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#Índice
ÍNDICE
eDITORIAL
eNTREVISTA
Ensaio
COLUNA SOCIAL Blog do Johan
moda cultura GUIA LGBTI CURITIBA
04 05 06 12 20 24 26 34 38
CAPA Suzy Luvcock Foto: Hana Lídia
REVISTA LADO A #74 Abr. Mai. Jun. de 2019
CORRESPONDÊNCIAS CP 10321 CEP 80730-970 Curitiba - PR
Tiragem 5 mil
As matérias assinadas não expressam a opinião editorial da Revista Lado A.
CONTATO REDAÇÃO contato@revistaladoa.com.br
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#Editorial
Resistência! Há 13 anos! R
esistência, sim! Fazemos aniversário nesta edição mas resolvemos não comemorar, apenas isso. Nenhuma superstição sobre o número treze mas decidimos deixar para festejar o fim da “cura gay” no Brasil, com a decisão da ministra Carmem Lúcia no mês passado. E também a criminalização da homofobia que em breve deve sair pelas mãos do STF. Vamos comemorar os 50 anos de Stonewall, em 28 de junho, quando o orgulho LGBT começou, em 1969!
Temos muito a comemorar e também a pensar. Resistimos enquanto a mais antiga revista LGBTI impressa do país mas sentimos a falta de união da comunidade profundamente. Não à toa, nas últimas 10 edições trouxemos muitas trans, drags e mulheres. A metade das nossas capas foram femininas e a maioria das entrevistas também destacaram a questão de gê-
nero. Terminamos esta série com uma entrevista com uma intersexual. Um tapa em nossas caras! É claro que o machismo alimenta a LGBTfobia e nós, enquanto comunidade, reproduzimos e alimentamos esse mal que nos faz padecer. Seja no culto ao corpo, seja nas falas machistas ou ações de menosprezo às mulheres, nas relações amorosas com nossos parceiros. Nós, homens gays ou trans, também somos culpados por esse universo machista e tóxico que vivemos. Vamos resistir sim. Com classe, com ironia e se possível sem menosprezarmos uns aos outros. O nosso inimigo é outro. Precisamos parar de discutir entre si e juntar nossas energias e forças para enfrentar uma sociedade que nos isola diariamente. Vamos aguardar. Sempre vigilantes. 5
#Entrevista
Dionne Freitas: Uma mulher intersexual
A
té bem pouco tempo, quase nada sabia-se sobre a intersexualidade. No Paraná, a jovem e bela Dionne veio trazer luz sobre o tema. Contando a sua história e de outras pessoas como ela, hoje sabemos um pouco mais sobre a população intersexual. Por isso, esta entrevista, além de um marco na nossa revista, vem mostrar a importância de entendermos o I do LGBTI. Nascida em Faxinal no interior do Paraná, formada em Terapia Ocupacional na USP Ribeirão, Especialista em reabilitação física hospitalar, Dionne é concursada na Prefeitura de Campo Magro, região metropolitana de Curitiba e reside na capital paranaense. Mestre em desenvolvimento territorial sustentável em políticas públicas para populações trans, ativista intersexo e trans pelo movimento intersexo (Associação Brasileira de Intersexos- ABRAI) e pela Aliança Nacional LGBTI, Dionne respondeu nossas perguntas desta entrevista exclusiva.
O movimento intersexual começou quando no mundo? E no Brasil? Os primeiros movimentos intersexuais no mundo começaram a aparecer depois das consequências das cirurgias de mutilações genitais em bebês começarem a ser realizadas em grande escalas pelo mundo. As cirurgias começaram a ganhar corpo nas décadas de 60 e 70 defendidas pelo medico John Money e 20 anos depois os primeiros intersexos começaram a aparecer questionando os procedimentos que foram realizados em seus corpos, muitas vezes por não coincidirem com suas identidades de gênero, ou por serem oposta ao sexo escolhido, ou mesmo por não ser binária, porque não gostaria de ter passado por tais procedimentos. Isso no final da década de 80 e ganhando força na década de 90
e expandindo para as demais. A ativista e terapeuta intersex Mani Michell uma das mais antigas intersex a denunciar essa prática retrata bem essa questão, assim como a ativista intersex Sara Keenan a primeira a ter documento constando intersex na certidão de nascimento nos EUA e o ativista e escritor Anunnaki Ray. No Brasil o movimento intersexual ganhou corpo e começou a se estruturar com ativistas a partir de 2015 com a criação da Página Visibilidade Intersexo gerenciada na época por Ernesto Denardi, Dionne Freitas e Eris Haru. Depois disso, o movimento só aumentou com a criação do grupo de intersexos, que culminou na criação da Associação Brasileira de Intersexos - Abrai que visa lutar pelos direitos humanos de pessoas intersexo no Brasil, pelo respeito de seus corpos e suas liberdades.
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Hoje, em Curitiba e região, quantas pessoas intersex sabemos que existem? Olha, pessoalmente eu conheço três pessoas intersexuais de Curitiba, a maioria das pessoas intersexuais devido ao preconceito ao que foge do binário não querem aparecer, ou mesmo falarem que são intersexo; E não as culpo. O Brasil é extremamente violento, e ainda mais no que se diz respeito à diversidade sexual. Mas no ativismo nacional já temos inúmeras pessoas vinculadas. Agora, com certeza o número de pessoas intersexo em Curitiba não deve ser baixo, falo isso, pegando os dados internacionais relacionados, as porcentagens de nascimentos de pessoas intersexo, quando tange ao numero de pessoas com genitais ambíguas ou com ambiguidade genital esse numero fica em torno de 1 para 2 mil nascimentos, para os demais casos que envolvem questões cromossômicas, genitais, gonadais ou mesmo hormonais da intersexualidade. Segundo a revista de biologia Nature a porcentagem é de 1% da população e os dados da ONU chegam a 1,7% então o numero não é pequeno, só é invisível, porque muitos não querem aparecer, ou mesmo nem sabem de sua condição. Mas sei que o HC de Curitiba tem um setor que faz acompanhamento de pessoas intersexo, no qual chamam de DDS (distúrbios de diferenciação sexual) termo que já vem sendo substituído pela comunidade internacional.
Qual a principal bandeira do movimento? Existem várias demandas, porém as emergências são: Combate e proibição das cirurgias mutiladoras em bebês intersexo, cirurgias só quando há risco para vida do recém nascido, o que não acontece com a grande maioria dos casos de intersexo, onde as cirurgias são estéticas e normatizadoras. Para casos de intersexos, onde não há presença de genital ambígua, e a intersexualidade é cromossômica ou gonadal, que qualquer medida de tratamento hormonal respeite a identidade de gênero e autonomia do paciente. Não seja algo genitalizante, como tem sido feito na atualidade. Para proteção legal dos nascidos intersexo com genital ambígua, além de evitar o “empurramento” cirúrgico precoce que o terceiro gênero civil seja uma realidade legal, para proteção destes bebês e pessoas nascidas intersex. Como tem acontecido em inúmeros países pelo mundo: Holanda, Portugal, Austrália, Malta, Paquistão, Índia, Bangladesh, Canadá, Alemanha, Nova Zelândia, Nepal, Alguns estados dos EUA, Quênia, entre outros. O que diz a ciência sobre o impacto das cirurgias de redesignação sexual durante a infância? Existem poucos estudos sobre a temática por aqui, e o que mais precisamos
é de algo longitudinal para avaliar a qualidade de vida das pessoas intersexuais, porém os relatos de inúmeros intersexuais nestes últimos 50 anos de cirurgia intersexo vinha sendo ignorado pela Medicina, e apenas agora se pensa na autonomia dos corpos intersexuais, claro, a passos curtos e com resistência do paternalismo médico brasileiro. Contudo, no âmbito internacional, além dos posicionamentos dos ativistas nos principais órgãos de defesa dos direitos humanos que geraram várias ações de proibição das cirurgias em inúmeros países, temos o relatório publicado em 2016 pela AMA (American Medical Association) e a nota veiculada em 2017 pela AAP (American Academy of Pediatrics), nos quais a ampla informação, a autonomia para decidir e o cuidado com indicações desnecessárias de intervenção ocupam o centro das preocupações apresentadas pelos documentos, são destacadas. Ainda
em 2017, foi publicado outro relatório, intitulado “Re-Thinking Genital Surgeries on Intersex Infants” (“Repensando as Cirurgias Genitais em Crianças Intersexo”), no qual os autores, três cirurgiões gerais dos Estados Unidos antigos diretores do U.S. Public Health Service Commissioned Corps, realizam uma revisão das evidências científicas disponíveis sobre o tema e concluem que “a genitoplastia infantil não se justifica na ausência de uma necessidade para garantir o funcionamento fisiológico”, desaconselhando as cirurgias precoces em bebês e crianças com variações intersexuais não motivadas pela avaliação de risco de vida ou de necessidade de melhoria da funcionalidade fisiológica. Ao final do relatório, concluem: “Quando um indivíduo nasce com genitália atípica que não apresenta risco de vida, o tratamento não deve se concentrar na intervenção cirúrgica, mas no apoio psicossocial e educacional para a família e a criança. A genitoplastia cosmética deve ser
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adiada até que a criança tenha idade suficiente para expressar sua própria visão sobre se submeter a cirurgia. Aqueles cujo juramento ou consciência dizem ‘não prejudicar’ devem observar o simples fato de que, até o momento, a pesquisa não embasa a prática das genitoplastias cosméticas durante a infância”. Qual a diferença entre o hermafroditismo e a intersexualidade? Quando falamos de hermafroditismo, estamos apenas falando de um estado intersexual, apenas de uma condição, aquela em que o individuo apresenta tecidos gonadais de ambos os sexos (testículo e ovário, ou mesmo ovotéstis), independente de sua carga cromossômica (XY, XX, XXY, mosaica ou quimérica). Quando falamos de intersexualidade falamos de todos os mais de 40 estados intersexuais já categorizados pela biologia, e encontrados entre o macho típico e a fêmea tipica, na especie humana, incluindo o próprio hermafroditismo, o klinefelter, tuner, morris, swyer, persistências dos ductos de müller, persistências dos ductos de wolf, insensibilidade androgênica parcial, deleção do Sry, Sd De la Chapelle, entre outros. E usar o termo hermafroditismo para se referir a todos os demais casos alem de errado, por não se tratar da mesma condição, é estigmatizante, já que historicamente o termo hermafrodita está associado à demonização de corpos e inferiorização de pessoas, assim
como acontece com os termos traveco, aidético e leproso. Como você se descobriu intersexual? Eu me percebi com disforia de gênero desde muito nova, ou seja, uma criança trans, portanto, primeiramente me percebi trans por ter sido criada para ser do sexo masculino. O descobrimento da intersexualidade foi mais tardio e se deu na puberdade (que não ocorreu), eu não passei pela puberdade esperada para alguém que teria o sexo masculino, e isso facilitou meu processo de transição para o sexo e gênero feminino. O que facilitou minha própria reposição hormonal, pela falta de testosterona. Mas basicamente, primeiramente, descobri que tinha um hipogonadismo primário aos 13 anos, e aos 20 que tinha algumas células com X a mais, além do XY. Há um fetichismo sobre o tema, como o movimento lida com isso? Sim, da mesma maneira que há um fetichismo em cima da questão trans, e seus corpos, há sim sobre os corpos intersexo. Percebo muita procura de homens, principalmente, querendo sexo, e saciar suas taras com pessoas intersexuais por fantasiarem que todas as pessoas intersexo possuem duas genitais e assim podem fazer o que quiser com elas. Como se fôssemos uma carne exposta no mercado. O movimento tenta se proteger como pode, ainda estamos nos fortalecen-
do, então procuramos tomar muito cuidado, principalmente nas redes sociais. Eu, particularmente, tento selecionar as pessoas que adiciono, tento conhecer todas. Também trabalhamos com a conscientização e respeito sobre a causa e sobre nossos corpos, alertando que são como qualquer outro corpo. Agora, quando há aquele perfil que só quer sacanear, não quer entender e está a fim só de ficar levando a temática para o lado sexual, não tem muito o que fazer além de se afastar para se proteger e bloquear, quando é nas redes sociais. Em termos de identidade de gênero, por que não podemos considerar as intersex como transgêneros? Porque intersexo não é identidade de gênero e muito menos gênero. Intersexo é biológico, é sexo biológico, se fosse para considerar intersexo algo dentro do espectro da sexualidade é um terceiro sexo, entre o macho e fêmea típicos (endosexo, contrários de intersexo). O que tange a identidade de gênero é estaria nesse aspecto de intersecção, seria a identidade de gênero não binária, que inclusive muitos intersexos apresentam. Por isso mesmo, uma pessoa intersexo pode ser cis ou trans, e pode ter qualquer orientação sexual. Assim como um ser endosexo (macho ou fêmea) pode ter. Onde as pessoas que são intersex podem procurar ajuda e apoio? Olha, nas redes sociais podem contar
conosco nas páginas que administramos: Visibilidade Intersexo, Abrai - Associação Brasileira de Intersexos, a Liga Brasileira de Estudos em Intersexualidade. Também podem procurar a Aliança Nacional LGBTI, a ABGLT, o Transgrupo Marcela Prado, a Abrafh, que são instituições que trabalham com a promoção de direitos humanos de pessoas LGBTIs. No que tange os direitos também a OAB de sua cidade, indo na Comissão de Diversidade Sexual e Gênero, se não tiver em sua cidade a comissão, na própria OAB mesmo. No SUS procurando sua unidade de saúde, apesar de todas as dificuldades que encontramos na Saúde brasileira, ainda é a porta de entrada para o sistema, e estamos trabalhando para um tratamento mais digno, humano e autônomo para as pessoas intersexo no SUS, enfim, estas são alguns locais que você enquanto intersexo pode procurar para se ajudar.
#Ensaio
Close(t) Chique Suzy Luvcock por Hana LÃdia
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#ColunaSocial
Bwayne
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Fotos: Amanda Queiroz
Consulte a programação em nosso Facebook bwayne.cwb
bwaynecwb
Rua Almirante Barroso, 357 São Francisco - Curitiba - PR
#ColunaSocial
Verdant
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Fotos: Amanda Queiroz
#BlogDoJohan
Não existe mais amor gay em tempos de redes sociais Por Allan Johan
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o passado, para se encontrar e manter um amor já era difícil. Primeiro que não haviam tantas redes sociais ou facilidade de contato. Quem tem mais de 30 anos lembra como era complicado ter que mandar email ou carta. Ou ainda, marcar um encontro para daqui uma semana, ou passar o número de um orelhão, ou nome falso, a fim de manter a privacidade. Hoje não, o amor está ali, na palma da mão, mas nem por isso está mais fácil. Conhecer pessoas ficou bem mais prático, assim como se locomover pela cidade. Não precisa mais ir em baladas
gays para conhecer pessoas. Se quiser, pode ir de Uber ao motel. Mas é notável que os namoros duram pouco hoje em dia, bem menos que antes. Por quê? Primeiramente, a grama do vizinho não é só mais verde. Ela é 3D, com som e videozinhos do Instagram. Trair ficou mais fácil na teoria. Antes, a traição era vista como algo mortal, barraco na certa, uma questão de honra. Hoje, os jovens até falam que é melhor trair antes do que ser traído. Relacionamentos abertos nunca deixam de ser uma pos-
sibilidade sobre a mesa e o amor está O amor ficou artificial, muitas vezes mesmo fora de moda, depois de duas serve apenas para suprir carências ou trazer comodidade de ter alguém por semanas de relacionamento. um tempo. Não se faz mais planos pro Mas não vamos culpar a internet. A ro- futuro, não se apresenta aos pais, não tina ainda mata mais relacionamentos. tem mais friozinho na barriga. O sexo Afinal, se ver, falar e conversar quase ficou performático, passível de notas e que 24h impõe um relacionamento análises cruéis, e a você virar um crush fadado ao desgaste mesmo quando em um dia e ser bloqueado no outro. à distância. Sem contar que a cobraça sobre atender ligações e dizer onde es- Somos todos avatares de nós mesmos tava, para os ciumentos, reforça ainda e num misto de medo e sensatez premais essa característica das pessoas. E ferimos encarar a vida amorosa como ninguém assume que tem ciúmes, pois um jogo. As pessoas não se jogam mais de cabeça, não se arriscam, por virou démodé, é fraqueza. mais que um coração sobreviva a um Sim, é difícil de controlar a ansieda- amor partido, as pessoas preferem de, o medo de ser traído, e entender acreditar que é melhor evitar ir além porque a pessoa tanto mexe naquele do padrão. E tudo vira padrãozinho, celular se você está ali na frente dela. sem surpresas. Fora disso você é um São as gays curtindo e dando coração alienígena, um estranho que não pernas fotos, fazendo comentários, o amor cebe que está fazendo papel de tonto. tem que ser muito maduro e forte para Mandar flores, por exemplo, é atessobreviver hoje em dia. E nem chega tado de ser um dinossauro. Mostrar a este momento de amadurecimento interesse demasiado causa até medo muitas vezes. Em duas semanas já nas pessoas. transaram, já sabem os podres um do outro, já leram o que a pessoa postou O amor e pessoas de boa índole (sincee viram as fotos dela desde que ela en- ras, honestas e sem interesses) ainda trou online – sem falar nos nudes. Não existem. Mas são tantas distrações e tem mais mistério. A gente julga o ou- camuflagens que, hoje, conhecer altro pela imagem digital, por seu com- guém profundamente é mais difícil. O portamento diante de uma discussão amor resiste aos tempos da internet e política, por exemplo, e esquece que redes sociais. Ainda há quem acredite. Amar é trabalhoso e poucas pessoas ela é humana. estão dispostas a se sacrificar e desisSem falar nas falsas imagens proje- tir da imagem que construíram. Mas tadas no interesse de quem tem mais nada mais romântico do que ainda acreditar. seguidores, dinheiro ou fama.
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#Moda
São Paulo Fashion Week 47
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Another Place 27
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Cavalera 29
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Lino Villaventura 31
Ocks
Fotos: Divulgação / SPFW - Agência Fotosite 32
Ponto Firme
Ronaldo Fraga
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#Cultura
Curitiba tem cultura e vida LGBT além das baladas!
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gente sempre fala das baladas mas não fala de outros pontos de vida LGBTs em Curitiba. Se você conferiu nosso Guia LGBT, entre bares, boates, saunas e afins, temos mais de 20 points para os mais diversos gostos e idades. Mas e o que temos mais?
ORGÃOS PÚBLICOS:
Se você for vítima de LGBTfobia, deve registrar no Disque 100 – Disque Direitos Humanos e procurar a delegacia mais próxima para registro de ocorrência, SEMPRE. Se você tem alguma dúvida de onde ir, procure um dos Temos grupos de militância que lutam órgãos abaixo: pelos nossos direitos e órgãos públicos que nos defendem. Grupos de espor- Assessoria das Políticas da Divertes, religiosos, grupos de mães de sidade Sexual da Prefeitura de LGBTs, uma biblioteca e até um coral Curitiba gay! Sim! Essa listinha a gente criou diversidade@pmc.curitiba.pr.gov.br para fazer Justiça a todos que militam para fazer a nossa cidade cada vez Secretaria de Justiça do Paraná mais linda! DEDIHC - Divisão de Políticas LGBT politicalgbt@seju.pr.gov.br 34
Setor de Vulneráveis da Polícia Transgrupo Marcela Prado 3322-3129 - R. Des. Westphalen, 15 - sala Civil PR (41) 3360-1400 706 Ministério Público do Paraná Appad – Associação Paranaense da Núcleo LGBT (41) 3250-4905 Parada da Diversidade + Dom da TerConselho Permanente de Direitos ra Afro LGBT (41) 3044-5151 - Rua Cândido Lopes, 289 Humanos do Paraná - Último andar copedh@seju.pr.gov.br Grupo Esperança (travestis) ONG - ORGANIZAÇÕES NÃO GOVER- (41) 3323-7825 - Tv. Tobias de Macedo, 53 NAMENTAIS: Coletivo Cássia (mulheres lésbicas) Os grupos LGBTs são locais que todo fb.com/ColetivoCassia mundo deve conhecer a ajudar. Eles servem para acompanhar denúncias e Grupo de Homens Trans aconselhamentos, além de promover 3222-3999 - Av. Mal. Floriano Peixoto, eventos e discussões. O controle social 366 – 4° andar é fundamental na garantia de direitos e as ONGs existem para representar a ACERVO: sociedade civil de forma organizada. Centro de Documentação Professor Algumas ONGs, como o Dignidade e o Dr. Luiz Mott (Cedoc) Transgrupo, oferecem psicólogos vo- 3222-3999 - Av. Mal. Floriano Peixoto, luntários para ajudar a comunidade, 366 – 4° andar além de advogados, tudo gratuitamente. Nas ONGs, em geral, há rodas de conversas para pessoas soropositivas, homens trans, entre outros temas! Algumas também testam para o HIV no local. Informe-se! Grupo Dignidade + IBDSEX / Aliança Nacional LGBTi / EPDLGBTI 3222-3999 - Av. Mal. Floriano Peixoto, 366 – 4° andar
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#Guia.LGBTI
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156 | 190 | 153 divercidade@pmc.curitiba.pr.gov.br