#47 | Julho / Agosto 2013
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Expediente LADO A #47 Julho e Agosto 2013 Tiragem 5 mil Jornalista Responsável Allan J. Santin DRT PR 8019 Projeto Gráfico Dan HaPoZa Colaboradores do site: Raquel Gomes, Arthur Virmond de Lacerda Neto, Beto, Paulo, Daniel, Leandro Allegretti, Alecks Spake, e Wladi. Contato Redação Para anunciar (41) 3027.6599 contato@revistaladoa.com.br Correspondências CP 10321 CEP 80730-970 Curitiba - PR
As matérias assinadas não expressam a opinião editorial da Revista Lado A. Proibida a reprodução total ou parcial de conteúdo sem autorização prévia.
Capa Produção Executiva: Lado A Modelos: Thábata, Juliano Henrique, Alexandre (Mega Models Curitiba) Locação: Mystik Motel Boutique
06 Editorial “A Ignorância é uma benção”... será? 07 Entrevista Marta Dalla Chiesa 10 Moda Emboscada 18 Coluna Social 24 Opinião Parada não é qualidade, e sim quantidade 26 Seu Dinheiro Sobrou mês, faltou salário 29 Guia GLS SUL RS, PR e SC 36 Dica 37 HQ Pastel e seus amigos
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Editorial
“A Ignorância é uma benção”... será? Às vezes, concluímos que os seres mais felizes são aqueles que não tem noção do que se passa ao seu redor, ou que não vivem a realidade, ou possuem fé suficiente para superar ou se esconder de problemas. John Lennon afirmou certa vez: “A ignorância é uma espécie de bênção. Se você não sabe, não existe dor”. Mas uma coisa é ignorar, não ser informado, outra é não ir atrás, não fazer questão de saber e se contentar com o que já vem mastigado ou não fazer nada para mudar ou a situação ou o fato de ser o último a saber das coisas. O preconceito vem da ignorância, dizem. Mas essa desculpa não revela que o medo de saber, de mudar, acompanha o ignorante. Por um
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lado, não se pode culpar totalmente as pessoas que não tem acesso a informação ou vem de uma cultura de fé ou alienação, ou falta de uma educação de base. Porém, ao sairmos da infância, precisamos nos posicionar, resolver dilemas, fazer escolhas, temos oportunidades de conhecer novas linhas de pensamento, de estudar por conta própria, de nos despirmos dos preconceitos. É ignorante quem quer. É mais seguro, mas quem deixa de vivenciar novas experiências por medo, além de covarde, reproduz, valida e amplia o pensamento de que é melhor seguir a maioria a fazer a diferença, que é melhor ser ovelha de um rebanho guiado, a correr o risco de pensar e agir diferente. E assim nossos ditos costumes são traçados, o normal é produto do medo, da anulação das possibilidades, do contentamento com um porto supostamente seguro. E por isso aquilo que vai contra as regras é tão criticado. A ignorância não admite a luz, a crítica, a dúvida. É um sistema de auto afirmação coletiva regido pelo medo do desconhecido, da mudança, medo de se questionar valores arraigados por padrões mentais de grupos. Ignorância é atraso. Porém, feliz não é aquele que sabe mais, mas aquele que sabe enxergar além do senso comum, com personalidade. Allan Johan - Publisher
Entrevista A gaúcha Marta Dalla Chiesa, 46, formada em Agronomia pela UFRGS, e PhD pela Universidade de Londres em Química, entrou há 12 anos no ramo do Turismo e hoje preside a ABRAT GLS, a Associação Brasileira de Turismo GLS. É ainda a Presidente do Grupo de Trabalho para o Segmento LGBT da Secretaria de Turismo do Estado de Santa Catarina e Vice Presidente do Conselho de Diretoria da International Gay & Lesbian Travel Association (IGLTA). Marta é co-fundadora e atualmente sócia-diretora da Brazil Ecojourneys, operadora receptivo gay friendly baseada em Florianópolis desde 2003, focada exclusivamente no mercado internacional. A empresa foi criada ao lado de sua esposa com quem vive há mais de 21 anos, a britânica Lesley Cushing. Qual a importância da ABRAT – GLS no cenário do Turismo atual? A ABRAT GLS é a referência do turismo LGBT na América Latina, por isso somos parceiros institucionais dos órgãos oficiais de turismo (MinTUR/EMBRATUR e institutos regionais) no que se refere ao turismo LGBT. Quando há demanda ou interesse neste segmento de turismo por parte da mídia ou empresas, a ABRAT GLS é organização consultada. Fomos a 2ª. Associação Nacional de Turismo LGBT a ser criada no mundo ( logo após da Austrália).
Marta Dalla Chiesa Quais atividades que a entidade desenvolve? Além de ser uma plataforma para promoção de nossos associados, estes são nossas principais ações a realização de cursos de capacitação para os serviços turísticos que atendem ao segmento LGBT. Esses cursos são oferecidos pela ABRAT GLS a todos os destinos brasileiros que desejam trabalhar com o segmento: destinos recentes incluem Salvador, Fortaleza, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Campos do Jordão... E ainda consultoria para destinos no desenvolvimento e na execução de projetos voltados para o segmento LGBT- no caso de São Paulo, estas ações incluem o programa Bem Receber GLS e a produção do guia LGBT de São Paulo e participação em feiras e eventos de turismo nacio-
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nais (ABAV, BRAZTOA, Festuris Gramado) e internacionais (Convenção IGLTA, Conferência CMI, ITB Berlim, BIT Milan, BTL Lisboa, FITUR Madri e SITC Barcelona nos últimos 2 anos) representando o turismo LGBT do Brasil; Quando um turista GLBT vem ao Brasil, qual a imagem que ele tem do país? Acho que não é muito diferente do turista tradicional - veêm um país que tem um povo alegre e receptivo, uma cultura viva interessante e inúmeros atrativos naturais. O Rio de Janeiro continua sendo o lugar que quase 100% dos turistas gays querem visitar, mas aos poucos vão descobrindo outros destinos como São Paulo, Salvador, Florianópolis... O Brasil, mesmo com estruturas aeroportuária e ferroviária e rodovias ruins, além da violência, é atrativo para o turista? Estes problemas afetam mais quem vive aqui do que o turista, que tem uma estadia em geral curta e que visitam mais lugares turísticos que, em geral, estão mais preparados. Além disso, a maioria ainda vê o Brasil como 3º. mundo então não têm as mesmas expectativas de infraestrutura do que quando viajam pela América do Norte ou Europa. A violência é uma coisa que afasta alguns turistas, mas os que vem não mencionam isso como o pior problema brasileiro, segundo as pesquisas da EMBRATUR (os altos preços estão em
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primeiro no ranking das reclamações no momento). As mesmas pesquisas dizem que 95% dos turistas querem voltar ao Brasil, então as experiências obviamente não são negativas. Alguns locais tidos como gay friendly, como Rio de Janeiro, São Paulo, e até Florianópolis, registram com frequência casos de homofobia. É seguro vendermos o Brasil como um país amigo dos homossexuais tendo ele o maior índice de assassinatos de gays no mundo? De novo, acredito que o turista esteja menos suscetível a estes ataques do que os brasileiros. Muitos sabem que ainda não é comum mostrar afeto em público aqui , por exemplo , e não se expõem como se exporiam em seus países. Eu acho que turismo traz visibilidade e ajuda a quebrar preconceitos. Por isso acho que temos que ter cuidado como noticiamos estes ataques homofóbicos para não criar esta imagem ruim. Não digo que não tenhamos que noticiar, porque temos que combater esta violência de todas as formas, mas dado o número de turistas que vêm ao Rio, Florianópolis e São Paulo, estes incidentes isolados são significativos para condenar um destino? Eu acho que não. É diferente de um país como Jamaica ou Rússia , por exemplo, onde há uma cultura institucionalizada homofóbica. O Brasil tem fama de ser destino sexual também no meio gay, como é trabalhada esta imagem?
Eu acho que no mundo inteiro se vendeu turismo LGBT com imagens sensuais. O Brasil também fez isso historicamente com as imagens de Carnaval para o turista hétero. Mas agora estamos mudando, porque vemos que este não é o turista ideal para ninguém. Além disso, a comunidade LGBT é diversa e mostrar só homens sarados de sunga não vai agradar às lésbicas, aos ursos, as famílias LGBTs... Este tipo de marketing está ultrapassado, a meu ver.
breve e esta pesquisa do perfil do turista LGBT que vem ao Brasil tem máxima prioridade nas nossas ações.
A sua empresa, a Brazil Eco Journeys, é especializada também em turismo de aventura, qual o público alvo desta modalidade? A nossa empresa é uma empresa gay-friendly. Todos nossos produtos são para todos. Recebemos gays e lésbicas para todos os tipos de pacotes: escolas de surf, observação de baleias, trekking, rafting... e também para o Carnaval e eventos considerados gays.
“O gay brasileiro está saindo do armário direto pro aeroporto”
Qual o perfil dos visitantes gays no Brasil? Quantos dias eles ficam, onde procuram ir? Temos uma grande defasagem de pesquisas do mercado LGBT no Brasil. Empiricamente, consideramos os 5 maiores destinos como Rio, SP, Salvador, Florianópolis e Recife. O que temos de dados é muito pontual. O Rio fez um estudo em 2009 e mostrou que dos turistas estrangeiros que o Rio recebia , 25% eram LGBT. Estaremos assinando um acordo de cooperação com a EMBRATUR em
E o mercado interno gay, como anda? O que temos também são observações mais empíricas, de empresas pelo crescimento de clientes e dos participantes em eventos que a ABRAT GLS acompanha. Os eventos LGBTs continuam crescendo e acredito que ainda há muita demanda para produtos específicos para
o segmento. Posso te dizer que nos últimos 7 meses o número de acesso ao site da ABRAT GLS dobrou! Acho que é um bom indicativo de que o mercado interno GLS está ainda em crescimento exponencial. Sem falar no crescimento de viagens internacionais- o gay brasileiro está saindo do armário direto pro aeroporto, aproveitando a maior oferta de produtos na Europa e EUA. E qual as suas dicas na hora de viajar e escolher um roteiro? Temos que criar uma cultura LGBT no Brasil que valoriza quem apoia o segmento de verdade- não só no turismo, mas no consumo em geral. Podemos mudar muitas coisas com as nossas escolhas de consumo. Recomendo, quando possível, que busquem empresas associadas a ABRAT GLS e/ou a IGLTA.
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Moda Produção Executiva: Lado A Modelos: Thábata, Juliano Henrique, Alexandre (Mega Models Curitiba), André (Joy Management Curitiba)
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Thábata veste jaqueta, sandália, anel e brinco Lança Perfume, bolsa Huana Correa, vestido Arad; Alexandre veste camisa, colete e calça Arad, cinto Acostamento, tênis Converse; Juliano veste camiseta, colete e calça Thiago Paes, tênis Acostamento, óculos acervo
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Alexandre veste gravata Arad, camisa e blusa Erre Nove, tênis Converse; Thábata veste estola pele e calça Arad, blusa, anel e sandália Lança Perfume; Juliano veste camisa, jaqueta, suspensório, calça e cinto Erre Nove, tênis Acostamento, pele acervo.
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André veste jaqueta Zara; Thábata veste semi-jóia Lança Perfume, vestido Arad;. Juliano e Alexandre vestem camisa Erre Nove e cueca Just For Man
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ONDE ENCONTRAR: Arad, Huana Correa: Arad (41) 3029-2770 Acostamentento, Lança Perfume, Fabio Bartz: Preview Fashion (41) 3085-2204 Erre Nove, Thiago Paes: Mister Jeans (41) 3212-3208
André veste jaqueta Fábio Bartz e cueca Makenji; Alexandre veste jaqueta Arad e cueca Just For Man.
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Coluna Social CURITIBA
CURITIBA
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Lucci
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Bar Code
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Coluna Social FOZ DO IGUAÇU
CURITIBA
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Cherry Iguassu
Galeria Perverts
The Cherry
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Coluna Social FLORIANÓPOLIS
BALN. CAMBORIÚ
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DUO Lounge
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Opinião
Parada não é qualidade e sim quantidade Por Allan Johan
Que tal um dia para todos os gays lutarem pelo mesmo objetivo, mostrarem força política e exigirem suas demandas? Este dia existe e é o Dia da Parada Gay. Porém, grande parte da comunidade discorda da abordagem das Paradas e diz que ela virou um Carnaval e prefere não participar. “A Parada virou um Carnaval” é o argumento mais ouvido de quem não vai ao evento ou fala mal dele e não se envolve. Não se pode negar que a Parada tomou proporções gigantescas que assustam por outros motivos, como segurança, mas dizer que o evento trabalha contra o respeito aos gays é falta de argumento e conhecimento histórico. Primeiro, todos ali tem o direito de se manifestarem da forma que
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acham coerente, mesmo que eu ou você discordemos. Segundo: Estas pessoas preferem não participar e criticar a iniciativa ao participar? Ora, é o mesmo argumento daqueles que discordam dos direitos homossexuais. Não querem o casamento gay pois vai afrontar o sagrado matrimônio. Não querem que gays beijem em público pois sentem nojo e deturpa o que é ensinado às crianças. Querem ter o direito de falar contra a homossexualidade por direito constitucional de expressão, mesmo sendo preconceituosos. Percebe a similaridade? Após a Parada de São Paulo deste ano, o programa CQC, da Band, exibiu uma breve e sarcástica cobertura do evento, após o vídeo, o apresentador Marcelo Tas se
referiu aos manifestantes como “bichinhas pão com ovo da Paulista”. E esta aí o preconceito novamente, desta vez socioeconômico. A Parada virou démodé para certa parte da comunidade gay não por causa do “Carnaval”, mas por causa da mistura de classes. Enquanto as “bichinhas”ocupam a Paulista, “gays” se divertem sem pudor em festas exclusivas ou se curam de uma ressaca da noite anterior. Falta um pouco de comprometimento com este dia especial em que o objetivo é mostrar número, quantidade, para gerar visibilidade. Se ela é positiva ou negativa, quem não foi não pode reclamar. Nem no dia e nem depois. Não cola mais dizer que só mostram peito e bunda de fora. Lá está cheio de famílias e até heteros solteiros participando. A mídia destaca as drags, travestis e fantasiados sempre, é verdade, mas gay significa alegria e não o contrário. Temos 364 dias no ano em que podemos mostrar a qualidade de nosso caráter, críticas e que ser gay é ser normal. Não é por causa de um dia que vão deixar ou mudar os rótulos de todos. Existem gays chatos, mas por sorte eles não vão às Paradas. É um dia único para trabalharmos as nossas diferenças, nos unirmos
e fazermos pressão nos políticos e governantes. E não é só no Brasil que as Paradas são grandes festas. Elas relembram o nascimento do Orgulho Gay, após a revolta do bar Stonewall Inn, em 1969, em Nova York, quando a comunidade reagiu a homofobia da polícia. E adivinha quem partiu para a briga primeiro: travestis, drag queens e lésbicas. Então, neste contexto, a Parada LGBT é o momento de celebrar a coragem, o orgulho de ser diferente, a quebra do status quo. E parece que muitos homens gays, maioria entre os que discordam, preferem a comodidade. O orgulho gay é o orgulho de não aceitar ser discriminado e ser quem você é, seja lá como você for. Este é o discurso da Diversidade, que muitos pregam, mas poucos entendem. A qualidade podemos provar depois, no dia a dia, como profissionais, amigos, familiares, e até mesmo na Parada, mesmo que a mídia não mostre. É o mesmo princípio da política. Nas eleições gays não votam em gays, e depois reclamam que ninguém se elege. Já temos críticos demais, precisamos de pessoas que participem e tragam soluções, ao invés de mais cruzes.
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Seu Dinheiro
Sobrou mês, faltou salário 7 dicas de educação financeira
Por Alecks Spake
Na semana passada eu estava em um bar alternativo e, em uma rodinha de conversas, ouvi um rapaz dizendo para o outro “Esse mês vai sobrar mês e vai faltar salário”. Eu já tinha ouvido essa frase outras vezes, mas ali foi a primeira vez que eu parei para pensar sobre o assunto: por que é que tanta gente, mesmo por vezes ganhando bem, sofre tanto para chegar ao final do mês com a conta azul no banco? A verdade é que os gays gastam muito e gastam bem. Segundo estudos, os homossexuais gastam consigo e com as coisas para casa com bem mais, vamos dizer assim, facilidade do que um heterossexual (mesmos os solteiros). Isso porque um homossexual, em sua maioria, não tem gastos com filhos, tem um grau de instrução geralmente mais elevado e esta
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sempre mais antenado com novas tendências do que um heterossexual. O fato de sair também implica (tanto porque o fato em si de sair já implica em gastos, obviamente), mas também porque estando em contato com ambientes sociáveis as pessoas tornam-se mais suscetíveis a gastar, tanto pelo fato de se produzir para o evento como também para gastar no mesmo. É claro que gastar é bom. Fisicamente falando, quando você compra algo que deseja você acaba ativando regiões do cérebro responsáveis pelo prazer e pela recompensa, em alguns casos, o prazer de comprar algo é tão grande quanto o prazer de fazer sexo, e sendo franco, não tem nada melhor do que chegar a um lugar e poder comprar o que se quer, não é verdade? Mas então o que fazer para não gastar todo o salário em “bons drinks”
já na primeira semana do mês? A resposta é simples: Educação Financeira. Coloque em prática algumas dessas dicas que você notará diferença já no próximo mês.
1 – Anote o que você gasta | Pode parecer idiota e sem
noção, mas funciona! Quando você passa a anotar tudo o que você gasta seja em um caderninho, seja numa planilha ou em qualquer outro lugar, você adquire quase que instantaneamente uma nova visão da destinação do seu dinheiro. Você percebe que aqueles R$ 15,00 do táxi para voltar da balada todo final de semana são R$ 60,00 no final de um mês, e são R$ 720,00 em um ano! (E com um dinheiro desses bem aplicado, você já poderia ter dado entrada numa moto, por exemplo). Dica: Existem aplicativos para Smartphones que são realmente legais, que dão inclusive estimativas do valor em dias e meses e avisam, conforme o gasto é grande, quando você deve parar.
2 – Programe-se | Se você sabe de uma festa legal que vai rolar no próximo mês, mas sabe que vai estar o olho da cara para ir, ou se você sabe que a sua loja de preferência estará com uma liquidação muito boa e você quer aproveitar, programe-se! Guarde um pouco do dinheiro já com um tempo de antecedência quando você decidir ir ao evento. Quanto
mais tempo você ficar poupando menos, melhor.
3 – Gaste o que tem | Não me odeie, mas gaste somente o dinheiro que você tem, e isso exclui os cartões de crédito, os limites bancários e aqueles “Financiamentos de Emergência” dos pais e dos amigos. O Brasil possui uma das taxas de juros mais altas do planeta e uma inflação desequilibrada, isso significa que nunca o que a gente pega emprestado vale a mesma coisa do que quando a gente devolve. Seja para o banco, seja para o cartão, seja para os parentes. Além do que isso também faz com que tenhamos um descontrole no nosso próprio orçamento, sempre contando com um dinheiro que, na verdade, não existe. 4 – Ao máximo que der, pague À VISTA | Isso quebra
qualquer um, mas vale para tudo (desde carteira de cigarros até automóvel): Pague sempre à vista, ou senão dê a maior parte possível de entrada e parcele o restante no menor número de vezes possível. Como já disse acima, o Brasil é um país com juros altos, e sempre que parcelamos (por mais que digam que não existem juros no parcelamento) existem SIM juros embutidos já no valor à vista (por isso o desconto na hora de pagar à vista). Vale muito mais a pena você guardar dinheiro por três meses para comprar aquele celular novo do que adquirir ele agora em três vezes, isso
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porque neste prazo o celular perderá o valor de mercado e estará custando mais barato, isso sem contar que, à vista, sempre há desconto. Dica: Aproveitando a deixa, não tenha medo nem vergonha de pedir desconto na hora da compra, afinal, o máximo que você pode levar é um não.
5 – Orce | Você já passou por aquela situação de você ter comprar um presente, rodar atrás de algo, achar, comprar e quando esta passando logo depois por outro lugar achar uma coisa melhor e mais barata? Se tivermos por hábito orçar as nossas compras cotidianas, ou então aproveitar e experimentar comprar em locais novos podemos nos surpreender com os resultados. 6 – Poupe | Assuma consigo o compromisso de todo mês guardar parte do seu salário em uma poupança ou em outro fundo de investimento qualquer e ESQUEÇA esse dinheiro. Pode ser o polêmico 10%, pode ser R$ 100,00 ou R$ 50,00 que seja, e o deixe esquecido para o caso de alguma eventualidade (nem que essa eventualidade se chame Férias de Paris). Em uma conta rápida, se você guarda 100 reais por mês, em um ano, você tem 1200 reais. Esse valor aplicado num CDB bancário (que rende entre 8 à 14%), você pode num final de ano ter 1368 reais para gastos de natal e ano novo, (ai se for o seu caso de ter economizado os 720 reais com taxi) já são R$ 2.068 para badalar na 28
virada. E o último e mais importante...
7 – Entenda-se e Controle-se | Saiba o que te faz comprar
e o que você costuma comprar. É importante saber sobre si próprio na hora de contabilizar os gastos, isso porque temos de ter discernimento no momento de investir e também no momento de parar. Procure fazer compras sempre em um mesmo período, faça listas do que comprar e evite situações que possam levá-lo a gastar ainda mais. Se você tem alguma compulsão por comprar algum tipo de coisa (sapatos, roupas, acessórios, etc.) ou se você costuma comprometer seu orçamento inteiro do mês porque acaba gastando demais em balada, e isto acaba recorrendo em transtornos para você e para as pessoas a sua volta, procure ajuda. Compulsão em gastos pode ser um problema psicológico e precisa ser tratado. No mais, bom senso sempre ajuda. Procure atentar-se para períodos de pagamentos, promoções relâmpagos na internet e saiba sentir a sua própria saúde financeira. Ai você verá que você pode sair todo final de semana, gastar o quanto quiser e nem por isso chegar no fim do mês sem nada. Alecks Spake é contador, consultor financeiro e diretor executivo da Ideas for the Future Consultoria Empresarial
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Dica
hehim.tumblr.com Dois paranaenses resolveram não só levantar a bandeira do amor mas expor o cotidiano do casal, junto há mais de um ano e meio, em uma página do Tumblr. "HE & HIM (ele e ele) - 365 fotos de amor" foi criada em Janeiro, é super linda, e tem a proposta de trazer uma foto por dia do casal Ever e Emannuel. A idéia foi de Ever Siqueira, 24, publicitário e empresário, natural de Reserva, que ama fotografia. Emannuel Rosa, 28, é radialista e editor de imagens, nascido em Guarapuava, que ajuda a criar as fotos lindas feitas pelos dois.
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