A Menina Azul
José Marcos Ramos Cópia de Prova: Não otimizada para impressão de alta qualidade ou distribuição digital
Para as crianças: Inês Helena Carneiro Ramos Júlia Ramos Nacif Miguel Ramos Nacif Carla Lúcia Ramos Machado
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Ilustrações: Fernando
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No colo da natureza, no meio de muito amor, nasceu a menina azul, criada como uma flor.
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Menina azul foi assim chamada pelo seu pai, num belo dia em ele a encontrou dormindo no bosque, toda coberta de borboletas azuis que velavam o seu sono
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Não tendo outras crianças com quem brincar, Mariazinha, a menina azul, passou a infância brincando à beira do rio.
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A Menina Azul tinha vários amigos: E era o tatu-bola, O coelho Cartola O cachorro,
Os pássaros
E as borboletas.
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As borboletas azuis Sempre a rodeá-la
Faziam no campo, Tudo azul ficar.
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E Mariazinha, Correndo de lá para cá, Não via com sofrimento O dia pasar.
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No canto da noite Ficava contando estrelas Enquanto ouvia a coruja Cantar.
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Mas um dia que tristeza! Pela última vez, Mariazinha foi para o campo pois, para a cidade seus pais iam mudar.
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Da janela do seu quarto,
Agora Mariazinha fica a chorar, no lugar dos passarinhos, correm carros a buzinar.
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Mas quando Mariazinha Na cama está , milhões de borboletas vêm o seu sono enfeitar
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E de azul ela brinca nos sonhos com os amigos que deixou lá.
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E assim vai passando o tempo, Mariazinha sem seus sonhos abandonar, está esperando quem sabe um dia, para a beira do rio poder voltar.
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A MENINA AZUL é um livro infantil escrito por um pai para a sua pequena filha Inês Helena. O livro narra a história de uma menina que vive à beira do Jequitinhonha e de repente se vê diante da cidade grande, sem borboletas, sem cores, sem nomes. Seu autor, JOSÉ MARCOS, captou o encanto da vida de criança pequena que um dia foi e trouxe-nos como que em sonho os pesadeios de quem abandona a natureza. Tem um quê de ecológico suas frases pontuadas e expressivas. Com prosa e verso, José Marcos vai nos conduzindo a um universo mãgico, lembrando a Alice do País das Maravilhas, diante do espelho que ele descreve tão bem, tão cheio de encanto e mistério. E José Marcos, coloriu a sua pequena personagem de azul. E azul torna seu coração ao transriiitir para o leitor o seu canto lírico: ‘No colo da natureza/no meio de muito amor/ nasceu a menina azul/criada como urna flor. MALLUH PRAXEDES
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