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Figura 8: Gráfico de crescimento de abrigos

2.2 CASAS DE ACOLHIMENTO - BREVE HISTÓRICO

A violência contra a mulher é considerada por organizações e governos internacionais como um problema de saúde pública de primeira ordem, que requer vontade política para estabelecer objetivos e estratégias eficazes, baseados na prevenção e no monitoramento constante (CORREA, 2018, s.p)

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A partir disso, entende-se que, em todo mundo, muitas mulheres não pouparam esforços para oferecer segurança e dignidade para vítimas potenciais, seja através de organizações não governamentais (ONG), instituições religiosas, serviços comunitários ou até mesmo ações individuais. Nos últimos 50 anos, movimentos liderados por mulheres tiveram enorme impacto na expansão de abrigos e serviços relacionados a essa problemática (UN WOMEN, 2016).

Com o início de muitos movimentos contra a violência e a desigualdade de gênero nas décadas de 1960 e 1970 na Grã Bretanha e nos Estados Unidos, o combate contra a imposição violenta à mulher tomou mais força e notoriedade. Em 1971, foi criado o primeiro Centro documentado para Mulheres, em Hounslow, Grã - Bretanha, proporcionando um refúgio não oficial às vítimas de violência doméstica. A partir disso, surgiram em diversas regiões no mundo abrigos, e em Washington D. C a primeira linha telefônica para denúncias de estupro (UN WOMEN,2016).

Entre os anos de 1970 a 2010 houve uma grande expansão dos serviços em todo mundo voltados ao combate à violência contra a mulher. Muitas iniciativas foram criadas e muitas existentes se colocaram nessa luta, como: National Women’s Aid Federation, criada em 1974 e UN Women braço da Organização das Nações Unidas, criado em 2010 (UN WOMEN, 2016).

Já no Brasil, a partir de 1970, com as grandes pautas e movimentos feministas em alta, começaram-se a desenvolver políticas públicas contra à violência doméstica. Assim, a partir disto, houve a implementação de diversos programas, como: Telefone de emergência SOS - mulher (2005) , Delegacias especializadas (2003 , implantação de casas abrigos (2003 , centro de referências de atendimento á mulher (CRAMs) além da elaboração e aprovação de legislações específicas (CORTES, 2012)

Figura 8: Gráfico de crescimento de abrigos. Fonte: Casa da mulher brasileira, 2015

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