Caderno da aluna Gabriela Lamounier

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HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC BRASÍLIA

GABRIELA LAMOUNIER


AGRADECIMENTOS Acredito que a gratidão seja uma das maneiras mais fortes de se conectar com as pessoas e, no encerramento de um ciclo e início de um novo, esse desejo se torna latente, como maneira de comemoração e expressão de alegria. Agradeço a Deus pelas oportunidades e realizações diárias.

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | FAU

Aos meus pais, Sandra e Itagiba, por toda dedicação, cuidado e amor que tiveram comigo em todos os momentos da vida, e em especial nessa reta final. E também pelo café das madrugadas na “jaiola”.

DEPARTAMENTO DE PROJETO EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO

À Carol, pelo companheirismo e amor em todos os tempos!

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA | UNB

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 1°/2016 MEMORIAL DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO HUMANIZANDO CANTEIRO DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA GABRIELA LAMOUNIER |10/0102280 arq.gabrielalamounier@gmail.com | (61) 98433-9881 ORIENTADORA: RAQUEL NAVES BLUMENSCHEIN BANCA EXAMINADORA: CLÁUDIA AMORIM E OSCAR FERREIRA PROFESSOR CONVIDADO: VANDA ZANONI ARQUITETO CONVIDADO:

Às minhas irmãs Bianca e Fernanda, e meus sobrinhos, pelo carinho e incentivo! E a toda minha família. À minha orientadora Raquel, por ter aceitado esse desafio comigo, pela dedicação e incentivo. Aos professores Oscar Ferreira e Claudia Amorim, por aceitarem participar da banca avaliadora e pelas contribuições em cada etapa. À professora Vanda Zanoni, pelo suporte durante os trabalhos de conclusão do curso, pela disponibilidade e atenção. Ao escritório LZ Planejamento e seus mebros, em especial Bianca, Pâmela e Caio, pelos conhecimentos adquiridos ao longo do estágio e por me inspirarem com o tema, também por disponibilizarem materiais para o desenvolvimento do trabalho. Ao Studio M4 Arquitetura, pela experiência tanto profissonal quanto pessoal. À Imira por ser uma inspiração diária e Dona Teca pelos cuidados diários. À Anna, por compartilhar esse último mês de intensa dedicação, sempre prestativa e inspiradora, e também pelo apoio motivacional e emocional, e blocos de maqueteS. À Lara, por todo carinho e atenção virtuais nos últimos tempos.

DATA DA DEFESA: 01 de Julho de 2016.

À Lara e Anna, juntas, por caminharem comigo nas alegrias e dificuldades diárias, minhas queridas.

BRASÍLIA, 2016

Ao Patrick e Brenda, companheiros de viradões de projeto e risadas. Ao amigos que sempre me apoiaram e incentivaram, Caroline Palomares, Beatriz Chistina, Marina Mourão, Carolina Carvalho, Sarah Verçosa, Iliana Balga, Rui César, Karina Panizza, Riane Ribeiro, Clara Perpétuo e Karina Motta.


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO O Memorial Descritivo e Justificativo tem o objetivo de trazer as informações gráficas e textuais do projeto desenvolvido no Trabalho Final de Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, cujo tema é escolhido e fundamentado pelo aluno com a orientação de um professor responsável. O trabalho apresenta todo o processo de concepção do projeto: fundamentação, análise do sítio físico, referências e as escolhas que levaram ao produto final.

INTRODUÇÃO

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FUNDAMENTAÇÃO

12

CONDICIONANTES

20

PARTICULARIDADES

24

ANÁLISE DO SÍTIO FÍSICO

30

PROGRAMA DE NECESSIDADES

38

CONCEITOS

40

SISTEMA CONSTRUTIVO

44

REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS

52

O PROJETO

60

FASE 1 68

FASE 2 94

FASE 3 124 DETALHAMENTOS

156

BIBLIOGRAFIA

162


INTRODUÇÃO

Imagem: Canteiro de obras no Reino Unido (2)


INTRODUÇÃO O ciclo de vida de uma edificação se

8

9

INTRODUÇÃO

desenvolve em diversas etapas, desde o estudo de viabilidade, de projeto e de planejamento, passando

A ATUALIDADE DO CANTEIRO DE OBRAS

pela execução do edifício e pela sua ocupação e manutenção, chegando à etapa de desconstrução.

JUSTIFICATIVA

Dentro desse processo construtivo, o canteiro de

O FUTURO DO CANTEIRO DE OBRAS OBJETIVO

obras tem a função significativa de proporcionar o suporte para a construção.

A partir da perspectiva da evolução dos processos, é

Em um mercado altamente competitivo, a

importante analisar o canteiro de obras a partir da sua

relevância da eficiência e qualidade torna-se cada

produtividade, qualidade e eficiência, bem como, da

vez mais necessária, e o planejamento do canteiro

sua inserção na temática da sustentabilidade.

de obra pode ser um aliado para o alcance dessas

“(...) o processo produtivo se caracteriza por “entradas” (emprego de recursos) e “saídas” (produção resultante), a relação entre essas duas variáveis é denominada produtividade. Portanto, elevar a produtividade significa obter produção mais elevada para uma dada quantidade de recursos empregados ou, de outra maneira, empregar menos recursos para uma dada produção” (CBIC, 2012).

metas.

Esse espaço preparado para a construção tem

característica dinâmica, adaptando-se a cada etapa da produção do edifício (CESAR; ZANUTTO,2011).

Nessa perspectiva, o projeto de um canteiro

de obras significa o alinhamento entre a logística e o layout do local da construção, onde abarcam soluções relativas às instalações provisórias e fluxos dentro do espaço de trabalho, buscando uma proposta que favoreça a produção do edifício de forma eficiente, produtiva, sustentável e de qualidade.

A indústria da construção civil se encarrega da execução

de poluição do ar e da água e alto consumo hídrico e

de produtos de longa duração, entretanto se depara com

energético (JOHN et al, 2007).

significativo impacto ambiental, social e econômico no decorrer de seus processos. Nessa perspectiva é importante analisar a produção como uma atividade que se inicia desde a extração da matéria prima até a sua desconstrução,

Pensando o canteiro de obras como partícipe do desenvolvimento de um produto,

A partir da percepção de desempenho ambiental,

é importante projetar esse espaço da produção dos edifícios na perspectiva da

essa temática, considerada na elaboração do projeto

produtividade, eficiência, qualidade e sustentabilidade.

arquitetônico, necessita abranger globalmente o ciclo de vida do edifício, considerando também seu processo de

Os conceitos de produtividade, qualidade e eficiência na cadeia produtiva da indústria

execução e o contexto agregado a esse, o canteiro de

da construção se aliam para fomentar produtos de características apropriadas,

obras (GEHLEN, 2008).

otimizando os recursos existentes.

O estudo do projeto arquitetônico de canteiro de obras

Em um processo de execução de qualidade, a procura por elevados índices de

não se encontra em foco nas universidades de arquitetura

produção deve ser atrelada ao aprimoramento da gestão da produção, à capacitação

do Brasil, entretanto, por se tratar de espaço de trabalho,

de mão de obra e ao emprego de tecnologias mais efetivas. Dessa maneira, amplia-se a

no qual há pessoas que despendem significativo tempo,

necessidade de planejar o espaço e a operacionalidade que viabilizará a consolidação

otimização dos processos no canteiro.

é preciso pensar e projetar um ambiente que atentada às

do edifício, alinhando-os para garantir uma funcionalidade efetiva.

Inserido nesse contexto de alta demanda energética e,

um espaço produtivo com desempenho ambiental.

demandando significativos recursos naturais, energéticos, humanos e econômicos (BLUMENSCHEIN, 2004). Atualmente,

as

exigências

econômicas

requerem

da produção de edifícios eficiência e produtividade, necessitando estudos e planejamentos de qualidade para

“(...) local no qual se dispõem todos os recursos de produção (mão-de-obra, materiais e equipamentos), organizados e distribuídos de forma a apoiar e a realizar os trabalhos de construção, observando os requisitos de gestão, racionalização, produtividade e segurança/conforto dos operários” (MAIA; SOUZA, 2003).

PRODUTIVIDADE, QUALIDADE E EFICIÊNCIA

elaboração de projetos que permitam redução de custos operacionais, minimização de perdas de materiais e

demandas desses usuários e à destinação a que se propõe:

consequentemente, de desgaste ambiental, o canteiro de obras é um elemento a ser ponderado no contexto de uma edificação. Os impactos causados por essa etapa construtiva estão além da elevada geração de resíduos, incluem impactos sonoros e visuais na vizinhança, produção Imagem: Construção, içamento por grua. (3)

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

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INTRODUÇÃO

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ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO A Introdução contempla a apresentação da temática, apontando as justificativas e os objetivos do estudo.

SUSTENTABILIDADE A tríade da sustentabilidade, as dimensões econômicas, sociais e ambientais, abarca processos e práticas no decorrer da cadeia da construção, e antes de ser um conjunto de requisitos a ser cumprido, o desenvolvimento sustentável é uma forma de educação consciente, na qual se tem responsabilidade sobre a disponibilidade de recursos, a transformação desses e as consequências dessas alterações.

“Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras em satisfazer suas próprias necessidades” (RELATÓRIO BRUNDTLAND, 1987).

Essa educação transplantada para o Canteiro de Obras é capaz de conscientizar sobre as responsabilidades dos agentes transformadores relativas aos recursos transformados. Dessa maneira, os produtos dessas ações como os bens, os resíduos, a relação com a vizinhança e o desenvolvimento técnico possuem impactos controlados no meio. “Um Canteiro de Obras sustentável transforma permanentemente não apenas a paisagem da cidade, mas as pessoas que nele trabalharam.” (GEHLEN, 2008).

Nessa perspectiva, o canteiro de obra precisa ser pensado como espaço de vivência e sua qualidade espacial estudada, viabilizando a otimização de recursos, a valoração do ambiente de trabalho e a redução de impactos no interior e no entorno da construção. Visando atender esses quesitos, será desenvolvido um projeto de canteiro de obras para um edifício comercial na área central de Brasília, tendo como objeto de estudo a obra do Conselho Nacional do Comércio, o CNC, buscando atender às demandas da certificação ambiental BREEAM.

A fundamentação do tema encontra-se no capítulo Projeto de Canteiro de Obras, no qual serão abordados a conceituação, as tipologias, os sistemas construtivos empregados, as instalações necessárias, a metodologia de projeto, as fases do canteiro de obras, o controle de impactos e as diretrizes. No capítulo Condicionantes, contempla aspectos pertinentes ao projeto de canteiro que se pretende realizar, como logística, gestão de qualidade, legislação e a certificação ambiental BREEAM. As Particularidades do projeto são relativas aos dados do edifício CNC Brasília, do qual serão utilizados os estudos do planejamento da execução da obra para a definição de diretrizes para o canteiro de obras. Em seguida, serão apresentados os dados específicos de projeto a Localização e aspectos correlatos, o Programa de Necessidades, as Referências e os Conceitos e Diretrizes que nortearão o projeto. E por fim, as Referências Bibliográficas estudadas para a fundamentação do trabalho até a presente etapa.

Imagem: Conceito BREEAM (4)

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO


FUNDAMENTAÇÃO

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FUNDAMENTAÇÃO

O PROJETO DE CANTEIRO DE OBRAS Imagem: Construção em concreto servida por grua (5)

O projeto de um canteiro de obras implica no estudo da logística e layout do espaço necessário para a produção de edifício, visto que existe a demanda por adequação dos acessos e trajetos de pedestres, materiais e veículos, bem como das instalações provisórias, compostas por áreas administrativas, de armazenagem dos materiais e equipamentos. O canteiro de obras é o espaço de transformação de recursos em produtos da construção. Dessa forma, desde o início dos estudos de viabilidade até a sua desconstrução, devese pensar em agentes transformadores e nos impactos decorrentes da atuação desses.

ENTRADAS

TRANSFORMAÇÃO

RECURSOS TRANSFORMADORES

CANTEIRO DE OBRAS

PESSOAS EQUIPAMENTOS INSTALAÇÕES

RECURSOS A SEREM TRANSFORMADOS MATERIAIS ÁGUA ENERGIA MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES

ETAPAS/ ATIVIDADES PODEM SER DISTINTAS DE ACORDO COM A OBRA EM QUESTÃO

1

Dicionário Priberam

SAÍDAS ECONÔMICOS

PRODUTOS (BENS E SERVIÇOS)

AMBIENTAIS

RESÍDUOS /EFLUENTES / EMISSÕES

SOCIAIS RENDA / RELAÇÃO COM A COMUNIDADE / ACIDENTES DE TRABALHO

Figura 1. Método de transformação nos canteiros de obras (Fonte: GEHLEN, 2008).

SISTEMA DE APRENDIZAGEM

DESENVOLVIMENTO TÉCNICO/ MELHORIA CONTÍNUA

PROJETO DE CANTEIRO DE OBRAS = LOGÍSTICA + LAYOUT logística: Organização e gestão de meios e materiais para uma atividade, ação ou evento.1 layout: Modo de distribuição e arranjo dos elementos gráficos num determinado espaço ou superfície.1

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FUNDAMENTAÇÃO

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SISTEMAS CONSTRUTIVOS PARA INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

TIPOS DE CANTEIRO DE OBRAS As tipologias de canteiro de obras podem ser classificadas de acordo com suas restrições, principalmente espaciais.

RESTRITOS

A construção ocupa o terreno completo ou uma grande porcentagem deste. Acessos restritos. Exemplos: Construção em áreas centrais da cidade, ampliações e reformas.

As instalações dos canteiros de obras são predominantemente construídas em chapas de compensado, entretanto existem outros sistemas construtivos que podem ser mais eficientes e com maiores benefícios, dependendo das dimensões do projeto. Para a escolha pela tipologia a ser construída, deve-se levar em consideração os custos de aquisição, aluguel, implantação e manutenção, agilidade na construção e desconstrução, reutilização, durabilidade, conforto térmico e luminoso e qualidade visual (SAURIN et al, 2006). O aprimoramento da construção com chapas de compensado por meio da racionalização desenvolveu a utilização de módulos de chapas de compensados ou metálicas galvanizadas, facilitando a montagem e desmontagem das instalações, esse chamado de sistema tradicional racionalizado (SAURIN et al, 2006). A utilização de container nos canteiros de obras é frequente em países que a indústria da construção civil

AMPLOS

A construção ocupa somente uma parcela relati mente pequena do terreno. Há disponibilidade de acessos para veículos e de espaçp para as áreas de armazenamento e acomodação de pessoal. Exemplos: Construção de plantas industriais, conjun habitacionais horizontais e outras grandes obras como barragens ou usinas hidroelétircas.

LONGOS E ESTREITOS

São restritos em apenas uma das dimensões, com possibilidade de acesso em poucos pontos do can

vaé bem desenvolvida, entretanto ainda é minoritário no Brasil. Nesse sistema, deve-se garantir isolamento elétrico e térmico para segurança e conforto dos usuários (SAURIN et al, 2006). Ainda segundo Saurin et al (2006), o custo a longo prazo da compra de containers para o reaproveitamento em obras posteriores tem maior custo benefício comparado ao aluguel dos mesmos ou ao uso de chapas tos de compensado. A inovação dos sistemas construtivos é um fator relevante a ser considerado e estudado no que se refere às instalações temporárias, devido à necessidade de tornar a construção e desconstrução rápidas, eficientes e sustentáveis.

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FUNDAMENTAÇÃO

INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS i) Acesso à obra, vias de circulação, tapume, guarita e portaria: Deve-se estudar o trajeto mais adequado de veículos e pessoas para delimitar o acesso de cada um deles separadamente. A entrada de funcionários e visitantes deve ser orientada por cobertura, que os conduza para as áreas de interesse de forma segura. No layout do projeto as definições das vias de circulação de pedestres, veículos e materiais devem ser delimitada por linhas de fluxos. Em campo, precisam estar em solo estável, com drenagem eficiente e sinalização adequada. Os tapumes delimitam a área de trabalho, sendo a interface com a vizinhança, portanto é importante mantê-lo conservado para não acarretar em impacto visual negativo no entorno.

A guarita tem como função abrigar o vigia que atuará durante a noite, a portaria, por sua vez, deve atender aos requisitos de controle de acesso à obra, veículos e pessoas.

diretamente relacionados ao tamanho da obra, devido à necessidade de equipamentos e materiais, que determinam às áreas a serem dimensionadas.

O almoxarifado funciona como armazenamento e controle de materiais e ferramentas, dado sua necessidade de articulação com a área de produção, deve-se preferencialmente ser alocado perto da descarga de caminhões, elevador de carga e escritório, seguindo essa ordem de prioridade.

ii) Áreas de vivência:

Composta por refeitório, área de lazer, vestiário, banheiros que devem atender a normas (NR 18 E NBR12284/1991) para dimensionamento e localização desses espaços. Devem-se considerar os condicionantes de salubridade e higiene para a composição dessas áreas, não sendo recomendada a colocação em subsolos.

iii) Áreas de apoio:

Constituído por Almoxarifado, Administração, escritório de fiscalização, armazenamento e containers que estão

iv) Áreas de produção:

A definição dessas áreas está condicionada à execução de elementos destinados à construção, como formas, armações, argamassados e assim como a área destinada à realização do produto construtivo.

Imagem: Área de produção de canteiro de obras. (9)

teiro. Imagem: Sistema construtivo modular metálico. (7)

Exemplos: Trabalhos em estradas de ferro e rodagem, redes de gás e petróleo, e alguns casos de obras de edificaçõses em zonas urbanas. Tabela 1. Tipos de canteiros de obras. (Fonte: SAURIN et al, 2006)

Os canteiros restritos são mais frequentes nos centros urbanos, devido à limitação de espaço e alta taxa de ocupação do terreno pelo edifício a ser construído, sendo relevante a realização do planejamento para otimizar o projeto. Dessa maneira, duas recomendações devem ser consideradas: atuar primeiramente na fronteira mais crítica do terreno, evitando atuações posteriores em locais de acesso limitado e, a segunda, gerar áreas passíveis de utilização no térreo o mais cedo possível em terrenos que tenham o subsolo abrangendo sua maior parte ou totalidade (SAURIN, et al, 2006).

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METODOLOGIA DE PROJETO DE CANTEIRO DE OBRAS

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FUNDAMENTAÇÃO

FASES DO CANTEIRO DE OBRAS Imagem: Movimentação do terreno. (11)

Segundo Saurin et al (2006), o desenvolvimento do projeto de canteiro segue uma metodologia que contempla etapas de estudo, planejamento, execução e modificações do espaço construído. A seguir estão considerados o percurso do projeto e suas especificidades:

Análise preliminar: a partir do levantamento de informações de planejamento, de projeto e técnicas, pode-se embasar as estratégias de projeto de canteiro de obras. Programa de necessidades: Relacionar as instalações provisórias necessárias, bem como a estimativa de áreas para cada construção. Conhecimento do terreno e entorno: Verificação do espaço disponível para a implementação do canteiro, da vegetação existente, do sistema viário real e projetado e das infraestruturas hidrossanitária e energética atuais. Delimitações técnicas do produto da construção: determinam-se as tecnologias empregadas na execução da obra, nessa etapa devem ser especificados os métodos e materiais que serão empregados, essas informações podem se encontradas no projeto, no memorial descritivo ou na definição dos responsáveis técnicos. Histograma de mão de obra: elaboração de uma estimativa de operários ao longo da obra de acordo com as etapas de execução. O layout deve considerar principalmente três etapas: o início, o pico de pessoas em campo e a final, que inclui a desmobilização do canteiro. Cronograma físico da obra: influencia no cronograma de layout do canteiro na medida em que estabelece o andamento físico da obra, isso significa que a etapa de

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execução pode demandar maiores ou menores espaços, bem como permitir estocagem em áreas da construção já consolidadas. Definição de diretrizes: a partir das análises inicias, é possível determinar critérios básicos para a implementação do canteiro de obras, como por exemplo, sustentabilidade, flexibilidade, segurança, integração, fluidez e racionalização dos espaços. Arranjo físico geral: essa etapa constitui a realização de um zoneamento, especificando onde serão situadas as áreas do canteiro: vivência, apoio, administração e outros.

As necessidades no decorrer do processo da construção requerem diferentes configurações espaciais do canteiro de obras. Segundo Souza (2007), a subdivisão em fases pode favorecer a qualidade do ambiente de trabalho, alocando adequadamente materiais, equipamentos e mão de obra.

Arranjo físico detalhado: delimita-se a localização de cada ambiente estipulado no programa de necessidades, assim como a área, os acessos e aberturas. Detalhamento das instalações provisórias: corresponde à etapa de especificações e quantitativos de materiais e equipamentos empregados. Cronograma de implantação: documentação dos eventos de ocasionarão alterações do layout. Esse deve ser acompanhado paralelamente ao cronograma físico da obra para absorver suas alterações.

i) Delimitação da área, movimentação do terreno, contenções e fundações: etapa de atuação na adequação do terreno para início das atividades de construção, com respaldo na análise das particularidades do campo de trabalho, principalmente relativas às fronteiras e acessos. Essa fase necessita de poucas instalações temporárias no canteiro. Figura 2. Fluxograma de desenvolvimento de projeto de canteiro de obras (Adaptado de SAURIN et al, 2006).

ii) Estrutura do(s) subsolo(s) sob a torre e a periferia: a

demanda por espaço aumenta devido a maior quantidade de recursos aplicados, dada às atividades de formas, armaduras e concretagem. Nessa etapa, consolidam-se as instalações provisórias, principalmente almoxarifado e administração, e, também, chegam os equipamentos de transporte vertical que serão utilizados nas fases posteriores da obra. iii) Estrutura da torre: com a estrutura do embasamento consolidada, aumenta-se o espaço disponível para estocagem de materiais e o sequenciamento de utilização de formas reduz a necessidade de áreas para fabricação e modificação desses elementos. iv) Estrutura - alvenaria - revestimentos argamassados: a área para estocagem aumenta, devido à entrada de

blocos, areia e outros insumos. Nessa etapa, a demanda por transporte vertical e a quantidade de mão de obra aumentam, caracterizada como o pico de obra. v) Acabamentos e finalização da obra: a demanda por espaços de estocagem diminuem significativamente, tornando-se prioritário a estratégia de desmobilização do canteiro de acordo com a entrega da obra. É importante salientar que as decisões tomadas em cada fase do projeto do canteiro de obras acarretam em consequências para as etapas subsequentes, necessitando ponderar de forma global, optando pela solução que propicie melhores benefícios e adequação para o processo de construção do edifício.

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Entradas Entradas

EXECUÇÃO EXECUÇÃO

Saídas Saídas

Madeira, Madeira, Aço, Aço, Arame, Arame, Prego, Prego, Concreto Concreto Usinado, Usinado, Eletrodutos Eletrodutos e Caixas e Caixas Equipamentos Equipamentos dede Demolição/Escavação/Limp Demolição/Escavação/Limp

1 . 1Instalação . Instalação dodo Canteiro Canteiro

Resíduos Resíduos dede Madeira, Madeira, Arame, Arame, Prego, Prego, Concreto, Concreto, Eletrodutos, Eletrodutos, Terra, Terra, Vegetação Vegetação retirada, retirada, Caliça Caliça

Madeira, Madeira, Aço, Aço, Arame Arame e e Prego, Prego, Concreto Concreto Usinado Usinado

2 . 2Fundações . Fundações

Madeira, Madeira, Aço, Aço, Arame Arame e e Concreto Concreto Usinado, Usinado, Prego, Prego,

3. Concretagem 3. Concretagem

Bloco Bloco Cerâmico, Cerâmico, Argamassa Argamassa Industrializada, Industrializada, PréPré-

4. Alvenaria 4. Alvenaria

Resíduos Resíduos dede Madeira, Madeira, Arame, Arame, Prego Prego e Concreto e Concreto Resíduos Resíduos dede Madeira, Madeira, Prego Prego Concreto Concreto e e Arame, Arame, Resíduos Resíduos dede Tijolo Tijolo Cerâmico, Cerâmico, Argamassa Argamassa ,Sacos ,Sacos

Aditivos,Areia, Aditivos,Areia, Cimento, Cimento, Argamassa Argamassa Industrializada Industrializada

5. 5. Salpique/Reboco/Encunh Salpique/Reboco/Encunh

Resíduos Resíduos dede Aditivo, Aditivo, Areia, Areia, Cimento, Cimento, Balde Balde plástico, plástico,

Eletrodutos, Eletrodutos, Caixas Caixas Conexões, Conexões, Areia, Areia, Metálicas, Metálicas,

6. Instalações 6. Instalações

Resíduos Resíduos dede areia, areia, cimento, cimento, fiofio Encapado, Encapado, cobre, cobre,

Revestimentos Revestimentos Cerâmico Cerâmico (azulejo, (azulejo, piso, piso, pastilha, pastilha,

7. Revestimento 7. Revestimento Cerâmico Cerâmico

Resíduos Resíduos dede Revestimento Revestimento Cerâmico, Cerâmico, cimento-cola, cimento-cola,

Gesso Gesso emem Placa/Pó, Placa/Pó, Fibra Fibra dede Sical, Sical, Arame Arame

8. 8. Forro Forro dede Gesso Gesso

Resíduos Resíduos dede Gesso, Gesso, Resíduos Resíduos dede Fibra Fibra Sisal Sisal

Tinta, Tinta, Selador, Selador, Solvente Solvente e e Lixa Lixa

9. Pintura 9. Pintura

Resíduos Resíduos dede Tinta, Tinta, Selador, Selador, Solvente, Solvente, lixalixa e Latas e Latas dede

Material Material dede Limpeza Limpeza emem Geral Geral

10.10. Limpeza Limpeza Final Final

Embalagem Embalagem Plástica Plástica e e Resíduos Resíduos dede Papel Papel

Cimento, Cimento, Areia, Areia, Gesso, Gesso, Revestimento Revestimento Cerâmico, Cerâmico,

11.11. Manutenção Manutenção

Resíduos Resíduos dede Areia, Areia, Cimento, Cimento, Resíduos Resíduos dede Latas Latas dede Tinta, Tinta,

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

CONTROLE DE IMPACTOS Pensar em um canteiro sustentável e eficiente requer clareza no estudo dos impactos decorrentes do arranjo paraCANTEIRO a execuçãoDE do OBRAS edifício, faz-se necessária a análise da transformação do ambiente natural para o ambiente construído, considerando aspectos ambientais, sociais e econômicos (OLIVEIRA, 2011; CARDOSO et al, 2007). Dentro do canteiro de obras os processos exigem recursos e geram produtos, sendo necessário garantir que a aquisição e o descarte, respectivamente, sejam realizados de maneira mais sustentável possível, avaliando os impactos decorrentes dessas decisões. Dessa forma, as particularidades de cada método construtivo carecem de organizações distintas, considerando as entradas e saídas no canteiro de obras, dado que cada tipo de processo requer diferenciadas áreas de armazenagem, estratégias de descarga, maneiras de descarte de resíduos e consumo energético e hídrico. O fluxograma de entradas e saídas em uma edificação em concreto armado (Figura 3) exemplifica os recursos necessários para a execução das etapas da obra e seus respectivos produtos, fornecendo subsídio para a formulação de estratégias de projeto considerando às necessidades de utilização e descarte em cada fase de construção.

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FUNDAMENTAÇÃO

PRINCÍPIOS NORTEADORES Segundo Borba (1998) apud Cezar, et al (2011), para elaboração eficiente do desenho do projeto do canteiro devem-se considerar alguns fundamentos: Integração dos recursos e instalações – é necessário compatibilizar o espaço que reúna as áreas administrativas, de produção e de vivência, acessos de pedestres e veículos, armazenagem de materiais e equipamentos, instalação de transportes verticais e horizontais. Mínimas distâncias – garantir os menores trajetos de pedestres, veículos e transporte de materiais, minimizando o tempo de produção do edifício.

Fluidez – é importante delimitar fluxos para as operações, prevenindo interferências, cruzamentos e obstruções dos trajetos. Racionalização – o espaço deve ser utilizado ao máximo, ocupando subsolos, canalizações, bem como otimizar áreas de carga e descarga. Qualidade e segurança para o trabalhador – o ambiente de trabalho deve permitir condições confortáveis e seguras

para a realização das atividades em todos os sítios do canteiro. Flexibilidade – o projeto deve aceitar modificações segundo a demanda das fases da obra, atendendo de forma rápida e econômica as alterações feitas no canteiro de obra. Conforto ambiental – o desempenho ambiental necessita atender requisitos relativos ao conforto térmico, sonoro e visual. Imagem: Escritório temporário sustentável. (12)

Segundo Cardoso (2007), os impactos do canteiro de obras estão além da geração de resíduos e perdas no processo de execução, caracterizam-se por interferências visuais e sonoras na vizinhança, por poluição da água, do solo e do ar, por impactos locais no trânsito, no ecossistema, e globalmente, pela produção de gases que podem agravar o efeito estufa e a diminuição da camada de ozônio.

Figura 3. Entradas e Saídas durante as fases de execução da edificação (OLIVEIRA, 2011).

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INTRODUÇÃO

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LOGÍSTICA

GESTÃO DE QUALIDADE

A logística se baseia na coordenação do fluxo de serviços, materiais e informações de maneira efetiva e satisfatória, considerando o processo a partir da origem até o consumo final, de forma obter ganhos máximos com base na concordância entre tempo e qualidade do produto (COELHO, 2015).

A gestão de qualidade visa otimizar os processos dentro de uma organização com o objetivo de obter um produto final condizente com as suas exigências específicas. No canteiro de obras, um projeto de gestão de qualidade deve ser aplicado com vistas à criação de mecanismos de implementação e controle de serviços, delimitando responsáveis e padronizando métodos de execução das atividades (GEHLEN, 2008).

“Ter insumos corretos, na quantidade correta, com qualidade, no lugar correto, no tempo adequado, com método, preço justo e com impressão, aumentando o grau de satisfação do cliente.” (COELHO, 2015).

A logística aplicada ao canteiro de obras refere-se ao fornecimento, armazenagem e transporte de materiais, gerenciada pela cadeia de suprimentos da obra, que necessitam adotar estratégias que propiciem a melhora da produtividade e do acesso aos materiais, e a diminuição de deslocamentos no interior do canteiro, minimizando a necessidade de transporte, gerando menos perdas (COELHO, 2015 apud JORNAL EDIFICAR NOTÍCIAS, 2008). O adequado funcionamento do campo requer um apropriado desempenho logístico do arranjo físico do espaço de trabalho, minimizando as interferências nos fluxos de pessoas, materiais e veículos, adequando a localização das áreas de descarga, de armazenagem e de administração.

CONDICIONANTES MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

CONDICIONANTES

Certificando essa capacidade de promover um produto de qualidade, a série de normas técnicas da ISO 9000 determina requisitos para gestão adequada de processos, de acordo com a área de atuação da empresa.

Imagem: Canteiro de obras King’s Cross, Londres. (6)

SEGURANÇA Na atualidade, a construção se depara com a dualidade entre as condições poucos desenvolvidas de trabalho e os avanços tecnológicos dos métodos construtivos, necessitando de pessoas mais especializadas para os serviços. Independente da circunstância que o trabalhador esteja envolvido, os riscos de segurança e saúde são presentes, dessa maneira medidas preventivas devem ser aplicadas no decorrer da obra (SESI, 2008).

Devem-se garantir espaços adequados para guardar os equipamentos de proteção individual (EPI) nos vestiários.

No ambiente da construção existem os riscos ocupacionais, que são decorrentes das organizações espaciais, equipamentos e produtos utilizados, tempo de exposição a um determinado procedimento, partindo desses aspectos os riscos podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes (SESI, 2008).

Todos os ambientes devem proporcionar o aterramento para os equipamentos, evitando riscos de choques elétricos.

As normas técnicas NR 18 dispõe de requisitos que visam adequar o local de trabalho e equipamentos utilizados de maneira que proporcionem segurança e conforto aos usuários. Alguns elementos podem favorecer o aspecto estudado:

Guarda corpos, telas para poços e bandejas devem ser instalados para evitar quedas de pessoas e materiais. Os fluxos devem ser bem orientados, preferencialmente, o trajeto do pedestre deve ser coberto como medida de direcionamento e proteção contra intempéries.

É preciso disponibilizar sanitários e água dentro do campo de trabalho. A minimização de riscos precisa considerar o treinamento dos funcionários, inspeção, disponibilidade de equipamentos de segurança, planos de emergência e campanhas de consientização dos funcionários em relação ao cuidado com a segurança.

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PARTICULARIDADES

CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL

NORMATIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO BRASILEIRAS

BREEAM - Building Research Establishment Environmental Assessment Metodology NR 18/1995 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção A norma dispõe sobre quesitos administrativos, de planejamento e dimensionamento que visam o controle de qualidade e segurança do ambiente de trabalho na construção civil. Os itens mais relevantes abordados para aplicação no desenho do canteiro de obras contam: 18.4 Áreas de Vivência – abordam dimensionamento e requisitos para as instalações provisórias. 18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas – tratam de itens relativos ao tratamento do terreno e ações relativas ao mesmo e ao entorno. 18.7 Carpintaria e 18.8 Armações de Aço – ditam os requisitos de equipamentos e segurança para o espaço de trabalho. 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas – relacionam dimensionamento e quesitos de segurança para a utilização desses elementos dentro do canteiro de obras.

NBR 12284/1991 - Áreas de Vivência em Canteiro de Obras – Procedimento A norma trata dos critérios mínimos e dimensionamento de áreas de vivência em canteiros de obra.

NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos Essa norma dispõe dos parâmetros necessários para garantir acessibilidade nas edificações e espaços urbanos, tais como dimensionamento e instalações mínimos para universalizar o espaço.

COE/DF - Código de Obras e Edificações do Distrito Federal Estabelece requisitos mínimos de qualidade para o ambiente edificado. O código regula sobre segurança, conforto, higiene e saúde dos usuários por meio de parâmetros técnicos e administrativos.

As certificações ambientais têm o intuito de fomentar edificações que ao longo do seu ciclo de vida causem baixo impacto ambiental e promovam bem estar do usuário. Esses processos tem em vista também a conscientização dos profissionais e usuários em relação à necessidade de espaços sustentáveis. A certificação BREEAM, criada em 1990 na Inglaterra, promove a avaliação de especificações de edifícios relativos a projeto, construção e a uso. Os critérios abordados visam atender parâmetros de sustentabilidade como gerenciamento, uso da água e energia, bem estar e saúde, transporte, materiais, resíduos, poluição e uso da terra e do solo. A classificação dos edifícios baseia-se nos créditos que variam de peso e são determinados de acordo com as particularidades dos locais. A escala está composta por cinco níveis: Aprovado, Bom, Muito Bom, Excelente e Excepcional. Para atingir a certificação do BREEAM, os apectos presentes a seguir devem ser contemplados pelo projeto.

18.14 Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas – tratam dos equipamentos e questões de segurança relativos ao fluxo de pessoas e materiais, tais como gruas, cremalheiras e maquinário. 18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais – ditam da alocação dos materiais, os quais não podem obstruir o fluxo de pessoas, materiais e equipamentos, tampouco as saídas de emergências e acesso de combate a incêndio. A estocagem não pode ocasionar sobrecarga na estrutura superior à dimensionada. 18.30 Tapumes e Galerias – tratam do uso de barreiras para controle de acesso de pessoas no espaço da construção.

USO DO SOLO E ECOLOGIA Escolha do local Valor ecológico do terreno e proteção dos recursos Minimização de impactos no sítio Aprimorar o sítio ecológico Impacto a longo prazo sobre a biodiversidade

Imagem: Edifício protegido com guarda corpo (14)

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

GERENCIAMENTO - IMPACTOS DO CANTEIRO DE OBRAS Objetiva o reconhecer e incentivar canteiros de obras geridos de forma ambientalmente racional em relação aos recursos empregados, ao consumo energético e à poluição. Consumo de energia – monitorar dados sobre o consumo de energia requerida no decorrer do processo de construção, áreas de produção e instalações provisórias. Reportar o gasto de energia e a emissão de dióxido de carbono. Consumo de água - monitorar dados sobre o consumo de água gasta do início ao término do processo construtivo, subtraindo a utilização de água reciclada. Transporte de materiais e de resíduos – monitorar e registrar dados referentes ao transporte de materiais desde o fornecimento até o local da construção, incluindo trajetos para armazenamento intermediário e distribuição. O caminho de saída dos resíduos também deve ser computado. Compra de madeira – toda a madeira utilizada no canteiro de obras deve ter certificação de procedência. Gestão do canteiro de obras – a construtora deve possuir a certificação ISO 14001 ou norma equivalente.

MATERIAIS

RESÍDUOS

POLUIÇÃO

Utilização de materiais com baixo impactos ao longo do ciclo de vida

Gestão de resíduos

Minimização de impactos da refrigeração

Fornecimento responsável

Agregados reciclados Operacionalização dos resíduos

Imagem: Green Buildings. (15)

TRANSPORTE Acesso ao transporte público Proximidade do estabelecimento Instalações para ciclistas

ÁGUA Consumo consciente Monitoramento da água Detecção de vazamento Equipamentos eficientes

SAÚDE E QUALIDADE AMBIENTAL

ENERGIA

Conforto visual

Redução de emissão de óxidos de nitrogênio

Monitoramento de energia

Qualidade interna do ar

Iluminação externa

Escoamento de água eficiente

Conforto térmico

Isolamento

Especificações definitivas pelo ocupante

Durabilidade e resiliência

Adaptação às mudanças climáticas

Redução de poluição visual noturna

Eficiência do material

Adaptabilidade funcional

Redução de poluição sonora

Desempenho acústico Proteção e segurança

Redução do uso de energia e da emissão de carbono

Projeto de baixa emissão de carbono Eficiência energética de resfriamento Eficiência energética dos sistemas de transporte Eficiência energética dos equipamentos

INOVAÇÃO

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PARTICULARIDADES

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CONDICIONANTES

O EDIFÍCIO CNC BRASÍLIA

Figura 5. Trajetória da obra da execução da estrutura (Lazzooli, 2011).

O projeto que se pretende realizar possui sua singularidade, dessa maneira serão apresentados dados relativos ao Edifício CNC Brasília, do qual serão utilizados os estudos do planejamento da execução da obra para a definição de diretrizes para o canteiro de obras. O Edifício CNC Brasília ocupa um terreno de 9600 m², com um total de 138.219,50 m² de área construída. O projeto é composto por quatro torres de 16 pavimentos tipo e um pavimento duplex (17º e 18º pavimentos) com cobertura e embasamento formado por quatro subsolos de garagem, auditório e lojas térreas.

PLANEJAMENTO FÍSICO DA EXECUÇÃO DA OBRA O plano de atuação do empreendimento se baseou na execução do embasamento sob as torres, seguida do início da estrutura das torres A e C e posteriormente pela B e D. A estrutura remanescente do embasamento sendo executada paralelamente à realização das torres.

SISTEMA CONSTRUTIVO Figura 4. Render do edifício CNC Brasília (Fonte: Lazzooli, 2011).

As fundações do edifício foram realizadas com blocos. Utilizou-se uma cortina de tubulões para a contenção do terreno. Estrutura realizada em concreto armado com lajes protendidas, as vedações são em alvenaria de blocos de concreto. As vedações externas, em esquadrias metálicas e vidros.

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27

PARTICULARIDADES ADMINISTRATIVO 140

ETAPAS DA OBRA

120 100

ATIVIDADES

ETAPA

A partir do estudo dos projetos, do sistema construtivos e especificações técnicas foram definidas as etapas de execução dos trabalhos, e agregados conforme a semelhança de serviços (Lazzooli, 2011).

O Cronograma (Figura 6) apresenta as etapas de execução da obra segundo grupos de atividades, suas respectivas durações e datas de início e término. A obra teve previsão de duração

de 933 dias, iniciando em março de 2011 e término em setembro de 2014. De acordo com os dados apresentados, é possível estimar a duração de existência do canteiro de obras.

Fase I

Contenções Fundações Blocos

78

80

68 69 54

60

Escavações Tubulões Formas

40

Tirantes e Arcos

32

20

concretagem

10 12 13

Estrutura Obra Bruta

Escoras Alvenaria

Formas

Armação

Intalações Intalações de elétrica incêndio eletronica

Furação

Tratamento

Pele de vidro

Obra fina

Laminados (paredes)

Bancada/divis Pintura epoxi Portas órias

Obra fina

Urbanização

97

92

85

78 69

54 54 55

45

Gráfico 1. Histograma de mão de obra da equipe administrativa (Lazzooli, 2014).

Taliscamento

PRODUÇÃO

Contramarco Instalações de ar Contrapiso s portas condicionado

Reboco

instalações Impermeabili Forro de hidrossanitári zação gesso as

1.000

Cerâmica e granito

Massa e 1ª demão

859

900 800

716 732

700

Piso elevado e Louças e instalações metais

Acabamentos de Forro instalações

Pintura

(Iniciam Limpeza final todos torre A e B)

Laminados (paredes)

100

Portas

Louças e metais

Acabamentos de instalações

Forro

619

Pintura Limpeza final

580

615

574

508

500

300

Piso elevado e instalações

657

600

Caminhões (descarga de formas e armações, e concretagem), marcenaria, serralheria, equipamentos (betoneira, furaçao), estoque (blocos, ensacados, dutos, contramarcos, manta asfáltica, placas de gesso acartonado, cerâmica, granito, massa, tinta, bancadas, divisórias, portas, louças, metais, placas de piso elevado, placas de forro) Bancada/divis Pintura epoxi órias

713 723 694

656 647

625

652 578

518

599 537

509

448 371 383

400

impermebiliza ção

102 101

67 66

Concretagem Desforma

Fachada

Elevadores

94

102 103 101

0

Elevadores

Fase III

40

58

96 93

115

111 108 111 110

21

Caminhões (escavação, descarga de formas, escoras e armações, e concretagem), marcenaria, serralheria

Fase II

84 85

100 102

301 311

320

359

327 328 329

441

373

218 229

200

125 131 146 61

0

Gráfico 2. Histograma de mão de obra da equipe de produção (Lazzooli, 2014).

paisagismo

Marcenaria, serralheria, equipamentos (betoneira, furaçao), estoque (manta asfáltica, massa, tinta, bancadas, divisórias, portas, louças, metais, placas de piso elevado, placas de forro)

TOTAL DE MÃO DE OBRA 1.200

Figura 7. Fases da obra – Serviços em cada etapa da obra (Adaptado de Lazzooli, 2011).

961

1.000

800

741 743 592

600

346 365

400

429 451

389

437

503 394 394 383

809 832

824 831 805

767

713

682

718

675

727 753 633

675

629

677 594 510

427

250 269 200

71

137 144

167

0

Gráfico 3. Histograma de mão de obra total (Lazzooli, 2014). Gráfico 3. Histograma de mão de obra total (Lazzooli, 2014).

Tabela 2. Etapas de trabalho do Edifício CNC (Lazzooli, 2011).

Um importante aspecto a se considerar no projeto de canteiro é a variação da quantidade de pessoas que frequentará o ambiente de trabalho, sendo necessário observar alterações nas configurações espaciais das áreas de vivência e apoio. A seguir, o gráfico 3 apresenta a soma de mão de obra da equipe de produção e de administração ao longo dos meses de realização da obra.

Figura 6. Cronograma – Plano Mestre de implantação do Edifício CNC (Lazzooli, 2011).

As fases de desenvolvimento do canteiro devem acompanhar as demandas de execução da obra, dessa maneira serão estipulados os seguintes marcos de alterações para o projeto do canteiro de obras:

FASE 1

FASE 2

FASE 3

Infraestrutura

Estrutura Obra Bruta

Obra Fina Acabamento e Desmobilização Imagem: Mão de obra na construção. (18)

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

Os histogramas de mão de obra segundo a atuação dentro do canteiro (Gráficos 1 e 2) baseiam o dimensionamento das edificações provisórias, considerando que os funcionários geralmente não frequentam todas as instalações, mesmo não existindo restrições específicas para todas essas.

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PARTICULARIDADES

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IMPACTOS

IMPACTOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGIAS

MEDIDAS DE CONTROLE

Elevação nos Níveis de Ruídos Utilização de Equipamentos de Proteção Individual por parte dos trabalhadores e operadores de máquinas, garantindo condições adequadas de saúde;

O canteiro de obras é por natureza um gerador de impactos ambientais, assim ao longo da sua existência é preciso estabelecer estratégias que minimizem os impactos negativos da sua implementação.

O uso de máquinas, retroescavadeiras, tratores, caminhões e outros equipamentos durante a fase de implantação poderá provocar este impacto, As atividades causadoras de ruídos deverão obedecer à legislação específica relacionada ao assunto; daí a importância de manter os níveis máximos aceitáveis. Os equipamentos usados na obra deverão passar por rigoroso controle e manutenção, observando-se os dispositivos responsáveis pela diminuição dos ruídos.

Impermeabilização do Solo

IMPACTOS

MEDIDAS DE CONTROLE

Alteração da Qualidade do Ar Controle do teor de umidade do solo nas áreas de serviço, por meio de aspersões periódicas de água, diminuindo a poeira na superfície; A construção envolverá movimento de terra, máquinas e veículos, o que pode provocar a geração de poeira, prejudicando a qualidade do ar nos arredores.

Transporte de materiais em caminhões basculantes cobertos por lonas; Instalação de lava rodas para caminhões; Vias cobertas com brita.

Alteração na Qualidade da Água Controle e monitoramento da qualidade da água durante a construção; Instalação de banheiros químicos nas frentes de obra e áreas de apoio; Implantação de instalações hidráulicas e banheiros nos edifícios contendo coleta, tratamento e destinação final adequada; É possível que ocorra durante as fases de construção, já que haverá geração deresíduos sólidos e efluentes, óleos e graxas.

As construções no local de implantação do empreendimento e as obras viárias irão provocar um aumento das áreas com superfície impermeável, mas é restrito à Área Diretamente Afetada.

Com a movimentação de terra no local e a remoção da vegetação que cobrem o solo em alguns locais, poderão ocorrer processos erosivos e de carregamento de material.

Durante a construção do empreendimento a geração de efluentes (neste caso tratando-se de detritos líquidos) está ligada ao canteiro de obras e áreas de apoio, originários de instalações administrativas, banheiros, cozinhas e dormitórios. Eles devem ser coletados e tratados antes da destinação final. No caso de resíduos de óleos e graxas, devem ser separados, acondicionados e destinados para locais adequados.

Instalar banheiros químicos no canteiro de obras e áreas de apoio; Implantação de Estação de Tratamento de Esgotos.

Colocar diretrizes para o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nas atividades e serviços ligados à instalação e operação do empreendimento, desde a geração até o destino final; Recolher e guardar corretamente os resíduos produzidos nos canteiros e áreas de apoio e não depositá-los diretamente no solo; Garantir um destino final adequado de todos os resíduos gerados durante as obras; Durante a implantação do empreendimento a geração de resíduos sólidos provenientes das frentes de construção civil poderá impactar o solo.

Prevenir ou reduzir a geração de resíduos sólidos a partir de técnicas de reciclagem, reutilização e reaproveitamento de materiais, desde que estes procedimentos não comprometam a segurança da obra e da futura operação do empreendimento; Não reutilizar resíduos perigosos e promover sua separação na origem;

Manutenção preventiva de máquinas e equipamentos em oficinas pavimentadas e cobertas;

Reutilizar, sempre que possível, os resíduos inativos ou incorporá-los ao processo construtivo;

Instalação de sistemas de drenagem de óleo nas oficinas, garagens e locais de abastecimento de máquinas e caminhões (durante as obras) seguindo as normas técnicas específicas; Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis de acordo com as normas técnicas vigentes;

Para a operação sugere-se a instalação de uma Estação de Tratamento de Efluentes.

Supressão da Vegetação

Destinação adequada dos efluentes; Implantação de gestão de resíduos sólidos e líquidos, por meio de programa específico, promovendo o tratamento e armazenagem adequada durante as obras; Vedação da base dos tapumes

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

Estabelecer diretrizes para o gerenciamento de efluentes gerados nas atividades e serviços para instalação;

Geração de Resíduos Sólidos e da Construção Civil

Contaminação do Solo

O uso de máquinas e equipamentos usados durante a construção do complexo e a produção inadequada de resíduos podem ser fontes de contaminação do solo.

As movimentações de terra devem ser acompanhadas de obras de drenagem superficiais provisórias e com retenção de sedimentos e contenção de taludes, considerando uma posterior revegetação de áreas que não receberam construções; Implantação de um sistema de drenagem provisória na fase de obras, incluindo a construção de canaletas, caixas de dissipação e bacias de retenção.

Geração de Efluentes

Adoção de medidas de segurança contra vazamentos de combustíveis, lubrificantes e outras substâncias;

Istalaçao de lava rodas, lava bicas, e lava pincéis

Vias cobertas com brita

Processos Erosivos

Adoção de sistema de drenagem pluvial com caixas de retenção de sedimentos e caixas separadoras para óleos e graxas;

Implantação de Estação de Tratamento de Efluentes, com monitoramento constante dos resultados.

Instalação de valas de desvio ou canais de drenagem, garantindo o escoamento controlado das águas da chuva. Esses dispositivos devem incluir caixas de retenção de sedimentos evitando o transporte de materia para a área externa da obra.

Suprimir somente a vegetação estritamente necessária; Para a realização das obras e estruturas de apoio, é preciso que a vegetação existente na área afetada seja retirada.

Providenciar o acompanhamento por um profissional habilitado durante o processo de supressão da vegetação e período das atividades de terraplanagem; O impacto da destruição, fragmentação e redução de habitats será mitigado e compensado por meio da implantação de vegetação nativa, incluindo espécies arbóreas.

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INTRODUÇÃO

30

ANÁLISE DO SÍTIO FÍSICO LOCALIZAÇÃO

O terreno se localiza no SETOR DE AUTARQUIAS NORTE (SAUN), Quadra 05 Lote C, BRASÍLIA-DF. Está em uma área central da cidade, porém pouco construída. A via rápida de acesso é L2 Norte, sendo possível chegar pela 201/202 Norte e a via adjacente ao Setor Bancário Norte. O transporte público alimenta a área através, principalmente, da via L2 Norte, sendo possível chegar pelo Eixo L Norte ou pela Rodoviária que dista cerca de 2,5 Km.

Figura 8. Mapa de situação (Fonte: Google).

Figura 9. Mapa de localização (Fonte: Google).

EIXO RO DOVIÁR

IO NOR

TE

BRASÍLIA

UME

NTAL

IO

SU L

RODOVIÁRIA

RO DO VIÁ R

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

MON

EIX O

ANÁLISE DO SÍTIO FÍSICO

EIXO

SETOR DE AUTARQUIAS NORTE

ESP

LAN

ADA

DOS

MIN

INST

ÉRIO

S

N


SETOR MÉDICO HOSPITALAR NORTE

202 NORTE

201/202 NORTE

33

402 NORTE L2 NORTE

102 NORTE

32

EIXO RODOVIÁR IONORTE

INTRODUÇÃO

A I V

DE

O Ã Ç

4 L -

INTRODUÇÃO

L2

LI

A G

601 NORTE N

SETOR COMERCIAL NORTE

SETOR BANCÁRIO NORTE SETOR DE AUTARQUIAS NORTE

N

Figura 10. Mapa de implantação (Fonte: Google). MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

A área passível de realização do projeto é de aproximadamente 60.000 m2. Na qual será ocupada de forma diferente ao longo das fases de produção do Edifício CNC Brasília. HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


34

35

ANÁLISE DO SÍTIO FÍSICO

ENTORNO - USO DO SOLO

ENTORNO - GABARITO E HIERARQUIA VIÁRIA

ANÁLISE DO SÍTIO FÍSICO

CANTEIRO DE OB

CNC Brasília

CNC Brasília

CNC Brasília

N Figura 11. Mapa de uso do solo

SERVIÇOS

COMERCIAL

SEM OCUPAÇÃO

EDIFÍCIO CNC

RESIDENCIAL

VIAS

CANTEIRO DE OBRAS EXISTENTE

ÁREA PASSÍVEL DE INTERVENÇÃO

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

Figura 12. Mapa de gabarito e hierarquia viária

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37

ANÁLISE DO SÍTIO FÍSICO

TERRENO - TOPOGRAFIA E ARBORIZAÇÃO

TERRENO - INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO

Figura 13. Topografia e aborização

1059 m Figura 14. Carta solar de Brasília.

1063 m 1055 m

N

1068 m

COTA DO TERRENO MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

N

ÁRVORES

Figura 15. Frequência dos ventos em Brasília.

VENTOS PREDOMINANTES

DIREÇÃO DO SOL

Figura 16. Insolação e ventos predominantes

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PROGRAMA DE NECESSIDADES

39

PROGRAMA DE NECESSIDADES

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS – ÁREAS DE VIVÊNCIA, APOIO E ADMINISTRAÇÃO

QUANT. FASE 1

QUANT. FASE 2

QUANT. FASE 3

INSTALAÇÕES

Tapumes

820 m

755 m

775 m

-

Guarita e portaria

15 m²

15 m²

15 m²

Elétrica, Telefônica

Administração*

225 m²

885 m²

590 m²

Elétrica, Telefônica, Hidrosanitária, Ar condicionado

Almoxarifado da empresa

140 m²

280 m²

210 m²

Elétrica, Telefônica, Hidrosanitária, Ar condicionado

Almoxarifado dos empreiteiros

70 m²

140 m²

110 m²

Elétrica, Telefônica

Refeitório

425 m²

575 m²

520 m²

Elétrica, Hidrossanitária, Ar condicionado

Vestiário e banheiros

210 m²

545 m²

315 m²

Elétrica, Hidrossanitária

Área de lazer

190 m²

776 m²

540 m²

Elétrica

Portão de veículos

1

2

2

Elétrica

Portão de pessoas

1

1

1

Elétrica

Estacionamento

Recepção, banheiros, Salas de reunião, Gerência, Coordenações, Escritório, Segurança, Copa, Controladoria, Administrativo, DML, Ambulatório.

O programa de necessidades do canteiro de obra abarca as instalações provisórias, que estão compostas por áreas de vivência, de apoio e administrativa. Assim como também por instalações relativas à movimentação e armazenagem de materiais. Esses espaços, no decorrer da produção do edifício, sofrerão adaptações às demandas das novas fases da obra.

2 turnos

Redário, sala de jogos, salas de aula

35 vagas 35 vagas 35 vagas Elétrica

Administração Empreiteiros

70 m²

295 m²

295 m²

INSTALAÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

QUANT. FASE 1

QUANT. FASE 2

QUANT. FASE 3

Elevador de carga e pessoas

-

8 un.

-

Elétrica

Grua

-

2 un.

2un.

Elétrica

Baia de areia

30 m²

30 m²

30 m²

Baia de brita

30 m²

30 m²

30 m²

Estoque de cimento

50 m²

250 m²

50 m²

Estoque de blocos

-

250 m²

50 m²

Estoque de tubos

30 m²

250 m²

100 m²

Estoque de gesso

-

50 m²

100 m²

Baia para resíduos

30 m²

50 m²

30 m²

Central de carpintaria

100 m²

500 m²

Central de armação

250 m²

1060 m²

-

Lava rodas

30 m²

30 m²

30 m²

Lava bicas

30 m²

30 m²

30 m²

Subestação de energia

15 m²

15 m²

15 m²

Resíduos recicláveis

20 m²

125m²

40 m²

34840 m²

38930m²

28400m²

ÁREA TOTAL DE TERRENO UTILIZADO

OBSERVAÇÕES

Elétrica, Hidrossanitária, Ar condicionado

INSTALAÇÕES

Elétrica Elétrica

Elétrica

Tabela 4. Programa de necessidades do canteiro de obras

Imagem: Edifício CNC Brasília em construção. (17)

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CONCEITOS

41

CONCEITOS E DIRETRIZES Os conceitos e diretrizes são norteadores do projeto, a partir deles se configuram formamente e funcionamente o desenho do projeto.

FLEXIBILIDADE O projeto precisa garantir facilidade de adaptação às novas demandas que possam sugir, necessitando de instalações que se modifiquem de forma rápida e econômica.

FLUIDEZ Os percursos dentro do projeto precisam ser otimizados, evitando cruzamento de fluxos que gerem interrupções, dessa forma, os trajetos de pessoas, veículos e materiais necessitam ser bem delimitados.

INTEGRAÇÃO O projeto deverá relacionar aspectos espaciais com o entorno da obra e, principalmente, com as instalações provisórias do canteiro de acordo com os recursos empregados.

SUSTENTABILIDADE Para atender o projeto, deve-se optar por decisões que promovam impactos positivos e diminuam as consequências negativas sobre o meio ambiente e a sociedade.

ESTÉTICA A promoção de um espaço mais agradável para se trabalhar, a medida que se adotem estratégias projetuais que proporcionem o bem estar do usuário e a qualidade espacial.

RACIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO Sendo o espaço do canteiro mutável, é importante considerar o uso de cada espaço de maneira mais eficiente, segundo as especificações pertinentes ao mesmo.

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42

Tabela 5. Conceitos eFLEXIBILIDADE diretrizes do projeto CONCEITOS

D I R E T R I Z E S

FLUIDEZ

INTEGRAÇÃO

ESTÉTICA

Bem estar e saúde

Delimitações de fluxos e sistema viário

Conforto visual, sonoro e térmico

Ocupação eficiente e máxima das áreas disponíveis

Paisagismo

Otimizar área de carga e descarga

Gestão de resíduos e efluentes

Acessibilidade / Orientação espacial

Reuso da água/ Aproveitamento de águas pluviais

Mínimas distâncias Gerenciamento / Logística DESEMPENHO AMBIENTAL

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

SUSTENTABILIDADE

Compatibilização de espaços

Acessos estratégicos Modificações rápidas e econômicas

RACIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO

Agradabilidade


SISTEMA CONSTRUTIVO

45

CONDICIONANTES

O CONTAINER O container marítimo é um módulo tridimensional concebido para o transporte de carga em navios, é constituído por perfis de aço laminado delimitando sua forma paralelepipedal, seus fechamentos laterais são em chapas onduladas soldadas resistentes à corrosão e a cobertura em chapa de aço estampado. Sendo capaz de resistir às intempéries (Mussnich, 2015). Devido à sua vida útil no contexto marítimo ser reduzida, cerca de oito a dez anos, dessa maneira apresenta-se a necessidade de dar um novo uso para esse material, evitando a sobrecarga nos depósitos portuários. A sua estabilidade estrutural possibilita um empilhamento de oito alturas, o que se apresenta uma considerável oportunidade para a construção de edifícios, considerando seus encaixes. (Guedes,2015) Dentre a as qualidades pertencentes ao container, a normalização se caracteriza como um importante fator de padronização dos containers, o que permite módulos iguais em dimensões e características. A norma que os dispõe é a ISO 668:2013 (International Organization for Standardization).

TIPOS DE CONTAINER ISO Quadro.

Tipos

e

dimensões

de

containers ISO. (fonte Carbonari, 2015).

Dentre vários modelos de containers, a padronização feita pela ISO 668:2013 determina classificações segundo tipos e funções de cada, na TabelaXX são apresentados os mais comuns no Brasil e no mundo:

Entretanto, para essas transposições de usos devem ser consideradas as condições de conforto e habitabilidade do container. Inicialmente, deve-se passar por uma investigação do histórico de cargas transportadas por ele, em seguida, a descontaminação, só depois pode seguir para fins habitáveis. A sua modulação facilita o transporte já que é possível condicioná-lo em caminhões para o transporte (Mussnich, 2015). Imagem. Containers em uso no transporte marítimo.

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COMPOSIÇÃO DOS CONTAINERS ISO DRY

47

MOVIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E EMPILHAMENTO O container nos seus vértices possui cantoneiras que são responsáveis pela mobilidade do mesmo, assim tem por característica suportar os esforços durante o manuseio entre os instrumentos intermodais. Para facilitação, são encaixados elementos que viabilizam a movimentação, os conectores se relacionam de acordo com o tipo de equipamento que será utilizado.

O container é estruturado por vigas superiores e inferiores, totalizando oito, que se conectam por pilares que delimitam as arestas verticais do componente. Em cada vértice está localizado uma cantoneira responsável pelo apoio, manuseio e travamento do módulo. O fechamento do piso está estruturado por vigotas transversais que se conectam às vigas inferiores longitudinais e por cima é aparafusada uma placa de compensado. As portas em duas folhas proporcionam fechamento em uma das laterais menores, são conectadas às dobradiças soldadas nos pilares.

SISTEMA CONSTRUTIVO

O CONTAINER NA ARQUITETURA Segundo Carbonari (2015) apud WSC (2014), cerca de 900.000 containers são descartados no mundo, dessa maneira existe a necessidade da reciclagem ou reuso desses módulos. Devido à sua qualidade estrutural e versatilidade, a construção civil os considerou como uma possibilidade de sistema construtivo para atender demandas específicas. Apesar da maior quantidade, os containers Dry 20’ e Dry 40’ tem altura interna de 2,43 m de pé direito, isso significa uma limitação espacial para o projeto de arquitetura, limitando a utilização de forros sob a cobertura. Uma alternativa para essa dimensão é a utilização do container Dry High Cube 20’ ou Dry High Cube 40’, que possui pé direito de 2,69 m interno.

As chapas que compõem a cobertura e a as demais laterais são feitas de chapas de aço de 2mm de forma trapezoidal, aumentando a resistência da vedação (Carbonari, 2015).

Figura. Configuração estrutural do container. (Fonte:Carbonari, 2015).

Segundo Carbonari (2015), os containers não são apenas módulos de acondicionamento da carga, eles são também unidades compatíveis com o transporte, seja ferroviário, marítimo, fluvial ou rodoviário. Um caminhão padrão tem capacidade para um container de 40 pés ou dois de 20 pés com adaptações do transporte.

Figura. Containers empilhados

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

Figura. Dimensões de componentes do container. (Fonte:Carbonari, 2015).

O container ISO é capaz de suportar o empilhamento de até oito contêineres, devido à sua estrutura reforçada em aço, ele suporta dez vezes seu peso próprio. A sobreposição longitudinal pode ser feita com três containers devido às distribuições de cargas. Para a estabilidade do conjunto é importante que as cantoneiras estejam bem posicionadas para o adequado do travamento. (Carbonari, 2015)

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48

49

SISTEMA CONSTRUTIVO

VANTAGENS E DESVANTAGENS

O CONTAINER NA ARQUITETURA DO CANTEIRO DE OBRAS

Dentre as questões relacionadas à construção de edifícios, o container apresenta diferentes quesitos a serem considerados, delimitando vantagens e desvantagens para a sua utilização.

O canteiro de obras é regido pela NR-18/2013, que dispõe sobre as instalações provisórias, de vivência e operacionais. Segundo essa norma os espaços devem:

“ a) possuir área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna;

VANTAGENS o Modulação: padronização pela ISO 668:2013, garantindo que as dimensões, independente do fabricante, sejam as mesmas.

b) garantir condições de conforto térmico;

FUNDAÇÕES

ACOPLAMENTO

o Sustentabilidade: reutilização de matérias que seriam estocadas nos portos.

c) possuir pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);

o

D isponibilidade: Excesso de containers nos portos;

o

Durabilidade: estruturas e fechamentos em aço;

d) garantir os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos na NR;

As fundações variam com as propriedades do solo, com a temporalidade da edificação e pelas propriedades de projeto. Nas construções em container são utilizadas principalmente a sapata isolada, o radier ou vigas baldrame, sendo a ligação do módulo feita por meio de peça metálica conectada à cantoneira, transferindo as cargas do conjunto para o solo e estabilizando contra à ação do vento. (Carbonari, 2015)

Pela perspectiva da flexibilidade, é interessante pensar em acoplamentos que não danifiquem a estrutura do container, dessa maneira ligações reversíveis são ideais, principalmente Bridge Fitting, Twist Lock E Raised Deck (La Marca, Amaral 2013).

ESTRUTURA DO MÓDULO

ABERTURAS

Segundo Carbonari (2015) apud Figueroa (2013), são necessários reforços estruturais se abertos vão superiores a um terço do comprimento do container, podendo ser feitos com viga e pilares de seção I ou Metalon.

As aberturas realizadas nos módulos são requadrados para receber as esquadrias, o material para esse procedimento deve ser o mesmo do container, para que não ocorra a corrosão do material mais oxidável. (Carbonari, 2015)

e) possuir proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico. ”

o Mobilidade: facilidade no transporte, devido ao módulo ser compatível com sistemas de transportes. o Flexibilidade: os edifícios podem ser ampliados ou reduzidos segundo à demanda do usuário. o Rapidez e Limpeza: a obra acontece de maneira mais limpa e rápida, devido à pré-fabricação do módulo, o que acelera a construção, quando utilizado os equipamentos adequados e minimiza a poluição ambiental. o Leveza: exigem menor gasto com fundações por causa da sua estrutura estável e compacta.

DESVANTAGENS o

Custo financeiro e ambiental: transporte desde às zonas portuárias;

o Necessidade de profissionais especializados e equipamentos específicos para as transformações, movimentações e montagens.

o Economia: redução do custo da obra comparado com sistemas tradicionais de construção, como alvenaria.

o Contaminação: os containers podem, ao longo do tempo de transporte de cargas, ter se contaminado com produtos químicos ou ter danificado sua estrutura, dessa maneira é necessário um laudo que ateste a habitabilidade do container;

o Mão de obra especializada: acarreta na redução da informalidade na construção.

o Condução térmica: devido à sua composição metálica, a alta condutibilidade térmica deve ser considerada, necessitando estudos de adequação térmica do ambiente.

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

A utilização de containers em canteiros de obras é uma alternativa atrativa, devido à sua agilidade em montagem e desmontagem, na versatilidade e no reaproveitamento da estrutura, adequando-se às etapas distintas da obra. Dessa maneira a construção das unidades provisórias do canteiro podem ocorrer simultaneamente à preparação da área de produção, sem comprometer o andamento da obra. (Carbonari, 2015) A montagem das edificações necessita da utilização de caminhões equipados com guindastes (caminhões munck) ou gruas, os quais locarão os módulos em suas respectivas posições.

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51

CONDICIONANTES

CONFORTO AMBIENTAL O fator negativo da utilização desses módulos é a baixa capacidade isolante, sendo necessário a utilização de materiais que reduzam a amplitude térmica, como lã de rocha, lã de PET, aglomerados de cortiça, dentre outros, mas é importante considerar o volume ocupado por esses elementos isolantes, devido a limitada largura do container.

Assim como as demais edificações construídas com outros tipos de materiais, a construção em container deve atender os requisitos da norma de desempenho, a NBR 15.575:2013, a qual traz aspectos relacionados à segurança, à habitabilidade e sustentabilidade dos edifícios. (MEREB, 2014) Da perspectiva da habitabilidade, é importante considerar o conforto térmico como uma questão a ser solucionada nessa transformação de um módulo de acondicionamento de cagas para um espaço ocupável por pessoas. Sendo o trabalho desenvolvido em Brasília-DF, localizado na Zona Bioclimática 4 (NBR 15220:2003) serão estudados aspectos que favoreçam os quesitos de conforto térmico para a utilização do container nessa zona bioclimática. Segundo a NBR 15220:2003 as edificações devem apresentar aberturas médias (15% a 25% da área de piso) e sombreamento nessas, assim como a cobertura deve ser leve e isolada e as paredes pesadas. Esses quesitos visam estratégias de condicionamento passivo, no verão busca-se o resfriamento evaporativo e massa térmica para o esfriamento e a ventilação seletiva, na qual o interior possui temperatura superior a externa, e no inverno o aquecimento solar da edificação e vedações internas pesadas.

Figura. Isolamento térmico e acústico do container. (Fonte:Carbonari, 2015).

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

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INTRODUÇÃO

52

53

EKEO TEMPORARY OFFICE

MODULAÇÃO CONSTRUTIVA DE CONTAINERS - LINX DEFINIÇÃO: Módulos de containers arti-

cuados para formar edificações.

DATA: 2007

LOCALIZAÇÃO: Kwun Tong, Hong Kong DEFINIÇÃO: Escritório temporário para Energizing Kowloon East Office,

composto por instalações de escritórios, quiosque de informações, área de exposição e sala de conferência.

ARQUITETURA: Richard Barnwall SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers CONCEITO: Modulação

DATA: 2012; ARQUITETURA: ArchSD ÁREA: 1200 m² SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers e estrutura modular em aço CONCEITO: Sustentabilidade

Imagens: Modulação construtiva de containers - Linx. (20)

REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

Imagens: EKEO Temporary Office. (21)

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55

REFERÊNCIAS

CONTENEDORES DE ESPERANZA

DISTRICT 10

PV 14 HOUSE LOCALIZAÇÃO: Dallas, EUA

LOCALIZAÇÃO: San José, Costa Rica LOCALIZAÇÃO: Dundee, Escócia

DEFINIÇÃO: Residência unifamiliar construída com 14 containeres

DEFINIÇÃO: Residência execudada com dois containers,

de 40 pés

teto elevado provorciona ventilação interna.

DEFINIÇÃO: Escritório de mídia criativa composto or 37 contai-

ners reutilizados. Processo aberto para certificação BREEAM.

DATA: 2011

DATA: 2014;

ARQUITETURA: Benjamin Garcia Saxe

ARQUITETURA: Aim Design

ÁREA: 100 m²

ÁREA: 950 m²

SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers

DATA: 2014 ARQUITETURA: M Gooden Design ÁREA: 350 m² SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers e estrutura em aço

SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers e estrutura em aço CONCEITO: Sustentabilidade

Imagens: Contenedores de esperanza. (23)

Imagens: District 10. (22)

Imagens: PV 14 House. (24)

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

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56

PUMA CITY

ESCRITÓRIO DE VENDAS

LOCALIZAÇÃO: Nova York, EUA DEFINIÇÃO: Espaço de uso misto, composto

LOCALIZAÇÃO: Shanghai, China DEFINIÇÃO: Escritório temporário de

por comércio, escritório, bar.

vendas para um complexo comercial.

DATA: 2008 ARQUITETURA: LOT-EK ÁREA: 1021 m² SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers e

DATA: 2014 ARQUITETURA: Atelier XÜK ÁREA: 260 m² SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers

Imagens: Puma city. (26)

estrutura em aço

57

REFERÊNCIAS

UNIONKUL- STACK I LOCALIZAÇÃO: Copenhagen, Dinamarca DEFINIÇÃO: Edifício de escritórios feito

para ser transferido de local.

DATA: 2015 ARQUITETURA: Arcgency ÁREA: 660 m² SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers

Imagens: Escritório de vendas. (25)

Imagens: Unionkul- Stack I. (27)

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

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58

59

TONY’S FARM

REFERÊNCIAS

SEDE ROYAL WOLF CONTAINERS

LOCALIZAÇÃO: Shanghai, China

LOCALIZAÇÃO: Sunshine, Austrália

DEFINIÇÃO: Escritório de fazenda de produção de

DEFINIÇÃO: Edifício de escritório

hortaliças orgânicas com relação interna e externa relevante.

DATA: 2013 ARQUITETURA: Room 11

DATA: 2011

SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers

ARQUITETURA: Playze ÁREA: 1060 m² SISTEMA CONSTRUTIVO: Containers

Imagens: Sede Royal Wolf Containers. (29)

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

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O PROJETO

61

A seguir serão apresentados os estudos para cada fase de obra conforme divisão estabelecida anteriormente. Dessa maneira, serão apresentados dados técnicos pertinentes à cada fase, tais como plantas, cortes, fachadas e detalhamentos.

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FUNDAMENTAÇÃO

62

ZONEAMENTO E FLUXOGRAMA

63

ZONAS 1. Guarita 2. Lava rodas 3. Lava bicas 4. Resíduos 5. Resíduos tipo A 6. Subestação 7. Central de formas 8. Central de armação 9. Administação 10. Vestiário 11. Almoxarifado dos empreiteiros 12. Amoxarifado da empresa 13. Refeitório 14. Área de lazer 15. Caixa d’água

6

FASE 1

Área cercada por tapume: 34838m² Área construída das instalações provisórias: 1917 m² Duração: 13 meses Nº de usuários: Pico – 451 pessoas | Início -71 pessoas | Fim – 394 pessoas | Média – 296 pessoas Quantidade de containers: 82

7 8

FASE 2

Área cercada por tapume: 38930m² Área construída das instalações provisórias: 5479m² Duração: 14meses Nº de usuários: Pico – 961 pessoas | Início -394 pessoas | Fim – 767 pessoas | Média – 687 pessoas Quantidade de containers: 198

FLUXOS

9 11

9

10

4

13

2 3

12

FASE 3

14

Área cercada por tapume: 38930m² Área construída das instalações provisórias: 5479m² Duração: 14meses Nº de usuários: Pico – 961 pessoas | Início -394 pessoas | Fim – 767 pessoas | Média – 687 pessoas Quantidade de containers: 198

1

15

FASE 1 - ZONEAMENTO E FLUXOGRAMA | ESCALA 1:1250 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

Pedestres Veículos Caminhão guindaste tipo Munk

5

N

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

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64

65

ZONAS

18

1. Guarita 2. Lava rodas 3. Lava bicas 4. Resíduos 5. Resíduos tipo A 6. Baias de materiais 7. Subestação 8. Central de formas 9. Central de armação 10. Administação da empresa 11. Administração dos empreiteros 12. Almoxarifado dos empreiteiros 13. Amoxarifado da empresa 14. Vestiário 15. Refeitório 16. Área de lazer 17. Caixa d’água 18. Carga e descarga da grua

7

10

6 5

11

18

12 8

9

11

14

15

4

16

16 10 11

5

9

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

9

12

13

4

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

FLUXOS Pedestres Veículos Caminhão guindaste tipo Munk

2 3 14

1

15

N

FASE 2 - ZONEAMENTO E FLUXOGRAMA | ESCALA 1:1250

6

8

Pedestres Veículos Caminhão guindaste tipo Munk

1

1. Guarita 2. Lava rodas 3. Lava bicas 4. Resíduos 5. Resíduos tipo A 6. Baias de materiais 7. Subestação 8. Administação da empresa 9. Administração dos empreiteros 10. Almoxarifado dos empreiteiros 11. Amoxarifado da empresa 12. Vestiário 13. Refeitório 14. Área de lazer 15. Caixa d’água 16. Carga e descarga da grua

7

FLUXOS

2 3

13

ZONAS

100m

FASE 3 - ZONEAMENTO E FLUXOGRAMA | ESCALA 1:1250

N

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

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66

67

FASE 1 - CORTE DO TERRENO | ESCALA 1:1250

FASE 2 - CORTE DO TERRENO | ESCALA 1:1250

N

FASE 3 - CORTE DO TERRENO | ESCALA 1:1250 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

N

100m

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

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FASE 1

69

N

FASE 1 - TÉRREO

1:1250 FASE 1ESCALA - IMPLANTAÇÃO - TÉRREO | ESCALA 1:1250

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

N 100m

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

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70

N

FASE 1 - 1º PAVIMENTO ESCALA 1:1250

FASE 1 - IMPLANTAÇÃO - 1º PAVIMENTO | ESCALA 1:1250 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

N

N FASE 1 - COBERTURA

100m 0 5m 10m

20m

30m

71

40m

50m

100m

ESCALA 1:1250

FASE 1 - IMPLANTAÇÃO - COBERTURA | ESCALA 1:1250

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

N 100m

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

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ADMINISTRAÇÃO

72

1.80

0 5m 10m

20m

30m

N

40m

50m

1.80

12.12

1.80

12.12

1.80

12.12

ADMINISTRAÇÃO

73

3.60

12.12

N

FASE 1 - COBERTURA

100m

0 5m 10m

20m

30m

40m

ESCALA 1:1250

7.31

7.31

12.19

12.19

6.06

6.06 31.43

27.83

17.07 4.88

12.19

FASE 1 - ADMINISTRAÇÃO - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

N 10m 100m

4.88

6.06

6.06

1.50

12.19

FASE 1 - ADMINISTRAÇÃO - COBERTURA | ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

N 10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA

50m

100m


ADMINISTRAÇÃO 12.12

3.60

74

ADMINISTRAÇÃO

75

12.12

12.12

3.60

12.12

6.06

7.31

7.31

12.19

2

12.19

6.06

6.06

6.06

27.83

27.83

1

4.88

FASE 1 - ADMINISTRAÇÃO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

FASE 1 - ADMINISTRAÇÃO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

12.19

4.88

6.06

6.06

12.19

FASE 1 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 1 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 2| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

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VESTIÁRIO

76

VESTIÁRIO

77

1.80 12.12

N

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

N

100m

FASE 1 - COBERTURA

30.29 30.29

20m

30m

40m

24.23

2.44

7.31

7.31

12.19

12.19

6.06

0 5m 10m

ESCALA 1:1250

6.06 18.17

6.06

6.06

12.12

6.06

6.06

4.88

6.06

6.06

4.88

N

FASE 1 - VESTIÁRIO - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

N

FASE 1 - VESTIÁRIO - COBERTURA | ESCALA 1:125

12.12

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA

50m

100m


VESTIÁRIO

78

VESTIÁRIO

79

12.12

12.12

30.29

30.29 6.06

1

24.23

7.31

7.31

2

12.19

24.23

12.19

6.06

6.06

6.06

12.12

6.06

6.06

6.06

6.06

4.88

6.06

4.88

6.06

12.12

12.12

12.12

FASE 1 - VESTIÁRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

FASE 1 - VESTIÁRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

FASE 1

FASE 1 - VESTIÁRIO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 1 - VESTIÁRIO - FACHADA 2| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


17.07 12.19

80

ASE 1

REFEITÓRIO

1.50

VESTIÁRIO

4.88

81

12.12

30.29

24.23

7.31

4

6.06

12.19

6.06

6.06

12.12

3

6.06

6.06

6.06

4.88

N

12.12

FASE 1 - COBERTURA

0 5m 10m

20m

30m

40m

30.29

24.23

ESCALA 1:1250

24.23

FASE 1 - VESTIÁRIO - FACHADA 3| ESCALA 1:125

FASE 1 - REFEITÓRIO - TÉRREO | ESCALA 1:125

6.06

N

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

2

3

4 5

10m

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m 1.50

FASE 1 - VESTIÁRIO - FACHADA 4| ESCALA 1:125

0 1

9.75

7.31

10m 100m

50m

100m


12.19

4.88

12.19

REFEITÓRIO

REFEITÓRIO

83 6.06

6.06

82

5.93

N

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

18.17

18.17

N

FASE 1 - COBERTURA

100m

0 5m 10m

20m

30m

40m

6.06

6.06

6.06

6.06

21.94

24.23

24.23

30.29

30.29

ESCALA 1:1250

N 9.75

FASE 1 - REFEITÓRIO - 1º PAVIMENTO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

N

7.31

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

9.75

FASE 1 - REFEITÓRIO - COBERTURA | ESCALA 1:125

7.31

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA

50m

100m


FASE 1 AA

6.06

6.06

9.75

REFEITÓRIO

85

18.17

24.23

30.29

7.31

9.75

E1

FASE 1 - REFEITÓRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

FASE 1 - REFEITÓRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

5.93

6.06

12.19

21.94

21.94

24.23

30.29

18.17

6.06

5.93

6.06

84

12.19

6.06

REFEITÓRIO

7.31

FASE 1 - REFEITÓRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

BB 0 1

2

3

4 5

10m

FASE 1 - REFEITÓRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


REFEITÓRIO

86

REFEITÓRIO

87 12.19

6.06

9.75

4 3

6.06

6.06

6.06

21.94

21.94

24.23

24.23

30.29

ASE 1

30.29

18.17

18.17

6.06

1

2

5.93

5.93

6.06

12.19

9.75

7.31

7.31

FASE 1 - REFEITÓRIO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 1 - REFEITÓRIO - FACHADA 2| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

FASE 1 - REFEITÓRIO - FACHADA 3| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 1 - REFEITÓRIO - FACHADA 4 | ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


6.0

6.06

ÁREA DE LAZER

88

ÁREA DE LAZER

89

7.31

18.17

12.12

N

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

N

FASE 1 - COBERTURA

100m

0 5m 10m

20m

30m

21.94

24.23

2.43

30.29

ESCALA 1:1250

6.06

4.88

24.23

LAVA RODAS

4.88

6.06

2.43

LAVA RODAS

9.75

7.31

1.50

N

FASE 1 - ÁREA DE LAZER - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

N

FASE 1 - ÁREA DE LAZER - COBERTURA | ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA

40m

50m

100m


ÁREA DE LAZER

ÁREA DE LAZER

91

2

6.06

6.06

90

12.12

2.43

1 21.94

24.23

24.23

2.43

30.29

7.31

7.31

18.17

12.12

4.88

21.94

LAVA RODAS

4.88

4.88

6.06

2.43

2.43

4.88

6.06

LAVA RODAS

9.75

7.31

7.31

FASE 1 - ÁREA DE LAZER - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125 FASE 1 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 1 - ÁREA DE LAZER - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 1 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 2| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


5

ÁREA DE LAZER 6.06

92

3

21.94

24.23

2.43

7.31

12.12

7.31

4

4.88

2.43

4.88

LAVA RODAS

FASE 1 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 3| ESCALA 1:125

FASE 1 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 4 | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

0 1

2

3

4 5

10m


FASE 2

95

N FASE 2 - TÉRREO ESCALA 1:1250

FASE 2 - IMPLANTAÇÃO - TÉRREO | ESCALA 1:1250

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


96

97

N

N

FASE 2 - 1º PAVIMENTO ESCALA 1:1250

FASE2 - COBERTURA

FASE 2 - IMPLANTAÇÃO - 1º PAVIMENTO | ESCALA 1:1250 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

ESCALA 1:1250

FASE 2 - IMPLANTAÇÃO - COBERTURA | ESCALA 1:1250

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


14.63 14.63

ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

99

9.09

9.09

98

FASE2 - COBERTURA ESCALA 1:1250

4.88 4.87

4.88 3.03

3.03

4.88

4.88

14.80

12.12

28.60

27.26

6.06

4.71

9.75

1.34

N

N

19.50

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

19.50

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - COBERTURA | ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


14.63

ADMINISTRAÇÃO

100

ADMINISTRAÇÃO

101

6.06

14.63

4.88

6.06

12.12

3.03

6.06

3.03

27.27

6.06

6.06

4.88

4.88

4.88

4.88

14.63

6.06

3.03

27.27

6.06

19.50

6.06

12.12

3.03

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125

N 4.88

14.63 19.50

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO

102

ADMINISTRAÇÃO

103

3

4.88

6.06

14.63

6.06

14.63

4.88

4.88

1

27.27 6.06

12.12

3.03

6.06

3.03

4

2

6.06

12.12

3.03

6.06

3.03

27.27

6.06

4.88

6.06

4.88

14.63

4.88

19.50

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 2| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

14.63 19.50

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 2 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 2| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

104

ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

105

1.80

30.29

30.29

FASE2 - COBERTURA

24.23

ESCALA 1:1250

4.88

24.38

4.88

12.19

12.19

7.31

7.31

12.19

12.19

6.06

12.19

18.17

12.12

18.17

6.06

12.12

N 5.02

N

18.17 20.86

FASE 2 - VESTIÁRIO - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

106

30.29

24.23

12.19

4.88

12.19

7.31

12.19

6.06

12.87 18.17

6.06

12.12

N

FASE 2 - VESTIÁRIO - COBERTURA | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m


ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO 30.29

ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

109

30.29

6.06

1 24.23

12.19

4.88

4.88

2

12.19

7.31 12.19

12.19

7.31

12.19

24.23

12.19

6.06

108

12.87

12.87 18.17

FASE 2 - VESTIÁRIO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 2

FASE 2 - VESTIÁRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

FASE 2 - VESTIÁRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

18.17

6.06

12.12

6.06

12.12

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 2 - VESTIÁRIO - FACHADA 2| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


4.88

24.38 12.19

ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

110

12.19

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

111 12.12

30.29

24.23

4.88

4

6.06

12.19

12.19

7.31

12.19

6.06

12.87

3

18.17

6.06

12.12

5.02

FASE2 - COBERTURA

30.29

24.23

ESCALA 1:1250

21.94

24.23

FASE 2 - VESTIÁRIO - FACHADA 3| ESCALA 1:125

FASE 2 - REFEITÓRIO - TÉRREO | ESCALA 1:125

6.06

N

FASE 2 - VESTIÁRIO - FACHADA 4| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA 9.75

14.63


12.19

12.87 12.12

REFEITÓRIO ADMINISTRAÇÃO

12.12

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

113 6.06

112

FASE2 - COBERTURA

24.23

30.50

24.23

ESCALA 1:1250

6.06

6.06

21.94

9.75

N

N 9.80

FASE 2 - REFEITÓRIO - 1º PAVIMENTO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 2 - REFEITÓRIO - COBERTURA | ESCALA 1:125

24.38

14.58

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


FASE 2 AA

6.06

24.23

30.50

24.23

9.80

24.38

4.88 12.19

12.12

14.58

9.80

SE 2

FASE 2 - REFEITÓRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

FASE 2 - REFEITÓRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

12.87

6.06

6.06

12.12

30.50

12.87

24.23

12.19

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

115

24.23

4.88

114

6.06

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

24.38

14.58

FASE 2 - REFEITÓRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

BB 0 1

2

3

4 5

10m

FASE 2 - REFEITÓRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


4.88

116

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

117

4.88

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

12.19

12.12

6.06

12.12

24.23

24.38

9.80

14.58

FASE 2 - REFEITÓRIO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 2 - REFEITÓRIO - FACHADA 2| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

3

6.06

6.06

9.80

4

24.23

30.50

30.50

24.23

24.23

ASE 2 2

12.87

12.87

6.06

1

12.19

24.38

14.58

FASE 2 - REFEITÓRIO - FACHADA 3| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 2 - REFEITÓRIO - FACHADA 4 | ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


6.06

ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE LAZER

118

5.02

ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE LAZER

119

18.17 20.86

FASE2 - COBERTURA

21.94

21.94

24.23

ESCALA 1:1250

N

N

14.63

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - TÉRREO | ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


6.

6.06 14.58

24.23

30.50

AA AA

ÁREA DE LAZER ADMINISTRAÇÃO

121

30.50

120

24.23

ÁREA DE LAZER ADMINISTRAÇÃO

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

14.58

N

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - COBERTURA | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ÁREA DE LAZER ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE LAZER

123 6.06

6.06

122

14.58 14.58

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 2| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

3

30.50 24.23

1

24.23

30.50

2

4

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 3| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 2 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 4 | ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


FASE 3

125

N FASE 3 - TÉRREO ESCALA 1:1250

FASE 3 - IMPLANTAÇÃO - TÉRREO | ESCALA 1:1250

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


126

127

N

N

FASE 3 - TÉRREO ESCALA 1:1250

FASE 3 - IMPLANTAÇÃO - 1º PAVIMENTO | ESCALA 1:1250 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

FASE 3 - COBERTURA 0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

ESCALA 1:1250

FASE 3 - IMPLANTAÇÃO - COBERTURA | ESCALA 1:1250

0 5m 10m

20m

30m

40m

50m

100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO

128

9.75

9.75 4.88

4.88

4.88

4.88

2.44

2.44

2.44

6.06

6.06

2.44

ADMINISTRAÇÃO

129

FASE 3 - COBERTURA

14.80

12.12

22.54

21.20

1.68

9.09

ESCALA 1:1250

N

19.50

19.50

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - TÉRREO | ESCALA 1:125 1.80

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

12.12

1.80

1.80

12.12

N

10m 100m

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - COBERTURA | ESCALA 1:125 1.80

12.12

3.60

12.12

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO

130

ADMINISTRAÇÃO

131

4.88

4.88

2.44

21.21

6.06

3.03

6.06

2.44

2.44

3.03

4.88

6.06

2.44

12.12

4.88

4.88

14.63 19.50

3.60

12.12

21.21

6.06

3.03

6.06

12.12

6.06

12.12

3.03

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125

4.88

N

14.63 19.50

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - TÉRREO | ESCALA 1:125 12.12

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

3.60

10m 100m

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

12.12

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO 4.88

4.88

2.44

3

4.88

2.44

2.44

21.21

6.06

3.03

1

4.88

3.03 6.06

12.12 6.06

12.12

3.03

2

4

21.21

6.06

3.03

6.06

2.44

ADMINISTRAÇÃO

133

6.06

4.88

132

14.63

4.88

14.63

19.50

12.12

19.50

3.60

12.12

12.12

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 2| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

3.60

12.12

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 3 - ADMINISTRAÇÃO - FACHADA 2| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

134

ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

135

1.80

30.29 6.06

24.23 FASE 3 - COBERTURA

30.29

7.31 2.44

7.31

7.31

12.19

12.19

ESCALA 1:1250

18.17

18.17

6.06

6.06

6.06

9.75

6.06

21.94

6.06

7.46

N

12.12

N 14.80

FASE 3 - VESTIÁRIO - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 3 - VESTIÁRIO - COBERTURA | ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


VESTIÁRIO ADMINISTRAÇÃO

136

ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

137

30.29 6.06

24.23 24.23

18.17

7.31

7.31

12.19

6.06

6.06

6.06

12.12

6.06

6.06

6.06

6.06

10.38

30.29 6.06

24.23 24.23

18.17

7.31

7.31

12.19

6.06

FASE 3 - VESTIÁRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125 6.06

6.06

12.12

6.06

6.06

6.06

6.06

10.38

N

FASE 3 - VESTIÁRIO - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 3 - VESTIÁRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

138

ADMINISTRAÇÃO VESTIÁRIO

139

1 30.29 6.06

30.29 6.06

18.17

24.23 24.23

6.06

18.17

6.06

6.06

12.12

6.06

6.06

6.06

6.06

4

7.31

7.31

2

7.31

7.31

12.19

24.23 24.23

12.19

6.06

6.06

12.12

6.06

6.06

6.06

3 6.06

10.38

6.06

10.38

ASE 3

FASE 3 - VESTIÁRIO - FACHADA 3| ESCALA 1:125

FASE 3 - VESTIÁRIO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 3 - VESTIÁRIO - FACHADA 2| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 3 - VESTIÁRIO - FACHADA 4| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


18.17 12.19

21.94

9.75

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

141

6.06

140

7.46

FASE 3 - COBERTURA

30.29

24.23

ESCALA 1:1250

6.06

21.94

24.23

21.94

9.75

FASE 3 - REFEITÓRIO - 1º PAVIMENTO | ESCALA 1:125

FASE 3 - REFEITÓRIO - TÉRREO | ESCALA 1:125

N

N

6.06

N 00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

10m 100m

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA 9.75

12.19


12.19

10.38

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

142

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

143

10.38

6.06

30.50

24.23

6.06

6.06

12.19

9.80

21.94

12.14

30.50

24.23

DD

FASE 3 AA N 00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 3 - REFEITÓRIO - COBERTURA | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

6.06

FASE 3 - REFEITÓRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

N 9.80

21.94

N

12.14

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 3 - REFEITÓRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


10.38

12.19

10.38

1

21.94

12.14

24.23

30.50

2 6.06

30.50

24.23

FASE 3

6.06

9.80

REFEITÓRIO ADMINISTRAÇÃO

145

6.06

12.19

144

6.06

SE 3

ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

9.80

21.94

12.14

CC FASE 3 - REFEITÓRIO - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125 FASE 3 - REFEITÓRIO - FACHADA 1| ESCALA 1:125

D

N FASE 3 - REFEITÓRIO - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

N FASE 3 - REFEITÓRIO - FACHADA 2| ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ADMINISTRAÇÃO REFEITÓRIO

146

10.38

4

30.50

24.23

6.06

12.19

6.06

3 9.80

21.94

12.14

FASE 3 - REFEITÓRIO - FACHADA 3| ESCALA 1:125

FASE 3 - REFEITÓRIO - FACHADA 4 | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

0 1

2

3

4 5

10m


148

6.06

ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE LAZER

7.46

ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE LAZER

149

12.12 14.80

FASE 3 - COBERTURA

24.23

21.94

2.44

17.07

7.31

ESCALA 1:1250

21.94 4.87

4.88

2.44

4.88

21.94

LAVA RODAS

20.86

N

18.17

N

12.19

FASE 3 - ÁREA DE LAZER - TÉRREO | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

FASE 3 - ÁREA DE LAZER - TÉRREO | ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


6.

12.14

30.50

AA AA

ÁREA DE LAZER ADMINISTRAÇÃO

151 6.06

150

30.50

ÁREA DE LAZER ADMINISTRAÇÃO

FASE 3 - ÁREA DE LAZER - CORTE LONGITUDINAL| ESCALA 1:125

12.14

N

FASE 3 - ÁREA DE LAZER - COBERTURA | ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

N FASE 3 - ÁREA DE LAZER - CORTE TRANSVERSAL| ESCALA 1:125

00 5m 1 10m 220m 330m 440m5 50m

10m 100m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


ÁREA DE LAZER ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE LAZER

153 6.06

6.06

152

3

1

30.50

30.50

2

12.14 12.14

FASE 3 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 1| ESCALA 1:125

FASE 3 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 2| ESCALA 1:125 MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

4

FASE 3 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 3| ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

FASE 3 - ÁREA DE LAZER - FACHADA 4 | ESCALA 1:125

0 1

2

3

4 5

10m

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


CORTE HUMANIZADO

155

FASE 1 - CORTE | ESCALA 1:250

FASE 2 - CORTE | ESCALA 1:250

N

0 5m 10m

FASE 3 - CORTE | ESCALA 1:250

20m

30m

40m

50m

100m


.4 1.1

decantador 1

1.1

decantador 2

1.9

LAVA BICAS

filtro

brita areia

decantador 2

decantador 1

.1

2.1

filtro

1.0

.1

1.0

.1

1.0

.1

.1

.4

PLANTA LAVA BICAS| ESCALA 1:25

decantador 1

1.9

1.1

decantador 2 1.1

filtro

brita areia brita

CORTE LAVA BICAS| ESCALA 1:25

.1

O lava bicas é uma estratégia de qualidade ambiental dentro do canteiro, nesse local os resíduos de cconcreto dos caminhões betoneiras são limpos, evitando a saída de resíduos da obra

.1

brita

filtro

2.1

DETALHAMENTOS

157

decantador 2

decantador 1

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


158

MÓDULO ADAPTADO

159

DETALHAMENTO

DIMENSIONAMENTO FOTOVOLTÁICO O módulo do container foi adaptado para atender quesitos bioclimáticos e estruturais. Com o objetivo de criar espaços mais amplos, melhorando a qualidade para o usuário, foi necessário reforçar a estrutura do container com vigas e pilares metálicos, permitindo a abertura das chapas de vedação do container que também são responsáveis pela estabilidade estrutural. Essa estruturação permite maior estabilidade para o transporte dos módulos para sua reutilização em outas obras. As aberturas para iluminação são estruturadas por metalonsoldados às placas onduladas dos fechamentos laterais e nelas fixadas as e Para atender os requisitos de qualidade ambiental, foi proposto o isolamento térmico para evitar o aquecimento interno devido a alta transmitância térmica dos metais. Dessa maneira foi proposto o isolamento com lã de PET e gesso acartonado revestindo internamente as paredes. O piso foi fechado inferiomente por uma placa metálica e o espaço entre essa e o piso em placas de encaixe, preenchido com o mesmo isolante térmico. O forro está fixado na parte inferior da viga, criando uma camada de ar entre a superfície superior e a dupla placa de forro, essa internamente preenchida por lã de PET. A cobertura também participa do controle térmico na medida que é composto por telhas termoacústicas e placas fotovoltáicas.

ESTIMATIVA DE CONSUMO DAS INSTALAÇOES PROVISÓRIAS

AR CONDICIONADO COMPUTADORES GELADEIRAS IMPRESSORAS LAMPADAS TV PROJETOR FORNO FOGAO CHUVEIRO EXAUSTOR VENTILADORES MICROONDAS TOTAL

FASE 2 (PICO) MENSAL

35 130 3 5 354 3 5 1 1 91 2 56 2

200 15 56 1 6 30 5 120 1680 108 10 17 15

KWH KWH KWH KWH KWH KWH KWH KWH KWH KWH KWH KWH KWH

7000 1950 168 5 2124 90 25 120 1680 9828 20 952 30 23992 KW

Estimando o consumo das instalações provisórias da obra em seu pico de transformações do canteiro de 24.000 kW por mês, foi possível estabelecer a necessidade de 731 placas fotovoltáicas para o suprimento de toda a energia gasta pelas instalações provisórias.Segundo a áreas existente de cobertura foi possível alocar 729 placas, o que supre a demanda estabelecida. Apesar do valor de investimento ser elevado, a perspectiva de utilização por pelo menos 25 anos de cada placa, torna seu custo-benefício interessante, já que os custos com seu investimento são quitados com seis anos de utilização do sistema, ou seja, duas obras com o porte da estudada.

Tabela de estimativa de consumo energético mensal.

A decisão pelo acondicionamento de ar, além do controle térmico interno, foi a possibilidade de proporcionar melhor qualilade do ar, visto que a produção de partículas é elevada dentro do canteiro. Entretanto, o despêndio energético de manter climatizadores de ar é bastante elevado, portanto foi decidido pela criação de uma pequena usina de energia convertida por placas fotovoltáicas.

MÓDULO ADAPTADO EXPLODIDO

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


0

1

2

3

5m

4

160

161

0

1

2

3

4

5m

DETALHAMENTOS

COBERTURA A cobertura foi projetada para encapsular o container para o transporte, dessa maneira a platibanda é dividida em dois, para que no momento do encaixe ela tenha dimensão para envolver a lateral de maior comprimento, sendo a lateral menor, vedada por uma placa de aço originária das transformações do container emoldurada com metalon. Sobre essa estrutura, é instalada a telha termo acústica com inclinação de 5% e a placa fotovoltáica com 15% de inclinação.

15%

15%

15%

15%

15%

15%

15%

15% 15%

15%

A água da chuva é direcionada por meio de calhas para o tubo de queda que passa no espaço interno deixado pelo pilar em H da estruturação metálica interna dos módulos, direcionadas às caixas de reuso de água.

PLANTA COBERTURA TIPO 1| ESCALA 1:25

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO

PLANTA COBERTURA TIPO 1| ESCALA 1:25

CORTE LONGITUDINAL - COBERTURA TIPO 1| ESCALA 1:25

CORTE LONGITUDINAL - COBERTURA TIPO 1| ESCALA 1:25

CORTE TRANSVERSAL - COBERTURA TIPO 1| ESCALA 1:25

CORTE TRANSVERSAL - COBERTURA TIPO 1| ESCALA 1:25 HUMANIZANDO CANTEIROS DE OBRAS: UMA PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CNC - BRASÍLIA


162

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Referências das imagens: consultar autora.

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO



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