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Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia | Ano XXVIII | Nº 64 | www.jpmaia.org

JP Maia ganha prémio nacional pela terceira vez

O JOVEM

COMUNICADO DE IMPRENSA

NAS ESCOLAS

JP MAIA

Escola Secundária da Maia Escola Secundária Castêlo da Maia Instituto Superior da Maia Escola Secundária de Águas Santas

Dia 16

Dia 18

Dia 18

Dia 23

No passado sábado, 7 de fevereiro, os conselheiros nacionais da Juventude Popular reuniram-se na sede nacional do partido. A ordem de trabalhos contemplava a atribuição do Prémio Adelino Amaro da Costa, que distingue a melhor concelhia nacional. No momento da atribuição do prémio o presidente da comissão política nacional da JP referiu o desempenho de algumas concelhias mas reconheceu que a Juventude Popular da Maia se destacou pela sua permanente actividade e capacidade de inovação, revelou assim que a Maia tem a melhor concelhia nacional da JP, em segundo lugar ficou a JP Lisboa, a maior do país. Depois de 2008 e 2010 a JP Maia recebe novamente este prémio referente a 2014, é a terceira vez em seis anos que os jovens centristas arrecadam o galardão. «Estivemos em várias frentes mas o acompanhamento autárquico e a aproximação aos jovens maiatos foram uma prioridade», disse Ângelo Miguel no discurso da concelhia vencedora, e terminou referindo que este prémio tem pessoalmente um sabor especial uma vez que o ganhou no seu primeiro mandato à frente da JP Maia, agradeceu ainda à sua equipa a dedicação e o empenho que levaram à conquista deste título.


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Foi o teu primeiro ano à frente da JP Maia. Como o analisas? Foi sobretudo um ano de inovação. Ultrapassamos as nossas próprias expectativas, causamos impacto e não deixamos que a concelhia se “apagasse” como muitos pensavam que iria acontecer, e eu sei disso. Tendo em consciência esse facto, sempre quis provar o contrário afirmando frequentemente “Continuamos Aqui!” Fizemos tudo aquilo a que nos propusemos e isso deixa-me francamente satisfeito. O que mudou dos mandatos do teu antecessor para o teu? E quais as principais diferenças? Mudaram apenas as pessoas, a filosofia é a mesma! Diferenças há muitas, repare-se que me foi “entregue” a concelhia mais mediática e com o teor político mais desenvolvido da JP, a fasquia era alta e não podia repetir as coisas por muito boas que fossem, optei por simplificar e dar um sentido mais prático e mais interactivo à concelhia. Qual a actividade que mais te marcou no teu primeiro mandato? A tarja “Continuamos Aqui!” nas festas do Concelho. Tivemos um feedback soberbo, foi como se nos tivéssemos a apresentar a todos os maiatos, foram dias verdadeiramente especiais. Sentimo-nos ainda mais acarinhados após essa exposição pública. Eram já de renome as conferências da JP Maia, no teu mandato só uma se realizou, em parceria com a Distrital do Porto

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da JP. Porquê? Consideramos estar à frente do nosso tempo, não estivéssemos nós na Maia! Sempre fomos pioneiros em muitas das coisas que hoje as outras concelhias apostam, as conferências é uma delas, e orgulhamo-nos disso. Não tenho nada contra esse tipo de actividade, participo em muitas e iremos fazer sempre que assim entendermos, mas sim, prefiro claramente o debate na rua com os jovens maiatos.

Foste eleito Conselheiro Municipal da Educação. Qual a relação da JP Maia com os órgãos municipais e a tua em particular? É uma relação de cooperação. Na Maia todos sabem que podem contar connosco para melhorar o nosso concelho, estamos sempre atentos e com o espírito crítico que nos é característico. A paixão que nutro por esta terra e por esta gente faz-me querer envolver sempre mais nos órgãos que regem o nosso concelho, a candidatura a deputado municipal e a eleição como conselheiro municipal da educação são exemplos disso. Na Juventude Popular acumulas também vários cargos para além da liderança da concelhia. Esperas “crescer” no partido? Prefiro que o partido cresça comigo. Estou na cadeira que me sinto bem e realizado, obviamente que trabalho para o crescimento do partido, o bem comum da nossa instituição, mas foco-me essencialmente na minha concelhia. Não procuro uma carreira política, nem me defino

como um político mas sim como uma pessoa activa na sociedade. Não negarei o que o partido me propuser, mas por iniciativa própria pelo menos para já não aspiro a novas aventuras na JP, a Maia é sem dúvida a minha prioridade. Pela terceira vez a JP Maia é a melhor concelhia da Juventude Popular. Como vês este feito? E que importância tem para ti? É o reconhecimento merecido a uma equipa que trabalhou arduamente em 2014 para servir a Maia e a JP. Orgulho-me bastante do título que alcançamos mais uma vez, especial para mim por ser no meu primeiro mandato. É sem dúvida um dos melhores acontecimentos da minha vida, é levar o nome Maia a todo o país e isso deixa-me sinceramente com o sentimento de dever cumprido. É a maior prova que posso dar aos meus militantes, e aquele que será sempre o meu presidente, o Manuel Oliveira, de que podem continuar a confiar em mim. Ângelo a 29 ÂngeloMiguel Miguelnasceu nasceu a de Janeiro de 1994, em 29 de Janeiro de 1994. 2012 filiou-se na Juventude Em 2012 filiou-se na Popular e em 2014 tornouJuventude Popular se presidente da JP eMaia em 2014, com 19 anos, com 19 anos, cargo que exerce. tornou-seIrreverente Presidente e inconformista, da JP Maia, cargo que assumidamente exerce. Irreverente e conservador, é apaixonado inconformista, é pelas histórias das Terras do assumidamente Lidador. conservador e devoto Frase favorita: O que fazemos por das nós Terras morre das histórias connosco, o que fazemos do Lidador. por todos é imortal.


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Pensamento Verde num mundo Cinzendo Artur Mesquita Presidenteda daJuventude JuventudePopular Popularde deGondomar Paredes Tiago Isidro ||Presidente https://www.facebook.com/tiago.isidro.3 facebook.co,/arturmmesquita

Neste mundo em constante desenvolvimento todos os dias nos deparamos com novas construções, fazendo algumas delas com que o Homem abdique de uma parte da sua qualidade de vida. Não querendo parecer um “falso” ecologista de rede social, tenho a dizer que me sinto sufocado com as “Selvas de betão” que vão destruindo aos poucos o verde que existe nos grandes centros urbanos. Não falo dos canteiros com florezinhas que são plantadas nos lugares de estacionamento, em Portugal um projeto de inspiração comunista em confronto com a

mas sim daqueles espaços que realmente podem ser considerados verdes. Na hora de construir temos que pensar o impacto que o que fazemos vai ter no presente mas também no futuro, fazendo escolhas de forma sustentável. O conceito de beleza da paisagem esta em constante mudança, o que hoje e belo amanha pode já não ser, mas uma coisa é certa, a necessidade de espaços verdes nas nossas cidades não é uma tendência, sendo na minha opinião uma mais-valia para uma maior qualidade de vida de cada individuo.

qualidade individuo.

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Todos nos gostamos de uma fuga do meio urbano para desfrutar quer seja de um passeio ao ar livre ou mesmo daquela hora desportiva que tanto precisamos para aliviar o stress acumulado na nossa vida cosmopolita. Concluindo se eu plantar uma árvore e construir um edifício hoje, daqui a 7 anos o edifício começa a sua “degradação” enquanto a árvore estará a iniciar o seu auge…

Todos nos gostamos de uma fuga do meio urbano para desfrutar quer seja de um passeio ao ar livre ou mesmo daquela hora desportiva Hugo Silva ||Secretário-Geral da Juventude Popular da Maia Maia JoséAlberto Alberto |Vice-Presidente Vice-Presidente daJuventude Juventude Popular Popular da José da que tanto precisamos para aliviar o facebook.com/huguitosilva4 facebook.com/josecarlos.pereira.50 stress acumulado na nossa vida cosmopolita. prática teriam de falhar cerca de 9 substâncias psicotrópicas. autocarros para podermos pedir a No entanto, Concluindo se eu estas plantar regras uma devolução do dinheiro da viagem. começaram logo mal, um erro na árvore e construir um edifício hoje, Por outro lado, quem tem uma publicação em odiário da começa república daqui a 7 anos edifício a assinatura mensal (passe), ou seja, transformou o que enquanto deveria ser sua “degradação” a os utilizadores responsáveis pela proibido em permitido. Mais, está árvore estará a iniciar o seu auge… maior parte da receita dessa previsto também que quando o determinada empresa não podem transporte se atrasar por um pedir a restituição do dinheiro (só período superior a 90 minutos, o o pode fazer quem compra um utilizador pode pedir o reembolso titulo de viagem, por exemplo). da viagem. É aqui que centro as Está a dar-se mais direitos a quem minhas críticas em dois grandes usa o transporte uma vez por mês pontos. 90 minutos não me parece do que quem o usa quase todos os de todo razoável quando na Maia dias.Assim, os benefícios das novas há um autocarro que em certos leis para o utilizador frequente são períodos do dia passa com a extremamente remotas. frequência de 10 minutos. Na

Transportes

O assunto que vos trago nesta edição contempla as novas regras nos transportes públicos. Vamos dividir o texto em duas partes, os prós e os contras. Analisando alguns dos pontos, a aplicação de multas que podem ir dos 50€ aos 250€ para quem viajar com os pés nos estofos, para quem se pendure nos acessórios do veículo e para quem imita ruído que perturbe os outros utilizadores do transporte parecem-me boas medidas no geral. Assim como, a medida que proíbe a entrada no transportes a quem se apresente sob influência de álcool ou


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Sem reservas Manuel Oliveira | Deputado Municipal – Coligação “Sempre Pela Maia” facebook.com/oacm1

Nestes anos todos que levo de actividade política, um defeito que reconheço aos partidos do chamado arco da governação, aqui e por esse mundo livre fora, é a prepotência que os cega sempre que analisam as capacidades que os tradicionais menos votados têm de almejar o poder como se existisse legislação sobre quantos votos vai conseguir esta ou aquela força política. Por isso, uma das muitas lições que podemos e devemos retirar das eleições legislativas na Grécia é de que em Democracia não há, por muito que tentem, lugares reservados.

Alguém imaginava há cinco anos atrás que a extrema-esquerda grega ganharia eleições e praticamente com maioria absoluta? Obviamente que não. A forma como olhamos para os partidos radicais, como aqueles que vivem da oposição e do discurso demagógico, tem, nesta Europa atrapalhada, forçosamente de mudar. A possibilidade do Syriza não cair logo em descrédito nos primeiros meses de governação será um enorme brinde para Marine Le Pen em França e para Pablo Iglesias mesmo aqui no nosso vizinho do lado. O Syriza será a

Em discussão na Assembleia da República estará um projecto de lei que visa acelerar o processo queixacrime de violência doméstica. Com a assinatura dos dois partidos do governo, o projecto tem três principais diferenças para com a lei em vigor, a primeira relaciona-se com o facto de a policia comunicar as queixas de imediato ao Ministério Público; a segunda prende-se com a brevidade de tempo que o alegado agressor passa a ter para ser ouvido, 48h; e por ultimo uma medida de que vem permitir mais protecção à vitima uma vez que o arguido terá de prestar provas da prestação de reinserção social. Este diploma vem dar resposta a algumas lacunas da lei actual, sendo que Portugal tem um índice de violência domestica elevado.

cobaia dos extremos no poder e todos estarão atentos a isso depois de terem permitido a sua cavalgada sem grandes esforços para a travar, possivelmente por essa prepotência que falei no início. A arrogância com que quem está no poder olha para os menos votados, e acredita que o eleitorado é fiel sempre aos mesmos, é um erro crasso. Espero honestamente que o que se passou na Grécia sirva de lição para todos no Terreiro do Paço, nas autarquias e até na vida interna dos partidos porque um dia acabará as “favas contadas”.

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