Brasil
PRESBITERIANO
M aio de 2006
Órgão Oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil
Rede Presbiteriana de Comunicação
Ano 49 / Nº 620 - R$ 1,80
A CNHP elege nova diretoria para o quadriênio 2006-2010, e quer mudar o quadro de “muitos homens na igreja e poucos na UPH”
Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos reúne oitocentos congressistas em Aracruz, ES Além da espiritualidade, havia emoção no ar na abertura do XI Congresso da Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos, é o relato ouvido na reunião: “Quarenta anos se passaram, e o nosso lema continua o mesmo. Agradecemos a Deus tão importante Evento, quando reunimos cerca de 800 homens de várias partes do Brasil, imbuídos do mesmo espírito que nos une há tanto tempo.” O Rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, disse na abertura: “As bênçãos que desejamos para a Igreja Nacional fluirão a partir da igreja local, no momento em que nossa estrutura de sociedades internas for priorizada e valorizada, bem assim, quando os presbiterianos, de um modo geral, amarem e se comprometerem fielmente com a Igreja Presbiteriana do Brasil.” O novo presidente da Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos (CNHP) é o Pb. Paulo Roberto da Silveira Daflon, presbítero da Ig Presb de Vilar Novo, em Belford Roxo, RJ, e presidente do Presbitério Belford Roxo (PRBR). Páginas 10 e 11
Verdade e Vida A Igreja Presbiteriana do Brasil tem novo programa em rede nacional de televisão Página 16
Mãe ganha quatro filhos de uma só vez
Mãe e filha na direção nacional da SAF
Ser mãe é, certamente, uma dádiva de Deus! No caso de Nilza Santana, de Sumaré, SP, a dádiva veio em dose quádrupla. Por meios naturais, ela tornou-se mãe de quatro crianças. Da noite para o dia, a família aumentou de quatro para oito pessoas.
Anita Heloísa Chagas é mãe de Eloísa Helena Alves, Presidente e Secretária Executiva da Confederação Nacional das SAFs, respectivamente. Pela primeira vez na história da Confederação, mãe e filha, junto com outras mulheres, dirigem os rumos dessa tão famosa e respeitada sociedade presbiteriana.
Nilza Santana e Antonio David Lima com seus quadrigêmios
Anita Heloísa Chagas e Eloísa Helena Alves, mãe e filha na direção da SAF/IPB
Judas Redivivo e Desagravado
A verdadeira história por trás da descoberta dos manuscritos do Evangelho de Judas Página 5
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Brasil PRESBITERIANO
Maio de 2006
Editoriais
Mães que trabalham fora Mulheres que trabalham fora e têm filhos pequenos costumam ficar sobrecarregas: além da responsabilidade no emprego e do serviço de casa, lutam contra uma consciência de culpa. Mas, por quê uma consciência de culpa?! Não é fácil deixar as crianças com outras pessoas ou num berçário. “Qual será o futuro dos meus filhos?”, elas se perguntam. Não é preciso ser especialista para saber que a relação entre mãe e filho é vital para um desenvolvimento sadio. “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida.” (Provérbios 6.20, 21, 23) Se o trabalho fora de casa é tão absorvente, como pode ter a mãe tempo para instruir e disciplinar o filho? A intenção não é criar ou aumentar o sentimento de culpa das mães; no entanto, não se pode ignorar o fato de que é saudável para as crianças, especialmente as mais novas, ter a companhia das mães na maior parte do dia, e também encontrá-las quando voltam da escola. Mas, hoje em dia, como pode a mãe ficar sem uma profissão, sem um trabalho? Em primeiro lugar, há a necessidade de realização pessoal. Em segundo lugar, há a necessidade de sobrevivência. E, em terceiro lugar, as mulheres contribuem para que mercado de trabalho seja melhor e mais justo. Em certas áreas, as mulheres podem ser mais eficientes que os homens. É preciso repensar, pois nem sempre a necessidade de realização pessoal encontra resposta no ambiente de trabalho. Algumas mulheres têm
descoberto que, muitas vezes, só se realizam no lar e junto da família. A concorrência, o materialismo e o consumismo, impostos pela sociedade, precisam ser questionados e rejeitados. Quase sempre o pai fica mais ausente de casa que a mãe. Mesmo quando a mãe trabalha fora, ainda encontra tempo para cuidar dos filhos e dispensar-lhes carinho. Timóteo, um dos líderes no começo da Igreja Cristã, herdou de sua mãe uma fé sólida, apesar do pai ser um homem pagão. Eunice transmitiu ao filho sua crença no Deus Eterno. Ela é lembrada nas palavras de Paulo a Timóteo: “Dou graças a Deus... pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice...” (1 Timóteo 1.5). Eunice cuidou muito bem do seu filho Timóteo, e transmitiu a ele sua fé cristã, mesmo sem a cooperação do pai. A mãe envolve o filho com amor, infunde nele confiança e coragem para enfrentar a vida, e transmite a ele sua fé; por isso sua presença é tão necessária. As mães que trabalham fora têm lá suas razões: se deixarem o emprego, correm o risco de, no futuro, não poderem voltar. Ainda assim, pode-se reavaliar a vida, conversar honestamente sobre o assunto com o marido ou com alguma amiga; nem sempre os valores da vida são aqueles ditados pela televisão. As mães devem procurar viver uma vida de comunhão com Deus, pedindo a Ele sabedoria para administrar bem o pouco tempo que têm com os filhos; assim, a vida poderá ser vivida com intensidade, sem sentimento de culpa e sem ansiedade desnecessária quanto ao futuro.
Mãe, não desista de seus sonhos! Hernandes Dias Lopes
Muitos sonhos, que parecem impossíveis, tornam-se realidade. Ana, mãe de Samuel, desejava um filho, mas era estéril e sofria com as zombarias de sua rival Penina. Mesmo assim, Ana não mergulhou seu coração nas águas turvas da incredulidade; ao contrário, derramou a sua alma diante de Deus. Ana tinha conflitos. Também nós os temos. Como crer no amor de Deus e, ao mesmo tempo, conviver com a frustração de nossos sonhos? Por que Deus adia a realização dos nossos sonhos mais legítimos? Por que Ana era estéril, sendo uma mulher tão piedosa e amada de seu marido? Por que Deus lhe negava o desejo de afagar um rebento? Ainda que tivesse um problema insolúvel, Ana não desistiu e creu. Buscou a Deus em oração; pediu, chorou, suplicou e implorou, ajoelhada aos pés dAquele que tem poder para atender a todos os pedidos. Ana não abriu mão de seus sonhos, ainda que todas as circunstâncias lhe parecessem desfavoráveis. Prevaleceu a fé que Ana tinha em Deus. Ela concebeu e deu à luz, não apenas a um filho, mas a um grande profeta: Samuel. À luz de 1 Samuel 1.1-28,
aprendemos porque Deus adia a realização dos nossos sonhos: Para nos ensinar que o Deus da bênção é melhor que as bênçãos de Deus – A nossa maior necessidade não é de coisas, mas de Deus. Poderíamos ter todas as bênçãos de Deus, mas, sem o próprio Deus, essas bênçãos não preencheriam o vazio de nossa vida. Deus adia os nossos sonhos para que Ele ocupe o primeiro lugar em nosso coração. Os sonhos adiados, via de regra, nos levam à presença de Deus, ao altar da oração (vv. 10, 12, 15). Para nos ensinar que devemos consagrar a Ele o melhor que Ele nos tem dado – Ana não teve dificuldade em dedicar a Deus seu filho Samuel, porque sabia que ele veio de Deus, era de Deus, e devia ser consagrado a Deus. Para nos ensinar que os Seus planos são maiores que os nossos – O sonho de Ana foi adiado porque não era os planos de Deus. Os planos de Deus para ela eram maiores. Ela queria ser mãe e ter nos braços um filho, mas Deus queria um profeta, juiz e sacerdote. O propósito de Deus era que Samuel trouxesse Israel de volta à Sua presença. Às vezes, ficamos impacientes
EXPEDIENTE Órgão Oficial da
Brasil PRESBITERIANO
Uma publicação da
Ano 49, nº 620 – Maio de 2006
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Gunnar Bedicks Jr. – Presidente Gilson Alberto Novaes - Secretário Alcides Martins Jr. – Titular José Augusto Pereira Brito – Titular Carlos Veiga Feitosa – Titular Sílvio Ferreira Jr. – Titular Clineu Aparecido Francisco – Diretor Administrativo-financeiro André Mello – Diretor de Produção e Programação
Conselho Editorial: Augustus Nicodemus Lopes Celsino Gama Evaldo Beranger Gilson Alberto Novaes Hernandes Dias Lopes Vivaldo da Silva Melo
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Rede Presbiteriana de Comunicação
Revisão e editoração: Elione Fernandes Ramos Gama (E-mail: elione@lpc.org.br) Textos: Letícia Ferreira (editorbp@rpc.ipb.org.br) e Martha de Augustinis (e-mail: martha@rpc.ipb.org.br) Caroline Santana (caroline@rpc.ipb.org.br) Diagramação: Aristides Neto
Impressão: Folhagráfica
com Deus, pensando que Ele se esqueceu de nós, ou que é indiferente ao nosso clamor. Nessas horas, precisamos saber que Deus não está longe, nem indiferente, mas trabalhando em nosso favor para realizar por nós algo maior e melhor. Os pensamentos de Deus são maiores do que os nossos pensamentos. Devemos abdicar dos nossos para agarrarmo-nos aos dEle. Para nos ensinar que Ele é soberano e faz todas as coisas no seu tempo, e segundo à Sua vontade – Deus é livre e Soberano. Ele age, não de acordo com a nossa agenda, mas conforme o seu propósito. Depois de desmamado, Ana devolveu Samuel ao Senhor, para que servisse no Templo, e entoou um cântico: “O meu coração se regozija no Senhor, a minha força está exaltada no Senhor... Não há santo como o Senhor; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma como o nosso Deus...” (1 Sm 2.10). Deus realizou um sonho que parecia impossível: deu a Ana Samuel, e mais “três filhos e duas filhas”. Para Deus não há sonhos impossíveis! Hernandes Dias Lopes é pastor da Igreja Presbiteriana de Vitória, ES, escritor e apresentador do programa Verdade e Vida da IPB.
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Brasil PRESBITERIANO Opinião
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Seu recado
Equilíbrio Necessário Milton Ribeiro
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odo cristão sincero tem um profundo desejo de obedecer a Deus e viver em conformidade com os Seus mandamentos. Jesus diz: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mt 22.29) Nessa afirmação, entendemos que o diagnóstico de Deus a respeito da principal fonte do “erro” dos líderes religiosos de seu tempo era o desconhecimento: 1) das Escrituras, e 2) do poder de Deus. Assim, também, o “erro” na vida pessoal do cristão e na vida da Igreja provém disso. Observando certas passagens bíblicas, percebemos uma preocupação do Espírito Santo em que haja, em nós, um equilíbrio santo e abençoado entre conhecimento e poder. Conhecimento, neste caso, é o conjunto de verdades essenciais à fé e à vida cristã, reveladas nas Escrituras. Poder refere-se ao aspecto sobrenatural da nossa fé: a intervenção milagrosa de Deus para que creiamos e tenhamos vitórias sobre a carne e sobre o mundo. A evidência disso está presente
na própria encarnação de Jesus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça (poder) e de verdade (conhecimento)...” (Jo 1.14). Paulo escreve aos Coríntios, dizendo: “...os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo... poder de Deus e sabedoria de Deus” (1 Co 1.22-24). Parte da Igreja Evangélica está tremendamente ligada às manifestações miraculosas do poder de Deus, como condição de crença e fé, como os judeus, apontados por Paulo, buscavam sinais, algo que lhes fosse palpável, tangível. A exortação de Paulo, no entanto, reprova a necessidade do sinal para balizar a fé. A própria definição de Fé: “...convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1) nos aponta para esta realidade. Contudo, Deus continua, hoje, a agir miraculosamente com poder, tudo de acordo com a Sua Soberania. A ação de Deus é livre. Ele realiza o que quer e quando quer; o problema está ligado ao fato de condicionarmos nossa fé a fatos ou a sentimentos. Ligar-se somente à manifestação do “poder”
gera desequilíbrio. E buscar só “sabedoria” também gera desequilíbrio. Nós, da chamada Igreja Tradicional, prezamos e amamos o estudo das Escrituras e da sua Verdade. A própria Palavra nos alerta para a necessidade de conhecermos as doutrinas bíblicas. A Palavra nos consola, exorta e edifica. O problema é quando nos apegamos apenas ao conhecimento intelectual da verdade, e nos esquecemos que a nossa fé é algo sobrenatural. A sabedoria, somente como um mero acúmulo de conhecimento religioso ou teológico, leva-nos à aridez espiritual. O apóstolo Pedro encerra a sua Segunda Epístola, dizendo: “Antes, crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus...” (2 Pe 3.18). Crescimento, não apenas no conhecimento, mas, também, na graça. Graça e verdade juntas. O equilíbrio de que tanto precisamos. Milton Ribeiro é pastor da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, Santos, SP, advogado e presidente do Sínodo Litoral Paulista. E-mail: rvmilton@usp.br
Nossos filhos cresceram Bianca Lemos de Almeida Pinheiro
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uando nossos filhos são pequenos temos a sensação de que eles nunca irão crescer. Parece muito distante a idéia deles se tornarem adultos. Só que, num piscar de olhos, eles crescem e, aí, quando nos damos conta já estão namorando, indo à faculdade, defendendo suas próprias idéias, e outras coisas mais. Só assim tomamos consciência de que isso, de fato, aconteceu. E quando um filho sai de casa e vai estudar em outra cidade? O espanto parece ser ainda maior. O filho mais velho “bateu asas e voou”. Agora, mora com um colega, faz sua própria comida, lava sua roupa, precisa, sozinho, organizar suas coisas, e tem até
uma conta no banco. Mas em casa não fazia nada disso, “pobrezinho”, a mamãe fazia tudo. O filho que tanto cuidávamos e protegíamos cresceu e agora tem que cuidar de si mesmo. Mas essa nova fase da vida lhe trará amadurecimento para enfrentar a vida e reconhecimento do que os pais faziam, e ainda fazem, por ele. O que conta agora é o que nós fizemos dele e por ele, antes de sair de casa. O que conta agora são os princípios e as instruções que passamos para ele. O que conta agora são as lições de cidadania e os valores de um verdadeiro cristão –- valores que recebeu enquanto esteve em casa. Nossos “olhos” não estão mais sobre ele, mas confiamos em Deus, o Único que pode guardar e cuidar dele, sempre. As super-mães tentam super
proteger seus filhos e impedir que saiam de casa e sofram decepções. Mas é necessário, e importante, que os filhos vivam suas próprias histórias, lembrando de tudo o que aprenderam enquanto viviam junto à família. Há um provérbio na Bíblia que diz que devemos ensinar “a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”. Palavras sábias do rei Salomão. Se, de verdade, ensinamos nossos filhos a trilhar os caminhos de Deus, podemos estar seguros de que eles se sairão muito bem na vida. E os pais que ainda têm seus filhos pequenos devem ler e reler a Palavra de Deus em busca dos seus ensinamentos. Bianca Lemos de Almeida Pinheiro é publicitária.
Jornal Brasil Presbiteriano “O Jornal Brasil Presbiteriano está cada dia melhor, falta apenas investir numa entrega mais rápida.” Salvador Santana – pastor da Ig Presb Filadélfia (Fernandópolis, SP) “Gostaria de parabenizar a iniciativa do Brasil Presbiteriano em adotar um encarte de classificados. Já utilizei desse recurso e estimulo os irmãos de várias regiões a fazer uma experiência. Boas idéias são sempre bem vindas e bem recebidas.” Floramante Dias Gonçalves – pastor da Ig Presb de Torre de Pedra (Torre de Pedra, SP) “Como leitor do Brasil Presbiteriano por vários anos, gostaria de sugerir algumas melhorias para o nosso Jornal: (1) seria interessante que todo mês fosse pautado um assunto polêmico relativo à IPB; (2) Classificados: no caso do Brasil Presbiteriano não há sentido para tal aplicação, vez que encontrar interessados/demanda para os anúncios oferecidos a nível nacional não é fácil e foge ao escopo do ministério pastoral previsto biblicamente e acatado pela IPB; (3) o jornal poderia conter uma coluna com a movimentação/transferência dos pastores da IPB. (4) os Presbitérios e Sínodos realizam atividades/eventos que poderiam ser objeto de reportagens, com seus registros e anúncios; (5) Diversificação de articulistas; (6) Notícias das sociedades internas e autarquias da IPB: atualmente as sociedades internas e autarquias da IPB têm suas próprias revistas (bimestral ou trimestral). Talvez fosse mais proveitoso, economicamente e em nível de incremento de marketing, que o Brasil Presbiteriano agregasse seções bem elaboradas a respeito das sociedades internas, mensalmente, o que eliminaria a necessidade da publicação das revistas.” Wellinto Tesch Sabaini – IPB em Mata da Praia (Vitória, ES) Nota da Redação – A resolução CE-SC/IPB-2001 proíbe o Brasil Presbiteriano de publicar assuntos polêmicos que não tenham sido deliberados pelo Supremo Concílio da IPB.
Pastores jubilados “Sobre o artigo na página dois do jornal BP do mês de março, de Nathanael Oliveira Neves, de S. João da Boa Vista (SP), é muito triste e lamentável que pastores jubilados, após anos e anos de árduo trabalho ministerial e pastoral, encontrem-se atualmente esquecidos, abandonados, com problemas financeiros, alguns ainda a beira da pobreza extrema, com problemas de saúde etc. Devese ter grande respeito e consideração pelos pastores veteranos, não deixando-os que vivam no esquecimento e muito menos na miséria.” Samuel Maçon Jr. – Ig Presb de Monte Sião (Monte Sião, SP) ImpactoFazenda2006 “Na condição da presidente da Confederação Sinodal do Trabalho Masculino, Curitiba, gostaria de anunciar os resultados do trabalho “ImpactoFazenda2006” realizado na cidade de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, na qual mais de cem voluntários estiveram empenhados nas mais diversas modalidades profissionais, à guisa de atender à população carente da região.” Emmanuel Carlos – CSUPH (Curitiba, PR) Blog do Rev. Rubens Pires do Amaral Osório “Após mais de 50 anos de ministério em São Paulo, estou morando em São José dos Campos, SP, cuidando de minha esposa que sofreu um derrame há 1 ano e meio. Com o intuito de divulgar meu pensamento e profundo amor pelo Evangelho, inaugurei o seguinte blog http://revrubensosorio.blogspot.com de forma que qualquer pessoa possa ler e comentar meus escritos.” Rubens Pires do Amaral Osório – pastor presbiteriano (São José dos Campos, SP) ERRAMOS Diferentemente do que foi publicado na página B5 da edição de abril do BP, na referência ao autor do artigo “O exílio da ética”, o atual pastor efetivo da IP da Gávea é o rev. Leonardo Sahium, empossado em dezembro do ano passado, e não o rev. Marcos Azevedo.
O “Seu Recado” recebe colaborações pelo correio: Rua Maria Antônia, 249, 1º andar, CEP 01222-020, São Paulo, SP, por fax: 11-3255-7269 e por e-mail: brasilpresbiteriano@lpc.org.br. As cartas devem ser concisas e conter nome, endereço completo e assinatura, exceto quando for e-mail. O Brasil Presbiteriano se reserva o direito de selecionar cartas e publicar trechos.
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Brasil PRESBITERIANO
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Consultório Bíblico
As Confissões Reformadas
Anátema Odayr Olivetti
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ergunta: “Que quer dizer Paulo quando afirma que gostaria de ser anátema em Romanos 9.14?” Resposta: 1. O apóstolo está falando sobre a rejeição de Israel – Israel rejeitado por Deus porque rejeitou Seu Filho. 2. Paulo estava disposto a sacrificar sua felicidade eterna, se com isso Israel fosse salvo. Revelou verdadeira “paixão pelas almas”. 3. Dois exemplos parecidos, um bíblico, outro da história da igreja: (1) Moisés. Depois que o povo cometeu o terrível pecado de trocar Deus por um bezerro de ouro, diante do rigor da justa reação de Deus, Moisés intercedeu repetidamente por seu povo, chegando ao ponto de dizer a Deus: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (Êx 32.32). – Deus disse não. (2) Na história da igreja: O grande reformador escocês John Knox clamava ardorosamente pela salvação do seu povo. Consta que ele orou: “Dá-me, Senhor, a Escócia, ou morro!” Dar-lhe a Escócia era entregá-la ao domínio salvífico do Senhor Jesus Cristo. – Custou, mas a Reforma, que restabeleceu a genuína pregação de Cristo e Seu Evangelho, acabou sendo vitoriosa naquele país, substituindo o jugo despótico e idolátrico de Roma pelo jugo manso e suave de Jesus. É necessário que os cristãos desenvolvam paixão pelas almas dominadas pelas trevas do pecado e de Satanás. Toda vez que você for tentado a criticar os pecadores, substitua a crítica por fervente oração pela conversão deles.
Pergunta: “Que significa o terceiro céu de que fala o apóstolo Paulo?” Resposta: Quanto a vários céus, o conceito comum e geral estabelece a seguinte gradação: 1°. céu: A atmosfera em que voam as aves e se formam as nuvens; 2°. céu: O firmamento, onde vemos corpos celestes (planetas, cometas, astros, estrelas); 3°. céu: A habitação de Deus, dos anjos e dos remidos do Senhor. O terceiro céu é o mesmo paraíso a que o apóstolo se refere no versículo 4. Para esse céu ou paraíso o apóstolo foi arrebatado, sem saber se no corpo ou fora do corpo. Em Atos 22.17, provavelmente relatando a mesma experiência, o apóstolo diz: “...sobreveio-me um êxtase”. Paraíso é palavra grega que fora do Novo Testamento tem vários sentidos, mas o Novo Testamento sempre se refere ao céu (o lugar da habitação de Deus e Seus santos – anjos e homens: Lc 23.43; 2 Co 12.4; Ap 2.7 Notável é que o apóstolo Paulo não saiu logo propalando a gloriosa experiência que teve. Somente após cerca de catorze anos ele relatou essa experiência. Sua preocupação não era pregar experiências pessoais e milagres, mas o Evangelho (1 Co 9.16), ou seja, “Jesus Cristo, e este crucificado” (1 Co 2.2), ou seja, “Cristo Jesus como Senhor” (2 Co 4.5). – Quando Deus operou alguns milagres em meu ministério, uma crente fervorosa me disse: “O senhor precisa divulgar isso!” – Eu respondi: “Fui chamado para pregar o Evangelho, não para pregar milagres”. Paulo demorou catorze anos para fazer breve referência à maravilhosa experiência que teve; só conto o que contei vinte e seis
Declaração Sinodal de Berna (1532) anos após algumas das experiências de milagres operados por Deus em meu ministério, que já chega aos cinqüenta e dois anos, pela misericordiosa graça de Deus. Pergunta: “Como entender o espaço físico para a distribuição das tribos de Israel no acampamento (Nm 2)?” Resposta: O espaço físico não era problema, porque Israel estava no deserto, e no deserto permaneceu durante toda a sua longa peregrinação, antes de entrar em Canaã. O espaço era amplíssimo. Assim foi a distribuição das tribos: Norte: Dã (62.7 00); Aser (41.500); Naftali (53.400); Total: 157.600. Sul: Rúben (46.500); Simeão (59.300); Gade (45.650); Total: 151.450. Leste: Judá (74.600); Issacar (54.400); Zebulom (57.400); Total: 186.400. Oeste: Efraim (40.500); Manasses (32.200); Benjamim (35.400); Total: 108.100. A tribo de Levi (sacerdotes e levitas) foi distribuída em torno do tabernáculo, mais perto deste, os meraritas ao norte (6.200), os coatitas ao sul (8.600), Moisés e Arão ao leste, e os gersonitas a oeste (7.500). Naturalmente, os israelitas habitavam em tendas. Um ponto interessante é que no cântico de Balaão, a ele imposto pelo Espírito de Deus, ele exclamou: “Quão belas são as suas tendas, ó Jacó!” (Nm 24.2,5, NVI). Quem dera podermos dizer das “tendas” dos filhos e filhas de Deus nos dias de hoje, no sentido espiritual: Quão belas são as suas tendas, ó cristãos! Odayr Olivetti é pastor presbitriano, ex-professor de Teologia Sistemática do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. E-mail: odayrolivetti@uol.com.br
Alderi Souza de Matos
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A Reforma foi introduzida na cidade e no cantão de Berna em 1528, através de um debate público promovido pelas autoridades civis no qual foram aprovadas as Dez Conclusões ou Teses de Berna. Essa foi a primeira formulação do tipo suíço de fé reformada que obteve aceitação além dos limites de um único cantão, exercendo influência em partes da Suíça e do sul da Alemanha. Quatro anos mais tarde, em 1532, controvérsias surgidas entre o governo e os pregadores levaram à realização do Sínodo de Berna, que reuniu 230 pastores – todo o clero da região. O reformador da cidade, Berchtold Haller (1492-1536), buscou o apoio de Estrasburgo, que respondeu através de Wolfgang Fabricius Capito (1478-1541). Capito, cujo sobrenome de nascimento era Köpfel, havia ficado viúvo em 1531 e no ano seguinte casou-se com a viúva do reformador Ecolampádio, de Basiléia. Ele e Martin Bucer foram os compiladores da Confissão Tetrapolitana (1530). Agora, atendendo ao apelo de Haller, Capito redigiu a Declaração Sinodal de Berna, também conhecida como o Consenso de Berna ou Artigos e Admoestações do Sínodo de Berna. Esse importante documento confessional reformado é composto de 45 longos parágrafos sobre questões de doutrina e ordem eclesiástica, repletos de citações bíblicas. O texto tem a forma de uma instrução de pastores a pastores no qual se faz uma associação de teologia prática, bíblica e doutrinária. Após ser livremente adotada pelos pastores da cidade e região, essa declaração foi aprovada e promulgada pelas autoridades, que acrescentaram um prefácio epistolar. Trata-se,
portanto, de uma série de instruções pastorais, não sendo um documento de natureza polêmica. O final da introdução em forma de epístola afirma o seguinte: “Se qualquer coisa nos for apresentada por nossos pastores ou outras pessoas que possa nos levar para mais perto de Cristo e, no poder da Palavra de Deus, ofereça maior apoio à amizade comum e ao amor cristão do que as idéias aqui apresentadas, nós a aceitaremos alegremente e não obstruiremos o curso do Espírito Santo. Pois ele não está dirigido para trás, para a carne, mas sempre para a frente, para a imagem de Jesus Cristo, nosso Senhor”. Karl Barth comenta que essa afirmação refletia o entendimento de que as confissões eram propostas provisórias, passíveis de aperfeiçoamento ou substituição, e não autoridades finais e inquestionáveis. Algumas características dessa declaração são as seguintes: é um conjunto de instruções e exortações a pastores acerca dos seus deveres ministeriais, especialmente a exposição das Escrituras; apresenta um entendimento conciliatório a respeito da Ceia do Senhor; dá ênfase a maior separação entre a Igreja e o Estado; reflete um antinomismo cristocêntrico, dando mais destaque à graça do que à lei; revelando a influência de Bucer, insiste no poder regenerador do Espírito Santo, mediante o qual o cristão é capacitado para um viver ético. O texto tem um tom emotivo que confere a todo o documento uma vivacidade e fervor não encontrados geralmente nas confissões reformadas. Isso o tornou especialmente caro ao conde Nicolau Zinzendorf e a outros membros da tradição pietista. Alderi Souza de Matos é pastor presbiteriano e historiador oficial da IPB. E-mail: asdm@mackenzie.com.br
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Apologética O que há de novo no Evangelho de Judas?
Judas Redivivo e Desagravado Augustus Nicodemus Lopes
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umprindo o ritual que acontece todos os anos na época da Páscoa, a grande mídia acaba de veicular mais uma matéria bombástica diretamente relacionada com o Cristianismo. Trata-se da tradução de um manuscrito copta do século IV que, supostamente, conteria uma tradução do evangelho apócrifo grego de Judas, cuja origem é estimada em meados do século II. A restauração e a tradução do manuscrito copta foram anunciadas no dia 6 de abril, pela National Geographic Society, em Washington. A veiculação pela mídia vai na mesma linha de propaganda e especulações anticristãs, voltadas mais diretamente contra a Igreja Católica Romana, e que acaba respingando nos protestantes, especialmente nas igrejas históricas. No ano passado foi o Evangelho de Tomé. Em anos mais recentes, uma suposta sepultura de Jesus, uma inscrição antiga contendo o nome de Tiago, irmão de Jesus, e outras “descobertas” arqueológicas, “fizeram a festa” da mídia. Ninguém deve se assustar pensando que essa atitude é um fenômeno atual. Nos primórdios do Cristianismo, escritores pagãos como Celso e Amiano Marcelino publicaram material atacando as Escrituras e o Cristianismo. A ignorância dos articulistas, o preconceito anticristão, a busca do sensacionalismo, tudo isso contribui para que a publicação do manuscrito copta receba uma atenção muito maior que a devida. Não quero ser mal compreendido. Como pesquisador e estudioso do Novo Testamento, estou sempre aberto para descobertas arqueológicas e novas pesquisas que nos tragam subsídios para melhor entender o mundo do Novo Testamento e a sua mensagem. Creio que a publicação do evangelho de Judas contribui para nossa compreensão do Gnosticismo e da seita dos Cainitas, autora do documento. Contudo, estou acostumado a assistir, anos a fio, a exploração sensacionalista dessas descobertas.
Lembro-me bem da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto e das polêmicas e questões, inclusive legais, que envolveram a tradução e a publicação dos primeiros rolos. A imprensa da época especulava que os Manuscritos representariam o fim do Cristianismo, pois traria informações que contradiriam o Evangelho. Os anos se passaram e verificou-se a precipitação da imprensa. Os rolos, na verdade, tiveram o efeito contrário, confirmando a integridade e autenticidade do texto massorético do Antigo Testamento. Com o objetivo de esclarecer e trazer alguma sobriedade na avaliação da publicação, faço as seguintes observações sobre a publicação do texto do manuscrito. 1. Não se trata da descoberta do Evangelho de Judas. O mesmo já é um velho conhecido da Igreja cristã. Elaborado em meados do século II, provavelmente na língua grega, era conhecido de Irineu, um dos pais apostólicos. Na sua obra Contra as Heresias, Irineu o menciona explicitamente, como sendo uma obra espúria produzida pelos gnósticos da seita dos Cainitas. No século V, o bispo Epifânio critica o Evangelho de Judas por tornar o traidor em um feitor de boas obras. 2. Não se trata também da descoberta de um manuscrito, antes desconhecido, contendo essa obra. Acredita-se que o único manuscrito conhecido, escrito em copta, foi descoberto em meados da década de 1950, e, depois de uma longa peregrinação nas mãos de colecionadores, bibliotecas, comerciantes de antigüidades e peritos, chegou às mãos das autoridades. Sua existência foi anunciada ao mundo em 2004. Trata-se de um códice com 25 páginas de papiro, envoltas em couro, das 62 páginas do códice original. Somente essas 25 páginas foram resgatadas pelos especialistas. A tradução que vem a lume agora é dessas páginas. 3. O que é de fato novo é a tradução do texto desse apócrifo, texto até então desconhecido. Contudo, o ponto central que a mídia tem destacado com sensacionalismo já era conhecido mediante as citações
de Irineu e Epifânio, ou seja, que esse evangelho procura reabilitar Judas da pecha de traidor, transformando-o em vítima e herói. Na década de 80, saiu o romance “Eu, Judas”, de Taylor Caldwell, publicado pelo Círculo do Livro, onde essa versão revisada de Judas foi difundida. 4. Várias matérias publicadas na mídia dizem que Judas Iscariotes é o autor desse evangelho. Contudo, não existe prova alguma disso. Segundo o relato dos quatro Evangelhos canônicos, Judas suicidou-se após a traição. Como poderia ser o autor dessa obra? Irineu, no século II, atribuía a autoria do evangelho de Judas aos Cainitas, uma seita gnóstica. No códice descoberto, e agora publicado, não consta somente o evangelho atribuído a Judas, mas duas obras a mais: a “Carta a Filipe”, atribuída ao apóstolo Pedro, e “Revelação de Jacó”, relacionado com o patriarca hebreu. A presença do evangelho de Judas em meio a essas duas obras apócrifas é mais uma prova da autoria espúria desse evangelho. Chega a ser irritante o preconceito da mídia, que sempre veicula matérias que negam a autoria tradicional dos Evangelhos canônicos, mas que, rapidamente, atribui a Judas Iscariotes a autoria desse apócrifo. 5. Evangelhos apócrifos e pseudepígrafos eram comuns nos primeiros séculos da era cristã. O Evangelho de Judas é mais um deles. Outros, mais conhecidos, são o Evangelho aos Hebreus, o Evangelho de Tiago, o Evangelho de Maria Madalena, o Evangelho de Filipe, o Evangelho de Tomé, entre outros. O texto desses apócrifos já é conhecido de longa data. Judas, contudo, somente agora vem à lume. 6. O manuscrito que agora foi traduzido não data do século II, mas do século IV. Especula-se que é uma tradução para o copta de uma obra mais antiga, escrita em grego, que, por sua vez, dataria de meados do século II. Daí a inferir a autoria de Judas Iscariotes, que morreu na primeira parte do século I, vai uma grande distância. A seita dos Cainitas, segundo Irineu
Trechos do evangelho apócrifo de Judas JESUS OFERECE SABEDORIA SECRETA A JUDAS “Sabendo que Judas estava refletindo sobre algo elevado, Jesus lhe disse: ‘Afasta-te dos outros, e eu te contarei os mistérios do Reino. É possível para ti alcançá-lo, mas sofrerás muito. Pois outra pessoa vai tomar teu lugar, para que os Doze [apóstolos] possam outra vez chegar à completude com seu deus.” O MESSIAS PREVÊ A ASCENSÃO DE JUDAS “Jesus respondeu, dizendo: ‘Tu te tornarás o décimo-terceiro, e serás amaldiçoado pelas outras gerações – e virás a governá-las. Nos últimos dias eles hão de amaldiçoar tua ascensão à geração sagrada’.” JESUS PREDIZ A TRAIÇÃO “Mas a todos excederás. Porque tu sacrificarás o homem que me veste.” JUDAS TRAI O MESTRE “Os sumo sacerdotes deles murmuravam porque [Jesus] tinha ido para o quarto de hóspedes para rezar. Mas alguns escribas o estavam vigiando para prendê-lo durante a prece, porque tinham medo do povo, já que ele era considerado por todos um profeta. Eles se aproximaram de Judas e disseram: ‘O que estás fazendo aqui? És discípulo de Jesus’. Judas lhes respondeu como desejavam. E recebeu algum dinheiro e o entregou a eles.” O texto completo do evangelho de Judas se encontra disponível no site da National Geographic Society, no link: http://www9.nationalgeographic.com/lostgospel/_pdf/GospelofJudas.pdf
em Contra as Heresias, era especialista em reabilitar personagens bíblicas malignas, como Caim, os sodomitas e Judas. A produção de um evangelho reabilitando o traidor se encaixa perfeitamente no perfil da seita. Ao final, pesando todos os fatos e filtrando o sensacionalismo e o preconceito anticristão, a publicação do evangelho de Judas em nada contribuirá para nosso conhecimento do Judas Iscariotes histórico, apenas para nosso maior
conhecimento das crenças gnósticas do século II. Não representa qualquer questionamento sério do relato dos Evangelhos canônicos, cuja autoria e autenticidade são muito mais bem atestadas, datam do século I, e receberam reconhecimento e aceitação universal pelos cristãos dos primeiros séculos. Augustus Nicodemus Lopes é pastor presbiteriano, escritor e Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie. E-mail: augustus@mackenzie.br
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Brasil PRESBITERIANO
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Data comemorativa
Mãe ganha, de uma só vez, quatro filhos
A dádiva de ser mãe DA REDAÇÃO
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er mãe é, certamente, uma dádiva de Deus! No caso de Nilza Santana, de Sumaré, SP, a dádiva veio em dose quádrupla. Por meios naturais, ela tornou-se mãe de quatro crianças. Da noite para o dia, a família aumentou de 4 para 8 pessoas. Deus, em sua infinita bondade, ofereceu à mulher a incumbência de gerar filhos; assim, a maternidade deve ser encarada como uma parceria que Ele ofereceu à humanidade, na tarefa de preservar e dar continuidade à raça humana. Em certos relatos bíblicos, a figura da mãe é de grande importância. Por exemplo: Deus não precisaria escolher o ventre de Maria para trazer seu Filho ao mundo, mas assim o fez. Por meio dela, Jesus nasceu para ser o Salvador e Redentor de toda a humanidade. Mãe especial A história de Nilza Santana e Antonio David Lima começou em Jequié, na Bahia. Lá, eles se conheceram e se casaram. Tempos depois, vieram para
a cidade de Nova Odessa, no interior de São Paulo. Como membros da Igreja Batista Nova Jerusalém, na cidade de Sumaré (próxima a Nova Odessa), eles levavam uma vida tranqüila ao lado dos dois filhos: Bárbara, de 16 anos, e Joabe, de 12 anos. Mas a tranqüilidade do casal foi acometida com uma notí-
surgiram: “Como seria a gestação?” “E os bebês, como cuidar de todos eles?” A gestação de Nilza foi cheia de cuidados por parte da família, médicos e amigos. No dia 3 de setembro de 2004, após uma cesariana bem sucedida, nasceram Amanda, Cauã, Cailane e Alana (esta última
Amanda, Cauã, Cailane e Alana
tade todas as recomendações médicas; e, mesmo sabendo dos riscos que corria, sempre demonstrou tranqüilidade. Sua presença no hospital causava alvoroço, pois todos queriam saber como ela estava. E um parto que deveria ser como qualquer outro, transformouse num evento curioso. Para os médicos que acom-
Nilza, mulher tranqüila apesar das dificuldades
cia que mudou, radicalmente, toda a vida da família. Nilza fez um teste de gravidez e descobriu que esperava quatro bebês. Então, as preocupações
Antonio David Lima, salário de 700 reais para sustentar uma família de oito pessoas.
com apenas 950 gramas). Os quadrigêmeos permaneceram no Hospital Estadual de Sumaré por 56 dias, até ganharem o peso ideal. A gestação Aos dois meses de gestação, Nilza procurou o Hospital Estadual de Sumaré para se submeter a uma ultra-sonografia, que indicou gravidez de gêmeos. Os obstetras que cuidavam dela solicitaram mais uma outra ultra-sonografia e, dessa vez, ficaram surpresos, pois descobriram que não havia duas crianças no útero de Nilza, e, sim, três. Mas, durante o pré-natal, mais exames foram feitos e nova supresa: Nilza estava grávida de 4 bebês. Nilza foi uma paciente exemplar, que acatava com boa von-
panharam Nilza e fizeram seu parto, o dia 3 de setembro de 2004 marcou a vida deles, e, até hoje, falam disso com disfarçada emoção. A família hoje Mesmo quem está distante, pode imaginar o que aconteceu com a rotina da família: Joabe, hoje com 14 anos, cuida dos irmãozinhos, enquanto Nilza
A origem do Dia das Mães Apesar de haver outros registros, foi Anna Jarvis quem conseguiu que o Dia das Mães fosse oficializado. Em 1914, então o presidente Woodrow Wilson, dos Estados Unidos, estabeleceu que esse dia deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data. Mas, infelizmente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para ela. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse um dia lucrativo para os comerciantes. “Não criei o dia as mães para ter lucro”, disse furiosa a um repórter, em 1923. Neste mesmo ano, ela entrou, sem sucesso, com um processo para cancelar o Dia das Mães. Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa adiante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. “O amor de uma mãe é diariamente novo”, afirmou certa vez. Por anos seguidos, Anna recebeu cartões comemorativos vindos de todo o mundo. Em 1948, Anna Jarvis morreu aos 84 anos de idade. No Brasil, o primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio.
Brasil PRESBITERIANO Entrevista
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Mãe e filha falam da experiência da família e de liderança
Tal mãe, tal filha Suely Montalvão Rédua DE NITERÓI
Q lava, passa, cozinha e prepara as mamadeiras. Para se ter uma idéia, as quatro crianças consomem 180 litros de leite por mês. À tarde, Bárbara, a filha mais velha, assume a guarda dos pequeninos. O chefe da casa, Antônio, trabalha de segunda a segunda, e tenta suprir o gasto básico da família; mas a quantia que ele ganha como pedreiro (2 salários mínimos) não tem sido suficiente. Apesar de tudo, Nilza acredita que ela e o marido ganharam um presente
uando o assunto é Sociedade Auxiliadora Feminina, Anita Heloísa Chagas e Eloísa Helena Alves praticamente falam de sua própria família. Anita é mãe de Eloísa, e as duas fazem parte da direção nacional do trabalho feminino da Igreja Presbiteriana do Brasil. Anita é Presidente, e Eloísa é a Secretária Executiva da Confederação Nacional das SAFs. Pela primeira vez na história da Confederação, mãe e filha, junto com outras mulheres, dirigem os rumos dessa tão famosa e respeitada sociedade presbiteriana. Em homenagem ao Dia das Mães, o JBP fez uma entrevista com elas: “Quando somos eleitas, desejamos contar com irmãs leais, fiéis e companheiras; quando uma delas é mãe, ou filha, a cumplicidade é bem maior.”
de Deus: “Foi uma surpresa maravilhosa e a gente gostou muito. Se Deus deu as crianças para nós, algum motivo Ele teve; por isso, eles foram bem recebidos.” Os interessados em ajudar a família de Nilza podem contribuir, depositando qualquer quantia no Banespa: Agência 0545, Conta-corrente 60/600682-2, em nome de Antonio David Lima. COM ELLIS MARINA E EDISON SOUSA
JBP – Pela primeira vez na IPB, temos mãe e filha na direção da Confederação Nacional de SAFs. Isto muda alguma coisa? Anita e Eloísa – Mudar não é bem o termo, acrescentar, sim. Acrescentar um bom exemplo a ser seguido. Quando somos eleitas, desejamos contar com irmãs leais, fiéis e companheiras; quando uma delas é mãe, ou filha, a cumplicidade é bem maior. JBP – Como foi o começo
de vocês na SAF? Anita – Há 23 anos, eu me converti e logo tornei-me sócia da SAF. Fui Presidente várias vezes da SAF Sinai e da SAF Icaraí. Na Federação Niterói, fui Presidente durante 3 anos, e na Sinodal Leste Fluminense, por 6 anos. E se for da vontade de Deus, ficarei 4 anos na Confederação Nacional.
Anita Heloísa Chagas, presidente da Confederação Nacional das SAFs
Eloísa – Na adolescência, conheci Jesus e integrei-me na Mocidade, onde participei da reorganização da Confederação Nacional de UMPs. Fui eleita Secretária Executiva, e, depois, Presidente (1990-1994). Ao sair da UMP, imediatamente comecei a participar da SAF; também fui Presidente de SAF e de Federação, e Secretária Executiva da Confederação Sinodal. JBP – Com tanta violência em nosso país, como é educar filhos? Omitir ou falar a verdade? Anita – Lidando tanto tempo com educação, tendo 3 filhos e 4 netos, fica a
certeza do que diz o sábio rei Salomão, em Provérbios 27.5: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto.” A omissão deixa, às vezes, conseqüências irreparáveis. É importante considerar também que o NÃO é tão valioso quanto o SIM. Eloísa – A Bíblia é minha bússola e por ela eu me oriento. A relação com meus filhos é pautada na verdade e em limites bem estabelecidos e claros. JBP – Mães bonitas, bem vestidas, inteligentes, competentes... como é isto? Anita – É saudável estarmos contentes com nós mesmas, e gratas a Deus pelo que somos. Afinal, somos feitura de suas mãos. “A Bíblia é minha bússola e por ela eu me oriento. A relação com meus filhos é pautada na verdade e em limites bem estabelecidos e claros.”
JBP – Como vocês avaliam este tempo na direção de todas as SAFs do Brasil? Anita e Eloísa – É um tempo de muita responsabilidade. Tempo, também, de lembrarmos que, agora, não somos só as servas Anita e Eloísa, mas representamos cerca de 60.000 auxiliadoras; tudo o que fizermos será revertido a favor ou contra a Confederação. Nosso pedido é que Deus nos ajude sempre. JBP – Qual é a fórmula do sucesso como mãe, filha, educadora, empresária,
crentes fiéis... É fácil estar sempre bem humorada? Anita e Eloísa – Se aprendemos a administrar nosso tempo, colocando as prioridades no lugar das urgências, torna-se fácil alcançar as pessoas que vivem ao nosso redor. Temos algumas dificuldades, mas as facili-
Eloísa Helena Alves, secretária executiva da Confederação Nacional das SAFs
dades vêm em maior escala. JBP – As famílias estão ficando menores, e a diferença de idade entre as gerações tem aumentado. Esse distanciamento provoca conflitos? Anita – Se respeitamos os mais jovens, ouvindo-os, certamente nós, que temos maior vivência, seremos encaradas como pessoas que podem contribuir para que o lar seja um lugar agradável e de paz. A Confederação Nacional estará trabalhando, nesse quatriênio, um sub tema intitulado “FAMÍLIA, uma pequena igreja: abrigo, escola e santuário”. Ao minimizarmos os conflitos, seremos mais felizes.
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História IPB
Igrejas celebram seus aniversários e contam suas histórias Igreja Presbiteriana do Sinai, em Niterói, Rio de Janeiro
Igreja presbiteriana de Bom Conselho, PE
Uma história que começou em 1959
75 anos de evangelização
A história da Igreja Presbiteriana do Sinai, em Niterói, RJ, começou em 1959 quando, a convite de um casal recém-chegado da Igreja Presbiteriana da Vila da Penha, Rio de Janeiro, alguns crentes, que residiam na Rua Riodades e adjacências, resolveram reunir-se, aos domingos, na casa do irmão Orick da Silva Bastos, para cantar hinos e estudar a Bíblia. O trabalho cresceu e, em setembro de 1959, foi organizada a Escola Dominical, com a presença de mais de 200 pessoas, sendo a cerimônia presidida pelo Rev. Antônio Elias, hoje pastor Emérito da Igreja Presbiteriana Betânia de Icaraí. A Congregação Presbiteriana foi organizada pela Primeira Igreja Presbiteriana de Niterói, e seu templo inaugurado no segundo domingo de maio de 1965. No dia 1.º de maio de
1966, a Congregação foi organizada em igreja e recebeu o nome de Igreja Presbiteriana do Sinai, com 54 membros comungantes e 33 não comungantes. A Comissão Organizadora da Igreja era composta pelo Rev. Uzias Britto, Rev. Aproniano Wilson Macedo, e pelo presbítero Sebastião de Souza Coelho. Estiveram presentes o Rev. João Gomes Netto, Presidente do Presbitério de Niterói e o Rev. Felipe Dias, que foi o primeiro pastor da igreja. O primeiro pastor eleito foi o Rev. Gedeão de Paula, que pastoreou a igreja quase 14 anos. A igreja crescia, novos membros eram recebidos por profissão de fé e batismo, e alguns, ainda hoje, fazem parte da igreja, servindo-a há mais de 39 anos. A Igreja Presbiteriana do Sinai
tem oferecido líderes para a IPB: Rev. Gedeão de Paula (Secretário da Mesa do Supremo Concílio); Anita Heloísa Chagas (presidente da CNS); Eloísa Helena Alves (presidência da CNM e atualmente secretária executiva da CNS); Rev. Ashbell Simonton Rédua (membro da CNE), entre outros. Nesse período de 40 anos de organização, um movimento doutrinário diferente, liderado por um presbítero, dividiu a igreja; os que deixaram a igreja formaram a Igreja Presbiteriana Renovada da Riodades, ficando apenas 38 membros fiéis. Com muita luta e com a fidelidade desses irmãos ao Senhor, a igreja voltou a crescer e vive um tempo de alegria e novos projetos de evangelização, sob o pastorado do Rev. Ashbell Simonton Rédua.
Igreja Presbiteriana do Sinai vive um tempo de alegria
Templo da Ig Presb de Bom Conselho, PE Em 1929, o casal João José de Oliveira Campos e dona Maria Oliveira cederam sua casa para os primeiros cultos evangélicos na cidade de Bom Conselho, Pernambuco. Os primeiros cultos foram dirigidos pelos missionários norte-americanos Dr. Taylor e Dr. Nevelly, vindos de Garanhuns para evangelizar a cidade. Em 1930, a pequena congregação transferiu-se para a Rua Sete de Setembro, tendo como líderes os senhores Manoel Baptista de Macedo e José Campos de Oliveira. Esse primeiro grupo foi duramente perseguido por católicos radicais, e Manoel Baptista de Macedo foi expulso da cidade, voltando tempos depois. Em 15 de março de 1931, a congregação foi organizada em igreja. O atual templo, situado à Praça Dantas Barreto, foi inaugurado em 1946, quando contava com um número significativo de membros. Dentre seus membros,
foram ordenados nove pastores. São eles: Rev. Zenas Campos, Rev. João Campos, Rev. Cilas Campos, Rev. Elias Sabino, Rev. Abel Cordeiro, Rev. Manoel Cavalcante, Rev. Jason Oliveira dos Anjos, Rev. Eronides Baptista e o Rev. Raimundo Soares. Dentre os presbíteros destacamos o trabalho do Presb. Genésio Cordeiro de Moura, que exerceu o presbiterato durante 42 anos: foi um grande líder local, deixando um grande exemplo de humildade e serviço. Foram organizadas diversas congregações ao logo dos anos, como Pedra de Fogo, Monte Alegre, Cohab, Terezinha e Ebenezer. Esta última já foi organizada em igreja. Atualmente, a igreja, com 243 membros (133 comungantes), pastoreada pelo Rev. Alexander Oliveira Paes, prossegue em sua missão de adorar a Deus, pregar o evangelho, fazer discípulos e educar para a vivência cristã.
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Ig Presb de Petrópolis, Rio de Janeiro
Igreja Presbiteriana de Monte Mor, São Paulo
47 anos de evangelização
45 anos de organização
A Ig Presb de Petrópolis comemorou, nos dias 4 e 5 de março, mais um ano de organização. O Rev. André Luis Silva de Albuquerque e o Rev. Addy Felix de Carvalho foram os pregadores dos cultos de gratidão. Participaram, também, o coral da igreja local e o conjunto de jovens (ministério de louvor), registrando-se a presença de quase 50 visitantes de diversas igrejas evangélicas da cidade. A Ig Presb de Petrópolis é
Seu início foi em 25 de setembro de 1926, num Ponto de Pregação, sob a responsabilidade da Igreja Presbiteriana de Santa Bárbara d’Oeste. Em 24 de maio de 1931, o Ponto de Pregação passou a ser responsabilidade da Igreja Presbiteriana de Campinas. Em 9 de outubro de 1938, foi comprado um terreno no largo Santa Cruz (hoje Praça da Bandeira) e, em 26 de novembro de 1939, o templo foi inaugurado. Em 1953, o Ponto de Pregação passou à Congregação Presbiteriana de Monte Mor, e, finalmente, em 20 de maio de 1961, a Congregação foi organizada em Igreja Presbiteriana de Monte Mor, com 50 membros maiores e 48 membros menores. Os primeiros líderes da Igreja Presbiteriana foram os presbíteros: Henrique Clemente, Alfredo Emke e Lázaro Pacheco. Diáconos: Orlando Pacheco, Ademar Clemente e Augusto
jurisdicionada pelo Presbitério Serrano, do Sínodo Serrano Fluminense, e é o único trabalho presbiteriano numa cidade de, aproximadamente, 350 mil habitantes. Com cerca de 180 membros, é pastoreada, desde dezembro de 2005, pelo Rev. Addy Felix de Carvalho, atual vice-presidente do PSNO e Secretário Presbiterial do Trabalho Feminino. O templo sede fica situado no centro histórico da cidade, à Rua João Caetano, 210.
Igreja Presbiteriana de Ibiá, Minas Gerais 84 anos de história A Igreja Presbiteriana de Ibiá, Minas Gerais, celebra 45 anos de organização eclesiástica, porém, são 84 anos de história. Em 1923, o Rev. Eduardo Lane realizou um culto na casa do Sr. José Jerônimo de Oliveira, certamente o primeiro convertido da cidade. A partir de 1937, o evangelista Armando Bonilha, o Rev. João Wei e o evangelista Ângelo Escarell deram seqüência à evangelização na cidade. Em 1948,
o evangelista Saulo Afonso Miranda assumiu a liderança. No dia 14 de maio de 1961, a Congregação Presbiteriana de Ibiá foi organizada em igreja local. O pastor efetivo na ocasião era o Rev. Joaquim Lourenço Correia. Os seguintes pastores serviram à igreja nos anos subseqüentes: Jaime Afonso Ferreira; Jucelino Alves de Araújo, Benjamim Chagas, Jairo Costa, José Antônio dos Santos, Jefferson Luís Dimbarre, Saulo Pinheiro, José Cleber Calixto e Alírio Pereira da Silva. A cidade de Ibiá possui cerca de 20 mil habitantes e está situada na micro região do Alto Paranaíba. A Igreja Presbiteriana de Ibiá tem cerca de 150 membros e é atualmente pastoreada pelo Rev. Josiel Gonçalves de Matos.
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Igreja Presbiteriana de Monte Mor, SP Rutul. Os pastores que deram assistência espiritual foram: Erasmo Braga, José Borges dos Santos Júnior, Felipe Landes, Américo Justiniano Ribeiro, Renato Ribeiro dos Santos, Nephtali Vieira Júnior, Milton Oton de Alburquerque Leitão, Osvaldo Soares de Campos,
Valdíveo Farias, Darci Pereira, Besaliel Fausto Botelho, Ueslei Fatareli. Atualmente a Igreja é pastoreada pelo Rev. Antônio Luiz João e conta com 138 membros comungantes. Possui uma congregação no Jardim Paviotti e um trabalho social no Jardim Moreira.
Igreja Presbiteriana de Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais Celebra 33 anos e arrecada 700 kg em alimento
Rev. Hernandes ora pela cidade, representada pelo prefeito: Ronaldo Carvalho
Templo da Igreja Presbiteriana de Ibiá
No dia 24 de março, a Igreja Presbiteriana de Santa Rita do Sapucaí, MG, celebrou 33 anos de organização eclesiástica com um Culto em ações de graça, no auditório da Escola Técnica de Eletrônica da cidade. O pregador convidado foi o Rev. Hernandes Dias Lopes, presidente da CNE e pastor da 1.ª Igreja Presbiteriana de
Vitória, ES. Segundo o pastor da igreja, Rev. Luiz Henrique Filho “a entrada era um quilo de alimento não perecível – o auditório estava repleto, com cerca de 850 presentes. Foram arrecadados mais de 700 kg de alimento e distribuídos à SACC (Sociedade de Amparo à Criança Carente) ASILO, APAE (Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais) e JUNTA DIACONAL. Em um momento da liturgia, o Rev. Hernandes orou pela cidade e pelo prefeito, que compareceu à cerimônia. A mensagem “Destinados para a glória”, uma exposição bíblica de Romanos 8.26-28, emocionou e edificou a todos os presentes.
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Brasil PRESBITERIANO
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Congresso
Brasil PRESBITERIANO
Superando as expectativas, oitocentos homens se encontram em Aracruz, ES, para o XI Congresso da Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos
A
no: 1966. Cidade: Campinas, SP. Reportamo-nos ao 1.º Congresso Nacional de Homens Presbiterianos. Lema: “E vos farei pescadores de homens” — um profundo significado que aponta para a verdadeira missão do homem presbiteriano: a busca do ser humano com todos os seus defeitos, angústias, desesperanças e pecados. Ano 2006. Cidade: Aracruz, ES. Lugar: SESC de Praia Formosa. Quarenta anos já se passaram. Abre-se o 11º Congresso Nacional de Homens Presbiterianos. Cerca de oitocentos homens presbiterianos, vindos das várias regiões do Brasil, aguardam com expectativa o evento. Conosco, o Presidente do Supremo Concílio, Rev. Roberto Brasileiro, e, também seu Secretário Executivo, Rev. Ludgero Bonilha Morais, a liderança da CNHP, Presb. Haroldo Peyneau, Presb. Adonias Campos, Vice-presidentes, Secretários, a Presidente da Confederação Nacional do Trabalho Feminino, Sr.ª Anita Heloísa Chagas, o Secretário Geral do Trabalho de Adolescentes, Rev. Haveraldo Ferreira Júnior, e a liderança do Estado do Espírito Santo, Presidente do Sínodo Central Espiritosantense, Rev. Paulo César de Figueiredo Lacerda. A festa é nossa, mas é também para a honra e glória ao Senhor. Hinos de louvor são entoados, orações de gratidão são elevadas aos céus, os estandartes das Confederações e Federações desfilam pelo recinto. A emoção é grande, a mensagem do Rev. Roberto cala fundo em nossos corações. O Espírito de Deus está entre nós. Somos mais que vencedores! Quarenta anos se passaram, e o
nosso lema continua o mesmo. Agradecemos a Deus tão importante Evento, quando reunimos cerca de 800 homens de várias partes do Brasil, imbuídos do mesmo espírito que nos une há tanto tempo. Queremos lembrar, aqui, as palavras de apreço do Rev. Roberto Brasileiro: “As bênçãos que desejamos para a Igreja Nacional fluirão a partir da igreja local, no momento em que nossa estrutura de sociedades internas
Rev. Roberto Brasileiro, mensagem de abertura
for priorizada e valorizada, bem assim, quando os presbiterianos, de um modo geral, amarem e se comprometerem fielmente com a Igreja Presbiteriana do Brasil.” A UPH é parte indispensável dessa estrutura, e, a despeito das dificuldades, vem exercendo um ministério valioso para a vida de nossa Igreja e para a expansão do Reino de Cristo no Brasil. Os Homens Presbiterianos têm sido peças fundamentais, vasos de honra nas mãos do Senhor, para abençoar toda a Igreja. Homens valorosos como os presbíteros Haroldo Peyneau e Adonias Campos, que, com espírito empreendedor e dinamismo, lançaram propostas de grande relevância para as nossas UPH’s, tais como: Acerte o Alvo; Homem, levanta e clama; Cartilha da UPH. Mais de 50.000 de O Novo Testamento evangelístico já foram distribuídos, e foi consolidada a Revista Proposta, com tiragem média de 2.000 por edição. Por tudo isso, damos graças a Deus. Palavra do Secretário Geral “Os Homens Presbiterianos engajados em suas UPH´s vêm confirmando a cada dia o entendimento claro de sua posição
de liderança, e a necessidade de consagração de vida para o fortalecimento da família e um crescimento saudável da Igreja Presbiteriana do Brasil. Foi um quadriênio muito abençoado, onde os ensinamentos aprendidos com o nossa tema Sacerdócio Real e seus subtemas Sacerdócio Santo, na Família, na Igreja e Universal, nos capacitou a sermos melhores servos, no cotidiano de nossas vidas. Mas o grande desafio continua sendo o de fazer todos os Homens Presbiterianos de nossas Igrejas acreditarem no trabalho em UPH e se aliarem a nós no fortalecimento de nossas Igrejas. Temos muita expectativa para esse próximo quadriênio, com a Graça de Deus e muita obediência, o Trabalho Masculino da IPB haverá de se consolidar definitivamente, para Honra e Glória do nosso Deus. Ore cada vez mais pela liderança do Trabalho Masculino.” Pb. Haroldo Peyneau, Secretário Geral do Trabalho Masculino da IPB. Revista Proposta - UPH “Creio que os objetivos da Revista Proposta – UPH foram
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Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos elege nova diretoria
XI Congresso de UPHs LIDIEL SCHERRER DO CNHP DE ARACRUZ, ES
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DA REDAÇÃO
alcançados e damos graças a Deus por isso. Reporto-me aos idos de 1999 quando recebemos a incumbência de colaborar na Revista Proposta mais aprendendo do que tendo a dar. Muitos foram os que estiveram conosco ao longo desses anos colaborando para o êxito da revista. Desde o pessoal competente e prestativo da CEP até o nosso presidente, o amado Pb. Adonias Campos, com quem a convivência tornou-me um ser humano melhor, um crente melhor, aprendi com o amado a beleza da simplicidade do olhar singelo. Novos horizontes virão, novos desafios nos esperam, mas a vontade de vencer continua a mesma. No quadriênio 2002 – 2006 foram 16 edições, 48.000 exemplares e média de 2.000 assinantes. Cumprimos nosso dever. Por isso louvamos a Deus.” Pb. Júlio Cícero Prates e Silva, Secretário de Imprensa Preletores do XI CONGRESSO DA CNHP Rev. Roberto brasileiro silva, presidente do Supremo Concílio da IPB, pastor da Ig. Presb. do Bairro Constantino, Patrocínio, MG; Rev. Guilhermino Cunha da Silva, pastor da Catedral Presb. do Rio de Janeiro, RJ; Dr. Heber Carlos de Campos, professor do Centro de Pós-graduação Andrew Jumper; Rev. Hernandes Dias Lopes, presidente da Comissão Nacional de Evangelização e pastor da Primeira Ig. Presb. de Vitória, Vitória, ES; Rev. Jedeias de Almeida Duarte, pastor da Ig. Presb. Jardim Pérola, Governador Valadares, MG, presidente do Sínodo Rio Doce.
Colaboração: Júlio Cícero Prates e Silva e Wagner José Martire
NOVA DIRETORIA DA CNHP QUADRIÊNIO 2006-2010 Presidente: Pb. Paulo Roberto da Silveira Daflon Secretário Executivo: Pb. Luiz Carlos Soares 1º Secretário: Pb. Marcos de Almeida 2º Secretário: Pb. José Roberto Albrecht Tesoureiro: Pb. Rui Carlos de Mattos Griffo Vice - Pres. Região Sudeste: Pb. Wagner José Martire, SP Vice - Pres. Região Sul: Pb. Benaí Augusto de Souza, PR Vice - Pres. Região Centro Oeste: Pb. Marco Antonio Martins, DF Vice - Pres. Região Nordeste: Pb. Murilo Costa, PA Vice - Pres. Região Norte: Pb. Eli Teixeira Pascoal
O novo presidente da Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos (CNHP) é o Pb. Paulo Roberto da Silveira Daflon, aposentado, casado há 30 anos com Nilcéia da Costa Daflon, pai de três filhos, presbítero da Ig Presb de Vilar Novo, em Belford Roxo, RJ, e presidente do Presbitério Belford Roxo (PRBR). Após sua eleição no XI Congresso da CNHP, em Aracruz, ES, ele deu a seguinte entrevista ao Brasil Presbiteriano: JBP – Essa eleição para presidente da CNHP foi uma surpresa para o Sr., ou foi um acontecimento previsto? Daflon – Foi uma meia surpresa. Já abrigava no meu coração o desejo de candidatar-me à presidência da Confederação Nacional. Eu era praticamente desconhecido fora da minha região, mas contei com o carinho, a simpatia e o testemunho daqueles que conhecem o meu trabalho. JBP – A UPH é uma das sociedades internas da Igreja Presbiteriana do Brasil mais questionada. Há igrejas que não têm e não querem a UPH. O que o Sr. pensa em fazer para mudar esse quadro? Daflon – Quando me perguntaram na comissão de candidatos se eu pretendia mudar alguma coisa no trabalho da CNHP, eu disse que pretendia acrescentar. Meu plano de trabalho é o fortalecimento das UPHs. UPHs fortes, federações fortes, sinodais fortes. Pretendo usar os meios de comunicação da IPB, suas agências, revistas, o jornal oficial, e tudo o que estiver à nossa disposição para um trabalho, uma chamada ao crescimento das UPHs, convocando pastores e presbíteros para essa verdadeira cruzada. Usar nossos secretários, atividades da mesa, fazer uma chamada nacional, convergindo para o fortalecimento das UPHs, mudando o quadro de um enorme número de homens nas igrejas e poucos nas UPHs. JBP – A liderança dos oficiais dentro da IPB é toda masculina; assim, numa igreja média, de dez a quinze homens que poderiam liderar a UPH, a maioria já está no Conselho e na Junta Diaconal. Ou seja, muitos já estão bem ocupados. Com a escassez de tempo, dizem: “Já estou muito ocupado e não tenho tempo para me envolver com uma sociedade interna em particular.” Como o Sr. vê essa situação? Daflon – Essa é uma realidade. Eu sei que os homens com perfil de liderança já estão envolvidos nos Conselhos e Juntas Diaconais, porém, é preciso fazer com que compreendam que o Conselho e a Junta são órgãos de administração da igreja, um trabalho direcionado ao cuidado do rebanho, envolvimento com os problemas das pessoas, a doutrina, as causas sociais, mas a UPH é um local adequado para tratarem de si mesmos, é uma força de integração. É preciso desafiá-los a encontrar tempo e ter na UPH um local de comunhão e busca dos interesses dos homens, e uma forma de discutir seus problemas e necessidades. A UPH é um local onde os homens podem se conhecer melhor e interagir com outros homens presbiterianos, de outras igrejas presbiterianas. JBP – Agora eleito, o que o Sr. pretende fazer imediatamente? Daflon – A princípio, estamos convocando a diretoria para, no dia 30 de maio, tomar posse da documentação que temos, pensar na reunião da executiva, montar os planos para o quadriênio, nomear assessores, cuidar dos planos e estratégias, enfim, arregaçar as mangas para o desafio que é fazer crescer o trabalho masculino na Igreja presbiteriana do Brasil. Contatos com o presidente da CNHP: Telefone residencial: 21-2662-2216; celular: O21-9775-4822; e-mail: paulodaflon@gmail.com
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Brasil PRESBITERIANO Aconteceu
Pedaladas & Comunhão Passeio de bicicleta se transforma em evangelização O grupo Night Bikers, da Igreja Presbiteriana das Graças, em Recife, PE, reúne vários ciclistas que, além do passeio e exercício (uma vez por semana) cria novas amizades e promove comunhão e evangelização. Tudo começou com as pedaladas aos sábados; e, com o crescimento do grupo, surgiu a idéia de compartilhar o passeio com outras pessoas de diferentes igrejas. A idéia inicial foi de Silvio Romero, Humberto Santos Jr., Heber Carlos e Walace Minelle. O encontro acontece todas as segundasfeiras (saída em frente à Igreja Presbiteriana das Graças, às 20h45). Segundo Sílvio Romero, líder do grupo, o roteiro é variável, mas o trajeto é sempre entre 25 e 30 km. Existe a parada no meio do percurso para descanso e bate-papo. “A idéia inicial era promover comunhão entre as igrejas. Com o interesse de várias pessoas não evangélicas, decidimos evangelizar durante o passeio. Fazemos convites para programações na igreja, distribuição de Bíblias, panfletos etc.”.
Sílvio Romero e Rev. Sávio
Para o Rev. Sérgio Saeger Victalino de Mello, pastor da igreja, o Night Bikers, além de evangelizar, passa uma imagem positiva do povo evangélico na cidade: “Mostra que o crente passeia, anda de bicicleta, diverte-se, e mantém o seu amor por Jesus. O grupo tem crescido e atrai pessoas até mesmo de outras cidades; algumas pessoas já participam de outras atividades da igreja e se interessam em conhecer mais a Cristo.” Contatos: http://nightbikers.multiply.com
Paradas para descanso e evangelização
Inaugurada mais uma Igreja Presbiteriana no Paraná O sonho de implantar uma igreja na cidade de Sabáudia, PR, começou no ano de 1966. Porém, a tentativa não foi adiante. Crentes provenientes da Ig Presb de São João da Cristina, MG, instalaram-se na zona rural de Pau D´Alho, e ali construíram um templo. A partir de então, o Senhor levantou o evangelista Ailton Batista do Santos, um simples agricultor, para expandir o presbiterianismo na área urbana. A nova congregação na cidade cresceu e foi pastoreada pelos reverendos Aníbal Pereira Filho, Rogério da Costa (titular) e Aloísio Antônio Lopes (auxiliar), da igreja mãe. Nos anos de 2004 e 2005, desenvolveu-se um trabalho de estruturação, visando a organização da igreja, e, no dia 19 de fevereiro, o Rev. Aloísio assumiu a direção da congregação, que foi organizada em igreja pelo presbitério Norte Novo do Paraná (PNNP). Hoje, a Ig Presb de Sabáudia tem feito diferença na cidade. Participa da coordenação do programa governamental de distribuição de leite, ampara os filhos de mulheres que precisam trabalhar (projeto Crescer Melhor), além de se envolver nas programações cívicas, culturais e sociais do município. O prefeito da cidade de Sabáudia, Almir Batista do Santos, faz parte do rol de membros da igreja. É bacharel em teologia e diácono em disponibilidade. Todas as segundasfeiras, de manhã, o Rev. Aloísio dirige uma devocional na prefeitura, e, às terças-feiras, numa fábrica da cidade.
Presbitério de Volta Redonda evangeliza população local No dia 13 de abril, às 17 horas, as igrejas que compõem o Presbitério de Volta Redonda fizeram entrega de folhetos na Vila e imediações da Praça Brasil, em Volta Redonda. Os membros das igrejas aproveitaram a ocasião para convidar pessoas a ouvirem uma mensagem especial do Rev. George Canelhas, pastor da Ig Presb da Lapa, em São Paulo. O culto evangelístico foi realizado no auditório da Universidade Federal Fluminense, às 19 horas, e o tema da mensagem foi “O verdadeiro sentido da Páscoa”. O evento contou ainda com a participação do Quarteto da 2.ª Igreja Presbiteriana de Volta Redonda e de um Coral formado por diversos irmãos das IPBs do Presbitério de Volta Redonda. Uma nova igreja no sul da Bahia Uma nova igreja presbiteriana foi organizada nos dias 11 e 12 de março de 2006, em Coaraci, BA. A Comissão organizadora foi a mesma Comissão Executiva do Presbitério de Itabuna: Presb. Vicente Lúcio Gouveia de Deus – Presidente; Presb. Rosalvo Borges Barreto – Vice-presidente; Rev. Gerson Teixeira Cruz – 1.º Secretário; Rev. Arnou Sena Lôbo – Secretário de Atas; Rev. Idelfonso Trindade – Tesoureiro; Presb. Sidney Silva dos Santos – Secretário Executivo. O preletor oficial foi o Rev. Marcos Antônio Almeida Paixão, pastor da Igreja Presbiteriana Memorial de Governador Valadares. Há 11 anos, o trabalho presbiteriano teve início em Coaraci, na residência do casal Presb. Deosdete Mendes de Jesus e Anadélia Marques Teixeira de Jesus, com apenas quatro pessoas. Em janeiro de 1996, o evangelista Waldérico Santana Filho assumiu o trabalho, já com 25 membros. Hoje, entre membros comungantes, não comungantes e congregados, existem cerca de 280 pessoas. Os irmãos agora estão trabalhando para a construção do templo, na certeza de que, brevemente, estarão realizando outra festa, sua inauguração.
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Aconteceu Celebração do Dia do Homem Presbiteriano Confederação do Sínodo de Piratininga A Confederação Sinodal do Trabalho Masculino do Sínodo Piratininga celebrou, no dia quatro de fevereiro, no templo da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana, SP, um culto em ações de graça pelo Dia do Homem Presbiteriano. O Presb. Júlio Cícero Prates e Silva, secretário de imprensa da Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos (CNHP), disse: “Além da beleza das vozes do Coral Masculino de Cantores Evangélicos, que emocionou os presentes, fomos abençoados pela mensagem profética do Rev. Lindberg Clemente de Moraes, que fez um paralelo entre o comportamento do homem e seu relaciona-
de Lacerda (Presidente da Confederação Sinodal); e da Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos: Pb. Adonias Campos (Presidente), Pb. Lidiel Scherrer (Sec. Executivo), Pb. Júlio Cícero Prates e Silva (Sec. de Imprensa) e Pb. Haroldo Peyneau (Secretário Geral do Trabalho Masculino da IPB).
Público no templo da Ig. Presb. de Vila Mariana, SP
mento com as coisas do mundo e a igreja.” A celebração teve a presença da liderança do Sínodo Piratininga: Rev. Gecy Soares de Macedo (Presidente), Rev. Eliezer B. Marra (Sec. Sinodal) e Pb. José Lélis
Em Limeira, SP, rua ganha nome de Rev. Josias Rosa A Câmara de Vereadores da cidade de Limeira, SP, aprovou lei, promulgada posteriormente pelo prefeito Pedrinho Kuill, que dá nome de Rev. Josias Rosa (ministro presbiteriano que trabalhou em vários presbitérios de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo) à rua da entrada principal do Bairro Jardim Lagoa Azul.
Memória e Saudade Suênia Keilla Carneiro Ximenes Suênia Keilla Carneiro Ximenes foi chamada à presença de Deus, após um longo sofrimento, no dia oito de abril. Suênia era muito querida na Igreja Presbiteriana do Brasil, onde ocupava a presidência do Conselho de Hinologia, Hinódia e Música. Era muito atuante na sua Igreja Presbiteriana da Madalena, no Recife. Deixa viúvo o Presb. Leonardo Ximenes e três filhos, Leonardo Jr., Rev. Luciano e Leandro. Os ofícios fúnebres foram realizados na Igreja da Madalena e na Primeira Igreja Presbiteriana de João Pessoa; falaram, nessas ocasiões, os Revs. os Revs. Edijéce Martins, Marcos Lins e Luciano Ximenes.
Suênia Keilla Carneiro Ximenes
Falecimento do Presb. Arteme Lopes No dia 8 de março, faleceu o presbítero Arteme Lopes. Nascido em 7 de janeiro de
1941, em Sodrelândia, distrito de Trajano de Morais, Rio de Janeiro, mudou-se ainda adolescente para Alto Rio Novo, em 1957. Converteu-se ao evangelho na igreja local e, em abril de 1959, realizou sua pública profissão de fé com o Rev. Antônio Nunes de Carvalho. Sua eleição para presbítero aconteceu aos 24 anos de idade. Por seus 41 anos de atividade como presbítero, recebeu o título de Presbítero Emérito. Deixa esposa, dona Denilda Eler e cinco filhos. Rev. Josenir Gomes da Silva O Rev. Josenir Gomes da Silva, faleceu em 12 de dezembro de 2005, a três anos da sua jubilação, depois de um longo e intenso trabalho pastoral na Igreja Presbieriana do Brasil Era de um espírito de muita generosidade, compaixão, paciência, serviço e humildade. Considerava que o plano de Deus para a sua vida era soberano. No atendimento às pessoas, era ímpar, incansável, dedicado. Visitador, levava o consolo do Senhor aos corações. Foi o braço que Deus usou para reconstruir muitos relacionamentos. Com sua facilidade enorme em perdoar, estava sempre pronto a fazer algo de novo, com o objetivo de aproximação e harmonia. Nascido em Cuiabá, estado do Mato Grosso, filho do presbítero José Gomes da Silva e Judith Soares de Lima Gomes. Converteu-
se aos 18 anos e logo fez profissão de fé. Casou-se com Carmen Alves Gomes da Silva. Cursou o JMC em Jandira, SP e depois o Seminário Presbiteriano de Campinas, sendo ordenado em 14 de janeiro de 1968 aos 30 anos. Pastoreou, ao longo dos seus 37 anos de ministério sagrado, as igrejas central de Corumbá (Mato Grosso do Sul); Igreja Central de Campo Grande e do Bairro Amambaí; Araraquara, SP; Ribeirão Preto, SP; em Sertãozinho, SP, pastoreou concomitantemente sete trabalhos congregacionais, incentivando assim, quando presidente do Sínodo do Oeste de São Paulo, o trabalho de expansão das igrejas, e a Igreja Jardim das Oliveiras na cidade de São Paulo. Pastoreou ainda a igreja Presbiteriana do Boqueirão, PR; Ibaté; Bariri; Itapeva e Araçatuba novamente no estado de São Paulo. Foi diretor e capelão do colégio agrícola presbiteriano do Buriti, em Chapada dos Guimarães no Mato Grosso. Foi também diretor do Colégio Estadual do Rio Branco em Campo Grande, MS. Rev. Josenir, Juzi para os íntimos, morreu a três anos da sua jubilação, que estava sendo preparado com zelo por aqueles que o amava, esposa, filhos, parentes, amigos e igreja local. Mas o Senhor desejou diferentemente e o levou para Si. A ele se aplicam as palavras de Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.”
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Ação Social
Promover a assistência social, educacional, a ética cristã, a paz, a cidadania e valores morais com base bíblica
Ig Presb de Prudente inaugura Projeto Semear Luiz Carlos dos Santos DE PRESIDENTE PRUDENE
O
Projeto Semear, inaugurado nas dependências da Congregação da Igreja Presbiteriana no Jardim Panorama em Álvares Machado, SP se propõe a atender crianças carentes de 7 a 12 anos que estejam matriculadas na Rede Pública de Ensino, residentes no Jd. Panorama e Pq. dos Pinheiros e oferecer alimentação e reforço escolar. O Projeto Semear foi inaugurado oficialmente no último dia 18 de, na Congregação Presbiteriana do Jd. Panorama em Álvares Machado, um culto público de ações de. Estiveram presentes membros da Igreja Presbiteriana Central de Presidente Prudente, da Congregação do Jd. Itaipu e da Igreja Presbiteriana de Vila Geni que apoiam financeiramente e com voluntários o projeto. Autoridades convidadas pela diretoria do Semear, como o Sr. Antônio Silva (Secretário de Educação de Álvares Machado - representando o prefeito), o Sr. Antônio Pereira (Presidente da Associação de Moradores dos bairros Panorama e Pinheiros), o Sr. Alcir Naudi (representante do Rotary Club de Álvares Machado), e demais representantes de Instituições ligadas à comunidade Machadense, bem como pais e crianças beneficiadas pelo Projeto, além de convidados da comunidade local. A festividade de inau-
Crianças se preparando para a tarefa escolar
guração teve um culto de ações de graças, dirigido pelo Rev. Ismael Andrade Leandro Jr. (pastor titular da Igreja Presbiteriana Central de Pres. Prudente); a palavra ao Sr. Francisco Lázaro Dorigão Peres (Presidente da Diretoria do Projeto Semear e Presbítero da IPB Prudente), que explicou os objetivos do Semear; apresentação dos demais membros da Diretoria: Sr. Paulo Sérgio Medeiros (Vice-Presidente), Sr. Jurandir José dos Santos (Primeiro Secretário), Sra. Berta Lúcia Alves de Oliveira (Segundo Secretário), Sr. Mauro Anderson Delfim (Primeiro Tesoureiro), Sr. Marcos Rogério de Oliveira (Segundo Tesoureiro), todos membros da Igreja Presbiteriana Central de
Presidente Prudente. Como convidada palestrante a Sra. Valéria Gomes de Andrade, Presidente do Projeto Esperança da Igeja Presbiteriana de Dracena, que já conta com dez anos de existência, falou sobre os desafios da ação social cristã.
O Projeto Esperança serviu de inspiração para os fundadores do Projeto Semear. No final do culto o Rev. Ismael declarou oficialmente o início do Projeto Semear. Em seguida, após o culto houve um pequeno coquetel para os presentes.
Profas. Marta e Simônica (hora do lanche)
O Projeto Semear foi criado pela Igreja Presbiteriana Central de Presidente Prudente, o qual já tem seu Estatuto Social devidamente registrado em Cartório, bem como já está em posse do seu CNPJ cadastrado junto a Receita Federal. A Diretoria do Projeto tomou todas as providências necessárias para que o Projeto tivesse seu início no dia 20 de março (segunda-feira) com tudo legalizado. O Projeto Semear pretende promover a assistência social e educacional, promover a ética cristã, a paz, a cidadania e valores morais universais. Todas estas áreas serão tratadas com bases bíblicas, “pois cremos que a Bíblia “é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.” Diz o Rev. Ismael. O Projeto Semear funciona nas dependências da Congregação da Igreja Presbiteriana no Jardim Panorama (Álvares Machado/ SP), de segunda à sexta-feira, das 13h00 às 17h00 e seus objetivos principais são: Atender crianças carentes de 7 a 12 anos que estejam matriculadas devidamente na Rede Pública de Ensino, residentes no Jd. Panorama e Pq. dos Pinheiros; oferecer além de alimentação, reforço escolar, princípios de cidadania e ética cristã. O Projeto dispõe de uma professora, uma auxiliar e algumas voluntárias para, de início, atender a quinze crianças.
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Notícias Missões na Espanha Nossos missionários na Espanha, Rev. Everton e Nayra, contam, de Sevilla, que foi realizado um culto especial em sua igreja. Felizes, eles dizem: “Havíamos pedido as orações dos irmãos em favor da realização desse culto, e Deus nos respondeu de maneira maravilhosa, pois esperávamos 30 pessoas, mas tivemos 37 no total. Após o culto, a igreja ofereceu um grande almoço. Foi uma verdadeira alegria e o encontro, que começou às 11 horas da manhã, foi até às 5 horas da tarde.” O pregador do culto foi o presbítero Ignacio, da igreja de Huelva, onde Rev. Everton faz os atos pastorais. Irmãos da igreja, ajudados por Nayra (no violão) dirigiram o louvor. Dentre os visitantes, estiveram presentes um nigeriano, que desmonstrou interesse em freqüentar os cultos. Outra boa notícia é que o Rev. Everton e sua esposa receberam a visita do Presidente e da Tesoureira da Fundação “Sevilla Acoge”, que trabalha com imigrantes deste 1985, e foi a primeira associação criada na Espanha, sem
Culto na Ig Presb de Sevilla fins lucrativos. Os visitantes viram a possibilidade de utilizar o salão de culto para algumas de suas atividades, deram aos missionários ótimas sugestões de como conseguir alimento para as famílias carentes, e como ter mais acesso às associações do bairro. “Contar com o apoio de uma Fundação espanhola é uma bênção, pois precisamos de apoio para conseguir espaço e credibilidade na sociedade. É um processo lento, mas confiamos que Deus está à nossa frente e estamos seguros de que a Sua vontade será realizada”, disse o Rev. Everton. Rev. Everton Pita Tavares evertonayra@hotmail.com
Missões na Itália Encontra-se na Itália, desde o ano de 2005, na cidade de Torino, o Rev. Humberto William Arisa de Oliveira e sua família. De lá, ele escreve: “O que vemos aqui na Itália são algumas igrejas evangélicas agonizantes, representadas por 0.9% da população; 95% dos municípios não têm igreja evangélica identificada. O catolicismo conserva traços medievais, quanto a festas e domínio político/ territorial, sem atuação espiritual viva, o que
não venham para a Europa, pois a situação aqui é tão difícil quanto no Brasil.” Rev. Humberto William Arisa de Oliveira Email: revdohumberto@hotmail.com Missões entre os índios As notícias sobre o campo missionário entre os índios brasileiros chegam de Manaus, por meio do Rev. Ronaldo Lidório: Os missionários Cácio e Elisângela, que viajavam pelo Rio Negro, foram vítimas de um naufrágio. Mas, pela graça de Deus, foram salvos e passam bem. Flávio e Mara estão retomando o trabalho no Cuieiras e vendo as possibilidades de início da construção da casa missionária. Márcio e Isaura estão,
Rev. Humberto e família
transformou a nação em um país secularizado, materialista e praticamente ateu.” Torino é uma metrópole com quase dois milhões de habitantes, e enfrenta grandes necessidades, decorrentes da sua posição geográfica e proximidade com países do leste europeu. Milhares de imigrantes intensificam os problemas religiosos e sociais da cidade (drogados e depressivos, além da prostituição – grande número de brasileiras). Rev. Humberto precisa de nossas orações para: 1) Continuar trabalhando para legalizar o trabalho Presbiteriano na Itália; 2) Realizar três retiros com o grupo; 3) Viajar ao Brasil, em maio, para pedido de visto (passagem e gastos com a documentação necessária); 4) Necessidade de se ter um visto religioso (a parte importante da legalização do trabalho da IPB na Itália); 5) Continuar o aprendizado da língua e da cultura; 6) Crescimento do grupo, especialmente pelo italiano, Franco, recém-convertido, e Leonardo, que estava afastado e voltou a se reunir com eles; 7) Por sua família. Rev. Humberto ainda nos informa o seguinte: “Muitos imigrantes vêm para a Itália alimentados pela esperança de riqueza, e acabam enfrentando situações de miséria e desespero... Aconselho aos ‘sonhadores’ que
Rev. Ronaldo Lidório agora, dando os primeiros passos para a ida à Inglaterra. Chico e Rose reassumiram os trabalhos em São Gabriel e iniciaram o estudo da língua. Jacinto e Felícia continuam firmes no propósito do trabalho com os Tariano, no Negro. Jaime e Cleidinha gostariam de se envolver com um trabalho pioneiro de plantio de igrejas. Iraque e Silvéria continuam cooperando ativamente com o campo, auxiliando no trabalho em Manaus. Em lenta recuperação da queda que sofreu, Rev. Ronaldo está trabalhando para alugar um escritório e preparar a base para o novo momento de expansão do campo, com a chegada de vários novos missionários nestes 2006/2007. Ronaldo Almeida Lidório E-mail: ronaldo.lidorio@terra.com.br
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Missões TV
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Além do Gente que Crê, e dos programas de Luz Para o Caminho, a IPB lança, em rede nacional, o Programa Verdade e Vida
IPB lança mais um programa em rede nacional L
uz Para o Caminho, um ministério da Igreja Cristã Reformada e da Igreja Presbiteriana do Brasil, produz vários programas de rádio que são veiculados em cerca de cem emissoras, e, com o patrocínio de igrejas locais; produz o programa Cada Dia, veiculado na BAND Minas e outras emissoras e num esforço sem precedentes, a Rede Presbiteriana de Televisão (RPC) colocou no ar o Gente que Crê, um programa de dois minutos Pb. Daniel Sacramento (à direita) entrevista o em rede nacional, que, ao Rev. Adão Carlos do Nascimento ser veiculado, gera milhares JBP – Sempre houve vonta- recursos? de chamadas. A Comissão Numa iniciativa da Comissão Nacional de Evangelização de de se ter um programa de TV da Igreja Presbiteriana Nacional de Evangelização, a (CNE), estimulada pela Mesa do Supremo Concílio, do Brasil em rede nacional Mesa do Supremo Concílio em cooperação com a RPC, de televisão, por que somente entrou em entendimento colocou no ar, pela REDE agora isso se tornou possí- com a Rede Presbiteriana de Comunicação e alocou uma TV, em cadeia nacional, o vel? Creio que, finalmente, a verba inicial para um prograprograma Verdade e Vida. O Rev. Hernandes Dias Lopes, igreja amadureceu essa idéia ma em rede nacional. A verba presidente da CNE, falou ao e decidiu investir nesse pro- foi suficiente apenas para um Brasil Presbiteriano sobre jeto. A igreja hoje está, eu programa de meia hora na creio, mais consciente e com- Rede TV. Mas nossa expecessa iniciativa. prometida com essa bandeira tativa é de que os membros de proclamação do evangelho da igreja se mobilizem e conpela mídia. Sempre houve tribuam para que essa iniciabarreiras de custo, produção e tiva se amplie. Há milhares formato do programa. Depois de presbiterianos que contride várias tentativas, o nosso buem para outros programas presidente, Rev. Roberto evangélicos na TV. Poderiam, Brasileiro, disse em uma de agora, sustentar o seu próprio nossas reuniões: “Temos o programa, por que não? JBP – Como é o programa desejo, a visão, algum recurso, e o programa de TV e por que o modelo escolhinão sai. Alguém tem que se do? O programa tem como dispor a fazer”. Houve um silêncio entre os presentes. prioridade a proclamação Levantei minha mão e disse: do evangelho, e que alcance “Eu faço”. Sabia do desafio e também os membros (edifidos inúmeros compromissos cação e consolo); o programa que tenho, mas aqui estamos tem uma exposição da Bíblia, de pelo menos 15 minutos, nós com o programa no ar. JBP – De onde vêm os pois acreditamos que a Bíblia
tem a resposta para os problemas das pessoas e do nosso país. O programa não está centrado numa pessoa, mas na palavra de Deus. JBP – Qual é a diferença entre o Verdade e Vida e o Gente que Crê, também em rede nacional e da IPB? Ambos atendem ao mesmo propósito, mas o Verdade e Vida, além de um horário definido, podendo assim ser assistido pelos membros da igreja, e estes podem convidar outros a ouvir, tem mais tempo para uma exposição
ou uma iniciativa que vai permanecer por um longo tempo? Estou seguro de que é uma iniciativa que vai permanecer por um longo tempo. A igreja deve dar passos para frente e nunca parar ou recuar. A proclamação do Evangelho é a missão da igreja, e a mídia é o instrumento mais eficaz para se alcançar o maior número de pessoas. Os recursos estão nas mãos do povo de Deus. Alguém disse que “quando a obra de Deus é feita do modo de Deus,
Rev. Hernandes, presidente da CNE
mais aprofundada da Bíblia. O Gente que Crê, por ser curto, é transmitido num horário mais nobre, sendo assistido por uma audiência muito maior e que, às vezes, não pararia para ouvir uma mensagem bíblica maior. Mas a semente é lançada da mesma forma e o nome da Igreja Presbiteriana do Brasil se torna mais conhecido, nacionalmente. JBP – O programa Verdade e Vida é um projeto curto
não faltarão os recursos de Deus”. Quando as igrejas e seus membros tiverem convicção de que a IPB está avançando na evangelização, eles serão mais solícitos em responder financeiramente. Quem deseja contribuir para o Verdade e Vida pode depositar sua contribuição na seguinte conta: Banco do Brasil Agência 4442-3 Conta 7000-9
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CEP Os lançamentos da Casa Editora Presbiteriana – Editora Cultura Cristã Uma perspectiva cristã sobre a homossexualidade
De todo o teu entendimento Gene Edward Veith, Jr. Editora Cultura Cristã – 2006, 144 páginas.
Valdeci da Silva Santos Editora Cultura Cristã – 2006, 80 páginas.
Em qual área é mais difícil ser crente atualmente? Em qual área o Cristianismo é mais desafiado? Veith aborda o desafio de se viver como crente numa cultura intelectualmente hostil a Deus, sem se adotar um isolacionismo fácil e inadequado, mas sem também nadar de braçada na corrente do pensamento e das idéias da nossa época. Num livro destinado a estudantes e em geral a crentes que pensam, o autor discorre sobre o que ele chama de experiência de Daniel e seus amigos na Universidade da Babilônia, extraindo princípios de conduta e em seguida ampliando-os a aplicando-os de modo extremamente útil para o crente hoje. Grupos de leitura na igreja poderão discutir esse livro, especialmente estudantes do Ensino Médio e Universitários.
A maioria dos homossexuais e seus simpatizantes não liga a mínima para a Bíblia. Mas, para espanto dos crentes, há os defensores de um chamado movimento gaycristão, prontos para brandir versículos e interpretações bíblicas que supostamente tornariam os cristãos simpatizantes com gays e lésbicas. Esse trabalho mostra que se trata, obviamente, de um erro; expõe o ensinamento bíblico sobre o homossexualismo e a responsabilidade da igreja nessa área. Trata-se de publicação extremamente oportuna. Excelente livro para estudos e debates nas UPAs e UMPs (sem esquecer, é claro, as SAFs e UPHs!).
Jonathan Edwards e o avivamento brasileiro Luiz Roberto França de Mattos Editora Cultura Cristã – 2006, 208 páginas. Existe um avivamento brasileiro? Podemos classificar desse modo o crescimento da igreja evangélica nos últimos tempos? Aliás, como avaliar avivamentos em geral? O saudoso Rev. Luiz Mattos preparou um cuidadoso trabalho que muito poderá ajudar a liderança presbiteriana. Partindo da experiência histórica e da análise insuperável de Jonathan Edwards, Mattos ofereceu aos líderes da IPB um material de valor inestimável pela sua relevância e aplicação atual. Excelente ferramenta para uso das lideranças locais, Conselhos de igrejas e presbitérios.
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Vida Cristã
Anote tudo o que gastar — é preciso saber onde vai o dinheiro
Dívidas – Como sair dessa prisão? endividados se tornam entre os que se compro- corajosamente contra o alvos fáceis de comentá- metem e ficam por fia- endividamento; lutar para or que fazemos dívi- rios maldosos. Quem gasta dores de dívidas, pois se não cair nas armadilhas das? Urgência? Algo o que não tem, e avaliza as não tens com que pagar, do mercado de consumo. de extrema impor- dívidas de outros, transfor- por que arriscas perder a E quem está endividado tância? Gastos excessi- ma-se em objeto de piadas. cama de debaixo de ti?” deve desejar, ardentemenvos no cartão de crédito? Diz a Bíblia: “Não estejas (Pv 22.26). É preciso lutar te, se livrar das dívidas, Dinheiro emprestado de agiotas? Financeiras? Verdadeiras ciladas estão UGESTÕES PARA SE LIVRAR DAS DÍVIDAS à nossa volta, estimulando-nos a gastar aquilo que 1. Faça um cuidadoso levantamento de sua renda mensal, veja qual o total não temos: cartazes, mala direta, panfletos, comerde sua dívida, e converse com a família; ciais tentadores no rádio e 2. Anote tudo o que gastar — é preciso saber onde vai o dinheiro; na TV, oferta de emprés3. Procure os credores e negocie uma forma melhor de pagamento; timos, cartões de crédito sem burocracia, consór4. Pague primeiro o que tiver juros mais altos; cios, compras parceladas, 5. Dê satisfação a quem você deve; até mesmo de alimentos. 6. Não faça novos empréstimos para pagar dívidas; Jesus, falando a respeito 7. Pare de gastar — comer fora, pegar vídeos em locadora, ir ao cinema, da abnegação que devemos ter no serviço a Ele, teatro, shows — tudo isto você poderá fazer quando não estiver mais chama a nossa atenção endividado; para a necessidade de pla8. Pare de comprar o que é supérfluo e desnecessário; nejamento: “Pois qual de vós, pretendendo construir 9. Corte TV a cabo e Internet banda larga, até pagar todas as dívidas; uma torre, não se assenta 10. Desligue o telefone e só utilize o celular em casos de necessidade; primeiro para calcular a 11. Inutilize os cartões de crédito; despesa e verificar se tem 12. Encerre sua conta bancária; os meios para a concluir?” (Lucas 14.28). 13. Proponha à família reduzir gastos com alimento, água e luz; A frase mais comum de 14. Verifique a possibilidade de novas rendas para a família; quem entra em dívidas é: 15. Venda em brechós as roupas e calçados que a família não usa mais; “Não sei onde vai o meu dinheiro!” Pois é preci16. Não troque o carro, se ele ainda estiver em bom estado, ou venda o so saber! Cortar despesas, carro e liquide as dívidas — carro é uma fonte de consumo sem fim; controlar, planejar... Deus 17. Não gaste por antecipação; não quer ver seus filhos 18. Evite ir a festas em que você e sua família nem serão notados; descontrolados, angustiados, dando um péssimo 19. Viva com simplicidade; testemunho, por se mete20. Faça um esforço para guardar cada centavo que sobrar rem em dívidas que não (dê valor às moedas — elas também são dinheiro); podem pagar. Satanás quer nos enver21. Mesmo endividado, ou em aperto financeiro, não feche seu coração ao gonhar e enfraquecer o necessitado, e volte a ser liberal com o trabalho da igreja. nosso testemunho. Crentes
Rodinon Botelho dos Santos
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21 S
buscar aconselhamento e forças no Senhor. O profeta Isaías pergunta: “Por que gastais o vosso dinheiro naquilo que não é pão?” (55.2). O contexto aqui é graça, mas também nos adverte a administrar bem o nosso dinheiro, e a pensar no que é prioritário na hora de gastar. Quem está endividado precisa tomar medidas radicais. No destaque, dou 21 sugestões ou dicas. Cada um deve fazer as adaptações ao seu caso particular. Jesus nos ensinou a sermos simples como as pombas e prudentes como as serpentes. (Mt 10.16). Peça perdão ao Senhor pela sua negligência, pela cobiça, pela falta de sabedoria, e, com humildade, confesse a loucura de gastar além do que você ganha. O Salmo 107 fala do Deus que liberta os presos da aflição, quando a Ele clamam. Quem está endividado é prisioneiro de credores, de bancos, do mercado de consumo, e precisa se libertar! — “...Quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres” (Sl 124.7). Deus nos chamou para a liberdade! A liberdade em Cristo em todas as áreas. Busque a ajuda de Deus e saia dessa prisão! Rodinon Botelho dos Santos é pastor da Ig. Presb. da Paz, de Montes Claros, MG E-mail: ippaz@bol.com.br
Brasil PRESBITERIANO
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Artigo
Castelos de areia Eurípedes da Conceição
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osto de observar os castelos construídos na areia — são verdadeiras obras de arte. Gosto, também, de olhar as rochas que seguram as violentas ondas do mar. Castelos construídos pelas mãos hábeis do homem... Rochas edificadas pelas mãos poderosas de Deus... Obras dignas de admiração! Um dia, decidi, bem de manhã, voltar à praia para ver novamente os castelos
da tarde anterior; mas não encontrei castelo algum. Uns haviam sido destruídos pela maré, outros, pisoteados durante a noite. E as rochas? Ah! As rochas estavam lá. Resistiram à força das ondas, como vinha acontecendo há milhares de anos. Então pensei na diferença entre as obras de Deus e as obras dos homens: as divinas permanecem, as humanas se desfazem. Muitas coisas em nossa vida são construídas sobre areia: amizades que perdu-
ram, enquanto convenientes, relacionamentos firmados por interesses, e empregos que nos escravizam, tomando nosso tempo e impedindo-nos de buscar o que é valioso. Um homem conversava comigo sobre os últimos acontecimentos na empresa onde trabalha. Centenas de pessoas haviam sido demitidas. Suspirando aliviado, ele comentou: “Desta vez eu fui poupado, mas ainda me sinto inseguro.” Como enfrentar tudo isto? O apóstolo Paulo fala das
dificuldades, mudanças, tribulações, tristezas e angústias, e do perigo de perdermos tudo o que construímos durante uma vida inteira. Mas afirma que “...[em] todas estas coisas... somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). As ondas podem vir, podemos ser pisoteados, mas, ainda assim, permanecemos firmes. Paulo continua: “Porque eu estou bem certo de que “[nada] poderá separar-nos do amor de Deus, que está
em Cristo Jesus...” (Rm 8.3839). Deus jamais se divorcia de nós. Ele não nos abandona, não nos trai e não nos demite. Ele provou o seu amor para conosco “pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores...” (Rm 5.8). Nossos castelos estão desmoronando? Deus enviou seu Filho, a Rocha Eterna, para solucionar este problema. Eurípedes da Conceição é pastor da Ig. Presb. da Tijuca, RJ E-mail: reveuripedes@ig.com.br
Artigo
Presbiteriano – tradicional e reformado Rilvan Stutz
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m 2001, escrevi um artigo intitulado “Sou presbiteriano, sim!” Na época, já percebia que algo não andava bem, e tomaria corpo com impressionante rapidez. Algumas igrejas começavam a ser “diferentes”. Comentei que o que estava acontecendo não deveria ser um problema, mas, sim, motivo de alegria. Afinal, ser presbiteriano é, também, respeitar as diferenças, mantendo as diretrizes e toda sua genuína formação bíblica e reformada. Ser membro de uma igreja é um ato democrático livre: cada um toma o rumo que lhe convém e segue o ensino que teve durante toda a vida. Observava, em épocas passadas, certos costumes contrários à tradição presbiteriana que aprendi. Enfim, existem diferenças. Lutar para mudar
algo é sempre trabalhoso e perigoso! Lutar contra o que já é constituído, formado, não é uma posição sempre correta — precisamos ter cuidado com “mudanças”, pois cabe aos concílios, no caso dos presbiterianos, rever qualquer situação com uma ação necessária, principalmente no que diz respeito às mudanças. Aprendi na igreja a respeitar sua doutrina e a conhecer a constituição; estudei a Confissão de Fé e tomei conhecimento de um manual interno das sociedades; tudo isto me ajudou a dar valor à Igreja Presbiteriana e a entender o verdadeiro papel de um conselho de igreja, de um presbitério e do Supremo Concílio. Assim, tornei-me um presbiteriano tradicional e reformado. Em tempos passados, havia maior preocupação com a ordem e a reverência nos cul-
tos. Os hinos tradicionais, o coral sempre presente, quartetos e solos que nos emocionavam e nos edificavam muito... A juventude do passado dava mais valor ao estudo bíblico. A juventude de hoje se interessa mais por conjuntos, enfim, pela música contemporânea. Confesso que sinto uma grande preocupação com o rumo da música na igreja; não apenas a qualidade da melodia e da letra, mas o volume, às vezes, exagerado, que faz, em alguns templos, com que pessoas se retirem no chamado “momento de louvor”. Seria possível reconquistarmos uma liturgia genuinamente reformada? A IPB tem os seus Princípios de Liturgia. No seu capítulo III, Art. 8.º, diz que “O culto público consta ordinariamente de leitura da Palavra de Deus, pregação, cânticos sagrados, orações e ofertas”. Estas normas
são bem flexíveis, e a responsabilidade pela liturgia é do pastor. Assim, dependendo da linha que este adota, acaba contrariando aqueles que gostariam de uma liturgia mais austera, com hinos tradicionais e um ritual definido. Alguns anseiam por mudanças, mas tais mudanças são praticamente impossíveis no país, pois são várias as tendências. O que se considera sempre, em termos de presbitérios, sínodos e Supremo Concílio, é se a igreja mantém sua doutrina presbiteriana; a liturgia fica mais ou menos livre, ao gosto de cada um. Este grande dilema aborrece os membros mais antigos, que gostariam de ver a igreja com uma liturgia mais solene e nada podem fazer. O som de elevadíssimos decibéis se espalhou por tantas igrejas que, mesmo numa cidade grande, onde existem outras
igrejas presbiterianas, não se tem aonde ir. Por outro lado, a igreja que não abre espaço para a música contemporânea vai perdendo membros para as igrejas mais liberais (nesta área), e é grande a evasão de presbiterianos para igrejas não tradicionais. Que podemos fazer? Continuar orando para que alcancemos a edificação, a comunhão e a união! Esperar que a igreja encontre um consenso, na certeza de que ela é de Cristo. Ele mesmo há de aparar as arestas. Continuarei perseverante na minha escolha: sou membro da igreja! Sou presbiteriano, sim! Tradicional e reformado!
Rilvan Stutz é diácono em disponibilidade da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro e relator da Rede Nacional dos Direitos Humanos (RNDH – Setor Jurídico da Câmara dos Deputados Federais, em Brasília). Email: rilvantz@terra.com.br
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Brasil PRESBITERIANO
Maio de 2006
Personalidade
O interesse dos pastores pelo Brasil Presbiteriano aumenta o número de assinaturas
Gilberto Camargo, agente número um do Brasil Da redação
O
Agente do Brasil Presbiteriano é um membro da igreja que incentiva as pessoas e famílias da sua comunidade a assinar e ler o jornal, órgão oficial da IPB. Segundo o ANUÁRIO IPB 2005, há 2.210 igrejas presbiterianas em todo o Brasil, mas os Agentes do Brasil Presbiteriano não chegam a dez por cento desse número. Como motivar os presbiterianos a ler seu próprio jornal? Qual é o trabalho do Agente? Por que os pastores não estimulam os membros de sua igreja a fazer uma assinatura? Sobre estes assuntos, entrevistamos o AGENTE NÚMERO UM do Brasil Presbiteriano: Gilberto Camargo. Gilberto é presbítero da Igreja Presbiteriana de Americana, SP, representante comercial, casado e pai de três filhas. JBP – Há quanto tempo, e o que levou o Sr. a ser agente do Brasil Presbiteriano? Gilberto Camargo – Sou Agente do Brasil Presbiteriano desde 1975. Fui agente na Ig Presb de Vila Paula, em São Caetano do Sul; depois, na Ig Presb de Valinhos, SP, e, hoje, na Ig Presb de Americana, SP. Eu amo minha igreja, e o Brasil Presbiteriano é seu órgão oficial. Quero que os membros da minha igreja estejam informados do que
Gilberto Camargo, agente número um: 90 assinaturas está acontecendo. JBP – Quais as dificuldades que o Sr. encontra para realizar seu trabalho de agente? Gilberto Camargo – As pessoas dizem que não têm tempo para ler jornal. Sempre digo que é um exemplar por mês; pode ser lido durante o mês e há artigos excelentes. Tento motivar as pessoas. Qual é a prioridade das pessoas hoje em dia? Futebol? Novelas? E o que acontece na igreja? Não há interesse? Só o consultório bíblico e as notícias do trabalho missionário já valem ler o jornal. JBP – O Sr. não se sente desmotivado em ser agente do Brasil Presbiteriano? Gilberto Camargo – Não. Tenho amor e sou dedicado a esse trabalho. As pessoas têm
preguiça de ler, e muitas já partem do pressuposto que o jornal não é bom ou não tem valor. Hoje, o jornal está chegando pontualmente, mas houve um tempo em que atrasava muito. JBP – No Brasil, o Sr. é o maior agente do Brasil Presbiteriano. O Sr. pretende manter esta posição? Gilberto Camargo – Estamos com 90 assinaturas em minha igreja. Minha meta é que cada família assine o jornal. Sei que é difícil, mas não desisto. Sempre solicito à Luz Para o Caminho (que cuida das assinaturas e da distribuição do jornal para a RPC) que me envie alguns exemplares avulsos. Coloco-os nas mãos de quem ainda não é assinante e cobro depois a assinatura. Mas
Agentes do Brasil Presbiteriano com maior número de assinaturas 1 Gilberto Oliveira Camargo 2 Hermas Nicoletto 3 Daniel Luiz Novaes Machado 4 Adermantino Ferreira Leitão 5 André Gonçalves Xavier 6 Paulo da Silva 7 Ernesto Barbosa Machado 8 Cefas Bertuci Emerick 9 Clélio Dal Santo 10 José Fernando da Silva 11 Loyde Wenzel de Paula
90 63 44 42 38 36 33 32 31 31 31
Ig Presb de Americana, SP Ig Presb de Limeira, SP Ig Presb da Vila Mariana, São Paulo, SP 1.ª Ig Presb de Cachoeiro de Itapemirim, ES Ig Presb de Patos de Minas, MG Ig Presb da Vila Paulicéia, Santo André, SP Ig Presb de Campo Limpo Paulista, SP Ig Presb Nove de Abril, Barra Mansa, RJ Ig Presb da Vila Formosa, São Paulo, SP 2.ª Ig Presb de Goiânia, GO Ig Presb de Piracicaba, SP
sei que há igrejas maiores que a nossa, e se houver algum agente dedicado, logo, logo, perco este posto. JBP – Que sugestão o Sr. daria ao Jornal Brasil Presbiteriano e às igrejas para aumentar o número de leitores. Gilberto Camargo – Quando cheguei em Americana, perguntei quem era o agente do Brasil Presbiteriano, e o procurei para fazer minha assinatura. Para minha surpresa, embora nomeado pelo Conselho, ele não tinha nenhum assinante. Ele me disse, na época, que ninguém queria o jornal. Perguntei-lhe se podia ajudá-lo a conseguir assinantes,
e ele concordou de imediato. De cara, consegui 11 assinaturas: uma para mim, e as outras batalhei até conseguir quem ficasse com elas. No ano seguinte, o Conselho nomeou-me agente e, hoje, temos 90 assinaturas. Se o agente não acreditar no jornal e no seu valor para a igreja, será um agente sem assinaturas. E o problema maior é que há pastores que não acreditam no jornal e não incentivam os membros de suas igrejas a assinar e ler. Minha dica é que quando o Conselho nomear o agente, nomeie junto um membro que tenha admiração pelo jornal e interesse que as pessoas o leiam.
SEJA VOCÊ TAMBÉM UM AGENTE DO BRASIL PRESBITERIANO! QUEM É O AGENTE? O Agente do Brasil Presbiteriano é um membro da igreja que incentiva as pessoas e famílias de sua comunidade a se interessar mais pelos trabalhos, dificuldades e realizações da Igreja Presbiteriana do Brasil em todo o País. O Agente é, muitas vezes, a ponte de ligação entre sua igreja e presbitério com a redação do jornal. Ele manda notícias, artigos, assim como sugestões, apreciações e críticas que recebe dos leitores. O Agente divulga o Brasil Presbiteriano, faz assinaturas e distribui mensalmente os jornais. COMO SER UM AGENTE? Para ser um Agente do Jornal Brasil Presbiteriano é preciso ter, em seu nome, um mínimo de 10 assinaturas. COMO FUNCIONA? O Agente recebe um pacote de jornais e distribui gratuitamente. O Agente estimula os membros a assinarem o jornal, recebe o pagamento, e faz sua própria lista de assinantes. Novas assinaturas podem ser feitas em qualquer mês. O Agente faz a remessa do pagamento e recebe (todo mês) os jornais a serem distribuídos aos seus assinantes. Essa distribuição pessoal gera contatos e novas assinaturas. QUAIS OS BENEFÍCIOS? O Agente do Brasil Presbiteriano recebe um desconto especial de 30% sobre o valor das assinaturas e sobre qualquer produto de Luz Para o Caminho. Essa é uma pequena compensação pelo trabalho voluntário que ele realiza. QUER SER UM AGENTE DO BRASIL PRESBITERIANO? Ligue para 0800-119-105 (a ligação é gratuita). Luz Para o Caminho é uma agência da Igreja Presbiteriana do Brasil que, em parceria com a RPC, cuida das assinaturas e remessas do jornal Brasil Presbiteriano.