Oi kabum bh sistematização processo seletivo 2009

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Sistematização processo seletivo OI KABUM! 2009

Introdução Este documento tem como objetivo sistematizar e avaliar o processo de seleção de educadores da OI KABUM! Escola de Arte e Tecnologia de Belo Horizonte. Durante quase dois meses, nossa equipe trabalhou com empenho para promover um processo seletivo efetivamente enriquecedor, democrático e transparente. Acreditamos ter construído uma metodologia de avaliação/seleção eficiente, passível de ser replicada em processos futuros. Estamos empolgados e satisfeitos com o resultado alcançado. Conseguimos formar uma equipe altamente qualificada, que agrega profissionais com experiências e vivências diversas no campo da arte, da tecnologia e da educação. Neste momento, acreditamos que é essencial sistematizar de forma crítica e reflexiva todo o aprendizado alcançado durante o processo, com vistas a fortalecer e potencializar procedimentos futuros. O nosso objetivo foi selecionar 11 professores, para as seguintes vagas: ● Vídeo (1 vaga) ● Fotografia (1 vaga) ● Webdesign (2 vagas) ● Design gráfico (2 vagas) ● Computação gráfica (2 vagas) ● História da Arte e Tecnologia (1 vaga) ● Ser e conviver (1 vaga) ● Design Sonoro (1 vaga) O processo buscou perfis profissionais, pessoais e artísticos compatíveis com a proposta pedagógica da OI KABUM! Essa tarefa transformou­se em um grande desafio. Não esperávamos receber um número tão grande de inscrições (ver tabela em anexo) e nos surpreendemos com o alto nível dos candidatos. Selecionar implica em fazer escolhas, uma tarefa, quase sempre, angustiante, já que toda escolha pressupõe uma exclusão. No entanto, à medida que íamos conhecendo melhor os candidatos, convivendo um pouquinho com eles, a sensação de angústia foi sendo substituída por uma provocação instigante: todos os candidatos que chegaram até a etapa 3 do processo estavam realmente qualificados para atuar como educadores da KABUM! A partir desse momento, nosso desafio foi tentar descobrir o “algo mais” que se ocultava por trás das Cartas de Intenções e dos Planos de Trabalho. Quem eram aquelas pessoas? Por que queriam trabalhar na OI Kabum? Como trabalham coletivamente? Qual entendimento eles tinham de temas como juventude, cultura, cidadania, ensino da arte e da tecnologia? Todos esses questionamentos foram sendo respondidos ao longo do processo que foi estruturado em quatro etapas: ● ● ● ●

Etapa 1:​ Análise de Ficha de Inscrição e da Carta de Intenções Etapa 2:​ Análise de Plano de Trabalho Etapa 3:​ Trabalho coletivo Etapa 4:​ Entrevista individual

Etapa 1​ : Análise de Ficha de Inscrição e da Carta de Intenções Objetivo: O nosso desafio era identificar os profissionais que mais se identificavam com as nossas causas e referências conceituais e que tivessem formação e experiências profissionais relacionadas às ações que serão realizadas pela Oi Kabum! em Belo Horizonte.


Metodologia: Elaboramos um formulário de inscrição online que contemplou esses objetivos. O formulário foi dividido em duas partes. Na primeira parte, o candidato indicava dados pessoais, formação acadêmica e experiência profissional. A segunda parte era destinada à Carta de Intenções. A carta configurou­se como um importante indicativo. A partir dela, pudemos conhecer os desejos, expectativas, sonhos e, principalmente, o pensamento dos candidatos acerca de temas que norteiam a ação da KABUM! Critérios de avaliação: Todas as 400 fichas de inscrição foram lidas cuidadosamente e analisadas por grupos de avaliadores, segundo os critérios identificados pela equipe do Programa em Belo Horizonte. Entre estes critérios, destacamos os seguintes: ­ Interesse do candidato em trabalhar nos campos da arte e da educação, com uso de tecnologias digitais; ­ Coerência entre as crenças do Programa e as visões de mundo, da juventude, da educação e da arte expressos pelos candidatos na Carta de Intenções; ­ Coerência entre as intenções do candidato e suas experiências profissionais; ­ Qualidade da formação acadêmica e das experiências profissionais anteriores dos candidatos. Resultados​ : Detectamos um alto nível profissinal nas fichas de inscrição, no entanto, alguns candidatos não se mostraram alinhados às idéias que norteiam o trabalho da OI KABUM. Identificamos, em alguns textos, uma visão estigmatizada em relação à juventude popular urbana. Uma percepção que coloca o jovem em uma posição de “carente”, “frágil” ou “incapaz”. Nesse sentido, mostrou­se um mecanismo essencial para identificar perfis que não estavam em consonância com a proposta da Kabum! Na Etapa, foram selecionados 78 candidatos. Etapa 2: Plano de Trabalho Objetivo: ​ Identificar a habilidade dos candidatos na elaboração de um plano de trabalho para ser executado junto aos jovens. Metodologia: Como parte dessa fase da seleção, os candidatos foram convidados a construir um Plano de Trabalho real, contendo proposta de ações para serem desenvolvidas junto aos jovens. Esse exercício de planejamento se justificou pela nossa crença que uma das competências necessárias a um educador é a capacidade de criar ações articuladas que sejam capazes de promover o desenvolvimento humano dos jovens. (Ver Plano de Trabalho em anexo) Critérios de avaliação: A análise dos planos de trabalho dos candidatos se deu a partir dos seguintes critérios: ­ Coerência entre as partes dos planos de trabalho elaborados pelos candidatos (tema, objetivos, conceitos, ações, avaliação e registro). ­ Alinhamento entre os conceitos apresentados pelos candidatos e as referências conceituais do Oi Futuro e da Associação Imagem Comunitária. ­ Criatividade das ações propostas nos planos de trabalho, buscando avançar em relação ao “lugar comum” dos projetos educativos.


­ Intencionalidade dos candidatos de propor ações capazes de promover a participação ativa dos jovens nas linguagens e/ou núcleos transversais e de responder aos objetivos e promover os resultados previstos nos planos de trabalho. ­ Consistência das propostas de registro e avaliação das ações previstas pelos candidatos. ­ Adequação do tempo, espaço e estrutura às atividades propostas pelos candidatos. Resultados:​ Ao analisar os planos de trabalho, verificamos que: ­ Em geral, os conceitos apresentados pelos candidatos estavam alinhados aos conceitos que norteiam o trabalho do Oi Futuro e da Associação Imagem Comunitária. Foi importante perceber que muitos candidatos tinham afinidades com o que vai ser a Oi Kabum! Belo Horizonte, em termos conceituais. ­ Alguns planos de trabalho demonstraram alinhamento entre os seus objetivos e os da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia. Assim, verificamos que parte dos candidatos estiveram atentos aos objetivos das linguagens e núcleos transversais, que foram divulgados no hotsite da seleção. ­ Alguns candidatos demonstraram dificuldades em propor ações relacionadas aos objetivos e capazes de promover os resultados previstos. Além disso, evidenciou­se uma escolha por ações “comuns”, em muitos casos. Poucos foram os Planos de Trabalho em que as ações demonstraram “ousadia” ou “inovação” em relação ao que se faz, em geral, no ensino de arte. Talvez isso se deva ao (curto) tempo que foi disponibilizado para que os candidatos desenvolvessem o Plano de Trabalho. ­ Muitos candidatos demonstraram dificuldades em propor ações de registro e avaliação. Compreendemos que avaliar com consistência os processos e resultados das ações desenvolvidas junto aos jovens é essencial, entre vários fatores, para que rumos equivocados sejam alterados e ações qualificadas sejam mantidas e intensificadas. Na etapa, foram selecionados 40 candidatos. Etapa 3: Atividade coletiva Objetivos: Avaliar, a partir de atividade realizada coletivamente, as habilidades dos candidatos para trabalharem em grupo, de forma propositiva e solidária. Metodologia: A atividade aconteceu em dois dias separado, sendo que os 40 selecionados foram divididos em quatro grupos de 10 pessoas. A ação consistia na elaboração de um produto artístico ou publicitário, relacionado aos temas: juventude e violência policial​ , ​ juventude e acesso a bens culturais​ , ​ juventude e trabalho ​ e​ juventude e acesso à cidade​ . Critérios de avaliação: ­ A atitude de iniciativa dos candidatos durante a realização do trabalho coletivo; ­ A solidariedade dos candidatos nas relações com os demais participantes, na busca por construir um trabalho, de fato, coletivo; ­ A postura dos candidatos em expor suas idéias e pontos de vista, de maneira coerente, bem como a de acolher as idéias e pontos de vista dos demais candidatos; ­ O cuidado com a estrutura disponibilizada para a atividade e com a cidade;


­ A relação cuidadosa e ética com as pessoas “da cidade” que participaram das diversas ações desenvolvidas pelos grupos. Resultados: A atividade coletiva impôs grande dificuldade aos avaliadores. Era visível a competência profissional e a qualidade e coerência de idéias da maior parte dos candidatos. Nessa etapa, além dos critérios de avaliação utilizados para analisar a ação coletiva, a média das notas atribuídas pelos avaliadores a cada candidato foi articulada com as notas das fases anteriores (currículo, Carta de Intenções e Plano de Trabalho). Dessa forma, conseguimos definir com maior clareza os candidatos que participariam da última etapa. Nessa etapa, foram selecionados 23 candidatos Etapa 4: Entrevista Individual Objetivos:​ Conhecer o trabalho individual de cada candidato Metodologia: Entrevista individual, com 30 minutos de duração, com cada candidato e que teve a participação de outros avaliadores. Os candidatos puderam apresentar trabalhos pessoais e falar sobre suas expectativas em relação á kabum! Critérios de avaliação: Nessa última etapa, o principal desafio era identificar, dentre um grupo já altamente qualificado os profissionais que apresentassem o perfil mais adequado para atura na Kabum. Foram avaliados os seguintes aspectos: ­ Perfil técnico ­ Trabalho artístico (portifólio) ­ Experiência com jovens ­ Desejo de trabalhar na OI KABUM! ­ Disposição ­ Características específicas de cada linguagem ­ Disponibilidade para se dedicar ao projeto ­ Alinhamento de idéias em relação à proposta metodológica da Oi KABUM! Resultado Final​ : Foram selecionados os 11 professores que irão atuar na Oi KABUM!BH Avaliação: Acreditamos que embora o processo de seleção tenha sido extenso e cansativo (tanto para a equipe como para os ​ candidatos​ ) ele foi extremamente importante para que conhecêssemos melhor as experiências, interesses, competências e o perfil de cada dos ​ candidatos​ . A seleção nos apontou que Belo Horizonte tem muitos profissionais qualificados nestes campos em que a Oi Kabum! atua. Talvez, a principal crítica que temos em relação ao processo foi sua duração, no entanto, ao mesmo tempo, chegamos ao final da seleção com a certeza de que todas as etapas descritas anteriormente foram essenciais na escolha final dos professores. ​ (achei meio redundante!) Anexos: Anexo I:Gráfico de inscrições Total de Inscrições: 400


Anexo II: Lista de avaliadores que participaram das fases 3 e 4 da seleção de educadores foram: 1. Bianca Isabel de Sá – Grupo Cultural Entreface 2. Doug Monge – Grupo Família de Rua 3. Eu Penaforte – Associação Imagem Comunitária e Liricaos 4. Ítalo Carvalho – Professor Universitário 5. José Almerindo da Rocha – CUFA e Rede Favela 6. Júlio César dos Santos – Centro Juvenil Salesiano de Belo Horizonte 7. Júlio Fchroeden – Associação das Bibliotecas Comunitárias da RMBH (SABIC) 8. Luana Silva Costa – Humbiumbi – Arte, Cultura e Educação 9. Mano Bill – Grupo Periferia Criativa 10. Marcelo Lin ­ Grupo D­ver Cidade Cultural 11. Musso Greco – Associação Imagem Comunitária 12. Negro F – Grupo Cultural NUC 13. Pedro Melo – Instituto Oi Futuro 14. Pedro Henrique – MOPS e Grupo D­ver Cidade Cultural 15. Roberto Raimundo ­ Grupo D­ver Cidade Cultural e Hip Hop Chama 16. Saulo Geber – Observatório da Juventude da UFMG 17. Rosemary Iannarelli – Programa Liberdade Assistida / Secretaria Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte 18. Altair Coelho – Rede Favela e GRES Cidade Jardim 19. Valéria Santos – Grupo Odum Orixás 20. Warley Bombi – Associação Imagem Comunitária e Grupo D­ver Cidade Cultural 21. Warley Mosquito – Grupo Sociedade da Palavra 22. Flávia Péret – Associação Imagem Comunitária 23. João (?) 24. Regina (?) 25. Renata (?) Instituto OI Futuro 26. Roberto Almeida – Associação Imagem Comunitária 27. Tiago Pissolati – Pólos de Cidadania (UFMG) 28. Paulo Emílio Andrade – OI KABUM BH 29. Ana Tereza Brandão – OI KABUM BH (esqueci alguém??) ANEXO III: Depoimentos de candidatos


“Em primeiro lugar, gostaria de ressaltar minha impressão positiva com a condução do processo, sobretudo no que diz respeito à preocupação dos coordenadores/avaliadores com a transparência e clareza dos procedimentos, expressas pela divulgação de informações detalhadas, tanto prévias quanto posteriores às atividades. Informações sobre dados gerais do processo, número de candidatos e suas áreas de atuação, acompanhadas de representações gráficas sobre a procura dos núcleos transversais e linguagens me impressionaram positivamente. Isso porque, infelizmente, essa ainda não é a tônica dos processos seletivos em geral. Ressalto, em especial, a divulgação dos critérios observados, o que, a meu ver, legitimou a seriedade e isenção do processo seletivo. Fundamentais foram também as observações críticas acerca dos motivos da não seleção de candidatos, o que significa um retorno importante para os participantes e estimula a crítica e a reflexão em todos.” ​ Maria Cristina Leite. “Gostaria de finalizar elogiando mais uma vez o projeto, é encantador e bom demais! E elogiar, claro, a forma como vocês conduziram essa seleção, sempre muito transparentes e disponíveis. Todas as pessoas que tive contato foram muito atenciosas me deixando sempre à vontade.”​ Laura Bastos “É claro que um processo seletivo de 4 etapas é sempre tenso, demorado e cansativo para todos nós. Afinal todos temos vários compromissos importantes. Eu, por exemplo não pude ir à reunião de quinta porque dei aula. Mas como professor e avaliador que sou também obrigado a ser na faculdade, sei o tanto que é mais tenso, demorado e cansativo para o avaliador do que para o avaliado. Vocês ainda estão trabalhando bem mais que nós nisso aí. Acho que o processo deve sim, levar um tempo de maturação. Inclusive os intervalos entre as etapas permite que o candidato se informe e passe a conhecer melhor a AIC e coisas relacionadas à sua metodologia e tudo mais. E acho que foi bem legal. Primeiro pela liberdade entre os candidatos e os avaliadores, que muitas vezes atuavam ajudando e direcionando mesmo o trabalho, como parceiros, e não puramente como avaliadores externos ao processo. Vocês estão conseguindo implementar aí uma metodologia muito legal de avaliação de resultados e processos criativos e de produção.” ​ Renato Villaça Anexo IV: Plano de Trabalho

Roteiro para Construção de Plano de Trabalho Linguagem Artística ou Núcleo Transversal: Tema: ​ Nossa proposta é que o seu plano de trabalho seja construído tendo em vista um dos seguintes temas (caso prefira, pode utilizar os dois temas como foco!): JUVENTUDE POPULAR URBANA: A diversidade de interesses, conhecimentos, pontos de vista, sonhos, entre os jovens é constitutiva da juventude popular urbana. Jovens que vivem os dilemas e os desafios da sociedade e que buscam maneiras de superá­los. Uma visão de juventude que considera o momento de vida dos jovens como uma fase de experimentação, da construção de valores, de busca pela construção e ampliação de relações e de vínculos, da identificação de projetos para o futuro e do ingresso ou busca do ingresso no mundo do trabalho.


ARTE E POLÍTICA: ​ A política pode ser compreendida como uma prática de reflexão coletiva das questões de interesse comum. Nossa indagação se volta para os modos como formas artísticas atravessam os processos em que uma sociedade se re­pensa e se re­constrói. A arte pode contribuir para questionar a maneira como certas questões são comumente percebidas, deslocando visões de mundo. No caso específico da “arte midiática”, percebemos que esse potencial de intervenção é bastante acentuado, em virtude de sua visibilidade e acessibilidade a um público ampliado. Entendemos que esse imbricamento entre arte e política não ocorre de uma única maneira. A dimensão política da arte não se restringe ao uso mobilizatório de formas artísticas, nem às ideologias que guiam os criadores de obras de arte. Há muitas dimensões na interface entre arte e política. OBJETIVOS: Principais CONCEITOS que fundamentam a sua proposta:


DESCRIÇÃO COMENTADA das ações previstas (incluir um passo a passo e o tempo de duração de cada ação):


Principais RESULTADOS previstos:


Como você pretende AVALIAR o processo e o resultado do conjunto das ações previstas? Como você pretende REGISTRAR o processo e o resultado do conjunto das ações previstas? Estrutura, materiais e equipamentos necessários:


Oi Kabum! Escola da Arte e Tecnologia Processo de Seleção de Educadores Plano de Trabalho ­ Tarde Belo Horizonte, 07 de maio de 2009 Caro candidato, Parabéns! Você está na Fase 2 do processo de seleção de educadores da Oi Kabum! Belo Horizonte. Como parte desta fase da seleção, você está sendo convidado a construir um Plano de Trabalho “real”, ou seja, uma proposta com ações para serem desenvolvidas junto aos jovens, como parte das atividades da linguagem artística que você está se candidatando. Esse “exercício” de planejamento se justifica pela nossa crença que uma das competências necessárias a um educador é a capacidade de criar ações articuladas que sejam capazes de promover o desenvolvimento humano dos jovens. Fornecemos as seguintes informações, que poderão ser úteis no processo de construção do Plano de Trabalho: ­ As ações previstas por você no Plano de Trabalho terão como público um grupo de 20 jovens, com idade entre 15 e 18 anos; ­ As ações previstas no Plano de Trabalho devem ter 8 horas de duração. Solicitamos que você indique a divisão de tempo entre as diversas ações; ­ Você e os jovens terão à disposição uma ampla estrutura, tais como salas de atividades, ilhas de edição de áudio e vídeo, galeria de arte, cyber café, biblioteca, estúdios, laboratório de fotografia, computadores e todos os softwares necessários. ­ Se você decidir prever alguma atividade externa, será disponibilizado transporte e alimentação aos jovens; ­ Você pode propor ações articuladas com outras linguagens artísticas que compõem a Oi Kabum! (são 5 linguagens: vídeo, webdesign, computação gráfica, design, design sonoro e fotografia) e com os núcleos transversais (que são o ser e conviver, a oficina da palavra e história da arte).


A seguir, propomos um roteiro para que você construa o seu Plano de Trabalho. Utilize os espaços disponíveis na ficha. Caso queira, você pode utilizar rascunho antes de preencher a ficha (os rascunhos serão recolhidos pela equipe de seleção e descartados ao final do dia). Observação Importante: Não escreva seu nome ou faça marcas em nenhuma das páginas do Plano de Trabalho, sob o risco de ser eliminado do processo de seleção. Roteiro para Construção de Plano de Trabalho Linguagem Artística ou Núcleo Transversal: Tema: ​ Nossa proposta é que o seu plano de trabalho seja construído tendo em vista um dos seguintes temas (caso prefira, pode utilizar os dois temas como foco!): ARTE POPULAR URBANA: A arte já rompeu o espaço das galerias de arte, o que não é novidade. Um rápido passeio pelas ruas de Belo Horizonte é suficiente para constatar que a cidade é espaço de criação e fruição artística: muros, chão, paredes e monumentos, suportes de stencil, sticker, grafite... o que querem estes artistas que trabalham na rua? Como fazem para produzir seu trabalho artístico? Que diálogo estabelecem com a cidade? REPRESENTAÇÕES SOBRE OS JOVENS NA MÍDIA: ​ quais são as representações que a mídia tem dos jovens? Poderíamos dizer que a mídia retrata a diversidade de interesses, conhecimentos, pontos de vista, sonhos que é constitutiva da juventude popular urbana? Esses jovens vivem os dilemas e os desafios da sociedade e buscam maneiras de superá­los... vivem uma fase de experimentação, da construção de valores, de busca pela construção e ampliação de relações e de vínculos, da identificação de projetos para o futuro e do ingresso ou busca do ingresso no mundo do trabalho. É esse jovem que a mídia representa? OBJETIVOS:


Principais CONCEITOS que fundamentam a sua proposta:


DESCRIÇÃO COMENTADA das ações previstas (incluir um passo a passo e o tempo de duração de cada ação):


Principais RESULTADOS previstos: Como você pretende AVALIAR o processo e o resultado do conjunto das ações previstas?


Como você pretende REGISTRAR o processo e o resultado do conjunto das ações previstas? Estrutura, materiais e equipamentos necessários:



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