New urban renewal of the central lane of Espinho, and construction the public facilities

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AUTORES DO PROJECTO DE ARQUITECTURA: Rui Lacerda Arq. Francisco Mangado Arq. COLABORADORES: Diogo Lacerda Arq. Javier Pérez Arq. Hélder Matos Arq. Hélder Mendes Arq. Juan Santorio Arq. Maria Rodríguez Arq. Olalla Soto Arq. Milo Montalti Arq.

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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

De forma a conseguir a escala de estar, mais pedonal e compreensível pelo cidadão, mais apreensível, propomos desenhar sobre a primeira mancha inicial verde como a descrevemos atras, espaços controlados, reduzidos e entendíveis pelos cidadãos.

Espinho pode ler-se como uma cidade ordenada virada para o mar. O mesmo mar que foi a sua génese, planeado com uma geometria clara onde a linha férrea era parte.

Espaços que se vão sucedendo segundo um sistema de compressão- descompressão, gerando uma sequência continua onde o especifico, o valor de cada um destes espaços, sendo particular, não competem com a ideia geral da ideia de Parque e da sequência pavimentada que une tudo e cada uma destas zonas.

Uma linha férrea que foi importante no desenvolvimento urbano da cidade e que mesmo que tenha desaparecido, continua presente o grande vazio que absorvemos no quotidiano. Um vazio importante em termos geométricos, de grandes dimensões, hoje uma identidade, mas que deve transformar-se, para ocupar o papel e a influência urbana que um dia teve e que lhe corresponde. Apesar do difícil uso e do seu potencial, este vazio tem duas características: Em primeiro lugar a sua escala, sua dimensão, que o torna pouco apelativo para o cidadão, que dificilmente se revê nesse mesmo espaço, onde dificilmente encontra um lugar onde possa estar e disfrutar. Como está, trata-se de um espaço sem escala humana. Em segundo lugar e em continuidade com o anterior, a dificuldade de estabelecer os seus limites bem como o seu caracter. É urbano mas também interurbano. É um espaço de estar, mas não deixa de ser como o comboio que passa debaixo dele. A proposta passa por reconhecer estas duas realidades e transforma-las a nosso favor, com coerência, reconhecendo a simultaneidade do urbano e a dimensão interurbana. A importância Urbana.

Estes espaços particulares, onde se pode estar e disfrutar, respondem na sua geometria e localização a distintos “momentos” urbanos que se vão sucedendo no limite com a cidade. Falamos de um grande espaço onde se passam muitas coisas, algumas delas funcionais que tem a ver com o trafego, o acesso às vias, outras de mais significado como a presença da Capela, do Casino, etc.

Territorialmente pareceu-nos oportuno dotar o espaço de um sentimento, de uma dimensão única que neste caso vem definida pela ideia de um grande parque central – linear.

Parque grande e espaços de estar mais pequenos. Esta é a estrutura proposta. Escala territorial e paisagística, de dimensão infra-estrutural, combinada com a escala doméstica e humana. Território e Cidade transformados “NO ESTAR DA CIDADE”.

Elemento com pontos de variedade e singularidade, que juntam valores a um desenho urbano que, se não existissem estes elementos singulares, poderia resultar tedioso pela sua dimensão. As zonas mais ajardinadas dão vida à estrutura edificada da cidade. A mais pavimentada, criando diferentes praças orientam-se para poente, mais perto do mar onde antes se situava a zona de estar da cidade “Picadeiro”, que permitia o lugar de encontro e de presença da gente de Espinho, celebrando a modernidade que representava o caminho-de-ferro.

O novo espaço vai ser predominantemente verde, como instrumento de unidade e de controlo da escala. Criando um eixo, um novo “Linear Central Park” na cidade, capaz de se ler como um segundo nível do espaço-praia. Azul e Verde convertem-se, assim em dois níveis de leitura paralela.

Propõe-se em toda a intervenção, algumas construções que complementam programaticamente a proposta. Quiosques, Posto de turismo – exposições –bar, mobiliário urbano, tudo se vai distribuindo por toda a área de intervenção de uma forma criteriosa e estudada, acabando numa grande pala onde a cidade poderá desenvolver programas e usos variados, desde eventos de feiras, musicais, mercados sazonais, recuperando assim a fusão entre praça e uso, usos que virão a sustentar um dos valores mais importantes do espaço público.

O novo grande espaço verde não é só um espaço urbano mais ou menos definido, como também na sua dimensão territorial e paisagística em diálogo com a praia e o mar. De certa forma esta zona verde central é como a antessala do mar, e este daquele. Em diálogo permanente. Cria-se, assim uma sequência, uma graduação entre Cidade construída e o limite último que é o oceano, onde o elemento verde se torna um elemento e espaço de transição.

A intervenção proposta ocupa limites mais amplos que os inicialmente estabelecidos, por se entender que e precisamente a dimensão interurbana ou territorial deste espaço, um dos valores fundamentais do mesmo, tendo que ser este o que de alguma maneira contamine, inclusive os acessos a Espinho.

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Plano de localizaรงao esc 1.2500

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0

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ESQUEMAS CONCEPTUAIS

VAZIOS URBANOS

VIAS PRINCIPAIS

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EQUIPAMENTOS

ESPAÇO PÚBLICO

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CONCEITO

EXISTENTE

O PARQUE

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PERCURSO / ESPAÇO PROPOSTO

EIXOS PRINCIPAIS / ESPAÇO VERDE

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Perfil A esc 1.500

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Perfil C esc 1.500

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PASSAGEM PEDONAL AÉREA

AXONOMETRIA

ENTRADAS E SAÍDAS

PERCURSO

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Planta piso 0

Planta piso 1 PISO 1 ESC.1.200

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Cobertura

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COBERTURA ESC.1.200

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Perfil 4

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POSTO DE TURISMO

AXONOMETRIA

PERCURSO

INTERIOR

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PROGRAMAS

PROGRAMAS

PROGRAMAS

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PLANTA PISO 0 ESC.1.200

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PLANTA PISO 1 ESC.1.200

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