Dia 1
AVIVAMENTO Fabrício Freitas “Aviva-nos, Senhor! Oh, dá-nos teu poder! De santidade, fé e amor reveste o nosso ser! Chegamos à conclusão de que isso não diz respeito à doutrina ou liturgia, mas a um relacionamento íntimo com o Senhor. Experimentar um avivamento não é simplesmente levantar a voz com estas expressões: Aviva-nos, Senhor! Eis nossa petição. Ateia o fogo do alto céu em cada coração!” Sabemos que “avivamento” é uma das palavras mais desgastadas no contexto evangélico brasileiro. Contudo, compreendemos que ter um coração avivado não significa apenas mãos erguidas durante o culto ou orações simultâneas em voz alta. Mais do que isso, é reconhecimento de pecado, quebrantamento em oração, mudança de vida e paixão pelas vidas que estão perecendo, como muito bem lembrado por Finney: “sem muita oração e lágrimas, não há avivamento”. Um dos mais belos hinos traduzidos por Salomão Ginsburg foi o de nº 171 do Cantor Cristão. “Avivamento” é uma oração em busca de um renovo do Senhor em nossa vida, marcado por mais amor, zelo, graça e abnegação. É um clamor a uma vida santa, de fé e amor, revestida pelo poder que vem do alto. Que façamos hoje, desse hino, a nossa oração sincera.
Responda para você mesmo: você se lembra de um tempo de sua vida quando estava com o coração mais ardente pelo Senhor do que hoje? Sente saudades daqueles doces momentos na presença do Senhor? Sente falta do fervor que possuía para a evangelização? Então clame a Deus, agora, para que Ele aqueça seu coração com um verdadeiro avivamento.
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Minha razão de viver
Dia 2
MOBILIZANDO A IGREJA EM ORAÇÃO Ronilce Ferreira Mobilizar outros para orar é um desafio que começa com o líder. Acontece quando ele, desejoso pela busca da direção divina, inicia os primeiros passos para o que se tornará uma grande realização. Certa vez eu buscava a direção de Deus para uma decisão no campo missionário e precisava de parceiros de oração. Como que tateando na busca desses parceiros, encontrei duas pessoas dispostas a passar algum tempo em oração comigo. Anos se passaram e, hoje, nessa igreja, existe uma filosofia de vida nos crentes: a oração passou a fazer parte do jeito de ser da igreja e as decisões são tomadas com base na oração. A oração deixou de fazer parte do calendário semanal, um dia marcado. Aquela igreja não tinha mais tempos de oração; ela passou a viver em oração. Alguém sempre tem que dar o primeiro passo. Você e eu podemos ser aqueles que Deus quer usar para mobilizar nossa igreja a orar. De que maneira prática você pode mobilizar outros para orar esta semana? Compartilhe essa necessidade com outros e planejem juntos como intensificar a oração na vida da igreja como um todo. Orem a respeito disso e conversem com o pastor.
Hoje vamos orar para que Deus nos mostre meios de envolver mais pessoas nesta campanha de oração. Vamos orar também para que esse movimento de oração comece em nós, em nossa vida diária de intimidade com o Senhor.
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Dia 3
O RISCO DA ORAÇÃO EGOÍSTA Milton Monte Ao ensinar sobre o dever que temos de orar sempre e nunca esmorecer, Jesus conta duas parábolas, em Lucas 18. A segunda me deixa preocupado e reflexivo. Jesus menciona um fariseu, um homem de oração, de vida zelosa e piedosa, mas que orava de si para si mesmo ou, em algumas versões, “consigo mesmo” (Lc 18.11). No final das contas, aquilo sequer era uma oração; era uma meditação egoísta, uma “oração” que não chegava aos céus, pois sequer saía do interior do fariseu. Quando estou orando, preocupo-me com o risco de tentar convencer Deus em oração, exigindo que Ele se molde a mim, e não eu a Ele; de crer mais na oração do que em Deus, que responde às orações conforme a sua vontade. Fico refletindo sobre como dependo da graça de Deus até mesmo para orar, pois nem isso sei fazer como convém, contando com o Espírito Santo como intérprete (Rm 8.26). Crendo que a oração pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), peço a Deus que me ensine a orar em sinceridade e humildade. Pense agora: que sinais, em nossa oração, podem indicar que estamos fazendo dela apenas uma meditação egoísta?
Hoje vamos interceder por outras pessoas, em especial pela salvação daquelas que ainda não conhecem o Senhor Jesus Cristo.
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Minha razão de viver
Dia 4
ORAR “PARA FORA” Samuel Moutta Tenho compartilhado com alguns amigos o pensamento de que nós oramos, quase sempre, “para dentro”, ou seja, por nossos próprios interesses: saúde, emprego, estudos, segurança, finanças pessoais etc. Basta observarmos os pedidos que normalmente são feitos em um culto ou vigília de oração e como os da categoria “para dentro” são os mais recorrentes. Isso faz com que os nossos motivos de oração sejam meio egoístas e limitados às coisas temporais. Tenho me disciplinado no sentido de orar “para fora”, isto é, em favor daqueles que ainda não têm Cristo, especialmente por sua salvação. Conheci o irmão Ademar. Ele sofreu um acidente de moto e ficou com várias sequelas que fragilizam a sua saúde, causam-lhe dores e limitações, e o impedem de trabalhar. Ele vive de uma pequena aposentadoria por invalidez e gasta quase tudo com remédios. Um dia, ele me procurou chorando: “Pastor, não preciso de oração por mim, não! Eu já tenho tudo o de que preciso. Por favor, pastor, ore por meus filhos, pois eles estão perdidos, sem Jesus, indo para o inferno”. As lágrimas e a urgência do clamor do irmão Ademar me deram um grande exemplo de que temos que orar “para fora”, pela salvação dos perdidos, e não apenas pelas nossas necessidades. Pare um pouco e reflita: com que tipo de pedidos temos investido a maior parte de nosso tempo de oração: “para dentro” ou “para fora”? Como podemos mudar isso?
Hoje vamos orar para que Deus nos ensine cada vez mais a orar pelas necessidades das pessoas que vivem em nosso redor, e não apenas pelos nossos próprios problemas.
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Dia 5
APRENDENDO A ORAR Roosevelt Arantes “Estava Jesus em certo lugar orando e, quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos” (Lucas 11.1). Não tenho dúvida de que sem oração a igreja não vive como igreja; sem oração o discípulo não vive a vida cristã. Viver a vida cristã é ser discípulo, e ser discípulo é orar. Comecei a ter consciência do meu aprendizado na oração aos doze anos de idade. De lá para cá, a oração que mais tenho feito é a mesma que os discípulos fizeram: “Senhor, ensina-me a orar”. Tenho muito o que aprender acerca da oração; imagino que você também. Por isso, derrame-se aos pés do Senhor. Seja sincero. Peça que Ele o ensine a orar. Separe um tempo, hoje, para se dedicar à oração. Vá a um lugar reservado, silencioso. Se desejar, coloque uma música. Comece lendo trechos da Bíblia que falam sobre oração. Ore com a ajuda de uma lista de pedidos em uma folha de caderno. Deixe um espaço para registrar o dia da resposta a cada um deles. Pense durante alguns instantes sobre a diferença entre “saber sobre a oração” e “ter aprendido a orar”.
Hoje vamos colocar nossa própria vida diante do Senhor, a fim de que Ele nos ensine a orar de modo que nos tornemos exemplo de oração para outras pessoas, como Jesus foi.
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Minha razão de viver
Dia 6
ORANDO EM TODO TEMPO Walter Azevedo Assim como em inúmeras igrejas, nossa igreja, em Sapiranga/RS, mantinha apenas uma reunião de oração semanal, frequentada por dez por cento dos membros. Era preciso reverter essa situação de qualquer maneira. “Viramos a chave” e quebramos o paradigma de termos só um dia para culto de oração, implementando as seguintes ações: 1) Durante uma semana por mês, a sede da igreja fica aberta à noite para quem quiser e puder ir orar. 2) No sábado subsequente realizamos uma vigília de oração. 3) Todo domingo, um líder devidamente treinado inicia o culto com uma leitura bíblica, seguida de um momento de oração em que pedidos são feitos e a congregação se divide em pares de oração. 4) Em todos os encontros de PGMs há um momento dedicado à oração, envolvendo todas as pessoas presentes. 5) Cada membro da igreja recebeu o Cartão Alvo de Oração para orar por um parente ou amigo não crente. Hoje, posso afirmar que quase 100% dos nossos membros têm uma participação efetiva no programa de oração da igreja. Tire um tempo para refletir e anotar, em um papel, resposta à seguinte pergunta: que ações (essas ou outras) você pode promover em sua igreja para envolver mais membros com a oração?
Hoje vamos orar para que nossa igreja valorize ainda mais a oração, seja no culto de oração semanal, seja por meio de outras ações que nos levarão mais à presença de Deus para clamarmos, não apenas por nós, mas pelas vidas que vivem à nossa volta e que precisam de Jesus.
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Dia 7
MULTIPLICANDO A ORAÇÃO Roosevelt Arantes “Todos estes perseveravam unânimes em oração” (Atos 1.14). Temos que admitir que precisamos aprender a orar. A oração é mais do que expressar palavras; é um encontro real com Jesus. Pense: quando foi a última vez que você orou e teve a certeza de ter estado na presença de Jesus? Ao longo da nossa vida, aprendemos a oração dos cultos: para iniciar a programação, para agradecer o ofertório e para despedir os presentes. Às vezes, parece que ainda não conhecemos a verdadeira dimensão desse importante elemento na vida da igreja. Multiplicar a oração significa não só experimentar mais tempo com Jesus em oração, mas também ensinar outras pessoas a orar. Somente por meio do discipulado podemos ensinar aos discípulos como orar corretamente.
Separe um momento do dia de hoje para ficar em oração com Deus. Escolha um lugar silencioso. Ouça uma música. Leia um texto da Bíblia e ore fundamentado na Palavra de Deus. Convide um discípulo junto de quem você consiga investir um tempo significativo em oração. Ore para que nada impeça que esse plano seja colocado em prática nos próximos dias.
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Minha razão de viver
Dia 8
ENSINANDO A IGREJA A ORAR Renato Ouverney Os apóstolos testemunharam o estilo de vida de Jesus. Poderiam ter pedido ao Mestre que lhes ensinasse muitas coisas: curar enfermos, ressuscitar mortos, multiplicar pães e peixes ou andar sobre as águas. Mas a Bíblia registra que eles fizeram o seguinte pedido: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11.1). A vida de oração de Jesus influenciou fortemente a de seus liderados. Em Atos, vemos que os discípulos não apenas oravam, mas buscavam conscientizar e ensinar toda a igreja a orar. Uma amostra disso é que, em Atos 6.4, os apóstolos deixaram bem claro para todos que a prioridade é a oração: “Mas nós nos devotaremos à oração”. Como líderes, devemos ser modelos de oração, não apenas no silêncio do nosso quarto, mas também na valorização da oração em nossa agenda ministerial, de modo que toda a igreja aprenda a fazer dela uma prioridade real. Permita-me fazer esta pergunta direta, sem querer que ela tenha um tom acusativo: como líderes, que impressão estamos passando para nossa igreja sobre o quanto valorizamos a oração em nosso estilo de vida?
Hoje tire um tempo para orar, mas não como um dia comum. Fuja das distrações e gaste um tempo considerável na presença de Deus. Se não conseguir fazer isso hoje, programe sua agenda para um dia de folga só para buscar a face de Deus. Seja um exemplo de vida de oração para as pessoas à sua volta.
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Dia 9
SENDO O EXEMPLO Walter Azevedo Os diversos compromissos na igreja e na denominação podem nos levar à sensação de que estamos muito fortes a ponto de negligenciarmos a oração. Mas, como dizia o meu saudoso pastor Jurandir, há quase 30 anos, quando entreguei minha vida a Jesus: “Ninguém é tão forte que não precise orar e nem tão fraco que não consiga orar”. Que verdade! Um dia me flagrei perguntando a alguém sobre como estava sua vida de oração; naquele mesmo instante percebi que a minha não estava tão exemplar. Como eu podia esperar que meus liderados orassem mais do que eu? Eu tinha que ser o exemplo! Então aprendi que ninguém terá uma vida de oração maior que a do seu próprio líder. Hoje, graças a Deus, posso estimular pessoas a terem uma vida de oração porque essa é uma realidade em minha vida. Estas são perguntas que faço para os pastores e líderes, independentemente de qual seja seu ministério. Qual é a importância da vida de oração do líder no desenvolvimento da vida de oração de seus liderados? Você tem sido um exemplo de vida de oração para seus liderados? O que você pode fazer para melhorar essa importante área da sua vida?
Gostaria de sugerir que hoje você não orasse sozinho, mas convidasse alguém na família, na igreja, no trabalho, onde você estiver, para orar com você em voz alta, buscando a face do Senhor em quebrantamento e gratidão.
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Minha razão de viver
Dia 10
ABRINDO PORTAS PARA O RELACIONAMENTO DISCIPULADOR POR MEIO DA ORAÇÃO Ronilce Ferreira A oração é a propulsão para a jornada de multiplicação discipular à qual nos propomos. Com ela, somos desafiados a vivenciar a fé que crê no impossível, no intangível, no sobrenatural. É pela oração que somos abastecidos na força do poder do nosso Deus (Ef 6.10). Também é por meio dela que podemos iniciar novos relacionamentos discipuladores. Com grande frequência, em meu campo missionário, eu encontrava pessoas que me procuravam para orar por algum motivo. Muitas delas não estavam interessadas em qualquer relacionamento com a igreja. Porém, a oração abria uma porta para que eu voltasse a abordá-las para conversar sobre a resposta de Deus, momento em que eu iniciava um relacionamento discipulador. Várias dessas pessoas foram alcançadas pelo evangelho, e tudo começou pela oração. Nesse seu tempo de vida, você já tirou um tempo para interceder por pessoas não crentes ao seu redor, a fim de que Deus lhe conceda a oportunidade de construir relacionamentos intencionais com elas por meio da oração?
Hoje vamos orar por algumas pessoas específicas que Deus colocar em nosso coração agora mesmo. Vamos clamar para que Deus nos ajude a iniciar com elas um relacionamento discipulador.
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Dia 11
A ORAÇÃO ABRE BRECHAS PARA OS RELACIONAMENTOS DISCIPULADORES Roberto Carvalho A oração tem o poder de abrir brechas de relacionamento com pessoas que “escolhemos” com a intenção de levá-las a Jesus. Quando entendemos que fazer discípulos é a razão maior de Jesus nos ter alcançado com a mensagem de salvação, damos um importante passo como discípulos coparticipes na salvação de pessoas. O ponto de interrogação, nesse processo é: se sabemos que a oração é a mais excelente das ferramentas para movermos o agir de Deus, é razoável buscarmos pessoas para Cristo sem que antes oremos por elas? Não, não é! A oração é essencial quando estabelecemos o alvo de alcançar pessoas para Cristo por meio de um relacionamento intencional. Começamos a orar por essas pessoas antes de buscá-las e nos regozijamos no Senhor com as brechas que são abertas para que as influenciemos no mover do Espírito Santo. Há cerca de 1 ano comecei a orar por um profissional da área de saúde que cuida de minha família, cuja esposa é membro da igreja. Convidei-o para participar de um PGM que lidero fora da minha casa. Ele me respondeu: "Pastor, no dia em que o senhor tiver um PGM em sua casa, eu irei". Dito e feito. Sempre presente e participativo no PGM. Há alguns meses, tive a oportunidade de exercitar compaixão e graça num momento de dor pela morte de sua mãe. A partir daí, fez um acordo com a esposa de estar às quartas-feiras participando do culto da igreja, além do PGM. Está chegando e cada vez mais perto de Cristo. Relacionar-se com as pessoas de fora com a intenção de levá-las à salvação é exercício prático da missão de todos os discípulos; orar pelos que buscamos é exercitar a confiança no poder e no agir de Deus, e nos faz instrumentos frutíferos na seara. Vamos lá! Ore e busque pessoas com a intenção de levá-las a Cristo. Movimente-se e experimente o mover e o agir de Deus!
Vamos orar agora mesmo para que experiências assim também aconteçam e continuem acontecendo em nossa vida, e para que muitas vidas venham a Cristo por nosso intermédio. 12
Minha razão de viver
Dia 12
JESUS, MODELO DE RELACIONAMENTO DISCIPULADOR Messias Barbosa Jesus é nosso modelo de relacionamento discipulador. João 4.4 diz: “Era-lhe necessário passar por Samaria”. Jesus passa por um caminho evitável, em direção a um lugar indesejável, para encontrar uma pessoa improvável. Ali vemos o seu encontro intencional com a mulher samaritana. Entendo que esse encontro foi intencional porque Ele toma um caminho diferente daquele que normalmente seria feito, quando as pessoas queriam evitar o estresse de um contato hostil. Aprendo a cada dia com o Mestre. A prática do relacionamento discipulador muda nossa maneira de ver as pessoas; ajuda-nos a olhá-las com outros olhos, como é o caso de líderes em potencial, outrora despercebidos por nós por causa de nossos critérios baseados em performance. Hoje, em minha igreja, não procuro mais líderes. Procuro pessoas. Não procuro mais aqueles nos quais eu perceba alguma qualidade aproveitável, mas aqueles que clamam por alguém que os ajude na caminhada. Não mais procuro apenas os que estejam onde for confortável para mim, mas também aqueles que, para serem alcançados, forcem-me a abrir o coração, a agenda e até a mudar minha rota. Só assim pude encontrar diversas pessoas improváveis, as quais, ao meu ver, jamais seriam líderes de alto nível. Ao agir assim, também ganhei grandes companheiros de caminhada. Finalmente, encontrei líderes multiplicadores onde antes parecia não haver ninguém. A vida discipular modelada por Jesus é realmente uma grande bênção! Reflita consigo mesmo: Onde estão as pessoas improváveis, hoje, em sua igreja e comunidade? De que forma você pode caminhar em direção a elas como Jesus fez com aquela mulher?
Vamos orar para que Deus nos dê visão espiritual para enxergar além do que podemos ver fisicamente nas pessoas; para que vislumbremos o potencial de discipuladores e líderes para o avanço do reino de Deus em nossa região e no mundo. 40 dias de oração pelo Brasil
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Dia 13
A UNIDADE NA IGREJA E A MULTIPLICAÇÃO DE DISCÍPULOS Renato Ouverney A oração, a comunhão e o cuidado mútuo no Relacionamento Discipulador e no PGM levam a igreja à unidade, e essa unidade tende a chamar a atenção dos de fora, gerando um movimento de multiplicação de discípulos. Jesus orou “para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17.21). Segundo Atos 4.32, a igreja primitiva já era uma multidão: “A multidão dos que criam estava unida de coração e de propósito”. Essa multidão, na verdade, possuía um coração e um só propósito. Havia unidade, e por isso essa igreja cresceu tanto, caindo na simpatia de todo o povo. Quando somos um só coração, nossa oração é canalizada para o que é da vontade do Pai e, então, Ele nos capacita para anunciarmos corajosamente a Salvação em Cristo Jesus por meio de relacionamentos saudáveis. Uma igreja desunida causa tristeza e afastamento dos de fora. Mas quando ela é um, torna-se uma poderosa arma nas mãos do Espírito Santo para multiplicar discípulos para a glória de Deus. Reflita um pouco sobre a sua igreja: quais os meios e as estratégias que ela tem em mãos para comunicar ao mundo em redor que ela vive em unidade?
Vamos orar, agora, por nossa igreja, para que tenhamos um senso de unidade tal, que o amor e cuidado uns pelos outros sirvam de testemunho aos de fora. Se sua igreja vive constantes conflitos, ore para que Deus intervenha e quebrante os corações, a fim de que a igreja esteja unida em um só propósito.
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Minha razão de viver
Dia 14
HOJE, UM DIA CORRIDO William Santos Em um dia corrido, numa semana “daquelas”, recebo uma mensagem com um pedido para que visitasse uma pessoa no hospital. No primeiro momento, pensei em outras pessoas que poderiam fazer aquela visita. Afinal de contas, eu nem conhecia bem a quem ia visitar. Depois de refletir bastante, resolvi aceitar aquela missão. Após o trabalho, minha esposa e eu nos arrumamos e seguimos para o hospital. Fomos com a intenção de fazer uma visita rápida, e assim fizemos. Em poucos minutos com aquele homem, tivemos a oportunidade de conhecer muitos detalhes de sua vida e orar por ele. Passados alguns dias, com a melhora parcial do quadro e, agora em casa, propus irmos visitá-lo novamente. Conversamos sobre a recuperação, sobre família, oramos juntos mais uma vez e, entre um assunto e outro, ouvi daquele homem a seguinte frase: “A visita de vocês no hospital foi muito importante. Muito obrigado!”. Agora, vamos buscar aprofundar um relacionamento discipulador com a família. Em muitos momentos, entendemos a importância e até oramos pedindo a Deus que nos ajude a alcançar pessoas, porém somos engolidos pelos afazeres do trabalho e de casa. Nosso planejamento é tão rigoroso que conta até os minutos. Quando surgem oportunidades como essa, fora dos planos, acabamos adiando ou direcionando para outra pessoa. Na minha agenda, foram apenas vinte minutos, mas para aquela família foi um dia marcante.
Nessa última semana, você deixou passar alguma oportunidade de iniciar um RD? Pare por alguns minutos e ore ao Senhor pedindo que abra os seus olhos e ajude para que essas oportunidades não passem despercebidas.
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Dia 15
ISSO NÃO É DISCIPULADO! Walter Azevedo
Em um de nossos treinamentos ouvi a seguinte pergunta - e isso não faz muito tempo: “Quantas pessoas você discipulou ou está discipulando?”. Comecei a contar todos os que eu havia preparado para o batismo. Antes que eu terminasse a minha contagem, o palestrante interrompeu dizendo: “Não vale contar as pessoas que fez as oito lições e você as batizou. Isso não é discipulado”. Ao ouvir isso, como diz o gaúcho, “me caiu os butiá do bolso”, ou seja, fiquei boquiaberto. Não esperava ouvir aquilo. Naquele instante, dei-me conta de que, com quase trinta anos de vida cristã, não havia feito um discípulo sequer. A partir daquele momento comecei a orar por discípulos de verdade. Deus me mostrou que dentre as pessoas que Ele havia me dado para discipular estava a minha filha. Passei a desenvolver um Relacionamento Discipulador com ela e, como resultado, ela tem conseguido fazer o mesmo com outros jovens da igreja. Hoje posso dizer que tenho discípulos. Reflita: O que eu preciso fazer para que o discipulado que pratico seja mais do que estudos bíblicos e passe a ser de fato um relacionamento discipulador?
Hoje vamos orar para que Deus nos ajude a nos relacionar intencionalmente com pessoas, para formarmos novos imitadores de Cristo por meio de nossas palavras e exemplo.
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Minha razão de viver
Dia 16
PARTILHANDO A PRÓPRIA VIDA Fabrício Freitas Em seu livro Integração Segundo o Novo Testamento, Waylon Moore nos dá preciosas lições sobre como devem ser desenvolvidos os nossos RDs. Ele escreve, sobre o convívio um a um com um discípulo: “Faça perguntas sobre seu conhecimento e experiências espirituais. Seja, também, franco ao lhe transmitir suas experiências de oração e ao mencionar suas dificuldades em sua vida nas quais Deus cumpriu suas promessas. Ajuste as tarefas do seu progresso individual. Quando ele não executar as tarefas, descubra a razão disto, não force a fazê-las, mas o incentive e oriente apenas. Talvez uma chamada telefônica no meio da semana com uma palavra de incentivo. Tenha um caderno de notas onde registre tudo a respeito de seu ‘adotado’: seu progresso, seus problemas, suas tarefas e as datas das entrevistas a ter com ele” (p. 73). De fato, o RD é uma caminhada em que verdade e vida devem ser transmitidas todo o tempo; é muito mais que um encontro semanal; é uma vivência lado a lado! Nesta semana seria muito bom pensarmos: quanto temos investido naquelas vidas que o Senhor nos tem confiado? Estamos apenas tendo um encontro ou estamos partilhando vida? Pense nisso!
Neste dia, vamos orar pelas pessoas que discipulamos, mas, antes, vamos telefonar-lhes para saber como podemos interceder pela vida delas de forma mais específica.
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Dia 17
PASTOR: MODELO DE DISCÍPULO MULTIPLICADOR Renato Ouverney Neste tempo em que as referências são escassas, nós, pastores, precisamos ser modelo de discípulos multiplicadores para nossas igrejas, modelo de caráter, de práticas e de obediência à Palavra. O apóstolo Paulo disse: “E vos tornastes nossos imitadores e do Senhor” (1Tessalonicenses 1.6). Nós somos o referencial, em uma igreja, depois de nosso Senhor e Salvador, é claro. Modelamos no púlpito, no PGM, abrindo nossas casas, na escola bíblica, enfim, no dia a dia da igreja. O resultado disso aparece descrito no versículo seguinte: “Dessa forma, tende vos tornado modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia” (v. 7). A partir de um pastor modelo, surgiu, então, uma igreja modelo para outras. Essa igreja possuía características que a faziam penetrar na comunidade descrente, mas sedenta de referenciais e modelos de fé atuante, amor prestativo, com esperança bem firmada, conforme Paulo mencionara no verso 3. Sejamos, meu amado pastor, modelos de discípulos multiplicadores!
Se você é pastor, tire um tempo para meditar sobre essa devocional e ore para que Deus o ajude a ser esse modelo de que a igreja tanto precisa. Se você não é um pastor, aplique os próximos minutos em intercessão pelo seu pastor, e se coloque à disposição dele para cooperar naquilo que você puder ser útil para que sua igreja se torne um modelo para as demais igrejas da região.
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Minha razão de viver
Dia 18
TRANSMISSÃO DE CONFIANÇA Walter Azevedo No cumprimento da Grande Comissão, a fim de alcançar os perdidos, precisamos nos relacionar com as pessoas, do contrário, falharíamos em nossa missão. Sei que pode parecer óbvio, mas dentro de um processo de Relacionamento Discipulador é preciso transmitir confiança a quem se pretende alcançar e discipular. Vivemos um tempo em que as pessoas não acreditam mais em quase nada, para não dizer nada. Essas pessoas entram em nossas igrejas e, mesmo entregando a vida a Cristo, carregam consigo uma sensação de incapacidade e fracasso. Durante o relacionamento discipulador, pode-se identificar os pontos fracos de uma pessoa. Por outro lado, também é possível identificar os pontos fortes dela. Na maioria das vezes, a própria pessoa não sabia que era capaz de fazer alguma coisa que, depois, ela fica feliz e surpresa em conseguir. Ao discernirmos esses pontos (fracos e fortes) cabe-nos a tarefa de incentivar nosso discipulando à realização do que lhe foi proposto. Mesmo diante da possibilidade de desistência da parte dele, devemos sempre transmitir confiança – “No poder do Espírito, você é capaz”. Uma pergunta para nossa reflexão: temos sido discipuladores que encorajam os discípulos em suas falhas, ou temos sido tão críticos e pessimistas, com relação aos outros, que poucas pessoas – ou até mesmo ninguém – desejam caminhar sob a nossa mentoria?
Hoje vamos orar para que Deus nos dê paciência e sabedoria para investir na vida de pessoas e acreditar em seu potencial, sabendo que o Espírito Santo costuma usar pessoas improváveis como instrumento para a realização de feitos extraordinários.
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Dia 19
RELACIONAMENTO DISCIPULADOR A COMEÇAR EM MIM Roosevelt Arantes Multiplicar discípulos é uma questão de sermos discípulos. O discípulo de Cristo naturalmente produz discípulos, pois uma característica sua é estar ligado a Jesus, que disse: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15.5). Permanecer em Jesus é ter intimidade com Ele. Por termos intimidade com Jesus, o fruto brota. Esse fruto pode ser uma pessoa que conduzimos até um encontro com Jesus e com cujo amadurecimento espiritual nos comprometemos. É muito mais do que uma pessoa que levamos ao culto e que levanta a mão na hora do apelo. É um verdadeiro fazer discípulos, que envolve toda uma vida de testemunho e relacionamento discipulador. Sonhamos em ver as cidades brasileiras rendidas aos pés do Senhor, e isso vai acontecer se, como Igreja do Senhor, dispormo-nos a ficar com Jesus e ser por Ele enviado para conquistar novas pessoas para Ele. Queremos sugerir uma aplicação: procure alguém que passe a ser seu amigo de jugo. Dê a ele o direito de orar por você, de conhecê-lo mais, de falar sobre seus erros e ajudá-lo a permanecer de pé.
Hoje vamos orar para que Deus nos ajude a encontrar alguém que sirva para a edificação da nossa vida em uma caminhada discipuladora e que nós mesmos frutifiquemos na vida de outra pessoa por meio do discipulado. Se você já discipula e é discipulado, aproveite para orar por aqueles que já são bênção em sua vida discipular.
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Minha razão de viver
Dia 20
INTENCIONALIDADE E PERSEVERANÇA NO DISCIPULADO Milton Monte A intencionalidade é um dos valores que mais mexem comigo na visão bíblica de Igreja Multiplicadora. É muito prazeroso fazer discípulos com pessoas agradáveis, que assimilam conceitos imediatamente e que nos acompanham nos nossos sonhos e paixão. Melhor ainda se essas pessoas não precisam que ensinemos tudo, mas já tenham um bom conhecimento e experiência. E se não tiverem vícios comportamentais, então, é o céu na terra. Mas, quando isso não acontece, quando a companhia do discípulo precisa ser suportada, o ensino repetido várias vezes e existem conflitos de ideias e aspectos do comportamento a serem tratados, então o discipulado é cansativo e pode ser frustrante. Intencionalidade significa insistir no RD mesmo quando não há condições ideais. Esse tem sido um desafio para mim, mas sei que posso contar com a presença do Senhor “todos os dias até a consumação dos séculos”, Ele, que fez discípulos, intencionalmente, como Pedro (limitado e covarde) e João (iracundo). Para sua reflexão em oração: Como podemos encontrar encorajamento para persistir no RD, mesmo quando parece não haver progresso?
Oremos hoje para que Deus nos conceda perseverança no Relacionamento Discipulador, especialmente quando o discípulo demonstrar fraqueza e inconstância. Oremos, também, pelos discípulos que estão nessas condições, para que Deus os anime e renove sua visão e forças para avançar.
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Dia 21
RELACIONAMENTO: A BASE PARA A EXORTAÇÃO EM AMOR Samuel Moutta Quando lemos a história do grande rei Davi, vemos que ele tinha sempre Natã, ao seu lado, como um mentor; alguém com quem compartilhava, um a um, os anseios, medos, sonhos e visões. Esse relacionamento deu a Natã a oportunidade de exortar o rei Davi com ousadia – “Esse homem és tu!” (2Samuel 12.7). O profeta estava tão próximo de Davi que conseguiu perceber o momento certo, a maneira certa, as palavras certas, a ilustração certa para chamar o amigo de volta à santidade. Ao chamar a atenção do Rei, Natã correu o risco de ser até condenado à morte. Mas ele não temeu, e o resultado foi arrependimento sincero e mudança de rumo na história de uma nação. Quando desenvolvemos relacionamentos discipuladores temos a liberdade de exortar em amor ou, ainda, a bênção de sermos confrontados em amor, resultando em mudança de vida para glória de Deus. Para nossa meditação nos próximos minutos: o que podemos fazer, como discipuladores, para que a exortação produza arrependimento e não afastamento?
Hoje vamos orar para que tenhamos, com as pessoas que discipulamos, o mesmo grau de amizade que Natã teve com Davi, a ponto de, com a coragem firmada no amor, confrontarmos o pecado, se necessário. Oremos, também, para que nosso coração seja sensível à admoestação, caso nós precisemos de confrontação.
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Minha razão de viver
Dia 22
PATERNIDADE ESPIRITUAL Marcelo Farias “Timóteo, verdadeiro filho na fé, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor”. (1Timóteo 1.2). Em sua segunda viagem missionária, Paulo “adota” espiritualmente o jovem Timóteo (Atos 16.1). Eles estabelecem uma parceria: de um lado um que quer aprender, de outro um que se dispõe a ensinar. Isso é o que chamamos de Relacionamento Discipulador. Nesse relacionamento de longo prazo, houve um grande investimento de tempo para ensinar fazendo e vivendo (1Coríntios 11.1), mas que deu resultado. Da mesma forma, somos chamados para ser “pais” espirituais, para cuidar de alguém, equipá-lo e torná-lo um discípulo multiplicador. Fazer de alguém um “verdadeiro filho na fé”, como Paulo fez com Timóteo, exige uma dedicação intensa de tempo, em um relacionamento discipulador. Essa será uma grande jornada, mas que certamente terá um final muito produtivo para o reino e a glória de Deus. Para nossa reflexão: em que consistia essa “paternidade” espiritual de Paulo para com Timóteo, e que ações do apóstolo podem ser copiadas, ainda hoje, para que também nós tenhamos nossos “verdadeiros filhos na fé”?
Vamos orar agora para que Deus nos conceda a graça de termos filhos e netos espirituais, que multipliquem o discipulado com outras pessoas e alcancem muitas vidas com o Evangelho. Se você já discipula alguém, aproveite para interceder pelos discípulos dele e pelos discípulos de seus discípulos, nas futuras gerações.
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Dia 23
MULTIPLICANDO A NOSSA PERSISTÊNCIA EM UM RD Renato Florencio Depois de ressuscitar, Jesus teve um reencontro com o seu discípulo Pedro, dando-lhe uma nova oportunidade, restaurando e reforçando o seu chamado. Essa passagem, que está em João 21.15-17, apresenta-nos Jesus como exemplo de persistência em um relacionamento discipulador. O RD é uma questão de “paternidade”. Como pais espirituais, nós vibramos quando um discípulo tem êxito no que faz. Porém, também tem a hora de “trocar as fraldas”. Não gostamos muito dessa parte, mas ela é necessária. O ato de corrigir, exortar e chorar com um discípulo também faz parte do RD. Jesus fez a mesma pergunta três vezes: “Pedro, você me ama?”. A Bíblia diz que o discípulo ficou triste, sentido. Isso também faz parte do RD. Com Jesus, aprendemos a dar uma nova chance, a crer na transformação do discípulo, a promover o discípulo e lhe confiar tarefas ainda maiores. Graças a essa persistência de Jesus podemos enxergar um novo Pedro, no início de Atos, cuidando das ovelhas de Jesus e defendendo-as. Permita-me perguntar: Você está disposto a continuar amando e cuidando de alguém em quem investiu e que depois o decepcionou ou traiu?
Hoje vamos orar para que Deus nos dê um coração amoroso como o de Jesus, sempre disposto a dar uma segunda chance às pessoas. Vamos orar também por aqueles discípulos vacilantes, a fim de que vençam a inconstância e frutifiquem para a glória de Deus.
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Minha razão de viver
Dia 24
MULTIPLICANDO RELACIONAMENTOS DISCIPULADORES Roosevelt Arantes “E a palavra de Deus crescia e se multiplicava” (Atos 12.24). A Palavra de Deus cresce e se multiplica quando os discípulos de Jesus são usados pelo Espírito Santo de Deus. A evangelização discipuladora acontece quando cada discípulo de Jesus assume o seu compromisso com a evangelização e com o cuidado com outras pessoas. Fazer discípulos não é um pedido; é uma ordem de Jesus. Se desejamos ser servos obedientes, precisamos aprender a ser discípulos de Cristo para discipularmos outros. Coloque-se à disposição de Deus para ser cuidado por meio do discipulado e para investir sua vida discipulando pessoas. Comprometa-se em conduzir pessoas a Jesus Cristo por meio do RD. Comece levando uma nova pessoa ao seu PGM. Peça a Deus que dê a você um coração moldável. Peça ao Senhor que o use para fazer novos discípulos. Algumas perguntas para reflexão: Como pastores e líderes, o que podemos fazer para engajar mais membros de nossas igrejas na evangelização discipuladora? O que falta para você e sua família se engajarem de forma definitiva na missão de multiplicar discípulos? Como seria sua igreja se cada membro se tornasse um discípulo multiplicador?
Hoje nosso pedido de oração é que Deus nos ajude a ser uma igreja multiplicadora, composta de discípulos que se multipliquem em nossa cidade, no país e no mundo, a começar de cada um de nós.
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Dia 25
ACREDITAR NO POTENCIAL DO OUTRO Walter Azevedo Como missionário plantador, tenho tido oportunidades de me relacionar tanto com irmãos já experientes na fé quanto com iniciantes, verdadeiros “bebês espirituais”. Não são poucas as boas experiências que tenho tido com esses dois grupos, em especial com os novos na fé. Muitos deles jamais se imaginaram à frente da igreja ou na liderança de alguma organização ou PGM. É aí que entra o papel do líder multiplicador. Quando identificamos um líder em potencial, mas que não acredita que é capaz, cabe a nós, líderes, passarmos credibilidade e levá-lo a acreditar que, capacitado por Deus, ele tem todas as condições de liderar. Tenho tomado as seguintes iniciativas em casos como esse: 1) Teço elogios constantes e falo palavras de encorajamento; 2) Apresento desafios mensuráveis, para que o novo líder não se frustre e “trave” de modo a impedir o seu progresso; 3) Acompanho esse líder em formação até que ele possa caminhar “com as suas próprias pernas”. Vamos parar um pouco e refletir: até que ponto nosso perfeccionismo tem impedido ou dificultado que outros líderes sejam formados a partir de nós? Temos sido líderes multiplicadores, que encorajam outros líderes e cuidam deles até que possam caminhar sozinhos?
Hoje vamos orar por todos os membros de igreja que são líderes em potencial, mas que ainda não descobriram isso. Que eles sejam despertados e capacitados pelo Espírito de Deus para influenciarem muitos outros com vista a uma extraordinária multiplicação de discípulos.
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Minha razão de viver
Dia 26
RELACIONAMENTO DISCIPULADOR COM CRIANÇAS Jaqueline DA HORA SANTOS Muitos cristãos ignoram o fato de que as crianças também precisam de um relacionamento pessoal com Jesus. Promovem atividades repletas de atrações recreativas, mas vazias da Palavra de Deus. Usam as histórias bíblicas como informação e não como caminho para a transformação. Além disso, muitas dessas atividades têm como objetivo atrair as crianças à igreja apenas para que, depois, tenha-se melhor acesso aos pais. Precisamos priorizar o discipulado da criança porque ela também é uma pessoa que precisa de salvação. Desenvolver um RD com uma criança é caminhar com ela, é ser exemplo que a inspire a querer seguir. Crianças aprendem com modelos, não com atividades. Quando um RD frutifica na transformação de uma criança, ela terá todos os seus dias para viver com o Senhor e servi-lo. Desse modo, ela poderá gerar novos discípulos, inclusive seus pais. Mas a prioridade precisa estar na ordem certa. Devemos manter um RD com a criança com a intencionalidade de levá-la a Jesus; ao segui-lo, ela poderá se multiplicar em outras pessoas. Neste dia, paremos para meditar: que ações podemos desenvolver na igreja para expandir nossa visão discipular também para as crianças?
Agora, vamos colocar esses planos nas mãos de Deus. Peçamos que Ele nos capacite a ser igrejas discipuladoras para as crianças da cidade. Oremos também pelas crianças, a fim de que sejam alcançadas pela graça de Deus e sejam feitas discípulas de Jesus.
40 dias de oração pelo Brasil
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Dia 27
O PODER DA SEGUNDA CHANCE Samuel Moutta “Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia” (Mc 16.7). Quando Jesus ressuscitou e as mulheres foram até o sepulcro, o anjo lhes pediu que dessem um recado aos discípulos, especialmente a Pedro. Por quê? Pedro, que havia negado Jesus três dias antes, provavelmente estaria envergonhado, triste, decepcionado consigo mesmo. É certo que ele temia o encontro com Jesus. Mas o Mestre o amava. Ele investia tempo e vida em cada um de seus discípulos. Estava ansioso por restaurar o ânimo e a fé do impetuoso líder em formação, por isso insistiu: “dizei a... Pedro”. O desenrolar da história nós conhecemos: à beira do Mar da Galileia o Senhor trabalha a pessoa de Pedro em uma conversa pessoal e particular, fazendo perguntas cruciais e levando-o a uma reflexão que o mudaria definitivamente. É muito importante saber que, ao discipular pessoas, sofreremos decepções. Mas devemos estar prontos a buscá-las, amá-las, investir nelas novamente, confiar, apoiar, encorajar, direcionar; enfim, dar-lhes uma segunda chance! O resultado valerá a pena! Tire alguns momentos para meditar nos benefícios para a igreja e para o Reino, quando estamos prontos a dar uma nova chance aos discípulos que vacilam.
Quero sugerir que você tire o restante do dia de hoje para não apenas orar por discípulos inconstantes, mas também enviar-lhes uma mensagem de encorajamento e – quem sabe? – promover um encontro, nesta semana, para conversarem e renovarem o compromisso, um com o outro, de multiplicação.
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Minha razão de viver
Dia 28
UMA NOVA CONDUTA DO POVO DE DEUS Marília Manhães “Não amaldiçoe um surdo ...Tenha respeito para comigo, o seu Deus. Eu sou o Senhor” (Levítico 19.14). No Brasil, são 9,7 milhões de surdos lutando por sua cidadania e buscando se fortalecer como um povo cultural e linguístico. Quantos ainda vivem sem perceber a existência deles? Os dados do censo IBGE 2010 mostram, no Norte, a existência de mais de 700 mil surdos; no Nordeste, mais de 3 milhões; pouco menos de um milhão e meio, no Sul; 3 milhões e oitocentos, no Sudeste e cerca de 600 mil no Centro-Oeste. Neste exato momento, a grande maioria deles continua exposta a toda espécie de artimanha diabólica. Desde o início da Bíblia, Deus ordena ao Seu povo que tenha uma boa conduta para com o surdo (Lv 19.14). Podemos começar com oração. Coloquemos diante do altar as realidades que as comunidades surdas têm enfrentado: desvios sexuais, drogas, abusos sexuais, conflitos familiares, tudo isso sem que possam gritar, pois não têm “voz” para que os ouçam. Esse clamor do silêncio tem ecoado com o desejo de entenderem a Palavra de Deus, mas são impedidos pela falta de quem os ensine. Vamos interceder em favor dos surdos brasileiros. Reflita consigo mesmo e, depois, reparta essa questão com toda a sua igreja: além de orar, o que mais podemos fazer para alcançar os surdos da nossa cidade e do nosso país?
Vamos hoje orar pelos surdos de nossa cidade, para que Deus nos dê a oportunidade de fazer amizades intencionais com surdos a fim de alcançá-los com o evangelho.
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Dia 29
ORAÇÃO: O RD DE DEUS CONOSCO Jefferson Dantas Oração é mais que uma coletânea de pedidos e agradecimentos. É uma ação de rasgar a alma e tocar os céus, é vida com Deus, é abrir o coração e falar de tudo. Por isso digo que Oração é um RD de Deus conosco. A oração produz uma jornada com o Senhor, e isso gera, na questão relacional, uma vivência que nos prepara para tudo, inclusive para nossa vivência com os discípulos. Quando estamos diante do trono de Deus, vivenciamos um convite dado por ele para uma conversa, um relacionamento que requer tempo para haver intimidade. Quando essa conversa se reduz a uma prática religiosa e a uma dispersa e rápida gratidão pelo alimento, não teremos uma vida de oração imitável. Deus quer mais! Devemos querer mais, pois nosso relacionamento com o Senhor só será profundo quando nos deleitarmos, aprofundarmos e buscarmos uma intimidade tão intensa que teremos pleno prazer em estar em sua presença. A oração que gera uma vida mais perto de Deus e que inspira os discípulos a quem influenciamos é a oração de qualidade e intimidade. Essa oração acontece quando desejamos estar mais próximos de Deus, silenciosamente, apenas por ser prazeroso e único. Vamos tentar fazer isso hoje?
Pare um tempo e ore para que sua vida de oração seja um exemplo para seus RDs, que eles vejam em você uma vida de oração com profundidade e um relacionamento discipulador íntimo com Deus a ponto de quererem o mesmo para a vida deles também.
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Minha razão de viver
Dia 30
QUANDO SÓ O QUE NOS RESTA É ORAR Diogo Carvalho C. está no meu Cartão Alvo de Oração há oito meses. Já lhe fiz uma dezena de convites para o encontro do PGM e até para vir à minha casa para um jantar com as famílias. Mas até agora tudo que ouvi de C. foram alguns “obrigado pelo convite” e outros “vamos deixar para outra hora”. Para não ser invasivo demais, nos últimos quatro meses convidei C. apenas uma vez a cada trinta dias; quase sempre não obtive resposta. Por último, C. me respondeu agradecendo pela lembrança e se desculpando por causa da sua rotina muito corrida. A resposta sempre negativa traz um abatimento inevitável. A reação quase que imediata é de querermos tomar uma das duas atitudes: desistir daquela pessoa ou intensificar os contatos, tornando-nos inconvenientes demais. Nesses momentos, lembro-me de que os Senhor é quem acrescenta, à igreja, aqueles que se hão de salvar (Atos 2.47). Respiro fundo, arrependo-me de ter confiado em meus próprios esforços e prossigo em oração por C., confiando que no tempo certo o Espírito Santo tocará em seu coração e fará acontecer a oportunidade de que ela precisa, seja por meu intermédio ou de outra pessoa. Hoje, pare um instante e medite: Como podemos saber se estamos ou não confiando mais em nossas estratégias do que no agir de Deus para o acréscimo de vidas para o seu reino?
Vamos orar por aquelas pessoas difíceis de serem alcançadas, a fim de que o Espírito Santo trabalhe no coração delas e prepare o solo para a semente do evangelho.
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Dia 31
A IMPORTÂNCIA DE USARMOS AS CASAS PARA A ORAÇÃO Fabrício Freitas “E, unidos, todos se dedicavam à oração, juntamente com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” (Atos 1.14) A primeira ação da igreja após ascensão de Jesus foi retornar a Jerusalém para esperar o revestimento de poder que Jesus prometera. Tudo começou de uma forma bem simples: uma reunião de oração na parte superior de uma casa. Se desejamos ver um grande movimento de multiplicação, devemos seguir o exemplo desses discípulos. Necessitamos de um lugar de oração onde possamos ser cheios do poder de Deus. Esse lugar não precisa ser necessariamente em uma casa. Mas, seja como for, deve ser um lugar do nosso dia a dia, um lugar de convivência. Os primeiros discípulos começaram a orar em uma casa, pois, naquela cultura, a casa era o lugar do relacionamento, do convívio, da intimidade. Seria diferente, hoje? Penso que não. Também para nós, a casa ainda é o ambiente para sentarmos de frente para as pessoas, conversar, interagir, sermos parte da vida uns dos outros. Portanto, precisamos redescobrir as casas como espaço para nos dedicarmos unidos à oração em busca do poder de Deus para a multiplicação de discípulos. Você já parou para pensar nas vantagens que há, para a multiplicação de discípulos, na estratégia de pequenos grupos que oram nas casas?
Hoje vamos orar para que a casa dos membros da nossa igreja se transformem em pontos estratégicos de oração na cidade. Se não é o seu caso, que hoje seja o dia de você decidir fazer do seu lar esse lugar de oração.
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Minha razão de viver
Dia 32
IMPACTADO PELA SIMPLICIDADE DO EVANGELHO Juarez Solino De certa forma somos tentados, pela modernidade e pela vida urbana, a enxergar a vida mais complicada do que ela realmente é. Nossa vida na igreja, muitas das vezes também é tomada por esse desejo. Um sintoma muito claro disso é quando começamos a criar e cuidar das estruturas, em detrimento das pessoas. Em um primeiro momento, é muito bom vermos grandes estruturas funcionando, grandes prédios, muitos ministérios, uma boa administração com níveis hierárquicos e muito trabalho sendo feito para manter tudo isso. “Tenho tantos PGMs em minha igreja”, diz o líder com satisfação. Isso pode ser muito bom, desde que não percamos de vista que a proposta simples do Senhor Jesus era a de fazer discípulos. Se temos uma grande estrutura, inúmeros PGMs e não entendemos que o mais importante é fazer discípulos de Jesus, estamos diante de um problema. O cerne da proposta de Igreja Multiplicadora não são os PGMs, apesar de sua grande importância, mas os relacionamentos discipuladores, os relacionamentos que frutifiquem em discípulos para o Senhor Jesus. É assim que está lá na Grande Comissão. Quero desafiar você a, sempre que pensar em uma nova estrutura, fazer a si mesmo esta pergunta: isso vai mesmo ajudar a manter o foco nos relacionamentos discipuladores?
É simples assim. Foi para fazer discípulos e não estruturas que fomos chamados. Por isso, pare um tempo para orar por pessoas. Clame a Deus pela salvação e amadurecimento espiritual de todas as pessoas que Deus trouxer à sua mente nos próximos minutos.
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Dia 33
IMPORTUNAÇÃO OU VÃS REPETIÇÕES? Renato Florencio Certa vez eu instruí uma pessoa a orar mais sobre determinado assunto e a resposta que obtive foi: “Deus sabe de tudo o que preciso. Não posso usar de vãs repetições”. Essa pessoa estava confundindo repetições vazias com persistência. Jesus diz, em Mateus 6.7-8: “E, orando, não useis de vãs repetições (...); porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. Porém, em Lucas 18.1-8, Jesus nos ensina a termos persistência, perseverança, constância e, dentre tantas palavras que poderíamos dizer aqui, quero destacar a palavra “importunação”! O texto de Lucas 18 relata a parábola de “um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens”. O texto continua: “E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele [o juiz injusto]”, suplicando-lhe: “Faze-me justiça contra o meu adversário”. O juiz decide o seguinte: “Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha me importunar”. Passe um tempo refletindo nessas passagens e medite sobre a diferença entre repetições vazias e perseverança na oração. Depois, compartilhe suas conclusões com mais alguém, orando para que essa pessoa seja edificada por seu intermédio.
Hoje vamos orar mais uma vez pelas pessoas que queremos alcançar. Relembre pessoas resistentes ao evangelho e reaqueça seu fervor em interceder por elas, especialmente aquelas por quem você desanimou de orar por não enxergar nenhum avanço. Deus é fiel!
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Minha razão de viver
Dia 34
ELES HAVIAM ESTADO COM JESUS Fabrício Freitas “Observando a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens simples e sem erudição, eles se admiravam; e reconheceram que eles haviam convivido com Jesus.” Atos 4.13 O capitulo 4 de Atos nos fala que Pedro e João estavam em Jerusalém diante das autoridades dos judeus, dos líderes do povo e dos mestres da lei (v.5), sendo questionados pela cura do coxo na porta de templo. “Em que poder ou em nome de quem fizeram aquilo?” era a grande pergunta. Então, em seu discurso de defesa, os apóstolos apresentaram Jesus Cristo de maneira extraordinária. Os membros do conselho ficaram tão admirados em ver homens simples e sem instrução falando com tanta convicção e autoridade, que afirmaram: “Eles realmente estiveram com Jesus”. Existe uma enorme diferença entre um homem e uma mulher que têm estado com o Mestre e outras pessoas que não estiveram com Ele. Pedro e João tinham uma mensagem tão viva que mesmo os de fora notaram algo diferente neles, ou seja, um relacionamento com Cristo. Quando nos aproximamos diariamente diante de Deus, algo extraordinário acontece: muitos que estão ao nosso redor passam a enxergar Cristo em nós e são impactados com o nosso testemunho. Será que as pessoas conseguem perceber que temos andado com Jesus? Pare um pouco e reflita sobre essa questão de forma bem pessoal, sem desculpas nem acusações.
Vamos orar hoje para que tenhamos uma relação tão íntima com Jesus que as pessoas à nossa volta consigam perceber isso e nos deem a oportunidade de testemunhar daquilo que Ele tem feito em nossa vida.
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Dia 35
POR AMOR DAS PESSOAS QUE INFLUENCIAMOS Diogo Carvalho “...Por causa do amor de teu Deus para com Israel e do seu desejo de preservá-lo para sempre, ele te fez rei, para manter a justiça e a retidão” (2Cr 9.8). Quando Deus nos põe numa posição de influência, Ele não o faz por nossa causa, mas por causa das pessoas que lideramos. Nosso coração não se cansa de tentar nos enganar. Geralmente, quando estamos liderando, seja em um relacionamento discipulador, seja gerenciando uma equipe, conduzindo um PGM ou até pastoreando uma igreja, somos tentados a achar que nos tornamos líderes por causa do nosso valor e méritos. “Deus finalmente reconheceu o meu valor”, parece ser o suspiro de nosso ego. No entanto, quando a Rainha de Sabá foi elogiar a glória de Salomão, ela conseguiu enxergar, em tudo aquilo, muito além da bênção de Deus ao próprio rei; ela reconheceu o cuidado do Senhor para com seu povo. Percebeu que um líder que governa com justiça e retidão é prova da graça de Deus aos que são liderados por ele. Como líderes e discipuladores, somos instrumentos de Deus para abençoar as pessoas. Você consegue perceber que, se hoje você é líder, foi por amor às pessoas que você lidera, e não a você, que o Senhor o colocou nessa posição? Há algo que precise mudar no seu estilo de liderança a partir de agora?
Vamos orar para que Deus nos ajude a ser líderes servidores.
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Minha razão de viver
Dia 36
VIDA NA VIDA; UM DISCÍPULO AO LADO Marcos Petrucci “Barnabé tomou Paulo consigo.” (At 9.27) Todos somos chamados a fazer discípulos! Afinal de contas, esse é o grande comissionamento dado por Jesus: “Ide e fazei discípulos” (Mt 28.19a). A Bíblia diz, em Atos 9.27, que “Barnabé tomou Paulo consigo” e muito o ajudou, levando-o aos apóstolos. Barnabé foi aquele companheiro que ajudou Paulo em seus primeiros passos, introduzindo-o ao apostolado. É essa a atitude de discípulo que Deus espera de você! Quando o assunto é cuidar de outra vida, tomar uma pessoa como um alvo de oração, um cuidado incondicional, um alvo de vida, é o que fará a diferença na transformação dos discípulos de Jesus. Por isso, gosto de pensar no tema “vida na vida” como uma expressão que demonstra profundamente o que Deus quer que façamos como discipuladores e cuidadores de outras vidas. Sempre gosto de fazer o trocadilho: “discipulado = discípulo ao lado”. Nada mais é do que estar intimamente ligado a essa pessoa por meio de uma relação próxima e intencional. Manter essa relação é viver incondicionalmente para o outro. Você se lembra de um momento em sua vida em que você tenha investido tudo o que tem no cuidado de outra vida? Hoje é um belo dia para você se aproximar de pessoas, intencionalmente, com o desejo de destilar em seus corações os valores do Reino de Deus. Compartilhe sua vida, suas experiências, verdades bíblicas, coma com essa pessoa, converse e se deixe imitar.
Faça uma lista de pessoas que você deseja alcançar para Jesus! Então ore entregando-os integralmente a Deus, pedindo-lhe oportunidades para expressar Jesus para elas.
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Dia 37
RELACIONAMENTO DISCIPULADOR COMEÇA COM ABBA PAI Matheus Guerra “Vocês, orem assim: Pai nosso, que estás nos céus!” (Mateus 6.9) Com a agenda sempre cheia de tantos compromissos, nossa prática de oração que manifeste graça e amor tem dado lugar a orações automáticas e protocolares. Porém, no relacionamento com Deus expresso na vida de Jesus aprendemos o sentido da verdadeira oração, que parte da identificação com Deus em uma realidade paternal, em sentido pleno, concreto, relacional e afetuoso, não apenas abstrato ou metafórico. Experimentar Deus na oração, identifica-lo como nosso Pai, nosso “Paizinho querido”, fortalece nossa condição humana, já que somos criaturas dele. Creio que somente a partir dessa consciência construiremos relacionamentos discipuladores saudáveis, nos quais e através dos quais se manifestará a graça divina. Essa é razão por que a prática da oração deve ser incorporada à vida, tornando-se algo absolutamente natural: mais do que momentos de oração, necessitamos de uma vida de oração. Apenas desse modo transmitiremos verdade e vida àqueles que se relacionam conosco. Quando oramos, contemplamos o agir maravilhoso de Deus! Que nosso Abba Pai nos abençoe, e que por meio de nossos relacionamentos vidas sejam impactadas, alcançadas e discipuladas através da nossa vida de oração: essa é a vontade de Deus! Reflita um pouco: sua vida de oração tem sido burocrática e superficial? De que forma uma vida poderosa de oração poderia influenciar as pessoas a seu redor?
Neste dia, vamos orar meditando em Deus como nosso Pai, pedindo-lhe que nos ajude a compreender no fundo da alma o que significa ser amado e cuidado por Ele.
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Minha razão de viver
Dia 38
O VALOR DE UMA ALMA Diogo Carvalho “Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la?” (Lucas 15.4) Jesus quebra um grande paradigma, ao permitir que publicanos e pecadores se aproximassem dele. Os religiosos estavam prontos para criticá-lo por essa atitude. Como crentes em Cristo, precisamos ficar atentos para não cometer o mesmo erro dos religiosos e evitar que outros cheguem perto dele, e até criticar quem assim o faz. Isso não é difícil de ocorrer, já que os próprios discípulos caíram nessa armadilha com as crianças, em Mateus 19.14, impedindo que elas se aproximassem de Jesus. Estamos diante de um número crescente de ovelhas perdidas. Precisamos olhar para dentro e para fora da igreja. Para dentro, porque que os membros de nossas igrejas também precisam de cuidado para não se tornarem ovelhas perdidas. Para fora, para a grande multidão de pessoas que já ouviram o evangelho e deixaram a caminhada, e outra muito maior daqueles que ainda não tomaram uma decisão ao lado de Jesus. O fato é que precisamos ir ao encontro delas, de dentro e de fora, até encontrá-las. Pode ser que você sofra algumas críticas, mas o resultado do nosso cuidado com outros é o melhor que pode acontecer em nossa vida. Pare e pense: Você consegue lembrar de alguém, agora mesmo, que se encontra perdido, dentro e fora da igreja? Que iniciativas você pode tomar, hoje, para se aproximar dessa pessoa visando discipulá-la?
Aproveite os próximos minutos para interceder pela vida dessa ou dessas pessoas.
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Dia 39
ORAÇÃO E CUIDADO Luís Pessanha “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.” (Tiago 5.17) A carta de Tiago nos traz ricos ensinamentos. O autor não atenta muito para ensinos teológicos teóricos, mas se concentra em nos exortar a não sermos apenas ouvintes da Palavra de Deus, mas verdadeiros praticantes. O último trecho da carta fala da perseverança na oração. Acredito que oração e leitura bíblica sejam os assuntos sobre os quais mais ouvimos em nossas igrejas, no entanto, parece que são as áreas de maior fracasso dos crentes. Tiago afirma que, assim como Elias, eu e você podemos orar, com insistência, porque seremos ouvidos e respondidos por Deus. A citação que Tiago faz de Elias não é para nos encorajar a orar com insistência por nossos sonhos ou projetos de vida. Não! (Pelo menos não aqui nesse contexto.) Todo o texto está falando de pessoas, ou seja, aquilo que é mais importante para Deus. Você já parou para pensar quantas pessoas perdidas existem no Brasil? Quantas estão sem Cristo em sua vizinhança, seu bairro, e até em sua família? Quantos milagres poderiam acontecer em favor das pessoas, se orássemos como Elias, um homem falho como nós!
Os PGMs semanais são uma excelente oportunidade para cuidarmos de alguém que esteja perdido no caminho, ferido e sofrendo. Talvez, para essa pessoa, o sofá da nossa casa será o único lugar em que ela se sentirá à vontade para ouvir a Palavra do Senhor. Vamos orar para que nosso lar seja um ambiente de milagres no relacionamento discipulador.
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Minha razão de viver
Dia 40
O QUE VOCÊ APLICA NO RD É REPRODUZÍVEL? Diogo Carvalho “Amigo, fico impressionado como você consegue extrair tanta coisa boa de um único versículo”. Quando ouvi isso de um discípulo meu, o sinal amarelo acendeu. Eu estava usando os momentos de RD com ele para expor a Bíblia de uma forma que dificilmente ele seria capaz de reproduzir. Eu me esmerava para retirar do texto as verdades mais profundas que encontrava e, sem perceber, estava ensinando para meu discípulo que discipular alguém é algo que só um pastor, um teólogo, seria capaz de fazer. A partir de então, passei a utilizar um material escrito que o discípulo seria capaz de reproduzir com outra pessoa com segurança. De vez em quando, abordo algum outro texto bíblico como antes, mas com a diferença de que agora isso não é mais a base do discipulado; é apenas um recurso ocasional para dar mais profundidade ao ensino do Evangelho. E faço isso, ainda assim, sem perder a noção de que tudo o que eu ministrar no RD deve ser multiplicável. Faça uma autoanálise: Estou conduzindo meu discipulado de modo a gerar a multiplicação, ou estou impedindo a reprodução por usar uma estratégia complexa demais?
Hoje vamos orar para que Deus nos ilumine e nos dê sabedoria para ensinar os discípulos com simplicidade, e para que eles multipliquem tudo o que têm aprendido de nós com outras pessoas.
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