
Teve início, no passado dia 7, a Bienal da Maia 2015, com uma performance de dança e projeção de vídeo e efeitos de luz na fachada da Câmara Municipal da Maia. Durante uma hora o espetáculo «A alma da Cidade» “aqueceu” a plateia maiata que se manteve atenta e entusiasta apesar do frio que se fazia sentir na Praça Dr. Veira de Carvalho. A Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2015 “Cidade: Território físico e Mental” decorre de Março a Outubro de 2015, e reune artistas das mais diferentes artes
variadas artes, que irão trazer até a nossa cidade várias exposições colectivas, lançamento de publicações, ciclos de cinema, conferências temáticas, fotografia, vídeo e pintura. Após o espetáculo na Praça Dr. José Vieira de Carvalho foi a vez da abertura das exposições no Fórum da Maia e Centro Comercial Plaza, sobe a curadoria de José Maia e com o título “ Lugar de viagem” e que se divide em três momentos, “Viagem ao princípio do Mundo”; “O lugar cheio de tempo; “A força do real que há-de vir”.
O momento I que se estende até Maio, recai sobre a obra cinematográfica de Manoel de Oliveira ,numa meditação sobre história do país e o sentido histórico coletivo através de exposições “viagem do principio do “ localizada no Fórum Maia , “ontem como hoje” localizada no C.C. Plaza ,havendo ainda espaço para os artistas do Laboratório das Artes de Guimarães , performances e teatro da companhia OSSOS. As exposições são de entrada livre e estão abertas de Terça a Sábado.
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Início da partida Manuel Oliveira | Deputado Municipal – Coligação “Sempre Pela Maia” facebook.com/oacm1
Escrevo estas modestas linhas imediatamente após o rápido apuramento dos resultados finais das eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira. Este momento, que deu mais uma maioria absoluta ao PSD e uma derrota estrondosa ao PS, pareceme aquele que faltava ultrapassar para o início em pleno da campanha para as Legislativas 2015. Embora António Costa já ande, há bastante tempo, a trilhar terreno, e deixando com isto a dúvida quanto à sua actual disponibilidade
para a Câmara Municipal de Lisboa, a verdade é que todos ainda estamos na expectativa de perceber a estratégia do PSD e do CDS.
Acredito, e espero, que Passos Coelho e Paulo Portas tenham decidido resolver primeiro o embate madeirense para agora apresentarem aos eleitores um projecto conjunto para São Bento. Acredito, e espero, que Passos Coelho e Paulo Portas entendam que o país precisa de mais quatro anos de estabilidade política agora que existem vários indicadores de
uma melhoria económica e da confiança das famílias e investidores. Acredito, e espero, que Passos Coelho e Paulo Portas percebam a importância de dar um sinal de compromisso e seriedade com tudo o que a coligação assumiu nos últimos quatro anos, nomeadamente o alívio gradual da carga fiscal. Este processo eleitoral encerrará em si vários capítulos da actual governação PSD/CDS mas será, sobretudo, um grande teste para o futuro do PS, das presidenciais 2016… e das autárquicas 2017.
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