Brasil
PRESBITERIANO
Fevereiro de 2007
Órgão Oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil
Rede Presbiteriana de Comunicação
Ano 50 / Nº 629 - R$ 1,80 Sandra Silvestre
Jovem presbiteriano trabalha no Timor Leste Advogado faz parte do trabalho da ONU naquele país
Páginas 10 e 11
Última chamada: cadastramento para o Anunário 2007
Novos nomes na liderança da IPB após o SC 2006
Presbiteriano lança livro de testemunho pessoal
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Páginas 12 e 13
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Fevereiro de 2007
Opinião
Lar Cristão Juarez Marcondes Filho
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uma sociedade cristianizada, aparentemente, todos os lares são cristãos; é uma questão de confissão formal. Na verdade não é bem assim. Ao denominarmos um lar de “cristão”, não estamos lhe conferindo a condição de ser uma corporação perfeita e acabada. Nosso grau de exigência, muitas vezes, chega ao limite do absurdo. Qualquer resvalo e pronto, o lar não é mais “cristão”. Não é este o conceito que desejamos ensejar. Por outro lado, o lar “não cristão” não é uma família pervertida e degenerada, constituída de pessoas desonestas, idólatras e assassinas. Há muito em comum entre o lar cristão e o não cristão. Vestemse de modo semelhante, comem a mesma comida, seus filhos estudam na mesma escola, até
freqüentam ambientes comuns, como o clube, a igreja. Mas há uma diferença essencial, que decorre do conceito bíblico de “Luz e Trevas”, que se encontra em I João 1.5-10. O assunto deste texto não é a família; ele é mais abrangente, tratando do indivíduo em toda a extensão de sua existência, inclusive na formação do seu lar. O lar cristão é aquele que está na luz de Deus. O lar não cristão é aquele que permanece nas trevas, não discernindo a vontade de Deus. Isto traz algumas implicações. Primeiro, o lar cristão é aquele que tem um padrão divino de vida, decorrente da Palavra de Deus. A sociedade e o mundo oferecem o seu padrão e o seu estilo de vida. Admitimos que, em alguns aspectos, pode haver coincidência com a Palavra de Deus. Mas naquilo em que há desconformidade, o lar
cristão sabe o que escolher, porque anda conforme a vontade de Deus e não os valores do mundo. O lar cristão está no contexto do mundo, mas do mundo não é (João 17.1516). Sua distinção é de todos conhecida, afinal, o mundo jaz nas trevas e o lar cristão é a luz do mundo. Pelos nossos lares oramos como o Apóstolo Paulo: “não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual” (Cl 1.9). Ora, se assim é, concluem alguns, só há verdadeiramente um lar cristão onde não existe o pecado. Errado. A luz de Deus não serve apenas para orientar os nossos passos para frente, mas também para nos dar plena consciência de nossos pecados do passado e do presente. João afirma que quem está na luz de Deus não diz que
não tem pecado pois, do do contrário, todo o nosso contrário, é um mentiroso esforço será em vão. e faz a Deus de mentiJuarez Marcondes Filho é roso, já que Deus afirma pastor da IP de Curitiba (PR) e membro do conselho editorial da que temos pecado. É jusRede Presbiteriana de Comunicação tamente o inverso. Quem se acha nas trevas é quem não assume o seu peca- Seu recado do. Nem faz conta dele. Agradeço a presteza e a O caminho do ímpio é adequação dos assuntos tão tenebroso que ele nem apresentados nesse jornal, sabe em que tropeça (Pv analisados sempre à luz 4.19). da contextualização bíbliO lar cristão, por andar ca, permitindo uma visão na luz, toma conhecimen- abrangente e dinâmica dos to de seu procedimento fatos atuais. As opiniões emitidas são honestas e equivocado, reconhece firmes, o que não implica que o sangue de Jesus necessariamente em conpurifica de todo o pecado cordância de minha parte (I Jo 1.9) e fortalecido com todas. Renato Nascimento, de pelo Espírito Santo, conFortaleza (CE) fessa e deixa o pecado (Pv 28.13). Por isso, afir- Erramos Na edição de janeiro de mamos que cristão é o 2007, o crédito da foto lar que reconhece as suas do presb. Gilson Alberto falhas e sabe o que fazer Novaes, na capa e na página com elas. 18, é do fotógrafo Wilson Neste contínuo processo, Camargo. o lar cristão tem a compaNa resportagem sobre a nhia divina, que susten- Fundame (BP janeiro 2007), ta, instrui, constrói e fará o e-mail correto da fundachegar ao alvo. Deixemos ção é fundamedebonfim@ o Senhor edificar a casa, yahoo.com.br.
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Ano 50, nº 629 – Fevereiro de 2007
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ConsultĂłrio BĂblico
Quem somos nĂłs? Odayr Olivetti
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ergunta: “Como cristĂŁos, que podemos dizer sobre o filme Quem somos nĂłs?â€? Resposta: O filme faz uma descrição bio-fĂsicoquĂmica do ser humano. DestrĂłi a personalidade humana porque: NĂŁo fala em nenhum momento da consciĂŞncia moral, apanĂĄgio dos seres racionais, resĂduo glorioso da imagem de Deus no homem; a “pessoaâ€?, que na verdade nĂŁo ĂŠ pessoa, ĂŠ controlada pelas cĂŠlulas que, estas sim, tĂŞm personalidade!
Nem sequer faz alusĂŁo ao conceito cristĂŁo sobre Deus. Os conceitos sobre Deus refletidos no filme lembram as idĂŠias budistas sobre uma divindade impessoal e amoral (nĂŁo imoral, mas amoral). No budismo Deus ĂŠ impessoal, mas todos os seres humanos sĂŁo deuses. E o filme afirma isso. Diz claramente que todos sĂŁo deuses. Ao mesmo tempo que nega o Deus revelado na Escritura, defende um politeĂsmo universal! Embora um dos figurantes tenha dito que nĂŁo se deve pecar, no filme, o pecado, no sentido cris-
tĂŁo, nĂŁo existe. Os descontroles das pessoas sĂŁo resultados das brigas das cĂŠlulas. NĂŁo pecar ĂŠ mera questĂŁo de conveniĂŞncia social. Melhor tĂtulo para o filme seria: O que somos nĂłs? Deixando de lado todas as crĂticas feitas com base na perspectiva religiosa, que benefĂcio traz esse filme para uma humanidade jĂĄ completamente confusa sobre o sentido da vida, sobre os valores e sobre as prioridades? Melhor do que ficar embolando a mente com reflexĂľes sobre as preten-
sĂľes do filme ĂŠ concluir taxativamente como fez minha neta adolescente: “Eu vi esse filme. EstĂĄ cheio de hereges!â€? Observação: A fĂsica quântica ocupa-se de objetos e fenĂ´menos fĂsicos em escala atĂ´mica ou sub-atĂ´mica. A lĂłgica quântica surgiu em 1944, apresentada por H. Reinchenbach, e se baseia no princĂpio de incerteza de Heisenberg. Que diferença se vĂŞ em 2 TimĂłteo 1.12! Ali o apĂłstolo declara: “Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que ele ĂŠ poderoso para guardar o meu
depósito atÊ aquele Dia�. Nota da redação: Quem somos nós? (What the bleep do we know?), PlayArte, EUA, 2004, conta a história de uma mulher que passa por um experiência que faz com que ela questione a realidade. Por diversos acontecimentos, ela entra em crise e questiona o sentido da existência humana, percebendo que tudo em que sempre acreditou não Ê a vida real e passando a dominar melhor sua vida. Odayr Olivetti Ê pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia Sistemåtica do Seminårio Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. E-mail: odayrolivetti@uol.com.br
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Missões Nacionais
Conhecendo o campo missionário em Manicoré (AM) Por rev. Mauro Cavalcante de Macêdo Júnior
O
Município de Manicoré localiza-se na região do Rio Madeira, no Estado do Amazonas. Fica a 333 quilômetros, em linha reta, de Manaus, e, por via fluvial, a 421 quilômetros. Sua área territorial é de 65 mil km², que comporta uma população de aproximadamente 50 mil habitantes. A base da economia é a agricultura, na qual se destaca como o maior produtor de melancia do país, além de contar também com a pecuária, extrativismo e avicultura. O município tem grande potencial na área do pescado, pois nos rios e lagos da região há um grande volume de peixes de diversas espécies. O nome de Manicoré provém de dois vocábulos extraídos do Tupi. Segundo a lenda, que é repassada de geração em geração, Mani era uma divindade adorada pelos índios que habi-
tavam nesta região, os Anicorés e os Ataúnas. Essa divindade era uma índia que, segundo a lenda, era muito bela, adorada e venerada pelos seus descendentes. Depois de sua morte, ela foi nomeada santa por ter sido invocada pelo povo nas aflições e nas guerras, além de ser conhecida também como promotora de felicidade e alegrias em sua tribo. Coré é da mesma origem e significa filho. Daí a junção que forma a palavra Manicoré, dando o nome a cidade, cujo significado em Tupi é filho da deusa. TRABALHO MISSIONÁRIO Cheguei com minha família em Manicoré em janeiro de 2004, com um objetivo bem claro e específico: organizar a igreja e transferi-la para o presbitério do Amazonas. Mas para isso, temos que dobrar o número de membros, aumentar a arrecadação dos dízimos e ofertas e formar
uma liderança capaz de assumir cargos na igreja. Portanto, estamos enfrentando um grande desafio, convictos, porém, que, com a bênção de Deus e a ajuda dos irmãos seremos vitoriosos em Cristo Jesus, o Senhor da igreja e de nossa vida. O enfoque do nosso trabalho tem sido a evangelização pessoal, coletiva e ocasional e o fortalecimento dos membros. Temos feito também um trabalho para a comunidade na área social. Outro projeto em andamento é a construção de um prédio que será usado como escola e para alfabetização de adultos, haja vista a porcentagem de analfabetos em 2000, que era de 79,1%. Com a ajuda da JMN/IPB (Junta de Missões Nacionais), começamos a construção de três salas, uma secretaria, dois banheiros, cozinha e almoxarifado e estamos nos esforçando para conseguir terminá-la, pois trará muitos benefícios para a
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Construção da escola em Manicoré
igreja e a cidade. PEDIDOS DE ORAÇÃO - Pela minha família – que tem sido um presente de Deus, um refrigério para minha vida. - Por mim – para que eu seja um instrumento nas mãos de Deus. - Pela igreja – que a ação de Deus transforme a igreja e muitas pessoas se convertam. - Pela construção – por recursos financeiros para terminar-
mos este ano a construção da escola. Nota da redação: o rev. Mauro Cavalcante de Macêdo Júnior, baiano, com 38 anos de idade e seis de ministério, é casado há dez anos com a missionária e professora Ana Maria Cardoso Nunes de Macêdo. O casal tem dois filhos: Matheus Vinícius, com 7 anos e Paulo Victor, com 3.
Artigo
Evangelização e oração Walter Bronzelli Czinczel
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reio que ao Senhor pertence a Salvação (Jn 2.9). A vida eterna é inteiramente gratuita, não depende daquilo que fazemos, mas fundamenta-se na vontade e ação de Deus. Nas Palavras do apóstolo Paulo, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia (Rm 9.16). Contudo, é através da proclamação da Palavra de Cristo que Deus nos tem dado a vida, mesmo estando nós mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2.4 e 5). Paulo, escrevendo aos Romanos, declarou que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
E salienta a estreita relação entre a salvação e a pregação do evangelho ao acrescentar : Como, porém invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E a conclusão lógica é que a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Rm 10.1315 e17). Todo homem que é alcançado pela graça tem a responsabilidade de transmiti-la através da proclamação do evangelho de Cristo. E Paulo estava cônscio disto e por isso declara: Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! (1Co 9.16).
Sabia também que deveria fazê-lo na dependência de Deus, pois o evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). No entanto, para ele, a oração, na evangelização, não consistia em rogar a Deus para que determinada pessoa fosse alcançada pela graça, como é comum fazermos em nossos dias. Consistia, sim, em ser ela um instrumento nas mãos de Deus para que vidas fossem salvas. Em primeiro lugar, através da oração, buscava uma oportunidade para pregar: Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra (Cl 4.3). A oração é a chave que abre a porta para divulgar o mistério de Cristo. Em segundo lugar, através da ora-
ção buscava intrepidez. “Vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim, para que me seja dado, no abrir da minha boca, a palavra, para com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho” (Ef 6.18,19). Uma vez que Deus nos abre a porta, nos é necessário ousadia, intrepidez, coragem para anunciarmos a Cristo. Em terceiro lugar, através da oração buscava a palavra. Deus pode nos dar oportunidades, abrindo portas, e intrepidez para falarmos de Jesus, mas se Ele não colocar a palavra em nossa boca a nossa obra será inútil. Devemos aproveitar as oportunidades, como exortou aos colossenses, mas acrescentou: a vossa
palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um (Cl 4.6). Deveriam fazer uso da palavra com graça, ou seja, numa linguagem atraente, que provoque nos incrédulos uma reação favorável. Assim fez Jesus, maravilhando pessoas com palavras de graça que lhe saíam da boca (Lc 4.22). Portanto, devemos orar em favor da evangelização do nosso país, rogando ao Senhor que nos dê oportunidades, abrindo portas, intrepidez e, principalmente, a palavra para que o mistério de Cristo se torne conhecido e todos os eleitos de Deus sejam salvos. Walter Bronzelli Czinczel é pastor efetivo da IP de Bariri, em Nova Bariri (SP)
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HistĂłria
As ConfissĂľes Reformadas - ConfissĂŁo Galicana (1559) Alderi Souza de Matos
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ConfissĂŁo Galicana (Confessio Galica) ou ConfissĂŁo Francesa ĂŠ a confissĂŁo oficial da Igreja Reformada da França, tendo sido adotada no seu primeiro SĂnodo Nacional, realizado em Paris, em 1559, o ano em que foi publicada a Ăşltima edição das Institutas de JoĂŁo Calvino. A despeito da terrĂvel repressĂŁo contra os protestantes nos reinados de Francisco I (15151547) e seu filho Henrique II (1547-1559), a partir de 1555 surgiram muitas igrejas reformadas em diferentes partes da França. Em 1557, a ocorrĂŞncia de uma controvĂŠrsia sobre a predestinação em Poitiers e a subseqĂźente visita de um dos pastores de Paris, Antoine de la
Roche Chandieu, um discĂpulo de Calvino, resultou na decisĂŁo de se criar uma organização nacional e adotar uma declaração de fĂŠ. Calvino foi consultado e, embora discordando dessa preocupação com estruturas formais, enviou Ă igreja de Paris uma breve confissĂŁo de 35 artigos, a ser apresentada ao rei da França em defesa dos princĂpios dos huguenotes. Sob a presidĂŞncia de outro pastor parisiense, François de Morel, o sĂnodo, composto de representantes de mais de sessenta das cem igrejas que existiam na França, reuniu-se secretamente de 26 a 28 de maio de 1559, adotando a confissĂŁo de fĂŠ e uma norma de disciplina. Teodoro Beza escreveu em sua HistĂłria EclesiĂĄstica (1580):
“Deus inspirou todas as igrejas cristĂŁs estabelecidas na França para se reunirem a fim de firmar um acordo na doutrina e na disciplina, em conformidade com a Palavra de Deusâ€?. Sob a orientação de Chandieu, o esboço de Calvino foi adotado com pequenas modificaçþes. O pastor Morel escreveu ao reformador: “Decidiu-se acrescentar algumas coisas Ă sua confissĂŁo, mas alterar muito poucasâ€?. A estrutura e o conteĂşdo da ConfissĂŁo Galicana sĂŁo muito semelhantes Ă ConfissĂŁo de Calvino de 1537 (Instrução na FĂŠ) e ao Catecismo de Genebra, exceto os cinco primeiros artigos, que foram acrescentados pelo sĂnodo. Os temas tratados sĂŁo os seguintes: Deus, definido em termos escolĂĄsticos (arts. 1-2); a Escritura Sagrada (3-5);
a atividade criadora e preservadora do Deus trino (6-8); a queda e corrupção humana (911); a decisĂŁo divina de chamar alguns para si mesmo (12); a obra redentora e restauradora do Cristo encarnado (13-14); a justificação somente pela fĂŠ e a obra regeneradora do EspĂrito Santo (18-22); Cristo como o fim da lei e o Ăşnico mediador (23-24); os sinais da igreja verdadeira (25-28); os oficiais da igreja, seu chamado e autoridade (29-33); os dois sacramentos como auxĂlios da fĂŠ e sinais da graça (34-38); os governos civis, estabelecidos por Deus e dignos de obediĂŞncia (39-40). Em 1560, a confissĂŁo foi apresentada ao rei Francisco II, com um prefĂĄcio solicitando o fim das perseguiçþes. O documento foi ratificado pelo
sĂŠtimo SĂnodo Nacional em La Rochelle (1571), sendo assim tambĂŠm conhecido como ConfissĂŁo de La Rochelle. A ConfissĂŁo Belga (1561), escrita em francĂŞs por Guido de Brès, segue de perto em seu conteĂşdo e ordem a ConfissĂŁo Galicana. Em 1655, durante um cruel massacre, os valdenses do Piemonte (norte da ItĂĄlia), ao adotarem uma declaração de fĂŠ, tambĂŠm seguiram em grande parte a ConfissĂŁo Francesa. A ConfissĂŁo Galicana foi revisada continuamente por sĂnodos posteriores, atĂŠ que uma revisĂŁo profunda em 1872 dividiu a Igreja Reformada da França entre uma facção liberal e outra conservadora. Alderi Souza de Matos ĂŠ pastor presbiteriano e historiador oficial da IPB. E-mail: asdm@mackenzie.com.br
"7'*:GF4 *4 47/-/3'1 *+ " & +89' (/4-7' ,/' *+ 4F4 '1;/34 5488:/ -7'3*+ /25479E3)/' ./89K7/)' 7/2+/74 5476:+ H ' 57/2+/7' 4(7' *4 -I3+74 !+-:3*4 5476:+ ,4/ +8)7/9' '5+3'8 *+> '348 '5K8 ' 2479+ *4 +,472'*47 ':947 ,4/ )41+-' '2/-4 */8)J5:14 + 8:)+8847 /2+*/'94 *+ $ +2 +3+(7' )424 5'8947 *' /-7+0' + 8+: 8:(89/9:94 3'8 *+2'/8 '9/;/*'*+8 #2 *4):2+394 *+ 1+/9:7' /257+8)/3*J;+1 97'*:>/*4 547 %'1*=7 ' '7;'1.4 :>
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Acontece Convocação do Seminário Presbiteriano do Sul
Rev. Paulo Edson Petrecca No final deste ano, iremos comemorar 30 anos de formatura da turma de 1977 do Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas (SP). Por iniciativa de alguns colegas de turma, estamos planejando um encontro para comemorar, em espírito de gratidão a Deus, esse evento tão importante em nossas vidas. Em novembro, com dia e local a serem estabelecidos de comum acordo, realizaremos esse encontro. Depois de Deus, colega, você será a pessoa mais importante no evento. Entre em contato conosco o mais rápido possível para agendarmos esse evento pelo telefone 11 4992.55.43 ou pelo e-mail paulopetrecca@ yahoo.com.br.
Aconteceu Igreja concede título a presbítero emérito
Por rev. Ivo Beque A IP no Alto Alegre, em Cascavel (PR), concedeu o título de presbítero emérito ao amado irmão Édson Frederico Eler no culto de adoração e louvor do dia 22 de outubro, pela sua dignidade, dedicação e humildade dispensadas, atuando como presbítero da IPB. Sua vida é sempre pautada pela leitura bíblica, oração e comunhão com Deus. Em seus 35 anos de presbiterato, sempre demonstrou muita sabedoria e zelo na obra do Senhor. Divulgação
Ordenação dos oficiais da nova igreja Koinonia
pastoreada pelo rev. Nilton Carvalho. Desde o início dos trabalhos, a igreja foi apoiada principalmente pelo Plano Missionário Corporativo e pela Redeemer Presbyterian Church, de Nova Iorque, Estados Unidos. Enquanto eram eleitos e empossados os oficiais, recordamos com muita alegria como nasceu a idéia de plantação dessa igreja em maio de 2004, durante um sermão que o rev. Nilton pregou baseado em Lc 5.17-26, chamando à reflexão sobre a necessidade de plantação de uma nova igreja em São José dos Campos. Foi um sonho que Deus abençoou e que se tornou realidade. Com a visita de diversos ministros presbiterianos e de igrejas irmãs, o dia todo foi de muita festividade e comunhão. No culto solene, o rev. Osni Ferreira, da IP de Londrina (PR), levou a palavra de ânimo falando sobre a vitória de Jesus sobre as tribulações (Mc 5.35-43). Localizada num endereço estratégico, no bairro Urbanova, a igreja tem sido constantemente motivada a ter uma visão missionária e a viver na prática o que seu nome, Koinonia, representa. Dos desafios que há pela frente, um grande projeto é a aquisição da sede própria e cremos que o Senhor está preparando o local em que a igreja se instalará em definitivo.
de Araújo, da Funasa (Fundação Nacional de Saúde); Ronaldo Arevalo, da Missão Metodista Tapeporã, e Carlos Ferraz Rodrigues, do CID (Clube de Imprensa de Dourados). Eles decidiram por unanimidade conceder o prêmio ao pastor por desenvolver ações voltadas à problemática indígena. Formado em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas (SP), o rev. Beijamin Benedito Bernardes iniciou sua vida ministerial em 1976, quando foi ordenado pastor da IPB pelo Presbitério Alto Paranaíba. Em 1979, o reverendo iniciou seus trabalhos na Junta de Missões Nacionais da IPB em Oiapoque, trabalhando com os índios Galibis, Palikur e Urukawás. Ele chegou a Dourados em 1985 para dirigir e pastorear a Missão Evangélica Caiuá, onde também foi diretor administrativo do Hospital Indígena Porta da Esperança. Em 2000, participou como membro do Conselho Distrital de Saúde Indígena de Mato Grosso do Sul e, em 2003, como membro do Conselho Municipal de Saúde de Dourados. Divulgação
Pastor presbiteriano é indicado para premiação por contribuir com a questão indígena Presb. Édson (ao centro) recebendo a placa comemorativa
Organizada igreja no interior de São Paulo
Por Jordana Karen de Morais Mercado No dia 26 de novembro, após quase dois anos trabalhando como congregação, foi organizada a Igreja Presbiteriana Koinonia, em São José dos Campos (SP), Presbitério Vale do Paraíba,
Fonte: Jornal Douradosnews A Câmara Municipal de Dourados (MS) indicou, no dia 20 de novembro, o rev. Beijamin Benedito Bernardes, secretário executivo da Missão Caiuá, para receber o prêmio Marçal de Souza Tupã Y. O prêmio foi instituído pelo Decreto Legislativo nº. 487 de 2004 com o objetivo de homenagear pessoas que contribuem com as causas indígenas. A comissão que fez a escolha, criada pelo ato nº. 23 de 2006, é formada por Donizete
Rev. Beijamin Benedito Bernardes
Brasil PRESBITERIANO Aconteceu Mais uma congregação da IPB na Região Sul
Por miss. Edvaldo Xavier Gomes e Marliese Christine Simador Godoflite No dia 28 de novembro, Deus nos abençoou de forma especial com a inauguração de mais uma congregação em Porto Alegre (RS). Situada no bairro Moradas da Hípica, abrangendo e atendendo cerca de dez outros bairros, podendo alcançar cerca de 200 mil pessoas. Esse é o nosso alvo, essa população que ainda não recebeu uma palavra verdadeira de orientação, educação e consolo para sua vida. Os desafios são inúmeros, mas quem fortalece é o Senhor da Obra. Deus nos capacita a cada dia e também nos desafia a essa batalha que Ele mesmo, através de Seu Filho, Jesus Cristo, nos garante a vitória. No perímetro da congregação, notamos a existência de muitos centros de umbanda e cardecismo. Temos muito que fazer em prol dessa comunidade no que diz respeito a uma palavra sincera e verdadeira. Eu e minha esposa visitamos o bairro por algum tempo e também tivemos a oportunidade de conhecer pessoas e fazer amizades. Com todo apoio da Segunda IP de Porto Alegre, alugamos duas salas que atendem nossas expectativas iniciais, mas certos de que logo necessitaremos de salas maiores pela graça e amor do Pai. Contamos com apoio do grupo de louvor, SAF e membros da Segunda IP Porto Alegre nas atividades gerais da congregação e também temos projetos assistenciais que pretendemos iniciar a partir de 2007, como bazar beneficente, reuniões com Associação de Moradores, inclusão digital, alfabetização, esporte e lazer. A visão de Reino não se limita apenas em saciar a sede espiritual, mas também físico/ emocional, por isso temos projetos em muitas áreas, que atinjam todas as idades e classes sociais. Que Deus nos abençoe e nos capacite mais e mais a fazer Sua Obra neste local, com muito amor e também total ousadia espiritual, sem Divulgação
Nova congregação
Fevereiro de 2007
nos intimidarmos com as mazelas cotidianas que nos cercam. Informações mais detalhadas estão expostas no site da Secretaria Executiva da IPB (www.executivaipb.com.br), no link Adote uma Igreja.
Pedalando por Bíblias
Por Cândida de Lourdes Farias Marques Com objetivo de mobilizar grupos de jovens e comunidades na obtenção de Escrituras para famílias carentes na Zona Leste de São Paulo, a SBB (Sociedade Bíblica do Brasil) promoveu um passeio ciclístico: Pedalando por Bíblias. A IP de São Miguel Paulista e a Federação de SAFs Zulmira Del Ré Bertoni, do Presbitério Metropolitano SP, se fizeram presentes ao evento com o secretário presbiterial de Missões e pastor da referida igreja, rev. César Veríssimo Marinho dos Reis e com a secretária de Missões da Federação de SAFs, Cândida de Lourdes Farias Marques. Cada participante contribuiu para que um exemplar do Novo Testamento chegasse às mãos de uma pessoa. O passeio aconteceu no segundo domingo de dezembro, Dia da Bíblia. Divulgação
Pessoal reunido para pedalar
Conferência missionária em Roraima
Por Alfredo Souza Em novembro, tivemos em nossa igreja, a Primeira IP de Roraima, a presença do rev. Augustus Nicodemus Lopes na 14ª Conferência Missionária cujo tema foi A palavra de Deus e as Missões. Foi precioso ouvir este querido amigo, colega, ex-professor e pastor dissertando sobre a visão de Paulo e seu trabalho missionário com base no livro de Romanos nos capítulos 1, 15 e 16. Foi enfatizada a verdadeira motivação para se evangelizar na linha de fronteira (termo muito bem utilizado por Augustus), ou seja, levar a humanidade depravada a glorificar a Deus por meio do evangelho. Dentre os muitos temas, vimos que: Deus tem feito muito em prol do seu evangelho e seus missionários que se localizam nas fronteiras a fim de que os eleitos sejam alcançados; Deus
já havia separado um povo dentre os gentios e Paulo percebe sua obrigação em alcançá-los; o homem pode fazer planos, mas a última palavra vem do Senhor; cada crente tem uma atividade no Reino de Deus na utilização de seus dons e talentos; Paulo é sensível em reconhecer o valor do trabalho de cada companheiro de ministério missionário; há a necessidade de evitarmos os falsos líderes com veemência e firmeza para segurança do rebanho. No domingo pela manhã, numa reunião restrita aos líderes da igreja, ouvimos sobre os grandes desafios da evangelização nos grandes centros urbanos. Foi mostrado como a Teologia Reformada nos constrange ao trabalho evangelizador, tanto local como longínquo. Somos gratos ao Senhor pela forma pastoral e fiel com que o rev. Augustus nos trouxe estas mensagens tão desafiadoras. Nossa oração é que o Senhor Deus o preserve sempre fiel à sua Palavra em seu ministério tão frutífero na IPB.
Memória e saudade Rev. Filemon Marcelino de Oliveira
Por rev. Ricardo Mota Faleceu no dia 11 de setembro de 2006, o rev. Filemon Marcelino de Oliveira. Ordenado ao ministério pastoral da IPB em 1984, estava trabalhando em nome do PTMN (Presbitério do Triângulo Mineiro) na cidade de Bom Jesus de Goiás, plantando uma nova igreja. O rev. Filemon foi casado com Selvia Alves de Oliveira e pai de Filemon Marcelino de Oliveira Júnior e Heres Marcelino de Oliveira. Foi recebido no PTMN no dia 6 de janeiro de 1991, podendo trabalhar em diversas cidades do Triângulo Mineiro. Louvamos a Deus pelos anos de vida que Ele concedeu ao rev. Filemon e pelo serviço prestado em prol da expansão do Reino de Deus Divulgação
Rev. Filemon Marcelino de Oliveira
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Ação Social
Congregação Presbiteriana transforma mercadorias usadas em cestas básicas
Bazar beneficente em prol da solidariedade Caroline Santana Pereira
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mundo e o Brasil, de modo geral, e a igreja, de modo particular, nos últimos anos vêm enfrentando desafios e questões sociais de toda ordem, principalmente diante de uma crescente pauperização, com indicadores verdadeiramente alarmantes”. Essa situação, descrita na página do Conselho de Ação Social da IPB, alerta e incentiva os presbiterianos e demais irmãos a prosseguirem nessa luta contra os males sociais. O chamado atinge muitas vidas pelo país. Grandes e pequenas iniciativas integram uma rede de solidariedade que, somados ao diferencial da evangelização, espalham sal e luz pelos lugares afetados por crises. Um exemplo de boa vontade é o da Congregação Presbiteriana da Ribeira, localizada na Ilha do Governador, Rio de Janeiro. Há três anos iniciou suas primeiras obras como igreja,
dentre elas, a ação social. Os membros, juntamente com sua liderança, organizaram um bazar beneficente aos sábados pela manhã. As mercadorias são doadas e passam por um processo de seleção: as que têm condições para reutilização são separadas e colocadas à venda. Segundo o relato do rev. Thiago Silveira, a atividade surgiu para aproximar a comunidade local e oferecer produtos, como roupas, calçados, brinquedos e outros utensílios em bom estado de conservação e a preços acessíveis, beneficiando os visitantes com baixo poder aquisitivo. Toda a arrecadação é direcionada também para pessoas necessitadas na distribuição de cestas básicas para os carentes, além de remédios e gás de cozinha. Devido ao caráter filantrópico do bazar, os preços das peças variam entre R$0,25 a R$3. O pastor estima que, em média, 80 peças vendidas correspondem a uma arrecadação de 60 reais. Fotos: Divulgação
Pessoas escolhendo roupas no bazar
pastor como uma outra dificuldade. Os membros da igreja são constantemente estimulados a contribuir e o apelo também foi estendido a outras igrejas do presbitério. Ultimamente, até os freqüentadores estão enviando donativos. A congregação sonha com a expansão desse trabalho, mas, para tanto, precisa adquirir um outro espaço, específico para o bazar. Assim, a atividade poderá O bazar nas proximidades da feira ser realizada todos os dias. Quem organiza e vende as são realizados os cultos. A “Infelizmente, nossas conpeças são os membros da congregação está instalada dições financeiras ainda não congregação, que trabalham em um espaço organizado permitem. Seria necessário de maneira voluntária, con- em divisórias, tal como uma o aluguel de outra loja, mas forme escala. Uns auxiliam loja. Por isso, os voluntários já pagamos a locação da na arrumação, outros nas arrumam o bazar na sexta- congregação. Mas aguarvendas e atendimento ao público. O rev. Thiago ressalta que na rua da congregação funciona uma feira-livre no mesmo dia e isso facilita a visita de interessados e vizinhos. Para ele, a existência do bazar proporciona um contato direto com os moradores do bairro e facilita a evangelização pessoal. E, por ser uma congregação tão nova, a maioria dos membros são recém convertidos, ou seja, os próprios irmãos estão aprendendo Peças à mostra no espaço da congregação nessa oportunidade, através dos contatos pessoais e dis- feira e, no sábado, após o damos em Deus os novos tribuição dos livretos evan- expediente, colocam a igreja caminhos que poderemos em ordem. “Para uma con- seguir”, finaliza o pastor. gelizadores. DESAFIOS gregação com menos de 40 O pastor da igreja conta membros e a maioria com Para conhecer mais as atique a principal dificuldade pouca disponibilidade de vidades da Congregação na realização do bazar é a tempo, é realmente um desa- Presbiteriana da Ribeira e falta de um ambiente próprio fio”, afirma o rev. Thiago. obter mais detalhes sobre e adequado, pois precisam A busca por doações é um esse projeto, visite o site usar os mesmo locais onde fato rotineiro, relatado pelo www.cpribeira.kit.net
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Gravar um CD para a edificação da igreja é um sonho antigo
Ministério de louvor conduz a igreja à adoração Joseane dos Santos
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Ministério de Louvor da IP do Farol, em Maceió (AL), formado há mais de uma década, é um instrumento nas mãos de Deus utilizado para conduzir a igreja à adoração. Formado por seis instrumentistas e oito vocalistas, o grupo se reveza de acordo com a programação da igreja, no compromisso de promover quebrantamento e ministrar a Palavra de Deus através do louvor. Os levitas têm consciência do seu papel na condução dos irmãos à
adoração e já fazem escola, incentivando os mais jovens a seguir o exemplo. De acordo com o líder do grupo, Natanael Manso de Oliveira, conduzir o louvor é um processo de aprendizagem, pois ao longo dos onze anos à frente do grupo, já viveu muitas experiências espirituais. “A igreja corresponde muito bem ao nosso estilo de adoração, percebemos claramente quando os irmãos são envolvidos pelos louvores e entram em comunhão com Deus através da música”, afirma. A história dos seus inte-
grantes se mistura à história do ministério, cada um tem uma experiência com Deus a contar. A vocalista Sula Melânia, que atua há oito anos no Ministério de Louvor da IPF, conta que, desde criança, vive uma experiência profunda com Deus e ouve Sua voz através dos louvores. Durante seu afastamento por conta do nascimento dos filhos, se sentiu cobrada para retornar ao ministério. O tecladista Marcio Almeida é músico por profissão e, consciente do seu papel como cristão, coloca seu talento à disposição do
ministério. “A função do levita é estar sempre presente em forma de culto a Deus”. O chamado de Deus para esse ministério na vida da vocalista Ângela Simão foi feito através de orações. Ela afirma que, durante quatro anos, pediu a Deus que confirmasse sua inclinação para a música e, em 2002, foi convidada a fazer parte do grupo. “O Senhor nos usa como canais de bênçãos, por isso temos que estar preparados para conduzir a igreja à adoração”, diz a vocalista. Com a maturidade con-
quistada ao longo dos anos, o mais recente projeto do grupo é buscar a espiritualidade necessária pra gravar um CD para a edificação da igreja. Natanael afirma ter a certeza de que o objetivo será atingido, pois tem algumas composições que foram inspiradas por Deus. “O louvor na vida de um cristão não deve ser apenas dominical, mas diário, porque ele nos aproxima de Deus e nos quebranta. O meu desejo é de que toda a igreja entenda a quem estamos adorando e tenha uma intimidade com Ele”.
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Ajuda humanitária
Advogado faz parte do trabalho da ONU naquele país
Brasil PRESBITERIANO Divulgação
Jovem presbiteriano trabalha no Timor Leste T
Rosely Forganes
Letícia Ferreira
uristas que vão ao Timor Leste, país que fica na parte oriental da Ilha de Timor, no extremo sudeste da Ásia, à procura das belezas do lugar encontrarão lindas paisagens naturais, um povo acolhedor, um rico patrimônio histórico, culinária variada e saborosa, sem falar nas belas praias, como Areia Branca, na capital, Dili, a Ilha de Ataúro, e a costa marítima de Manatuto, Baucau e Kom. Além de montanhas e vales, os visitantes terão acesso à arquitetura típica e à fauna variada daquele país, conforme descreve o site Turismo de Timor Leste. No entanto, a história recente do país vem marcada pela violência e guerra e pela pobreza extrema. A ONU (Organização das Nações Unidas), mesmo tendo por encerrada no ano passado a Missão de Paz, manteve um escritório no país e, por meio de agências, desenvolve estratégias para o crescimento sócio-econômico e estabilidade, envolvendo saúde, educação, administração, governo, desenvolvimento de políticas para a redução da pobreza, dentre outras atividades. Porém, a morte do missionário brasileiro Edgard Gonçalves Brito, da Assembléia de Deus, no dia 19 de novembro de 2006, expôs novamente a questão da violência naquele país. O embaixador do Brasil no Timor Leste, Antônio Souza e Silva, chegou a declarar em entrevista à BBC que a tragédia tornou patente que a questão da segurança está saindo de controle e que os atos de vandalismo estão cada vez mais graves. É o que tem testemunhado o jovem advogado George Barbosa da Silva, presbítero da Primeira IP em Ouro Preto do Oeste (RO). Há quase dois anos, ele faz parte de um posto jurídico da ONU no Timor Leste, onde aconselha e dá formação aos servidores do judiciário timorense, capacitando-os tecnicamen-
George ao lado do novo presidente do Timor Leste, Xanana Gusmão
te. Ao mesmo tempo, auxilia os juízes nacionais e internacionais na realização dos trabalhos dos quatro tribunais existentes no país. Para tanto, conta com a ajuda de quatro colegas portugueses. Juntos, coordenam e aconselham cerca de 25 funcionários nacionais. RECONSTRUÇÃO No final de 2004, George se inscreveu para esse trabalho, sendo selecionado para o programa. “Deparei-me com um desafio que se enquadrou nos objetivos que tracei ao longo da minha jornada acadêmica: por um lado, aplicar minha experiência na área jurídica em prol da estruturação do sistema judiciário de uma nação que acabara de nascer. Num outro prisma, assumir minha responsabilidade enquanto cidadão e cristão, engajando-me na luta pelo bemcomum”, afirma. As dificuldades para trabalhar são muitas, principalmente conviver com a pobreza do povo. George conta que, além da saudade da família e dos amigos, é difícil o deslocamento de um tribunal para outro, pois a conservação das estradas é, por vezes, precária e, em algumas situações, faz-se necessária a locomoção por helicóptero. A comunicação, por causa da língua, é compli-
cada. Ele explica que, apesar do Timor Leste ter sido colônia de Portugal, durante os 25 anos de repressão indonésia falar português era proibido e punido com a morte. O fracionamento da sociedade leste timorense imposto pela invasão indonésia e a posterior ocupação impediu o desenvolvimento do idioma. O tétum, idioma oficial de Timor, junto com o português, tem uma construção mais fácil. Contudo, mais de 30 dialetos são falados na ilha. Os trabalhos, especialmente nos tribunais, muitas vezes se procedem mediante a utilização de tradutores e intérpretes. VIOLÊNCIA E POBREZA George conta que, quando a ONU se instalou no Timor Leste, o país gozava de paz. Havia apenas manifestações pacíficas, esporádicas, que clamavam por soluções às questões sociais e políticas, evidência do surgimento de uma democracia. Em maio de 2006, porém, um conflito armado se instaurou, gerando tamanha crise política que resultou na renúncia do primeiro-ministro e instabilidade em vários setores do governo.Uma onda de conflitos armados seguida de outras ações que perturbaram a ordem pública trouxeram grande instabilidade no
país, do qual o mundo tomou conhimento por meio da imprensa. O que se viu foi uma guerra civil entre militares, polícia e civis do leste contra os do oeste. “Confesso que nunca pensei que veria e viveria momentos como aqueles, especialmente num país que, desde 1999, tinha como objetivo primordial a luta pela estabilidade social. Estava vivenciando o que só conhecia dos filmes e documentários de guerras”, afirma George. A imagem que se tinha era essa: tiros por todos os lados, helicópteros sobrevoando a cidade, carros blindados patrulhando as ruas, casas totalmente queimadas, pessoas famintas, sem teto, sem comida, sem seus pertences, sem suas lembranças. Tudo lhes foi tirado. Por conta disso, a ONU e outras organizações internacionais evacuaram seus funcionários para a Austrália. Os George Barbosa da Silva
A devastação pela guerra e violência é total
A presença dos rituais animistas é visível no dia-a-dia
diversos governos com representação em Timor Leste, entre eles o do Brasil, também providenciaram a retirada dos seus. George chegou a ficar praticamente um mês em Darwin, no norte da Austrália, juntamente com seus colegas de trabalho, também internacionais, aguardando a “poeira baixar” para regressar ao Timor. Desde então e há até pouco tempo, havia muitas pessoas nos campos de refugiados e muitos timorenses sequer tinham notícias dos parentes que se abrigaram nas montanhas ou em vilarejos do interior do país. “Infelizmente, não penso que a situação ficará totalmente estável até o final das eleições presidenciais e parlamentares previstas para este ano”, lamenta. Segundo o advogado, a pobreza no país é evidente: o Timor tem uma das menores rendas percapitas do mundo. Contrastando com isso, no solo timorense há uma vasta reserva de gás e petróleo. E essa riqueza, se usada efetivamente, oferece o potencial de um futuro significativamente mais próspero para essa nação. Atualmente, os focos de violência estão concentrados na capital, Dili. Não são mais tão ostensivas quanto antes, mas agora as agressões alcançam, vez ou outra, cidadãos internacionais. George conhecia Edgard, o missio-
nário assassiando no ano passado. Ao final de um culto, o missionário levava sua irmã e duas timorenses para casa quando, ao passar por uma zona em que havia um conflito, teve o carro apedrejado, recebendo, em seguida, um corte no pescoço, vindo a falecer minutos depois. Conforme dito pela polícia das Nações Unidas, o missionário teria sido confundido com um australiano.Edgard mantinha uma escola, cuidando de quase 70 crianças carentes. Apoiava e recebia o apoio de outros missionários ligados a outras instituições. Quando perguntado se tem medo de permanecer no Timor, George reponde que este é o primeiro trabalho humanitário em que se envolve, mas sente o desejo de participar de outros e está focando sua carreira para a concretização disso. “Como sabemos, nossos corações fazem planos, mas do Senhor vem a resposta certa. No mais, tenho a confiança de que o futuro me reserva boas surpresas, posto que a minha vida sempre foi - e é - direcionada por Ele. Sendo assim, o que temer?” EVANGELIZAÇÃO Em dezembro, conta George, o atual primeiro ministro do Timor Leste, José Ramos Horta, juntamente com o Parlamento Nacional e outros líderes realizaram, em frente ao Palácio do Governo, uma cerimônia na qual
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George Barbosa da Silva
se invocaram os mortos na intenção de que eles os auxiliassem a parar com o conflito que aflige o país, e que trouxessem estabilidade e paz social. Chegaram a cortar a orelha de um porco e esguichar-lhe o sangue na bandeira nacional, matando o animal em seguida, como num sacrifício. Os chefes das cerimônias eram os Reis Luliks, uma espécie Pessoas vivem desabrigadas, em estado de autoridade espiritual paupérrimo respeitada por todos. Segundo o advogado, a pregação da Sacrificam animais, mas rezam, ao palavra de Deus não é tarefa fácil na final disso, o Pai Nosso e a Ave Maria. “terra dos Reis Luliks”. Em 1975, com Muitos rituais animistas são praticados a invasão da Indonésia, foi estabele- em celebrações como casamentos. cido que quem não tivesse religião Tais costumes, tão enraizados na culseria considerado comunista e, por esta tura local, demonstram a dificuldade razão, condenado à morte. Assim, a em se pregar o evangelho numa terra igreja católica, que já apoiava alguns onde se adoram crocodilos, onde se movimentos pro-libertação, passou a pratica magia e onde os antepassados se projetar. Estima-se que 90% da são constantemente consultados. população seja católica. Os 10% resAlém disso, explica George, mesmo tantes são conferidos a protestantes e com a liberdade religiosa garantida muçulmanos. Contudo, os timorenses pela Constituição da República do nunca deixaram de lado a prática dos Timor, implicitamente há restrições seus rituais animistas, muito forte e impostas pelo próprio governo e ainda expressiva, visível no dia-a-dia das retaliações por parte da igreja católica. pessoas. O evangelho acaba sendo pregado de Celebra-se a morte e não a vida. forma discreta. Cultuam-se e invocam-se os mortos. O número de missionários, hoje, George Barbosa da Silva é mínimo. Há a necessidade de que agências e igrejas enviem e apoiem de forma efetiva aqueles que dispuserem suas vidas a viver e pregar o evangelho da salvação. Considerando ainda a diversificação de idiomas e dificuldade do povo em aprender a língua portuguesa, a maior parte dos missionários que vão para Timor Leste aprendem o tétum. Isso facilita o acesso da comunidade à palavra do Senhor. Ganha-se a confiança e os cultos tornam-se, para eles, atraentes e participativos. “Timor precisa conhecer a verdade que liberta. Há aqui um povo com fome e sede físicas e espirituais e é urgente a necessidade de que se enviem pessoas profundamente conectadas à pessoa de Cristo, com um estilo de vida prático e que dispensem, a todos, amor e entrega”, alerta George. Turistas encontram um belo local de passeio e descanso
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Utilidade
O que mudou na IPB Novos nomes nas lideranças da denominação A partir da reunião do SC-IPB em julho do ano passado, que aconteceu em Aracruz (ES), muita coisa mudou nas autarquias, juntas, comissões, conselhos, secretarias etc. da IPB. Em breve, todas as mudanças, inclusive contatos e endereços, estarão disponíveis no portal da IPB. Confira abaixo como estão algumas das diretorias atuais: Associação Beneficente Douradense - Hospital Evangélico Presidente: presb. Abel Ferreira de Almeida Vice-presidente: presb. Fernando Almilton Costa Primeiro secretário: presb. Otoniel Vieira Segundo secretário: presb. Maurício Rodrigues Peralta Primeiro tesoureiro: presb. Clorival de Araújo Segundo tesoureiro: presb. Adair Oliveira da Silva Amepec – Associação Mackenzie de Educação e Pesquisa Presidente: rev. Roberto Brasileiro Anep – Associação Nacional Presbiterianas Presidente: presb. Wilson de Souza Vice-presidente: presb. Solano Portela Secretário: presb. Dídimo de Freitas
das
Escolas
APMT - Agência Presbiteriana de Missões Transculturais Presidente: rev. Sérgio Paulo Martins Nascimento Vice – Presidente: rev. Carlos Del Pino Secretário de Atas: rev. Obedes Ferreira da Cunha Júnior Tesoureiro: presb. Azor Ferreira Executivo (Missionário de Base): rev. Marcos Agripino C. Mesquita CAS – Conselho de Ação Social Presidente: rev. Marcos Serjo Antônio da Costa Secretário executivo: presb. Clineu Aparecido Francisco Tesoureiro: rev. Silvandro Cordeiro Cecep – Conselho de Educação Cristã e Publicações Presidente: rev. Fernando Hamilton Secretário: rev. Mauro Meister Tesoureiro: presb. Anízio Borges CHHM - Conselho de Hinologia, Hinódia e Música Presidente: rev. Charles Melo de Oliveira Secretária: Regina Campelo CNE – Comissão Nacional de Evangelização Presidente: rev. George Alberto Canelhas Vice-presidente: rev. Hernandes Dias Lopes Secretário: presb. Alberto José Bellan
Tesoureiro: presb. Daniel Tadeu Alves Sacramento Secretário Executivo: rev. Cícero Ferreira da Silva Evangelista: rev. Antônio Carlos Fonseca Menezes Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie Presidente: rev. Juarez Marcondes Filho Vice-presidente: presb. Josimar Henrique da Silva Secretário: presb. Damocles Perroni Carvalho CPSS – Comissão de Previdência, Saúde e Seguridade Relator: Antônio de Oliveira Júnior Secretário: presb. Rubens Serra Ribeiro Crie – Comissão de Relações Inter-Eclesiásticas Presidente: presb. Adonias Costa da Silveira Vice-presidente: presb. Eliézer Arantes da Costa Secretário: rev. Davi Charles Gomes CSM – Comissão de Organização, Sistemas e Métodos Relator: rev. Ageu Cirilo de Magalhães Júnior Secretário: presb. Marçal dos Santos Curadores históricos Rev. Enos Moura e rev. Ludgero Bonilha Morais Dase – Diaconia de Ação Social Evangélica Presidente: rev. Waldyr Hoffman (Igreja Evangélica Luterana do Brasil) Vice-Presidente: Ingrit Vogt (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) Primeiro secretário: pastor Rinaldo de Oliveira (União das Igrejas Congregacionais do Brasil) Segunda secretária: Mônica Gueiros (IPB) Primeiro tesoureiro: Maruílson Souza (Exército da Salvação) Segundo tesoureiro: pastor Nenrod Douglas Santos (Igreja Presbiteriana Independente do Brasil) Escola Erasmo Braga Presidente: presb. Dário Pereira Renovato Vice-presidente: presb. Maurício Rodrigues Peralta Diretora: Ester Duarte Gomes Conselheiro: Reneval de Araújo Conselheiro: Luis Roberto Martins de Araújo Secretária: Edinéia Del Zigna de Alencar Fenep – Federação Nacional das Escolas Presbiterianas Presidente: rev. Eduardo Magalhães Lira Souto Maior Secretário executivo: rev. Lamartine Gaspar de Oliveira Tesoureiro: rev. Wilson do Amaral Filho
Hospital Evangélico Rio Verde Conselho Deliberativo Presidente: Luciano Martins Ribeiro Vice-presidente: Valdeci Moraes Vilela Secretário: presb. Augusto Brito Cabral Tesoureiro: rev. Beny Vieira dos Santos Representante da IP do Parque Bandeirantes: Hugo Moreira de Sousa Representantes do Presbitério Sudoeste de Goiás: rev. Marcos Corrêa Representante da IP da Vila Rosalina: Elder da Silva Aguiar Representante da Quarta IP Dona Rosalina: Élcio Antônio Cabral Membro do Conselho Fiscal: Nerivaldo Ataídes da Silva Membro do Conselho Fiscal: Israel Lima de Oliveira Ibel - Instituto Bíblico Eduardo Lane Diretor: rev. Roberto Brasileiro Vice-diretor: rev. Salvador Moisés da Fonseca Secretária: Marta Maria Marcelina Deão: rev. Saulo José da Silva Representantes da IPB: rev. Edgar Gonçalves das Chagas e presb. Ilto Gomes de Aguiar Representante da IP de Patrocínio: presb. Natanael Rodrigues Representante do Presbitério Alto Paranaíba: rev. Paulo César Nunes Representante do Presbitério Leste Alto Paranaíba: rev. Moisés Chagas Representante do Presbitério Triângulo Mineiro: rev. Ricardo Mota Representante do Presbitério Pontal do Triângulo Mineiro: rev. Jaime Dornelles Chagas IBN - Instituto Bíblico do Norte Presidente: rev. Cilas Cunha de Menenzes Vice-presidente: rev. Eudes Ferreira de Oliveira Secretário: rev. Roberval Góes Diretor: rev. José Ernando P. Vasconcelos Capelão: rev. Athulpa Aranha Júnior Ibro - Instituto Bíblico de Rondônia Diretor: rev. Evanderson Henrique da Cunha Vice-diretor: rev. Alessandro da Silva Santarelli Capelão: rev. Alberto de Souza Júnior Tesoureiro: rev. Zilmar Clezio Hotti Instituto Cristão de Castro Diretor: Eltje Jan Loman Capelão: rev. Renato Cardoso Caetano Instituto Presbiteriano Gammon Diretor: Alysson Massote Carvalho
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Utilidade Júlio Prates e Silva
Vice-diretor: rev. Wilton Cordeiro da Silva Capelão: José Paulo Souza Silva JET – Junta de Educação Teológica Presidente: presb. Solano Portela Vice-presidente: rev. Paulo Anglada Secretário: presb. Gilson Alberto Novaes Tesoureiro: presb. Eli Medeiros JPEF – Junta Patrimonial, Econômico e Financeira Presidente: presb. José Alfredo Marques Secretário: rev. Márcio Tadeu de Marchi Tesoureiro: presb. Marco Túlio Albuquerque JMN – Junta de Missões Nacionais Secretário executivo: rev. Lourival Luiz do Prado Presidente da Mesa Diretora: rev. José Batista da Hora Vice-presidente: Marcos Severo de Amorim Secretária da Mesa Diretora: Elioenai Bandeira LPC – Luz para o Caminho Presidente: Lisias Nogueira Castilho Gerente-administrativo: George Louis Florence Goedhart Diretora financeira: Jaísa Rodrigues da Silva Coelho Primeiro secretário: José Henrique Tavares Araújo Missão Caiuá Presidente: rev. Jonas Furtado Nascimento Vice-presidente: rev. Daniel Fogaça Secretário: rev. Ademir Ramos de Novaes Tesoureiro: rev. Edson Augustos Rios Secretário executivo: rev. Benjamin Benedito Bernardes PMC – Plano Missionário Cooperativo Executivo: rev. Jedeias Almeida Duarte Presidente: rev. Osni Ferreira Secretário de Atas: presb. Advaldo Ferreira Vargas
Reunião do SC IPB em Aracruz (ES), em julho de 2006 Vice-presidente Centro-Oeste: Edicélia Tomas Carneiro Secretária executiva: Eloísa Helena Chagas M. Alves Primeira secretária: Edna Coelho Neto Vieira Segunda secretária: Lúcia de Araújo Ramos Martins Tesoureira: Maria da Paz Magalhães Sousa Secretária geral: Eunice Souza da Silva
Rede Presbiteriana de Comunicação Presidente: Gunnar Bedicks Júnior Secretário: Jared Ferreira de Toledo Silva Diretor administrativo e financeiro: Clineu Aparecido Francisco
Secretaria Geral de Apoio Pastoral Secretário geral: rev. Wadislau Martins
Sammar (Sociedade Amigos Meninos Aprendizes Rubiataba) Presidente: miss. Ana Maria Teixeira de Carvalho Vice-presidente: Agnaldo Matos Pereira Primeiro secretário: presb. Sérgio Laércio Rocha Segundo secretário: presb. Otacílio Pereira dos Santos Tesoureira: miss. Isaura Gomes de Queiroz Coordenador: presb. Carlos Antônio da Silva Assessor jurídico: Walter Pereira da Silva Representante da IPB: presb. Paulo Tomé de Oliveira
UCP - União de Crianças Presbiterianas Secretário geral: rev. Jader Borges Filho
SAF - Sociedade Auxiliadora Feminina Presidente: Anita Eloísa Chagas Vice-presidente Norte: Terezinha Moraes Santana Vice-presidente Nordeste: Ana Maria Prado Vice-presidente Sudeste: Mathilde Meyer Pinto Ribeiro Vice-presidente Sul: Niracy Henriques Bueno
Secretaria Geral da Terceira Idade Secretário geral: rev. Aldenísio Avelino
UPA: União Presbiteriana de Adolescentes Presidente: Milson Jonatas Borges Ribeiro Vice- presidente Nordeste: Danilo Lopes Baliza Vice- presidente Sudeste: Priscila da Silva Matias Vice- presidente Norte: Tassio Gonçalves Baliza Vice- presidente Sul: Franklin Valentin Vice- presidente Centro-Oeste: Helder Barbosa Maciel Secretária executiva: Mariana Marcolino dos Anjos Primeiro secretário: Thiago Maia Ferreira Cavalcanti Segundo secretário: Letícia Laviola Laignier Tesoureira: Isabela Guerra Gonçalves Secretário geral: rev. Haveraldo F. Vargas Júnior UMP - União da Mocidade Presbiteriana
Presidente: presb. Júlio César Mendes Pereira Vice-presidente Norte: Corrie Elizabeth Ault Vice-presidente Nordeste: Pb. Pedro Pereira Barros Sobrinho Vice-presidente Sudeste: Dc. Graziane Valentim da Silva Vice-presidente Centro-Oeste: Éber Eurípedes de Souza Vice-presidente Sul: Quelita da Silva Secretário executivo: presb. André Luiz Moraes de Almeida Primeira secretária: Lílian Rodrigues Lima Segunda secretária: Tirza Monteiro Tesoureiro: diác. Fabiano Silva Garcia Secretário geral: rev. Walcyr José de Paiva Gonçalves UPH - União de Homens Presbiterianos Presidente: Paulo Roberto da Silveira Daflon Vice-presidente Sul: Benai Augusto de Souza Vice-presidente Sudeste: Wagner José Martire Vice-presidente Centro-Oeste: Iraci de Lima Costa Vice-presidente Nordeste: Murilo Costa Vice-presidente Norte: Ely Pascoal Secretário executivo: Luiz Carlos Soares Primeiro secretário: Marcos de Almeida Rodrigues Segundo secretário: José Roberto Albrecht Tesoureiro: Ruy Griffo Secretário geral: Haroldo Peyneau Tribunal de Recursos do Supremo Concílio Presidente: rev. Silas de Campos Vice-presidente: Jairo Boy de Vasconcelos Júnior Secretário: Paulo Joaquim Martins Ferraz
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Aniversários
Flora Pessoa
IP de Jataí (GO)
Por Eunice Patrão
Por rev. José Jean Antonio da Silva
89 anos
60 anos
Flora Pessoa nasceu em Pimenta (MG), no dia 22 de dezembro de 1917. Foi casada com Luiz Gonzaga por 69 anos, que faleceu há cinco anos. Tem cinco filhos, 20 netos, 28 bisnetos e três tataranetas. Professou a fé em setembro de 1943, na IP de Formiga, com o rev. Orlando Sattler. Mudou-se para Brasília (DF) em 1960 e, desde 1962, freqüenta a IP Central do Gama (GO), cujo atual pastor é o rev. Misael Batista do Nascimento. Participou da organização da SAF em 1962 e foi secretária da sociedade por oito anos. Exerceu também os seguintes cargos: professora e superintendente da Escola Dominical, conselheira da UMP e representante da SAF em congressos. Hoje, participa dos Grupos Pequenos nos lares e dos trabalhos regulares da igreja. Lê a Bíblia diariamente e, à noite, antes de dormir, recita alguns salmos que sabe de cor. Decorou também um versículo com cada letra do alfabeto, que repete sempre antes de dormir. Hoje, devido à idade, Flora não tem mais condições de ter uma atividade constante, o que não a impede de estar presentes nos eventos da igreja. Marcou presença no Dia do Mackenzie Voluntário, no projeto Voluntários do Amor, coordenado por sua neta Renata Patrão, na cidade do Gama. Divulgação
Divulgação
A IP de Jataí teve início com a chegada da família de Rafael Alves Pereira, vinda de Araguari (MG), em 1924. Essa família fixou residência numa fazenda a três léguas e meia de Jataí (GO). Em 1925, vinda também de Araguari, a família de Rosalvo Goulart fixou residência perto do Rio Corrente e, naquele mesmo ano, o rev. James Woodson, proveniente também da cidade mineira, foi visitálos. O trabalho em Jataí pode ser registrado também com as visitas feitas pelo rev. Ashman Clarke Salley, missionário norte-americano, da South Brazil Mission of the Presbyterian Church in the United States of America, que depois recebeu o nome de Missão Brasil Central. O rev. Ashman morava em Alto Araguaia (MT) e visitava Jataí, Rio Verde e redondezas. Em 1930, o rev. Salley, como era chamado, foi nomeado missionário-evangelista do Sudoeste de Goiás. Deu um novo impulso ao trabalho em Jataí e, em 1931, mudou-se com sua esposa Sara Salley, em definitivo, para a cidade. Em 1940, o rev. Donaldo F. Schroeder e sua esposa Helena Schroeder assumiram o trabalho de Jataí e do campo Sudoeste de Goiás. Esse casal, dentre outros trabalhos, organizou uma biblioteca e uma escola primária, hoje o Instituto Samuel Graham. Contudo, voltaram para os Estados Unidos devido a uma enfermidade de Helena. A igreja sentiu muito a partida desse casal e da família Salley, mas, como dizia o rev. Robert Lodurich, “a luz do evangelho não se apagou, ficando acesa pelos esforços dos poucos fiéis dirigidos pelo novo crente, Sebastião Herculano de Souza”. Ele pastoreou a igreja até outubro de 1941.
Então, o rev. Robert Lodurich foi visitar os crentes e mudou-se para Jataí em junho de 1942, inaugurando o templo em 11 de outubro de 1942. Com muito zelo e trabalho, a congregação conseguiu a sua organização eclesiástica no dia 1º de dezembro de 1946, e na ocasião foram eleitos os dois primeiros presbíteros: Herculano Modesto de Souza e Sebastião Herculano de Souza. No mesmo dia, aconteceram as profissões de fé de dez pessoas, totalizando 41 membros. Nesses 60 anos de história, IP de Jataí, pela graça de Deus, organizou as IPBs Betânia e Betel, a Congregação Filadélfia e um Ponto de Pregação. Hoje, a IP de Jataí tem quatro pastores, os reverendos Edson Souza Gonçalves (titular), José Jean Antonio da Silva (auxiliar), Jurandir Orestes de Meneses (pastor da Congregação Filadélfia) e o rev. Carlos Augusto Cabral (capelão do Instituto Samuel Graham). Louvamos a Deus por esses 60 anos de organização.
IP de Ubatuba (SP) 126 anos Da redação
Organizada no dia 28 de novembro de 1880, pelo presbitério do Rio de Janeiro, tendo como relator o rev. Antônio Bandeira Trajano, a centenária IP de Ubatuba comemorou festivamente, nos dias 2 e 3 de dezembro, seus 126 anos de organização. A IP de Ubatuba é a mãe do presbiterianismo em todo Litoral Norte do estado de São Paulo. O grupo feminino da igreja louvou a Deus por essa data marcante, juntamente com o atual pastor, rev. Sebastião Milton de Camargo, que há dez anos vem apascentando esse rebanho. Divulgação
Rev. Sebastião Milton de Camargo
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Missões Transculturais
Campo missionário no Peru
Notícias da Escócia Divulgação
Missionário Jairo Rodrigues
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ossa família está bem. A única dificuldade é que nossos filhos e a Kênia são alérgicos e as mudanças climáticas e alguns tipos de alimentos causam alguns inconvenientes. Sempre rogamos ao Pai para que Ele faça do nosso lar um lugar de poder e testemunho, para atrair muitos aos seus caminhos. MINISTÉRIO Em 2006, tivemos um bom desenvolvimento no ministério familiar. As necessidades são muitas. Sempre que terminávamos um curso sobre o tema, muitos se aproximavam e pediam nosso telefone para aconselhamento. Aos domingos, dou um curso nomeado Homem que é Homem a 53 homens de várias idades. Existe uma falta generalizada de hombridade e de liderança. Para piorar a situação, o dito popular agora é “as pessoas têm problemas” ao invés de “têm pecados que necessitam ser lavados com o sangue de Cristo”. Deus tem nos dado a oportunidade de ministrar a estas pessoas, dizer que eles precisam entender que são pecadores e que Cristo tem algo para eles. Graças a Deus, em um único domingo, sete homens aceitaram a Cristo. Seguiremos com a visão de alcançar a maior quantidade de famílias para Cristo através das escolas para pais, cursos para casais e para homens e mulheres nas igrejas, colégios particulares e públicos, empresas e outras organizações onde Deus abrir portas.
Da Redação
Missionária Kênia
Somos gratos por todos os livramentos concedidos por Deus, guardando nossas vidas quando saímos para fazer a obra, pois muitos dos lugares a que vamos são zonas marginalizadas e nosso trabalho é quase sempre à noite. Damos graças pela vida cada irmão e igreja que tem contribuído conosco, além da APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais), que tem sido um forte agente para cuidar da nossa retaguarda, e a Missão Caminho de Vida. OREM CONOSCO - Vendemos o nosso carro, pois estava muito ruim. Agora estamos juntando um pouco mais para comprar outro. Temos muitas necessidades em casa, tais como tratamento dentário e conserto
de vários eletrodomésticos. Orem para que os recursos possam chegar. Pedimos que o Pai levante mantenedores, que nos apóiem em oração e economicamente. - Para que os grupos que recebem os ensinamentos sigam firmes e haja salvação e transformação de vidas, e que mais colégios abram suas portas para o nosso trabalho. - Pelas igrejas que vão receber nossos cursos, para que aconteça uma mudança nas relações familiares. - Pelas igrejas presbiterianas e batistas que estão em constante oração e ofertam para o nosso sustento e por cada pessoa que também contribui de maneira pessoal. Contato: misionesjk@terra. com.pe e jairo-kenia@hotmail.com.
ano de 2006 foi de lutas, mas de grande vitória para Claudenicia Piedade, missionária da APMT em Edimburgo. Ela esteve no Brasil e disse que viveu dias maravilhosos, embora trabalhando muito. Foi muito bom ver toda a família amigos e irmãos em Cristo e ter a oportunidade de fazer novas amizades. Pregou em várias igrejas, trabalhou em um acampamento da UMP, visitou uma escola e alguns projetos sociais, além de cerca de 15 igrejas. A próxima visita ao Brasil será, de acordo com os planos, somente daqui a quatro anos. MINISTÉRIO Em setembro, ela trabalhou em uma EBF. Foram quatro dias com a participação de aproximadamente 40 crianças. O tema foi a vida de José do Egito. “Foi uma benção, liderei o grupo de crianças de 10 a 13 anos e meu grupo teve a participação diária de 10 a 14 crianças sendo três hinduísta e duas muçulmanas”. Claudenicia também desenvolve um ministério em três escolas de ensino fundamental, o novo Bible Alive (Bíblia Viva). O programa consiste em quatro seções com data show, flanelógrafo, dramas, slides, tradução em língua de sinais etc. sobre o Velho Testamento (a criação, a queda, a aliança e terminar com a profecia da vinda do Messias). No mês passado, foi a vez do Novo Testamento. Claudenicia fez um curso avançado para monitor de crianças promovido pela pre-
feitura. Segundo ela, é um curso nacionalmente reconhecido. Às terças-feiras, ela dá lições bíblicas no período do recreio numa escola de ensino fundamental para crianças de 9 a 12 anos e ainda presta trabalhos voluntários como assistente de classe na terceira série. À noite, ela participa de uma equipe, organizada pela prefeitura, que trabalha com crianças de 8 a 12 anos nas dependências da igreja. “Nessa reunião não podemos falar do evangelho, pois não é um trabalho da igreja, mas tem sido uma ponte para fazermos amizade com as crianças e suas famílias e isso tem criado ótimas oportunidades até para convidá-las para as atividades da igreja”, comemora. As quintas à noite, Claudenicia lidera o trabalho C4U Club (Clube Cristo para você), da igreja, para crianças de 4 a 12 anos. Aos sábados, ela trabalha em mais um grupo voltado a crianças e adolescentes que residem perto da igreja, de 9 a 15 anos, colaborando com o presb. Tim Russell. O programa consiste de recreação e um especial momento com a palavra de Deus. A regra é que todos que querem participar dos jogos também terão de participar do momento espiritual (devocional). Por fim, a missionária lidera e coordena o departamento infantil da Escola Dominical da igreja local, o que inclui coordenação e preparo da equipe de professores, pesquisa e preparo de todo o material pedagógico. Contato: clpiedade@yahoo. com
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Passando-se por ex-presidário convertido, extorsor explora crentes
Homem tem enganado presbiterianos Letícia Ferreira
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ministério do rev. Henrique Paula Dutra, o primeiro ex-presidiário a se tornar pastor da IPB, é marcado pela evangelização carcerária e tem, segundo ele, produzido muitos frutos. No entanto, ele alerta que um homem vem procurando pastores da IPB falando em nome dele e pedindo dinheiro. O rev. Henrique avisa que essa pessoa afirma que também é ex-presidiário e cumpriu pena com ele na Penitenciária de Ribeirão Neves (MG), na década de 1990. “Ele alega que foi evangelizado por mim, mas que tem enfrentado problemas e não consegue entrar em contato comigo, então pede dinheiro”, conta o pastor.
Isso tem entristecido muito ao rev. Henrique que se vê levado a alertar os membros da IPB. “Espero poupar igrejas deste constrangimento”, diz. “Quando visito cadeias e presídios, pregando o evangelho, normalmente dou meu testemunho e temos visto frutos, mas, infelizmente, temos visto também essa situação forjada pelo inimigo de nossas almas”. LEVANDO O EVANGELHO AOS ENCARCERADOS Atualmente, o Ministério de Evangelização Carcerária está precisando das orações dos irmãos. O rev. Henrique informa que, como foi presidiário na Grande Belo Horizonte, desde o princípio de 2006 tem sido impedido de entrar em cárceres dessa região, com o argumento de que não querem a presença
de ex-presidiários nas penitenciárias e, se o autorizassem, abririam um precedente. Neste mês, ele terá uma reunião com o novo diretor de uma penitenciária da região metropolitana da capital mineira e espera que as portas sejam mais uma vez abertas para que o evangelho seja levado aos encarcerados. Ele e a esposa Leda têm orado a respeito disso, até cogitando a possibilidade de mudar o foco do ministério para outra região. O casal com o filho, o pequeno Samuel, faz constantes viagens por diversas cidades ministrando o curso de Evangelização Carcerária e pregando em cadeias. LIBERTO O rev. Henrique Dutra cumpriu pena por assassinato quan-
do era bem jovem e estava envolvido com uso de drogas. Após sofrer com a culpa pelo crime e a vontade de morrer por muito tempo, ele reconciliouse com a família e, num retiro em que foi levado pela mãe, se converteu a Jesus. “Naquele mesmo dia fui liberto de toda a tristeza que me afligia, encontrei uma razão para viver e, pela primeira vez desde o dia em que cometi meu crime, consegui dormir em paz”, ele contou ao Brasil Presbiteriano em uma entrevista publicada em julho de 2002. Após a conversão, ele passou a freqüentar a IP Central de Passos (MG), logo tornando-se o presidente da UMP. Passou a cursar uma faculdade e, pelo seu testemunho, familiares vieram a se converter. Além
disso, sentiu a forte convicção de que precisava pagar pelo crime que cometera perante à justiça humana e apresentouse. Ele conta que, na prisão, tornou-se um pregador e discipulador. Teve sua pena reduzida ao regime semi-aberto e começou a cursar teologia no Seminário Presbiteriano Rev. Denoel Nicodemos Eller, em Belo Horizonte (MG). Em junho de 2001, ele se casou e, no mesmo ano, em dezembro, foi ordenado pastor da IPB. “Quando testemunho em presídios e digo que Deus pode mudar a natureza do homem, sei que isso toca de maneira especial aos detentos, pois percebem que se Deus transformou um homem que agia como eles, pode transformá-los também”, afirmou.
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Artigo
Os primeiros degraus Rilvan Stutz
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mados, é certo ser um grande problema na igreja de Cristo, hoje, a questão da reverência. Com certeza, isso causa grande preocupação na liderança. A igreja cresce muito em número de membros. Isso é ótimo. São frutos do trabalho de cada igreja local. Só que o rebanho fica maior, aumentam-se os cuidados necessariamente. Alguns momentos de nossa participação na igreja nos fazem ver, em todos os sentidos e, com muita tristeza, o comportamento da membresia e talvez até mesmo os visitantes. Muitas vezes, o comportamento nos momentos que antecedem ao culto é uma total falta de respeito ao nosso Deus. Há necessidade urgente de um trabalho mais sério, mais imediato. A casa de Deus é um local santo, sagrado, Deus está no templo! É importante usar estes momentos para uma melhor preparação do crente. Uma preparação com obediência, para que todos tenham o mesmo entendimento, uma postura de verdadei-
ra adoração, reverente. Observamos que nunca falta a saudação, tudo muito gentil, mas fora de hora, no momento errado. Temos ainda os comentários de como foi a semana. Um banco inteiro levanta para abraçar um ilustre membro por sua chegada. Há o vai e vem de pessoas, como se já não bastassem as conversas paralelas. Um irmão comenta com o outro uma situação que viveu naquela semana. Seria mais adequado aproveitar os momentos que antecedem o culto para as súplicas em orações silenciosas. CASA DE ORAÇÃO Particularmente, quando começo a subir os primeiros degraus para adentrar ao templo, a tristeza e preocupação vêm de imediato, me sinto em uma “feira”. Lembro do nosso Senhor Jesus Cristo, em Mt 20.12 e 13: tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a
transformais em covil de salteadores. Essa atitude nos deixa “tremendo de temor” quanto ao que temos visto nos dias de hoje. Jesus, embora enfurecido, corrigiu tudo que ali havia de errado. A atitude de Jesus no templo foi um importante exemplo de reverência a ser seguido por todos nós. A ordem na casa de Deus é extremamente necessária. Em Ec 5.1, lemos assim: “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus”. No versículo 2 lemos: “Portanto, sejam poucas as vossas palavras “. Portanto, Deus não se agrada de um culto tributado somente com os lábios, mas exige o coração do crente devoto e humilde. E mais: devemos chegar-nos para ouvir, pois a palavra de Deus é alimento para a alma. Tiago, em seu livro, no capítulo 1.19, fala assim: “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. O termo usado, ouvintes, serve especialmente para aqueles que só assistem, mas não se tornam ver-
dadeiros adoradores. Não quero com essas palavras magoar a qualquer irmão ou qualquer igreja, mas para mostrar nossa preocupação com o nosso hoje, nosso tempo, nossa igreja. Gostaria, sim, de mostrar, com muito cuidado, o quanto precisamos mudar em relação à reverência. Gostaria, sim, com esta mensagem, de ajudar a melhorar a conduta de muitos. Evitaríamos a prática de abusos dentro do templo. EDUCAÇÃO RELIGIOSA Confesso irmãos, que em anos de diaconato, fico muito triste e preocupado e sei que a minha preocupação é a mesma de muitos. O que Deus pensa de tudo isso? O que pode gerar isso? Só chegamos a uma conclusão: a falta do estudo e educação religiosa. Sabemos e não temos dúvidas, precisamos mudar urgentemente. Que a educação religiosa seja mais extensiva a todos, que se torne um fato importante aplicar aprimorar o comportamento do crente. Só não podemos continuar como estamos. Imaginemos: nosso Deus no altar,
esperando o início do culto, pois estamos ali para adorar um único Deus, O verdadeiro! Você já parou para pensar nesta situação? Se pararmos para meditar sobre essa problemática, não há dúvidas que a correção é necessária, uma atitude correta é preciso se iniciar. Pise os primeiros degraus do templo com preocupação e reverência! Vamos unir nossa alegria por estar na casa de Deus! Sente-se, leia a Bíblia e ore. Ore por você, por seus amigos e parentes, por toda igreja e liderança. Então se porte adequadamente para participar do culto e receber a Palavra de Deus. “Deus está no templo”. Deixe as trocas de notícias e os abraços e a comunhão com os irmãos para quando você estiver aos arredores do templo, é mais adequado. Nosso profeta Habacuque, tão sabiamente termina o segundo capítulo, no versículo 20, dizendo: “O Senhor, porém, está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a terra”. Rilvan Stutz é diácono da IP do Rio de Janeiro
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Testemunho
Depois de uma longa e dolorosa estadia num hospital, ele se converteu e foi curado
Membro da IPB lança livro sobre milagre pessoal Letícia Ferreira
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er salvo da morte após seis meses de internação e sua conversão é o que conta o presbiteriano Cléber Krauss Ferreira, membro da IP de Limeira (SP), no livro E o milagre aconteceu. O livro foi lançado no dia 22 de dezembro, o que levou grande alegria ao coração do autor por poder compartilhar como foi salvo da morte física e espiritual. Ele conta que foi internado para uma simples cirurgia de hérnia de hiato, no dia 3 de novembro de 2005. No entanto, o que seria um procedimento rápido e seguro trouxe várias complicações
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que afetaram seriamente a saúde dele. Na época, ele não era convertido ao evangelho: “Saí de minha casa sem nunca ter falado com Deus, pois, na minha visão humana, a minha confiança era em homens e nunca em seres invisíveis ou poderes sobrenaturais”. O irmão Cleber chegou a ter alta do hospital dois dias depois da cirurgia, mas fortes dores o levaram de volta, o que ele julga ter sido o primeiro sinal que Deus estava lhe dando para lhe mostrar que ele era falível e devia voltar-se ao Criador. Logo foi levado à UTI e, após uma investigação, diagnosticado com uma infecção hospitalar. “Então comecei a
repensar a minha vida, pois as pessoas entravam e saiam da UTI e eu ficava lá”. Ele compartilha que, naquele momento, começou a orar, pedindo perdão a Deus por não ter acreditado em seu poder, pelas blasfêmias e por ter sido uma pessoa preconceituosa. “Eu tive um encontro com Deus e foi como se ele me falasse aos ouvidos e ao coração, dizendo que não iria amenizar meu sofrimento naquele momento, contudo, a partir de então nunca iria me desamparar”. Após dez cirurgias, 48 dias na UTI, até em isolamento, e quatro dias em coma, passando por muitas dores e desconfortos, ele foi curado
Cleber Krauss Ferreira
zem com a santidade do ofício ou com a espiritualidade que devem nortear e lastrear a vida do vocacionado. Esse é um dilema. O preparo intelectual e as aferições de conhecimento não devem ser vistas como contraditórias à natureza do preparo dos pastores, mas como atividades complementares, entrelaçadas ao chamado. O conjunto deve ser com a mesma seriedade e não com menor espiritualidade do que os exercícios espirituais e devocionais que deve marcar a vida dos que colocam nas mãos de Deus, para o serviço cristão. Em 4 de outubro de 1911, o grande teólogo norte-americano Benjamin Breckinrindge
Warfild (1851 – 1921), apresentou uma palestra no Seminário Teológico de Pincentron, nos Estados Unidos, sobre o tema: A Vida Religiosa do Estudante de Teologia. Para surpresa de alguns, ele falou pouco sobre a parte devocional da vida de cada estudante, mas colocou extrema ênfase na necessidade do estudo. Disse ele: “... antes de ser erudito o ministro deve ser devotado a Deus, mas o mais grave erro é colocar estas coisas em contradição”. Continua ele: “... existe alguma coisa fundamentalmente errada na vida do estudante de teologia que não estuda”. (Benjamin Breckinridge Warfield, The Religious Life of Theological Students, em
Selected Short Writings of B. B. Warfield, John E. Meeter, ed. - Philadelphia: Prsbyterian and Reformed Publishing Co.,1970 - I, 411-425). É interessante notar como Warfield identifica a vida cristã espiritualmente rasa, como evidenciada pelo desprezo ao estudo, pela acomodação no aprendizado. O exame vestibular é, simplesmente, o primeiro passo nesse processo de despertar ou abrigar o apreço ao estudo, na vida do seminarista. Ele não visa afastar vocacionados, mas levar aqueles que se sentem tocados pelo comissionamento divino e que já foram ou serão aferidos por seus presbitérios, a demonstrarem a mesma serie-
e pode voltar à sua família e a começar a freqüentar uma igreja presbiteriana. Até mesmo o médico, que também não era um homem cristão, atestou que a cura de Cleber foi milagrosa e que ele deveria agradecer a Deus. “Aquele homem que, por tantas vezes me disse que não acreditava em milagre, falando daquela maneira? Por onde eu for, onde estiver, levarei ao conhecimento das pessoas o nome de Deus, a força da oração e da fé e dizer a todos os cantos desse mundo e a todos os povos que o milagre existe, pois comigo o milagre aconteceu”. Informações: cleber.gaspar@uol.com.br
Artigo
Solano Portela
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s necessidades de qualificações acadêmicas aos estudantes de teologia nem sempre são bem compreendidas. Considerase, corretamente, que o estudo teológico é uma questão de vocação, do chamado de Deus. No entanto, muitos tiram a conclusão errônea de que alguns dos passos acadêmicos, que ocorrem no processo de formação dos pastores, são uma carga indevida contrapondo-se à vocação do candidato. Tem-se a impressão de que exigências intensas de estudo e as verificações do que foi apreendido intelectualmente são situações que não condi-
dade na área acadêmica, com que encaram o seu chamado ao ministério. Afinal nessa área atuam os seminários que os acolherão, aos quais estarão também confiando vários anos de suas vidas. Nesse espírito e com os participantes, docentes e candidatos, acompanhados por nossas orações, lançamos o Vestibular Unificado 2007 – porta de entrada imprescindível aos seminaristas da Igreja Presbiteriana do Brasil, na expectativa e desejo que a vida espiritual de cada um seja rica, profunda e manifesta também pela seriedade acadêmica. Solano Portela é presbítero da IPB e presidente da Junta de Educação Teológica