Revista JM - Terapia Hormonal: Entendendo seus Impactos e Benefícios Após os 35 Anos

Terapia Hormonal: Entendendo seus Impactos e Benefícios Após os 35 Anos

“A mulher, a partir dos 35 anos, começa a perder gradualmente a produção de hormônios. Dos 40 aos 60 anos, muitas começam a sentir diferenças no humor, sensações de calor e frio, e irritabilidade. Alguns ginecologistas, os mais conservadores, não prescrevem hormônios para pacientes com mais de 60 anos, o que considero um grande erro. Hoje, com a evolução da tecnologia, que começou com o

saudoso Elzimar Coutinho e seus ‘peletes’, seguido pelos hormônios bio-idênticos em forma de chip - como testosterona, progesterona, estriol e estradiol -, é possível administrar esses componentes de maneira mais eficaz. Dependendo dos exames de sangue e da análise geral dos hormônios, podemos incluir outros componentes nos chips hormonais, que são absorvíveis a cada 8 meses. Colocamos nos pacientes porque os anteriores devem ter sido absorvidos.

A vantagem dos hormônios é a melhora na disposição e na aparência da pele, que fica mais viçosa e bonita. No entanto, existem efeitos adversos, como o aumento de pelos no rosto e, em alguns casos, queda de cabelo, onde é possível utilizar chips com finasterida.

É fundamental que a mulher mantenha a consciência da importância de realizar atividades físicas. Obviamente, a gestrinona aumenta a libido, assim como a testosterona. Eu, particularmente, uso a cada 8 meses e me sinto muito bem. Muitos colegas acreditam que os hormônios podem causar câncer, mas hoje está provado que a genética não é o único fator determinante. É essencial realizar exames genéticos para entender a predisposição a certos tipos de câncer e saber quando não é aconselhável usar hormônios sintéticos de farmácia.”

Dra. Maria Quitéria Cordeiro dos SantosCRM 4899DF

email: q.cordeiro@hotmail.com

Médica Ginecologista, Obstétra, Oncologista, Ortomolecular, Especialista em Estética Facial, Corporal e Íntima - Clínica da Mulher / Asa Norte - 30 anos em Brasília.