Newsletter Outubro 2009

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Conselho Editor: Anabela Lemos,Janice Lemos, Jeremias Vunjanhe, Sílvia Dolores e Vanessa Cabanelas

Layout: A.Lemos

Foto:A.Lemos

Energias Renováveis em Moçambique? Para quando...? A.Lemos

Há anos que a Justiça Ambiental (JA) não só tem advogado a necessidade de investir em energias “verdes”como também em diversificar as fontes de energia. Finalmente, e em parceria com a International Rivers, a JA contratou um consultor especialista em energias renováveis, para apresentar uma visão mais técnica das fontes de energia renovável que existem no País. As energias solar e eólica têm sido, nos últimos anos, consideradas as energias mais limpas, com menos impactos ou seja, as energias do futuro, que poderão minimizar os impactos das mudanças climáticas. A JA não só achou necessário um estudo destes, pois acredita que a energia “verde” é a opção mais viável, como também pensa que este relatório,deveria ser parte integrante do processo da Avaliação de Impacto Ambiental da futura barragem de Mphanda Nkuwa. Este relatório constitui uma avaliação das opções de energia, uma das directrizes da Comissão Mundial de Barragens (CMB). Só depois de uma avaliação abrangente das diversas opções, se poderá ter a certeza de que a construção da barragem de Mphnada Nkuwa será a melhor opção.

DESTAQUES: Pág 3 “Arcebispo Desmond Tutu Convoca acção global"..... Pág 4 “Sobre 350.ORG “ Pág 10 “Entrevista com o Músico Azagaia “

A 19 de Outubro foi apresentado o relatório: ”Plano de Energias Renováveis para Moçambique” produzido pelo consultor Mark Hankis, especialista na área de energias e autor do livro “Solar Electric Systems for Africa”. Este relatório estabelece um plano de energia "verde”, destinado a levar energia a todos no País, com uma visão clara de um sistema energético sustentável que iria realmente resolver todos os problemas, sem sacrificar os nossos recursos mais preciosos, os nossos rios. Mas o relatório não foi bem recebido pelos representantes e instituições ligadas ao governo, que constituíam grande parte da audiência. Mas não é minha intenção descrever atitudes e comentários tristes, seria uma perda de tempo! Gostaria antes de colocar algumas questões:

Porque é que quando os países de todo o mundo estão a mudar as suas fontes de energia para energias mais limpas, nós estamos a investir em energia fortemente poluidora (“energia suja”),como as centrais a carvão.

XV

VOLUME

E D I Ç Ã O D E OUTUBRO, 2009

Porque é que não somos mais inteligentes, vendo e aplicando os bons exemplos dos países mais desenvolvidos, tentando assim não repetir os mesmos erros? Porque que é que com tanta informação existente, estamos a cair na “maldição dos recursos”?


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