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SAIA JUSTA

QUANDO O INESPERADO ACONTECE Se você for pego numa circunstância inusitada, não se desespere, sempre há uma saída honrosa

Quem nunca passou por uma situação constrangedora? O que fazer em situações nas quais ficamos expostos e vulneráveis? Como sair daquela famosa “saia justa” ? A jornalista e escritora Cláudia Matarazzo, que lançou recentemente o livro ‘Negócios, Negócios, etiqueta faz parte’ (editora Melhoramentos, 2005), é especialista em comportamento, estilo e etiqueta social. E a seguir Cláudia dá algumas possíveis soluções caso você enfrente esses problemas.

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Minha chefe me cantou, o que faço? Nesta situação há várias alternativas. A primeira é saber se vale a pena o envolvimento num relacionamento complicado. Se compensa encarar a situação, é preciso pesar tudo e retribuir discretamente se for o caso. Senão você pode dar uma de morto, fingir que não entende, até duas ou três vezes. Na terceira vez, se ela repetir, dê uma larga risada ou ache graça, mas se sua chefe insistir muito, isso pode se configurar num assédio. Neste caso, você deve buscar orientação e auxílio junto ao RH da empresa e, se for possível, tentar uma transferência.

Apaixonei-me pela chefe, o que devo fazer? É o inverso e mais delicado. Você tem de ser mais sutil. É necessário ser triplamente cuidadoso e discreto. É preciso avaliar se vale a pena investir nesta paixão, se há alguma relação além do profissional para poder investir? Você teria de tirá-la do ambiente profissional, porque dentro é mais difícil. Passar do profissional para o afetivo é muito brusco. É legal, portanto, ter antes amizade fora do ambiente profissional. Outra coisa: é bom verificar se ela está desimpedida, apaixonada, se é casada e tem filhos. O último cuidado é saber se não se trata apenas de um encantamento que vai passar daqui a seis meses. Convém certa cautela, só vá à luta quando valer a pena, porque é muito complicado.

Comecei a namorar uma garota e descobri que fiquei com a irmã. Onde está a solução? Primeiro, converse com a irmã. É preciso verificar se foi uma “ficada” de mútuo acordo ou se alguém ficou ligando depois. Tudo dependerá ainda da qualidade do atual namoro. Se for indo bem, você deve falar com a namorada porque a relação é mais forte. Seja cavalheiro e pergunte se ela se incomodaria muito e seria o caso de terminar? Diga que não gostaria que ela soubesse de outra maneira. É lógico que, na maioria das vezes, ela não vai querer terminar.

O homem leva uma amiga para casa dele e ela o ataca, qual a melhor saída? Seja claro, diga: “Não é o momento” ou “estou péssimo agora”. Dependendo da indignação, você pode ser mais na “lata”, ou seja, argumente com as frases: “Você não entendeu bem” ou “aqui o negócio é outro” ou “você está levando para outro lado” ou ainda “não é por aí, é melhor a gente parar”. Passe a idéia de mal-entendido

Mas o incrível é que Cláudia Matarazzo admite que adoraria ter tido coragem de atacar alguns homens que lhe interessavam: “Já tive vontade, mas morro de vergonha”.

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