ECONEWS Informe da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ
Ano 1 - Nº 1
NOTA DE LANÇAMENTO DO BOLETIM
NOVOS DOCENTES
Conheça quem são os professores que ingressaram na faculdade recentemente
Melhorias da Infraestrutura (Página 2)
Edíficação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Este pequeno jornal tem o intuito de informá-los sobre as atividades da Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) da UERJ. Aproveitamos o segundo aniversário da nossa gestão para listar o que já fizemos e o que ainda pretendemos fazer. Além disso, utilizaremos este espaço para dar algumas notícias relevantes, não apenas do ponto de vista institucional, mas também acadêmico. Aceitamos sugestões e contribuições para as próximas edições. Não deixe de ler a nota do Professor Salazar sobre o preço das commodities. Gregorio Stukart e Paulo Henrique Soto Costa Diretor e vice-diretor da FCE
Tarefas Atuais
Reforma curricular e preparação para ENADE e ANPEC estão entre as principais preocupações da Direção Estamos trabalhando atualmente para aprovar a reforma curricular e para melhorar nossa preparação para o ENADE e ANPEC. A Reforma Curricular se faz necessária, pois nosso currículo atual se encontra desatualizado em vários aspectos. Já existe uma proposta de uma comissão que trabalhou por mais de um ano para elaborar um currículo. Esta proposta, contudo, precisa ser aprovada pelo Conselho Departamental, o que significa uma negociação, às vezes difícil, entre os três Departamentos da Faculdade. Quanto à preparação para o ENADE, houve uma reunião dos professores para analisar os resultados ruins do último exame e concluiu-se que é imperativa uma conscientização geral quanto à importância dessa avaliação, cujos resultados refletem o prestígio da Instituição e, consequentemente, o valor do diploma nela adquirido. Seguindo essa linha de raciocínio, as universidades privadas têm feito um grande esforço para elevar o desempenho de seus alunos
no referido exame, a fim de utilizar os resultados como ferramenta de marketing para seus cursos. A partir de agora, o corpo docente da FCE se dedicará a promover um melhor preparo para os alunos concluintes que deverão realizar a prova. Quanto à ANPEC, os alunos que querem prosseguir na pós-graduação acadêmica têm a seu dispor cursinhos que são bastante onerosos, muitas vezes ligados a uma Faculdade. Recebemos um pedido de alunos para direcionar alguns cursos e eventualmente criar uma disciplina específica para esta preparação.
Implantação do Doutorado (Página 3)
Novo Coordenador de Graduação (Página 3)
Informações sobre a extensão do prazo de conclusão do curso (Página 3)
Coluna do professor Commodities agrícolas: preços em elevação? (Antônio Salazar P. Brandão) (Página 4)
Informações sobre conflito de horário e queda de pré requisito de disciplinas Vista parcial da fachada da UERJ.
(Página 4)
2
ECONEWS Número 1, Ano 1
Melhorias da Infraestrutura • Substituição de todos os computadores do laboratório, antigos e defasados, por modelos novos e atualizados, que permitirão aos alunos usufruírem de uma tecnologia mais apropriada para suas aulas. • Instalação de ar-condicionados e projetores em todas as salas da Faculdade que não possuíam estes equipamentos, proporcionando maior conforto aos alunos e professores. • Ampliação da sala dos professores, com a eliminação da antessala da Direção, e aquisição de novas mesas e cadeiras. • Aquisição de novas mesas para os professores que foram aprovados nos últimos concursos e também para os que mudaram a carga horária para 40 horas semanais. • Compra de nove novos computadores para professores e secretaria. • Colocação de uma placa indicando a FCE no hall dos elevadores, facilitando a localização da Faculdade para os que não estão familiarizados com a UERJ.
Apoio às Iniciativas dos Alunos Procuramos incentivar e apoiar as iniciativas dos alunos, sobretudo no que tange à recep ção dos calouros, às cerimônias de formatura, aos eventos da Economus e à semana da economia do CAECO.
NOVOS PROFESSORES
Foi possível realizar uma série de concursos, com o apoio do Reitor da Universidade, que permitiram uma considerável renovação do quadro docente da FCE. Ana Carolina da Cruz Lima
Doutora em Economia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR) da Universidade Federal de Minas Gerais (2013). Possui Graduação (2005) e Mestrado (2008) em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Antes de se tornar Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ, lecionou na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Principais áreas de atuação: economia regional, desenvolvimento e crescimento econômico, aglomerações produtivas, migração.
Bruno Leonardo Barth Sobral
Possui Graduação em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), bem como é mestre e doutor em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP). Especializado na área de Economia do Desenvolvimento, tem experiência particularmente no tratamento de sua dimensão territorial e sua articulação à elaboração de estratégias nacionais e à
pactuação federativa. Possui agenda de pesquisa em economia aplicada voltada para a análise de políticas de industrialização e sua relação com processos de urbanização e fortalecimento de sistemas econômicos regionais. Além disso, possui agenda de pesquisa teórica sobre a “produção” social de escalas espaciais e sua relação com questões institucionais e processos de coordenação política de decisões.
Gabriela Fernandez Sanchez Possui Doutorado em Economia Aplicada pela Universidad Politécnica de Madrid (UPM/2009) com extensão na University of Illinois at UrbanaChampaign (UIUC/2006), Mestrado em Economia Agrária e Gestão dos Recursos Naturais pela Universidad Politécnica de Madrid (UPM/2002) e Graduação em Engenharia Agronômica com especialização em Economia e Administração Agroindustrial pela Universidade de São Paulo (USP/1999). Atualmente é Professora Adjunta na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCE/ UERJ), com atuação no Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas (PPGCE/FCE/UERJ). Tem experiência na área de Economia Aplicada, com ênfase em Economia Agrária e Economia dos Recursos Naturais, pesquisando principalmente os seguintes temas: Avaliação da Sustentabilidade mediante Indicadores e Índices, Políticas Agrárias, Consumo Sustentável, Eco-
nomia dos Recursos Hídricos e Gestão dos Recursos Naturais.
Rafael Pinho Senra de Morais
PhD em Economia pela Toulouse School of Economics (2009), e bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2000). Cursou um ano (20072008) do PhD de Toulouse no Departamento de Economia do University College in London. Possui também Mestrado (DEA) em Economie Mathematique et Econometrie pela Toulouse School of Economics (2003), Mestrado em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas - RJ (2002), e Graduação em Economia pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (1999). Na UERJ, leciona e desenvolve pesquisa nas áreas de Inovação, Propriedade Intelectual, Law and Economics, Organização Industrial e Estudos Setoriais, Regulação e Defesa da Concorrência. Leciona também na Graduação em Economia e na Pós-Graduação em Direito da Propriedade Intelectual da PUC-Rio. De julho de 2009 a fevereiro de 2012, desenvolveu pesquisa em colaboração com o IPEA sobre o mercado farmacêutico e inovação. Foi professor visitante em Finan-
Ano 1, Número 1
ças Internacionais na City University London (2008), pesquisador da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas - RJ (2008-2010). Foi consultor em dois projetos independentes para a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), tendo desenvolvido um estudo sobre a interface entre Propriedade Intelectual e Concorrência (20102011) e outro sobre o uso da Propriedade Intelectual para o desenvolvimento de tecnologias de Defesa (2012). Tem experiência na área de Organização Industrial e Estudos Industriais, atuando principalmente nos seguintes temas: Direito e Economia, Defesa da Concorrência, Regulação, Proteção internacional a patentes e incentivos a P&D e inovação.
Ronaldo Serôa da Motta
Doutor em Economia pela University College London. É professor de Economia do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ex-coordenador de Estudos de Regulação e de Meio Ambiente do IPEA, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação para as áreas de Pesquisa e Relações Internacionais, ex-diretor de Políticas Ambientais do Ministério do Meio Ambiente. Review Editor do IPCC/AR5/WGIII/Ch15. Atua principalmente nos seguintes temas: valoração e regulação econômica ambiental.
Marcelo Verdini Maia Possui Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestrado em Finança pela The Wharton School of the University of Pennsylvania e em Economia pela Escola de PósGraduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Realizou, ainda, o Doutorado em Finança pela The Wharton School of the University of Pennsylvania. Atualmente, é professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor adjunto e coordenador do curso de Ciências Econômicas do Grupo Ibmec (RJ). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Finanças Empíricas, atuando principalmente nos seguintes temas: empirical finance, governança corporativa, empirical asset pricing e crises econômicas.
Christiano Arrigoni Coelho
Possui Graduação, Mestrado e Doutorado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Tem como áreas de pesquisa: economia bancária, política monetária e econometria aplicada. Dentro dessas áreas, já trabalhou com os seguintes temas: competição bancária, canal de crédito da política monetária, inclusão de fricções financeiras e recolhimentos compulsórios em modelos DSGE, estimação de modelos diff-in-diff e técnicas econométricas de identificação de parâmetros de oferta e demanda. Trabalhou no Banco Central do Brasil entre 2003 e 2012, no Departamento de Operações Bancárias e Sistema de Pagamentos (De-
ban), onde prestou serviços de pesquisa e consultoria em relação à política monetária e regulação bancária. Foi professor do Departamento de Economia da PUC-Rio (graduação) entre 2008 e 2013.
Paulo Sérgio de Souza Coelho
Doutor em Sistemas Computacionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005), formado em Matemática pela Universidade Estadual de Feira de Santana (1996), com Mestrados em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000) e em Administração pelo IbmecRJ (2003). Atualmente é Superintendente do Programa de Certificação de Qualidade da FGV e professor adjunto na Escola de Engenharia da UFF e na Faculdade de Ciências Economicas da UERJ. Foi executivo no Banco Itaú, com cargos de gerente de Estratégia de Vendas (Cartão Americanas) e gerente de Pricing e CRM (Cartão Ponto Frio). Atuou como especialista em Métodos Quantitativos na área comercial da Globex Utilidades (Ponto Frio). Foi Professor Adjunto das Faculdades Ibmec-RJ e da EBAPE/FGV, atuando nos níveis de Graduação, Mestrado e Pós-Graduação (lato sensu). Pesquisa na área de Administração, com base em Pesquisa Operacional e Inteligência de Negócios, atuando principalmente nos seguintes temas: data mining, modelos de classificação e previsão, séries temporais, otimização e simulação.
ECONEWS
3
Implantação do Doutorado Após vários anos de projetos e registros, o programa de Doutorado na FCE teve início no primeiro semestre deste ano. A implantação do Doutorado se traduz na cessão de mais verba da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para a Faculdade e no aumento do prestígio da mesma.
Novo Coordenador de Graduação O professor Doutor Rafael Pinho de Morais é o novo coordenador de Graduação da FCE. Entre suas funções, destacam-se: coordenar as disciplinas entre os departamentos, verificar os horários das aulas e garantir o cumprimento das respectivas ementas. Deverá, ainda, realizar junto ao corpo discente uma avaliação de diferentes aspectos da Faculdade, inclusive dos professores.
Informações sobre a extensão do prazo de conclusão do curso Diante da demanda de alunos interessados em prolongar o prazo para concluir o curso (inte gralização), que é de 14 períodos, cabe esclarecer que, após discussão, os conselheiros decidiram que tais pedidos serão aceitos quando solici tarem, no máximo, três períodos extras. Solicitações por prazos maiores, por tanto, serão indefe ridas, bem como pedidos de segunda ampliação.
4
ECONEWS Número 1, Ano 1
COLUNA DO PROFESSOR
Commodities agrícolas: preços em elevação?
Antônio Salazar P. Brandão*
entais cada vez mais severas para uso de terras com finalidade agro-
pecuária; e a crescente participação da agricultura na produção de
140,00
combustíveis renováveis, particularmente etanol e biodiesel. Estes ele-
120,00
mentos deverão continuar a exercer influência altista sobre os preços
100,00
das commodities agrícolas no futuro.
80,00
60,00
vas áreas à produção agrícola. As regiões onde existe maior disponibi-
40,00
lidade de terras aptas para a agricultura, como o Brasil e alguns países
20,00
da África, se verão cada vez mais afetadas por estas restrições, e isto
0,00
reduzirá a capacidade de resposta da produção ao aumento previsto 2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
Número Índice - Ano de 2010 = 100
Índice de preço de alimentos
Fonte: World Bank Commodity Price Data (The Pink Sheet)
As restrições ambientais dificultarão a incorporação de no-
na demanda.
A produção de combustíveis renováveis para substituição de
petróleo é outro elemento a ser considerado. Em alguns países ainda
Nos últimos anos, fomos surpreendidos com episódios de
acentuada elevação nos preços internacionais dos alimentos. Por exemplo, no período de março de 2003 a março de 2004, o preço da soja, deflacionado pelo IPC EUA, aumentou cerca de 60%. Na antevéspera da crise internacional de 2008, os preços de alimentos aumenta-
existe disponibilidade de terras para evitar conflitos entre produção de alimentos e biocombustíveis. Mas, num horizonte maior de tempo, a demanda por combustíveis renováveis deverá crescer a taxas muito elevadas e estenderá a pressão sobre as áreas agricultáveis de todos os países, contribuindo consideravelmente para o encarecimento dos
ram substancialmente, conforme mostra a figura acima. Após a queda,
alimentos e das matérias-primas de base agrícola.
em 2009, os preços voltaram a crescer até 2012. Apesar da nova queda
observada em 2013, a variação total no índice de preços de commodi-
é a tecnologia, principalmente a busca por inovações que au-
ties do Banco Mundial no período 2001 / 2013 foi de 72%.
mentem a produtividade da terra ou façam com que a conversão de
matéria-prima de base agrícola em energia se torne mais eficiente.
A volatilidade dos preços é uma característica destes merca-
dos. É um fenômeno que merece atenção de formuladores de política, uma vez que elevadas variações de curto prazo têm efeitos negativos sobre o bem-estar das pessoas de baixa renda. Entretanto, existem elementos de natureza duradoura que atuam sobre os preços internacionais das commodities agrícolas e que merecem igualmente atenção.
Os principais elementos explicativos deste fato são: o au-
mento da população mundial; o crescimento econômico; o crescente grau de urbanização observado em muitos países; restrições ambi-
O mais importante elemento mitigador da alta nos preços
Um grupo expressivo de cientistas recentemente vem argumentando que, em várias regiões do globo, já foram atingidos os limites máximos factíveis para a produtividade da terra em alguns alimentos, como o arroz e o trigo. Não obstante a característica ainda inconclusiva deste debate e apesar do investimento em pesquisa agropecuária que o Brasil e outros países vêm fazendo, os preços relativos de produtos agrícolas deverão manter a tendência de crescimento nos próximos anos.
* Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ. Este artigo se baseia em Brandão, Antônio Salazar P. Preços elevados de commodities, Revista de Política Agrícola, Ano XX, nº 1, Jan/Fev/Mar 2011. ¹ Os preços são deflacionados pelo MUV, que é um índice de preços de manufaturas para 15 países desenvolvidos e emergentes. Os dados podem ser obtidos na referência indicada na nota de pé de página 2. ² World Bank Commodity Price Data (The Pink Sheet). http://commondatastorage.googleapis.com/commodities/charts/WUFUTEHPHKNO/UUOAEBUTWYNZ/MOZMZLGUEZWS/PinkHighChart.html
Informações sobre conflito de horário e quebra de pré-requisito Os critérios para análise dessas duas solicitações obedecem à decisão tomada pelo Conselho Departamental no dia 28 de novembro de 2012 e são os seguintes: * Só será aceito pedido de quebra de pré-requisito dos alunos concluintes; * Só será atendido pedido de quebra de conflito de horário de alunos concluintes e que tenham apenas duas disciplinas com horários conflitantes;
* Concluinte é o aluno que tenha, no máximo, sete disciplinas restantes para completar o curso. Cada aluno só poderá utilizar a prerrogativa de concluinte uma única vez; * Será concedido regime didático especial apenas para os casos previstos em lei, isto é, aos alunos impossibilitados de comparecer fisicamente à Faculdade pelo período do semestre, com a devida comprovação.
Expediente Diretor: Gregório Stukart Vice-diretor: Paulo Henrique Soto Elaboração do Jornal: João Paulo Meireles Diagramação: TarcísioRibeiro Impressão: Gráfica UERJ Tiragem: 800 Contato: economia@uerj.br