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edição fev./mar. 2010 distribuição dirigida
DRAGMANIA De volta às baladas gays
CONSUMO Novidades para 2010
ENTREVISTA Conheça Igo Martini
Expediente
nesta edição
capa Foto e Produção: Rodrigo Bragaglia Modelo: Selma Light Agradecimentos: Carolina Vasconcellos, Mix Café, Tadeu Stangherlin e Aguillera Top
05 Editorial Viva la fiesta! 07 Entrevista Igo Martini 10 Ensaio Montaria
LADO A # 30 - fev./mar. 2010 Tiragem 5 mil J. Responsável Allan J. Santin DRT-PR 8019 Jornalista Profissional Diplomado Editor Allan Johan Projeto Gráfico e Diagramação Anderson de Souza Website Supermodular Colaboradores do site: Vagner Rossoni, Raquel Gomes, Arthur Virmond de Lacerda Neto, Beto, Fer Valois, Wander Mosco, Erico Tashiro, Fernando Carlos e Paulo . Contato 41 - 3027.6599 contato@revistaladoa.com.br Para anunciar: contato@revistaladoa.com.br Correspondências CP 10321 CEP 80730-970 Curitiba - PR As matérias assinadas não expressam a opinião editorial da Revista Lado A.
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14 Contos do Wander Des(consideração) 17 Coluna Social 18 Social V Conferência da Ilga-Lac em Curitiba 22 Comportamento Drag Mania 24 Carnaval Transformismo vira brincadeira 25 Bens de Consumo 26 Guia Cultural 29 RS Guia GLS 31 PR Guia GLS 32 SC Guia GLS 34 Playlist DJ Felipe Accioly 34 Pastel e seus amigos
Editorial
Viva la fiesta! Finalmente chegou o Carnaval, a época do ano mais esperada, para os solteiros. Alguns até terminaram o namoro de propósito, outros enrolam a situação para resolver só quando a festa passar. E depois começa o ano, literalmente. Nesta edição, colocamos em nossa capa, pela primeira vez em 30 edições, uma drag queen! Alguns podem dizer que ela tem silicone, é verdade, mas quem combate rótulos não pode ser tão preconceituoso assim. Selma Light, a gaúcha que fez fama em Santa Catarina está também em nosso editorial de moda! Temos orgulho de quebrar paradigmas e esta edição está cheia destes desafios. Além do primeiro editorial de moda com uma drag, temos um conto espetacular do nosso escritor Wander Mosco abordando a sexualidade na terceira idade. Um texto sobre a Dragmania discute um fenômeno que deve estourar quando a paranaense Dimmy Kieer sair do Big Brother Brasil, quem sabe milionária. Também abordamos as brincadeiras de Carnaval dos héteros que adoram se vestir de mulher nesta época do ano. Na coluna de bens de consumo, os lançamentos para 2010 que devem causar e muito. A revista está diferente sim, mas incrivelmente culta, desafiadora e alegre. Sabe-se lá o que acontecerá em 2012, então, é hora de ter coragem e inovar. Curta as festas! E, claro, não esqueça de usar a camisinha.
Allan Johan publisher
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Entrevista
Igo Martini Aos 39 anos, o militante paranaense Igo Martini foi escolhido para assumir o cargo de coordenador adjunto da Coordenação Geral LGBT da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República – SEDH, em Brasília. O órgão, criado pelo governo Lula visa implementar o Programa Brasil sem Homofobia e discutir as demandas da população LGBT retiradas na I Conferência LGBT realizada em 2008. A escolha não veio por acaso, com histórico de militância dentro do Congresso Nacional, com o projeto Aliadas, Igo se destacou com seu trabalho de advogacy junto aos poderes Executivo e Legislativo, desde 2006, dois anos após virar ativista. Forma-
do em administração de empresas, e ao lado da militante cearense Mitchelle Meira, ele irá trabalhar para que leis como a da criminalização da homofobia e a parceria civil de casais do mesmo sexo saiam finalmente do papel. Martini adiantou com exclusividade para a Lado A como será este desafio. Lado A - Qual o trabalho da coordenação? Igo Martini - A coordenação terá como função primordial executar as propostas do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Hunanos de LGBT. Para isso a Coordenadora Mitchelle assim que assumiu a coordenação convocou imediatamente a reunião com os assessores de todos os ministérios do Governo Federal que possuem propostas e programas
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LGBT. A coordenação geral LGBT terá papel fundamental no comitê interministerial. Lado A - Existe uma remuneração? Será preciso se mudar para Brasília? E o seu companheiro? Igo Martini - Sim existe remuneração e eu me mudarei para Brasília em fevereiro, o meu companheiro Marcio Marins tem diversos projetos aqui no Paraná pelo movimento LGBT, Negro e artístico, ele também é Conselheiro do Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Estado do Paraná. Teremos que nos visitar como sempre até que tudo se ajeite. Lado A - Como foi para você ser indicado coordenador do primeiro órgão federal para representar os gays? Igo Martini - Foi uma honra, é difícil explicar o que senti ! Mas o que quero deixar claro é que quando decidi militar em prol dos direitos humanos de LGBT, minha vida mudou muito e pra melhor. Essa mudança não foi no campo financeiro (foi até o contrario) mudou na minha qualidade de vida enquanto cidadão e isso quero levar pra minha vida toda. No Governo Federal quero contribuir no que for possível para que as demandas do movimento LGBT e dos movimentos populares que atuam em prol dos nossos direitos sejam atendidas. Lado A - O que podemos melhorar na situação dos gays no Brasil? Igo Martini - Temos que incentivar e dar possibilidades para que as pessoas LGBT possam viver com segurança, que possam estudar sem serem discriminadas no ambiente escolar que ocorre com mais com maior intensidade com as travestis e transexuais, enfim, temos que contribuir na melhoria da qualidade de vida de milhões de brasileiros e brasileiras LGBT. E
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para que esses milhões de pessoas possam ter qualidade de vida, teremos que combater a homofobia em suas diversas manifestações, incluindo a homofobia governamental, em especial a homofobia legislativa, que tem sido um entrave no avanço de políticas públicas e de leis que poderiam contribuir e muito com a promoção dos nossos direitos humanos. Lado A - Quais as prioridades? Igo Martini - Entendo que todas as demandas são prioridades como, por exemplo, apoiar a aprovação de projetos de lei que criminalizam a homofobia, que legalizem a união civil entre pessoas do mesmo sexo e que principalmente contribuam na diminuição dos crimes de ódios contra LGBT. Mas a prioridade é colocar o Plano Nacional em prática.
Lado A - Quais as maiores ameaças aos gays no Brasil? Igo Martini - As maiores ameaças partem dos religiosos fundamentalistas que pregam de forma organizada e “muito rica”, que a homossexualidade é pecado e que políticas públicas e Legislação para a comunidade LGBT não são necessárias. Esse tipo de pensamento conservador tem contribuído no aumento da violência e da discriminação em diversas esferas da sociedade. O Legislativo tem sido o mais afetado. Lado A - Por que não tivemos uma secretaria espe-
cial como existe para mulheres, negros e índios? Igo Martini - Temos que pensar que estamos em todos os espaços e que precisamos ocupálos. As mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais são beneficiadas com a Secretaria Especial das Mulheres, o mesmo ocorre com LGBT negros, ciganos e indígenas na Secretaria Especial da Iguadade Racial. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos acolhe não somente LGBT, mas também idosos, infância e juventude, pessoas com deficiências entre outros segmentos. Nós teremos um CONSELHO NACIONAL LGBT e isso é um grande avanço para alcançarmos brevemente mais espaço no governo.
Igo Martini (dir.) com seu companheiro Marcio Marins
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Moda
Montaria 10
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Fotografia e Produção: Rodrigo Bragaglia - www.rodrigobragaglia.com Modelo: Selma Light - www.selmalight.com Assistente de produção: Cláudio Arias Figurino: Tadeu Stangherlin
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Contos do Wander
Des(consideração) Por Wander Mosco Primeiro dia como voluntário. Nunca havia estado em um asilo; Quando entramos, pela cozinha, havia uma toalha barata, florida, mesa adornada, repleta de pessoas famintas e deixadas para trás. Andei mais, atravessei um corredor iluminado pelo sol, observando moradores, parando num especifico: estava sentado aquele ancião, cadeira plástica desconfortável, olhando sério enquanto afastava seu boné para ver nosso grupo se aproximando; eu ainda lhe fiz sinal “Bom dia!” vendo seus dentes como resposta entre traços felizes desenhados naquele rosto enrugado, disfarçando solidão causada pelo exílio. Sentei naquela cadeira vazia. Estendi minha mão que foi apertada levemente por outra mão sem força, mas viril: “Tudo bem?”. Senti-me inebriado por sua alegria repentina, começamos então trocando pouco monossílabos que enveredavam minha mente por aquela vida experiente. Logo formou frases mais complexas conforme eu ganhava sua confiança. Mas apenas me contou sobre aquela passagem temporária por um asilo: “Só estou esperando meu filho reformar algumas dependências, quarto, cozinha, sala... assim que tudo estiver pronto ele volta me buscar”. Não pude saber mais sobre sua vida pessoal, tempo esgotado foi minha sentença final. Passando pela porta, curioso, lembrei-me que não sabia quanto tempo lhe restava naquele lugar; ainda tinha tanto que minha curiosidade desejava saber. Passei pela portaria parando no balcão, onde uma senhora alegre, com sorriso fácil me indagou “Posso lhe ajudar?” que respondi afoito “Seu Arlindo, quanto tempo ainda mais ficará?”. Ela recebeu com bondade aquela pergunta, mas fechando seu semblante me respondeu: “Ele te contou sobre
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uma tal reforma?”. Já fazia três anos que meu novo amigo fora deixado naquele lugar, sem qualquer visita, apenas recebendo comprovantes sobre pagamentos feitos por sua estada. Pensei constantemente naquela história, naquela vida. Quinze dias depois, lá estava eu novamente: sentado numa cadeira plástica barata com ouvidos abertos, atentos e curiosos. “Cê foi deixado para trás?” perguntei sem perceber quão fundo feria com tão impensado questionamento. “Você é pederasta?” perguntou-me seco como resposta; vasculhei mentalmente um significado; lembrei-me então ter lido essa palavra em algum livro. Também recordei uma definição dessas que encontrei pela web: viado. Fiquei desconcertado, não sabia qual atitude havia sido pior, sua intrepidez ou minha estupidez. Decidi sair, ficamos ambos desnorteados, me despedi friamente. Nem consegui voltar pro meu quarto, coitado daquele garoto, pressionei seu ponto mais fraco pelo que percebi; consumiu-me aquela ressaca moral. Se soubesse tudo quanto passaria após, in-
cluindo meu fim trágico, teria voltado: olharia em seus olhos, gritaria por ajuda. Mas para minha sorte ele voltou um mês depois, cabisbaixo. Pude então finalmente me abrir. “Desculpa”. Ele fugiu mentalmente buscando outros assuntos, mas não permiti esse desvio: “Eu sou pederasta também... Percebi seus trejeitos, decidi...” que ele me cortou abruptamente “Não sou afeminado” ainda tentei reverter “Somos todos seres complexos, meu querido...”. Sumiu, saiu, evaporou, quantos mais adjetivos existirem em nosso idioma quanto mais poderia descrever seu olhar longe, consternado pela constatação. “Nem sou assumido” disse ele, sem mais me notar... Foram suas últimas palavras naquela tarde. Demorou menos para voltar dessa vez; habituais quinze dias como intervalo. Sentamos, estávamos sós, não podia trancar minha porta, mas deixei entreaberta, quase fechada. “Quando você soube?”; senti uma pressão por essa pergunta incisiva, pensei em não responder, desconversar talvez. Aquele menino me encantava, tão novo, voluntário, ajudando aqueles estranhos. Decidi ser franco: “Faz muito tempo”. Contei sobre minha primeira ereção, em pleno banheiro, quando mesmo tendo minha namorada comigo, mãos dadas, vi um rapaz pela praia. Não tinha pouca roupa, contudo despertou meu desejo numa tarde quente. Ele sorriu, me contagiando... “Mas como foi lidar com isso?”; essa pergunta foi difícil. Tentei explicar uma outra geração, velhos costumes, medo, aceitação, foram tantos fatores; Fui ordenando mentalmente minhas desculpas para tamanha covardia em viver escondido, trancafiado por dentro. Conclui meu principal motivo: família. “É como uma grade, vendo seus filhos crescerem, tendo receio por suas atitudes, como poderia me expor?”. Seus olhos, tristes, iam entendendo meus motivos. “Foi recompensador tanto sacrifício?”. Com certeza eu nunca teria uma resposta sincera, clara para explicar um misto entre amor, solidão, realização, entre tantos obstáculos, felici-
dades ou talvez apenas medos infundados. “Eu tive minha recompensa”. Resolvi contar-lhe sobre meu falecido filho: “Um dia chegou em casa, me abraçou, disse que me amava, me beijou carinhosamente” – como era bom desabafar, ser ouvido – “fui beijado pelo meu próprio filho, ele suavemente tocou seus lábios em minha bochecha... desde então sempre me cumprimentou daquele modo” relaxando músculos, derrubando muros, continuei despejando meus sentimentos naquela mente fresca querendo desvendar outros mundos “sentir carinho emanado por outro homem... como queria ter mais, desejei mais”. Contive minha empolgação, descrevi então como num mesmo ano perdi filho e mulher para doenças; câncer que corroeu seus estômagos levando aqueles corpos para longe, deixando minha mente apenas flutuando entre lembranças. “Só havia me sobrado um filho ingrato, mas meu filho!”. Silencio repentino, tudo girou, percebi então quanta juventude havia bem defronte me encantando. Aquele garoto, tão vigoroso, populou uma cabeça desbaratinada pelo tempo, sem mais esperanças; acordei por seu pedido: “Preciso ir...”. Durante nossos encontros seguintes desabafei sem medos, desbravei minha própria história, viajei por terrenos insólitos onde nunca imaginei ter estado, mas lá estava eu agora rememorado por minhas próprias lembranças; como aquele olhar juvenil pôde suscitar tanta intimidade, eu lhe confiei meus mais ínfimos segredos. Inclusive um pedido em nosso último / derradeiro encontro: “Você me daria um beijo?”. Silêncio aterrador... Assustou-se, tal qual uma fera quando desperta entendendo-se manipulada pela domesticação. Desculpou-se, saiu fugido. Levantei rápido, quis parecer entender seus motivos, mas gritava por dentro; como permiti extremar nossa relação? Ele era apenas um velho, tornei-me seu amigo, mas não era minha intenção deixa-lo entrar por meus sentimentos.
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Passei rápido pelo corredor, ainda tentei uma saída discreta, entretanto minha colega barrou meus passos: “Já vai?”, disse ela com sorriso safado: “Sim, tenho compromisso, preciso vazar...” respondi sem dar atenção “Olha, estão todos querendo convite pro casório” disse aquela suposta amiga, rindo sarcasticamente. Permaneci estático por alguns segundos, sem resposta, inclinei minha cabeça, continuei minha evasão. “É que cê quase não dá atenção pros outros”. Meus dias seguintes foram atormentados por aquele pedido, pensei em desistir, largar meu serviço voluntário. Antes que agisse por impulso, avisei que me ausentaria por um tempo, pelo menos um mês; enquanto isso havia planejado dedicação total pro meu trampo, mas faltou empolgação. Semanas depois decidi viajar, um finde apenas, visitar minha mãe em Pontal do Paraná. Por lá pensei muito, tentei desvencilhar meus pudores – classificava dessa forma minha incapacidade em crer naquela situação insólita – acabei por fim sentindo pena; imaginei como seria para mim se estivesse em seu lugar. Não, só porque talvez um dia eu pudesse estar passando pelo mesmo desespero, não era minha obrigação ser amável, permitir tamanha intimidade. Certeza seria diferente, quando isso me acontecer existirá alguém para me saciar, somos gerações distintas. Celular tocou, insistiu irritante, atendi com ar preguiçoso exposto por minha voz: “Oi...” uma outra voz pesarosa me respondeu “Seu amigo Arlindo morreu...”; Era minha amiga, também voluntária, desculpando-se pelas piadas em nosso último encontro. Explicava-me como ficara sabendo aquela notícia enquanto transcorria poucos detalhes sobre seus últimos suspiros: “Foi ataque fulminante, seu coração não resistiu...”. Finalizou dando mais informações sobre onde velariam Seu Arlindo... Ela encerrou com essas últimas duas palavras... Engraçado como eu nunca havia tratado aquele homem por “senhor” ou “seu”, mas nunca diminui meu respeito por aquela figura cansada... Éramos amigos...
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Voltei naquele mesmo dia. Durante minha viagem observei atento uns tantos cabelos brancos adornando, estáticos, uma cabeça masculina, parcialmente calva. Eu estava sentado logo atrás; permaneci contemplativo. Ele entrou em Santa Terezinha; parecia bem caiçara, bem Pontalense. Antes mesmo que partíssemos, foi abordado: “Esqueceu seu troco!”. Olhando atentamente para sua mão agora pesada com moedas agradeceu aquele funcionário; olhos fulminantes daquele cobrador exigiram suposto respeito: “Tá desconfiado senhor? Tá achando que vou te roubar... me respeite, não sou ladrão!!”. Pensei em ajudar, exigir que aquele rapaz se desculpasse, mas apenas virei meus olhos entristecidos com aquela realidade... Cheguei, entrei numa capela simples, sem adornos, Arlindo repousando, morto, com ar sereno, maquiado; quem sabe essa maquiagem tenha sido mais uma ideia fixa, desse Brás Cubas moderno, que se realizara. Havia orquídeas naquele caixão, havia também um homem que não conquistara seu último desejo. Algumas senhoras se consolavam mutuamente, sem escândalos, mas visivelmente arrasadas. Um senhor, meia-idade, olhava fixo para um horizonte imaginário, mãos sobrepostas em contato com sua cintura davam-lhe serenidade. Foi essa mesma figura que acompanhou meus passos quando decidi chegar perto daquele caixão. Não reparei em mais ninguém, cheguei bem próximo daquele meu amigo, proseador nato. Lembrei nossos melhores bate-papos, tive momentânea saudade intensa. Toquei seus cabelos, senti tudo tão frio, aqueles fios sem vida. Mais próximo, já percebendo movimentação por toda minha volta, toquei seus lábios com minha boca sedenta, incomodeime pelo algodão tocando minha língua. Senti um primeiro golpe, eram braços arrancando-me daquela posição. Fui arremessado ao chão pelo mesmo homem com olhar vago que acompanhava meus passos: “Cê não tem respeito?!? Esse era meu pai!!”. Ainda levei alguns socos antes que seguranças me expulsassem. Corri... com muito medo, corri...
Coluna social Bar do Deca (Florianópolis)
Yes Mix Club (Baln. Camboriú)
Concorde (Florianópolis) - by fervo.com
( Fotos: divulgação)
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Social
V Conferência da Ilga-Lac em Curitiba
Mais de 400 participantes de 37 países compareceram ao evento de abertura do maior evento da Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Trangêneros e Intersexuais da América Latina. Com presença do Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, militantes, OAB, políticos e representantes de outras entidades, o evento abriu oficialmente o congresso realizado em Curitiba entre os dias 28 e 31 de janeiro. A cerimônia foi realizada no Estação Embratel Convention Center na noite de 27 de janeiro.
Transexuais curitibanas
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Militantes históricos, Jean Wyllys (vencedor do BBB 5) e Ana Fadigas (criadora da G Magazine)
As novas caras da militância LGBT
Luiz Mott (Fundador do Grupo Gay da Bahia)
Deputado federal Dr. Rosinha e sua esposa
Ministro Paulo Vannuchi (Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República)
O militante Beto de Jesus, o deputado federal José Genoíno e o presidente da ABGLT, Toni Reis
A militante Chesller, presidenta do grupo E-jovem
Voluntários do Grupo Dignidade
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Coluna social Cats Club (Curitiba)
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Side Caffe (Curitiba)
Garoto Up (Joinville)
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Comportamento
Drag Mainaianiania n a Ma a M Drag g M Drag
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Com a participação da drag Dimmy Kieer no reality show Big Brother Brasil, as divas da noite voltam com tudo. Algumas possuem músicas próprias, várias delas possuem uma legião de fãs pois o público drag se mantém fiel, principalmente no interior onde elas são atração quase sempre obrigatória. Nos últimos tempos, a música eletrônica ganhou destaque na maioria das casas GLS. Os grandes nomes da noite viraram os DJs e a cultura da música ofuscou uma tradição das boates gays: as drag queens, figuras que no passado eram vistas desde a porta da boate até em shows na pista. 22
Várias casas não abriram mão da participação das artistas e drags fazem parte da tradição de boates como a Cats Club, SPM e 1001, em Curitiba; Cine Theatro, Cabaret Indiscretus, Refúgius, em Porto Alegre; e o Mix Café em Floripa. Algumas das artistas possuem músicas próprias e shows marcantes. As drags se dividem em diversas categorias. Tem as drags hostesses, que fazem a recepção dos clientes na porta e animam as filas. As apresentadoras, que são mestres de cerimônia. Tem também a categoria caricatas, aquelas que fazem humor com esquetes hilárias e brincadeiras no palco, tem também as top drags, a qual Dimmy Kieer é a representante mais famosa, que batem cabelo, dublam e dançam no palco, sempre com pouca roupa e números
História O termo Drag Queen nasceu no início do século XX nos subúrbios ingleses e há dois supostos significados para a palavra Drag, “arrastado” ou uma sigla para “vestido como garota”, em inglês. Já o Queen refere-se aos modos de realeza indicado pelas drags, mas há uma expressão chamada quean, ou “pegadora”. Alguns dizem que o nome significa Rainha Dragão. É bem certo que elas saíram dos teatros ou ganharam o cunho artístico graças a artistas travestis. Mas foi em Stonewall, em 1969, que elas ficaram famosas. Dizem que as drags que começaram a revolta ao se defenderem de policiais truculentos.
Fotos: Divulgação
animados. Há outras categorias, na curitibana Cats, por exemplo, há a drag Paola Full que também é chefe da segurança. Loira e negra, a personagem é emblemática. E as drags são assim: eternas, verdadeiras divas da noite. Um filão descoberto por estas artistas foi a animação de eventos como despedidas de solteiros, casamentos, batizados, festas de empresas e aniversários. Elas então migraram para um setor que paga mais e onde são bem mais requisitadas. Não é só de perucas que vivem as drags, elas mostram que além de talento é preciso uma boa dose de criatividade. São muitos os aspirantes a drag e os percalços encontrados por aqueles que buscam uma carreira que enfrenta preconceito e desvalorização. As drags são as gueixas ocidentais, que precisam desenvolver habilidades e encantar o público. É a árdua tarefa de estilizar o comportamento e aparência femininas, uma beleza que exige dedicação e treinamento. As músicas de Dicésar, participante do Big Brother Brasil mais conhecido fora da casa como a drag Dimmy Kieer, de Londrina – PR, já voltam a tocar nas pistas mais animadas. Sem dúvidas, a moda vai voltar e as drags ocuparão o lugar que merecem na noite gay.
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Carnaval
Transformismo vira brincadeira no Carnaval Homens vestidos de mulheres fazem parte da tradição do Carnaval brasileiro, época do ano que traz tolerância a gays, travestis e toda a diversidade. O mais curioso e divertido, sem dúvidas, é o dia em que os héteros brincam a festa popular vestidos de mulheres. Os ditos eventos gays estão entre os mais populares, principalmente entre os jovens. Apesar de no resto do ano o preconceito ser sério, neste dia tudo não passa de brincadeira. Muitos gays aproveitam para se infiltrarem na brincadeira, afinal, não há pecado no Carnaval. Em Santa Catarina, na cidade de Navegantes, próximo a Itajaí, a segunda feira é dia de Navegay, um bloco de travestidos que virou a maior festa da região durante o Carnaval há mais de 30 anos, chegando a reunir mais de 50 mil pessoas, grande parte dela de homens peludos vestidos de mulheres. Apesar da multidão de homens barbados e clima de festa, há brigas e até homofobia. De tão famoso, o Navegay ganhou até uma versão fora de época, chamada de Navegay de inverno. Outra festa de destaque é o Bloco dos Sujos, em Florianópolis, realizada desde 1994, que sai sempre no sábado. As fantasias criativas causam risadas. Há grupos que todos os anos se preparam com antecedência para a festa, criando temas e coreografias. Entre as idéias mais curiosas do ano passado, estava um grupo de malhadoras com camiseta cor de rosa que encenava uma aula de ginástica em plena rua. Não podem faltar seios postiços, batom, som-
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bra, rímel, base, peruca e alguns até se aventuram em saltos altos, decotes e roupa íntima. Os concursos também são populares. Em Antonina, no litoral do Paraná, As Escandalosas promove um concurso de fantasias de homens vestidos de mulheres e elege o personagem mais simpático. Com 17 anos de história, o Pop Gay, em Florianópolis, escolhe a melhor fantasia e a figura mais popular. Um mega show com atrações de nome nacional como drags e performers que animam a festa que é prestigiada em peso pela comunidade gay local. Os dois últimos eventos são realizados na segundafeira de Carnaval e, a exemplo dos dois eventos anteriores, contam com o apoio municipal. Várias cidades possuem seus Blocos dos Sujos ou eventos parecidos. Não se engane em achar que os eventos são positivos e diminuem o preconceito, ao contrário. Héteros brincam de ser drag por um dia e fazem piada dos gays e das mulheres. O evento deve ser visto como uma brincadeira de Carnaval, mas isso não impede que você participe e até tire proveito da situação, se misturando e até brincando com o preconceito. Mas não vá confundir as coisas, a maioria dos participantes são homens héteros, alguns bêbados, pulando Carnaval. Não há nada de sexual na brincadeira. Tente sair antes de escurecer que é o momento em que as brigas se intensificam e fique em um local seguro, de preferência perto da força policial. Prevenir nunca é demais.
Bens de consumo
Reebok EA7 Emporio Armani
The Skiff Reader O papel está ameaçado com este novo dispositivo que chega ao mercado. Com tamanho maior que os similares , este leitor virtual, ou “e-reader”, é touch screen e tem tinta especial que surge na tela de silicone totalmente flexível e ultra fina. Com tecnologia 3G, a promessa é que o jornal seja entregue pontualmente no aparelho, sem precisar o usuário ir atrás da informação. Além da compra de livros com facilidade usando o próprio dispositivo.
Bastou um protótipo da parceria das duas empresas vazar para que fashionistas de todo o mundo ficassem ansiosos com o lançamento da Armani e Reebok, programado para estrear na próxima semana de moda de Milão, em junho. Sapatos com tecnolocia de amortecimento e tênis com design ultra chic são as propostas da linha.
Light Touch Este projetor holográfico transforma qualquer superfície em uma tela touch screen. Você pode dar zoom, clicar e digitar qualquer coisa com a tecnologia de projeção laser holográfica (HLP).
Sakura Collection Veuve Clicquot Rosé Com uma assemblage de safras premiadas e inspiração na primavera japonesa, este kit traz toda a sofisticação do champagne rosé e do design, em duas versões, uma delas compacta, outra com duas taças exclusivas. A edição é limitada.
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Guia Cultural Curitiba Festival de Curitiba Em março Curitiba recebe o maior evento cultural da cidade, o Festival de Curitiba, antigo Festival de Teatro de Curitiba, que agora reúne teatro, gastronomia, humor, arte circense, entre outros gêneros. A mostra principal de teatro terá mais de 20 espetáculos grandiosos e a mostra Fringe vem com mais de 350 atrações neste ano. Em 2011, o festival completará duas décadas de história. SERVIÇO Quando: de 16 a 28 de março; Onde: em vários locais da cidade; Quanto: o preço varia e há espetáculos gratuitos; Info.: www. festivaldecuritiba.com.br
Burle Marx
Entre Dois Mundos: Le Corbusier Projetos de arquitetura, maquetes, livros e fotografias da Fundação Le Corbusier e obras de arte produzidas pelo ícone mundial da arquitetura dão idéia do universo do mestre francês que atravessou as duas grandes guerras, que viajava o mundo e misturava influências diversas em seu trabalho sem igual. SERVIÇO Quando: até 07/03; Onde: Museu Oscar Niemeyer - Rua Marechal Hermes, 999 - Centro Cívico; Quanto: de R$2 a R$4; Info.: (41) 3350-4400
Porto Alegre Rita Lee
A faceta de artista plástico do renomado arquiteto e paisagista brasileiro Burle Marx é explorada por esta exposição interessante que mostra seu legado em pinturas, esculturas, tapeçarias e desenhos de jóias, entre outros, desconhecido do público. Burle Marx - Mostra Antológica e a Paisagem Monumental marca o centenário do nascimento do artista.
A rainha brasileira do rock leva aos gaúchos o show Pic Nic que comemora seus mais de 40 anos de carreira. Sucessos eternos da cantora como Lança Perfume, Doce Vampiro, Flagra, Agora só falta você, se misturam a músicas inéditas, igualmente cheias de crítica e humor sofisticado.
SERVIÇO Quando: até 28/02; Onde: Museu Oscar Niemeyer - Rua Marechal Hermes, 999 - Centro Cívico; Quanto: de R$2 a R$4; Info.: (41) 3350-4400
Quando: 12 e 13/03 às 21h; Onde: Teatro do Bourbon Country - Av. Túlio de Rose, 100 - Passo D’Areia; Quanto: de R$90 a R$180; Info.: (51) 8401-0555
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SERVIÇO
Guia Cultural
Florianópolis
Quero outros espaços A exposição-homenagem a artista gaúcha Heloísa Schneiders da Silva reúne pinturas, desenhos, fotografias, objetos e escritos e busca resgatar a obra da artista com mais de 40 peças. A professora do Instituto de Artes da UFRGS nos anos 80 foi figura importante na produção artística da cidade, tendo obras importantes por toda a capital gaúcha.
Programação do Carnaval Oficial de Florianópolis 2010 11/02 - QUINTA 14h - Enterro da Tristeza - Ruas do Centro
SERVIÇO Quando: até 21/02; Onde: Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Praça da Alfândega, s/n – Centro; Quanto: gratuito
Zona de Indeterminação
13/02 - SÁBADO 14h - Desfile dos blocos dos sujos - Praça XV 20h - Desfile da Escola de Samba Amor a Terceira Idade - Passarela do Samba 21h15 - Desfile Oficial das Escolas de Samba de Florianópolis Passarela do Samba 14/02 - DOMINGO Desfile das grandes sociedades - Passarela do samba 19h - Desfile dos blocos carnavalescos - Passarela do samba 21h - Concurso Gay do Continente e Concurso Garoto Molhado - Av. Santa Catarina - Estreito 15/02 – SEGUNDA-FEIRA 14h - 17° Baile de Carnaval da 3ª Idade- Clube 12 de agosto 15h - Apuração do Desfile Oficial - Passarela do Samba 21h - 17° Concurso Pop Gay - Praça Tancredo Neves - Centro
Os artistas Clóvis Martins Costa, Elaine Tedesco, Lizângela Torres e Ricardo Cristofaro reúnem fotografias, vídeo, objetos e instalações de diversos temas e abordagens. A proposta, parece, é uma exposição diversa e sem conexão que não poderia receber uma classificação de estilo ou técnica. SERVIÇO Quando: até 10/03; Onde: Espaço Cultural ESPM - Rua Guilherme Schell, 350 - Santo Antônio; Quanto: gratuito
16/02 – TERÇA-FEIRA 19h - Desfile da Escola de Samba Mirim Mensageiros da Alegria Passarela do Samba 20h-Apresentação das grandes sociedades Passarela do Samba 20h 22h - Desfile das Escolas de Samba campeãs de 2010 - Passarela do Samba Em negrito, eventos com participação grande da comunidade GLS.
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Curitiba Florian贸polis
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Coruja - R. Comendador Coruja, 189 - Floresta
BOATES
Floresta - R. Dr. Valle, 88 - Floresta
Cabaret Indiscretus - R. Ernesto Alves, 169 - Floresta
Plataforma -R. Pernambuco, 2765 - Navegantes
Cine Theatro Ypiranga - Av. Cristovão Colombo, 772 - Floresta Eróticos Videos - Av. Alberto Bins, 786 - Centro Ocidente - Rua J. Telles esq. O. Aranha - Bom Fim
THERMAS POINT SUL - R. Cabral 468 - Rio Branco; www.thermaspointsul.com.br; telefone: (51) 3331-6324 Thermas Mezzaninu - R. São Salvador, 108 - Santa Maria Ghorett
Caxias do Sul
Refugius Megadanceteria - R. Marcílio Dias, 290 - Menino Deus
BOATES
Vitraux Club - R. Conceição, 492 - Centro
NOX - R. Darcy Zaparolli, 111 - V. Iguatemi
Studio 54 - Visconde de Pelotas, 87 - Centro
São Leopoldo BARES Anexo 456 - R. Fernandes Vieira - 4556 - Bom Fim
BOATE My Way - R. D. João Becker, 968 - Centro
Cia. da Arte Café - R. dos Andradas, 1780 Era uma vez - Av. Brasil, 132 - São joão Metrô Bar - Av. Farrapo0s (Estação) - S. Geraldo Píer 174 - R. da República, 174 - Cidade Baixa VENEZIANOS PUB CAFÉ - R. Joaquim Nabuco, 397 - Cidade Baixa; www.venezianos.com.br; telefone: (51) 3221-9275
Pelotas BAR Odeon - Praça Gen. Pedro Osório, 63 - Centro BOATE Free Space - R. 13 de maio, 626 - Centro
Santa Cruz do Sul BAR Little Up - Júlio de Castilhos, 327 - Centro
SAUNAS Arpoador - R. Ivo Corsueli, 210 - Petrópolis Barros Cassal - R. B. Cassal, 496 - Independencia Convés Sauna Club -Av. Mauá, 1897 - Centro
29
» PR Guia GLS « Curitiba
Cascavel
BARES
BOATE
Blues Velvet - R. Trajano Reis, 134 - S. Francisco
Tribos Club - R. Engenheiro Rebouças, 1935
SIDE CAFFE - Al. Cabral, 613 - Centro; www.sidecaffe.com.br; telefone: (41) 3222-7151
Foz do Iguaçu
Jack In - Lamenha Lins, 1540 - Rebouças James Bar (F) - R. Vicente Machado, 894 Nick & Cia - R. Clotário Portugal, 98 Bar do Simão - R. Visconde do R. Branco, 1687
BOATE Space N. Club - R. Arq. Décio L. Cardoso, 469 - Centro SAUNAS Club 956 - R. Dom Pedro II, 956 - Centro Sauna Aquarius - R. Eng. Rebouças, 968
BOATES CATS NIGHT CLUB - Al. Dr. Muricy, 949 - Centro; www.catsclub.com.br; telefone: (41)3224-5912 Black Box - Mateus Leme, 585 - Centro New SPM - R. Fernando Moreira, 185 Studio 1001 - Al. Dr. Muricy, 1001- Centro Manhattan - R. Augusto Stelfeld, 199 Twiga - Av. Vicente Machado, 1082 - Batel Tribe Club - Rua Augusto Stelfeld, 308 - Centro CRUISING DRAGON VIDEO BOX - R. Voluntarios da Patria, 475 conj. 708; telefone: (41) 3225-1496
Londrina BOATE Friends - R. Bem-Te-Vi, 136 - Centro BARES Valentino - Av. Pres. Faria Lima, 486 - Jd. Maringá NY Lounge - Av. Bandeirantes, 160 - V. Ipiranga
Maringá BOATES Dvinyl (F) - Av. XV de Novembro, 370 Luxurius Concept Hall - Av. São Paulo, 1005 - Zona 7
LANCHES
Espansão - Avenida Brasil, 2345
Super Dog (F) - R. Manoel Pedro (esquina com a R. Munhoz da Rocha próx. Mc Cabral)
SAUNAS
SAUNAS
Sauna Tropical - Av. Humaitá, 743 Spaço 53 - Av. Centenário, 53 - Jd. Aeroporto
Sauna 520 - R. Sen. Souza Naves, 520 - Cristo Rei
Ponta Grossa
CLUB 773 - BAR E SAUNA - R. João Negrão, 773 - Centro; telefone: (41) 3225-3690
BAR Ponto G Lounge Bar - R. 7 de Setembro, 728
Sauna Batel - R.Teixeira Coelho, 54 - Batel Caracala - R. Alferes Poli, 1039 - Centro Opinião - R. Amintas de Barros, 749
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» SC Guia GLS « Florianópolis BARES Bar do Deca - Praia Mole (último no sentido Galhetas) Blues Velvet - R.Pedro Ivo, 147 - Centro Café das Artes (F) - R. Esteves Júnior, 734 (anexo Texaco) Jivago Lounge - R. Dep. Leoberto Leal, 4 Rancho do Maneca - SC 405 Km 1, nº 472A Deny’s Bar - R. João Grumiche, trav. 437 - Kobrasol
SAUNAS Sauna Clube - R. 2450, nº 86 Centro Sauna Batel - R. 2800, nº 422 - Centro Sauna Bianca - Rua Jamaica, 700 - Centro
Blumenau BOATES Galesi Mix 157 - R. Alwin Schader, 1 - Centro Fly Music Club - R. Carlos Rieschbieter, 950 - Centro
BOATES CONCORDE CLUB - Av. Rio Branco,729 - Centro; www.concordeclub.com.br; telefone: (48) 3222-1981
SAUNA Sauna Bruno - R. Presidente Vargas - 173 - Centro
Mix Café - R. Menino Deus, 47 - Centro SAUNAS
Criciúma
Thermas Hangar - R. Henrique Valgas, 112 - Centro THERMAS OCEANO - R. Luiz Delfino, 231 - Centro. tel.: (48) 3222-4547
BOATE
PEGAÇÃO
Joinville
HUNTER VIDEOCLUB - R. Padre Roma, 431 - Último andar; www.huntervideoclub.com.br; telefone: (48) 3228-5868
BAR
Magia Video Club - R. Hoepcke, 76 - Centro
AVA Pub - Rod. Luiz Rosso, 1km após 28º GAC
UP Bar - Rua do Príncipe, 766 BOATES Ivyx Club Mix - Av. Procópio Gomes, 602 - Centro
Bal. Camboriú BARES Duo Lounge - R. 300, 120 - Centro Sublime Café - R. Alvin Bauer, 555 - Centro BOATES Levion - Av. Brasil, 3801 - Centro London - Av. do Estado, 1008 (Itajaí - BnC) YES! MIX CLUB - Av. Atlântica, 1960 (Pç. Tamandaré) - Centro; www.yes.art.br; tel.: (47) 9959-0449
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UP CLUB - Av. JK, 615 - Centro; www.upjoinville.com.br; tel.: (41) 3026-1767 SAUNA Thermas Joinville - R. Independência, 721 - Anita Garibaldi
Lajes BAR Habuhiah Bar - R. Gonçalves Dias, 183 (Fundos) - Coral 2002 - Barreiros
Playlist
DJ Felipe Accioly
Felipe Accioly é o novo nome sulista na cena nacional. Apesar do pouco tempo na profissão, o paranaense que chama a atenção por seu porte e classe já tocou nas melhores casas GLS do país e em festas de peso. Com batidas fortes, vocais marcantes e estilo próprio, o jovem mostra seu carisma e talento que encantam o público.
Divulgação
Top 10 para fevereiro 01. Ron Perkov - Miss You (Tony Moran & Warren Rigg Drums To The Soul Mix) 02. Hector Fonseca - Get On Top (Allan Natal Remix) 03. Barry Harris + Simone Denny - Drama Queen (Edson Pride Epic Mix) 04. Joelapussy - Work It (HytraXx Mix) 05. Lady Gaga - Bad Romance (Peter Rauhofer Anthem Mix) 06. Tony Moran Feat. Frenchie Davis - You Are (Tony Moran & Warren Rigg Club Anthem) 07. Ke$ha - Tik Tok (Alex Dubbing Official Brazilian Mix) 08. Britney Spears - 3 (Morais Mix) 09. Rihanna - Russian Roulette (Tony Moran & Warren Rigg Dub) 10. Serge Devant - Addicted (Club Mix)
Felipe Accioly
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